Souza MarcosCardosode TCC
Souza MarcosCardosode TCC
Souza MarcosCardosode TCC
Campinas
2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Assinatura do Orientador
Campinas
2017
1
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMISSÃO JULGADORA
___________________________________________________
Arthur Fernando Gáspari
Orientador
_______________________________________________
Patricia dos Santos Guimarães
Banca
2
AGRADECIMENTOS
3
RESUMO
ABSTRACT
4
LISTA DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 6
OBJETIVOS .................................................................................................. 9
HIPÓTESES ................................................................................................ 10
METODOLOGIA ........................................................................................ 10
REVISÃO DE LITERATURA.................................................................... 12
CONCLUSÃO ............................................................................................. 17
INTRODUÇÃO
6
metabólicos ou fronteiras de velocidade conhecido como velocidade critica
(Kindermann et al., 1979; Poole et al., 2016). Conhecer as fronteiras de intensidade
permite classificar o exercício quanto a sua exigência (ex: moderado, pesado, severo,
etc) e consequentemente sugerir a duração do exercício ou da atividade praticada. Desta
forma, entender e aplicar protocolos para encontrar essas variáveis individuais é de
suma importância na prescrição de um modelo de treinamento eficiente e específico,
com o intuito de melhorar o desempenho e prolongar ou evitar o aparecimento de fadiga
e o momento de exaustão.
Os limiares metabólicos, limiar aeróbio e anaeróbio se associam com o
desempenho em modalidades de longa duração e, segundo Kindermann et al. (1979)
podem ser identificadas pela concentração de lactato sanguíneo, podendo ser definido
como limiar aeróbio uma concentração fixa de 2 mmol/L lactato e limiar anaeróbio
como concentração fixa de 4mmol/L lactato. A identificação destes pontos pode ser
mais precisa ao individualizar as medidas e forma de identificação, para tal já foram
descritas dezenas de estratégias (OBLA, IAT, Dmax e etc.) baseadas na concentração de
lactato (Faude et al., 2009) e também podem ser utilizadas outras variáveis como as
trocas gasosas de O2 e CO2 (Meyer, 2005). É importante destacar que o segundo limiar,
ou limiar anaeróbio, tem um importante significado prático, pois é acima dele que o
desenvolvimento da fadiga, com futura interrupção da tarefa, se torna iminente com
tempo máximo de exercício ultrapassando 60 minutos (Baron et al., 2008). Como
anteriormente dito, existem diversas metodologias e formas de classificação para os
limiares metabólicos (Faude et al., 2009), no entanto todas elas permitem a divisão de
pelo menos três zonas de intensidade de treinamento que marcam a transição de
exercício praticamente aeróbio para aquele com alguma participação do metabolismo
anaeróbio, que é crescente com o aumento da intensidade (Bertuzzi et. al., 2013), ou em
critérios práticos aquele pouco ou muito fadigante. Estas três zonas divididas em
intensidade: abaixo do limiar aeróbio, entre o limiar aeróbio e anaeróbio, e acima do
limiar anaeróbio funcionam como balizadoras para a prescrição do treinamento de
forma específica e eficiente (Faude et al., 2009; Kindermann et al., 1979; Ozyener et al.,
2001).
Apesar de ser importante para a prescrição do treinamento em corrida, a
identificação dos limiares metabólicos é invasiva e custosa (Faude et al., 2009; Syedahl
7
et al., 2003). Uma alternativa é a identificação de fronteiras de intensidade chamado
genericamente de modelo de potencia crítica. O conceito de potência crítica descrito
originalmente por Monod e Scherrer em 1965 denota uma relação hiperbólica entre o
trabalho total realizado durante o exercício e o tempo até a exaustão (figura 1), ou seja,
se o indivíduo realiza uma capacidade de trabalho igual ou inferior à sua potência
crítica, este modelo teórico sugere que não ocorrerá fadiga. A aplicação desse modelo
com a mudança da variável de trabalho, ou potência, para velocidade foi realizada
posteriormente, em 1992, por Wakayoshi na modalidade de natação e foi capaz de
sugerir uma maneira de se encontrar então a máxima velocidade que o indivíduo é capaz
de realizar o exercício sem que se inicie o processo de fadiga, a velocidade crítica. Com
a evolução desta discussão ficou clara uma intima relação entre os limiares metabólicos
e a fronteira de intensidade baseado em potencia/velocidade crítica. Apesar de não
indicarem exatamente o mesmo ponto, permitem a identificação de 2 zonas de
treinamento, abaixo e acima da potencia critica, o que equivaleria a abaixo ou acima do
limiar anaeróbio, e portanto marca a fronteira na qual o exercício leva ou não leva a
exaustão (Dekerle et al., 2003; Poole et al., 2016).
Este amadurecimento das discussões significou um grande avanço na
prescrição do treinamento aeróbio, pois facilitou a identificação de zonas importantes
para o treinamento. No entanto, apesar do modelo tradicional de potencia critica ser não
invasivo e de baixo custo, ainda exige a aplicação de três à quatro testes até a exaustão
em dias separados (Monod and Scherrer, 1965). Na corrida os testes variam em
estímulos de 2 minutos à 15 minutos (Whipp et al., 1988).
No intuito de facilitar a identificação da potência/velocidade crítica e
diminuir a duração da avaliação, uma nova estratégia foi testada e validada: o teste de 3-
minutes all-out.
O protocolo de 3-minutes all-out teve sua validação em estudos
utilizando bicicleta ergométrica e consiste na realização do exercício em máxima
intensidade possível durante três minutos (Vanhatalo et. al, 2007). A proposta da autora
era verificar se a potência crítica encontrada no modelo tradicional de quatro distâncias
se correlacionava com os resultados encontrados no teste de 3-minutes all-out. Neste
estudo citado anteriormente, houve uma grande correlação entre a CP encontrada no
modelo tradicional de diferentes distâncias e o teste de 3 minutos. Além deste estudo,
8
outros propuseram este teste em diferentes modalidades, tais como remo e natação
(Cheng et al., 2012; Tsai et al., 2017) obtiveram sucesso nas correlações de potência ou
velocidade crítica. As pesquisas relacionando este protocolo com a corrida utilizaram
como objeto de estudo indivíduos altamente treinados em corridas de longas distâncias
e obtiveram resultados coerentes entre o teste e a obtenção de parâmetros de
intensidade, tais como a velocidade crítica (Sperlich et al., 2014; Petitt et al., 2012).
O teste de 3-minutes all-out permite avaliar de maneira pouco invasiva e
com apenas um estímulo até a exaustão, variáveis importantes na prescrição do
treinamento e das zonas de intensidade. No entanto, as amostras que foram utilizadas
até então na literatura retratam atletas de elite e, como já foi dito no início deste texto, a
popularização da corrida fez com que o público que consome esse esporte de maneira
recreacional crescesse exponencialmente nos últimos quarenta anos, e obter um método
de avaliação coerente, validado pela literatura, e de fácil acesso é fundamental a fim de
prescrever treinos e progressão para esse público. Esta pesquisa tem como intuito
validar o teste de 3-minutes all-out para corredores recreacionais.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Verificar se a velocidade critica identificada no teste de 3-minutes all-out
é equivalente à velocidade critica identificada pelo protocolo convencional de quatro
distancias em corredores recreacionais.
OBEJTIVOS ESPECÍFICOS
9
HIPÓTESES
Espera-se encontrar dados relevantes obtidos através da relação dos
métodos de quatro distancias da velocidade crítica e de 3-minutes all-out. A lacuna da
literatura em relação à aplicação desses testes com sujeitos pouco treinados limita a
previsibilidade das hipóteses, podendo esta pesquisa resultar tanto positivamente quanto
negativamente nas relações entre os dois testes, concluindo numa eficiência ou
ineficiência da aplicação do teste de 3-minutes all-out com indivíduos pouco treinados.
METODOLOGIA
SUJEITOS
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Tabela 1. Características dos Participantes
Média ± DP
Idade (anos) 26 ± 7
Altura (cm) 170,8 ± 9
Peso (kg) 68,7 ± 8,9
Vmax (km/hW) 384,9 ± 31,7
VO2max (ml/kg/min)
Tempo 5km (s) 366,12 ± 12,09
Tabela 1. Dados estão apresentados em média e desvio padrão. Vmax, velocidade
máxima no teste cardiorespiratorio; Tempo 5km; tempo realtado pelo voluntario para a
distancia de 5km
DESENHO EXPERIMENTAL
11
do teste até completar o tempo total com o intuito de percorrer a maior distancia
possível. O teste 3-minutes all-out foi realizado na mesma pista de atletismo e seguiu o
mesmo roteiro de aquecimento prévio e intervalo pré-teste que o protocolo para
determinação da VC-4d. A velocidade foi monitorada durante todo o teste com o uso de
GPS (GPS Forerunner® 735XT, Garmin, Kansas City, Oregon, USA) e a VC-3min foi
considerada como a média de velocidade dos últimos 30 segundos de teste, seguindo
recomendações do artigo de validação deste protocolo para corrida (VANHATALO et
al., 2007; PETTITT et al., 2012).
REVISÃO DE LITERATURA
CONCEITO DE LIMIARES
12
indica que os mecanismos de remoção de lactato não conseguem acompanhar a
produção de lactato” (BROOKS, 1985).
Em um estudo intitulado “O conceito do limiar de lactato. Uma breve
revisão”, ANTONUTTO e DI PRAMPERO (1995) trazem uma afirmação que não
limita uma concentração de lactato fixa (4mmol/ como indicador determinante de
fadiga, com o seguinte trecho: “Quando a concentração de lactato no sangue é
constante, independente do seu nível absoluto, as fontes de energia de todo corpo para o
trabalho muscular são predominantemente aeróbias. De fato, a concentração de lactato
sanguíneo se mantém constante se, e somente se, a produção de lactato é igual a
remoção de lactato.” Ou seja, o indicativo de fadiga passa a não depender de um
número específico, e sim a remoção de lactato correspondente à quantidade desse
metabólito produzida durante o exercício. Além dos limiares de fadiga baseados em
aerobico-anaeróbio, outros limiares baseados em diferentes conceitos se consolidaram,
sendo um deles de grande destaque a máxima fase estável de lactato (MLSS).
A máxima fase estável de lactato sugere um limiar fisiológico estável, onde
a produção de lactato é igual a sua remoção, e corresponde à maior carga que pode ser
mantida durante o tempo sem que haja um acúmulo de lactato contínuo (Baron et al,
2003). Neste estudo de BARON et al., 2003 que utilizou 8 homens bem treinados com
idade entre 23 e 29 anos feito em bicicleta ergométrica encontrou que a MLSS não
corresponde à um completo estado fisiológico estável. Dados como frequência cardíaca,
ph sanguíneo e outros substratos metabólicos se encontraram em constante crescente em
todos os testes, no entanto o estudo conclui que a MLSS representa uma boa alternativa
de avaliação para a identificação de uma fronteira de esforço que serve de balizamento
da prescrição de treino para melhorar capacidades aeróbias em sujeitos sedentários e
bem treinadas, considerando-o padrão ouro como método de avaliação.
Todavia, os métodos utilizados para se encontrar o Limiar Anaeróbio e a
Máxima Fase Estável de Lactato são na maioria das vezes invasivos, pois dependem da
concentração de lactato sanguíneo com coletas durante os testes, além de demandar
muito tempo e serem custosos por utilizar esteiras ou bicicletas ergométricas e
lactímetros. Numa revisão feita por (BOSQUET; LEGER; LEGROS, 2002) os autores
tratam de algumas as metodologias que já teriam sido utilizadas até então, a fim de
avaliar o limiar aeróbio, anaeróbio e máxima fase estável de lactato, sendo uma
13
diferença significativa no processo de avaliação é que os limiares aeróbio-anaerobio são
encontrados a partir de avaliações com progressões de carga contínuas e de tempo
indefinido, no entanto a MLSS deve ser encontrada a partir de um protocolo contínuo e
de duração definida.
POTÊNCIA/VELOCIDADE CRÍTICA
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FIGURA 1. Exemplo do Modelo Hiperbólico Potência x Tempo
(Referenciar o trabalho da pati)
A Potência crítica pode ser considerada um importante parâmetro aeróbio já
que consegue determinar a potência limiar de fadiga no exercício e pode otimizar a
prescrição de programas de treinamento e ritmo no exercício, já que cargas de treino
abaixo da Pcrít podem ser realizadas por um longo período de tempo, e acima da Pcrít
tem um período determinado até a exaustão.
O modelo tradicional proposto para encontrar a potência crítica requer que o
indivíduo complete um mínimo de 3-4 testes exaustivos, em dias separados, sendo a
carga definida em cada teste dependente do método utilizado. Se forem utilizados testes
em bicicleta ergométrica, o teste deverá ser estimado a partir de uma potência fixa
seguindo o modelo linear da relação entre potência e tempo, resultando na Pcrit. Na
corrida, por outro lado, será utilizada uma distância fixa para cada teste e o resultado
obtido será a Vcrit do indivíduo.
Em 2007, Vanhatalo demonstrou uma forma de encontrar a Pcrit em apenas
um único teste até a exaustão de forma não-invasiva e com curto prazo de tempo e
denominou este teste de 3-minutes all-out.
3-MINUTES ALL-OUT
15
O modelo de 3-minutes all-out é recente e foi desenhado no propósito de
encontrar a relação entre os parâmetros de trabalho e tempo usando apenas um único
teste na intensidade máxima, ao invés de repetir diversos estímulos máximos, tem
mostrado prover dados confiáveis e estimativas validades de potência crítica durante
exercícios de bicicleta (Vanhatalo et. al 2006, 2007, 2008) e, mais recentemente, em
outras modalidades (Clark et al., 2011; Cheng et. al., 2012; TSAI et. al 2017).
Saber a potência crítica e a capacidade anaeróbia de um atleta permite que
técnicos e cientistas esportivas calculem a melhor possibilidade de tempo para uma
determinada distância e considerar um ritmo tático que possa otimizar a performance
relativa ao atleta na competição (REFERENCIAR 9,10, 25, 26).
A fim de validar o protocolo de 3-min all-out na corrida, Broxterman and
Poodle et. al (2013) propuseram um estudo com 7 voluntários nos quais os sujeitos
seriam expostos à um teste de VO2 máx na esteira ergométrica e a três corridas também
na esteira ergométrica que induziram a exaustão entre 2 e 10 minutos. Seus resultados
foram otimistas e o teste de 3AOT foi capaz de estimar com certa precisão os valores de
potencia crítica, como mostra a figura abaixo:
16
nos últimos 30-60s de teste (Vanhatalo et. al 2007). Tanto no ciclismo como na corrida,
o teste de 3-minutes all-out foi aplicado em sujeitos bem treinados, no entanto nenhum
artigo foi encontrado aplicando este teste em corredores recreacionais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
17
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