Kotler Produto 22 23
Kotler Produto 22 23
Kotler Produto 22 23
ESGHT - UAlg
Ano Letivo 2022-23
(António Raiado –
Núcleo de Marketing)
◼ 1
1
◼
Estratégia de Produto
◼ 2
2
◼
1
Bibliografia Recomendada
Porque compramos um produto?
O que é um Produto? Possíveis fontes de valor para um
Produto
Classificação dos produtos Famílias de
produtos Decisões Específicas sobre o Produto
◼ 3
3
◼
◼ 4
4
◼
2
Lambin J.-J. (2000). Marketing Estratégico (4ª ed.). Amadora: Editora
McGraw-Hill de Portugal.
Levinson, J. C. & Lautenslager, A. (2009). Guerrilla Marketing in 30 Days
(2nd ed.). Canada: Entrepreneur Press.
Lindon, D., Lendrevie, J., Dionísio, P. & Rodrigues, J. (2015). Mercator
da Língua Portuguesa – Teoria e prática do marketing (1.ª ed.). Lisboa:
Publicações Dom Quixote.
Pinto e Castro, J. (2011). Marketing ombro a ombro. Lisboa: Texto
Editores.
Material de apoio a fornecer pelo docente (acetatos das aulas, casos,
folhas e outros apontamentos).
◼ 5
5
◼
6
◼
3
Uma das formas de aprofundar o conhecimento dos produtos é
classificando.
◼ 7
7
◼
8
◼
4
Muitas vezes, estas grandes categorias de produtos são
(re)classificadas.
Por exemplo os produtos de consumo são muitas vezes reclassificados
de acordo com os hábitos de compra.
Classificação de acordo com os hábitos de compra dos produtos de
consumo:
Conveniência – comprados frequentemente, com reduzido esforço
Pesquisa – o consumidor compara qualidade, preço, estilo, …
Especialidade – produtos com características únicas
Invisíveis – o consumidor não conhece ou não equaciona adquiri-lo.
Uma classificação muito popular para os produtos industriais é de
acordo com o montante envolvido e o tipo e frequência das
transações:
Matérias primas
Itens de capital
Fornecimentos e serviços
◼ 9
9
◼
Produtos Industriais
10
◼
5
Produtos de Conveniência Produtos de Pesquisa ou
Comparação
➢ Compra frequente & imediata ➢ Compra menos frequente
➢ Baixo preço ➢ Preços mais elevados
➢ Publicidade Massiva ➢ Poucos pontos de venda
➢ Muitos pontos de venda ➢ Compra com comparação
i.e Doces, jornais i.e roupas, carros,
electrodomésticos
Produtos de Especialidade ou Produtos Invísiveis ou Não
de Preferência Procurados
➢ Esforços especiais de compra ➢ Novos e inovadores
➢ Preço elevado ➢ Produtos sobre os quais os
➢ Características únicas consumidores não desejam pensar
➢ Identificados por Marca ➢ Exigem muita publicidade &
➢ Poucos pontos de venda Venda pessoal
i.e Lamborghini, Rolex, selos, i.e Seguros de vida, doar sangue
◼ 11
11
◼
Matérias primas
(agrícolas, minerais) e
Acessórios / Componentes
Items de Capital
(Equipamentos, maquinarias, instalações)
Fornecimentos
e
Serviços
◼ 12
12
◼
6
Bens, Serviços, Experiências e Transformações
Serviço com bens Transformações
Bem Tangível com
Bens menores a Experiências
Tangíveis Serviços a Oferta Hibrida Acompanhá-lo Serviços Puros
Puros Acompanhá-lo
Intangíveis
◼ 13
13
◼
O que é um Serviço?
Um Serviço é uma forma de produto que
consiste em actividades, beneficios, ou
satisfações oferecidas para venda e que são
essencialmente intangíveis, e das quais não
resulta a posse permanente de nada.
Exemplos incluem:
Banca
Hóteis
Preparação dos impressos fiscais para o IRS
Serviços de reparação a casa
◼ 14
14
◼
7
O que é um Serviço?
A caraterística mais radical dos serviços, e que os
distingue dos bens, resulta do facto dos clientes, regra
geral, tirarem valor do serviço sem obter a propriedade
permanente de nenhum elemento tangível.
◼ 15
15
◼
◼ 16
16
◼
8
Finalmente as transformações são experiências desenhadas de
modo a deixarem uma marca pessoal nos que as consomem.
Esta marca pode ser espiritual, comportamental ou
pessoal/tangível. Como uma alteração de comportamento, do
aspecto, estética.
Usam técnicas específicas e recorrem a elementos como o
guia ou mentor que conduzem o consumidor a novos estados
globais de comportamento e de atitude para consigo próprio e
para com os outros. Exemplo o recurso a um coach para mudar
alguns aspetos do comportamento, uma operação estética,
regularizar o aspeto dos dentes, etc
◼ 17
17
◼
◼ 18
18
◼
9
O que é um Serviço?
Porquê?
◼ 19
19
◼
◼ 20
20
◼
10
✓Natureza Intangível dos serviços
✓Não podem ser vistos, provados, sentidos, ouvidos,
ou cheirados antes da compra
✓Não podem ser julgados nem a qualidade nem o
preço
✓Serviços não podem ser patenteados, quem os
proporciona tem dificuldade em levantar barreiras
à entrada
◼ 21
21
◼
◼ 22
22
◼
11
✓ Como se defendem as empresas:
✓ Criam denominações de marca para os serviços.
✓ Criam imagem de empresas sólidas e uma
reputação, caso de consultoras como a Mckinsey.
◼ 23
23
◼
✓ E os Consumidores?
✓ A intangibilidade impede a avaliação prévia do produto, o que
implica maior risco percebido pelos consumidores, receio que o
serviço depois de adquirido não os satisfaça e/ou que tenha sido
demasiado caro, ou que lhes cause algum dano físico. A ansiedade
é elevada, porque o serviço pode não corresponder às
expectativas.
✓ O risco físico gera medo, como acontece numa intervenção
cirúrgica.
✓ O risco pode ser social, que acontece quando podemos ir a um
teatro ou a um concerto e não gostamos.
✓ Ou financeiro, quando receamos que as férias que podemos
marcar para as Ilhas Maldivas fiquem demasiado caras.
◼ 24
24
◼
12
✓ E os Consumidores?
✓ A resposta é tangibilizar os serviços, o que é mais simples
do que por vezes se imagina!
✓ Por exemplo num hotel procuramos descanso, limpeza e
serviço. Ora a cama e a alimentação são tangíveis. A
limpeza também, embora menos, mas a imagem de
higiene pode reforçar-se com a colocação de cintas nas
sanitas com a indicação esterilizado, e os copos colocados
em sacos de plástico selados ! A ideia de serviço pode
tangibilizar-se oferecendo mapas da cidade, directórios de
lojas, espectáculos, e dos próprios serviços do hotel!
◼ 25
25
◼
◼ 26
26
◼
13
✓Refere-se à produção e ao consumo simultâneo dos
serviços (Inseparabilidade)
✓O processo de produção dos serviços foi chamado
“servuction” (Service Production - Eiglier e Langeard,
1977).
✓O cliente está presente quando o serviço é produzido
✓O cliente desempenha um papel na servuction e na
entrega do serviço
✓Os clientes interagem uns com os outros durante o
processo da servuction e podem ser afectados (positiva ou
negativamente) por essa interação.
◼ 27
27
◼
◼ 28
28
◼
14
✓A produção em massa dos serviços é difícil, senão
impossível
✓Não se conseguem economias significantes da
centralização das operações, uma vez que o
serviço deve ser produzido por conveniência do
cliente (temporal e física)
✓A qualidade do serviço depende fortemente do
que acontece em tempo real, isto é durante o
“encontro do serviço”
◼ 29
29
◼
◼ 30
30
◼
15
✓Os Clientes participam e afectam a
transação
✓Os Clientes influenciam-se uns aos
outros
✓Os Empregados influenciam os
resultados do serviço
✓A Descentralização pode ser essencial
✓A produção em Massa é dificil
◼ 31
31
◼
◼ 32
32
◼
16
✓No encontro de serviço nem todos os clientes
representam o seu papel de modo homogéneo e
prevísivel
✓A heterogeneidade afecta particularmente os
serviços intensivos em trabalho e de elevado
contacto
✓A hetrogeneidade é menos visível em serviços
baseados em tecnologias
◼ 33
33
◼
◼ 34
34
◼
17
✓A Qualidade dos serviços depende de muitos
factores incontroláveis, como quem, quando,
onde, e como são prestados
✓A prestação do Serviço e a satisfação dos
clientes depende das ações dos empregados
✓Não é certo e sabido que o serviço prestado
esteja de acordo com o que foi planeado e
comunicado / prometido.
◼ 35
35
◼
◼ 36
36
◼
18
✓Refere-se ao facto dos serviços não poderem ser
guardados, armazenados, ou devolvidos
✓Há dificuldades em sincronizar a oferta com a procura de serviços
✓Implicações para o Marketing
✓Necessidade de desenvolver um mecanismo de previsão da procura
tão exacto quanto possível
✓Necessidade de planos criativos de gestão da capacidade de
utilização
✓Necessidade de estratégias e acções que contemplem os clientes
descontentes pela impossibilidade da devolução do serviço.
◼ 37
37
◼
✓ Perecibilidade
✓Não existência de stocks
✓O tempo é muito importante
✓ Canais de Distribuição diferentes
✓ É dificil sincronizar a oferta com a procura
nos serviços
✓ Os Serviços não podem ser devolvidos ou
revendidos
◼ 38
38
◼
19
Gerir a diferenciação do Serviço
Desenvolver uma oferta, entrega e imagem de serviço diferentes.
Gerir a Qualidade do Serviço
Dar poder aos empregados da linha da frente,
Tornar-se “obcecado pelos clientes”,
Desenvolver elevados padrões de qualidade para o serviço,
Olhar de perto para o desempenho do serviço.
Gerir a Produtividade do Serviço
Treinar cada vez melhor os atuais e os novos empregados,
Trabalhar tanto para a qualidade como para a quantidade,
Utilizar tecnologia (para facilitar).
◼ 39
39
◼
https://www.youtube.com/watch?v=zEyOLzeXNu8
O marketing mix para os bens – o mais antigo e tradicional
baseia-se em 4 variáveis – Produto, Preço, Distribuição, e
Comunicação.
Nos serviços, devido à intangibilidade, à natureza da
produção e consumo em simultâneo - a inseparabilidade, à
variabilidade e à perecibilidade existem 3 P’s adicionais –
conhecidos como os P’s de interface entre empresa e
cliente:
A Prova Física ou Tangíveis;
As Pessoas;
E os Processos.
◼ 40
40
◼
20
Processos
O pessoal da loja da Apple dá as boas-vindas ao potencial
comprador / cliente
Mostra ao cliente os vários computadores MacBook
disponíveis
Não toma uma abordagem "insistente“, de quem quer
empurrar o produto, mas pacientemente responde a todas
questões
Mostra uma apreciação pelo cliente mesmo se uma compra
não é feita
Controla eficientemente o processo de transação se uma
compra for feita
◼ 41
41
◼
◼ 42
42
◼
21
Pessoas
A Apple tem uma equipa bem cuidada
Além de possuírem o produto relevante, o
conhecimento técnico e administrativo, possuem
também boas habilidades interpessoais e atitudes
positivas.
◼ 43
43
◼
◼ 44
44
◼
22
Social
Valor
Funcional para o Experiencial
Cliente
Económico
◼ 45
45
◼
◼ 46
46
◼
23
Àsvezes , quando se comparam muitos produtos (por
exemplo telefones celulares ou laptops), os
consumidores consideram não só o preço, mas também
as diferentes características que apresentam, ou o
seja o valor funcional dos vários produtos.
◼ 47
47
◼
◼ 48
48
◼
24
Em muitos locais os consumidores retiram valor
social dos produtos . O valor do Facebook /
Instagram vem da partilha de informação, imagens
e vídeos com os amigos. Muitos restaurantes e
cafés proporcionam aos clientes boa comida e
bebidas, bem como um lugar para encontrar-se
com os amigos. O Starbucks é um exemplo.
◼ 49
49
◼
Atributos do Produto
Marca
Etiquetagem / Rotulagem
Embalagem
Serviços de suporte ao
Produto ◼ 50
50
◼
25
Desenvolver um Produto (bem ou serviço) envolve a
definição dos benefícios que serão oferecidos, como:
51
◼
◼ 52
52
◼
26
◼Marca – é um nome, termo, sinal, símbolo ou uma
combinação destes que pretende identificar os
produtos de um vendedor ou grupo de vendedores,
diferenciando-os dos concorrentes.
◼Benefícios
◼Valores
◼Personalidade
◼Cultura
◼Quem é o Utilizador
◼ 53
53
◼
https://www.youtube.com/watch?v=sO4te2QNsHY
◼ 54
54
◼
27
As experiências do consumidor geram laços com a marca, a
publicidade à marca não o consegue.
Os marketeers devem tentar criar ou facilitar notoriedade;
aceitação, preferência, e lealdade nos consumidores da
marca.
As marcas valiosas e poderosas possuem elevadas taxas de
lealdade.
◼ 55
55
◼
Tipos de Marca:
Marca institucional
Institucional pura – não aparece no nome dos produtos (ex.: sonae)
Institucional umbrella – identifica as actividades corporate e todos
os produtos (ex.: vila galé)
Institucional híbrida – identifica as actividades corporate e alguns
produtos (ex.: Pestana)
Marca produto – a cada produto corresponde um
posicionamento e uma marca específica (ex.: Hotéis
Pestana, Pousadas de Portugal)
Marca umbrella – identifica várias categorias de produtos
muito diferentes (ver institucional umbrella)
◼ 56
56
◼
28
As grandes decisões sobre a identidade de uma marca
(ou melhor sobre a sua construção) incluem:
Nome
Cores
Símbolo
Logotipo
Rótulo / Etiqueta (Tagline)
◼ 57
57
◼
◼ 58
58
◼
29
This Land-O-Lakes ad shows the depth of the brand.
Atributos Identificação
Vantagens de Nomes
De Marca
Elevada Lealdade Força da Marca Associações Fortes
à Marca Com a Marca
Notoriedade do
Qualidade Percebida
Nome
◼ 59
59
◼
◼ 60
60
◼
30
Existem identificados 5 níveis de atitude para com uma
marca:
◼ 61
61
◼
Patrocinadores da Marca
Marca de Fabricante
Marca Privada (de Distribuidor)
Marca Licenciada
Co-branding
Estratégia da Marca
Extensões de Linha
Extensões de Marca
Marcas Múltiplas
Marcas Novas
◼ 62
62
◼
31
Categoria do Produto
Existente Nova
◼ 63
◼ 63
Extensões de Linha
Os nomes de marca existentes são aplicados a novas
fórmulas, dimensões, e sabores numa categoria de
produtos já existente.
Extensões de Marca
Os nomes de marcas existentes são aplicados a novas
categorias de produtos ou a categorias modificadas.
Marcas Múltiplas
Novos nomes de marca são introduzidos na mesma
categoria de produtos.
Marcas Novas
Novos nomes de marca em novas categorias de
produtos.
◼ 64
◼ 64
32
Maior poder negocial com os distribuidores, pois os
consumidores esperam encontrar a marca disponível nos
pontos de venda.
Possibilidade de praticar um preço mais elevado do que os
concorrentes, caso a marca tenha associada uma qualidade
superior.
Maior facilidade no aprofundamento ou extensão da linha de
produtos devido à credibilidade da marca.
Constitui uma defesa à concorrência através do preço.
◼ 65
65
◼
◼ 66
66
◼
33
Tipos
De expedição (usada para expedir o produto)
Embalagem secundária (a que contém e protege o
produto)
Embalagem primária ( a que contém o produto real, a
bisnaga da pasta de dentes, o telemóvel, ele mesmo,
etc.)
Outros aspectos:
Formulação do conceito de embalagem
Formulação dos elementos chave na embalagem
Teste:
Engenharia
Reconhecimento e apelo visuais
Aceitação e compatibilidade com displays de Retalhistas e
armazenagem em Grossistas
Consumidores
◼ 67
67
◼
◼ 68
68
◼
34
A classic labeling example .
◼ 69
69
◼
70
◼
35
As tendências apontam para:
o desmaterializar dos serviços de suporte ainda
mais: com teleserviços; números telefónicos de
apoio; manuais na internet; entre outras
Contratualização por objectivos
Tudo para diminuir custos, o que se reflete em
preços de venda finais mais baixos para os produtos
.
◼ 71
71
◼
◼ 72
72
◼
36
Decisões sobre Gama ou Sortido de Produtos
Uma gama de produtos é caracterizada por:
Largura – n.º de linhas de produtos
Profundidade da Linha– n.º de produtos que uma linha comporta
Comprimento – soma de todos os produtos de todas as linhas
Por exemplo a gama de chocolates Nestlé é constituída actualmente por
12 linhas (https://saboreiaavida.nestle.pt/produtos/chocolates):
Bombons; Chocolate branco; Chocolate de Leite; Chocolate Ruby; Chocolate
Preto; Menta; Para celebrar; Para culinária; Para mim; Para partilhar; Snacks e
drageias; Tabletes
Por exemplo a linha Para celebrar tem 3 items de profundidade: KitKat
mini; Lion mini; e Smarties mini, comercializados em versões únicas
(embalagem).
◼ 73
73
◼
◼ 74
74
◼
37
Largura – o número
de linhas de produtos
diferentes
Consistência
◼ 75
75
◼
Esticar Rechear
Crescer além da Aumentar a linha
amplitude actual dentro da amplitude
actual
Para Baixo
Pelos dois
Caminhos
Para
Cima
◼ 76
76
◼
38
Decisões sobre Gama ou Sortido de Produtos
◼ 77
77
◼
◼ 78
78
◼
39
Com este modelo Kotler apenas pretende sublinhar que um
mesmo produto real oferecido ao mercado, por exemplo
cerveja em garrafa, pode ser modificado.
Regra geral o que é comercializado é um produto
aumentado, diferente de vendedor para vendedor, ou
ajustado a cada tipo de cliente pelo vendedor, pelo pacote
de serviços que se lhe associa.
Não é que estamos a comprar as mesmas garrafas, o mesmo
produto básico, ou real, consoante as classificações, que o
gerente do bar que frequentamos? E no entanto para cada
um dos compradores são produtos diferentes, exactamente
pelos diferentes pacotes de serviços que se lhe
adicionaram.
Produto aumentado é, nas sociedades desenvolvidas em
que a competição é elevada, aquilo que efectivamente
compramos! 79 ◼
79
◼
Produto Aumentado
Instalação
Embalagem
Características
Marca funcionais
Benefício
Entrega Serviço
Central ou
& Crédito após-venda
Nível de Serviço Design
Qualidade
Garantias
80
◼
40
O produto continua a ser visto como uma cebola! Ou
seja, constituído por diversas camadas…
O conceito de Ted Levitt, o que primeiro foi formulado
com esta perspectiva, apresenta o produto com cinco
níveis diferentes.
É talvez, em conjugação com o modelo do ciclo de
vida, dos mais importantes modelos para gerir o
produto
◼ 81
81
◼
O PRODUTO GENÉRICO
ou
O PRODUTO
BÁSICO
POTENCIAL
Theodore Levitt ◼ 82
82
◼
41
Benefício Central
O benefício que o cliente está realmente a comprar, no
caso do Hotel, descanso e uma noite de sono, no caso
dos produtos de beleza, esperança de uma pele jovem!
Produto genérico
o conjunto de características - o aspecto funcional do
produto - O edifício do Hotel e as instalações, aquilo
que é tangível e distingue um produto de outro
Produto esperado
Outros benefícios obtidos com o produto e tidos como
rotineiros - Espera-se um quarto limpo, toalhas,
telefone, tranquilidade,etc
◼ 83
83
◼
Produto aumentado
benefícios e características que podem ser
◼ 84
84
◼
42
Vendas e
Lucros (€) Vendas
Lucros
Tempo
Desenvol- Introdução Crescimento Maturidade Declinío
Vimento do
Produto
Prejuízos/
Investmentos (€)
◼ 85
85
◼
Tempo Tempo
III. Maturidade-Inovativa IV. Clássica
Crescim.
Maturidade
Vendas Vendas
Declinio
Unidades Unidades
Intro.
Tempo Tempo
Fonte: Adaptado de J.E. Swann and D.R. Rink, “Effective Use of Industrial Product Life Cycle Trends,” in Marketing
in the ‘80s (New York, American Marketing Association, 1980), pp. 198-99.
◼ 86
86
◼
43
VENDAS - Unidades ou €
TEMPO
◼ 87
87
◼
Extensões
do Ciclo de Vida
Rentabilidade/unidade
Vendas
(u. monet. reais)
por unidade
Introdução
Maturidade Declínio ou
Turbulência extensão
Competitiva
Crescimento
Tempo (anos)
Fonte: p. 60 de “Analysis for Strategic Marketing Decisions”, by George Day. Copyright © 1986 by West Publishing
Company. All rights reserved.
◼ 88
88
◼
44
Características Introdução Crescimento Pré Maturidade Maturidade Declínio
◼Crescimento do ◼ Moderado ◼Alto ◼Decrescente Insignificante
◼ ◼Negativo
Mercado ($)
◼Vendas ◼ Baixas ◼Subindo rápidamente ◼A subir Pico das vendas
◼ ◼Vendas a
declinar
◼ Clientes ◼ Inovadores ◼Adoptantes iniciais ◼Maioria ◼Retardatários
◼Intermédia
estável) diminuir)
◼Atractividade da ◼ Baixa ◼Alta ◼Alta ◼Alta c/ tendência ◼Baixa
Categoria
◼Dimensão do ◼ Pequeno ◼Médio ◼Grande Grande
◼ ◼Médio
Mercado na
Categoria
◼Custos ◼Custo elevado por ◼Custo médio por ◼Custo por cliente a ◼Custo baixopor ◼Custo baixopor
cliente cliente diminuir cliente cliente
◼ Rendibilidade ◼Negativa ◼Elevada ◼Baixa ◼Elevada para os ◼Baixa
detentores de
grandes QM
◼ 89
89
◼
◼Estratégicos de
Primária – criar Mercado Mercado rendibilidade e e Rendibilizar a
◼Marketing
conhecimento e Manter Quota de QM
proporcionar Mercado
experimentação do
produto
◼ Produto ◼Melhorias da ◼Contínuar melhorias ◼ Racionalizar Concentrar-se
◼ ◼Não alterar
comprimentos de comprimentos de
linha linha
◼ Preço ◼Desnatar ou ◼Reduzir ◼Reduzir ◼Manter ou ◼Reduzir ...
Penetrar reduzir
selectivamente
◼Usar custo mais ◼Preço para penetrar no ◼Preço par ou para bater a concorrência ◼Baixar preço
margem mercado
◼ Canais ◼Selectiva ◼Intensiva ◼Intensiva ◼Intensiva ◼Selectiva,
abandonar canais
não rentáveis
◼ 90
90
◼
45
O Ciclo de Vida do Produto
◼ 91
91
◼
◼ 92
92
◼
46
Desenvolvimento Análise do
da Estratégia Negócio
de MKT
Desenvolvimento Desenvolvimento
e Teste do do Produto
Conceito
Criação de
Ideias Comercialização
◼ 93
93
◼
◼ 94
94
◼
47
Processo de seleção das boas ideias e abandono o mais
rapidamente possível das más ideias.
Sistemas para avaliação das ideias devem estimar:
Dimensão do mercado
Preço do produto
Tempo e custos de desenvolvimento
Custos unitários
Retorno
◼ 95
95
◼
3. Escolher o melhor
◼ 96
96
◼
48
Parte 1: Descrição Geral:
Segmentos Alvo
Posicionamento
Objetivos de Vendas e Lucros
Quota de Mercado
97
◼
Análise do Negócio
Revisão da previsão de Vendas, Custos,
e Lucros para verificar compatibilidade
com os objectivos da empresa
Em caso negativo,
eliminar conceito
98
◼
49
Orçamento Produto
Atmosfera Posicionamento
Elementos a
Testar
Marca (Branding)
Publicidade
Preço
Localização
◼ 99
99
◼
Teste Controlado
Teste de Mercado de Mercado
Simulado
Usam-se algumas lojas
Teste num ambiente de que acordaram
Loja simulado com uma comercializar o produto
Amostra de consumidores mediante um preço.
◼ 100
100
◼
50
Consiste na introdução do novo produto no
mercado
Qual é o Onde é
momento que deve
certo? ser
lançado?
101
◼
Sobrevalorização da ideia
Sobrevalorização da procura
Deficiente conceção
Deficiente marketing
Custos de desenvolvimento elevados
Reação da concorrência forte
◼ 102
102
◼
51
O Ciclo de Vida do Produto
◼ 103
103
◼
104
◼
52
Codificação dos produtos com código de barras
Método de codificação que permite a gestão automatizada
dos produtos desde a produção até ao consumo final
Regulado na Europa pela Associação Europeia de Numeração de
Artigos (EAN)
Codificação mais difundida EAN/UCC 13 de 13 dígitos
Prefixo XX indica o país, Portugal é o 56
Seguem-se 5 a 8 dígitos para codificar a empresa, e os restantes
para o produto
Codificação de produtos com Radio Frequency
Identification (RFID)
Cada vez mais próximos da IoT! (Internet das Coisas), mas ainda
caro, e falta-lhe um padrão (standardização)!
◼ 105
105
◼
◼ 106
106
◼
53
Que é o RFID? (redes sem fios)
É um identificador baseado em radiofrequência, definido na
especificação IEEE 802.15.4
É uma ferramenta tecnológica de identificação cuja principal
premissa é substituir o código de barras atualmente existente.
Oferece um sistema único de localização em tempo real, que
permite monitorizar qualquer parâmetro referente ao objeto
onde seja aplicado.
Zara Masters the Art of Retail | The Beast File
Zara Introduction
https://www.youtube.com/watch?v=qhCM0F81vEg
ZARA RFID
https://www.youtube.com/watch?v=ujozCwJeOxQ
◼ 107
107
◼
◼ 108
108
◼
54
O Código QR (Quick Response Code) que
armazenam informação numa matriz de
pontos ou código de barras bidimensional
109
◼
55