Mat05 LR
Mat05 LR
Mat05 LR
MATEMÁTICA
5.ª CLASSE
Ficha Técnica
Título
Matemática | Manual da 5.a classe
Redacção de Conteúdos
Natália Vaz
Armando Nzinga
Bernardo Filipe Matias
Edson Magalhães
Eduardo Nangacovie
Isabel Ferreira do Nascimento
Isabel Pedro
João Wandanda
José Caluina Pedro
José da Silva
Moisés Figueira
Paulina Suquina
Pedro Manuel Neto
Vanda Rufino
Capa
Ministério da Educação – MED
Editora
Texto Editores, Lda.
ISBN
978-989-8884-84-8
O Ministério da Educação
Índice
Tema 1 • Conjuntos
1.1 Noção de conjunto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Tema 3 • Geometria
3.1 Pontos, linhas, rectas e planos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
3.2 Ângulos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
3.3 Triângulos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
3.4 Polígonos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
3.5 Poliedros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
4 10
2
8
6
1 2 3
Como podes observar no exemplo acima, os objectos foram agrupados segundo uma
característica comum. Podemos definir um conjunto, como sendo qualquer colecção de
objectos com uma propriedade comum. Cada um desses objectos é chamado elemento
do conjunto.
Exemplos de conjuntos:
a) O conjunto formado pelas vogais do nosso alfabeto.
b) O conjunto dos números naturais.
c) O conjunto de colegas da tua turma.
d) O conjunto de membros da tua família de casa.
e) O conjunto formado pelas cores da Bandeira Nacional.
Nota: Os elementos de um conjunto podem ser números, letras, pessoas, animais, plantas,
objectos, entre outros.
Exercício
Agora que já sabes o que é um conjunto, dá outros exemplos de conjuntos.
6
Conjuntos T1
Exercício
Considera os conjuntos A={0,3,7} e B={0,3,5}. Completa com o símbolo ∈ ou ∉.
a) 3 A c) 3 B e) 5 A g) 7 B
b) 1 B d) 0 A f) 7 A h) 2
Representação de conjuntos
A representação de um conjunto pode ser feita de duas maneiras: por extensão e por
compreensão.
a) Por extensão: quando todos os seus elementos são designados (enumerados) um a um.
Exemplo 1: O conjunto A formado pelas vogais do nosso alfabeto. A sua representação
por extensão pode ser: A = {a, e, i ,o, u}
7
T1 Conjuntos
Exercícios
1. Representa em extensão ou em compreensão os seguintes conjuntos:
a) O conjunto A dos números ímpares entre 1 e 15.
b) B = {2, 4, 6, 8, 10} c) O conjunto C dos municípios da tua província.
d) D = {4, 8, 12} e) F = {1, 3, 5, 7, 9}
f) O conjunto H de todas as províncias do teu país.
g) O conjunto I das letras da palavra Matemática.
2. Representa por extensão os seguintes conjuntos:
a) O conjunto A formado pelas consoantes do nosso alfabeto.
b) O conjunto B dos números primos entre 1 e 10.
c) O conjunto C dos meses do ano com 31 dias.
d) O conjunto D dos meses do ano com 28 ou 29 dias.
e) O conjunto dos países pertencentes aos PALOP.
3. Representa por compreensão os seguintes conjuntos:
a) A = {1, 3, 6, 9, 12} d) D = {Abril, Junho, Setembro, Novembro}
b) B = {catana, roda dentada, estrela} e) E = {1, 2, 3, 6}
c) C = {10, 20, 30, 40, 50, 60, 70}
8
Conjuntos T1
Diagrama de Venn
Para além das chavetas, os conjuntos também podem ser representados por diagramas,
conhecidos como diagramas de Venn. Esta forma de representar os conjuntos deve-se ao
filósofo inglês John Venn (1834-1883).
Os diagramas de Venn podem ser representados por círculos, rectângulos, triângulos ou
qualquer curva fechada, como podemos observar a seguir:
a u
Verde 4
6
e i o Azul
8
Amarelo 10
9
T1 Conjuntos
b) C
onsidera o conjunto Q dos meses com menos de 30 dias.
Simbolicamente, este conjunto é representado da seguinte forma:
Q = {Fevereiro}
3. Conjuntos finitos: são conjuntos formados por um número limitado de elementos.
Exemplo:
Considera, agora, o conjunto A formado pelas vogais do nosso alfabeto. Ou seja:
A = {a, e, i, o, u}
4. Conjuntos infinitos: são conjuntos formados por um número ilimitado de elementos.
Exemplo:
Considera neste caso o conjunto B formado pelos números naturais. Ou seja:
B = {1, 2, 3, 4, 5, 6...}
10
Conjuntos T1
Exercícios
Verifica se os conjuntos seguintes são iguais ou diferentes:
a) E = {v, o, l, u, m, e} e F = {r, a, i, o}
b) G = {1, 3, 5, 7, 9} e H = {números ímpares entre 0 e 10}
c) I = {1, 2, 3, 4, 5} e J = {3, 4, 5, 6, 7}
d) K = {animais domésticos} e L = {cão, galinha, gato, cavalo}
Subconjuntos
Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B= {2, 4, 6}
Observamos que todos os elementos do conjunto B também são elementos do conjunto A.
Assim, podemos dizer que o conjunto B está contido no conjunto A ou o conjunto B é sub-
conjunto do conjunto A.
A
1234567
B
2 4 6
Simbolicamente escreve-se:
B ⊂ A (lê-se B está contido em A ou B é subconjunto de A)
O símbolo ⊂ lê-se está contido.
Agora observa os conjuntos E e F, representados abaixo:
E = {8, 9, 12} e F = {8, 9, 10, 11}.
Neste caso, apenas dois elementos (8 e 9) do conjunto E pertencem ao conjunto F. Logo,
E não é subconjunto de F ou E não está contido em F.
Simbolicamente escreve-se: E ⊄ F (lê-se E não está contido em F ou E não é subconjunto
de F)
O símbolo ⊄ lê-se não está contido.
Um conjunto B é subconjunto de um conjunto A se todo o elemento de B é também ele-
mento de A.
11
T1 Conjuntos
Exercícios
1.
Dados os conjuntos abaixo, determina se os conjuntos A, C e E são, ou não, subconjun-
tos dos conjuntos B, D e F, respectivamente.
A = {2, 4, 6, 8, 10} B = {conjunto dos números naturais}
C = {Malanje, Namibe, Huambo, Uíge, Luanda} D = {Províncias de Angola}
E = {cenoura, laranja, pepino, maçã, couve} F = {frutas}
2. A partir do conjunto A = {8, 5, 4}, forma 5 subconjuntos possíveis.
Exercícios
1. Completa com os símbolos ∈ ou ∉.
a) 0 N e) 0,01 N0 i) 1 Q+
2
b) 0,67 Q+ f) 1,875 N0 j) 0 Q+
c) 10 Q+ g) 3 Q+ k) 11 Q+
3
d) 0 N0 h) 1 N0 l) 11 N
2 3
12
Tema 2
Números
e operações
Tema 2 Números e operações
14
Números e operações T2
Mas, rapidamente, o ser humano precisou de dar nomes aos números e de arranjar formas
simples de os representar.
Povos de várias civilizações criaram os seus próprios símbolos, como podes observar no
quadro seguinte:
Egípcios
Babilónios
Gregos
Romanos
Maias
Com o passar dos tempos, o ser humano sentiu necessidade de inventar mais números,
números cada vez maiores.
Foram assim aparecendo os sistemas de numeração, ou seja, conjuntos de símbolos e de
regras de utilização desses símbolos.
O sistema de numeração que usamos é, habitualmente, atribuído aos árabes. No entanto,
os símbolos que utilizamos para representar os números tiveram origem no norte da Índia,
300 anos antes de Cristo.
Os árabes tiveram depois um papel de intermediários entre o Oriente e o Ocidente, ajudan-
do a divulgar estas descobertas.
Século IX
Século XV
Século XX 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Como acabaste de ver, os algarismos que hoje usamos já foram escritos de outros modos.
15
T2 Números e operações
Recorda
No sistema de numeração decimal cada
algarismo representa um valor diferente
conforme a posição – ordem – que ocupa na
representação de um número.
16
Números e operações T2
Exercícios
1. Escreve, usando algarismos:
• Doze mil e oito unidades • Trinta e sete dezenas de milhar
2. Escreve a leitura dos números:
• 27 004 • 36 102 500
Repara:
1 000 000 000 000
milhares de
biliões milhões milhares unidades classes
milhões
Atenção
Se um número tiver mais de 4 algarismos, deixa-se um intervalo entre as classes:
Exemplos: a) 25174 = 25 174 b) 7124356 = 7 124 356
Exercícios
1. Escreve no teu caderno a leitura dos seguintes números:
• 0,5 • 2,38 • 1,49
2. Escreve com algarismos os seguintes números apresentados em extensão:
• Trinta e quatro centésimas • Vinte e cinco décimas
17
T2 Números e operações
Exercício
Assinala com uma cruz os números decimais da mesma ordem:
• 1,2 e 3,33 • 3 e 1,23
• 0,7 e 3, 5 • 0,891 e 23,4
• 135, 33 e 0,75 • 4,6688 e 0,0013
18
Números e operações T2
Observa que o número 1,2 tem uma casa decimal e o número 12,18 tem duas casas deci-
mais. Logo, acrescentou-se um zero ao número decimal 1,2 e ficou 1,20.
b) 12,324 e 12,3 números decimais de ordem diferente
Exercício
Transforma em números decimais da mesma ordem:
a) 0,34; 1,6; 1,002 c) 3; 1,68; 0,0001; 3,141; 2,66
b) 2,7; 3,007; 3,3301 d) 0,1; 0,01; 0,001; 0,0001; 0,00001
Atenção
É importante que saibas:
• Identificar se dois números são da mesma ordem ou não;
• Caso sejam de ordens diferentes, transformar em números decimais da mesma ordem;
• Para transformá-los, basta acrescentar os zeros necessários ao último algarismo da
parte decimal dos números com menores números de algarismos decimais;
• Os aspectos anteriores ser-te-ão úteis na comparação de números decimais.
milésimas
Centenas
Centenas
Unidades
Unidades
décimas
Dezenas
Dezenas
... ...
3 8 , 5 1 2
19
T2 Números e operações
Fiz o trabalho
Eu levei um
de casa em
quarto de hora!
10 minutos!
Qual dos amigos foi mais rápido? Claro que foi a Rosa: 10 < 15
Lê-se: dez é menor do que quinze.
Observa que te foi muito fácil responder a esta situação, por se
tratar de números naturais.
Agora considera a seguinte situação:
A Rosa tem 1,60 m de altura e o Pedro, 1,58 m.
Qual deles é mais alto?
20
Números e operações T2
Os números 1,60 e 1,58 possuem o algarismo da classe das unidades igual. Neste caso,
vamos comparar os algarismos da mesma ordem.
Comparando os dois números segundo os algarismos da mesma ordem, da esquerda para
a direita, nota-se que o 6 é maior do que o 5. Logo, 1,60 > 1,58.
R: Assim, a menina é a mais alta, ou seja, a menina é mais alta do que o menino.
Vejamos um caso em que os números decimais possuem algarismos da classe das uni-
dades diferentes!
Exemplo:
2,34 > 1,456
Neste caso, é maior o número decimal que tiver a maior parte inteira.
Outro procedimento para comparar números decimais é compará-los como se fossem
números naturais.
21
T2 Números e operações
0 1 2 3 4
MAT 5 — Angola
0 1 recta_02
2 3
Tal como aprendeste, um número decimal tem uma parte inteira e uma parte decimal e as
duas partes estão separadas por uma vírgula. A semi-recta também pode ser chamada
tábua de posição decimal quando se trata de representar números com parte inteira e
parte decimal. A leitura de um número decimal pode ser feita de duas maneiras:
• Ou lemos primeiro a parte inteira e depois a parte decimal.
• OU lemos o número como se fosse inteiro (sem vírgula) e dizemos a ordem a que perten-
ce o último algarismo do número.
MAT 5 — Angola
Para representar números decimais na tábua de
recta_03 posição decimal ou semi-recta, temos
que fazer divisões mais pequenas do que a unidade (dividir a unidade em 10 para repre-
Paulo
sentar décimas, dividir as décimas em 10 para representar as centésimas, e assim suces-
sivamente.
Exemplo:
0 1 2 3
22
MAT 5 — Angola
recta_04
Números e operações T2
Exercícios
1. Observa a figura.
0 1 2 3 4
1,2
0,3
23
T2 Números e operações
10. O
Tomé é mais velho do que o Paulo e o João é mais velho do que o Tomé. Um tem 11
anos, outro 13 e o último 12. Descobre a idade de cada um e escreve-as por ordem cres-
cente.
11. U
ma papelaria recebeu 4580 folhas de papel quadriculado. Com esse papel vão ser
feitos cadernos de 100 folhas cada um.
24
Números e operações T2
Continentes População
Europa 747 636 026
Ásia
África 1 340 598 147
América 1 022 831 978
Oceânia
a) C
ompleta-a, sabendo que a população da Ásia é de quatro milhares de milhões, seis-
centos e quarenta e um milhões e cinquenta e quatro mil setecentos e setenta e
cinco habitantes e a população da Oceania é de quarenta e dois milhões seiscentos
e sessenta e sete mil oitocentos e treze.
b) Escreve os nomes dos continentes do menos ao mais populoso.
c) Quais são os continentes que têm uma população superior a 600 milhões de habi-
tantes?
17. Utilizando os algarismos 4, 7, 6 e 5; sem os repetir, representa:
a) O
maior número possível.
b) O
maior número par.
c) O menor número ímpar.
18. Um número tem 184 centenas; o algarismo das unidades é 5 e o das dezenas é 3. Qual
é esse número?
25
T2 Números e operações
Recorda
A adição é a operação em que a um par de números, designados por parcelas, se
faz corresponder um terceiro número, que se designa por soma.
Igreja
1,8 km
1,5 km
0,7 km
0,5 km
Escola
2 km
Parque
26
Números e operações T2
Observa que a adição que efectuaste é entre números decimais que não são naturais.
Exemplos: Calcular a soma:
a) 4,879 + 13,14. Nesta adição 4,879 e 13,14 são as parcelas.
1 3, 1 4 0 Acrescentamos o zero para completar casas decimais.
+ 4, 8 7 9
1 8, 0 1 9
Logo, 4,879 + 13,14 = 18,019.
b) 2 + 1,751
2, 0 0 0 Acrescentamos 3 zeros para completar casas decimais.
+ 1, 7 5 1
3, 7 5 1
Logo, 2 + 1,751 = 3,751
c) 0,3 + 1
1, 0
+ 0, 3
1, 3
Logo, 0,3 + 1 = 1,3
0,5
4,3
27
T2 Números e operações
(50 + 17) + 23 = 67 + 23 = 90
Mas, podemos também começar por somar a quantidade de sacos recebidos no período
da manhã com os recebidos no período da tarde e, depois somar com a quantidade de
sacos que já havia no armazém. No final obtemos o mesmo resultado, ou seja:
(17 + 23) + 50 = 40 + 50 = 90
Nota: Esta é a propriedade associativa de adição. Nesta propriedade não se verifica a tro-
ca das parcelas, mas o agrupamento delas de diferentes formas, ou seja, adiciona-se as
parcelas de diferentes formas e o resultado não se altera.
Atenção
Podemos adicionar as parcelas agrupando-as de formas
diferentes, mas o resultado não se altera.
Dizemos, por isso, que a adição tem a propriedade associativa.
28
Números e operações T2
Atenção
• Comutativa: a + b = b + a
• Associativa: (a + b) + c = a + (b + c)
• Elemento neutro: a + 0 = 0 + a = a
Propriedades da adição
As propriedades que acabaste de estudar são importantes para simplificar os cálculos.
Vamos ver:
Exemplo: Calcula as seguintes somas:
a) 4 + 23.
Recorda
• Na operação armada da adição não é obrigatório colocar
a maior parcela em cima.
• Entre somar 23 a 4, começando a contar de 4 e somar 4
a 23, começando a contar de 23, é mais fácil e mais
adequado somar 4 a 23, começando a contar de 23.
• Para tal temos que usar a propriedade comutativa, começar
em 23 e contar para frente 4 ou seja 24, 25, 26, 27.
Logo: 4 + 23 = 23 + 4 = 27
b) Calcular 3,5 + 10,3, é mais adequado inverter a ordem e calcular 10,3 + 3,5.
c) Para calcular 25 + (25 + 16), facilita fazer (25 + 25) + 16, pois 25 mais 25 é 50 e é fácil
depois adicionar 50 com 16, ou seja, 25 + (25 + 16) = (25 + 25) + 16 = 50 + 16 = 66.
Também podemos aplicar simultaneamente as duas propriedades.
Exemplos:
a) Calcular 3,5 + 20 + 2,5. Neste caso, é conveniente, primeiro comutar, depois associar, ou
seja, 3,5 + 20 + 2,5 = 3,5 + 2,5 + 20 = (3,5 + 2,5) + 20 = 6 + 20 = 26.
b) Calcular 12 + 37 + 7 + 3. É mais fácil primeiro comutar, depois fazer duas associações, ou
seja, 12 + 37 + 7 + 3 = 12 + 3 + 37 + 3 = (12 + 3) + (37 + 3) = 15 + 40 = 55.
Quadrado mágico
O quadrado mágico é uma espécie de um jogo de cálculo com adição cuja regra é a se-
guinte:
• Monta-se um quadrado cujo número de linhas é igual ao número de colunas.
•N
o quadrado são apresentados apenas alguns números, com o objectivo de preencher
os espaços vazios com outros números, sem repetição.
29
T2 Números e operações
•O
preenchimento deve obedecer à regra de que a soma dos números da mesma coluna,
linha e diagonal deve ser igual.
6+ + = 0+ + = 7+ + =
+ + = + + =
Exercícios
1. Completa as tabelas seguintes de modo a serem quadrados mágicos:
12 7 6
13 7 1 16 3
8 11 10
4 15
30
Números e operações T2
Adivinha o número em
que estou a pensar, Hum!
sabendo que a soma
desse número com 15
é igual a 24!
? + 15 = 24 24 - 15 = 9 !
Pensaste no
número 9!
Acertaste!
De facto,
9 + 15 = 24.
Exemplo:
A senhora Luísa foi ao mercado comprar um mamão e algumas bananas.
•Q
uando chegou a casa quis dizer quanto tinha custado o mamão, mas já não se lem-
brava. Sabia, no entanto, que ao todo pagara kz 3000,00 e que as bananas lhe tinham
custado kz 2000,00.
• Quanto terá pago a senhora Luísa pelo mamão?
Repara:
2000 + ? = 3000
3000 – 2000 =
31
T2 Números e operações
Recorda
A subtracção é a operação em que a um par de números,
o diminuendo e o diminuidor, faz corresponder um terceiro
número, que se designa por diferença.
Observa que te foi fácil resolver o anterior problema por se tratar de uma subtracção entre
dois números naturais.
Ainda te lembras como se efectua a subtracção entre dois números?
Como já aprendeste nas classes anteriores, existem dois algoritmos para a subtracção:
sem transporte (sem empréstimo) e com transporte (com empréstimo)
2, 3 13
- 1, 6 8 3 menos 6 não é possível em N0, então transporta-se a 1.
5 1 unidade para as 3 décimas e ficam 1 unidade e 13 décimas.
1, 13 13
- 1, 6 8
0, 7 5
Portanto, 2,45 - 1,68 = 0,75
32
Números e operações T2
2 1 2,5 3 8
2,5
Recorda
Na subtracção a - b:
• a - b, representa a diferença entre de a e b
• a é o diminuendo
• b é o diminuidor
33
T2 Números e operações
parcela
a) 12 + 8 = 20; 20 – 12 = 8; 20 – 8 = 12
b) 3,5 + 4 = 7,5; 7,5 – 3,5 = 4; 7,5 – 4 = 3,5
Observa que cada uma das parcelas é igual à diferença entre o resultado da soma e uma
das parcelas.
A subtracção é a operação que permite determinar uma parcela, conhecida, a soma e a
outra parcela.
Por isso se diz que a subtracção é a
operação inversa da adição.
14 9
7 5,4
21,8 16
45,9 3,25
Exercícios
1. Descobre o número que falta:
– 105 = 62
– 24,6 = 0,12
2. A diferença entre dois números é 234,5.
• Sabendo que o diminuidor é 68, qual é o diminuendo?
34
Números e operações T2
Exercícios
1. Completa a tabela, se possível:
2 5 3 28
17,5
23
6. Indica, por estimativa, qual dos números é o valor da diferença 6718 – 1235.
a) 6483 b) 60 483 c) 5483 d) 483
7. Entre as estimativas dadas para cada diferença, escolhe a que achares melhor.
200 9
a) 483 – 185 300 b) 18,8 – 8 10
400 11
8. Atendendo à sua ordem de grandeza, coloca por ordem crescente:
a) 14 000 – 150 b) 15 200 – 30 c) 3185 – 120
35
T2 Números e operações
10. A
diferença entre dois números é 128,5. Sabendo que o maior é 47 dezenas, qual é o
menor?
11. N
uma subtracção, o diminuidor é o maior número natural de dois algarismos e a dife-
rença é o menor número natural de dois algarismos. Calcula o diminuendo.
36
Números e operações T2
O João gosta muito de ler. Com o dinheiro que recebeu no dia do seu aniversário foi comprar
dois livros. Presta atenção ao diálogo.
João – Quanto é? 1002 kz
1925 kz
Empregado – São kz 3927,00. AVENTURAS VIAGENS
João – Deve haver um engano! As «Aventuras» custam
perto de kz 2000,00 e as «Viagens» cerca de kz 1000,00.
Logo, os dois livros devem custar à volta de kz 3000,00!
• Calcula exactamente o preço dos livros.
• Quanto é que o João perdia se não tivesse feito a estimativa?
Exercícios
1. A Amélia disse que a soma 215 + 382 era igual a 697.
a) Estima o valor da soma.
b) Pensas que a Amélia fez bem a conta?
c) Calcula agora a soma e verifica se a tua estimativa foi boa.
2. Considera a soma 4017 + 25130 + 71205.
Indica, por estimativa, qual dos números (30 000, 90 000 ou 100 000) mais se aproxima
do valor dessa soma.
37
T2 Números e operações
Exercícios
1. Calcula:
a) 59 997 + 1003 c) 9,6 + 0,4 e) 1,8 + 1,9
b) 8573 + 197 d) 14,8 + 5,36 f) 12 + 0,125
3. Calcula mentalmente:
a) 18 + 9 c) 42 + 9 e) 41 + 99
b) 25 + 9 d) 15 + 99 f) 36 + 99
6. C
ompleta de modo a obteres afirmações verdadeiras e indica, em cada caso, a proprie-
dade aplicada.
a) 4 + = 216 +
b) (23 + 19,2) + 0,8 = + (19,2 + 0,8)
c) 5 + (49 + 1) = (49 + 1) +
d) 7,5 + 18 + 0,5 = 18 + + 0,5
38
Números e operações T2
8. O
Henrique e a Geny foram com a mãe comprar sapatos.
Os sapatos do Henrique custaram kz 5000,00 e os da Geny
custaram mais kz 3000,00 do que os do Henrique.
•
Ao todo, quanto pa-
gou a mãe pelos sa-
patos dos dois?
10. A soma de um número par com um número ímpar é par ou ímpar? Sempre?
11. O Sr. Fernandes quer vedar com rede o terreno representado na figura.
• Estima o comprimento da rede que o Sr. Fernandes precisa de comprar.
19 m
27 m 18,9 m
28,5 m
39
MAT 5 — Angola
T2 Números e operações
Expressões numéricas
Aprendeste a determinar a soma e a diferença entre dois ou mais números naturais in-
cluindo o zero e números decimais. Existem situações em que estas duas operações
aparecem combinadas, com ou sem parênteses. Este tipo de expressões chama-se
expressões numéricas.
Uma expressão numérica representa um número.
Para calcular o valor de uma expressão numérica com adições e subtracções, efectuam-
-se os cálculos respeitando a ordem das operações, isto é, da esquerda para a direita. Mas
quando aparece parênteses, tem prioridade a operação que está entre parênteses e em
seguida obedece-se à ordem das operações.
Exemplo: 80 – 15 + 22 = 65 + 22= 87
Para calcular o valor de uma expressão numérica com parênteses, efectuam-se primeiro
os cálculos entre parênteses.
Exemplo: 90 – (13 + 12) + 10 = 90 – 25 + 10
= 65 + 10
= 75
Um autocarro partiu do Ramiro para a Samba com 30 pessoas. No Futungo saíram 22 pes-
soas e entraram 5.
O autocarro seguiu então, sem parar, até à Samba.
O que representa a expressão numérica 30 – 22 + 5?
Claro que representa o número de pessoas que foram no autocarro e chegaram à Samba.
E quantas foram, afinal?
Do Ramiro partiram 30 pessoas e no Futungo saíram 22. Ficaram no autocarro 8 pessoas
(30 – 22 = 8); mas como aí entraram 5, seguiram para a Samba 13 pessoas (5 + 8 = 13).
Então, podemos escrever: (30 – 22) + 5 = 8 + 5 = 13
Repara:
Efectuámos os cálculos pela ordem em que aparecem – processo normal de cálculo.
40
Números e operações T2
• Escreve a expressão numérica que traduz o número de páginas que a Elsa já leu.
Ainda lhe falta muito para acabar de ler o livro?
A expressão 130 – (18 + 23) representa o número de páginas que a Elsa ainda tem para ler.
• Calcula o valor numérico desta expressão.
130 – (18 + 23)
Então, à Elsa, ainda falta ler páginas.
Recorda
• Numa expressão em que há parênteses, os cálculos indicados dentro de
parênteses têm ser efectuados em primeiro lugar.
• Numa expressão em que há apenas somas e diferenças, efectuam-se os
cálculos pela ordem em que aparecem.
Exercícios
1. Calcula o valor das seguintes expressões:
• 35 – (12 + 8) = • (16,5 – 4) – (7 + 1,2) = • 28 – 17,5 – 10,5 – 8 =
2. A
Joana comprou bananas e pão, tendo pago com uma nota de kz 1000,00. As bananas
custaram kz 200,00 e o pão kz 250,00. Escreve uma expressão numérica que represente
o troco que a Joana recebeu e calcula esse valor.
3. O
António comprou um lápis por kz 15,00 e um caderno por kz 350,00, tendo pago com
uma nota de kz 1000,00.
a) Qual das expressões seguintes representam a quantia que o António recebeu de troco?
• 100 – 15 + 50 • 100 – (15 + 50) • 100 – 15 – 50
b) C
alcula essa quantia.
41
T2 Números e operações
7. N
a turma da Natália há 35 alunos com idades dos 10 aos 12 anos. Há 8 alunos com 10
anos e 14 alunos com 11 anos.
a) Escreve uma expressão que represente o número de alunos da turma da Natália que
têm 12 anos.
b) Q
uantos alunos têm 12 anos?
d) 15 – 6 + 1 = 8 i) 17 – 5 + 2 + 4 = 14
e) 15 – 61 + = 10 j) 17 – 5 + 2 + 4
42
Números e operações T2
24 + 24 + 24 + 24 = 96
4 3 24 = 96
O Sr. Palma e o Zeca seguiram processos de cálculo diferentes para encontrarem o resul-
tado. Estarão correctos os dois processos?
Claro que sim! O Sr. Palma resolveu o problema utilizando a operação de adição.
O Zeca resolveu o problema utilizando a operação de multiplicação.
Na multiplicação 4 3 24 = 96, os números 4 e 24 são os factores e o número 96 é o pro-
duto.
Então, como definir a operação de multiplicação?
Recorda
A multiplicação é a operação em que a um par de números, designados
por factores, faz-se corresponder um terceiro número, que se designa por
produto.
43
T2 Números e operações
Completa:
2+2+2+2+2+2+2+2= 32=
9+9+9+9+9= 3 =
Exemplos:
a) 2
,5 3 93 = 232,5 9 3 b) 4
,6 3 0,73 = 3,358 0, 7 3
2, 5 4, 6
4 6 5 4 3 8
1 8 6 2 9 2
2 3 2, 5 3, 3 5 8
Como podes observar, o procedimento é o mesmo usado para multiplicar números naturais
com mais de um algarismo.
Recorda
Na multiplicação de números decimais deves:
1.º Multiplicar os números como se fossem números naturais;
2.º O produto terá tantas casas decimais quantas as dos dois factores,
contadas da direita para a esquerda, ou seja, o número de casas decimais
do produto é igual à soma do número de casas decimais que têm os dois
factores.
Atenção
Na operação armada, não é necessário colocar os números decimais na
mesma ordem.
Basta colocá-los um por debaixo de outro, sem ter em consideração a
vírgula decimal.
A vírgula decimal não deve aparecer nos produtos parciais, mas aparecer
no produto final.
44
Números e operações T2
Exercícios
1. Efectua as seguintes operações:
• 5,8 3 3,6 = • 15,4 3 7 = • 8,5 3 3,4 = • 10,5 3 3 =
2.
A D. Rita vende caixas de novelos de linha para fazer renda. Cada caixa tem 6 novelos.
Completa a tabela:
036=0
1 136=
2 36=
3 36=
4 36=
5 36=
Múltiplos de um número
Repara que os números 0, 6, 12, 18 24, 30 e 48 resultaram da multiplicação de vários núme-
ros por 6. Nesse caso, esses números são chamados múltiplos de 6.
Os múltiplos de um número natural obtêm-se multiplicando esse número por 0, 1, 2, 3, 4, …
Sendo assim, os
múltiplos de um
número nunca
Claro!
acabam!
É um conjunto
infinito!
45
T2 Números e operações
3 0,3 2 2,5 4
Depois de analisares a tabe-
0,3 0,09
la, diz se a multiplicação de
números inteiros e números 2
decimais é ou não comuta-
2,5 5 6,25
tiva.
4
a b c a3b (a 3 b) 3 c b3c a 3 (b 3 c)
8 6 5
0,3 1,5 2
1,7 4 0,5
* *
E o que dizer da propriedade associativa na multiplicação?
• Na tabela acima, compara as colunas assinaladas com *. O que verificaste?
• (8 3 6) = 6 3 5 = 8 3 (6 3 5)
• (0,3 3 1,5) 3 2 = 0,3 3 (1,5 3 2)
• (1,7 3 4) 3 0,5 = 1,7 3 (4 3 0,5)
46
Números e operações T2
Exercício
Calcula, aplicando propriedades da multiplicação:
• 4,18 3 2 3 50 • 0,1 3 3,6 3 10 • 25 3 0,3 3 4 • 5 3 0,25 3 2 3 4
A multiplicação tem um elemento neutro 1, pois para qualquer número natural ou decimal
“a”, cumpre-se: a 3 1 = 1 3 a = a
A multiplicação tem um elemento absorvente 0, pois para qualquer número natural ou de-
cimal “a”, cumpre-se: a 3 0 = 0 3 a = 0
A multiplicação também é distributiva em relação à adição e à subtracção.
Propriedades da multiplicação
• Comutativa: a × b = b × a • Elemento absorvente: 0 × a = 0 × a = 0
• Associativa: (a × b) × c = a × (b × c) • Distributiva: a × (b + c) = a × b + a × c
• Elemento neutro: a × 1 = 1 × a = a a × (b – c) = a × b – a × c (b ≥ c)
47
T2 Números e operações
Noção de potência
Observa a figura. O Beto foi ao quadro fazer uma operação. Lê o que ele descobriu e o que
o professor comentou.
56
Expoente
De igual modo:
Base
48
Números e operações T2
2. Calcula:
• 24 • 53 • 103 • 0,23
8. C
ompleta as expressões seguintes escrevendo, em cada caso, o maior número inteiro
possível:
a) 19 > 3 3 c) 8 3 < 60
b) 43 > 7 3 d) 9 3 < 70
11. Calcula:
a) 7 3 10 c) 100 3 85 e) 24 3 1000
b) 6,23 3 100 d) 10 3 0,72 f) 1000 3 1,25
49
T2 Números e operações
45
618
0,2
12,75
Preço por Kg
17. A
mãe do Agostinho quer comprar tecido para fazer 3 lençóis, sendo que cada lençol irá
ter 2,75 m de comprimento.
a) Que quantidade de tecido precisa de comprar a mãe do Agostinho?
b) Sabendo que cada metro de tecido custa kz 3500,00, quanto terá de pagar pelo te-
cido dos 3 lençóis?
50
Números e operações T2
Recorda
A divisão é a operação em que a um par ordenado de números,
dividendo e divisor, com o divisor diferente de zero, faz
corresponder um número, o quociente, cujo produto deste pelo
divisor é o dividendo.
90 : 6 = 15
dividendo divisor dividendo divisor
90 é o dividendo a b
90 6
6 é o divisor resto r q quociente
30 15
15 é o quociente quociente
resto 0
0 é o resto
Nota
Na divisão a : b
• a é o dividendo; b é o divisor
• q é o quociente; r é o resto
Se r = 0, a divisão diz-se exacta
: 1 2 3 4 5
Recorda
No conjunto dos números naturais, a divisão nem sempre é possível.
51
T2 Números e operações
Ó Joana! Quanto dá 5 a 5 0
dividir por zero? ?
Repara! Não
se pode dividir!
Não há nenhum
número que
multiplicado por
zero dê 5!
Numa divisão, o divisor tem de ser diferente de zero, pois o produto de qualquer número
por zero é zero.
52
Números e operações T2
Repara:
1.º caso: 3 3 15 = 45. Implica que 45 : 3 = 15 e 45 : 15 = 3
2.º caso: 45 : 3 = 15. Implica que 3 3 15 = 45
O que verificaste?
Verificaste que no primeiro caso cada um dos factores é igual ao quociente do produto
por outro factor; no segundo caso, o quociente é o número que multiplicado pelo divisor
resulta o dividendo.
O que significa que as operações de multiplicação e divisão são operações inversas, ou
seja, para verificar se uma divisão está correcta, recorremos à multiplicação e vice-versa.
Então, verifica: 6 3 12 + 3 = +3
=
Como vês, a Célia não se enganou.
53
T2 Números e operações
Exercícios
1. Qual é o dividendo de uma divisão em que o divisor é 15, o quociente é 6 e o resto é 8?
2. Qual é o maior resto possível na divisão de um número por 4?
Observa que te foi fácil efectuar a divisão dos números resultantes dos problemas ante-
riores por se tratar de uma divisão entre dois números naturais.
Imagina agora que seja uma divisão entre números decimais. Como proceder?
Considera a seguinte situação:
O Paulo e o Rui têm 1,8 metros de fio que querem dividir em duas partes iguais, para joga-
rem ao pião.
• Qual é o comprimento de cada parte?
Para efectuar esta operação, usamos o procedimento geral de divisão de números deci-
mais.
54
Números e operações T2
Resolução: 18 2 18 2
– 18 9 0,0 0,9
0
Repara que o dividendo tem 1 casa decimal, o divisor não tem nenhuma casa decimal, isto
é, tem 0 casas décimas. Então, o número de casas decimais do quociente é a diferença
entre o número de casas do dividendo e do divisor, ou seja, 1 – 0 = 1.
Resolução: Logo:
476 6
– 42 79
4,76 6
56
0,02 0,79
– 54
02
55
T2 Números e operações
Exercícios
1.
O Sr. José quer cortar uma peça de tecido de 41,5 me-
tros em retalhos de 2,5 metros.
• Quantos retalhos pode fazer?
2.
Resolve:
• 31,8 4 • 18,73 2,9 • 91,7 1,2 • 6,495 0,46
3.
Quantas latas se podem encher com 18,5 kg de leite em pó,
sabendo que cada lata leva 0,25 kg?
Resolução:
50 12 Logo: 5 12
– 48 4 0,2 4
2
56
Números e operações T2
Exercícios
1.
Resolve:
• 6,4 0,25 • 27 1,2
2.
O Sr. Almeida comprou um garrafão com 10 litros de água, que pretende dividir por garrafas.
• Se cada garrafa levar 0,7 litros, quantas garrafas conseguirá encher?
3.
Preenche a tabela seguinte:
: 1 2 3 4 5
0 0 0 0 0 0
1 1
2 2 1
3 3 1
4 4 1
4.
Resolve:
• 1500 10 1500 100 1500 1000
5.
Completa as tabelas seguintes:
37 37
152 152
465 465
6.
Resolve:
57
T2 Números e operações
Exercícios
1. O
Sr. Luís foi à fábrica de refrigerantes para comprar 13
grades de gasosa. De momento só havia disponíveis 305
garrafas.
a) Quantas grades completas compra o Sr. Luís, sabendo
que cada grade leva 24 garrafas?
b) Quantas garrafas faltam para completar outra grade?
2. Numa escola matricularam-se, na 5.ª classe, 480 alunos.
Pretende-se que cada turma fique com 32 alunos.
Quantas turmas serão formadas?
3. Calcula:
a) 47 : 10 d) 47 : 0,1
b) 179 : 0,01 e) 179 3 100
c) 13,1 3 10 f) 13,1 : 10
4. O
Sr. Manuel comprou por 4 cestos de ananases com 8 kg
cada, por kz 3040,00.
a) Quanto pagou o Sr. Manuel por cada cesto de ananases?
b) Quanto pagou o Sr. Manuel por cada quilograma?
c) C
alcula por quanto terá de vender cada quilograma de
ananases, se quiser ganhar kz 100,00 por quilograma.
58
Números e operações T2
1'0'0 3
– 9 0,33
Como podes ver, a divisão não é exacta. Mesmo que continuemos, tere-
10
mos sempre resto diferente de zero.
–9
1
1'0'0 4
– 8 0,25 Observa que cada filho só pode receber uma parte fraccionária da maçã,
20 neste caso, 1 da maçã.
4
– 20
0
Exemplo a) Exemplo b)
A Paula tem 7 metros de fita e quer dividi-la O Jeremias comprou 5 metros de fita e quer
em duas partes iguais. dividi-la em três partes iguais.
• Quantos metros terá cada parte? • Quantos metros terá cada bocado?
7 2 5 3
– 6 3,5 –3 1,66
10 20
– 10 – 18
0 20
– 18
2
59
T2 Números e operações
O caso da Paula é simples, pois cada bocado terá 3,5 metros de comprimento.
Também a Paula pode representar a medida de cada bocado da sua fita de vários modos:
7 : 2 ou 3,5 ou 7 .
2
O caso do Jeremias é mais complicado, pois não se consegue determinar o valor exacto do
quociente. Mas, apesar disso, existe sempre o valor exacto do quociente de 5 por 3, que
se pode representar por 5 : 3 ou 5 .
3
Terás percebido que, em cada uma das situações, o sinal de divisão entre os números
representou-se por um traço, que é o traço de fracção. Essa representação chama-se
fracção.
Exemplo: 0 = 0 ; 1 = 1 ; 3 = 3 , 15 = 15 .
1 1 1 1
60
Números e operações T2
Assim:
•N
as fracções 1 e 1 , 1 é o numerador, 3 e 4 são denominadores.
3 4
•N
a fracção 7 , 7 é o numerador e 2 é o denominador
2
a fracção 5 , 5 é o numerador e 3 é o denominador.
•N
3
•N
uma fracção, o denominador indica o número de partes iguais em que uma quantidade
(unidade ou todo) foi dividida, o numerador indica o número de partes que foram tomadas
(consideradas) da unidade (ou todo).
Exercícios
1. Completa a tabela:
: 1 2 3 4 5 6
0 0 0 0 0 0 0
1
1 1 0,5 3 – 1,66
2 2 1
3 3 1,5 0,6
• 3 • 8 • 9
5 6 4
• 10 • 6 • 15
7 6 12
61
T2 Números e operações
62
Números e operações T2
Exercícios
1. Escreve a leitura das seguintes fracções:
• 5 • 15 • 9 • 19
7 25 10 36
• 7 • 56 • 8 • 1
9 11 5 15
2. Escreve na forma de fracção:
• Dez quinze avos • Vinte e nove, sessenta e dois avos
• Sete décimos • Quinze quintos
• Vinte e oito, noventa e três avos • Quatro sextos
• Duzentos e seis, quarenta e quatro avos • Treze, vinte e seis avos
• Um terço
• Observa agora as figuras. Cada uma delas está dividida em partes iguais.
1 3 4
— — —
2 6 8
63
T2 Números e operações
Resolução:
Sabe-se que o denominador de uma fracção indica em quantas partes se dividiu a uni-
dade. Assim, para a fracção 7 considera-se como unidade de medida a figura abaixo.
2
Exercício
Indica, em cada caso, a fracção correspondente à parte pintada.
Como deves perceber, os números naturais e decimais podem ser escritos em forma de
fracção.
Dá-se o nome de número racional absoluto a todo o número
que se pode representar sob a forma de fracção.
Portanto, são números racionais absolutos quer os números
naturais quer os números decimais.
Tipos de fracções
Fracção própria: é uma fracção em que o numerador é menor que o denominador.
Exemplo: 1 , 1 , 1 , 2
10 3 4 3
Estas fracções representam sempre números racionais absolutos menores do que 1.
Exercício
Marca com um x as alíneas que são fracções impróprias.
a) 1 b) 0 c) 10 d) 3 e) 9 f) 100
5 7 11 3 5 10
g) 2 h) 7 i) 99 j) 1000 k) 17 l) 86
10 9 100 20 20 7
Fracção mista: é toda a fracção formada por um número natural junto de uma fracção
própria. A fracção mista é uma fracção imprópria, logo uma fracção mista pode ser trans-
formada em fracção imprópria e vice-versa.
Notação: Q R ou Q + R , onde Q é o quociente, R é o resto na divisão D .
d d d
Atenção
A notação Q R significa Q + R .
d d
65
T2 Números e operações
a) 7
7 2 b) 27 27 5
2 5
1 3 2 5
Exemplos:
a) 3 1 = 2 3 3 + 1 = 6 + 1 = 7
2 2 2 2
b) 1 2 = 3 3 1 + 2 = 3 + 2 = 5
3 3 3 3
Exercícios
1. Transforma em fracções impróprias as fracções mistas seguintes.
a) 3 1 b) 4 + 11 c) 4 5 , d) 2 7 e) 5 2 , c > 0
5 3 7 6 8
2. Transforma cada uma das seguintes fracções mistas em fracções impróprias.
a) 17 b) 11 c) 8 d) 25 e) 40
2 3 5 7 11
66
Números e operações T2
3
—
5
4
—
8
A mãe da Ana fez um bolo para o lanche. A Ana comeu 1 do bolo, o Nito comeu 4
3.
8 8
e a Mena comeu 3 . MAT 5 — Angola
8
df58
a) Representa a figura e pinta de cores diferentes a porção de bolo comida por cada um.
b) Escreve em ordem crescente as fracções.
Paulo
67
MAT 5 — Angola
df59
T2 Números e operações
Exemplo:
2 > 2 , porque o número 3 < 5, onde 3 é o denominador da primeira fracção e 5 é o
3 5
denominador da segunda fracção.
Recorda
Frequentemente, compreende-se que na fracção a
b
o denominador indica as partes iguais em que o todo
(unidade) está dividido e o numerador indica as partes
que são consideradas (tomadas) deste todo.
Por exemplo, na fracção 3 significa que do todo, que foi dividido em 5 partes iguais, foram
5
tomadas 3. Esta parte fraccionária é menor que o todo, ou seja, 3 < 1.
5
Agora, consideremos a fracção 5 :
2
Como compreenderes que de um todo dividido em 2 partes se pode tomar 5 partes? Se
associarmos esta fracção a uma situação prática, facilmente se poderá entender.
Neste caso, a fracção 5 é maior que cada unidade, ou seja, 5 > 1.
2 2
Repara que 5 = 2 + 2 + 1 = 1 + 1 + 1 , neste caso 1 = 2
2 2 2 2 2 2
68
Números e operações T2
Exercícios
1. Completa com um dos sinais: =, < e >.
• 15 15 • 38 38
12 16 43 31
• 26 26 • 23 23
23 28 15 19
• 8 8 • 12 24
21 18 35 27
2. Observa as figuras.
Caso 2
MAT 5 — Angola
f60
1ª prova
3. Completa com um dos sinais: =, < e >. R Coelho
• 2 1 • 1 1
3 MAT 5 — Angola
3
f60
• 6 1
1ª prova
• 1 1
5 2
R Coelho
• 4 1 • 3 1
4 2
69
T2 Números e operações
Exemplos:
a) 1 + 5 = 1 + 5 = 6 b) 7 + 4 = 7 + 4 = 11 c) 5 – 2 = 5 – 2 = 3
4 8 8 8 9 8 8 8 7 7 7 7
Exercício
Calcula:
• 7 + 5 • 4 + 5 • 13 + 6 • 9 + 2
9 9 10 10 14 14 11 11
• 20 – 17 • 13 – 3 • 19 – 9
23 23 17 17 21 21
Divisão de fracções
Para dividir fracções, basta multiplicar a 1.ª fracção pelo recíproco da 2.ª.
Exemplo:
Calcula:
a) 4 : 3 = 4 3 7 = 4 3 7 = 28 b) 4 : 3 = 4 3 5 = 4 3 5 = 20
5 7 5 3 5 3 3 15 5 5 5 3 5 3 3 15
a : c = a 3 d = a 3 d ; (b, c, d ≠ 0)
b d b c b3c
70
Números e operações T2
Exercício
Calcula:
• 1 3 9 • 6 3 10 • 2 3 7 • 6 : 10 • 1 : 3 • 4 : 7 • 10 : 2
4 5 5 8 3 8 5 8 7 7 5 8 3 3
a = a3n a = a:n
b b3n b b:n
Exemplos:
Ampliação Simplificação
a) 1 = 1 3 3 = 3 a) 2 = 2 : 2 = 1
3 333 9 6 6:2 3
b) 3 = 3 3 4 = 12 b) 8 = 8 : 4 = 2
9 9 3 4 36 12 12 : 4 3
Uma fracção é simplificada (ou irredutível) quando a fracção resultante possui termos que
já não são simplificáveis (divisíveis por um mesmo número).
Exemplos:
a) 8 = 8 : 2 = 4 : 2 = 2 .
12 12 : 2 6 : 2 3
Neste caso, a fracção diz-se simplificada ou irredutível, porque a fracção 2 já não se
3
pode simplificar.
b) 8 = 8 : 2 = 4 .
12 12 : 2 6
Neste caso, a fracção não está simplificada, porque embora os termos sejam menores
que os termos da fracção dada, a fracção 4 ainda pode ser simplificada:
6
8 = 8 : 2 = 4 = 4 : 2 = 2 . Agora a fracção está simplificada.
12 12 : 2 6 6:2 3
71
T2 Números e operações
Exercício
Simplifica as seguintes fracções:
• 10 • 8 • 12 • 25 • 5 • 50 • 100 • 32
12 10 18 10 12 20 200 4
Exercícios
1. Amplia as seguintes fracções, sucessivamente por 3, 4, 5 e 6:
a) 5 b) 4 c) 1
6 7 8
2. Simplifica as seguintes fracções:
a) 10 por 5 b) 12 por 4 c) 9 por 3
15 16 12
3. Completa:
a) c) e)
7 7 15 15 20 20
b) d) f)
17 17 21 21 42 42
4. Observa as figuras:
MAT 5 — Angola
f60
1ª prova
Fracções equivalentes
R Coelho
Para fazerem cartazes para uma festa, Elsa, Beta e Mona cortaram as tiras de cartolina
indicadas a sombreado nas figuras abaixo.
Representa por uma fracção a parte com que cada uma ficou.
Elsa Beta Mona
1 2 3
3 6 9
Qual das amigas ficou com mais cartolina? Claro que ficaram com quantidades iguais.
72
Números e operações T2
Para obter uma fracção equivalente à outra amplia-se ou simplifica-se a fracção em causa.
Exercícios
1. Escreve uma fracção equivalente a cada uma das seguintes fracções:
a) 3 b) 12 c) 1 d) 4 e) 10
4 20 3 12 15
2. E
m cada uma das fracções abaixo, identifica a fracção equivalente a elas, cujos termos
são menores.
a) 30 b) 12
15 4
Fracções decimais
No dia do seu aniversário, o Sr. Dias comprou um bolo que dividiu em partes iguais entre os
dez colegas. Quantas partes do bolo recebeu cada colega?
O bolo representa uma unidade. Cada um dos seus colegas recebeu a décima parte do
bolo, 1 ou seja, 0,1.
10
Se dividirmos um metro em decímetros, cada parte representa 1 de modo igual. Se divi-
10
dirmos o metro em centímetros e em milímetros, obteremos partes iguais, respectiva-
mente, a 1 = 0,1 ou 1 = 0,01 e 1 ou 0,001.
10 100 1000
73
T2 Números e operações
Chamam-se fracções decimais todas as fracções cujos denominadores são potências de base 10.
Exemplos:
s números 3 , 13 , 1 ,
a) O 9 são fracções decimais, porque os seus denomina-
10 100 1000 10000
dores são potências de base 10.
s números 1 , 13 , 8 não são fracções decimais, porque os seus denominadores não
b) O
9 4 11
são potências de base 10.
Nota: Uma fracção decimal pode ser transformada num número decimal e vice-versa.
Recorda
Para converter uma fracção decimal em número decimal:
1.º Escreve-se o numerador sem vírgula;
2.º Atribui-se ao numerador um número de casas decimais igual ao número de zeros
existentes no denominador.
Para converter um número decimal em fracção decimal:
1.º Escreve-se o número sem vírgula no numerador;
2.º O denominador é uma potência de base 10 com o expoente igual ao número de casas
decimais do número dado.
Exemplos:
1.
Transforma as fracções decimais em número decimal:
a) 5 = 0,5 b) 11 = c) 123 = d) 12 = 0,012
10 10 100 1000
2. Transforma os seguintes números decimais em fracções decimais:
a) 3,4 = 34 b) 0,005 = 5 c) 1,345 = d) 0,011 =
10 1000
Exercícios
1. Representa sob a forma de fracção decimal: 0,5; 0,7; 0,35; 0,002
2. Escreve sob a forma de fracção decimal: 3 ; 4 ; 1
5 50 2
3. Representa sob a forma de numeral decimal:
• 5 • 15 • 3
10 10 100
4. Assinala com um X as fracções decimais:
a) 1 b) 2 c) 10 d) 15 e) 8 f) 23
3 100 5 11 11 1000
74
Tema 3
Geometria
Tema 3 Geometria
Linha
Uma linha é um conjunto infinito de pontos de um plano. Mas atenção: nem todo o con-
junto de pontos do plano é uma linha. É o caso de, por exemplo, um par ou três pontos do
plano. Existem vários tipos de linhas: linhas abertas, linhas fechadas, linhas simples, linhas
cruzadas, entre outros.
Linhas rectas
Rectas são linhas abertas com a mesma direcção. Formam-se por um conjunto infinito
de pontos no plano e são identificados com letras minúsculas do nosso alfabeto: a, b, c...
r, s, t... Numa recta não se considera o primeiro nem o segundo ponto; é uma linha ilimitada.
Existem pontos do plano que não pertencem a uma recta.
B
A r
Plano
Um plano é formado por um conjunto infinito de pontos, ou seja, por
infinitas rectas. Em geral, os planos são identificados com letras
gregas: α,β,γ,δ...
Por exemplo, uma folha de papel ou o tampo de uma mesa repre-
sentam um plano.
76
Geometria T3
Observa como, utilizando régua e esquadro, podes construir, de forma simples, rectas pa-
ralelas.
MAT 5 —cAngola
df143
1ª prova
R Coelho
d
77
MAT 5 — Angola
df144
T3 Geometria
c
MAT 5 — Angola
df142
1ª prova
dR Coelho f
No 1.º caso, as rectas concorrentes c e d dividem o plano em 4 ângulos, que não são todos
geometricamenteMAT 5 — Angola
iguais – são rectas oblíquas.
df145
No 2.º caso, as rectas concorrentes e e f dividem o plano em 4 ângulos
1ª prova que são geometri-
MAT 5 — Angola
camente iguais – estas rectas são rectas perpendiculares.
R Coelho df146
1ª prova
R Coelho
Repara agora como, utilizando o esquadro, é possível traçar uma recta perpendicular a
outra recta.
b é perpendicular a a.
Simbolicamente, b a
b
78
MAT 5 — Angola
Geometria T3
Dizemos que:
• A recta a não passa pelo ponto M.
• O ponto M não está situado na recta a, ou seja, o ponto M não pertence à recta a.
2.º caso
MAT 5 — Angola
a dt_novo_02
M 2ª prova
Paulo
Dizemos que:
• A recta a passa pelo ponto M.
• O ponto M está situado na recta a, ou seja, o ponto M pertence à recta a.
79
T3 Geometria
O
S
A recta s ficou dividida em duas partes – duas semi-rectas com origem em O.
Segmento de recta é uma parte da recta determinada por dois pontos não coincidentes.
Exercícios
Considera os pontos A, B e C não alinhados. A
Traça:
• O segmento de recta de extremos A e B. B
• A recta que passa pelos pontos A e C.
C
• A semi-recta de origem B e que passa por C.
80
Geometria T3
3.2 Ângulos
Conceito de ângulo
Em classes anteriores aprendeste a noção de ângulo.
Agora, vamos continuar o estudo de ângulo, dando a sua definição e os seus elementos.
Considera num plano duas semi-rectas com a mesma origem, como vês na figura abaixo.
B
A
Como podes observar, o plano encontra-se assim dividido em duas regiões. A cada uma
delas dá-se o nome de ângulo.
B
Observa agora o ângulo representado na
MATfigura ao lado.
5 — Angola
df151
1ª prova O
R Coelho
MAT 5 — Angola
Um ângulo é uma região do plano limitada por duas semi-
rectas com a mesma origem. df152
1ª prova
R Coelho
Observa as figuras abaixo e identifica as formas em que existem ângulos.
81
T3 Geometria
Amplitude de um ângulo
Na figura seguinte estão representados vários ângulos.
C F G
B
D
H
A
E
MAT 5 — Angola
MAT 5 — Angola
df154 S
df153 M
P
1ª prova
J 1ª prova MAT 5 — Angola
R Coelho df155
R Coelho
1ª prova
O
R Coelho
N R
L
Q
• Usando papel vegetal, verifica, por decalque, quais os ângulos que são geometricamente
MAT 5 — Angola MAT 5 — Angola
iguais entre si.
df156 df158
1ª prova MAT 5 — Angola 1ª prova
R Coelho df157 R Coelho
• Completa: 1ª prova
NOP é geometricamente igual a R Coelho .
Simbolicamente, escreve-se:
G^
HI = N^
OP
82
Geometria T3
90°
0
40
40
14
14
150
150
30
30
0
0
20
20
180 170 16
180 170 16
10 0
10 0
Repara que se coloca o transferidor de modo que o ponto de referência coincida com o
vértice do ângulo e o zero da graduação fique sobre um dos lados do ângulo.
MAT 5 — Angola
f164
Assim, podes ver que na figura da 1ª prova
esquerda o ângulo medido tem 56° de amplitude.
R Coelho
• Observa bem a figura da direita e diz qual é a amplitude do ângulo.
Exercícios
Utilizando um transferidor, traça:
• Um ângulo de 75°.
• Um ângulo de 120°.
83
T3 Geometria
B
Classificação de ângulos
Repara no AOB.
Os lados deste ângulo são perpendiculares.
O
A este ângulo dá-se o nome de ângulo recto. A
MAT 5 — Angola
df161
A amplitude do CDE é o dobro da amplitude do ân-
1ª prova
gulo recto. Dizemos que o CDE é um ângulo raso. R Coelho
E D C
Ângulo sobre obtuso: amplitude maior que 180º e menor que MAT 5 — Angola
df162
360º 1ª prova
R Coelho
Exercícios
D
1. Considera a figura.
Verificando com régua e esquadro, quando necessário, indica: E C
2. T raça uma recta paralela à recta r, que passe no ponto P, de cor verde e uma perpendi-
cular à recta r, que passe no ponto P, de cor vermelha.
MAT 5 — Angola
P f174
1ª prova
R Coelho
3. Observa as figuras. M
MAT 5 — Angola
df175
1ª prova
R Coelho
a) Algum dos ângulos te parece um ângulo recto? Verifica.
b) Quais são os ângulos agudos?
c) Mede a amplitude de cada um deles.
MAT 5 — Angola
df181
4. Utilizando um transferidor, traça: 1ª prova
R Coelho
a) Um ângulo de 65°.
b) Um ângulo de 140°.
c) Um ângulo recto.
85
T3 Geometria
3.3 Triângulos
Conceito de triângulo
Já estudámos as posições relativas entre pontos e recta. Vimos que, dados um ponto e
uma recta, pode existir uma das seguintes relações:
• A recta passa num ponto, ou seja, o ponto pertence à recta.
• A recta não passa pelo ponto, ou seja, o ponto não pertence à recta.
Vamos definir três pontos A, B e C não pertencentes à mesma recta e traçar três rectas r,
s e t, de modo que cada uma passe por dois pontos:
B
C
s
MAT 5 — Angola
Elementos de um triângulo dt_novo_04
2ª prova
Para o caso representado na figura acima, Paulo
os elementos são:
86
Geometria T3
MAT 5 — Angola
df168
1ª prova
R Coelho
Triângulo equilátero – tem todos os seus três (3) lados com o mesmo comprimento.
MAT 5 — Angola
df171
1ª prova
R Coelho
87
MAT 5 — Angola
T3 Geometria
Exercícios
1. Mede, em centímetros, o comprimento dos lados do triângulo [ABC] e completa:
—
a) AB =
— C
b) BC =
—
c) AC =
A B
MAT 5 — Angola
3. Mede, em graus, a amplitude dos ângulos do triângulo [ABC] e completa:
f173
a) B^
AC = 1ª prova
R Coelho
b) A^
BC =
c) A^
CB =
88
Geometria T3
3.4 Polígonos
Conceito de polígonos. Classificação de polígonos
Na aula de Matemática, a Cláudia esteve a desenhar algumas figuras geométricas com a
ajuda de uma régua. Essas figuras estão apresentadas abaixo.
Exemplo:
Tu conheces o nome do polígono abaixo?
vértice
lado
lado
vértice vértice
lado
89
T3 Geometria
Repara:
MAT 5 — Angola
MAT df103e
5 — Angola
Exercício df103f
1ª prova
R1ªCoelho
prova
Classifica os polígonos
R Coelho
seguintes.
a) b)
c) d)
MAT 5 — Angola
MAT 5 — Angola
df98
df100
1ª prova
1ª prova
R Coelho R Coelho
90 MAT 5 — Angola
df101
Geometria T3
3.5 Poliedros
Conceito de poliedros. Classificação de poliedros
Nas classes anteriores já estudaste sólidos geométricos.
Alguns sólidos são formados apenas por superfícies curvas, outros por superfícies curvas
e planas, como podes ver no exemplo abaixo.
Exemplos de sólidos
Reparaste que existem sólidos que são constituídos apenas por superfícies planas que
apresentam a forma de figuras planas conhecidas (os polígonos)? Estes sólidos chamam-
-se poliedros.
Poliedros são os sólidos geométricos limitados
apenas por polígonos. Caso contrário, os sólidos
denominam-se não poliedros.
MAT 5 — Angola
dt_novo_05
2ª prova
Todos os poliedros apresentam os seguintes elementos:
Paulo
• Faces: são os polígonos que limitam o poliedro. Cada face de um poliedro é um polígono,
podendo ser triângulos, quadriláteros, ou outros.
• Arestas: são os segmentos de recta resultantes do encontro de duas faces.
• Vértices: são os pontos resultantes do encontro de três ou mais arestas.
Aresta
Vértice
Face
Um outro grupo de sólidos é constituído por aqueles em que todas as faces são superfí-
DT_009
91
T3 Geometria
Elementos de um prisma
Observa o prisma ao lado. Nesse prisma podemos identificar H G
os seguintes elementos:
E F
• Duas bases: ABCD e EFGH (polígonos iguais)
D C
• Faces laterais: ABFE, BCGF, CDHG e DAEH (paralelogramos)
A B
• Arestas das bases: [AB], [BC], [CD], [DA], [EF], [FG], [GH] e [HE]
• Arestas laterais: [AE], [BF], [CG] e [DH]
• Altura (coincide com as arestas que unem as bases)
Outros exemplos de prismas:
MAT 5 — Angola
dt_novo_06
Os prismas são sólidos cujas faces 1ª prova
laterais são paralelogramos.
Paulo
92
Geometria T3
DT_58
Os sólidos cujas faces laterais são quadrados
chamam-se cubos. Os cubos têm a particularidade
03 out 2011
de terem sempre todas asPaulo
suas faces iguais.
Na verdade, como podes observar nas figuras abaixo, as suas faces são planas, são 6, e o
polígono que constitui cada uma dessas faces é sempre um quadrado. Como também já
sabes, um quadrado é um polígono que tem os lados todos iguais.
MAT 5 — Angola
dt_novo_06
93 1ª prova
Paulo
T3 Geometria
MAT 5 — Angola
dt_novo_09
1ª prova
Paulo
Elementos de uma pirâmide
V
Considera a pirâmide ao lado.
MAT 5 — Angola
dt_novo_10
2ª prova
Paulo MAT 5 — Angola h
dt_novo_09
1ª prova
Paulo
E
Os seus elementos são: A D
• Vértice superior: V.
B C
• Base (polígonos): ABCDE.
• Faces laterais (triângulos): ABV, BCV, CDV, DEV e EAV.
• Arestas da base: [AB], [BC], [CD], [DE], [EA].
• Arestas laterais: [VA], [VB], [VC], [VD], [VE].
• Vértices da base; A, B, C, D, E.
• Altura (h): distância entre o vértice e o ponto do plano que contém a base.
94
Geometria T3
Exercícios
1. Observa na tua sala de aula alguns objectos que tenham a forma de prismas e pirâmi-
des e completa:
• As faces laterais dos prismas são
• As faces laterais das pirâmides são
2.
Procura, na colecção da tua escola, os sólidos representados na tabela seguinte.
Observa-os e completa no teu caderno com a informação respectiva.
Sólido Nome N.º de faces N.º de arestas N.º de vértices Polígono de base
MAT 5 — Angola
df107a
1ª prova
R Coelho
MAT 5 — Angola
df107b
1ª prova
MAT 5 — Angola
R Coelho
df107c
1ª prova
R Coelho
MAT 5 — Angola
df107d
1ª prova
R Coelho
MAT 5 — Angola
df107e 95
1ª prova
R Coelho
T3 Geometria
MAT 5 — Angola
f109
1ª prova
Espera lá!
R Coelho
Penso que descobri
uma maneira de gastar
menos fita-cola!
Faz, em papel quadriculado, uma planificação como a do Manuel e tenta construir o cubo.
MAT 5 — Angola
O Paulo achou que o Manuel tinha tido uma
f110
boa ideia e decidiu arranjar outras planifica-
ções do cubo. 1ª prova
R Coelho
A B C D
Mas será que todos estes desenhos acima são planificações do cubo?
Dos desenhos
MAT 5 —feitos pelo Paulo, quaisMAT
Angola são
MAT5afinal planificações do cubo?MAT 5 — Angola
5——Angola
Angola
df111
Certifica-te da tua resposta, reproduzindodf113df112
as df114
diferentes figuras em papel quadriculado,
1ª prova 1ª 1ªprova
prova 1ª prova
recortando-as e tentando a montagem dos cubos.
R Coelho R RCoelho
Coelho R Coelho
96
Geometria T3
MAT 5 — Angola
df116
1ª prova
R Coelho
MAT 5 — Angola
df115
1ª prova
R Coelho
• Reproduz estas planificações em cartolinas ou papel grosso.
• Recorta, dobra e cola com bocadinhos de fita-cola.
MAT 5 — Angola
• Obtiveste os sólidos que esperavas? dt_novo_08
2ª prova
Paulo
Exercícios
1. Na figura seguinte estão representados alguns sólidos geométricos.
a) Indica no teu caderno o nome de cada um dos sólidos.
A B C
MAT 5 — Angola
df123
1ª prova
R Coelho
4. Na figura seguinte estão representados alguns polígonos.
Classifica estes polígonos quanto ao número de lados.
MAT 5 — Angola
df125
1ª prova
R Coelho
A B C D E
MAT 5 — Angola
MAT 5 — Angola
98 df136
df134
1ª prova
1ª prova
R Coelho
R Coelho
Geometria T3
Recorda
O perímetro de uma figura geométrica plana é o
comprimento da linha que a contorna, ou seja, da linha
poligonal fechada que a contorna.
O perímetro corresponde, assim, à soma de todos os lados
de uma figura geométrica poligonal.
Perímetro de triângulos
Observa o polígono representado na figura.
Com a tua régua mede o comprimento de cada um dos lados e completa:
— B
AB =
—
BC =
—
AC =
Atenção
P ˚ = a + b + c, em que a, b, e c são as medidas de
comprimento dos lados do triângulo.
Perímetro de rectângulos
Um rectângulo, como sabes, tem os seus lados iguais «dois a dois». O perímetro é calculado,
somando os comprimentos de todos os lados.
Atenção
P – = c + c + l + l = 2c + 2l, em que c é a medida de
comprimento e l, a medida da largura do rectângulo.
99
T3 Geometria
Observa as figuras: E F
A B
I J
D C H G L K
Exercícios
1. Um terreno rectangular tem 30 m de comprimento e 25 m de largura.
• Calcula o perímetro do terreno.
D C
2. C
alcula, em centímetros, o perímetro do rectângulo [ABCD], saben-
do que:
—
AB = 3 cm A B
—
BC = 18 mm
MAT 5 — Angola
f186
Perímetro de quadrados 1ª prova
Um quadrado, como sabes, tem os seus lados todos iguais. O perímetro R Coelho
do quadrado é calculado do mesmo modo que o perímetro do rectângulo:
somam-se as medidas de comprimentos de todos os seus lados.
Exercícios
1. Um quadrado tem 5 cm de lado.
MAT 5 — Angola
• Qual é o seu perímetro?
df99
2. Determina o perímetro de um terreno quadrado com 14,5 m de lado.
1ª prova
R Coelho
100
Geometria T3
Exemplo:
Depois de as rodar, encontramos pontos finais feitas pela mancha de tinta, através da
volta completa que a moeda fez. Mede a distância entre os dois pontos nos três casos.
Reparaste, certamente, que quanto maior for o diâmetro da face,
maior será a distância entre os dois pontos. Observa a figura.
Diâmetro (d)
O perímetro de um círculo é igual ao diâmetro da
circunferência que o delimita vezes π, ou seja: Raio (r)
P=d3π ou ainda P = 2π 3 r.
Divide cada distância obtida pelo respectivo diâmetro. Reparaste também que o quociente
é sempre «três vírgula catorze».
A este valor constante chama-se pi (π) e usa-se a letra grega π (pi) para representá-lo.
Exercícios
1. N
uma folha, desenha vários círculos, cujos diâmetros sejam iguais a 2 cm, 4 cm, 6 cm,
8 cm, 10 cm e 12 cm.
Completa a tabela seguinte.
Diâmetro d em cm 2 4 6 8 10 12
Perímetro P em cm 18,84 cm
Quociente P P
3,14
d d
Área de polígonos
Como podemos definir a área de uma figura geométrica bidimensional?
102
Geometria T3
A B C
Estas figuras
MATforam construídas com as peças de um
5 — Angola
df188 MAT 5 — Angola
Tangram, que é um jogo de paciência de origem chinesa.
1ª prova df190
O jogo tem 7 peças – 5 triângulos e 2 quadriláteros – que
MAT 5 — Angola 1ª prova
R Coelho
resultam da divisão de um quadrado, como a figuradf189 indica. R Coelho
1ª prova
Vais ver como este jogo é divertido!
R Coelho
Passa para uma folha de cartolina a figura T. Recorta as Figura T
7 peças e tenta construir as figuras B e C representadas
acima.
Já conseguiste?
MAT 5 — Angola
As figuras A, B e C não são geometricamente iguais, mas foram construídas
f191 com as mes-
1ª prova
mas peças. A, B e C têm pois a mesma área – são figuras equivalentes.
R Coelho
Representa agora duas superfícies equivalentes à superfície S, mas que não sejam geome-
tricamente iguais a S.
103
T3 Geometria
Recorda
Área de um quadrado = lado 3 lado
A _ = l 3 l (sendo l a medida de cada lado)
Recorda
MAT 5 — Angola
Unidades de medida de área:
MAT 5 — Angola
df200
1ª prova
df200
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 1ªRprova
Coelho
R Coelho
Atenção
Cada unidade de medida de área é cem vezes maior do
que a unidade de medida seguinte e cem vezes menor do
que a unidade de medida anterior.
104
Geometria T3
Medidas agrárias
Para medir a área de terrenos agrícolas, utilizam-se as medidas agrárias. A unidade princi-
pal é o are, mas usa-se normalmente o hectare (ha) como unidade principal agrária.
miliare hectare are centiare
hm ha a ca
Um múltiplo do are é o hectare (100 vezes o are) e o submúltiplo é o centiare (0,01 vezes are).
1 a = 100 m² 1 ha = 100 a = 10 000 m2 1 ca = 0,01 a = 1 m²
Exercícios
1. Completa:
• 1 m2 = dm2 • 2,5 m2 = dm2
• 1 dm2 = cm2 • 17 000 m2 = hm2
• 1 cm2 = mm2 • 0,12 km2 = dam2
2. Completa:
• 12,5 ha = hm2 • 6 ha = m2
• 100 m2 = ha
Área de rectângulos
Como já sabes, um rectângulo é um polígono quadrilátero com os lados iguais dois a dois.
Como calcular a sua área?
A figura representa um rectângulo totalmente coberto por quadrados geometricamente
iguais e escolhidos como unidade de medida
de área, isto é, 1m²
1m2
Unidade de medida
105
T3 Geometria
Se contarmos, um por um, o número de quadrados, perceberemos que a área desse rec-
tângulo é igual a 24m². Observa que esta área resulta da identificação, no rectângulo, de
8 colunas cada uma com 3 quadradinhos, isto é, 24m² = 8m 3 3m, ou ainda 3 linhas cada
uma com 8 quadradinhos, isto é, 24m² = 3m 3 8m. Neste caso, 8m é a medida do compri-
mento do rectângulo e 3, a medida da largura do rectângulo.
Pode-se perceber que:
O cálculo da sua área obtém-se, multiplicando o comprimento (medida dos seus lados
maiores) pela largura (medida dos seus lados menores).
Recorda
Área de um rectângulo = comprimento 3 largura
A – = c 3 l (sendo c a medida do comprimento e l a medida
da largura)
Ora, podes assim concluir que os três rectângulos, embora tenham o mesmo perímetro,
não têm a mesma área.
Observa de novo a figura e completa a tabela seguinte:
A 14 6 6 1 631=6
B 14 10
C 14 12
106
Geometria T3
A = l2
Volume de sólidos
As duas construções geométricas que ela obteve não têm a mesma forma, mas foram
feitas com as mesmas peças – ocupam o mesmo espaço.
Se pensarmos nestas construções geométricas como sólidos, podemos dizer que A e B
são sólidos equivalentes – têm o mesmo volume.
Recorda
A unidade fundamental de medida de volume é o metro cúbico (m3).
O metro cúbico é o volume de um cubo com 1 metro de aresta.
Nota: Cada unidade de medida de volume representada nesta tabela é mil vezes maior que
a unidade seguinte e mil vezes menor que a unidade anterior.
Exemplo: 1 m3 = 1000 dm3; 1 m3 = 0,001 dam3.
Observa a figura seguinte, na qual podes ver representada a construção geométrica B.
108
Geometria T3
MAT 5 — Angola
df210
1ª prova B
R Coelho
1 dm
m
1d
1 dm
1 dm
m
1d
1 dm
109
MAT 5 — Angola
df213
T3 Geometria
110
Geometria T3
V paralelepípedo = c 3 l 3 a
Volume de cubos
Como já aprendeste, o cubo é um caso particular dos poliedros: as suas faces são sempre
iguais.
Exercícios
1. Calcula o volume do paralelepípedo.
2,5 cm
50 mm
0,8 dm
Capacidade
A capacidade é a quantidade de espaço que um recipiente contém.
A capacidade está relacionada com a quantidade de espaço interior de um recipiente. Já o
volume está relacionado com a quantidade de espaço exterior e interior de um recipiente.
Exemplo:
Um pacote de leite tem um volume exterior, pois ocupa espaço e este espaço pode ser
medido em unidades cúbicas, mas também tem um volume interior que é a sua capaci-
dade, uma vez que é possível enchê-lo com certa quantidade de leite, por exemplo 1 litro.
Para medir a quantidade de líquido que um recipiente pode conter, utilizam-se, normal-
mente, as unidades da capacidade. A unidade principal de medida de capacidade é o litro.
quilolitro kl 1 kl = 1000 l
hectolitro hl 1 hl = 100 l
decalitro dal 1 dal = 10 l
litro l 1l
decilitro dl 1 dl = 0,1 l
centilitro cl 1 cl = 0, 01 l
mililitro ml 1 ml = 0, 001 l
Exercício
Completa:
• 1,4 l = dl • 7,5 dl = cl
• 0,2 dl = cl • 25 cl = l
• 5 dl = l • 18 dm3 = l
112
Geometria T3
Exercícios
1. Q
uantos metros de renda são necessários para pôr à volta duma toalha com 1,80 m de
comprimento e 1,20 m de largura?
2. A figura ao lado representa um rectângulo.
D C
a) Mede o comprimento e a largura do rectân-
gulo e completa:
—
• AB =
—
• BC =
b) Quanto medirá o lado de um quadrado de A B
perímetro igual ao deste rectângulo?
3. Desenha um quadrado com 16 cm de perímetro.
4. R MAT 5A,
epresenta uma superfície B equivalente à superfície da figura — Angola
mas que não seja
f219
geometricamente igual a A.
1ª prova
R Coelho
5. Observa a figura C.
Determina a medida da área da superfície da figura C.
MAT 5 — Angola
• Tomando como unidade a área de _ igual
df220
a 3 cm2. 1ª prova
R Coelho
• Tomando como unidade a área de _ igual
a 2,3 cm2.
MAT 5 — Angola
113 f221
1ª prova
R Coelho
T3 Geometria
6. O
Sr. Vítor comprou uma placa de madeira de forma rectangular com 1,20 m de compri-
mento e 80 cm de largura.
O preço do metro quadrado da madeira é kz 700,00. Quanto pagou o Sr. Vítor pela placa?
7. O
Sr. Manuel quer pavimentar o chão da sala de jantar, representado na figura, com mo-
saicos quadrados de 25 cm de lado.
Quantos mosaicos serão necessários para pavimentar a totalidade do chão da sala de
jantar?
3,5 m
4m
8. Observa as figuras:
A B C
Tomando como unidade a área de um quadradinho que mede 4 dm2, completa a seguin-
te tabela: MAT 5 — Angola
f222
1ª prova
Medidas A B C
R Coelho
Medida de área
Medida de perímetro 12
114
Geometria T3
9.
A tampa da caixa que vês na figura tem a forma de um rectângulo que tem 7 cm de
comprimento.
a) Desenha-o sabendo que tem 20 cm de perímetro.
40 m
60 m
50 m
12. P
ara calcular o volume de um ovo, a Isabel utilizou um copo graduado em cm3. Qual é o
volume do ovo?
MAT 5 — Angola
f223
50 cm1ª prova
3
75 cm3
R Coelho
MAT 5 115
— Angola
f224
1ª prova
T3 Geometria
14. U
m depósito de água com a forma de paralelepí-
pedo rectângulo tem as seguintes dimensões in-
teriores:
comprimento – 2 m
largura – 1,5 m
altura – 2,5 m
Quantos litros de água leva o depósito cheio?
10 cm
5 cm
5 cm
116
Tema 4
Noção
de Estatística
Tema 3 Noção de Estatística
População e amostra
Quando estudaste a noção de conjunto, ouviste falar de frases como conjunto de alunos
da sua escola; conjunto dos habitantes de uma determinada cidade ou de um país. Cada
uma dessas frases tem um conceito muito importante para o trabalho de Estatística. Tra-
ta-se do conceito de população.
Em estatística, população ou (universo estatístico) é o termo que designa o conjunto de
elementos que se pretende observar ou estudar e que têm pelo menos uma característica
em comum. Por exemplo, as pessoas que habitam a cidade de Luanda.
Cidade de Luanda
Uma população pode ser finita ou infinita. Diz-se finita quando podemos determinar o seu
número de elementos. Por exemplo, se considerares como população todos os alunos da
tua escola, estás perante uma população finita, porque se conhece o número total de
alunos que a tua escola tem.
118
Noção de Estatística T4
119
T4 Noção de Estatística
Exercício
Assinala com x as variáveis qualitativas e com y as variáveis quantitativas.
Comprimento Sexo Cor do cabelo Barris de petróleo
Qualidade da fruta Estado civil Número de filhos
120
Noção de Estatística T4
Para construir uma tabela de frequências absolutas, procede-se do seguinte modo: na pri-
meira coluna são registados os valores que a variável em estudo pode assumir (categoria
ou número) e na segunda coluna são registadas as respectivas frequências absolutas.
Exercício
Faz uma recolha de dados na tua turma relativa ao mês de aniversário de todos os alunos.
• Organiza os dados e, no teu caderno, apresenta-os sob a forma de tabela de frequên-
cias e de gráfico de barras.
121
T4 Noção de Estatística
MAT 5 — Angola
df63
1ª prova
R Coelho
Exercícios
1. N
o gráfico seguinte está representado o número de livros requisitados na Biblioteca
Nacional de Luanda, no 1.º semestre de 2018 (cada unidade representa 5 livros).
2. F ez-se um inquérito aos alunos das turmas da 6.ª classe de uma escola sobre o seu
desporto favorito.
As respostas a esse inquérito foram apresentadas, inicialmente, da seguinte forma:
Futebol – HHHHHHHHHH Voleibol – HHHHH
Natação – HHHHHHHHHHHH Basquetebol – HHHHHHH
MILHO
MILHO
MILHO MILHO
a) Em 2015 foram importadas 500 toneladas de milho. Cada saco representa quantas
toneladas de milho?
MAT 5 — Angola
b) Qual foi a importação de milho df65
em 2108?
2ª prova
R Coelho
123
T4 Noção de Estatística
4. N
o campeonato de atletismo organizado numa escola, os resultados em metros obti-
dos por 15 alunos no salto em comprimento foram os seguintes:
500
124
Noção de Estatística T4
6. A
tabela e o gráfico seguintes referem-se ao número de refeições servidas no restau-
rante da D. Amélia, nos meses indicados.
Número de refeições
Meses
servidas
Maio
Junho 600
Julho 450
Agosto 900
Setembro
125
T4 Noção de Estatística
Média
Trata-se de uma medida estatística que só pode ser calculada quando estamos perante
dados numéricos. Também é conhecida por média aritmética. Assim, nunca se calcula a
média de dados que resultem de uma variável qualitativa.
Imagina que conheces as notas das tuas avaliações contínuas e pretendes calcular a tua
média. Como procederias?
Exemplo:
Imagina que as avaliações contínuas na disciplina de Matemática no 1.º trimestre são as
seguintes: 10, 6, 13, 10, 14, 10, 11, 9, 7.
Procede-se do seguinte modo:
10 + 6 + 13 + 10 + 14 + 10 + 11 + 9 + 7 = 9
9
Agora vê como calcular a média se organizarmos os dados numa tabela de frequências:
126
Noção de Estatística T4
Assim, a média é 1 3 6 + 1 3 7 + 1 3 9 + 3 3 10 + 1 3 11 + 1 3 13 + 1 3 14 = 9
9
Observa: A soma das frequências absolutas é igual ao tamanho (dimensão) da população
ou amostra.
Mediana
Diferente das demais medidas, para calcular a mediana é obrigatório que os dados este-
jam ordenados. É importante saber se o número de dados observados é par ou ímpar.
Exemplo:
a) Considera-se o conjunto das avaliações contínuas obtidas na disciplina de Matemática
durante o 1.º trimestre:
10 6 13 10 14 10 11 9 7.
Resolução:
Trata-se de dados cuja dimensão (tamanho) é ímpar, ou seja, são 9 avaliações.
Ordenemo-las: 6 7 9 10 10 11 12 13 14
Neste caso, a mediana é o 10 que está na quinta posição em relação a todas as avaliações.
Exemplo:
b) Considera as seguintes avaliações contínuas obtidas na disciplina de Língua Portuguesa:
10 11 13 10 14 8 11 9 12 7
Resolução:
Trata-se de dados cuja sua dimensão (tamanho) é par, ou seja, são 10 avaliações.
Ordenemo-las: 7 8 9 10 10 11 11 12 13 14
Neste caso, a mediana será a média aritmética entre o 5.º e o 6.º dados, ou seja, entre 10 e
11. Assim a mediana é 10 + 11 = 21 = 10,5
2 2
127
T4 Noção de Estatística
Moda
A moda é a categoria ou a classe com maior frequência absoluta.
Se existem duas categorias ou duas classes nestas condições,
o conjunto de dados chama-se bimodal.
Se existirem mais do que duas categorias ou classe com frequência
máxima, o conjunto de dados diz-se multimodal.
Se todas as categorias ou classes tiverem a mesma frequência, não
existe moda e o conjunto de dados diz-se amodal.
Exemplo:
a) Considera o conjunto das avaliações contínuas na disciplina de Matemática do 1.º tri-
mestre, já usado no cálculo da média: 10 6 13 10 14 10 11 9 7.
Considerando a tabela de frequências já construída, observa-se que a categoria da variá-
vel avaliações contínuas que se repete mais vezes é a nota 10, cuja frequência é 3. Por-
tanto, a moda é 10.
Exemplo:
b) Considera o conjunto de dados referente às idades dos alunos de uma turma.
12 11 13 11 12 11 13 12 11 13 12 11 12 13 11 12
Observa que existem duas categorias da variável idade que têm a mesma frequência
absoluta. Trata-se das idades 11 e 12 anos, cujas frequências absolutas é 6. Neste caso, a
moda chama-se bimodal.
Exercícios
1. C
om a ajuda dos teus pais ou encarregados de educação, vai a um shopping, a uma loja, a
uma cantina ou um mercado. Faz o levantamento dos preços dos produtos da cesta básica.
a) Organiza-os numa tabela de frequências absolutas.
b) Indica o produto mais caro e qual é o seu preço.
c) Menciona o produto mais barato e qual é o seu preço.
d) Indica a média de gasto na compra dos produtos.
e) Determina o valor da mediana.
f) Calcula o valor da moda.
128