ROTEIRO DE ESTUDO FAMILIA - TRABALHO 1 e 2

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TRABALHO SEGUNDO BIMESTRE

ROTEIRO DE ESTUDO TUTELA, CURATELA E TOMADA DE DECISÃO APOAIADA

I. TUTELA

1. O que é tutela?

A tutela constitue um direito assistencial para a defesa dos interesses dos incapazes, visando à
realização de atos civis em seu nome, resguardando os interesses de menores não emancipados, não
sujeitos ao poder familiar, com o intuito de protegê-los. Vale ressaltar que o seu grande objetivo é a
administração dos bens patrimoniais do menor.

2. Quais as espécies de tutela?

Tutela testamentária, instituída por ato de última vontade, por testamento, legado ou mesmo por
codicilo. Essa nomeação de tutor compete aos pais, em conjunto, devendo constar em testamento
ou em qualquer outro documento autêntico. Há nulidade absoluta da tutela testamentária se feita
por pai ou mãe que não tinha o poder familiar no momento da sua morte.

Tutela testamentária, instituída por ato de última vontade, por testamento, legado ou mesmo por
codicilo (art. 1.729, parágrafo único, do CC/2002). Essa nomeação de tutor compete aos pais, em
conjunto, devendo constar em testamento ou em qualquer outro documento autêntico. Há nulidade
absoluta da tutela testamentária se feita por pai ou mãe que não tinha o poder familiar no momento
da sua morte (art. 1.730 do CC).

Tutela dativa, presente na falta de tutela testamentária ou legítima, e preceituando o art. 1.732 do
Código Civil que o juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor. Essa mesma forma
de tutela é prevista para os casos de exclusão do tutor, escusa da tutela ou quando removidos os
tutores legítimos ou testamentários por não serem idôneos.

3. Quem pode ser tutor?

os parentes consanguíneos da criança/adolescente, preferindo-se os de grau mais próximo aos mais distantes.
Nesse caso, inexistindo testamento ou outro instrumento que indique um tutor, será o juiz quem definirá, de acordo
com a lei, o mais capacitado a exercer a tutela

4. Quais as formas de nomeação de tutor?


O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
Na falta de tutor testamentário ou legítimo;
Quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;
Quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.
Os menores abandonados terão tutores nomeados pelo juiz, ou serão recolhido a estabelecimento público
para este fim e, na falta desse estabelecimento, ficam sob tutela das pessoas que, voluntaria e
gratuitamente, se encarregarem de sua criação.
Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor:
No caso de ser nomeado mais de um tutor por disposição testamentária sem indicação de precedência,
entende-se que a tutela foi cometida ao primeiro, e que os outros lhe sucederão pela ordem de nomeação,
se ocorrer morte, incapacidade, escusa ou qualquer outro impedimento.
Quem institui um menor herdeiro, ou legatário seu, poderá nomear-lhe curador especial para os bens
deixados, ainda que o beneficiário se encontre sob poder familiar ou tutela.
5. Quem não pode exercer a tutela?

Artigo 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:

I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;

II - aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o
menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem
demanda contra o menor;

III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;

IV - os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham
ou não cumprido pena;

V - as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;

VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.

6. Explique, de forma detalhada, o exercício da tutela.

I- dirigir a educação do menor, defendê-lo e lhe prestar os alimentos, conforme os seus haveres e condição; II-
reclamar do juiz que tome as providências necessárias para a correção do menor, caso essa seja necessária; e III-
cumprir com os demais deveres que normalmente cabem aos pais, sempre ouvida a opinião do menor, se este já
contar 12 anos de idade.

7. Explique, pormenorizadamente, a prestação de contas e a cessação da tutela.

Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da
tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente. Parágrafo único. As contas serão prestadas em juízo, e julgadas
depois da audiência dos interessados, recolhendo o tutor imediatamente a estabelecimento bancário oficial os
saldos, ou adquirindo bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras, na forma do § 1.º do art. 1.753”.
II. CURATELA

1. O que é curatela?

O que é significa curatela?

A curatela é um instrumento de proteção para aquelas pessoas que não possuem capacidade civil de responder
pelos próprios atos. O Código Civil prevê situações específicas em que os indivíduos estão incapazes, de forma
absoluta ou relativa, de exercer os atos da sua vida civil.

2. Quem está sujeito à curatela

I – cônjuge ou companheiro, preferencialmente o curador do outro; II – se não houver cônjuge ou companheiro, dá-
se preferência ao pai ou mãe; III – na falta dos genitores, o descendente mais apto e mais próximo ao curatelado; IV
– na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

3. Quem pode exercer a curatela?


A curatela pode ser solicitada pelos parentes ou tutores; pelo cônjuge ou companheiro; pela própria
pessoa interessada no apoio; pelo representante de entidade onde se encontre abrigada a pessoa; e,
subsidiariamente, pelo Ministério Público, se as pessoas listadas não formularem o pedido, quando
necessário, ou se cônjuge ou parentes forem menores e incapazes

4. Quais as modalidade de curatela?

A curatela pode ser legítima, testamentária ou dativa.

5. Explique o exercício e a cessação da curatela.


O papel do curador é prestar apoio à pessoa em situação de curatela, oferecendo-lhe os
esclarecimentos necessários sobre seus bens, patrimônio e negócios, respeitando seus direitos,
vontades e preferências. O curador também deverá buscar tratamento e apoio apropriados à
conquista da autonomia pelo curatelado. Com a morte do curatelado, extingue-se a curatela e, por
conseqüência, a figura do curador, que deve, entretanto, prestar as contas da sua administração e
responder pelos prejuízos caso se prove que houve má administração dos bens e dos recursos do
interditado.

6. Discorra, detalhadamente, sobre as alterações sofridas pela curatela após a entrada em vigor do
Estatuto da Pessoa com Deficiência.
A nova redação trazida pelo Estatuto pondera que a curatela é uma medida protetiva extraordinária
quando se tornar necessária, sendo proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso e
será, em regra, temporária, devendo durar o menor tempo possível.

III. TOMADA DE DECISÃO APOIADA


IV.

1. Discorra, detalhadamente, sobre a tomada de decisão apoiada no direito brasileiro.

A tomada de decisão apoiada é um instrumento de proteção jurídica criado por lei para assegurar às pessoas com
deficiência maior segurança e autonomia com o apoio que for necessário para a prática de determinados atos de sua
vida civil.

REGRAS:

Os trabalhos deverão ser manuscritos e entregues no dia da respectiva prova.

São roteiros de estudo que deverão ser respondidos.

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