Aula 1 - Suporte Básico de Vida

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SUPORTE

BÁSICO DE
VIDA (SBV)

Prof.ª Leticia pedroso


SBV
Primeiros
Socorros X Covid
Conceitos

• Acidente: evento ocorrido por acaso ou oriundo de


causas desconhecidas ou um acontecimento
desastroso por falta de cuidado, atenção ou
ignorância.

• Trauma: evento nocivo que advém da liberação de
formas específicas de energias ou de barreiras físicas
ou fluxo normal de energia.
Associação Americana do Coração –
Organização sem fins lucrativos .
Sediada nos Estados Unidos -
providencia cuidados cardíacos no
sentido de reduzir lesões e mortes
causadas por doenças cardiovasculares e
AVC.
Publica normas para a providência de
SBV e SAV, incluindo normas para a
correta execução de RCP.
Reúne-se a cada 5 anos para discutir , ou
modificar os protocolos de SBV e SAV.
Cadeia de Sobrevivência de
ACE
(Atendimento Cardiovascular
de Emergência) Adulto da
AHA
Verificação da segurança da cena – Sempre de
máscara
1. Reconhecimento imediato da PCR e
acionamento do serviço de
emergência/urgência
2. RCP precoce, com ênfase nas
compressões torácicas
3. Rápida desfibrilação
4. Suporte avançado de vida eficaz
5. Cuidados pós-PCR integrados
6. A jornada pela reabilitação e
recuperação
• Apesar dos avanços
recentes, menos de 40%
dos adultos recebem RCP
iniciada por leigos e menos
de 12% têm um DEA
aplicado antes da chegada
ao departamento de
emergência de um hospital.
Quanto maior for o tempo
sem a oferta de suporte
básico de vida adequado à
vítima, menor será a
chance de reversão da PCR
e pior será o prognóstico
neurológico observado
após o retorno à circulação
espontânea.
FINALIDADE

Preservar a vida

Restabelecer a saúde

Aliviar o sofrimento
PCR
4 Min: inicia-se a lesão cerebral
Limitar a incapacidade 10 Min: morte cerebral estabelecida
CÓDIGO PENAL

DECRETO-LEI N.º 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940


CAPÍTULO III: DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
• Art. 135 - Deixar de prestar
assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida
ou ferida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo; ou não
pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública: Parágrafo único –
• Pena - detenção, de 1 (um) a 6 A pena é aumentada de metade, se da omissão resultar
(seis) meses, ou multa. em lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar em morte.
Pré-requisitos para
realizar os primeiros
socorros

 Calma e estabilidade
emocional;
 Saber priorizar situações
mais graves;
 Saber o que não se deve
fazer;
 Ter bom senso;
 Ter espírito humanitário;
 Saber trabalhar em
equipe.
Reações comuns e normais em situações de
emergência
Sintomas físicos:
• Provocar reações emocionais
intensas: • Insônia;
• fadiga;
ansiedade; • irritabilidade;
raiva; • alteração na alimentação;
culpa. • confusão.
Algoritmo de
SBV Adulto
simplificado

https://www.youtube.com/watch?v=fF1gXZMYyXA

https://www.youtube.com/watch?v=pZFFgCoAxVc
PARADA
RESPIRATÓRIA

• É a supressão súbita
dos movimentos
respiratórios,
podendo ser
acompanhada ou não
de parada cardíaca.
Sinais e sintomas
• Ausência de movimentos respiratórios;

• Cianose (cor azul dos lábios, unhas, não


obrigatório);

• Dilatação das pupilas (não obrigatória);

• Inconsciência.
Sinais e sintomas

• Nos casos em que apresentem parada respiratória após trauma (acidente) não devemos nos
esquecer da possibilidade de fratura de coluna cervical.

• Como no local do acidente não dispomos de métodos diagnósticos, devemos considerar


todos os pacientes como portadores de lesão de coluna até que se prove o contrário no
hospital.

• Quando a vítima não responde, o socorrista deve verificar se ela está respirando, a uma
distância de 1m; Esta avaliação requer o posicionamento adequado da vítima, com as vias
aéreas abertas.
Posição da vítima para iniciar o
atendimento
Deverá estar deitada em superfície
plana e rígida.

É imperativo que a vítima


inconsciente seja posicionada, o
mais breve possível.
Posição da vítima para
iniciar o atendimento

• Se a vítima estiver de bruços


(em decúbito ventral), o
socorrista deve girar o corpo
como um todo, de maneira
que a cabeça, ombros e torso
se movem simultaneamente,
sem se torcer.

• Deve-se tomar muito cuidado


se houver suspeita de lesão no
pescoço ou nas costas.
Desobstrução das vias aéreas

• Uma das condutas mais importantes


para o sucesso na ressuscitação é a
rápida desobstrução das vias aéreas.

• A vítima não responsiva, em geral,


apresenta perda do tônus muscular,
com consequente obstrução da faringe
pela queda da base da língua e tecidos
moles da faringe.
Desobstrução das vias aéreas

• O socorrista deve se valer da manobra


de inclinar a cabeça e elevar o queixo
para desobstruir as aéreas.

• Se um corpo estranho ou vômito for


visível na boca, deve ser removido.

• Não se deve levar muito tempo neste


procedimento.
Desobstrução das vias aéreas

• Os líquidos e semilíquidos devem ser


removidos com o dedo indicador e o
médio, protegidos por um tecido;

• Os corpos sólidos devem ser


extraídos pelo dedo indicador em
posição de gancho.
Posição de recuperação
• Se a vítima estiver sem resposta, não
houver evidência de trauma e estiver
claramente respirando de maneira
adequada, o socorrista deve colocá-la
na “posição de recuperação” .

• Se a pessoa socorrida tiver sido


vítima de trauma ou houver suspeita
de trauma, ela não deve ser movida.

https://www.youtube.com/watch?v=IfoQL7xzAGQ
Lenço facial
Respiração de resgate
Está proscrito em tempos de
pandemia (Covid-19)

• O socorrista deve inflar os


• pulmões da vítima de maneira
• adequada em cada ventilação.

• Dispositivos de proteção utilizados na


Respiração Boca a Boca:

• Devemos sempre pensar, em primeiro lugar, na
proteção da pessoa que esta executando o
atendimento.
Pocket Mask
• Devido inúmeras doenças que
podem ser transmitidas pela
saliva, desenvolveu-se
dispositivos de proteção
(barreiras de proteção) para se
evitar o contato da mucosa do
socorrista com a mucosa da
vítima.
PARADA
CARDÍACA
• A parada cardíaca é reconhecida
pela ausência de pulso nas
grandes artérias da vítima
inconsciente.
• O coração pára de bombear o
sangue para o organismo que,
desta forma, deixa de
transportar oxigênio para os
tecidos.
• O cérebro, centro essencial do
organismo, começa a deteriorar-
se após três minutos de falta de
oxigênio.
Diagnóstico

• Ausência de pulso (radial, femoral e


carotídeo);
Pele fria, azulada ou pálida;
Parada respiratória (frequente, mas
não obrigatória);
Inconsciência;
Dilatação das pupilas (frequente,
mas não obrigatória);

• Na dúvida, proceda como se fosse. Não se deve demorar demais nesse procedimento
Controle do tempo: Contar de 1001 a 1006
Parada Cardíaca
• C – Compressão rápida e
• A parada cardíaca é reconhecida pela
ausência de pulso nas grandes artérias
profunda
das vítimas inconsciente e sem
respiração.
• A – Liberação das Vias
Aéreas
• Para um atendimento eficiente, foi
desenvolvido um protocolo sequencial
de atendimento, a sequência C-A-B, da • B – Respiração
diretriz 2010 da American Heart
Association, onde:
Técnicas de Compressão Torácica

• Consiste de uma série de aplicações


rítmicas de pressão sobre a parte inferior do
esterno; estas compressões produzem
circulação, como resultado de um aumento
generalizado da pressão intratorácica ou da
compressão direta no coração.

• O sangue circula para os pulmões, onde


receberá oxigênio suficiente para a
manutenção da vida.
Técnicas de Compressão Torácica

O paciente deve estar deitado, em posição horizontal


durante as compressões torácicas.

• Caso a vítima esteja sobre uma cama, deve-se


colocar uma tábua sob o tórax em contato direto
com as costas, isto proporcionará uma superfície
rígida, facilitando assim a compressão do tórax.

• As compressões torácicas devem, quando possível,


serem acompanhadas da respiração de resgate
realizada adequadamente, proporcionando um
aporte de oxigênio.
Posição correta da mão.
Posição correta da mão.

Os cotovelos assim como o braço devem estar


estendidos formando um ângulo reto (90 grau)
com a parede do tórax da vítima.

O socorrista deve se colocar rente ao corpo da


vítima, posicionando a mão e mantendo os
braços esticados.

O peso do tronco do socorrista irá criar a


pressão necessária para realizar as compressões.
Freqüência de compressão: um
mínimo de 100/ minuto
Relação Ventilação de 30: 2
O esterno adulto deve ser
comprimido, no mínimo 5 cm.
Permitir retorno total entre as
compressões
Alternar as pessoas que aplicam as
compressões a cada 2 min.
Minimizar as interrupções das
compressões torácicas
Limitar as interrupções em 10
segundos
Desfibrilador
Externo Automático
(DEA)
• É um aparelho eletrônico
portátil que diagnostica
automaticamente as,
potencialmente letais,
arritmias cardíacas de
fibrilação ventricular e
taquicardia ventricular em um
paciente.

• Além de diagnosticar, ele é


capaz de tratá-las, através da
desfibrilação, uma aplicação
de corrente elétrica que para
a arritmia, fazendo com que o
coração retome o ciclo
cardíaco normal.
Desfibrilador Externo
Automático (DEA)

• Utilizado em parada
cardiorrespiratória,
tem como função
identificar o ritmo
cardíaco "FV" ou
fibrilação ventricular,
presente em 90% das
paradas cardíacas.

• Efetua a leitura
Desfibrilador Externo Automático (DEA)

Todos os Aeroportos, Shopping


Centers, Centros Empresariais,
• Pode ser utilizado Estádios de Futebol, Hotéis,
Hipermercados e Supermercados,
por público leigo, Casas de Espetáculos, Clubes,
Academias e locais de trabalho
com recomendação com concentração/circulação
média diária de 1500 ou mais
que o operdor faça pessoas ficam obrigados a manter
curso de Suporte aparelho DESFIBRILADOR
EXTERNO AUTOMÁTICO, em
Básico em parada suas dependências.”
cardíaca. Lei ainda não é nacional
Dúvidas?
Estudo de caso

• 1. Há 1 mês, você foi contratado a


trabalhar em uma multinacional,
como técnico de segurança do
trabalho, e está no almoxarifado
vistoriando os equipamentos que
chegaram do Canadá. Entre os
corredores, você se depara com um
colega caído no chão. Ele está
arresponsivo e sem movimento
torácico. Como você vai proceder?

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