Manual ASQ 3 SE 2011

2011
Manual de uso do
ASQ-3 e ASQ-SE
Guia rápido para aplicação do ASQ-3 e ASQ-SE
Manual de uso do ASQ-3 e ASQ-SE
1. Apresentação ..................................................................................................................................... 3
2. O desenvolvimento infantil ................................................................................................................ 5
3. Avaliando o desenvolvimento infantil: ASQ-3 e ASQ-SE ................................................................... 6
3.1. Apresentando o ASQ-3 ................................................................................................................ 6
3.2. Aplicando o ASQ-3 ..................................................................................................................... 8
3.2.1. Escolha do questionário ........................................................................................................ 8
3.2.2. Preenchimento do questionário ............................................................................................. 9
3.3. O ASQ-SE ....................................................................................................................................... 10
4. Esclarecendo as questões do ASQ-3 .................................................................................................. 11
4.1. Bloco Comunicação ................................................................................................................... 11
4.2. Bloco Coordenação Motora Ampla ............................................................................................ 16
4.3. Bloco Coordenação Motora Fina ................................................................................................ 20
4.4. Bloco Resolução de Problemas ................................................................................................. 24
4.5. Bloco Pessoal/Social ................................................................................................................. 30
5. Esclarecendo as questões do ASQ-SE ................................................................................................... 32
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1. Apresentação
A educação infantil tem um papel fundamental na formação do indivíduo, pois é na primeira

infância que as crianças começam o processo de descoberta de si, do outro e do mundo que a cerca. Por
isso, é intenção desta gestão ampliar cada vez mais os investimentos para esta faixa etária, entendendo
que nesta fase especial da existência humana, desenvolvem-se as principais condições para ampliação das
possibilidades de cada ser.
É, portanto, imprescindível proporcionar às crianças oportunidades para que tenham
desenvolvimento adequado de todas as suas potencialidades. É direito de cada uma delas. Tal fato reveste
de importância as políticas públicas de nossa cidade. É preciso garantir espaços, esforços e atenção à
Primeira Infância que deve ser integral e incluir educação, cuidados em geral, com a saúde, o
desenvolvimento motor, cognitivo, social e emocional, e com as interações com outros adultos e crianças
do seu cotidiano.
Creches e pré-escolas de qualidade têm importante papel na garantia destes direitos, mas
sozinhas não asseguram o desenvolvimento infantil pleno. Precisam também se apoiar na
intersetorialidade, trabalhando junto com a saúde e a assistência social, além de atuar junto aos pais,
trocando e disseminando informações e conhecimentos pertinentes ao desenvolvimento e aprendizagem
das crianças. Afinal, a criança sofre enorme influência da vida social e de seu entorno.
A Secretaria Municipal de Educação possui dois principais focos na elaboração das políticas
públicas para a Primeira Infância.
I- Em relação à expansão
A oferta atual de vagas em creches públicas e conveniadas ainda não atende a totalidade da nossa
demanda. É preciso crescer, mas crescer com qualidade. A estratégia na cidade tem sido expandir
aceleradamente a oferta de vagas. Para tanto, uma das estratégias visa à construção de novos espaços de
atendimento, considerando estudos prévios sobre demanda e necessidade dos diferentes bairros de nossa
cidade.
Também está sendo oferecido o programa “Primeira Infância Completa – PIC”, que atende aos
sábados, em horário integral, as crianças que não conseguiram se matricular na creche regular. Nesta
modalidade, a criança é atendida através de atividades lúdicas e o responsável também participa através
da “Escola de Pais”” - debates onde são abordados temas diversos relacionados ao desenvolvimento
infantil e a relação entre pais e filhos, dinamizados pelas Secretarias de Educação, Saúde e Assistência
Social.
II- Em relação à qualidade
Não basta expandir a oferta de serviços, mas é preciso melhorar a qualidade do atendimento.
Diversas ações vêm sendo feitas, tanto no que se refere a melhorias na quantidade e na qualidade dos
insumos utilizados nas creches e EDI, como no que diz respeito à formação continuada dos profissionais
que lá atuam.
Estudos estabelecem que a qualidade da interação das crianças com os educadores é
extremamente relevante para o desenvolvimento infantil. A interação, por sua vez, depende da formação
dos educadores e de sua motivação, atitudes e habilidades. Com base nisso, a Secretaria Municipal de
Educação vem implementando ações complementares que buscam melhorar a formação dos educadores e
orientar para as melhores formas de interação e trabalho pedagógico com as crianças. Sabendo da
importância de um profissional qualificado para atender à primeira infância, foi criado cargo específico de
professor de educação infantil.
O município conta ainda com o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício
para a Educação Infantil – ProInfantil – uma parceria do Ministério da Educação com o Estado e os
Municípios. Em 2010 participam deste programa cerca de 1.500 agentes auxiliares de creches municipais
da nossa cidade.
Para promover a melhoria na qualidade e a organização das atividades e rotinas diárias com as
crianças, a Secretaria desenvolveu um conjunto de orientações curriculares detalhadas que clarificam a
proposta pedagógica e orientam a rotina diária nas creches. Cadernos pedagógicos para os profissionais
de Educação Infantil vêm sendo cuidadosamente elaborados a fim de subsidiar o trabalho realizado nas
instituições.
Neste sentido, foram também elaboradas orientações em parceria com a Secretaria de Saúde,
UNICEF e Secretaria de Assistência Social que dizem respeito aos cuidados com a higiene e segurança
das crianças.
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Foram criados os EDI - Espaço de Desenvolvimento Infantil – com o objetivo principal de

realizar atendimento educativo às crianças entre 3 meses e 5 anos e 6 meses, por meio de uma proposta
pedagógica que reconheça e valide a integralidade da criança, isto é, as suas necessidades físicas e de
crescimento, psicológicas e emocionais, educativas e cognitivas, em um espaço que possibilite
investigações, explorações e crescimento. Pensando no benefício para as crianças de um contato, desde as
idades mais tenras, com a leitura e a dramatização, a Secretaria vem implantando em cada EDI
bibliotecas/brinquedotecas.
Em 2010 foi criado o cargo de Professor de Educação Infantil, atendendo aos requisitos legais e
desta forma oferecendo às crianças mais um profissional envolvido com a qualidade do serviço e desta
forma contribuindo para o desenvolvimento de nossas crianças.
A SME vem pensando também em instrumentos que ajudem aos gestores a buscar mais
qualidade nos seus espaços e atendimentos. Com esse objetivo, está em desenvolvimento um sistema de
indicadores de resultados alcançados e de insumos utilizados, que permitam monitorar e avaliar a
qualidade e eficácia dos serviços oferecidos. No que tange o desenvolvimento de nossas crianças, optou-
se por utilizar o conjunto de questionários denominados Ages & Stages Questionnaires – ASQ-3. Trata-se
de um conjunto de 20 escalas para crianças de diferentes idades cobrindo o intervalo etário de 1 mês a 5
anos e meio. Cada escala avalia o desenvolvimento da criança ao longo de cinco dimensões:
Comunicação, Motora Ampla, Motora Fina, Resolução de Problemas e Pessoal e Social. O
desenvolvimento em cada um dos domínios é avaliado com base na resposta a seis quesitos.
Paralelamente, utilizar-se-á uma escala complementar, específica para o monitoramento eficaz dos
aspectos Sociais e Emocionais, chamado Ages & Stages Questionnaires: Social-Emotional – ASQ-SE,
desenvolvido pela mesma equipe do ASQ-3 que, no entanto, conta com perguntas mais específicas destas
dimensões num total de 8 escalas em diferentes faixas etárias cobrindo o mesmo intervalo do ASQ-3. A
partir dos resultados obtidos, será possível pensar em ações e políticas direcionadas às reais necessidades.
Será possível um planejamento estratégico por região, respeitando diferenças e especificidades, bem
como um planejamento intersetorial mais eficiente.
Enfim, nosso objetivo é oferecer às crianças de nossa cidade um atendimento integral e de
qualidade, que interfira positivamente no desenvolvimento de suas potencialidades.
Contamos com você!
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2. O desenvolvimento infantil
Essa seção oferece um panorama geral de como se dá o desenvolvimento infantil, levando em

conta os aspectos biológicos, cognitivos, sociais e emocionais desse processo.
De uma maneira geral, entre o nascimento e os 18 meses de vida ocorre um rápido crescimento e
diferenciação dos sistemas neurológicos responsáveis pelas funções vitais. Nesse período, as interações
com o meio são marcadas por uma abordagem sensorial e motora: a criança usa os seus sentidos e
movimentos para construir seu conhecimento sobre o mundo. Do ponto de vista social e emocional, a
criança desenvolve, através das interações com o meio, especialmente a mãe, um senso de confiança e
segurança no mundo e forma o primeiro vínculo emocional, matriz dos inúmeros relacionamentos em que
se engajará ao longo da vida. Também começam a surgir formas simplificadas de planejamento e
comportamento voluntário a partir do terceiro mês. Os primeiros 18 meses são marcados também pelas
aquisições do andar e da linguagem verbal.
A partir dos 18 meses, o desenvolvimento infantil é caracterizado por mudanças significativas
nos sistemas neurológicos, resultando na possibilidade de controle dos esfíncteres, de coordenação mais
refinada entre as partes do corpo, maior auto-consciência, auto-controle e solução mais eficiente de
problemas. Verifica-se o rápido desenvolvimento do pensamento simbólico, do conhecimento sobre o
mundo e das habilidades psicomotoras e verbais. Auto-reconhecimento e identidade pessoal emergem
durante essa fase, incluindo noções de identidade etária e de gênero. O desenvolvimento social progride
velozmente, dos rudimentos da brincadeira cooperativa aos dois anos, para o desenvolvimento de
amizades individuais, o engajamento em brincadeira sócio dramática e o revezamento de papéis em jogos.
A criança é capaz de imitar modelos que não estão presentes, de categorizar objetos e de utilizar
estratégias sistemáticas para a solução de problemas. No entanto, o pensamento da criança é limitado pela
dificuldade em assumir a perspectiva do outro, de coordenar diferentes perspectivas e de considerar
diferentes dimensões do mesmo objeto.
Os elementos sociais influenciam diretamente a aquisição dessas habilidades, pois as interações
da criança afetam a criação de novas redes de conexão neural e, consequentemente, afetam o
desenvolvimento biológico e psicológico.
Embora o desenvolvimento possa oscilar ao longo das idades, é possível esperar que
determinados comportamentos e habilidades estejam desenvolvidos dentro de certas janelas temporais. A
natureza dinâmica do desenvolvimento é talvez o primeiro e mais importante desafio para a identificação
de dificuldades na infância. O desenvolvimento, na maioria das crianças, decorre a partir de modos
previsíveis, dentro de um contexto sócio-cultural específico. Isto é, a maioria das crianças rola antes de
engatinhar e se escoram nas paredes para se levantar antes de andar. Porém, dentro da sequência natural
de desenvolvimento, extensas variações podem ocorrer por várias razões. Por vezes, estas situações não
geram preocupações (p. ex., algumas crianças não engatinham, mas aprendem a andar sem problemas),
por outro lado, outras variações podem levar a situações preocupantes.
A natureza dinâmica do desenvolvimento justifica a avaliação periódica da criança ao longo do
tempo e deve-se estar atento não apenas a um ponto específico do desenvolvimento, mas a toda trajetória.
Na próxima seção, apresentamos o instrumento escolhido pela Secretaria Municipal de Educação
para avaliar a trajetória de desenvolvimento de nossas crianças, de modo a orientar melhor as
intervenções e investimentos públicos.
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3. Avaliando o desenvolvimento infantil: ASQ-3 e ASQ-SE
O município do Rio de Janeiro, a partir desse ano, acompanhará o desenvolvimento de todas as

crianças matriculadas na Educação Infantil, das instituições públicas municipais . Para isso, conta com
um instrumento específico que lhe permite extrair um retrato fiel da situação, a partir da avaliação de cada
criança.
Entre diversos instrumentos considerados, foi escolhido o ASQ-3. Essa sigla representa as
iniciais do nome original do teste: Ages and Stages Questionnaires, o qual foi desenvolvido em 1997 nos
Estados Unidos. Desde então, vem sendo utilizado em diversos países, como os Estados Unidos, França,
Espanha, Dinamarca, Noruega, Quênia, Zâmbia, China e Coréia. Na América do Sul, Chile e Equador
validaram o instrumento para avaliar o desenvolvimento de suas crianças.
São três as principais razões para se ter optado pelo ASQ-3. Em primeiro lugar, ele é um dos
mais abrangentes instrumentos da categoria, cobrindo cinco domínios do desenvolvimento infantil: (1)
comunicação, (2) coordenação motora ampla, (3) coordenação motora fina, (4) resolução de problemas e
(5) pessoal/social. Em segundo lugar, esse instrumento cobre todas as idades da primeira infância, desde
um mês de vida até os cinco anos e meio de idade e, portanto, pode ser aplicado nas crianças em creche e
em pré-escola. Por fim, a terceira razão está ligada à facilidade na aplicação, exigindo apenas que o
informante conheça muito bem a criança avaliada.
Existe uma grande concentração de testes desse tipo para o universo de crianças com idade
acima de 4 anos, mas não há tantas opções para a avaliação de crianças menores. O ASQ-3 é composto
por 21questionários distintos, um para cada intervalo de idade. Desses questionários, 19 são destinados às
crianças com menos de 4 anos e apenas 2 são voltados para as crianças com idade entre 4 e 5 anos e meio.
O fato do ASQ-3 poder ser aplicado em crianças menores é importante não só pela cobertura desse grupo,
mas também porque permite uma padronização dos métodos de avaliação de todas as crianças até 5 anos
e meio de idade, o que certamente traz ganhos logísticos para o uso em larga escala.
Para responder ao ASQ-3, o aplicador não precisa ter qualquer formação específica e deve
simplesmente conhecer muito bem a criança avaliada. Tendo observado com clareza as habilidades já
adquiridas pela criança, o informante pode gastar uma média de 20 minutos para o preenchimento
completo de um questionário.
No início da década passada, em 2003, após uma crescente demanda de pais e educadores por
um aprofundamento dos aspectos Sociais e Emocionais dos bebês e crianças, os autores dos questionários
ASQ-3 propuseram uma escala específica, o Ages & Stages Questionnaire: Social-Emotional – ASQ-SE.
Questões como o desenvolvimento do eu, aspectos de autonomia e independência, relações interpessoais
considerando as próprias emoções e, principalmente, as emoções do outro, foram incorporadas neste
questionário complementar. Suas informações aprofundam e revelam outros aspectos ainda não
observados pelo ASQ-3.
O ASQ-SE é formado por 8 questionários para diferentes intervalos de idade, cobrindo a mesma
faixa etária do ASQ-3. Para responder ao ASQ-SE, a educadora precisa conhecer as práticas e costumes
da criança, levando por volta de 10 a 15 minutos para seu preenchimento.
3.1. Apresentando o ASQ-3
O quadro abaixo resume os intervalos de idade cobertos por cada um dos 21 questionários que
compõem o ASQ-3. Portanto, dependendo da idade da criança e da data de preenchimento do
questionário, existe um questionário específico que deve ser aplicado.
Os questionários de 9 e 10 meses são idênticos e note que o de 10 meses inclui a faixa etária
coberta pelo questionário de 9 meses. De fato, o questionário de 9 meses existe apenas para atender a
requisitos da Sociedade da Pediatria nos Estados Unidos, país que desenvolveu o ASQ-3. Portanto,
podemos aboli-lo de nosso uso, o que nos deixa com um total de 20 questionários.
Até os 22 meses, cada questionário cobre um intervalo de 2 meses. O questionário de 24 meses
está em meio a uma transição de cobertura e cobre 2 meses e meio. A partir de 27 meses até 30 meses, o
intervalo entre os questionários passa a ser de 3 meses. O questionário de 36 meses está novamente em
uma transição e cobre 4 meses e meio. Os questionários de 42, 48 e 54 estão espaçados em 5 meses e o
último questionário, de 60 meses, cobre 9 meses.
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Questionários Cobertura Intervalo

2 1 mês e 0 dias a 2 meses e 30 dias 2 meses
4 3 meses e 0 dias a 4 meses e 30 dias 2 meses
6 5 meses e 0 dia a 6 meses e 30 dias 2 meses
9 9 meses e 0 dias a 9 meses e 30 dias 1 mês
36 34 meses e 16 dias a 38 meses e 30 dias 4 meses e meio
Todos os questionários têm a mesma estrutura. São formados por 5 blocos, um para cada
domínio avaliado do desenvolvimento: comunicação, coordenação motora ampla, coordenação motora
final, resolução de problemas e pessoal/social.
Cada bloco por sua vez é composto por 6 perguntas, totalizando 30 perguntas em um
questionário.
Existe ainda um sexto bloco o qual investiga “informações adicionais” sobre a criança. O
objetivo é fazer a triagem de crianças que deveriam ser encaminhadas para avaliação mais cuidadosa seja
pela possibilidade de diagnóstico de problemas crônicos de saúde ou por necessidades especiais. Contudo,
nossos objetivos iniciais se resumem a implantar um sistema de acompanhamento do desenvolvimento
das crianças e, portanto, a triagem é um plano para o futuro, uma vez que requer integração e articulação
com outras áreas, como a saúde e a assistência social.
Estrutura de cada questionário

Questões por Bloco
Coordenação Coordenação Resolução de Informações
Comunicação Pessoal/Social
Motora Ampla Motora Fina Problemas Adicionais
1 1 1 1 1
2 2 2 2 2
Número
3 3 3 3 3
Variável de
4 4 4 4 4 Perguntas
5 5 5 5 5
6 6 6 6 6
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Cada pergunta investiga se a criança já desenvolveu plenamente alguma habilidade específica e a

resposta dada pelo informante pode ser uma de três alternativas: sim, às vezes ou ainda não. O teste
assume que uma habilidade plenamente desenvolvida é aquela que a criança executa com sucesso sempre
que tentar. Portanto, assumindo que a criança queira executar a atividade, se todas as vezes que ela tentar,
o resultado for exitoso, então devemos marcar “sim” como resposta. Atenção ao fato de que a criança
precisa estar descansada, alimentada e cooperativa sempre que você for propor a ela a realização de uma
atividade presente no questionário. Se mesmo quando cooperativa, a criança nem sempre consegue
executar a tarefa com sucesso, interpretaremos que a habilidade investigada ainda não está plenamente
desenvolvida e marcaremos “às vezes” como resposta. Por fim, se a criança não tiver jamais demonstrado
a habilidade investigada, marcaremos “ainda não”. Em alguns casos, veremos que a opção “às vezes” não
indica necessariamente a freqüência intermitente com que a criança executa a atividade, mas tem outro
significado. Veremos esses casos em detalhes na seção 6 desse manual.
O ASQ-3 permite que se tenha um retrato geral da criança em cada um dos 5 domínios
investigados e também nos oferece um retrato global. Para utilizar o instrumento corretamente, é preciso
estar atento a um detalhe: não se poderá deixar mais do que duas perguntas em branco em cada bloco! O
ideal é que nenhuma pergunta seja deixada sem resposta, afinal o que se pretende é ter um retrato
completo do desenvolvimento da criança. Nos casos em que for impossível observar o resultado, existe
uma tolerância máxima de dois quesitos em branco por bloco. Mais do que essa quantidade, a avaliação
da criança fica invalidada.
Você notará ainda que existe uma grande repetição de perguntas ao longo dos questionários de
diferentes idades, o que reflete uma visão de que o desenvolvimento ocorre em janelas de tempo.
Outro ponto importante é que, por vezes, o mesmo questionário pode trazer perguntas diferentes
que avaliam dois estágios distintos do desenvolvimento da mesma habilidade. Um exemplo é a presença
no mesmo questionário de perguntas que falam sobre engatinhar e andar, ou ainda perguntas que falam
sobre a capacidade da criança executar uma tarefa com ajuda ou sem ajuda. Nesses casos, o importante é
ter em mente que não podemos ser contraditórios e por isso devemos estar atentos no preenchimento. Para
uma criança que já anda, devemos marcar “sim” na pergunta sobre a capacidade de engatinhar, mesmo
que ela não engatinhe mais no dia-a-dia. Da mesma forma, uma criança que já executa determinada
atividade “sem ajuda”, por suposto sabe executá-la com ajuda. Sempre que duplas de perguntas dessa
natureza estiverem presentes, o questionário indicará seja com instruções entre parêntesis ao lado da
pergunta, seja com uma observação marcada com asterisco ao final do bloco.
Por fim, vale dizer que muitas perguntas podem parecer iguais, mas não o são! Esteja atento a
detalhes como: tentar fazer algo versus conseguir fazer algo; você pode ajudar a criança ou mostrar a ela
como fazer versus você não pode ajudar nem mostrar a ela como fazer; grau de dificuldade crescente
indicado pelo número de objetos manuseados ou palavras utilizadas etc. Os detalhes que diferenciam
perguntas parecidas foram sempre grifados e, portanto, prestem atenção aos negritos e itálicos nos
enunciados. A seção 6 desse manual também chamará a atenção para quesitos que foram percebidos
como iguais durante a aplicação piloto desses instrumentos, mas não o são!
3.2. Aplicando o ASQ-3
Antes de passar à discussão mais detalhada quanto à aplicação do ASQ-3, vale enfatizar que, de
acordo com os objetivos imediatos da SME-RJ, embora o ASQ-3 tenha que ser aplicado individualmente
em cada criança, a utilização dos resultados será sempre agregada. Isso significa que poderemos trabalhar
com as médias de desenvolvimento de turmas, grupamentos, creches, pré-escolas, etc., mas não vamos
trabalhar com resultados individuais que identifiquem a criança.
3.2.1. Escolha do questionário
Dito isso, o primeiro passo da aplicação é a escolha do questionário. Já vimos anteriormente que
cada um dos 20 questionários (lembrando que o questionário de 9 meses está contido no de 10 meses)
abarca um intervalo de idade. Conhecendo a data de nascimento da criança, basta que você a subtraia da
data de aplicação do teste para assim saber qual a idade da criança e localizar o questionário adequado. O
quadrinho abaixo exemplifica o procedimento. A criança nascida em 10/03/2010 terá na data de aplicação
de 10/11/2011, a idade de 1 ano, 8 meses e 0 dia. Em meses, a idade dessa criança é de 20 meses e 0 dia
(12meses x 1 + 8meses e 0 dia). Observando a tabela na seção anterior, vemos que o questionário de 20
meses cobre o intervalo de 19 meses e 0 dia a 20 meses e 30 dias e, portanto, como nossa criança tem 20
meses e 0 dia, esse é o questionário adequado para ela.
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Datas e Idades Ano Mês Dia

Data de Aplicação 2011 11 10
Data de Nascimento 2010 3 10
Idade da Criança 1 8 0
Um pequeno ajuste deverá ser feito para as crianças que tenham nascidas prematuras e tenham
idade até 24 meses. O teste assume que após os 24 meses, qualquer atraso proveniente da prematuridade
já deve ter sido absorvido. Para crianças até 24 meses, a escolha do questionário adequado exige que se
desconte o tempo de prematuridade da idade da criança. A tabelinha abaixo traz um exemplo dessa
situação.
Datas e Idades Ano Mês Dia

Data de Aplicação 2011 11 10
Data de Nascimento 2010 3 10 Nascida de
Idade da Criança 1 8 0 7 Meses
Tempo de Prematuridade 0 2 0
Idade da Criança Ajustada 1 6 0
Se a mesma criança do exemplo anterior tiver nascido de 7 meses, portanto 2 meses prematura,
deverá ser considerada sua idade ajustada, que é de 1 ano, 6 meses e 0 dia (18 meses e 0 dia). Atenção
com o fato de que, nesse exemplo, o ajuste na idade alterou o questionário a ser aplicado na criança. É
preciso muito atenção com o ajuste de idade na escolha do questionário para as crianças que nasceram
prematuras. Se você não tiver a informação, pergunte aos pais. A ausência do ajuste pode prejudicar a
correta avaliação da criança.
3.2.2. Preenchimento do questionário
Após escolhido o questionário, antes de mais nada, será muito importante estudá-lo. Leia todo
ele atentamente e veja quais os itens você é capaz de responder de memória. O contato freqüente com a
criança faz com que já tenhamos visto muitas das habilidades investigadas e que tenhamos certeza quanto
a algumas respostas. Contudo, para outros quesitos podemos ficar em dúvida ou não sabermos. Nesses,
precisamos testar a criança, sempre de uma forma lúdica, divertida e prazerosa para você e para ela. Não
faça isso, se você souber que a criança está com fome, sono ou em qualquer outra circunstância que a
deixe não cooperativa e predisposta a errar. Você precisa avaliar a criança repetidas vezes e em momentos
em que ela certamente estará dando o seu melhor. Também não assuma que a criança sabe fazer a
atividade proposta no questionário porque você já a viu desempenhar outras coisas que, do seu ponto de
vista, são mais difíceis, como por exemplo, assumir que se ela sabe subir escada, então também deve
saber descer! Nesses casos nos surpreenderemos porque a recíproca nem sempre será verdadeira.
Comece o preenchimento pela folha de rosto. Entre com todos os dados da criança. Na parte
referente aos dados do informante, será preciso preencher somente o nome da pessoa que avaliou a
criança, pois as demais informações cadastrais se referem às creches e não precisam ser anotadas no
papel.
Marque as respostas que souber de memória e teste a criança sempre que necessário, observando
as condições ideais de testagem descritas anteriormente. Ao testar a criança, dê várias chances a ela.
Marque o tempo no relógio nas questões de tempo e esteja atento quando as perguntas envolverem
distâncias. Tente ser o mais preciso possível. Se você não conseguir observar a resposta, tente evitar
deixar em branco, perguntando para outras pessoas que convivem com a criança (como os pais) sobre a
habilidade. Lembre-se que mais do que duas respostas em branco inviabilizam o bloco do questionário.
O bloco de informações adicionais deverá ser preenchido, embora não se vá, nesse momento,
realizar a triagem de crianças que precisariam de avaliações mais cuidadosas e de maior atenção com o
seu desenvolvimento. Lembre que essas informações poderão ser valiosas para o seu dia-a-dia com a
criança!
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3.3. O ASQ-SE
O Ages & Stages Questionnaire: Social-Emotional é um instrumento extremamente sensível, do

ponto-de-vista Social, na observação das relações interpessoais considerando a perspectiva da criança e
dos que interagem com ela. Em relação ao aspecto Emocional, os itens importantes considerados pelos
questionários são: a capacidade da criança em controlar suas emoções, em lidar com as emoções dos
outros, em ajudar e se solidarizar com outras crianças e adultos.
O número de questões varia por faixa etária como pode ser visto na tabela abaixo, observe
também que intervalos etários do ASQ-SE são diferentes do ASQ-3:
Questionários Cobertura Intervalo Nº de Itens
6 3 meses a 8 meses e 30 dias 6 meses 18
O ASQ-SE apresenta uma oportunidade do aplicador detalhar cada resposta marcada no

questionário. O cálculo de aplicação do ASQ-SE é semelhante ao ASQ-3, respeitando as diferenças nos
intervalos.
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4. Esclarecendo as questões do ASQ-3
4.1. Bloco Comunicação
4.1.1. Questionário de 2 meses
Q1: Esse quesito investiga se o bebê emite sons.

Q2: Os sons avaliados nesse quesito podem ser os de qualquer vogal ou sílaba simples formada por uma
consoante ou vogal. Portanto, pode ser sons como “eeee”, “iiii” ou “maaaa”. Não vale sons de gritinhos,
apenas sons com esse tipo de estrutura.
Q3: Esse quesito pretende avaliar a interação do bebê com quem tenta se comunicar com ele. Portanto, os
sons devem ser uma espécie de resposta sonora a você. Não vale situações em que ele já está fazendo
sons e você passa a falar com ele. Precisa ficar caracterizado que ele está interagindo com você.
Q4: Esse quesito também pretende testar a interação do bebê com quem tenta se comunicar.
Q5: O riso aqui é aquele contido, baixinho, que surge mesmo quando o bebê está brincando ou
observando algo sozinho.
Q6: Esse quesito avalia se o bebê demonstra reconhecer as pessoas que cuidam dele e passam grande
parte do tempo com ele.
Q1: Repete a Q5 do questionário de 2 meses.

Q3: Quando o bebê está chorando pedindo atenção, a questão aqui é se precisa ser a sua voz (de quem
cuida mais dele) ou pode ser a voz de outra pessoa (qualquer voz de adulto) com quem ele não tem tanto
contato, para fazer com que ele pare de chorar, mesmo que seja momentaneamente.
Q4: Nesse quesito, se o bebê já emitiu gritos agudos, marque sim. Se nunca emitiu gritos agudos, marque
não. Se o bebê tenta emitir gritos altos, mas o som não sai agudo, marque às vezes.
Q5: Por risada entende-se riso sonoro, alto, como gargalhada.
Q6: Esse quesito investiga se o bebê tenta se comunicar através de sons com brinquedos ou pessoas.
Qualquer ruído que o bebê fizer pode ser considerado como som.
Q1: Repete a Q4 do questionário de 4 meses

Q3: Esse quesito pretende investigar se o bebê sabe identificar com o olhar a localização de origem do
som.
Q4: Esse quesito pretende investigar se o bebê responde também com o corpo (não só com o olhar como
no quesito anterior) se virando para localizar o som.
Q5: Os sons avaliados por esse quesito são apenas o de sílabas simples formadas por uma consoante e
vogal. Não vale só o som de uma vogal (tal como na Q2 do questionário de 2 meses).
Q6: Esse quesito avalia se o bebê se comunica imitando sons que ele conhece. Note que nesse quesito
você deve fazer primeiro os sons que o bebê conhece para que ele possa repeti-los de volta para você.

Q4 Repete a Q5 do questionário de 6 meses
Q5: Esse quesito verifica se o bebê reconhece um comando proibitivo. Note que quando um adulto fala
um comando proibitivo, não diz apenas a palavra “não”, mas precisa imprimir entonação típica dessa
situação.
Q6: Os sons avaliados por esse quesito são os de sílabas simples formadas por uma consoante e vogal,
duplicadas (repetidas). Não vale só a sílaba falada uma única vez (tal como na Q5 do questionário de 6
meses). Note que não se está pedindo para o bebê repetir os sons. A questão é se ele espontaneamente faz
isso.
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4.1.5. Questionários de 9 e 10 meses

Q4: Para você marcar “sim” como resposta, o bebê precisa brincar de ao menos uma atividade infantil,
sem que você mostre a ele como fazer. Embora você não possa mostrar como fazer, pode, por exemplo,
incentivá-la cantando parabéns. Ele não precisa brincar de todas as três atividades citadas no exemplo.
Q5: Esse quesito avalia se o bebê entende instruções simples quando elas são somente faladas, sem a
ajuda de gestos. Note que para responder “sim” basta que ele atenda a uma instrução.
Q6: Nesse quesito, você deve marcar “sim” como resposta apenas se o bebê falar 3 ou mais palavras. Se
ele falar pelo menos duas palavras diferentes, marque “às vezes” como resposta. Se ele falar apenas uma
palavra ou não falar palavra alguma, marque “ainda não” como resposta. Note que esse quesito não
pergunta se o bebê repete 3 ou mais palavras, mas sim se ele fala espontaneamente 3 ou mais palavras.

Q2: Repete a Q4 do questionário de 9 ou 10 meses.
Q5: Esse quesito investiga se o bebê identifica objetos conhecidos quando você fala o nome desses
objetos. Note que basta que ele reconheça um objeto para que você marque “sim” como resposta. Prestar
atenção para que o objeto esteja próximo ao bebê quando você for fazer esse teste.
Q6: Esse quesito investiga se o bebê consegue comunicar o que quer apontando.

Q3: Esse quesito investiga se o bebê sabe balançar a cabeça de baixo para cima quando quer dizer sim ou
de um lado para o outro quando quer dizer não. Note que para marcar “sim” como resposta, basta que o
bebê saiba fazer os movimentos corretos (com ou sem o uso de palavras) e entenda o significado de
apenas um desses conceitos (sim ou não).
Q4: As figuras têm significado que podem despertar a atenção e a curiosidade do bebê. Esse quesito
avalia se o bebê já tenta interagir quando vê figuras cujo significado seja conhecido por ele. Ele pode
tentar se comunicar apontando, tocando ou tentando pegar as figuras.
Q5: Nesse quesito, você deve marcar “sim” como resposta apenas se o bebê falar 4 ou mais palavras,
mesmo que as palavras não sejam corretamente pronunciadas. Não valem as palavras "Mamã" e "Papá".
Se a criança falar pelo menos duas ou três palavras diferentes, marque “às vezes” como resposta. Se ela
falar apenas uma palavra ou não falar palavra alguma, marque “ainda não”. Note que aqui também não
está sendo perguntado se a criança sabe repetir palavras, mas se ela fala espontaneamente 4 ou mais
palavras.
Q6: Esse quesito avalia se o bebê já tem autonomia para se locomover a outro local, distinto de onde ele
está, com a intenção de procurar um objeto conhecido. Basta que o bebê vá buscar o objeto solicitado em
outro canto da sala para que você marque “sim” como resposta. Esteja certo(a) de que você pediu ao bebê
objetos que ele conhece e sabe onde ficam.

Q3: Esse quesito investiga se a criança consegue comunicar o que quer apontando (é a mesma Qdo item 6
do questionário de 12 meses, porém aplicada a crianças maiores de 15 meses).
Q4: Esse quesito avalia a mesma habilidade do quesito 6 do questionário de 14 meses, mas é perguntado
para crianças a partir de 15 meses. Cuidado porque na redação desse quesito não está explicitado que a
criança pode procurar o objeto no canto do mesmo cômodo em que está. Se a criança buscar corretamente
o objeto indicado (mesmo que no mesmo cômodo), marque “sim” como resposta.
Q5: Esse quesito deve avaliar se a criança sabe se comunicar repetindo frases curtas. Vimos
anteriormente que, para idades menos avançadas, foi perguntado se a criança sabia repetir sílabas simples
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e depois se conseguia repetir sílabas duplicadas (como dá-dá). Agora, ela deve repetir frases de duas
palavras, mesmo que as palavras não sejam pronunciadas com clareza.
Q6: Esse quesito adiciona um pouco mais de dificuldade em relação ao quesito 5 do questionário de 14
meses. Agora, a criança deve saber falar ao menos 8 palavras. Não vale "Mamã" nem "Papá". Nesse caso,
se a criança falar pelo menos seis palavras diferentes, marque “às vezes” como resposta. Se ela falar cinco
ou menos palavras ou não falar palavra alguma, marque “ainda não” como resposta. Note que a
habilidade investigada aqui não é se a criança sabe repetir 8 ou mais palavras, mas se sabe falar
espontaneamente 8 ou mais palavras.

Q5: Esse quesito investiga se a criança sabe reconhecer o significado de objetos/coisas representados em
figuras. Ela deve demonstrar isso apontando para a figura que representa o objeto falado por você. Para
marcar “sim” como resposta, é suficiente que a criança reconheça a representação de um único
objeto/coisa falado por você.
Q6: Esse quesito avalia se a criança já tem autonomia para combinar de duas a três palavras diferentes,
formando uma frase. A frase formada pela criança deve conter palavras que têm significado completo,
mesmo quando empregadas separadamente. Por exemplo, mamãe é uma palavra cujo significado está
bem definido. O verbo chegou também. A junção de “mamãe chegou” tem um significado mais
sofisticado (denota quem chegou). Note que frases como “até logo” ou “bom dia”, embora sejam
formadas por duas palavras, representam uma única idéia (tchau e olá, respectivamente).

Q4: Esse quesito investiga se a criança sabe reconhecer figuras de objetos/coisas apontados por você,
falando o nome do objeto/coisa. Para marcar “sim” como resposta, é suficiente que a criança nomeie
corretamente um único objeto/coisa apontado por você.
Q5: Esse quesito avalia se a criança entende instruções quando elas são somente faladas, sem a ajuda de
gestos. Para que você possa marcar “sim”, ela deve responder a pelo menos 3 dessas instruções. Se ela
responder a apenas duas instruções, marque “às vezes”. Se ela responder a uma instrução ou não
responder, marque “ainda não”.

Q3: Esse quesito avalia se a criança já sabe identificar corretamente partes do corpo humano. Note que
não necessariamente ela precisa identificar essas partes no próprio corpo. São válidas, as identificações
corretas no corpo do adulto, de outras crianças, de um boneco etc. Para marcar “sim” na resposta, a
criança deve saber identificar ao menos 7 partes do corpo humano. Se ela identifica de 3 a 6 partes do
corpo humano, você deve marcar “às vezes”. Se a criança identifica duas, uma ou não identifica parte
alguma do corpo humano, você deve marcar “ainda não”.
Q4: Esse quesito avalia o vocabulário da criança e para marcar “sim” como resposta, ela deve falar
espontaneamente (e não apenas repetir automaticamente) 15 ou mais palavras diferentes. Não devem ser
consideradas entre essas 15 palavras, os termos “mamã” e “papá”.
Q5: Esse quesito avalia se, ao se comunicar, a criança já sabe diferenciar ela (e o que é dela) das demais
pessoas. Em termos práticos equivale a perguntar se ela sabe diferenciar entre a primeira e a terceira
pessoa do singular.
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Q5: Esse quesito avalia se a criança já tem autonomia para combinar de três a quatro palavras diferentes,
formando uma frase. Note que, em geral, para essa quantidade de palavras, a frase já deve conter sujeito,
verbo e predicado, como “eu quero bala” ou “eu quero comer biscoito”.
Q6: Esse quesito avalia se a criança segue essas duas instruções: em cima e embaixo. Isso significa que
você deve dar as duas instruções de uma só vez (uma com o comando em cima e outra com o comando
embaixo) e aguardar o atendimento de ambas. Não vale dar a primeira instrução e aguardar que a criança
a siga e só depois dar a segunda instrução. Você não pode ajudar com gestos. Deve se limitar a usar a fala
com a criança. Se quiser, pode criar comandos que envolvam outros objetos diferentes dos que constam
na pergunta, como por exemplo, “coloque o copo em cima da mesa”.

Q6: Esse quesito avalia se a criança compreende o significado de uma ação representada em uma figura
qualquer. Agora, não basta reconhecer o objeto representado na figura. A criança precisa reconhecer na
figura uma ação.

Q5: Esse quesito investiga se a criança sabe mover algo para cima ou para baixo de acordo com a sua
instrução. A criança não precisa acertar todas as vezes para que você marque “sim” como resposta. Em 3
tentativas para cada direção, marque “sim” se a criança acertar pelo menos 2 tentativas em cada direção.
Se acertar apenas 1 vez, em 3 tentativas para cada direção, marque “às vezes”. Se não acertar nenhuma,
marque “ainda não”. Note que para marcar “sim” na resposta, a criança deve saber mover nas duas
direções!
Q6: Esse quesito avalia se a criança sabe como ela é chamada, seja respondendo o próprio nome ou o
próprio apelido.

Q6: Esse quesito é um pouco mais sofisticado que quesito 6 do questionário de 33 meses porque não
basta que a criança saiba como ela é chamada informalmente (seja por nome ou apelido). É preciso que a
criança saiba como é oficialmente chamada, dizendo nome e sobrenome.
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Q5: Nesse quesito, você deve dar três instruções de uma só vez e aguardar o atendimento. Você pode
repetir a instrução desde que a criança ainda não tenha iniciado as tarefas. Lembre-se: as instruções não
devem ser para fazer coisas relacionadas, como passar pasta na escova, escovar os dentes e bochechar.
Devem ser instruções não relacionadas! Não vale ajudando, dando a primeira instrução e aguardando seu
cumprimento para só depois dar a segunda instrução. Você não pode ajudar com gestos. Deve se limitar a
usar a fala com a criança.
Q6: Esse quesito investiga se, nas frases construídas pela criança, ela faz uso da concordância nominal e
verbal.
Q1: Esse quesito investiga se a criança sabe exemplificar palavras de uma mesma categoria de
significado, como os animais, por exemplo. Poderiam ser as cores, o nome das pessoas que moram na
mesma casa, etc.
Q2: Esse quesito avalia se as respostas dadas pela criança são pertinentes considerando o conteúdo do
que foi perguntado. Note que ela precisa responder de forma pertinente às duas perguntas para que você
possa marcar “sim”. Se ela responder de forma pertinente a apenas uma pergunta, marque “às vezes”. Se
não responder de forma pertinente a nenhuma das duas perguntas, marque “ainda não”.
Q3: Esse quesito avalia se a criança sabe se comunicar falando sobre características de uma coisa, objeto
ou pessoa. Ela pode mencionar adjetivos, falar sobre a utilidade das coisas e objetos ou pode mencionar
outras características pertinentes.
Q4: Esse quesito investiga se criança sabe usar o plural ou terminações verbais, que denotam o passado.
Se a criança sabe utilizar duas ou mais dessas alternativas, marque “sim”. Se sabe utilizar apenas uma,
marque “às vezes”. Se não sabe nenhuma, marque “ainda não”.

Q5: Esse quesito avalia se a criança já sabe combinar de 4 a 5 palavras diferentes, formando uma frase.
Mais do que quando falava frases de 3 a 4 palavras, agora a criança realmente precisa saber utilizar
sujeito, verbo e predicado. Cuidado porque, nesse exemplo, ao se contar 4 palavras, estamos incluindo o
artigo definido “o”.
Q6: Esse quesito investiga especificamente se a criança já sabe usar o tempo passado, conjugando
corretamente o verbo. Para idade menos avançadas (como no quesito 4 do questionário de 48 meses), se
testou apenas se criança sabia usar o passado ou o plural. Agora, a pergunta é mais restrita e só deve ser
marcado “sim” como resposta se a criança souber usar o passado.

Q4: Esse quesito investiga se a criança sabe utilizar corretamente palavras de comparação. Note que nas
comparações de tamanho, a criança deve saber usar corretamente os termos “maior” e “menor”. Nas
demais comparações, deve saber utilizar corretamente os termos “mais” e “menos”. Se em 3 tentativas, a
criança acertar todas, marque “sim”. Se acertar uma ou duas, marque “às vezes”. Se não acertar nenhuma,
marque “ainda não”.
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Q6: Esse quesito avalia se a criança consegue repetir frases relativamente curtas, mas com conteúdo
denso. Parte da capacidade de repetir vem da compreensão. Note que você deve ler uma frase de cada vez
e esperar que a criança repita antes de passar para a segunda. Marque “sim” apenas se ela repetir
corretamente ambas as frases. Se repetir corretamente apenas uma, marque “às vezes”. Se não repetir
nenhuma, marque “ainda não”.
4.2. Bloco Coordenação Motora Ampla
Q1: Sem necessidade de esclarecimentos.

Q2: Preste atenção na posição do bebê: de bruços! Esse quesito avalia se o bebê já tem controle para
erguer um pouquinho o pescoço a ponto de virar a cabeça enquanto estiver de bruços.
Q3: Preste atenção na posição do bebê: de bruços! Esse quesito avalia se o bebê tem um controle maior
do movimento no pescoço que o exigido no quesito anterior e consegue sustentar a cabeça por 5 segundos
ou mais.
Q1: A dificuldade aqui é um pouco mais alta que a exigida na Q2 do questionário de 2 meses, pois agora
o bebê precisa virar a cabeça de um lado para o outro.
Q2: Preste atenção na posição do bebê: de bruços! O bebê deve demonstrar controle para abaixar
suavemente a cabeça até o chão.
Q3: Preste atenção na posição do bebê: de bruços! Esse quesito exige um controle ainda maior do
movimento e força do pescoço, pois o bebê deve manter a cabeça erguida a 8 cm de uma superfície (um
palmo de mão mais ou menos com os dedos juntos) durante 15 segundos. Use o relógio para marcar o
tempo! Você pode estimular o bebê para fazer o exercício, se posicionando na frente dele e o chamando.
Q4: Preste atenção na posição do bebê: de bruços! Note que para responder “sim” nesse quesito o bebê
precisa conseguir manter a cabeça erguida com autonomia tal que lhe permita olhar ao redor.
Q5: Nesse quesito o bebê deve ser mantido sentado. Ele pode estar no colo do adulto, sentado no berço
ou no chão sustentado pelas mãos do adulto. O quesito investiga se a cabeça fica firme ou se o bebê
tomba a cabeça.

Q2: O bebê deve utilizar os braços como apoio e erguer o peito totalmente.
Q3: Esse quesito investiga se o bebê consegue ter o controle para não ficar com os braços presos em
baixo do corpo quando se coloca de bruços.
Q4: Note que o bebê não precisa sentar-se sozinho. Você pode colocá-lo em uma posição sentada. A
questão é se o bebê consegue ficar sentado. Para marcar “sim” nesse quesito, basta que o bebê consiga se
manter sentado pode ser com ou sem a ajuda das mãos.
Q6: Note que nesse quesito o bebê não precisa engatinhar para que você marque “sim” na resposta. Basta
se colocar na posição de gatinho.

Q5: Para marcar “sim” nesse quesito, o bebê deve conseguir manter-se sentado por no mínimo 1 minuto
sem a ajuda das mãos. Note que agora o apoio das mãos não é permitido.
Q6: Para marcar “sim” como resposta, o bebê deve se segurar apenas com as mãos. Não pode se debruçar
sobre a mobília.
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4.2.5. Questionários de 9 ou 10 meses

Q4: Esse quesito investiga se o bebê já tem controle para abaixar e levantar com o intuito de pegar algo
no chão. Para isso, precisa liberar um dos apoios de mão.
Q5: Esse quesito avalia se o bebê já tem controle suficiente para se abaixar sem cair, mesmo que conte
com apoio das mãos.
Q6: Para que você responda “sim” a esse quesito, o bebê deve usar o apoio de apenas uma das mãos.
Q1: Repete a Q4 dos questionários de 9 ou 10 meses.

Q4: Cuidado porque embora a figura apresentada nessa questão seja idêntica a apresentada na Q5 do
questionário de 6 meses, agora não basta o bebê se equilibrar. Ele deve dar pelo menos 3 passos para
frente sem cair ou tropeçar ou já conseguir andar sozinho para você marcar “sim” como resposta. Se nem
sempre o bebê conseguir dar 3 passos para frente, marque “às vezes”.
Q5: Note que diferentemente da questão anterior, agora você deve segurar o bebê por apenas uma das
mãos.
Q6: Esse item avalia se o bebê já tem autonomia para se locomover, se levantando e caminhando sozinho.
Para responder “sim”, a criança deve conseguir fazer as duas coisas: se levantar e dar vários passinhos
para frente. Caso consiga apenas se levantar, mas não dê passinhos para frente, você deve marcar “ainda
não”.

Q4: Sem esclarecimentos.
Q5: Esse quesito investiga se o bebê já tem controle pleno para abaixar (ou se curvar) e levantar sem
apoio e nesse sentido é mais exigente que a Q4 dos questionários de 9 ou 10 meses.
Q6: Marque “sim” apenas se o bebê já tiver deixado de se locomover engatinhando e tiver passado a
andar, ainda que caia de vez em quando.
Q1: Investiga a mesma habilidade da Q6 do questionário de 12 meses, porém agora para crianças a partir
de 15 meses.
de 15 meses.
de 15 meses.
de 15 meses.
Q5: Para você marcar “sim” como resposta, a criança deve andar sem cair e nesse sentido a questão se
diferencia da Q6 do questionário de 14 meses.
Q6: Para responder “sim” nesse quesito, não basta a criança subir em objetos grandes. A criança precisa
subir em um objeto para alcançar alguma outra coisa que ela queira.

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Q5: Esse quesito investiga se a criança desce escadas com apoio de uma das mãos ou sem apoio. Se essa
não é uma possibilidade usual da creche, vale a pena testar. Cuidado, pois a habilidade avaliada aqui é
“descer” escada e não podemos assumir que a criança sabe descer escadas quando a tivermos observado
subir!
Q6: Marque “sim” nesse quesito mesmo se a criança ainda não conseguir chutar a bola, mas pisar nela
com a intenção de movê-la para frente ou mesmo quando ela chutar mas não acertar a bola. O importante
aqui é a tentativa. Você deve mostrar à criança como fazer.

Q5: Esse quesito avalia se a criança já tem controle para parar depois de um movimento explosivo, como
correr.
Q6: Para responder “sim” nesse quesito basta que a criança saiba ou subir ou descer dois degraus, sem a
sua ajuda. Não precisa saber ambos. Ela pode usar as próprias mãos para se apoiar no corrimão ou na
parede. Ela não pode ser apoiar nos degraus.

Q5: Para responder “sim” a essa questão, os pés devem ser levantados ao mesmo tempo. Não vale um
depois do outro!
Q6: Esse quesito avalia se a criança sabe fazer o movimento de chutar propriamente dito. Ela deve acertar
a bola. Atenção: existe um lembrete nessa questão que orienta a marcação de “sim” na Q1 desse
questionário, se a resposta aqui for “sim” ou “às vezes”!


Q5: Para marcar “sim” nesse quesito, a criança deve saltar para frente essa distância e deve levantar os
dois pés ao mesmo tempo no salto. 7 cm equivalem mais ou menos a 4 dedos de mão fechados.
Q6: Note que esse quesito avalia se a criança sobe escadas e não se ela sabe descer escadas! O
movimento de subida deve ser contínuo, um passo após o outro, sem que a criança estacione em um
degrau com os dois pés. Note que ela pode se apoiar no corrimão ou na parede, mas não no degrau. Esse
quesito traz também um lembrete: caso a resposta aqui seja “sim” ou “às vezes” você deve marcar “sim”
na Q1 desse questionário.

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Q6: É indiferente se a criança se equilibra sobre a perna direita ou esquerda.

Q6: Atenção, a bola utilizada nesse exercício deve ser pequena. Use como padrão a medida da bola da
piscina de bolinhas. O movimento avaliado é o de um arremesso.

Q6: Para marcar “sim” nesse quesito, a criança deve saltar para frente 15 cm (equivale a mais ou menos a
um palmo de mão bem aberta) e deve levantar os dois pés ao mesmo tempo no salto.

Q5: Para avaliar adequadamente a criança nesse quesito, obedeça à distância recomendada e ao número
de tentativas.

Q3: Nesse quesito, a bola deve ser pequena e a criança deve tentar arremessá-la com uma das mãos em
uma direção bem definida (a de uma pessoa localizada a sua frente). Note que os 2 m se referem à
distância que a pessoa que vai receber a bola deve estar da criança. Para marcar “sim” como resposta,
basta que a criança arremesse a bola na direção especificada, ainda que a bola não chegue nas mãos da
pessoa.
Q4: Marque “sim” se a criança conseguir pular mesmo que uma única vez com um dos pés (direito ou
esquerdo).
Q5: Para marcar “sim” nesse quesito, a criança deve saltar para frente 50 cm (equivale a mais ou menos 3
palmos bem abertos) e deve levantar os dois pés ao mesmo tempo no salto.
Q6: É indiferente se a criança consegue manter o equilíbrio mantendo-se sobre a perna direita ou
esquerda. É semelhante a Q6 do questionário de 30 meses, mas possui a exigência de tempo mínimo de 5
segundos.

Q6: Marque “sim” se a criança caminha 4,5 m na ponta dos pés sem se desequilibrar ou se
desequilibrando apenas uma única vez. Se perder o equilíbrio ao longo do trajeto duas ou três vezes,
marque “às vezes”. Se ela cair mais de três vezes, marque “ainda não”.
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Q5: O quesito avalia o movimento típico da brincadeira de Saci Pererê.. Note que para responder “sim”
nesse quesito, a criança precisa conseguir pular de um pé só, percorrendo de 1,5 a 2 m e deve demonstrar
essa habilidade para ambos os pés. Caso só consiga com um dos pés (só com o direito ou só com o
esquerdo), a resposta deve ser “às vezes”.
Q6: Avaliar se a criança sabe fazer o movimento típico de amarelinha, alternando os pés.
4.3. Bloco Coordenação Motora Fina
Q1: É comum o bebê manter a mão bem fechada nos primeiros meses, mas na medida em que vai
ganhando autonomia, passa a abrir a mão e, por isso, nesse quesito deve-se marcar “sim” como resposta
também para o bebê que já consegue abrir a mão.
Q3: Marque “sim” nesse quesito quando o bebê conseguir segurar o brinquedo por 3 segundos no
mínimo.
Q5: Esse quesito investiga se o bebê já consegue abrir as mãos parcialmente ou completamente e, nesse
sentido, aumenta o grau de dificuldade avaliado na Q1 desse questionário. Note que a pergunta traz um
lembrete avisando que se você marcar “sim” nessa questão, deverá também marcar “sim” na Q1 desse
questionário.

Q4: Marque o tempo de 1 minuto no relógio.
Q6: Esse quesito avalia se quando sentado, o bebê tenta alcançar um brinquedo a sua frente. Ele não
precisa conseguir pegar o brinquedo, basta tentar para que você marque “sim” no quesito.
Q1: O bebê deve pegar o brinquedo oferecido para que você marque “sim”. Não basta que ele segure um
brinquedo que você colocou em sua mão. Marque no relógio o tempo de 1 minuto.
Q3: Nesse quesito o bebê deve conseguir tocar o pedacinho de pão ou biscoito com o dedo ou com a mão.
Note que a intenção do bebê é fazer a migalha grudar na sua mãozinha ou dedo. Como pegar um
grãozinho é mais difícil do que grudar a migalha na mão, se o bebê já consegue pegar o grãozinho,
marque “sim” como resposta.
Q4: Esse quesito investiga se o bebê segura o objeto por alguns instantes, mantendo-o na mão, envolto
com os dedos. Note que na Q1 desse questionário, não importa muito se o “pegar” do bebê protege o
objeto na mão, mas nessa questão importa!
Q5: Esse quesito avalia se o bebê consegue fazer um movimento de arrastar as pontas dos dedos sobre a
mesa. Imagine um ancinho (vassoura de dentes que serve para varrer folhagem), a mão no bebê deve estar
em posição que lembra um ancinho em movimento (com as pontas dos dedinhos sobre a superfície). Note
que o bebê não precisa pegar a migalha, basta que tente. Se o bebê alterna estratégias para tentar pegar a
migalha (como usar a palma da mão), marque “às vezes”.
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Q5: Agora o bebê deve conseguir pegar a migalha, arrastando as pontas dos dedos sobre a mesa.
Q6: O bebê deve conseguir pegar objetos pequenos usando apenas as pontas dos dedos. Se a criança nem
sempre usa esse movimento, marque “às vezes”. Note que há um lembrete na questão avisando que caso
você marque “sim” ou “às vezes” nela, deverá também marcar “sim” na Q2 desse questionário.
4.3.5. Questionários de 9 e 10 meses

Q4: Esse quesito avalia se o bebê consegue pegar um objeto pequeno usando a ponta do dedo indicador e
do polegar, fazendo um movimento de pinça.
Q5: Para marcar “sim” nessa questão, o bebê deve conseguir pegar o pedacinho de pão ou biscoito.
Q6: Esse quesito avalia se o bebê consegue depositar objetos sobre uma superfície, o que envolve colocar
sobre a superfície sem deixar cair e depois retirar as mãos. Para facilitar a tarefa, o brinquedo deve ser
pequeno, mas não a ponto do bebê poder engoli-lo.

Q4: O bebê deve conseguir pegar a migalhinha com as pontas dos dedos sem apoiar o braço na mesa e
nesse sentido é mais difícil que a Q5 dos questionários de 9 ou 10 meses.
Q5: Esse quesito avalia se o bebê consegue segurar na bola corretamente e realiza um movimento de
arremesso. Use uma bola pequena para testar esse movimento. Note que essa pergunta existe também no
bloco de função motora ampla.
Q6: Esse quesito avalia se o bebê ajuda a virar as páginas de um livro e não necessariamente se ele
consegue vira-las sozinho. Como o importante aqui é a ajuda, você pode utilizar um livro próprio para
bebês, como os livros de pano, ou pode utilizar outro livro qualquer.

Q4: Esse quesito avalia se o bebê consegue colocar dois brinquedos um em cima do outro, equilibrando-
os.
Q5: Esse quesito avalia se o bebê já tem coordenação e força suficientes para marcar um papel quando
tenta desenhar. Se o bebê tenta desenhar, mas não consegue marcar o papel, marque “ainda não”.
Q6: Esse quesito avalia se o bebê consegue colocar 3 brinquedos um em cima do outro, equilibrando-os.
É diferente da Q4 desse mesmo questionário apenas em termos da quantidade de brinquedos envolvidos.
Note que se você marcou sim nessa questão, deverá marcar “sim” na Q4 desse questionário.
Q1: É igual a Q6 do questionário de 12 meses, mas refere-se a crianças acima de 15 meses.

Q6: Esse quesito avalia se a criança já consegue virar sozinha as páginas de um livro. Ela pode passar
várias páginas de uma só vez! Recomenda-se que seja um livro próprio para crianças, mas você pode
observar com qualquer outro livro.
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Q6: Esse quesito avalia se a criança já possui o controle para colocar sozinha a colher na boca, na posição
correta, sem derramar muito. Não ajude a criança.

Q5: A criança deve empilhar (colocar na vertical um em cima do outro) pelo menos 6 blocos ou
brinquedos.
Q6: Observe se a criança ao tentar executar a tarefa, faz o movimento giratório com a mão.


Q5: A criança deve empilhar (colocar na vertical um em cima do outro) pelo menos 7 blocos ou
brinquedos.

Q3: Cuidado! para que você marque “sim” na resposta, a criança não pode simplesmente passar o lápis
por cima da sua linha.
Q6: De novo, para você marcar “sim” na resposta, a criança não pode simplesmente passar o lápis por
cima da sua linha. Note que a diferença com relação a Q3 desse questionário é apenas a direção da linha.

Q5: Mais uma vez, para você marcar “sim” como resposta, a criança não pode simplesmente passar o
lápis por cima do seu círculo.
Q6: Esse quesito avalia se a criança já possui autonomia para virar sozinha as páginas de um livro e
diferentemente do que se exigia antes, agora precisa ser uma de cada vez.
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Q6: Esse quesito avalia se a criança tenta cortar o papel com a tesoura fazendo o movimento de abrir e
fechar as lâminas. Ela não precisa conseguir cortar o papel. Mostre a criança como fazer.

Q6: Esse quesito avalia se a criança já consegue segurar o lápis na maneira correta.

Q6: Atenção, nesse quesito você precisa pedir à criança que copie exatamente a imagem que aparece no
questionário. Não peça a ela para copiar outra imagem qualquer. Não coloque o papel em cima da figura
para ela cobrir a sombra!

Q2: A criança deve conseguir cortar o papel com a tesoura fazendo o movimento de abrir e fechar as
lâminas, dividindo o papel em duas partes. Aqui não basta tentar, tem que conseguir cortar o papel.
Q3: Nesse quesito a criança precisa copiar em uma folha separada pelo menos 3 das 4 formas indicadas.
Você pode desenhar as formas na folha separada onde a criança vai desenhar, porém tenha cuidado para
que ela não cubra a sua figura. Se ela consegue desenhar apenas uma ou duas formas, marque “às vezes”.
Q5: Para marcar “sim”, o desenho deve conter ao menos 3 das partes do corpo humano indicadas na
pergunta. Marque “às vezes” se nem sempre a criança conseguir fazer desenhos de figuras humanas com
as 3 partes do corpo humano (mas ela deve ter conseguido ao menos uma vez). Se ela nunca fez desenhos
de figuras humanas com ao menos 3 das partes do corpo indicadas, marque “ainda não”.

Q4: Nesse quesito, a criança deve cobrir a linha e a habilidade avaliada aqui é a de não sair muito do
contorno.
Q5: Esse quesito exige que você observe o resultado de uma ação proposta no momento da aplicação.
Q6: Agora a criança deve cortar o papel em linha reta seguindo uma linha desenhada por você.
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Q4: A criança deve copiar no espaço indicado no próprio questionário e não em uma folha de papel
separada. Você não deve permitir que a criança cubra por cima nem deve prestar qualquer tipo de ajuda.
Q5: As formas que devem ser copiadas agora são letras. Tenha cuidado para deixar exposta apenas a letra
que está sendo copiada pela criança (para não confundi-la).
Q6: Nesse quesito, devem estar expostas ao mesmo tempo todas as letras do nome da criança. Você não
deve mostrar uma letra de cada vez. Serão válidas as letras invertidas. Se a criança consegue copiar todas
as letras, marque “sim”. Se ela copia metade das letras (uma a mais ou uma a menos), marque “às vezes”.
Se a criança copia menos da metade (menos uma letra), marque “ainda não”.
4.4. Bloco Resolução de Problemas
Q1: A distância proposta de 20 a 25 cm equivale a um pouco mais do que um palmo de mão bem aberta.
Q3: A distância considerada é a mesma de Q1, mas agora o objeto deve estar e movimento horizontal.
Q5: Considerando de novo a mesma distância de Q1, agora com um movimento na vertical.
Q5. Ofereça apoio para o bebê se manter sentado. Se você sentá-lo no chão, coloque o brinquedo no chão.
Se você sentá-lo em seu colo, próximo a uma mesa, coloque o brinquedo sobre a mesa.
Q6. Nesse quesito, não basta que o bebê acompanhe o brinquedo com os olhos, ele deve tentar pegá-lo,
estendendo os braços.

Q4: Você deve colocar um brinquedo na mão do bebê. Para marcar “sim”, o bebê precisa segurar o objeto
e olhar para ele. Se o bebê segurar o objeto, mas não o observar, marque “ainda não”.
Q5: Você também deve colocar um brinquedo na mão do bebê.
Q1: O bebê deve mostrar a iniciativa de buscar o brinquedo com as duas mãos. Se o bebê tentar alcançar
o brinquedo com apenas uma das mãos, também marque “sim”.
Q2: Esse quesito avalia se o bebê percebe que um brinquedo caiu e tenta procurá-lo virando a cabeça.
Q3: Esse quesito exige do bebê mais iniciativa para pegar algo que deixou cair do que simplesmente virar
a cabeça, tal como na questão anterior.
Q4: Você não deve colocar o brinquedo na mão do bebê. Ele deve pegá-lo espontaneamente.
Q5: Se o bebê consegue passar o brinquedo apenas de uma mão para a outra e não consegue voltar com
ele para a mão que originalmente segurou o brinquedo, marque “ainda não”. Note que é preciso aqui que
se estabeleça um movimento de vai e vem.
Q6: O bebê deve segurar o brinquedo com uma das mãos e bater ele contra uma superfície. Não mostre
ao bebê como fazer. O movimento deve ser espontâneo.

Q5: Recomenda-se que sejam dados ao bebê brinquedos que ele goste. Se o bebê largar um dos
brinquedos ou os dois, marque “ainda não”. o bebê pode brincar com os brinquedos, levá-los à boca etc.
O importante é manter os brinquedos nas mãos.
Q6: Nesse quesito o bebê deve bater um brinquedo que está na sua mão contra o outro apoiado em uma
superfície. Ele deve acertar o brinquedo para que você marque “sim”. Se o bebê, nem sempre acerta um
brinquedo com o outro, marque “às vezes”. Não mostre ao bebê como fazer.
24
4.4.5. Questionários de 9 ou 10 meses

Q4: O bebê deve acertar um brinquedo com o outro ao fazer o movimento semelhante ao de bater palmas.
Se ele acertar, marque “sim”. Se ele faz o movimento, mas não acerta um brinquedo no outro, marque “às
vezes”. Se nunca tentou a atividade, marque “ainda não”.
Q5: Basta que o bebê demonstre a intenção de pegar a migalha por fora da garrafa para que você marque
“sim”. Se frequentemente o bebê se interessa por tentar retirar a migalha, marque “sim”. Se raramente se
interessa, marque “às vezes”. Se nunca tentou, marque “ainda não”.
Q6: Atenção para não deixar o brinquedo a mostra e facilitar demais o exercício. Certifique-se também
que o bebê viu você esconder o brinquedo. Ele precisa remover o papel ou o pano, para que você marque
“sim”.

Q4: Note que o bebê não precisa soltar o brinquedo nesse quesito para você marcar “sim”.
Q5: Nesse quesito, ao contrário do anterior, o bebê deve soltar os brinquedos, um de cada vez, dentro da
caixa para você marcar “sim”. Existe um lembrete na pergunta avisando que se a resposta aqui for “sim”
ou “às vezes”, você também deverá marcar “sim” na Q4 desse.
Q6: Você deve mostrar como fazer. Marque “sim” se o bebê rabiscar em qualquer direção. Se ele já
rabisca sozinho, também marque “sim”.

Q4: Teste o bebê. Para marcar “sim”, ele precisa conseguir colocar a migalha dentro da garrafa sem
ajuda. Se nem sempre o bebê consegue colocar a migalha dentro da garrafa, marque “às vezes”. Se não
consegue nem tenta, marque “ainda não”.
Q5: A diferença com relação a Q2 desse questionário é que devem ser colocados mais de dois brinquedos
na caixa, um de cada vez.
Q6: Mostre antes como fazer. Para você marcar “sim”, basta que o bebê tente pegar o brinquedo
utilizando a ajuda de uma colher ou vareta, ele não precisa conseguir.
Q1: Essa questão é igual a Q6 do questionário de 12 meses, porém para crianças a partir de 15 meses.
Q2: Essa questão é idêntica a Q4 do questionário de 12 meses, porém para crianças a partir de 15 meses.
Q5: Agora você não deve mostrar a criança como rabiscar. O movimento deve ser espontâneo.
Q6: A criança precisa ver que a migalha caiu dentro da garrafa, seja porque ela mesma a jogou ou porque
outra pessoa a jogou enquanto a criança observava. Note que você pode mostrar como fazer. O
importante nessa questão é que a criança vire intencionalmente a garrafa para despejar a migalha. Se a
criança fizer corretamente a atividade sempre que receber esse desafio e estiver cooperativa com ele,
marque “sim”. Se, mesmo cooperativa com o desafio, a criança nem sempre conseguir realizar a tarefa,
marque “às vezes”. Se nunca conseguiu, marque “ainda não”.

25
Q3: A criança precisa ver que a migalha caiu dentro da garrafa, seja porque ela mesma a jogou ou porque
outra pessoa a jogou enquanto a criança observava. Note que você pode mostrar como fazer. O
importante agora é simplesmente inclinar intencionalmente a garrafa (não precisa vira-la de cabeça para
baixo). Se a criança fizer corretamente a atividade sempre que receber esse desafio e estiver cooperativa
com ele, marque “sim”. Se mesmo cooperativa com o desafio, a criança nem sempre conseguir realizar a
tarefa, marque “às vezes”. Se nunca conseguiu, marque “ainda não”.
Q5: Nesse quesito, embora a linha desenhada por você como modelo seja na vertical, a orientação
relevante para a criança não é a direção da linha, mas o fato de que ela deve desenhar uma única linha.
Cuidado para a criança não cobrir por cima da sua. Marque “sim” como resposta se a criança desenhar
uma única linha não importa em que direção.
Q6: Embora a tarefa apresentada seja a mesma da Q6 do questionário de 16 meses, agora você não pode
mostrar a criança como fazer. Note que existe aqui um lembrete avisando que se você marcou “sim” ou
“às vezes” para essa questão, deverá marcar “sim” na Q3 desse questionário.

Q3: Basta que a criança saiba fazer um dos gestos para que você marque “sim”. Se ela não consegue
imitar o gesto sempre que solicitado por você, marque “às vezes”.
Q4: Esse quesito avalia se a criança sabe usar objetos simples como os mencionados na posição correta.
Q5: Atenção, nesse quesito a fila de brinquedos deve ser na horizontal e para marcar “sim”, a criança
deve enfileirar pelo menos dois brinquedos.
Q6: Esse quesito aparece no questionário de coordenação motora ampla e o que importa aqui é a se a
criança busca um objeto para subir com a intenção de alcançar algo.

Q3: Mesmo que a escovação não seja perfeita, havendo o movimento, marque “sim” para esta
questão..

Q4: Basta que a criança guarde um objeto para marcar “sim” como resposta.

Q6: Você deve mostrar à criança a figura que aparece no questionário e não outra desenhada por você ou
escolhida em ou livro ou gravura.

26

Q5: Você não deve repetir o par de números. Se for necessário repetir a instrução, utilize outro par de
números. Cuidado para utilizar pares de números que não induzam a criança a iniciar uma contagem.


Q6: O nível de dificuldade é maior do que o da tarefa solicitada na Q4 desse questionário, porque agora a
criança deve repetir 3 números. Mais uma vez, você não deve repetir os números. Se for necessário
repetir a instrução, utilize outros números, que não induzam a criança iniciar uma contagem.

Q6: Caso não seja possível oferecer a criança roupas ou fantasias, observe apenas se ela brinca fazendo
de conta ser outra pessoa, um animal ou personagem.

Q3: Você pode dar um comando de cada vez. Aguarde a criança executar o primeiro comando para
depois dizer o segundo. Note que a criança precisa acertar os 3 comandos para que você marque “sim”.
Se ela acertar 1 ou 2 comandos apenas, marque “às vezes”. Se não acertar nenhum, marque “não”.
Q4: Se a criança responder de 3 a 5 cores diferentes, marque “às vezes”. Caso ela identifique duas ou
menos, marque “ainda não”.
Q6: Peça a criança somente que conte quantos brinquedos (por exemplo) estão ali. Não ajude ela na
contagem apontando um a um e encerrando o exercício depois dela ter passado por todos. Faz parte do
exercício avaliar não só se a criança sabe a ordem certa dos números, mas também se ela entende quando
passou por todos os objetos e, portanto, deve encerrar a contagem.

Q5: Atenção, você não deve ajudar a criança nessa atividade.
27
Q6: Dar nome aos números significa olhar o número escrito, reconhecê-lo e dizer corretamente o seu
nome.

Q4: Você deve ler para a criança os exemplos acima. Mantenha sempre as palavras cujo antônimo está
sendo pedido às crianças, embora possam ser trocados os substantivos como vaca e gelo por outros que
você julgar serem mais conhecidos pela criança.
Q6: Atenção, você não deve ajudar a criança nessa atividade.
4.5. Bloco Pessoal/Social
Q1: Observe isso com o uso de chupeta, dedo ou com qualquer brinquedo macio que o bebê costuma
levar à boca.
Q4: Observe que nesse quesito o bebê deve responder ao seu sorriso.

Q5: Não sorria para o bebê ou faça qualquer brincadeira que possa fazê-lo devolver um sorriso. A
questão aqui é se ele inicia a comunicação com você por meio de um sorriso.

Q2: Observe se o bebê estranha pessoas que ele não conhece ou se é do tipo que “vai com todo mundo”.

Q5: Retire a tampa da canequinha de criança ou utilize um copo simples nesse exercício. Marque “sim”
mesmo se a criança entornar um pouquinho.
Q6: Marque “sim” mesmo que ele segure e chupe o biscoito ou não o coma todo.
4.5.5. Questionário de 9 e 10 meses

28
Q4: Note que nesse quesito o que vale é o oferecimento e deve ser marcado “sim” tanto para a situação
em que bebê solta o brinquedo como a que o bebê não solta.
Q5: Esse quesito investiga se o bebê já te ajuda quando você está trocando a blusa dele ou se ainda está
molinho e você precisa fazer todo o trabalho.
Q6: Para que você marque “sim”, o bebê deve não só te oferecer o brinquedo, mas soltá-lo na sua mão e
essa é a diferença em relação a Q4 desse mesmo questionário.

Q4: Avalia se o bebê já te ajuda quando você está vestindo as calças, meias e sapatos dele ou se ainda
fica molinho exigindo que você faça todo o trabalho.
Q5: Esse quesito avalia a interação por meio do jogo. Marque “sim” se o bebê já entender a lógica do
jogo “um deve jogar a bola para o outro sucessivamente”.

Q5: Nesse quesito, não basta que o bebê te ajude empurrando braço e perna pelo buraco das roupas, mas
ele deve ter a iniciativa de tirar sozinho algumas peças. Atenção porque se a criança não te ajuda porque
já consegue tirar as peças sozinha, a resposta a essa pergunta também deve ser “sim”.
Q1: É igual a Q4 do questionário de 14 meses, porém aplicada a crianças a partir de 15 meses.

Q6: Observe se a criança pede ajuda ou se desiste da atividade após tentar e não conseguir.

Q5: Note que a caneca aqui não deve conter tampa nem bico. O exercício é se a criança já consegue
tomar líquido em um copo normal, sem ajuda.

Q6: Embora nas creches as crianças não comam com garfo, a avaliação envolve saber se a criança já tem
essa habilidade (que é diferente da habilidade de comer com a colher). Portanto, se não for possível
observar esse quesito na creche, pergunte aos pais.
29

Q2: Observe que para marcar “sim” basta que a criança imite um dos gestos. Nesse caso, marque “às
vezes” se a criança não tem domínio pleno do único gesto que sabe imitar.


Q6: Você pode pedir e incentivar que ela faça isso.

Q2: Note que para marcar “sim”, a criança não pode derramar quase nada.
Q5: Para marcar “sim”, basta que a criança puxe a calça até a cintura. Ela não precisa abotoar a calça.


Q6: Observe isso, por exemplo, em situações como esperar sua vez no banho ou na hora de comer.

30
Q5: Você pode observar se a criança consegue retirar a comida do próprio prato com uma colher e
transferi-la a outro prato durante o almoço.
Q6: Observe se a criança realiza essa atividade. Note que para marcar “sim”, a criança deve ensaboar,
enxaguar e secar as mãos. Se ela não faz uma dessas atividades, mas faz as outras duas, marque “às
vezes”. Se ela só faz uma ou não faz nenhuma sozinha, marque “ainda não”.

Q2: Marque “sim” apenas se ela souber 4 dos dados pessoais. Se ela souber de 2 a 3, marque “às vezes”.
Se ela souber apenas um dos dados pessoais ou não souber nenhum, marque “ainda não”.
Q4: Atenção, você não deve dar pistas (nomeando, apontando, perguntando). Para marcar “sim” a criança
deve nomear dois amigos ou amigas e não pode contar seus próprios irmãos ou irmãs.
Q5: Para marcar “sim” nessa questão, a criança não precisa saber escovar bem os próprios dentes. Basta
que ela tenha a autonomia para colocar pasta na escova e escovar os dentes.
Q6: Esse quesito avalia se a criança já tem autonomia maior para se vestir. Note que para marcar “sim”
como resposta, ela não precisa saber abotoar.

Q6: Esse quesito avalia se a criança já possui autonomia completa para se despir e vestir. Note que ela
precisa saber ambos para você marcar “sim”. Se ela sabe apenas se despir ou se vestir, marque “às vezes”.
Nesse caso, ela precisa saber abotoar e desabotoar as roupas.

Q5: Para marcar “sim”, a criança precisa realizar todas essas atividades. Se ela deixa de se limpar e/ou
dar descarga, marque “às vezes”. Marque “ainda não”, caso ela apenas vá ao banheiro e se senta no vaso
sozinha.
31
5. Esclarecendo as questões do ASQ-SE
De modo geral as questões do ASQ-SE são simples e auto-explicativas. Abaixo listamos apenas
aquelas que, de alguma forma, geraram dúvidas na aplicação piloto. É importante ressaltar que alguns
itens terão a necessidade de serem perguntados aos pais ou responsáveis pelo bebê ou pela criança.
5.1. Questionário de 6 meses
Q 17. Pergunte para os pais ou responsáveis. O que está sendo verificado é a possibilidade da criança se
acalmar e adormecer sem apresentar problemas de insônia, estresse ou inquietação no momento do sono.
Q 3. No ambiente de creche o bebê está quase sempre lidando com pessoas conhecidas, porém, é possível
verificar se eventualmente ele fica encabulado quando está na presença de outras pessoas, sem tanta
intimidade com ele. Este item deseja verificar como o bebê lida com pessoas em quem confia e se prefere
ficar perto delas..
Q 17. O mesmo da Questão 17 em 6 meses.
Q 4. O objetivo do item é verificar como a criança se comporta na presença de pessoas estranhas à ela.,
Caso não seja possível responder, pergunte aos pais ou responsáveis.
Q 12. O objetivo deste item é verificar se a criança tem qualquer tipo de problema no ato de comer.
Portanto, se a criança apresenta como vômitos, refluxo, comer demais, ou se tenta comer objetos como
giz de cera, lápis, papel, cola e outros objetos não comestíveis, você deve marcar sim.
Q 14. Observe os momentos de refeição com a criança. Você pode complementar sua resposta
perguntando aos pais ou responsáveis.
Q 21. A questão quer verificar se a criança tem cuidado diante de algum ambiente estranho ou diferente.
Em visitas fora da creche ou da pré-escola este item pode ser observado. Você pode complementar sua
resposta perguntando aos pais ou responsáveis.

Q 20. O mesmo da questão 21 em 18 meses.

Q 24. Você pode complementar sua resposta perguntando aos pais ou responsáveis.
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A educação infantil tem um papel fundamental na formação do indivíduo, pois é na primeira

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Foram criados os EDI - Espaço de Desenvolvimento Infantil – com o objetivo principal de

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3.1. Apresentando o ASQ-3

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3.2. Aplicando o ASQ-3

3.2.1. Escolha do questionário

Datas e Idades Ano Mês Dia

Datas e Idades Ano Mês Dia

3.2.2. Preenchimento do questionário

O Ages & Stages Questionnaire: Social-Emotional é um instrumento extremamente sensível, do

O ASQ-SE apresenta uma oportunidade do aplicador detalhar cada resposta marcada no

4. Esclarecendo as questões do ASQ-3

4.1. Bloco Comunicação

4.1.1. Questionário de 2 meses

Q1: Esse quesito investiga se o bebê emite sons.

4.1.2. Questionário de 4 meses

Q1: Repete a Q5 do questionário de 2 meses.

4.1.3. Questionário de 6 meses

Q1: Repete a Q4 do questionário de 4 meses

4.1.4. Questionário de 8 meses

Q1: Repete a Q3 do questionário de 6 meses.

4.1.5. Questionários de 9 e 10 meses

Q1: Repete a Q5 do questionário de 6 meses

4.1.6. Questionário de 12 meses

Q1: Repete a Q6 do questionário de 8 meses.

4.1.7. Questionário de 14 meses

Q1: Repete a Q6 do questionário de 9 ou 10 meses.

4.1.8. Questionário de 16 meses

Q1: Repete a Q4 do questionário de 14 meses.

4.1.9. Questionário de 18 meses

Q1: Repete a Q3 do questionário de 16 meses.

4.1.10. Questionário de 20 meses

Q1: Repete a Q5 do questionário de 16 meses.

4.1.11. Questionário de 22 meses

Q1: Repete a Q4 do questionário de 20 meses.

4.1.12. Questionário de 24 meses

Q1: Repete a Q5 do questionário de 18 meses.

4.1.13. Questionário de 27 meses

Q1: Repete a Q5 do questionário de 20 meses.

4.1.14. Questionário de 30 meses

Q1: Repete a Q4 do questionário de 20 meses.

4.1.15. Questionário de 33 meses

Q1: Repete a Q3 do questionário de 22 meses.

4.1.16. Questionário de 36 meses

Q1: Repete a Q3 do questionário de 22 meses.

4.1.17. Questionário de 42 meses

Q1: Repete a Q6 do questionário de 27 meses.

4.1.18. Questionário de 48 meses

4.1.19. Questionário de 54 meses

Q1: Repete a Q3 do questionário de 48 meses.

4.1.20. Questionário de 60 meses

Q1: Repete a Q5 do questionário de 42 meses.