Sónia Fortes - Dissertação de Mestrado - PDFA
Sónia Fortes - Dissertação de Mestrado - PDFA
Sónia Fortes - Dissertação de Mestrado - PDFA
Beja
2022
Instituto Politécnico De Beja
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Mestrado de Segurança e Higiene no Trabalho
Elaborado por:
Sónia Filipa Da Lança Martins Fortes
Beja
2022
Agradecimentos
O presente ano de 2020, marca o fim de mais uma etapa da minha vida e
consequentemente a concretização de um sonho pessoal, e de uma futura concretização
profissional. Nesta dissertação não posso deixar de referir o meu agradecimento a todos
aqueles que me apoiaram e incentivaram ao longo desta etapa da minha vida académica.
Quero agradecer à minha mãe, irmão, e Avó Gina, por toda a ajuda que me concederam
a todos os níveis, e em especial ao meu sobrinho que me enche o coração de coisas boas.
Por último e não em último lugar, gostaria de agradecer aos meus colegas e aos amigos
que trago de outras passagens e que estiveram e estão presentes na minha vida, que
sempre foram uma mais-valia neste percurso.
Sou grata a todos vós, muito obrigada.
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e
outro amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente
viver” – Dalai Lama
Beja, 2022
Sónia Filipa Da Lança Martins Fortes
I
Resumo
As atividades produtivas da metalurgia e metalomecânica, por diversos fatores, mas
principalmente pelos processos tecnológicos, têm uma grande diversidade de riscos
profissionais que é importante conhecer, exige medidas preventivas adequadas.
II
Abstract
The productive activities of metallurgy and metalworking, due to several factors, but
mainly due to technological processes, have a great diversity of professional risks that it
is important to know, requires adequate preventive measures.
This report is part of the work carried out in a metalworking industry and aims to
characterize the main risk factors associated with the technology of the sector (processes,
equipment), analyze the specific risks for each task in metallurgy and metalworking, with
the main objective of elaborating of a risk assessment throughout the company using the
MARAT method, several methodologies were applied, such as documental and
legislative analysis, task observation techniques, creation and application of the checklist,
and after identifying the existing risks, sheets were created of machinery safety and safety
procedures for consultation with workers, with the objective of implementing corrective
actions and raising awareness among workers, thus resulting in the creation of a safety
manual to inform and sensitize workers.
The company is responsible for monitoring and controlling the respective corrective and
preventive actions linked to the safety of machinery and work equipment, individual and
collective protective equipment, hazardous substances, fire safety, among others. This
must plan training and awareness actions with the aim of eliminating failures,
contributing to a continuous improvement in risk management.
III
Índice
Introdução.................................................................................................................................. 14
IV
3.4 Radiações ......................................................................................................................... 43
3.5 Vibrações.......................................................................................................................... 45
6.2.2 Sinalização................................................................................................................. 70
V
6.2.4 Equipamentos de proteção individual e coletiva ................................................... 72
Bibliografia ................................................................................................................................ 88
Apêndices ................................................................................................................................... 89
VI
N º 14 - Ferramentas Não Elétricas ................................................................................... 194
Nº 19 - COVID-19................................................................................................................ 205
Nº 5 - Quinadora.................................................................................................................. 218
Anexos....................................................................................................................................... 230
VII
ANEXO 2 - Comunicação de acidente de trabalho -ACT ............................................... 232
Índice de Figuras
VIII
Índice De Tabelas
IX
Lista de Abreviaturas e Siglas
X
Glossário de termos e definições/conceitos
XI
Identificação do perigo – processo de reconhecimento do perigo e de definir as
correspondentes características (NP 45001:2008);
Incidente – é um acontecimento em que não ocorre qualquer dano para a saúde,
ferimento, danos materiais, ou qualquer outra perda. Também é designado por quase-
acidente (ISO 45001:2018);
Local de trabalho – “qualquer lugar físico em que são realizadas atividades relacionadas
com o trabalho, sob o controlo da organização” (NP 45001:2008);
Não conformidade - “não satisfação de um requisito” (ISO 45001:2018);
Organização – “Pessoa ou grupo de pessoas com as suas próprias funções,
responsabilidades, autoridades e relações para alcançar os seus objetivos” (NP
45001:2018);
Perigo – Fonte, situação ou ato com um potencial para o dano em termos de lesão ou
afeção da saúde, ou uma combinação destes (NP 45001:2008), “propriedade intrínseca de
uma instalação, atividade equipamento, um agente ou outro componente material do
trabalho com potencial para provocar dano” (artigo 4º do DL nº 102/2009). Ainda pode
ser definido como sendo a “fonte com potencial para causar efeitos adversos na condição
física, mental ou cognitiva de uma pessoa” (ISO 45001:2018).
Segundo Comissão Europeia, 1996 é a propriedade ou capacidade intrínseca de uma coisa
(materiais, equipamentos, métodos e práticas de trabalho, por exemplo) potencialmente
causadora de danos;
Requisito – “necessidade uma expetativa que é declarada, geralmente implícita ou
obrigatória” (ISO 45001:2018);
Requisitos legais e outros requisitos – “requisitos legais que uma organização deve
cumprir, por sua vez outros requisitos são aqueles que uma organização tem ou optar por
cumprir” (ISO 45001:2018);
Risco – “A probabilidade de concretização do dano em função das condições de
utilização, exposição ou interação do componente material do trabalho que apresente
perigo” (artigo 4º do DL nº 102/2009). Segundo Comissão Europeia, 1996 – a
probabilidade de o potencial danificador ser atingido nas condições de uso e/ou
exposição, bem como a possível amplitude do risco. É então entendido que o perigo se
reporta a uma condição estática de algo com potencial para causar um dano, a título de
exemplo ferramentas, máquinas, produtos, métodos de trabalho. Um perigo não conduz
necessariamente a danos, mas a existência de um perigo significa a possibilidade de
ocorrerem danos;
XII
Trabalhador – “pessoa que realiza o trabalho ou atividades relacionadas com o trabalho
que estão sob o controlo da organização” (ISO 45001:2018). Também segundo o artigo
4º do DL nº 3/2014, que procede à segunda alteração ao DL nº 102/2009, um trabalhador
é uma “pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço a um
empregador”;
Segurança e saúde do trabalho (SST) – Conjunto de metodologias adequadas à
prevenção de acidentes de trabalho, tendo como principal campo de Acão o
reconhecimento e o controlo dos riscos associados aos componentes materiais do
trabalho. (Fonte: ACT)
XIII
Introdução
O sector metalomecânico é considerado um dos mais importantes sectores dentro do
mundo da indústria e representa um dos grandes abastecedores da maioria das atividades
económicas existentes, tais como a indústria extrativa, agrícola e de serviços. Este sector
encontra-se em constante crescimento. (ACT, 2015).
14
Capítulo 1 Enquadramento do Estudo
As unidades industriais são compostas por ambientes perigosos, com potencial de causar
dano físico ou doença grave aos trabalhadores ao logo do tempo de exposição.
No decorrer deste estágio, foi feito um diagnóstico geral das condições de trabalho num
estabelecimento industrial, que é uma serralharia metalomecânica, que se dedica a
construção e montagem de estruturas metálicas. Irei elaborar uma avaliação de riscos às
máquinas que são utilizadas durante o processo de fabrico, para conseguir determinar
quais os riscos a que os trabalhadores estão sujeitos durante o seu dia de trabalho.
15
ações corretivas, acompanhamento das ações identificadas, assim como o seguimento da
implementação e eficácia dessas ações.
16
Tabela 1 Estado de arte
Ano de
Autor (es) publica Título Objetivo
ção
Rodrigues, Ana 2014 Manual de Lamarserv, presta serviços especializados de
Maria Silva segurança de manutenção e limpeza industrial. O projeto serviu de
uma P.M.E: guia orientador para a elaboração do manual de
Lamarserv segurança da Lamarserv que incide
fundamentalmente em aspetos práticos capazes de
minimizar riscos e perigos na empresa. A relevância
de um manual desta natureza está ligada à falta de uma
cultura interna de segurança, visto que a Lamarserv se
limita a cumprir com os procedimentos de segurança
dos clientes. As suas atividades nunca foram
analisadas de forma detalhada nas questões de
avaliação de risco e existe realmente a necessidade de
desenvolver uma ferramenta útil de SHT. O projeto a
desenvolver visa criar um Manual de Segurança e
Higiene no Trabalho adaptado para a empresa
Lamarserv.
AIMMAP - 2015 Metalurgia e Indústria metalúrgica no trabalho/Segurança e saúde
Associação dos Metalomecânic no trabalho/Avaliação de riscos/Riscos
Industriais a: Manual de profissionais/Equipamentos de trabalho/Gestão da
Metalúrgicos, Prevenção prevenção/Riscos psicossociais/Riscos
metalomecânicos biológicos/Riscos químicos/Riscos de
incêndio/Ergonomia/Manuais/Portugal.
17
Varela, Gabriel 2016 Manual de A Docapesca Portos e Lotas detêm a seu cargo no
Mestre higiene e continente português, o serviço público da prestação
segurança no de serviços de Primeira Venda de Pescado, bem como
trabalho lota de o apoio ao sector da pesca e respetivos portos. A
Vila Real de elaboração deste manual pretende consciencializar e
Santo António - informar os trabalhadores dos diversos riscos que
Docapesca estão associados e sensibilizar para adoção de
posturas preventivas cativas. A implementação da
política de segurança e saúde no trabalho exige um
planeamento estratégico centrado na avaliação e
controlo de riscos, e no cumprimento da legislação
aplicável à organização. Para melhor avaliação dos
riscos foram estruturadas sete categorias, e cada
categoria foi associada a um conjunto de funções.
Silva, Cláudia 201 Manual de boas Esta dissertação destina-se a todos os usuários dos
Sofia Ludovino 6 práticas em Centros de Recuperação de Animais Selvagens. É um
Matos segurança e documento que pretende contribuir para uma cultura
higiene no de segurança nos Centros de Recuperação através da
trabalho - introdução de regras e de normas de segurança que
Centros de atuam desde a chegada do animal até à sua libertação
recuperação de ou transferência para outra entidade. A avaliação de
animais riscos é a base para a prevenção de acidentes e
selvagens doenças profissionais. Esta deverá ser
cuidadosamente efetuada e adequada à realidade de
cada Centro de Recuperação de Animais Selvagens.
elevados e definir as prioridades de intervenção.
18
Capítulo 2 Enquadramento Teórico de Segurança e Higiene
no Trabalho
2.1 Gestão da Prevenção
19
É importante criar incentivos e estímulos para motivar a participação dos trabalhadores,
de forma a permitir-lhe que se identifiquem com a segurança aplicada às diversas
situações de risco que se deparam na execução do trabalho.
20
2.1.2 Investimento na Prevenção da SST
Seguindo Freitas (2008), um plano de investimento em prevenção deve ser estrutura com
base em múltiplos fatores, tais como:
21
Figura 2 Benefícios do investimento em SST
22
Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:
23
registo sobre todos tempos de trabalho prestado pelo trabalhador sinistrado, nos 30 dias
que antecederam o acidente.
Heinrich foi o primeiro a quantificar os custos dos acidentes, este considerou como custos
diretos, o montante total de indeminização e pensões pagas pela seguradora, e como
custos indiretos, o valor assumido diretamente pela empresa: primeiros socorros,
transporte dos sinistrados, tempo de trabalho perdido pelo acidentado e pelos seus
colegas, substituição do trabalhador, retoma do processo produtivo entretanto
interrompido, perdas de produção, perda dos lucros, etc. definiu o custo total como a soma
dos custos diretos e indiretos. Este defende que num acidente, a empresa suporta
diretamente um custo quatro vezes superior ao valor pago pela seguradora ao acidentado,
esta pode variar para valores inferiores ou até 50 vezes superiores.
24
Figura 3 Iceberg de Heinrich
Tais como:
• Os custos com a saúde não suportados pelas seguradoras (custos com próteses,
transportes, etc.);
25
• As repercussões (deficiências, dificuldades motoras, cegueira, alterações
psicológicas, etc) que tenham reflexo direto a nível do sofrimento físico e psíquico
e que representam, novos custos a suportar no futuro;
• Efeitos psicológicos;
• Sentimentos de afastamento/isolamento;
26
Efeitos na imagem internacional;
As LMERT, podem ser altamente incapacitantes, evidenciam-se por sintomas como, dor
localizada ou irradiada, sensação de peso, desconforto, ou fadiga localizada num
segmento corporal, a perda de força (Pinto, 2016).
27
Tabela 2 Fatores de Risco das LMERT
Fatores de natureza Fatores de natureza Fatores de natureza
ergonómica organizacional psicossocial
• Força excessiva; • Concentração de • Pressão excessiva
• Repetitividade; movimentos numa para cumprir
• Posturas mesma pessoa; objetivos;
incorrectas; • Horas • Ambiente
• Postura estática extraordinarias; excessivamente
• Ritmo apertado de tenso;
• Ambiente termico
(frio, calor); trabalho; • Problemas de
• Ausência das relacionamento
• Vibrações;
pausas necessarias interpessoal;
• Entre outras
• Entre outros • Rigidez excessiva
no sistema de
trabalho
• Entre outros.
O ser humano é comparado muitas vezes com uma máquina quase perfeita, ele tem
limitações de movimentos, não esta dimensionado para a realização de determinados
esforços, tem sentimentos, nenhuma das suas “partes” tem reposição, e dependendo das
condições e características do trabalho a que é submetido, tem seu rendimento afetado
sensivelmente durante o horário de trabalho (Chagas, 2014).
O TSHT tem que proceder à avaliação dos riscos e manter registos atualizados dessas
avaliações, conseguindo assim selecionar os EPI’s apropriado as tarefas desenvolvidas
pelos trabalhadores, assim como proceder à formação sobre o uso, conservação e limpeza
dos EPI. Para comprovar uma correta utilização e conservação dos EPI, deve efetuar
inspeções periódicas aos pontos de trabalho (Pinto, Manual de Segurança, 2012).
Alguns dos acidentes mais graves registados na história mundial foram originados por
falhas na manutenção das instalações, máquinas e equipamentos. É fundamental uma
manutenção adequada nas máquinas e equipamentos, para uma perceção do risco que os
trabalhadores estão sujeitos (Pinto, 2016).
29
Preserva o meio ambiente prevenindo a poluição causada por fugas e derrames de
substâncias e preparações perigosas ou emissão de agentes nocivos;
30
2.6 Enquadramento Legal e Normativo
Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, que procede à segunda alteração à Lei n.º 102/2009, de
10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no
trabalho, e à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 116/97, de 12 de maio, que transpõe
para a ordem jurídica interna a Diretiva 93/103/CE, do Conselho, de 23 de novembro,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a bordo dos navios
de pesca.
Declaração de Retificação n.º 20/2014, de 27 de março, que retifica a Lei n.º 3/2014,
de 28 de janeiro.
31
7/2009, de 12 de fevereiro, à quinta alteração ao regime jurídico da promoção da
segurança e saúde no trabalho, aprovado pela Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, e à
terceira alteração ao regime jurídico do exercício e licenciamento das agências privadas
de colocação e das empresas de trabalho temporário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
260/2009, de 25 de setembro.
Lei nº.98/2009 de 4 de setembro, no artigo 8º, define acidente de trabalho como sendo
“aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo, direta ou
indiretamente, lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho ou de ganho, ou a morte”.
Portaria n.º 28/2020, de 31 de janeiro, que procede à atualização anual das pensões e
de outras prestações sociais atribuídas pelo sistema de segurança social, das pensões do
regime de proteção social convergente atribuídas pela CGA e das pensões por
incapacidade permanente para o trabalho e por morte decorrentes de doença profissional,
para o ano de 2020
32
Lei n.º 83/2021, de 6 de dezembro, que procede à alteração do regime de teletrabalho,
alterando o Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e a Lei
n.º 98/2009, de 4 de setembro, que regulamenta o regime de reparação de acidentes de
trabalho e doenças profissionais
Portaria n.º 6/2022, de 4 de janeiro, que procede à atualização anual das pensões de
acidentes de trabalho para o ano de 2022.
Locais de trabalho
Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna a
Diretiva 89/654/CEE, do Conselho, de 30 de novembro, relativa às prescrições mínimas
de segurança e de saúde nos locais de trabalho.
Lei n.º 113/99, de 3 de agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das
contraordenações laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações
correspondentes à violação da legislação específica de segurança, higiene e saúde no
trabalho em certos sectores de atividades ou a determinados riscos profissionais.
Equipamentos de trabalho
Decreto – lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro, que transpõe para a ordem jurídica interna
a Diretiva 2001/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de junho, relativa
às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho, e revoga o Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de março.
33
Portaria nº 1532/2008, de 29 de dezembro – agora o Regulamento técnico de segurança
contra incêndios em edifícios (RT -SCIE).
Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna a
Diretiva 89/656/CEE, do Conselho, de 30 de novembro, relativa às prescrições mínimas
de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de proteção
individual no trabalho.
Lei n.º 113/99, de 3 de agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das
contraordenações laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações
correspondentes à violação da legislação específica de segurança, higiene e saúde no
trabalho em certos sectores de atividades ou a determinados riscos profissionais.
Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de setembro, que transpõe para a ordem jurídica interna
a Diretiva 90/269/CEE, do Conselho, de 29 de maio, relativa às prescrições mínimas de
segurança e de saúde na movimentação manual de cargas.
Lei n.º 113/99, de 3 de agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das
contraordenações laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações
correspondentes à violação da legislação específica de segurança, higiene e saúde no
trabalho em certos sectores de atividades ou a determinados riscos profissionais.
34
Sinalização de segurança
Lei n.º 113/99, de 3 de agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das
contraordenações laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações
correspondentes à violação da legislação específica de segurança, higiene e saúde no
trabalho em certos sectores de atividades ou a determinados riscos profissionais.
Agentes físicos
Portaria n.º 137/2019, de 10 de maio , que fixa os valores dos fatores de ponderação
tecidular, os valores dos fatores de ponderação da radiação e os valores e relações
normalizados, previstos respetivamente nas alíneas v), x) e cv) do artigo 4.º do Decreto-
Lei n.º 108/2018, de 3 de dezembro, com a redação conferida pela Declaração de
Retificação n.º 4/2019, de 31 de janeiro
Portaria n.º 138/2019, de 10 de maio, que aprova os critérios de isenção e liberação, que
incluem os critérios gerais e os níveis, previstos na alínea a) do n.º 1 e no n.º 3 do artigo
23.º e no n.º 7 do artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de dezembro.
36
Decreto-Lei n.º 1/2021, de 6 de janeiro, que procede à terceira alteração ao Decreto-Lei
n.º 24/2012, de 6 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 88/2015, de 28 de maio,
e 41/2018, de 11 de junho, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva (UE)
2019/1831, da Comissão, de 24 de outubro de 2019, que estabelece uma quinta lista de
valores-limite de exposição profissional indicativos para os agentes químicos, nos termos
da Diretiva 98/24/CE do Conselho e que altera a Diretiva 2000/39/CE da Comissão.
Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de abril, que transpõe para a ordem jurídica interna as
Diretivas do Conselho 90/679/CEE, de 26 de novembro, e 93/88/CEE, de 12 de outubro,
e a Diretiva 95/30/CE, da Comissão, de 30 de junho, relativas à proteção da segurança e
saúde dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposição a agentes biológicos
durante o trabalho.
Lei n.º 113/99, de 3 de agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das
contraordenações laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações
correspondentes à violação da legislação específica de segurança, higiene e saúde no
trabalho em certos sectores de atividades ou a determinados riscos profissionais.
37
Capítulo 3 Riscos e Medidas Preventivas no Sector da
Metalomecânica
3.1 Riscos Associados ao Posto Trabalho
No posto de trabalho existem riscos associados aos utensílios utilizados para efetuar as
tarefas diárias corretamente e com higienização, tendo em atenção as questões de limpeza,
às máquinas utilizadas. No decreto-lei n.º347/93 de 1 de outubro, que transpõe para a
ordem jurídica interna a Diretiva 89/654/CEE, do concelho, de 30 de novembro, relativa
às prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais de trabalho., assim como a
portaria nº 987/93. de 6 de outubro. Os trabalhadores estão expostos a risco de acidente
com máquinas, ferramentas, equipamentos, piso irregular e instalações elétricas
inadequadas, podendo sofrer cortes, lesões, escoriações, queda de mesmo nível e de nível
diferente, choque elétrico, entre outros.
Existe uma interação entre todos os fatores de risco, quando algum pode surgir uma
situação de stresse ou descontentamento, o que poderá interferir com o comportamento
do trabalhador ao nível de outros fatores, pois todos os fatores podem exercer uma ação,
separada ou combinada (Freitas, 2008).
No que diz respeito a prevenção, deve ser adequada às máquinas e equipamentos coletivos
e individuais, utilizar sinalização adequada e proceder à manutenção das ferramentas,
máquinas e equipamentos. O trabalhador deve sempre proceder de forma correta
utilizando as técnicas e normas adequadas.
38
3.2 Risco Ergonómico
Ergonomia é a ciência que escuta a relação entre o homem e o trabalho que este executa,
de maneira a estabelecer uma integração perfeita entre as condições de trabalho, as
capacidades e limitações físicas e psicológicas do trabalhador e a eficiência do sistema
produtivo.
As patologias mais comuns associadas às más posturas e aos movimentos repetitivos são
os problemas de coluna (Cervicalgia, lombalgia, entre outras), mão e pulsos (tendinites,
síndrome do túnel cárpico, entre outras).
39
Neste tipo de operações, os acidentes ocorrem, normalmente, devido a movimentos
incorretos, esforços físicos exagerados, períodos insuficientes de repouso, cargas
volumosas e grandes distâncias de elevação. Do abaixamento e transporte.
Risco
Queda de objetos;
Ferimentos causados por marcha sobre choque contra, ou pancada, por objetos
penetrantes;
Sob esforços ou movimentos incorretos (de que pode resultar hérnia discal, rotura
de ligamentos, lesões musculares e das articulações);
Entaladela.
3.3 Ruido
40
O aparelho auditivo humano é comporto por três partes essenciais: o ouvido interno
constituído pelo pavilhão auricular e o canal auditivo externo, o ouvido médio composto
pela membrana do tímpano, a cavidade do ouvido médio e os ossículos e o ouvido
externo, encerrado numa cápsula óssea designada labirinto. O ouvido externo capta as
vibrações só ar e concentra-as em direção ao canal auditivo, que termina no tímpano,
onde as vibrações mecânicas são transformadas em impulsos nervosos, que chegam ao
cérebro conduzidos pelo canal auditivo, o ouvido médio funciona como caixa de
ressonância e assegura a integração das vibrações e a sua transmissão amplificada do
tímpano à janela oval através dos ossículos (martelos, bigornas e estribo), o ouvido
interno transforma os sinais acústicos em impulsos nervosos. Compreende os três canais
semicirculares, que são órgãos do equilíbrio e a cóclea, que constitui o aparelho sensorial
da audição (Freitas, 2008).
Ruido é um risco físico causado pela emissão de ondas sonoras agindo diretamente sobre
o sistema nervoso. Sendo os principais efeitos para a saúde:
41
▪ Efeitos fisiológicos: hipertensão do ritmo respiratório; aceleração do ritmo
cardíaco, modificações do calibre dos vasos sanguíneos, perturbações
gastrointestinais, diminuição da visão noturna (dilatação da pipila) e da perceção
de cores, diminuição da temperatura e da resistência elétrica da pele, redução dos
níveis de triglicéridos, entre outros.
As empresas devem ter uma ação preventiva para evitar ou diminuir os danos provocados
pelo ruido no local de trabalho, é adotada as seguintes medidas:
42
▪ Medidas educacionais: informação e formação adequada sobre os potenciais
riscos de exposição, orientação para o uso correto do EPI, campanha de
conscientização para utilização dos EPI’s;
O trabalhador deve usar um dosímetro, que mede a quantidade (dose) de ruido acumulado
por um trabalhador num intervalo de tempo determinado. A medição é feita por
sonómetros, que medem o nível de pressão acústica num determinado local e momento e
dispõem de uma rede de curvas de ponderação (A, B, C E D) sujeitas a normas técnicas
especificas.
3.4 Radiações
Segundo Freitas (2008), Radiações ionizantes são as que possuem energia suficiente para
ionizar os átomos e moléculas com os quais interagem, capazes de causar lesões
intracelulares.
Os efeitos sobre a saúde são vários, tem incidência sobre o sistema reprodutor,
cérebroespinal até à pele (radiodermite) e outros tecidos. A principal consequência das
As empresas devem ter uma ação preventiva no desenho das instalações, tais como,
delimitar as zonas, usar a sinalização de segurança, para reduzir a exposição dos
trabalhadores deve existir rotatividade, aumentar a distância da fonte, uso de barreiras
entre o trabalhador e a fonte, e assegurar a informação e formação, assim como os EPI’s
necessários, para conseguir reduzir ou eliminar a exposições desnecessárias dos
trabalhadores. Tendo em conta a Portaria n.º 136/2019, de 10 de maio, que fixa os
elementos mínimos a constar do Registo Central de Doses previsto no artigo 76.º do
Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de dezembro, e a Portaria n.º 137/2019, de 10 de maio ,
que fixa os valores dos fatores de ponderação tecidular, os valores dos fatores de
ponderação da radiação e os valores e relações normalizados, previstos respetivamente
nas alíneas v), x) e cv) do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de dezembro, com
a redação conferida pela Declaração de Retificação n.º 4/2019, de 31 de janeiro
Radiações não ionizantes: são radiações não ionizantes (fornos, solda oxiacetilénica),
radiação ultravioleta, como a gerada por operações em solda elétrica, raios laser, micro-
ondas, entre outras.
1
É o processo pelo qual um átomo, inicialmente neutro, se transforma num ião, isto é,
adquire uma carga elétrica positiva ou negativa.
44
3.5 Vibrações
45
As vibrações podem provocar os seguintes problemas:
Vibrações mão/braço
46
Devem-se aplicar medidas de prevenção, a empresa deve ter a preocupação de combater
as vibrações na origem, no momento da aquisição das máquinas e ferramentas deve ter
preferências pelas que concebidos de forma ergonómica e que produzam o mínimo de
vibração possível, é importante a existência de um programa de manutenção adequado,
dos equipamentos, local de trabalho e das instalações.
3.6 Iluminação
Cerca de 80% dos estímulos sensoriais são de natureza ótica, dai a importância da
iluminação, natural ou artificial, como veículo de informação indispensável a qualquer
tarefa (Pinto, 2012).
47
ou fadiga visual (menor velocidade de reação, sensação de mau estar, cefaleia 2 e
insónias), provoca a ocorrência de acidentes mortais ou mutilantes. Os trabalhadores
podem sentir vários sintomas como: dilatação da pupila, visão toldada, piscar de olhos
frequente, irritação dos olhos (ardor e picadas, olhos lacrimejantes), visão de falsos pontos
luminosos; termos da vista; contração dos músculos da face; nervosismo e fadiga geral,
provocando a adoção de posturas incorretas (Pinto, 2012).
Uma iluminação adequada é essencial para uma boa eficácia da visão, diminui o esforço
visual e aumenta a segurança e a produtividade no trabalho (Pinto, 2012).
Para que as tarefas sejam realizadas em boas condições esta deverá ser efetuada com
condições de conforto térmico.
2
Sensação dolorosa na região da cabeça. Dor de cabeça muito forte, que atinge geralmente apenas
um dos lados da cabeça, muitas vezes envolvendo um olho, por período de tempo variável, com crises
recorrentes.
48
dos acidentes e nos efeitos fisiológicos. o calor excessivo pode causar um decréscimo
do rendimento, dores de cabeça, náuseas, vertigens, sudação, fadiga cardíaca,
desequilíbrio mineral e hídrico, queimaduras, distúrbios de estimulo-reação e fadiga
térmica. O frio pode reduzir o tempo de reação, aumentar a tensão, causar distúrbios do
ritmo cardíaco, diminuir a sensibilidade, hipotermia e o congelamento.
Para a medição das variáveis utiliza-se diversos equipamentos, tais como, temperatura
do ar (termómetro), velocidade do ar (anemómetro), Humidade do ar (higrómetro ou
psicrómetro de rotação ou de aspiração, calor radiante (termómetro global), atividade
física (existem várias tabelas de produção de calor, de acordo com o tipo de atividade).
Sempre que os produtos químicos apresentam riscos para o Homem ou para o ambiente
devido às suas características físico-químicas, toxicológicas e ecotoxicológicas. Nos
produtos químicos distinguem-se duas formas de apresentação, substâncias, é o
elemento químico e seus componentes no estado natural ou tal como são obtidos por
qualquer processo de produção, e preparação, que consiste na mistura ou solução
composta por duas ou mais substâncias. Decreto-Lei n.º 1/2021, de 6 de janeiro, que
procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 24/2012, de 6 de fevereiro, alterado
pelos Decretos-Leis n.ºs 88/2015, de 28 de maio, e 41/2018, de 11 de junho, transpondo
para a ordem jurídica interna a Diretiva (UE) 2019/1831, da Comissão, de 24 de
outubro de 2019, que estabelece uma quinta lista de valores-limite de exposição
profissional indicativos para os agentes químicos, nos termos da Diretiva 98/24/CE do
Conselho e que altera a Diretiva 2000/39/CE da Comissão.
49
Sólidos:
Líquidos:
Gasosos:
▪ Gases – substâncias que só podem mudar de estado com uma ação conjunta de
aumento de pressão e descida de temperatura;
3.8.1 Poeiras
50
trabalho desempenhado pelo trabalhador (leve, moderado ou pesado), o esforço
desenvolvido pelo trabalhador ao executar as suas tarefas é proporcional ao ar inspirado
e portanto à quantidade de partículas inaladas, assim como a sensibilidade individual
de cada trabalhador.
3.8.2 Gases
Alguns gases e vapores, entre os quais a maioria dos solventes industriais orgânicos,
apresentam propriedades explosivas e inflamáveis, e por isso colocam também riscos
no âmbito da segurança.
Existem vários critérios para classificar os gases vapores. Contudo, para efeitos dos
riscos para a saúde, as classificações mais frequentes são os gases e vapores irritantes,
asfixiantes, narcóticos e tóxicos.
51
químicas e para a classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas. As
substâncias classificadas como perigosas agrupam-se nas seguintes categorias:
Explosivas; Corrosivas;
Comburentes; Irritantes;
Inflamáveis; Mutagénicas;
O rótulo, tal como a ficha de dados de segurança têm por objetivo facultar informação
sobre os produtos químicos aos seus utilizadores.
O rótulo, tem de estar regido em língua portuguesa, deve conter de forma legível e
indelével as informações. A ficha de dados de segurança é obrigatoriamente datada e deve
ser atualizada sempre que se verifique novos conhecimentos relativos à segurança e à
proteção da saúde e do ambiente.
Os principais fatores de risco num trabalho exigente, são a falta de controlo sobre as
tarefas realizadas, baixos níveis de autonomia e de satisfação com o trabalho,
principalmente quando este é monótono, repetitivo, prolongado ou executado com ritmos
demasiado rápidos, assim como a falta de apoio de colegas de trabalho, da supervisão e
52
chefias pode introduzir stress que traz alterações psicossociais e biomecânicas (Freitas,
2008).
Os fatores de risco individuais, são aqueles que não estão relacionados com o trabalho,
que incluem as características pessoais, tais como, género, idade, religião, as
características antropométricas, a condição física, o histórico clínico, profissionais e não
profissionais, entre outros. Assim como a monotonia, a fadiga e motivação são três
aspetos muito importantes que devem ser observados na produtividade do trabalhador. A
monotonia e a fadiga estão presentes em todos os trabalhos. O corpo humano se mostra
mais apto ao trabalho em determinados dias e horas. Além de o rendimento ser maior, há
também menores riscos de acidentes. Diversos fatores condicionam esse estado favorável
à realização de atividades. O organismo humano apresenta oscilações em quase todas as
funções fisiológicas com um ciclo de aproximadamente 24 horas.
53
Capítulo 4 Gestão de Risco
4.1 Enquadramento
Para a avaliação de risco, irei elaborar uma lista de verificação das condições de trabalho
(apêndice 1). Para o preenchimento da mesma (conforme, não conforme, e não aplicável)
utilizarei os mecanismos observacionais, e de informações adquiridas no decorrer do
estágio. Após reunida e analisada a informação adquirida, será elaborada uma avaliação
de riscos, com recurso a utilização do Método de Avaliação de Riscos e Acidentes de
Trabalho (MARAT). Este método permite identificar, avaliar e quantificar a magnitude
dos riscos existentes nas diferentes tarefas operacionais e processos no local de trabalho,
estabelecendo, uma ordem de prioridades de intervenção e correção de riscos,
estabelecendo os riscos que poderão ser tolerados e não tolerados, sendo expresso em
cinco níveis de controlo, cada um deles identificado através de um esquema de cores de
fácil perceção.
Inicia-se pela análise do risco, este processo permite identificar os perigos3, estimativa do
risco, probabilidade de ocorrência de um acidente, devido ao perigo existente e estimar a
probabilidade da sua ocorrência e as suas possíveis consequências. Tendo por base os
3
Situação que pode originar danos à segurança ou à saúde
54
níveis de risco 4, para propor medidas que permitam minimizar ou controlar os riscos
avaliados como graves. É um processo dinâmico e tem como objetivo obter a informação
necessária para que o empregador reúna condições para uma tomada de decisão adequada
para adotar medidas de segurança, prevenção ou proteção, recolha de informação e
tomada de decisão são os pressupostos essenciais de todo o processo (Pinto, 2012).
4
É a conjugação da probabilidade de ocorrência do acidente e a estimativa das suas consequências
expectáveis
55
Infraestruturas;
Espaços confinados;
Máquinas e equipamentos de trabalho;
Sinalização de segurança;
Equipamentos de combate a incêndio e derrames;
Equipamentos de proteção individual e coletiva;
Iluminação;
Ambiente térmico;
Radiações ionizantes e não ionizantes;
Ruído e Vibrações;
Ergonomia;
Agentes Biológicos;
Agentes Químicos;
Comportamento, capacidades e outros fatores humanos;
Quaisquer obrigações legais aplicáveis;
Perigos com origem na vizinhança do local de trabalho associados a atividades
relacionadas com o trabalho sob o controlo da organização;
Perigos identificados originados fora os locais de trabalhos (ou das instalações) e
capazes de afetar a segurança e a saúde de pessoas sob controlo de empresa no
local de trabalho;
Outros, nomeadamente os resultantes de interligações entre atividades e os que
possam existir nos acessos aos locais e postos de trabalho.
Este processo de identificação de perigos e avaliação dos riscos deve ser realizada por 6
etapas (figura 5).
56
Preparação
Caracteriza-se o objto de estudo que poderá ser uma máquina , um posto de trabalaho
Esta divisão é para garantir que nada foi esquecido, conseguindo assim uma facil identificação dos
perigos presentes. é encessial para o asso seguinte
Registo
os resultados deste processo devem ser registados em relatório, com a analise feita e os resultads
obtidos, e as medidas de segurança propostas
Existem várias metodologias para fazer uma avaliação de tiscos. Os métodos disponíveis
podem ser divididos em duas grandes categorias, métodos quantitativos e métodos
qualitativos.
57
acarreta algumas despesas, têm como dificuldade avaliar o impacto que a falha humana
tem no processo de avaliação de risco. Assim como a subjetividade associada à decisão
do TSHT que efetua o estudo de identificação de perigos e avaliação de riscos, assim
como as falhas de comunicação com os vários intervenientes do processo (ACT, 2015).
PROBABILIDADE
GRAVIDADE
58
Tabela 5 Gravidade Vs. Probabilidade (Método Qualitativo)
GRAVIDADE
Danos muito
R=GxP Danos Ligeiros Danos Graves
graves
Risco Medidas
O risco deve ser reduzido através da adoção de medidas de controlo. Quando o risco estiver
associado a consequências extremamente danosas, será necessário definir uma ação para
Moderado
apurar com maior precisão a probabilidade do dano, para posteriormente apurar a
necessidade de melhorias de controlo
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco seja reduzido.
59
Capítulo 5 Materiais e Métodos
5.1 Objetivo e Estrutura do Manual de Segurança
O manual tem como objetivo principal informar e sensibilizar os trabalhadores. Com este
manual dou a conhecer a empresa aos trabalhadores, assim como, informar e sensibilizar
os mesmo para os riscos e perigos a que estão expostos na execução das tarefas, é
importante que o trabalhador sinta confiança e segurança, conseguindo assim um
ambiente de segurança na empresa na empresa.
Este manual começa com uma breve descrição da empresa Vedes Banza, a sua
localização, área de atuação no mercado de trabalho, o organograma, horários efetuados
pelos trabalhadores, assim como o ambiente de segurança, este tem serviços de HST
internos e externos. O serviço externo assegura a vigilância da saúde dos trabalhadores,
o serviço interno acompanha os trabalhos, assegura as condições de trabalho da empresa,
faz a verificação dos equipamentos, têm a responsabilidade da correta distribuição dos
resíduos, entre outras. De forma a informar os trabalhadores o manual segue com a
definição de segurança no trabalho, onde fala da importância da manutenção e inspeção
e da sinalização. Também é descrito as características do posto de trabalho, uma breve
descrição do processo de fabrico, a importância do uso de EPI’S e EPC’S. assim como as
competências que um serralheiro deve ter para executar as tarefas, quais as medidas
preventivas que deve ter em conta na execução dos trabalhos. Sensibilizar para a
importância de conhecer os equipamentos, ferramentas que opera, quais as preocupações
a ter na utilização, como por exemplo, na quinadora, esmeril, engenho de furar, entre
outras.
Tendo este manual sempre alusão aos apêndices elaborados no decorrer do estágio
curricular, de forma a melhorar a cultura de segurança da empresa. (Apêndice 3 e
seguintes)
60
5.2 Lista de Verificação
A lista de verificação tem diversas etapas, começa por o desenvolvimento de uma lista de
verificação adequada. (apêndice 1) A mesma deve ser aplicada no terreno.
As listas de verificação são de um modo geral uma boa ferramenta para detetar
deficiências, estas podem ser utilizadas como ferramenta de investigação para identificar
situações perigosas quer como uma ferramenta de auditoria por forma a verificar a
existência de não conformidades.
61
5.6 Métodos MARAT
Parte-se da deteção das deficiências existentes nos locais de trabalho para, de seguida,
estimar a probabilidade de que ocorra um acidente e, tendo em conta a magnitude
esperada das consequências, avaliar o risco associado a cada uma das ditas deficiências.
MARAT
62
Nível de exposição (NE)
Esporádica 1 Uma vez por ano ou menos e por pouco tempo (minutos)
O nível de deficiência está diretamente relacionado com a magnitude dos riscos existentes
no posto de trabalho e qual a relação que estes podem ter com a causa do possível
acidente. Na classificação do nível de deficiência, também se deve ter em consideração
se a empresa possui medidas preventivas implementadas e se estas são cumpridas e
adequadas.
63
Tabela 8 Nível de Deficiência (MARAT)
Nível de ND Significado
Deficiência
Insuficiente Foram detetados fatores de risco de menor importância. Admite-se que o dano
2
possa ocorrer algumas vezes
Deficiência Total 14 Não existem medidas preventivas ou estas não são desadequadas. Espera-se
que os danos ocorram na maior parte das situações
64
Nível de probabilidade (NP)
Nível de
NP Significado
Probabilidade
65
Tabela 11 Nível de Severidade (MARAT)
Nível de Significado
66
Nível de risco (NR)
NR = NP X NS
NP
1a3 4a6 8 a 18 24 a 30 40 a 70
NS
155 155 465 620 930 1240 2790 3720 4650 6200 10850
67
Nível de controlo (NC)
Nível de
NC Significado
controlo
68
Capítulo 6 Resultados
6.1 Manual de Segurança
6.2.2 Sinalização
A sinalização deve ser clara, simples e complementar. Deve ser facilmente percebida por
todos os trabalhadores os sinais assumem formas definidas, que tal como as cores,
assumem determinados significados (Pinto, 2012). Por intermédio de uma placa, uma cor,
um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual, poderemos
transmitir diferentes mensagens, conforme o tipo de sinal e suas características. Este
ponto no manual é importante, para que os trabalhadores estejam informados do
significado dos sinais que possam encontram no decorrer das tarefas quer nas instalações
quer em serviços externos.
No ambiente industrial existem situações de perigo, advertências ou obrigações de
segurança e higiene que é necessário “tornar visíveis” informando os circunstantes. É
complementar a segurança, pois não elimina nem atenua o risco, apenas informa a sua
presença, a sua aplicação não dispensa a adoção de medidas de prevenção e controlo
adequado dos riscos. Todas as situações de perigo devem estar sinalizadas, assim como
as vias e caminhos de circulação, as tubagens, equipamentos de proteção contra incêndios,
zonas obrigatórias de uso de EPI’s específico.
70
6.2.3 Posto de Trabalho
Este ponto consiste em explicar o que é o posto de trabalho. Este consiste no local
ocupado por um trabalhador quando este desempenha uma tarefa, este pode ser
permanentemente ocupado ou em diversos locais para a execução de tarefas.
Este ponto tem uma breve descrição do processo de fabrico, de uma generalizada,
assumindo que para a construção de uma obra é necessário a utilização da maior parte das
ferramentas e equipamentos que a empresa possui, como podemos analisar na figura
número 7. Assim como uma tabela com a descrição de algumas das tarefas realizadas no
fabrico e na montagem e os riscos iminentes a que o trabalhador esta sujeio na sua
execução.
Definição do Material
Analisar Quantificar Medir Marcar
Construção
Furar Quinar Curvar Soldar
Acabamento
Lixar Rectificar Desempenar Pintura
Montagem (exterior)
71
O processo de fabrico é iniciado por a analise do serralheiro de um desenho técnico, o segundo
passo é a preparação do material, o serralheiro deve execução das medições e marcações dos
cortes, já na fase da construção para executar os cortes pode utilizar a Guilhotina, serra elétrica,
maçarico, retificadora, plasma, entre outras, tendo sempre em atenção o tipo de material que
estão a utilizar. Para executar as curvas pode utilizar a Quinadora para chapas, e no caso de
tubos e perfis a curvadora, também é nesta fase que se faz a marcação e furação de acordo com
o desenho técnico. A última fase é o acabamento, é importante que as peças sejam lixadas e
polidas, para retirar as rebarbas de soldadura, utilizando a retificadora com discos de lamelas,
para posteriormente a peça seja pintada caso seja necessário. Após o processo de fabrico
concluído segue-se a montagem nas instalações do cliente.
Antes da seleção dos EPI, deve-se em primeiro lugar, estudar a possibilidade de eliminar
a situação de risco com recurso à aplicação de técnicas de proteção coletivas. A utilização
dos EPC, nem sempre é total na eliminação do risco de exposição para os trabalhadores,
nesse caso é necessário recorrer a medidas de proteção individual (Pinto, 2012).
Os EPI’s têm a finalidade de proteger o trabalhador face a “agressões externas” dos tipos
físicos, químicos ou biológico que derivam do desenrolar de uma determinada atividade
laboral (Pinto, 2012).Estes devem ser adaptáveis aos vários tipos de características físicas,
eficazes, robustos, de utilização fácil e prática, cómodos, pouco volumosos, leves e
72
reguláveis. Na figura número 8, temos a ilustração de todos os EPI’s que um serralheiro
deve ter há sua disposição para estar o para protegido possível. A Vedes Banza deve
assegurar a distribuição de EPI's adequados, garantir a sua utilização por parte dos
trabalhadores.
O trabalho de um serralheiro envolve diversos riscos, para uma fácil consulta e perceção
dos EPI’s a utilizar pelos trabalhadores, criei uma pequena tabela (tabela 13), onde
selecionei algumas das tarefas executados pelos trabalhadores, e todos os equipamentos
que os mesmos devem de utilizar para se protegerem.
73
Tabela 14 Utilização de EPI's
Manguito em
Máscara com
Avental em
Dispositivo
Máscara de
anti queda
Óculos de
segurança
segurança
Capacete
Luvas de
Arnês de
Proteção
proteção
Botas de
trabalho
auditiva
Fato de
soldar
filtros
couro
couro
couro
Tarefas
Soldar com X X X X X X X
semiautomática
Corte de perfis X X X X X
Perfuração X X X X X
Utilização X X X X X X X
maçarico
Rebarbagem X X X X X
Pintura X X X X X X
Movimentação de X X X
X
cargas
Montagem de X X X X X
X
estruturas
Soldadura X X X X X X X
elétrodo revestido
Plataformas
provisórias de X X X X
apoio
Equipamentos de X X X X X
corte
Todos os procedimentos de segurança têm uma breve descrição do que é, e para que serve,
quais os principais riscos a que estão expostos na utilização de determinadas ferramentas
e equipamentos, quais as medidas preventivas a ter em conta antes de iniciar o trabalho,
durante e depois da sua utilização, quais os EPI’s de uso obrigatório ilustrado por
imagens, e para finalizar tem informações importantes para alertar e sensibilizar os
trabalhadores. Estas informações, estão descritas de uma forma simples e de fácil
compreensão para os trabalhadores, esta representado por um sinal de proibição o que
estritamente proibido de ser feito, e por um sinal de informação pequenas frases a serem
tidas em conta por os trabalhadores na sua utilização.
75
Figura 9 Exemplo de Procedimento de segurança
Na figura 10, esta um exemplo de uma ficha de segurança, esta tem uma imagem
ilustrativa do equipamento ou ferramenta, uma breve descrição, os riscos mais frequentes
na sua utilização assim como as suas principais causas. Depois tem as medidas
preventivas e os EPI’s obrigatórios na sua utilização.
76
Figura 10 Ilustração da Ficha de Segurança
77
Tabela 15 Plano de implementação de medidas corretivas
N
C
Não Requisito
n Local Prioridade Medidas Corretivas
Conformidade Legal
.
º
Organização de Segurança
Proceder à designação de um
trabalhador que o representante nas
Não foi evidenciado atividades de prevenção com
a existência de Lei 20/2014, formação básica em matéria de
1 formação adequada de 27 de Médio Prazo segurança e saúde, ergonomia,
para o representante março ambiente e organização do trabalho,
do empregador devidamente certificada
78
As medidas de primeiros socorros, de
combate a incêndios e de evacuação
dos trabalhadores em caso de sinistro,
bem como os trabalhadores ou
serviços encarregues de as pôr em
prática.
Consultar, uma vez por ano e por
escrito, os trabalhadores ou o seu
representante, em matéria de
Segurança e Saúde no trabalho.
Consultar, uma vez por ano e por
escrito, os trabalhadores ou o seu
Constatou-se que
representante, em matéria de
não existe registo da
Segurança e Saúde no trabalho.
consulta aos Lei 20/2014,
Consultar por escrito, previamente e
4 trabalhadores em de 27 de Curto Prazo
em tempo útil, os representantes dos
matéria de março
trabalhadores ou, na sua falta, os
Segurança e Saúde
trabalhadores sobre a aplicação do
no Trabalho
presente diploma pelo menos duas
vezes por ano.
Constatou-se que
não existe registo de Consultar por escrito, previamente e
consulta aos em tempo útil, os representantes dos
trabalhadores trabalhadores ou, na sua falta, os
relativa às Decreto-Lei trabalhadores sobre a aplicação do
prescrições mínimas nº 50/2005 de presente diploma pelo menos duas
5 Curto Prazo
de segurança e de 25 de vezes por ano.
saúde para a fevereiro Proceder à elaboração das medidas de
utilização pelos organização e gestão da segurança,
trabalhadores de designadas por medidas de
equipamentos de autoproteção.
trabalho.
Proceder à elaboração das medidas de
organização e gestão da segurança,
designadas por medidas de
Portaria nº autoproteção.
Inexistência de
1532 / 2008 Proceder a verificações periódicas, se
6 Medidas de Curto Prazo
de 12 de necessário, a ensaios periódicos dos
Autoproteção
novembro equipamentos de trabalho sujeitos a
influências que possam provocar
deteriorações suscetíveis de causar
riscos.
Proceder a verificações periódicas, se
necessário, a ensaios periódicos dos
equipamentos de trabalho sujeitos a
Não foi evidenciado influências que possam provocar
registos das deteriorações suscetíveis de causar
Decreto-Lei
verificações riscos.
nº 50/2005 de
7 periódicas das Serralharia Curto Prazo As verificações e ensaios dos
25 de
máquinas e equipamentos de trabalho devem ser
fevereiro
equipamentos de efetuados por pessoa competente.
trabalho
As verificações e ensaios dos
equipamentos de trabalho devem ser
efetuados por pessoa competente.
79
Arquivar e conservar os registos e
relatórios de intervenção efetuados
nos dois anos anteriores.
Arquivar e conservar os registos e
relatórios de intervenção efetuados
nos dois anos anteriores.
Solicitar ao fornecedor de cada
máquina as seguintes indicações:
Certificado de conformidade,
Marcação CE e manual de instruções
redigidas em português.
Decreto-Lei Solicitar ao fornecedor de cada
nº 103/2008 máquina as seguintes indicações:
Inexistência
de 24 de Certificado de conformidade,
certificado de
junho Marcação CE e manual de instruções
conformidade,
Decreto-Lei redigidas em português.
marcação CE e
8 nº 50/2005 de Curto Prazo As informações necessárias à
manual de
25 de utilização de uma máquina devem ser
instruções em
fevereiro facultadas sob uma forma inequívoca,
português e algumas
de fácil compreensão e expressos em
daas máquinas
português.
As informações necessárias à
utilização de uma máquina devem ser
facultadas sob uma forma inequívoca,
de fácil compreensão e expressos em
As instruções do português.
Decreto-Lei
painel de comando As tubagens de ar comprimido devem
nº 103/2008
9 da Quinadeira não Serralharia Curto Prazo de ser identificadas com a cor azul-
de 24 de
se encontram em claro (tinta não inflamável, baça ou
junho
português semibrilhante). A cor deve ser
aplicada em toda a extensão da
canalização ou em anéis com
comprimentos iguais a 4 vezes o
diâmetro exterior da tubagem.
As tubagens de ar comprimido devem
Portaria de ser identificadas com a cor azul-
53/71 de 3 de claro (tinta não inflamável, baça ou
fevereiro semibrilhante). A cor deve ser
aplicada em toda a extensão da
canalização ou em anéis com
comprimentos iguais a 4 vezes o
A tubagem de ar
diâmetro exterior da tubagem.
1 comprimido não se
Serralharia Médio Prazo Proceder à marcação / delimitação do
0 encontra
espaço em redor de cada máquina ou
identificada Norma de cada elemento de produção, de
Portuguesa modo que fiquem delimitadas com um
NP 182 espaço suficiente, devidamente
assinalado, para assegurar o seu
funcionamento normal e permitir o
empilhamento de produtos em curso
de fabricação e dos acabados.
Serralharia Curto Prazo
80
Proceder à marcação / delimitação do
espaço em redor de cada máquina ou
de cada elemento de produção, de
modo que fiquem delimitadas com um
Inexistência de
espaço suficiente, devidamente
delimitação
Portaria assinalado, para assegurar o seu
1 assinalada em redor
702/80 de 22 funcionamento normal e permitir o
1 de cada máquina ou
de setembro empilhamento de produtos em curso
de cada elemento de
de fabricação e dos acabados.
produção
Proceder à delimitação de zona de
circulação do empilhador através de
faixas contínuas, indissociáveis do
pavimento e de cor branca ou amarela.
Proceder à delimitação de zona de
circulação do empilhador através de
Inexistência de faixas contínuas, indissociáveis do
Portaria
delimitação das vias pavimento e de cor branca ou amarela.
1 1456-A/95 de
de circulação Serralharia Médio Prazo Sinalizar o local de trabalho com
2 11 de
destintas ao "Perigo - Cargas suspensas", em
dezembro
empilhador material rígido fotoluminescente, nos
locais onde exista risco de queda de
materiais ou embate.
Sinalizar o local de trabalho com
"Perigo - Cargas suspensas", em
Existência de
material rígido fotoluminescente, nos
estrutura de Portaria
locais onde exista risco de queda de
1 elevação nas 1456-A/95 de
Serralharia Curto Prazo materiais ou embate.
3 instalações sem 11 de
Não sendo possível eliminar as fontes
indicações de perigo dezembro
de ruido, proceder à avaliação /
de cargas suspensas
medição dos níveis de exposição dos
trabalhadores da oficina ao ruído
Não sendo possível eliminar as fontes
de ruido, proceder à avaliação /
medição dos níveis de exposição dos
trabalhadores da oficina ao ruído
Pretende-se com esta avaliação, obter
informações exatas e precisas do nível
de ruído produzido pelas máquinas
existentes nas zonas de trabalho, de
modo a avaliar o risco e realizar um
Inexistência de Decreto-Lei plano de ação, tendo em vista a
1 medição dos níveis n.º 128/2006 redução dos efeitos prejudiciais à
Serralharia Curto Prazo exposição ao ruído por parte dos
4 de exposição ao de 6 de
ruído setembro trabalhadores.
Pretende-se com esta avaliação, obter
informações exatas e precisas do nível
de ruído produzido pelas máquinas
existentes nas zonas de trabalho, de
modo a avaliar o risco e realizar um
plano de ação, tendo em vista a
redução dos efeitos prejudiciais à
exposição ao ruído por parte dos
trabalhadores.
81
Após obtenção dos resultados de
medição do nível de ruído, proceder à
identificação e distribuição dos
equipamentos de proteção individual
adequados, informar e formar os
trabalhadores sobre os riscos de
exposição a este fator de risco
Após obtenção dos resultados de
medição do nível de ruído, proceder à
identificação e distribuição dos
equipamentos de proteção individual
adequados, informar e formar os
trabalhadores sobre os riscos de
exposição a este fator de risco
As zonas de trabalho devem de
possuir meios eficazes de ventilação.
Se não forem suficientes deve de ser
instalado um sistema de extração
colocado o mais próximo possível da
zona de laboração e de utilização dos
produtos químicos.
As zonas de trabalho devem de
possuir meios eficazes de ventilação.
Se não forem suficientes deve de ser
instalado um sistema de extração
colocado o mais próximo possível da
zona de laboração e de utilização dos
produtos químicos.
De acordo com o Decreto-Lei n.º
24/2012 de 6 de fevereiro o
empregador deve proceder à medição
da concentração dos agentes químicos
que possam apresentar riscos para a
Não foi efetuada Decreto-Lei saúde dos trabalhadores, tendo em
1 nenhuma medição Serralharia / n.º 24/2012 atenção os valores limites de
Curto Prazo
5 da exposição a Estufa de 6 de exposição profissional estabelecida.
agentes químicos fevereiro De acordo com o Decreto-Lei n.º
24/2012 de 6 de fevereiro o
empregador deve proceder à medição
da concentração dos agentes químicos
que possam apresentar riscos para a
saúde dos trabalhadores, tendo em
atenção os valores limites de
exposição profissional estabelecida.
Contactar os fornecedores dos
produtos químicos utilizados na
instalação para solicitar as Fichas de
Dados de Segurança redigidas em
português.
Contactar os fornecedores dos
Inexistência das
Decreto-Lei produtos químicos utilizados na
1 Fichas de Segurança
Serralharia 24/2012 de 6 Curto Prazo instalação para solicitar as Fichas de
6 dos produtos
de fevereiro Dados de Segurança redigidas em
químicos
português.
82
Colocar as Fichas de Dados de
Segurança em local acessível, do
conhecimento de todos os
trabalhadores.
Colocar as Fichas de Dados de
Segurança em local acessível, do
conhecimento de todos os
trabalhadores.
Formar e informar os trabalhadores
dos riscos associados à manipulação
dos produtos químicos e das medidas
de atuação em caso de acidente /
emergência.
Formar e informar os trabalhadores
dos riscos associados à manipulação
dos produtos químicos e das medidas
de atuação em caso de acidente /
emergência.
Riscos Mecânicos
Criar um plano de manutenção das
máquinas e equipamentos de trabalho.
Proceder aos respetivos registos.
Não foi evidenciado
Se o equipamento de trabalho dispuser
a realização de Decreto-Lei
de livrete de manutenção, este deve
1 manutenções nas n.º 50/2005
Serralharia Curto Prazo estar atualizado.
7 máquinas e de 25 de
Se o equipamento de trabalho dispuser
equipamentos de fevereiro
de livrete de manutenção, este deve
trabalho
estar atualizado.
Proceder à colocação de dispositivos
de proteção (palas de proteção).
Proceder à colocação de dispositivos
de proteção (palas de proteção).
Equipar o empilhador com os
Decreto-Lei
elementos relativos à segurança, os
1 Esmeril sem palas n.º 50/2005
Serralharia Curto Prazo quais nunca devem ser anulados,
8 de proteção de 25 de
nomeadamente: Pirilampo;
fevereiro
sinalização sonora de marcha atrás;
Cinto de segurança no assento; Botão
de paragem de emergência.
Equipar o empilhador com os
elementos relativos à segurança, os
quais nunca devem ser anulados,
nomeadamente: Pirilampo;
sinalização sonora de marcha atrás;
Ausência de Decreto-Lei Cinto de segurança no assento; Botão
1 dispositivos de n.º 103/2008 de paragem de emergência.
Serralharia Curto Prazo
9 segurança no de 24 de Todas as máquinas e equipamentos de
empilhador junho trabalho devem de ser verificados por
pessoas competentes, de forma a
assegurar que os equipamentos de
trabalho são adequados ou
convenientemente adaptados ao
trabalho a efetuar e garantem a
83
segurança e a saúde dos trabalhadores
durante a sua utilização, devendo
satisfazer os requisitos 10º a 29º do
Decreto-Lei n.º 50/2005 de 25 de
fevereiro.
Todas as máquinas e equipamentos de
trabalho devem de ser verificados por
pessoas competentes, de forma a
assegurar que os equipamentos de
Decreto-Lei trabalho são adequados ou
Existência de
2 n.º 50/2005 convenientemente adaptados ao
máquinas antigas no Serralharia Curto Prazo
0 de 25 de trabalho a efetuar e garantem a
local de trabalho
fevereiro segurança e a saúde dos trabalhadores
durante a sua utilização, devendo
satisfazer os requisitos 10º a 29º do
Decreto-Lei n.º 50/2005 de 25 de
fevereiro.
Incêndios
Emergência e Evacuação
84
As instalações da Vedes Banza já são bastante antigas, não estando ainda de acordo com
algumas das regras de segurança nos espaços de trabalho a nível de segurança. Estas estão
se a tornar pequenas para o volume de trabalho que atualmente têm, sendo necessário a
aquisição de mais um espaço, uma outra oficina para a construção de peças de elevado
volume. Conseguindo assim que todos os trabalhadores têm o seu espaço de trabalho e
bancada separadas.
A nível de organização de segurança existiam muitas não conformidades, que algumas
foram retificadas (NC-1, NC-3, NC-4, NC-5 NC-7, NC-13, NC-16), isto só foi possível
porque se fez um levantamento de necessidades como podemos ver na tabela anterior.
A empresa contratou serviços externos para efetuarem uma avaliação de riscos, medições
de ruido (NC-14) e agentes químicos (NC-15), que não tinham sido realizadas, devido ao
estado pandémico que estamos a atravessar a empresa de serviços externos está com
alguns problemas em cumprir os seus serviços na totalidade.
Nos Riscos mecânicos foram resolvidos algumas das não conformidades encontradas
(NC-18, NC-19).
Nos incêndios (NC-21) ainda não foi solucionado, a emergência e Evacuação (NC-22).
85
Capítulo 7 Conclusões e linhas futuras
7.1 Conclusões Parciais
A forma de lidar com a SST é diferente de empresa para empresa. A Vedes Banza têm
pouca experiência neste campo, mas procura gerir esta matéria de uma forma sistemática,
e pró-ativa, integrando a SST na sua estrutura de gestão empresarial. Existe uma
preocupação constante na prevenção, sendo vista como um elemento-chave para
incentivar a eficácia da ação preventiva., de forma a conhecer e controlar todos os fatores
que influenciam o funcionamento da empresa. Os riscos podem provocar dano e
sofrimento aos trabalhadores, tendo um impacto na empresa de perdas económicas,
alterações no processo produtivo devido a insegurança dos restantes trabalhadores, é
necessário criar uma boa cultura de segurança, de forma a eliminar e controlar os riscos.
A SSHT não pode ser vista como uma obrigação legal, mas sim como uma ferramenta de
apoio para uma melhor eficácia na prevenção de riscos.
Para a empresa alcançar um controlo eficaz dos riscos, deve determinar uma estratégia,
para conseguir reduzir ou controlar os riscos. É importante que a empresa tenha iniciativas
de sensibilização e informação, assim como formar os seus trabalhadores, para a
utilização dos equipamentos que utilizam no processo produtivo. Sempre que exista uma
nova tarefa, novo equipamento, ou alterações de equipamentos ou de processos, é
necessário efetuar a identificação de perigos e apreciação dos riscos, e informar os
trabalhadores.
O presente trabalho contribuiu para uma maior compreensão sobre os riscos para a saúde
a que está sujeito um trabalhador numa serralharia metalomecânica.
86
É de extrema importância e de uso obrigatório, os EPIS, tais como óculos de proteção,
mascaras de soldar, luvas mecânicas, protetores auriculares, botas de segurança,
capacetes de proteção, bem como os EPC’S adequados, proteções dos equipamentos,
sinaléticas, extintores, todos estes contribuem preventivamente para a não ocorrência de
acidentes de trabalho e evitam as doenças profissionais. Usar EPI corretamente é evitar o
acidente!
Este manual serve para uma melhoria continua da cultura de segurança da empresa.
A “Vedes Banza” ainda tem vários pontos que deve melhorar tais como, mais informação
anexada às máquinas, pois nem todas têm uma ficha de segurança), as quais elaborei
(apêndice 5), assim como os procedimentos de segurança das tarefas que os trabalhadores
realizam (apêndice 4). Com a minha colaboração espero que os mesmos sejam
implementados o mais brevemente possível.
Seria importante realizar as medições de ruido, poeiras, vibrações, para uma melhor
escolha dos EPI’s adequados aos níveis produzidos dentro da empresa. A empresa tem o
serviço externo de segurança e higiene no trabalho, devido à situação pandémica que
estamos a atravessar. Não tendo valores das medições necessárias da empresa para a
elaboração da avaliação de risco nestes parâmetros.
87
Bibliografia
ACT. (2015). AIMMAP - Metalurgia e metalomecânica: Manual de prevenção/Associação das.
Lisboa.
AESST, A. E. (17 de março de 2011). Manutenção segura de ferramentss portateis na construção.
Obtido de Agência Europeia para Segurança e Saúde no Trabalho: http://osha.europa.eu
Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho. (s.d.). Obtido de
https://osha.europa.eu/pt
Chagas, D. (2014). Cultura de Segurança e Acidentes de Trabalho. Chiado Editora.
Freitas, L. C. (2008). Segurança e Saúde do Trabalho. lisboa: Edições Silabo,lda.
InForAdapt, p. (s.d.). Diagnóstico das condições de H.S.T. dos estabelecimentos industriais.
Obtido de O Projecto InForAdapt:
http://www.epralima.com/inforadapt2europe/manuaisweb/MANUAL6/index.html
ISO 31000:2012. (s.d.). Em Gestão do risco : Princípios e linhas orientadoras.
OIT. (2011). Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho: Um instrumento para uma
melhoria contínua. Portugal: ISBN: 978-989-8076-71-7 (edição impressa).
Pinto, A. (2012). Manual de Segurança. Lisboa: Sílabo.
Pinto, A. (2016). Manual de Segurança na Manutenção. Lisboa: Edições Sílabo.
Tavares, A. C. (6 de Maio de 2016). RPSO. Obtido de Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional
online: https://www.rpso.pt/a-prevencao-de-riscos-profissionais-e-a-gestao-das-pessoas-em-
contexto-laboral/
88
Apêndices
89
Apêndice 1 Lista de Verificação da Vedes Banza
Categoria Profissional:
C CN NA Observações
Máquinas e equipamentos
90
Os protetores e os resguardos
As generalidades das máquinas
asseguram uma proteção eficaz
possuem dispositivos de proteção,
que interdita o acesso à zona X
existiam algumas em que isso não
perigosa (partes móveis de
acontecia devido a sua antiguidade
máquinas)?
Os equipamentos possuem
sinalização de segurança Esta informação só está presente nas
X
apropriada aos riscos que lhe estão fichas de segurança
associados?
91
Os aparelhos de elevação os
elementos da estrutura,
mecanismo, fixação e acessórios
de elevação estão bem construídos, X
são resistentes e estão em bom
Neste caso, é a Ponte rolante
estado de conservação e
funcionamento?
A indicação da carga máxima
admissível está bem visível no X
aparelho de elevação?
São utilizados meios técnicos
apropriados na carga, descarga,
A empresa tem uma ponte rolante e um
circulação, transporte e X
empilhador
armazenagem de materiais, de
forma a evitar os esforços físicos?
92
preencher com o motivo d avaria entre
outros dados (anexo 1)
Formação Específica
Praticamente todos os trabalhadores
Certificado de serralheiro X
têm formação de serralheiro
Certificado de operador A empresa fez ações de formação
X
manobrador de máquinas nesta matéria
Não é o requisito obrigatório, mas é
Carta de condução X importante para os trabalhadores
que fazem os serviços externos
O empregador fornece informação
adequada sobre o equipamento de X De fácil compreensão
trabalho?
O empregador fornece informação
Esta exposta para os trabalhadores
adequada sobre os riscos para os X
poderem consultar.
trabalhadores?
Durante o estágio os trabalhadores
tiveram 2 formações (1manobradores
de máquinas, trabalhos em altura);
A empresa dá a formação aos
X assim como palestras sempre que se
trabalhadores?
torne necessário sobre qualquer assunto
relevante para um ambiente de
segurança-
Todos os trabalhadores têm consultas
frequente no médico do trabalho. Todos
os novos trabalhadores antes de
Os trabalhadores têm um controlo
X iniciarem contrato são sujeitos a
adequado da saúde no trabalho?
exames médicos (RX e análises), e
consultados pelo medico que dá o seu
parecer (apeto ou não apto)
Ambiente de Trabalho
93
Os serviços de higiene e segurança são
Existem serviços internos de
X assegurados por uma TSSHT e por uma
segurança e higiene na empresa?
empresa externa KMED
Os locais de trabalho estão limpos
X
e organizados?
Tem uma empresa externa que faz a
Os locais te trabalho são mantidos limpeza das instalações uma vez por
X
em Boas condições de higiene? semana (insuficiente)
94
Meios de combate a incêndios
Feitos por uma empresa externa,
adequados, bem situados, X
verificados por TSSHT
sinalizados?
Perto da zona dos vestuários, existe
uma caixa de primeiros socorros
Existe caixas de primeiros
acessível a todos os trabalhadores. Criei
socorros identificadas, e completas
X uma lista de verificação (Apêndice 4, nº
e de fácil acesso aos
6), para se conseguir ter sempre a caixa
trabalhadores?
funcional e adaptada às necessidades
dos trabalhadores
Não existe medidas a adotar em casos
Existência de plano de
X de combate a incêndios e evacuação das
emergência?
instalações
Todos os postos de trabalho
permitem a evacuação rápida e X
segura de todos os trabalhadores?
Sistemas de alarme e extinção de
X
incêndios adequado e funcionais?
No armazenamento de garrafas de
gases comprimidos, não devem As garrafas de gás estão num telheiro.
estar ao ar livre, a menos que Mas não protegidas de temperaturas,
estejam protegidas (temperatura, etc.
raios solares ou humidade)?
A oficina tem um local específico
Trabalho desenvolvido durante o
para a acumulação de resíduos? E X
estágio.
deviamente identificados?
Existe copos de água potável à
X
disposição dos trabalhadores?
Não com a dimensão suficiente para o
número de trabalhadores. Devido a
A empresa dispõe de refeitório? X situação atual (covid 19) existe um
horário específico para cada grupo de
trabalho.
Apenas balneário masculino possui
A instalação sanitária tem divisão
X chuveiro. Mas existe um WC privativo
por sexo?
só para o sexo feminino.
95
As Instalações sanitárias
O balneário existente é insuficiente para
encontram-se em bom estado de X
o número de trabalhadores.
limpeza?
Devido a situação atual (covid 19), a
Existe sabão ou outro produto de empresa disponibiliza aos seus
X
higiene? trabalhadores diversos pontos com
desinfetante nas áreas comuns.
96
O trabalhador tem sempre com eles uns.
Utilização de protetores de
X É obrigatório o uso em trabalhos de
ouvidos?
rebarbagem, corte, etc)
É obrigatório o uso em trabalhos com
Utilização de óculos de proteção? X
projeção de partículas, soldadura
É obrigatório o uso em trabalhos de
Utilização de máscara? X limpeza das peças, pode existir poeiras,
e nos trabalhos de pintura.
Cada trabalhador é responsável por os
Os EPI´s encontram-se em bom seus EPI’s, sempre que os mesmos
X
estado de conservação? estejam em mau estado, devem
requisitar novo.
A empresa disponibiliza serviços de
lavandaria para o vestuário dos
trabalhadores. Durante a separação dos
O vestuário é mantido em boas
X mesmo é verificado se ainda estão em
condições?
bom estado, caso não estejam é
substituído. Sempre que um trabalhador
precise de vestuário pode requisitar.
97
Apêndice 2 - Avaliação de Riscos
98
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE+C48+B24+B24:L52
Empresa: Vedes Banza, Lda
Departamento /
Estabelecimento: VEDES BANZA, LDA Oficina N.º Trabalhadores expostos: 1
Secção:Oficinas EPDM
Posto de Trabalho / Função: Serralheiro Mecânico / Soldador
PRAZO DE
TAREFAS IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO RISCO /DANO ASSOCIADO NC MEDIDAS DE CONTROLO Verificar
RESOLUÇÃO
Todas as maquinas deverão ser utilizadas segundo as regras de
funcionamento e unicamente para o fim a que se destinam. Todos os
Perdas de audição a logo trabalhadores têm obrigatoriedade de utilização dos EPIS indicados.
Ruido III Continuo
prazo Respeitar o uso de tampões auriculares/ abafadores durante a execução
dos trabalhos.
Eletricidade Choques eletricos III Nunca utilizar equipamentos eletricos expostos à chuva ou locais Continuo
Movi mentos repeti ti vos de mã os e Les ões mús cul o- molhados e/ ou humidos; Antes de iniciar os trabalhos verificar e garantir
IV Promover a rota ti vi da de do pos to de tra ba l ho. Contínuo
bra ços es quel éti ca s
Ga ra nti r que a pes s oa que uti l i za a s má qui na s / equi pa mentos es tá
devi da mente ha bi l i ta da pa ra ta l .
Sens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a / obri ga tori eda de de:
Conta to com a s pa rtes em movi mento
da s má qui na s / equi pa mentos de Cortes / Gol pes / Contus ões IV ▪ Efetua r qua l quer opera çã o de des encra va mento, a fi na çã o ou l i mpeza Contínuo
tra ba l ho s empre com a má qui na des l i ga da ;
▪ No a rra nque da má qui na ga ra nti r que todos os di s pos i ti vos de s egura nça
dos equi pa mentos s e encontra m funci ona i s e nã o fora m a dul tera dos ou
PS- 01
a nul a dos .
PS- 02
Ga ra nti r que é rea l i za da a ma nutençã o preventi va da má qui na ;
Les ões a nível de PS- 04
Forma r e i nforma r os tra ba l ha dores s obre os ri s cos ;
Operar Rebarbadora Vi bra ções (mã o-bra ço) a rti cul a ções e IV Contínuo PS- 09
Di s poni bi l i za r pega s a mortecedora s (a nti vi brá ti ca s ); PS- 10
ca rdi ova s cul a res
Ga ra nti r a orga ni za çã o do tra ba l ho-rota çã o dos tra ba l ha dores . PS- 15
Evi ta r a projeçã o de ma teri a l , poei ra s ou fa ís ca s s obre pes s oa s ou PS- 19
ma teri a i s combus ti vei s ou i nfl a má vei s ; Evi ta r os tra ba l hos na s
proxi mi da des de ma teri a i s combus ti vei s . Se neces s á ri o, cobri r es s es
Incêndi o e expl os ã o: ma teri a i s com ma nta i gni fuga ; Ma nter o es pa ço de tra ba l ho l i mpo de
Projeçã o de pa rtícul a s Inca ndes centes Les ões Ocul a res / Dérmi ca s III ma téri a s i nfl a má vei s ou combus ti vei s . Us a r corti na a o redor do tra ba l ho, s e Contínuo
/ Quei ma dura s pos s i vel . Di s poni bi l i za r e s ens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a
/ obri ga tori eda de de uti l i za r EPI's , nomea da mente: Roupa de tra ba l ho (fa to
em ma teri a l i gnífugo), Ócul os de proteçã o a dequa da e ca l ça do de
s egura nça com proteçã o de bi quei ra (deve de s er i s ol a nte).
Ga ra nti r que o equi pa mento cumpre com os requi s i tos da di reti va
má qui na s e equi pa mentos de tra ba l ho-s i s tema de proteçã o e de
Cortes e gol pes e outra s emergênci a .
Rea çã o i mprevi s ta da má qui na IV Contínuo
l es ões Ga ra nti r que é rea l i za da a ma nutençã o preventi va peri ódi ca ;
99
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCO
Empresa: Vedes Banza, Lda
Departamento /
Estabelecimento: VEDES BANZA, LDA Oficina N.º Trabalhadores expostos: 1
Secção:Oficinas EPDM
Posto de Trabalho / Função: Serralheiro Mecânico / Soldador
PRAZO DE
TAREFAS IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO RISCO /DANO ASSOCIADO NC MEDIDAS DE CONTROLO Verificar
RESOLUÇÃO
Nunca util i za r equi pa mentos el etri cos expos tos à chuva ou l oca i s mol ha dos
e/ ou humi dos ; Antes de i ni ci a r os tra ba l hos veri fi ca r e ga ra ntir s empre o
Eletricidade Choque eletrico III bom es tado da s l i ga ções el etri ca s , ca bos el etri cos , di s cos e o es tado da s Contínuo
proteções , em zona s com pa vi mentos húmi dos , evi tar ca bos el etri cos
di s pos tos no chã o, ma s s i m pendura dos .
Subs titui r os el ementos de corte e perfura çã o s empre que es tes a tinja m os
l i mi tes de des ga s te ou a s ua efi ci ênci a di mi nui r s i gni fi ca tiva mente; Antes
de s e i ni ci a rem os tra ba l hos de l i mpeza e ma nutençã o, veri fi ca r s e a
Pa rtes rotativa s Cortes / Gol pes / Contus ões IV má qui na es tá pa ra da e que nã o é pos s i vel , por i na dvertênci a , pô-l a em Contínuo
funci ona mento. Nunca dei xa r a má qui na energi za da qua ndo nã o es tiver em
us o. A Má qui na deve s er util i za da por pes s oa l ha bi l i tado.
Ga ra ntir que é rea l i za da a ma nutençã o preventiva da má qui na ;
Forma r e i nforma r os tra ba l ha dores s obre os ri s cos ;
Les ões a nível de
Di s poni bi l i za r pega s a mortecedora s (a ntivi brá tica s );
Vi bra ções (mã o-bra ço) a rticul a ções e IV Contínuo
Segura r fi rmemente os equi pa mentos dura nte a s ua util i za çã o, efetua r PS- 01
ca rdi ova s cul a res
pa us a s pa ra des ca ns o e ga ra ntir a orga ni za çã o do tra ba l ho-rotaçã o dos PS- 02
tra ba l ha dores . PS- 04
Operar Berbequim PS- 09
Projeçã o de Pa rtícul a s Cortes / Perfura ções IV É es tri tamente proi bi do retira r ou modi fi ca r qua l quer peça ou orgã o de Contínuo PS- 10
proteçã
Ga ra ntiro que
ori giona l dapamá
equi qui nacumpre
mento (proteções
com col
os etiva
requiss)i tos
e res
dapei
ditar o us o de EPI.
retiva PS- 16
má qui na s e equi pa mentos de tra ba l ho-s i s tema de proteçã o e de PS- 19
Cortes e gol pes e outra s emergênci a .
Rea çã o i mprevi s ta da má qui na IV Contínuo
l es ões Ga ra ntir que é rea l i za da a ma nutençã o preventiva peri ódi ca ;
Forma r e i nforma r os tra ba l ha dores s obre os ri s cos a que es tão expos tos .
Evi tar a projeçã o de ma teri a l , poei ra s ou fa ís ca s s obre pes s oa s ou
ma teri a i s combus tivei s ou i nfl a má vei s ; Evi tar os tra ba l hos na s
Tempera tura (s uperfíci e quente) Quei ma dura s IV proxi mi da des de ma teri a i s combus tivei s . Se neces s á ri o, cobri r es s es Contínuo
ma teri a i s com ma nta i gni fuga ; Ma nter o es pa ço de tra ba l ho l i mpo de
ma téri a s i nfl a má vei s ou combus tivei s .
Adqui ri r um tapete a nti fa di ga ;
Adoçã o de pos i ções i ncorretas de Promover pequena s pa us a s de tra ba l ho;
Tens ã o mus cul a r Ga ra ntir que os equi pa mentos s ã o col oca dos a o nível do tronco;
tra ba l ho em pé por períodos IV Contínuo
perma nente
prol onga dos
Rea l i za r a ções de s ens i bi l i za çã o / forma çã o pa ra o cumpri mento de boa s
prá tica s em pos i ções de tra ba l ho.
100
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCO
Empresa: Vedes Banza, Lda
Departamento /
Estabelecimento: VEDES BANZA, LDA Oficina N.º Trabalhadores expostos: 1
Secção:Oficinas EPDM
Posto de Trabalho / Função: Serralheiro Mecânico / Soldador
PRAZO DE
TAREFAS IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO RISCO /DANO ASSOCIADO NC MEDIDAS DE CONTROLO Verificar
RESOLUÇÃO
Es forços es tá ti cos (es forço da mã o / Les ões mús cul o-
IV Promover a rota ti vi da de do pos to de tra ba l ho. Contínuo
punho) es quel éti ca s
Ga ra nti r que a pes s oa que uti l i za a s má qui na s / equi pa mentos es tá
devi da mente ha bi l i ta da pa ra ta l .
Sens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a / obri ga tori eda de de :
Conta to com a s pa rtes em movi mento
▪ Efetua r qua l quer opera çã o de des encra va mento, a fi na çã o ou l i mpeza
da s má qui na s / equi pa mentos de Cortes / Gol pes / Contus ões III Contínuo
s empre com a má qui na des l i ga da ;
tra ba l ho
▪ No a rra nque da má qui na ga ra nti r que todos os di s pos i ti vos de s egura nça
dos equi pa mentos s e encontrem funci ona i s e nã o fora m a dul tera dos ou
a nul a dos .
Es ta bel ecer procedi mentos de tra ba l ho s eguros e forma r e i nforma r os
tra ba l ha dores no s enti do de os a dota rem na rea l i za çã o da s ta refa s ,
nomea da mente:
▪ a ntes de col oca r a má qui na em funci ona mento veri fi ca r s e a s peça s a
ma qui na r es tã o correta mente fi xa s e s e todos os el ementos da má qui na
es tã o em bom es ta do de cons erva çã o e devi da mente a perta da s ; PS- 01
▪ nunca vi ci a r ou i nuti l i za r os di s pos i ti vos de s egura nça e protetores PS- 02
exi s tentes na má qui na , col ocá -l os s empre a ntes de i ni ci a r o tra ba l ho; PS- 09
Operar Esmeril Incorreta fi xa çã o / col oca çã o da mó Cortes / Gol pes / Contus ões IV Contínuo PS- 10
▪ Uti l i za r uni ca mente os s i s tema s de fi xa çã o da s peça s exi s tentes ;
PS- 17
▪ nã o remover a s l i ma l ha s di reta mente com a s mã os , uti l i za r a s
PS- 19
ferra menta s a dequa da s ;
▪ ma nter a s má qui na s em bom es ta do de cons erva çã o e l i mpeza .
Di s poni bi l i za r e s ens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a /
obri ga tori eda de de uti l i za r EPI's (l uva s , a venta i s , má s ca ra fa ci a l ,
ócul os /vi s ei ra , protetores a uri cul a res e ca l ça do de s egura nça com proteçã o
de bi quei ra ).
Sens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a / obri ga tori eda de de
uti l i za r EPI's : ócul os de s egura nça , di s poni bi l i za çã o de ca l ça do de
Pequena s fa ís ca s l i berta da s no s egura nça com bi quei ra de proteçã o, l uva s , ca pa cete, má s ca ra e protetores
Incêndi o IV a uri cul a res . Contínuo
proces s o de es meri l a gem
Sens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a / proi bi çã o de nã o col oca r
na proxi mi da de ma teri a l i nfl a má vel ou combus tível .
Di s poni bi l i za r e s ens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a /
Projeções de objetos , peça s ou Les ões Ocul a res / Dérmi ca s obri ga tori eda de de uti l i za r EPI's nomea da mente: Roupa de tra ba l ho (fa to
IV em ma teri a l i gnífugo), ócul os de proteçã o a dequa dos e ca l ça do de Contínuo
pa rtícul a s / Quei ma dura s
s egura nça com proteçã o de bi quei ra (deve de s er i s ol a nte).
101
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCO
Empresa: Vedes Banza, Lda
Departamento /
Estabelecimento: VEDES BANZA, LDA Oficina N.º Trabalhadores expostos: 1
Secção:Oficinas EPDM
Posto de Trabalho / Função: Serralheiro Mecânico / Soldador
PRAZO DE
TAREFAS IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO RISCO /DANO ASSOCIADO NC MEDIDAS DE CONTROLO Verificar
RESOLUÇÃO
Se ns i bi l i za r os tra ba l ha dore s pa ra a i mportâ nci a / obri ga tori e da de de
Proje çã o de pa rtícul a s Le s õe s ocul a re s IV Contínuo
uti l i za r os EPI's , nome a da me nte ócul os / vi s e i ra de prote çã o.
Dota r a broca do e nge nho de fura r com um prote tor te l e s cópi o ou móve l , o
prote tor de ve s e r i ncol or e re s i s te nte a o choque e de ve te r a s s oci a do um
Má qui na s e m prote çã o (conta to com a Pe rfura çã o, Corte s , Gol pe s di s pos i ti vo de e ncra va me nto
III Contínuo
broca e m movi me nto) ou outra s l e s õe s Ga ra nti r que o l oca l de tra ba l ho e s tá l i mpo e orga ni za do, col oca r uma ba ci a
de re te nçã o na pa rte i nfe ri or da má qui na pa ra re col ha dos re s íduos do ól e o
de corte e l i ma l ha s .
102
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCO
Empresa: Vedes Banza, Lda
Departamento /
Estabelecimento: VEDES BANZA, LDA Oficina N.º Trabalhadores expostos: 1
Secção:Oficinas EPDM
Posto de Trabalho / Função: Serralheiro Mecânico / Soldador
PRAZO DE
TAREFAS IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO RISCO /DANO ASSOCIADO NC MEDIDAS DE CONTROLO VERIFICAR
RESOLUÇÃO
Sens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra os procedi mentos e norma s de
Ci rcul a r com a ca rga
el eva da
IV s egura nça referentes a o equi pa mento, forma çã o / i nforma çã o s obre os
ri s cos pa ra o opera dor e os tra ns euntes .
Vel oci da de exces s i va Sens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a i mportâ nci a / obri ga tori eda de de:
a o gi ra r ou a curva r Ca pota mento / IV
(ca rga ou va zi o) Enta l a mento ou ▪ Evi ta r a s obreca rga do empi l ha dor (res pei ta r a ca rga má xi ma do mes mo);
Pres ença de es ma ga mento do opera dor
▪ Evi ta r a exi s tênci a de ca i xa s , porta -pa l etes e outros ma téri a s
obs tá cul os : a o ci rcul a r, e/ou pes s oa s na
des orga ni za dos na zona de ca rga e des ca rga s ;
s ubi r l a nci s ou envol vente do empi l ha dor
▪ Us a r s empre l uva s de proteçã o mecâ ni ca e ca l ça do de s egura nça com
des nívei s . Ci rcul a r com IV
bi quei ra ;
pneumá ti cos ou
ba nda s da s roda s em
▪ Ma nter o empi l ha dor em bom es ta do de cons erva çã o;
ma u es ta do
Fa l ta de vi s i bi l i da de ▪ Na ma ni pul a çã o e ca rga de ba teri a s nã o fa zer us o de correntes , pul s ei ra s ,
a o ci rcul a r de ma rcha IV rel ógi os ou outros el ementos metá l i cos que pos s a m oca s i ona r curto
a trá s Atropel a mentos de ci rcui tos ;
pes s oa s por empi l ha dor PS- 01
Ci rcul a r com ca rga que ▪ A zona de ca rga de ba teri a s deve es ta r i s enta de focos de i gni çã o,
e/ou s ua ca rga /choques PS- 02
l i mi ta m a vi s ã o do IV i ns ta l a çã o el étri ca executa da conforme o pres cri to na s norma s de
s egura nça . PS- 06
Movimentação Mecânica Manobras opera dor
Contínuo PS- 11
de Cargas Empilhador Ca rga de ba teri a s PS- 12
Ma nter o pa vi mento em bom es ta do de cons erva çã o e ma nter a zona de
el étri ca s em á rea s com IV PS- 19
ca rga de ba teri a s bem venti l a da .
focos de i gni çã o PS- 20
Incêndi o/Da nos Huma nos e
Sobreca rga de
ma teri a i s Proi bi r a conduçã o de empi l ha dor por tra ba l ha dores nã o ha bi l i ta dos .
el ementos da
IV
i ns ta l a çã o de ca rga de
Promover forma çã o/s ens i bi l i za çã o pa ra a conduçã o s egura do empi l ha dor.
ba teri a s el étri ca s
Conduçã o de Del i mi ta r, s i na l i za r e ma nter l i vres a s zona s de pa s s a gem de peões e
Choque contra objetos
empi l ha dores por empi l ha dores .
i móvei s /Queda de peça s
pes s oa l nã o forma do IV
empi l ha da s /Da nos As vi a s de ci rcul a çã o dos empi l ha dores deverã o ter l a rgura s ufi ci ente:
e/ou nã o a utori za do
Huma nos e ma teri a i s l a rgura do empi l ha dor + 1 metro s e a ci rcul a çã o for fei ta num s enti do,
pel a empres a
l a rgura de 2 empi l ha dores + 1,40 metro s e a ci rcul a çã o for fei ta em 2
El eva çã o de pes s oa s
Tra uma ti s mos di vers os por s enti dos .
s obre uma pa l ete ou
queda de a l tura de IV
s obre a s própri a s Qua ndo nã o es ti verem a s er uti l i za dos , o empi l ha dor deve s er
pes s oa s el eva da s
forqui l ha s a rruma do/es ta ci ona do em l oca l própri o, devi da mente s i na l i za do e com os
Tra ns porte de pes s oa s Gol pes por queda de ga rfos na pos i çã o i nferi or. Pa ra o efei to, os ga rfos devem es ta r s empre
em empi l ha dores nã o pes s oa s monta da s s obre o IV protegi dos (ex: col oca dos numa pa l ete) de modo a nã o cons ti tuírem ri s co de
prepa ra dos pa ra i s s o empi l ha dor queda pa ra os tra ba l ha dores .
103
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCO
Empresa: Vedes Banza, Lda
Departamento /
Estabelecimento: VEDES BANZA, LDA Oficina N.º Trabalhadores expostos: 1
Secção:Oficinas EPDM
Posto de Trabalho / Função: Serralheiro Mecânico / Soldador
PRAZO DE
TAREFAS IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO RISCO /DANO ASSOCIADO NC MEDIDAS DE CONTROLO VERIFICAR
RESOLUÇÃO
Forma r, i nforma r e promover a s ens i bi l i za çã o dos tra ba l ha dores s obre:
▪ As pos i ções a a dota r (na movi menta çã o do porta -pa l etes ) de modo a
evi ta r es forços des neces s á ri os e perturba ções de ordem mús cul o-
es quel éti ca .
Pa nca da s / feri mentos /
▪ O procedi mento de como el eva r ca rga s de forma s egura e como
choques / emba tes /
Uti l i za çã o de porta -pa l etes IV ma nobra r/a rruma r o porta -pa l etes . Contínuo
Les ões mús cul o-
es quel éti ca s ▪ Uti l i za r ca l ça do de proteçã o.
Qua ndo nã o s e es tá a s er uti l i za do, o porta -pa l etes deve de s er PS- 01
devi da mente a rruma do. Pa ra o efei to, os ga rfos devem de es ta r s empre PS- 02
protegi dos (ex: col oca dos numa pa l ete) de modo a nã o cons ti tuírem ri s co de PS- 06
Movimentação Manual queda pa ra os tra ba l ha dores . PS- 11
de Cargas Ga ra nti r que a zona de tra ba l ho es tá devi da mente venti l a da pa ra s e PS- 12
evi ta rem concentra ções peri gos a s de ga s es tóxi cos ou i nfl a má vei s e pa ra PS- 19
di mi nui r a tempera tura a mbi ente. PS- 20
Expos i çã o a a gentes quími cos (fumos Probl ema s res pi ra tóri os e Di s poni bi l i za r e s ens i bi l i za r os tra ba l ha dores pa ra a
V i mportâ nci a /obri ga tori eda de de uti l i za r EPI's (má s ca ra s fa ci a l pa ra ga s es Contínuo
metá l i cos e ga s es ) /ou doença profi s s i ona l
de s ol da dura ).
104
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCO
Empresa: Vedes Banza, Lda
Departamento /
Estabelecimento: VEDES BANZA, LDA Oficina N.º Trabalhadores expostos: 1
Secção:Oficinas EPDM
Posto de Trabalho / Função: Serralheiro Mecânico / Soldador
PRAZO DE
TAREFAS IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO RISCO /DANO ASSOCIADO NC MEDIDAS DE CONTROLO DATA
RESOLUÇÃO
Adqui ri r um ta pe te de s ol da dura a nti fa di ga ;
Promove r pe que na s pa us a s no tra ba l ho; PS- 01
Adoçã o de pos i çõe s i ncorre ta s de
Realizar trabalhos de Te nçã o mus cul a r
Ga ra nti r que os e qui pa me ntos s ã o col oca dos a o níve l do tronco; PS- 02
tra ba l ho e m pé por pe ríodos IV Contínuo
Soldadura pe rma ne nte PS- 07
prol onga dos Re a l i za r a çõe s de s e ns i bi l i za çã o/forma çã o pa ra o cumpri me nto de boa s
PS- 19
prá ti ca s e m pos i çã o de tra ba l ho.
Re s pe i ta r o us o de EPI 'S;
Toda a a re a de tra ba l ho de ve rá s e r de l i mi ta da por me i o de fi ta s
s i na l i za dora s (bra nco e ve rme l ho) e /ou gra de s . De forma a i nte rdi ta r a
ci rcul a çã o de pe s s oa s , ga ra nti ndo a s s i m a s e gura nça dos tra ba l ha dore s e a
Gra vi da de Que da e m a l tura IV s e gura nça de te rce i ros ;
Uti l i za r Arnê s de Se gura nça a ncora do a pontos re s i s te nte s e xi s te nte s na
zonando
Qua de tra ba
nã o s leho;
ve ri fi ca r pontos de a ncora ge m que s a ti s fa ça m a s condi çõe s PS- 01
de
Ante ses gura
e dença poi sou de a ca
di me
da nsutiã l ioza
daçã ao re
oa de tra
a rnê ba
s de vel ho
rá s for
er s i gni
i ns pefici
ca ti va
ona , de
do, cave
s rá
o PS- 02
Realizar trabalhos em
s
Nae ja de
uti l i te
zata
çãdo a l guma
o de a nda i a
menoma s del veia eass te de ver-s
s e gura rá es e r s ubs
que ti tui
e s te s edo
s tãpor
o outro. Conti nuo PS-08
altura i ns PS- 13
Di s pe
ponici onabi l i dos
za r ee saeprova
ns i bi dos
l i za rpapa ra
raaas iua boa uti
mportâ ncila i za çã o.ga tori e da de de
/ obri
Que da de obje ctos /Enta l a me nto Contus õe s e e s ma ga me nto III uti l i za r EPI 's pa ra prote çã o. PS- 19
Os tra ba l ha dore s de ve m:
▪ Re s pe i ta r a s norma s i nte rna s da e mpre s a , a ve l oci da de má xi ma , á re a s de
Ava ri a do ve ícul o/ Col i s ã o e ntre e s ta ci ona me nto.
IV Contínuo
vi a tura s / de s pi s te
▪ Ante s de uti l i za r os ve ícul os , re a l i za r ve ri fi ca çõe s de s e gura nça bá s i ca s ,
PS- 01
como por e x. ve ri fi ca çõe s dos tra võe s e da s l uze s .
PS- 02
Fra tura s he ma toma s e
Deslocações outra s l e s õe s gra ve s
▪ Pos s ui r compe tê nci a s pa ra ope ra r os re s pe ti vos ve ícul os e e xe cuta r a PS- 19
ma nute nçã o di á ri a s . PS- 20
▪ Conhe ce r e re s pe i ta r o códi go da e s tra da .
PS- 21
IV - É ne ce s s á ri o a ve ri fi ca çõe s
III - Si tua çã o a me l hora r; De ve m fa ze r-s e e s forços
II - Si tua çã o a corri gi r; Adota r me di da s de control o pe ri ódi ca s , de modo a a s s e gura r V - Nã o re que r me di da s
I - Si tua çã o Críti ca / I nte rve nçã o i me di a ta pa ra re duzi r o ri s co e de ve m s e r toma da s me di da s
e nqua nto a s i tua çã o nã o for e l i mi na da ou re duzi da que s e ma nté m a e fi cá ci a da s e s pe cífi ca s
num pe ríodo
me di da s de control o
105
Apêndice 3 – Manual de Segurança
106
MANUAL
DE
SEGURANÇA
Procedimentos de Segurança
Fichas de Segurança
Fichas de Verificação de Ferramentas/Máquinas
2020
107
Índice
1. Empresa Vedes Banza .............................................................................................. 112
3.1 Sinalização………………………………………………………………………………………………………………….119
5.5.3 Esmeril………………………………………………………….…………..145
5.3.4 Engenho de Furar ......................................................................................... 147
108
5.4 Principais Riscos Associados à Tarefa de Soldadura e Respetivas Medidas de
Mrevenção …………………………………………………………………………149
Apêndice 1(apênice 4) - Procedimentos de Segurança ............................................................. 154
N º 15 - Retificadora.............................................................................................................. 196
Nº 20 - Berbequim................................................................................................................. 207
109
Nº 4 - Máquina de soldar a gás ................................................................................. 219
Nº 7 - Rebarbadora.................................................................................................... 222
Nº 8 - Lixadora.......................................................................................................... 223
110
Índice De Figuras
Índice De Tabelas
111
1. Empresa Vedes Banza
A VedesBanza, Lda, foi fundada em 1987, iniciou a atividade com o foco na agricultura
atuando na construção e reparação de alfaias e utensílios agrícolas.
Com o passar do tempo alargou a área de atuação, expandindo-se para a área da indústria
mineira e alimentar. Para conseguir dar resposta às exigências do mercado atual,
desenvolveu soluções e técnicas de trabalho. Atualmente dedica-se à transformação e
tratamento de ferro, alumínio, passando depois à sua comercialização e respetiva
montagem.
A empresa conta com cerca de 45 profissionais habilitados tecnicamente para dar resposta
às mais variadas solicitações da indústria, todos os trabalhadores são do género
masculino, havendo alguma variação nas faixas etárias e na antiguidade dentro da
empresa, a empresa conta com uma técnica superior de segurança e higiene no trabalho,
para garantir a segurança dos trabalhos executados por os trabalhadores, dos
equipamentos e da oficina, a Vedes Banza, Lda é da responsabilidade dos 3 sócios-
gerentes, que iniciaram este novo projeto em 2020.
112
As instalações da empresa são compostas por diversas áreas. A oficina divide-se em 3
áreas, de preparação, acabamento e pintura, cada trabalhador tem a sua área de trabalho e
uma bancada identificada com rodas, para que os trabalhadores possam movê-la para um
melhor apoio durante a realização dos trabalhos, e guardarem as suas ferramentas, assim
como executar trabalhos no exterior. Tem diversos armazéns, o armazém de ferramentas
elétricas, tintas e produtos químicos, que é um armazém fechado e com ventilação, os de
material (parafusos, discos de corte, lixas, porcas, entre outros), o dos perfis, e no exterior
os materiais (chapas, tubos, entre outros), estão organizados em cavaletes o que permite
fácil acesso dos trabalhadores, existe um painel com diversas ferramentas não elétricas
(chaves de fendas, alicates, martelos, entre outros), e por fim o armazém dos EPI’s, quem
tem acesso é a TSHT, a qual regista todas as entradas e saídas de equipamento (fatos de
trabalho, luvas, óculos de proteção, entre outros), as instalações ainda contam com um
balneário, copa, e gabinete de administração.
113
1.3 Estrutura Organizacional
GERÊNCIA
ARMAZÉM
SERRALHARIA
2. Política Ambiental
A produção de resíduos decorrentes de utilização de papel, cartão e plástico, é transversal
a todas as atividades da empresa Vedes Banza. Os resíduos biodegradáveis vêm
essencialmente da copa e os resíduos perigosos resultam da atividade Serralharia
Metalomecânica.
115
Segundo a Lista Europeia de Resíduos, LER, publicada pela Decisão 2014/955/UE, da
Comissão, de 18 de dezembro de 2014, que altera a Decisão 2000/532/CE, da Comissão,
de 3 de maio, referida no artigo 7.º da Diretiva 2008/98/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 19 de novembro, diz respeito a uma lista harmonizada de resíduos que tem
em consideração a origem e composição dos resíduos. Através do LER verifica-se que os
resíduos produzidos na Empresa Vedes Banza, correspondem à seguinte descrição:
▪ 150111- Embalagens de metal, incluindo recipientes vazios sob pressão, com uma
matriz sólida perigosa;
▪ 200140- Metais.
A vedes banza tem como principal objetivo sensibilizar os trabalhadores para as questões
ambientais, nomeadamente para a promoção da sustentabilidade energética do edifício,
para a redução e otimização do consumo de água, energia e consumíveis, reforçando a
política dos 5 R’s:
116
Tabela 1 Tipologia de resíduos produzidos
Descrição de resíduos Utilização
Latas de tintas vazias, tampas de latas,
Embalagens contaminadas embalagens de buchas química e bicos.
LER 150110
Embalagens de buchas química e bicos. E
silicones
117
Existe um número elevado de legislação na área dos resíduos, quer a nível nacional, quer
a nível comunitário. O regime geral de gestão de resíduos, aprovado pelo decreto-lei n.º
178/2006 de 5 de setembro, na redação dada pelo decreto-lei n.º 73/2011, de 17 de junho
(diploma RGGR), transpõe para a ordem jurídica interna a diretiva n.º 2008/98/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro, relativa aos resíduos. A Lista
Europeia de Resíduos publicada pela Decisão 2014/955/EU da Comissão, de 18 de
dezembro é obrigatória e surgiu deste modo, a urgência em reduzir a produção de resíduos
através da mudança de hábitos, assim como da reutilização de produtos de forma a ser
possível a minimização do consumo de matérias-primas para produção de novos bens. Os
resíduos podem ser classificados, de acordo com a sua origem, em resíduos de produção
ou de consumo, resíduos urbanos, resíduos industriais, resíduos agrícolas, resíduos
hospitalares e resíduos de construção e demolição e de acordo com as suas características
em resíduos inertes e resíduos perigosos. Neste âmbito, a reciclagem assume uma
importância acrescida pelo facto de haver a possibilidade de utilizar um resíduo como
matéria-prima para a produção de um novo produto. Com algumas mudanças nos nossos
comportamentos, contribui-se para a implementação da Gestão de Resíduos em
cumprimento da legislação em vigor.
3. Segurança no Trabalho
No domínio da segurança no trabalho o posto de trabalho é constituído por pessoas,
equipamentos, materiais e ambiente.
O desgaste do equipamento, as alterações de pessoas, matérias e ambiente, provocam
novas situações e tornam o risco demasiado elevado. Como medida de prevenção deve-
se inspecionar e estar atento, às alterações. A ordem e a arrumação no local de trabalho
são dois dos fatores mais relevantes para o local de trabalho seguro. A segurança varia na
razão inversa da sujidade e desarrumação.
As vantagens da arrumação e limpeza são, para além da segurança, também:
Passagens bloqueadas;
Para que se estimule e desenvolva a atenção do trabalhador para os riscos a que está
exposto, a sinalização de segurança permite-lhe recordar as instruções e os procedimentos
adequados.
3.1 Sinalização
No ambiente industrial existem situações de perigo, advertências ou obrigações de
segurança e higiene que é necessário “tornar visíveis” informando os circunstantes. Esta
“técnica” denomina-se sinalização de segurança. É uma técnica complementar de
segurança, pois não elimina nem atenua o risco (informa a sua presença), a sua aplicação
não dispensa a adoção de medidas de prevenção e controlo adequadas aos riscos. A
sinalização deve ser clara, simples e completa (Pinto, 2012).
Deverão ser sinalizadas todas as situações perigosas. Assim como as vias e caminhos de
circulação, as tubagens, recipientes e área de armazenagem de substâncias, os
equipamentos de proteção contra incêndios e os meios e equipamentos de salvamento e
socorro e as zonas onde é obrigatório o uso de EPI específico, e os locais de apoio à obra
(Pinto, 2012).
Compete ao empregador, de acordo com a legislação em vigor, garantir a existência de
sinalização de segurança e saúde no trabalho (conjunto de ícones que estão relacionados
com um objeto, atividade ou uma situação determinada, e que fornece uma indicação
119
relativa a uma chamada de atenção, de forma rápida e inteligível para riscos e perigos que
poderão pôr em causa a segurança ou à saúde no trabalho, ou ambas).
O artigo 9º do Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de junho, estabelece que os trabalhadores
devem ser informados e consultados sobre as medidas relativas à sinalização de segurança
e de saúde no trabalho. A sinalização de segurança encontra-se legislada e regulamentada,
ainda pela Portaria nº 1456-A/95, de 11 de dezembro, e para que um trabalhador possa
compreender o sinal de segurança rapidamente ou com um simples olhar e sem confusão
possível, os sinais têm pictogramas e cores diferentes convencionadas consoante o seu
significado.
A sinalização deve ser facilmente percebida por todos os trabalhadores, os que possam
ter dificuldades distinguir as cores (daltonismo). Os sinais assumem formas definidas,
que tal como as cores, assumem determinados significados (Pinto, 2012). Por intermédio
de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um
sinal gestual, poderemos transmitir diferentes mensagens, conforme o tipo de sinal e suas
características.
120
A colocação da sinalização no espaço da empresa deve obedecer a determinados
princípios:
Existem ainda alguns erros a evitar, tais como. A fixação de um número excessivo
de placas na proximidade umas das outras, a utilização simultânea de dois sinais
luminosos de que possa ser confundido ou na proximidade de outra fonte luminosa
pouco nítida, a utilização de dois sinais sonoros ao mesmo tempo ou um sinal
sonoro, quando o ruido ambiente for demasiado forte.
121
Figura 11 Sinais de Proibição (DL 141/95. de 14 de Junho)
122
2. Sinal de aviso (adverte de um perigo ou de um risco) – forma triangular
pictograma negro sobre fundo amarelo, com margem negra (o amarelo deve cobrir
pelo menos 50% da superfície do sinal) (Pinto, 2012);
123
3. Sinal de Obrigação (impõe um certo comportamento) – de forma circular, o
pictograma branco sobre fundo azul (a cor azul deve cobrir pelo menos 50% da
superfície do sinal) (Pinto, 2012);
124
4. Sinal de salvamento ou Socorro/emergência (dá indicações sobre saídas de
emergência); ou meios de socorro ou salvamento) – de forma retangular ou
quadrada, o pictograma branco sobre fundo verde (o verde deve cobrir pelo menos
50% da superfície do sinal) (Pinto, 2012);
125
5. Sinais de indicação (dá indicações não abrangidas por sinais de proibição, aviso,
obrigação e de socorro ou salvamento).
126
mensagem evitar confusões entre diferentes sinais) e acompanhamento de um código
acústico.
Sinalização acústica é todo e qualquer sinal sonoro codificado, emitido e difundido por
um dispositivo específico, sem recurso à voz humana ou sintética.
127
Figura 13 Exemplo de Sinais Gestuais
128
4. Posto de Trabalho
Um posto de trabalho consiste no local ocupado por um trabalhador quando este
desempenha uma tarefa. O posto de trabalho pode estar permanentemente ocupado, ou
pode ser um dos diversos locais de execução de uma tarefa.
Um posto de trabalho bem concebido é imprescindível para prevenir doenças
relacionadas com deficientes condições de trabalho, assim como, garantir a produtividade
do trabalho. Cada posto de trabalho deve ser concebido tendo em consideração o
trabalhador e a tarefa a desempenhar, tem como objetivo que trabalho seja executado de
forma confortável, natural e eficaz, conseguindo o trabalhador manter uma postura
corporal confortável e correta
Serralheiro mecânico profissional é uma profissão onde se elabora a construção e
manutenção de estruturas metálicas, telhados, estruturas metálicas, edifícios, caldeiras
outras obras, podendo montar as peças que executa. Este deve ter capacidade para
interpretar desenhos ou outros esquemas técnicos, realizar operações de corte, em chapas
de aço, tubos a quente ou a frio. Procede a ligações, que são feitas por rebites, por
parafusos, por soldadura ou tratamentos térmicos em ferramentas e peças.
129
Após o processo de fabrico concluído segue-se para a montagem no local do requisitante
do projeto, onde a empresa disponibiliza uma equipa de trabalhadores, estes devem
executar o processo de encaixe e fixação das peças, e serviços se solda.
Na figura seguinte está representado um pequeno esquema a descrever o processo de
fabrico, para facilitar a perceção da sequência das atividades realizadas pelos
trabalhadores para a realização de um projeto.
Definição do Material
Analisar Quantificar Medir Marcar
Construção
Furar Quinar Curvar Soldar
Acabamento
Lixar Rectificar Desempenar Pintura
Montagem (exterior)
130
Tabela 3 Descrição de Algumas Tarefas do processo de fabrico
131
materiais metálicos pelo aquecimento e fusão. O
metal de solda é protegido da atmosfera pelo fluxo
de gás.
Rebarbadora é um dos elementos mais utilizados Corte
Rebarbar para as mais diversas operações de construção. Amputações
(Rebarbadora O processo mais utilizado é a rebarbagem que Projeção de objetos
com disco de consiste na retirada de imperfeições em superfícies
limar) ou resos de material provenientes de operações
anteriores como corte ou furação.
Movimentação Destinam-se à movimentação de cargas pesadas. O Atropelamento
de cargas uso dos equipamentos exige formação especifica. Esmagamento
(empilhador e Cortes
Ponte Rolante)
Neste processo é utilizado o compressor de ar Alergias
comprimido, sendo a tinta ou primário projetados por intoxicações
uma pistola. Este processo tem como objetivo Riscos químicos
Pintura
proteger os elementos metálicos de corrosão quando Projeção de objetos
em contacto com o oxigénio para além de lhes
garantir um aspeto mais estético.
132
4.2 Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Os equipamentos de proteção individual têm a finalidade de proteger o trabalhador face
a “agressões externas” dos tipos físicos, químicos ou biológico que derivam do desenrolar
de uma determinada atividade laboral (Pinto, 2012).
Antes da seleção dos EPI, deve-se em primeiro lugar, estudar a possibilidade de eliminar
a situação de risco com recurso à aplicação de técnicas de proteção coletivas. A utilização
dos EPC, nem sempre é total na eliminação do risco de exposição para os trabalhadores,
nesse caso é necessário recorrer a medidas de proteção individual. Os EPI são dispositivos
ou meios destinados a ser utilizados, com vista a proteger o utilizador contra riscos
suscetíveis de constituir uma ameaça à sua saúde e segurança. São a última barreira entre
o homem e o risco (Pinto, 2012).
O uso de EPI tem alguns inconvenientes, comparativamente com as medidas de proteção
coletiva, estes protegem somente uma parte do corpo, a sua utilização por vezes é
incómoda, o seu uso depende da vontade do trabalhador, que por falta de vontade, razões
culturais, ou falta de formação, não aceitam de bom grado o uso de EPI (Pinto, 2012),
tendo o empregador a obrigação de disponibilizar todos os EPI necessários.
Os EPI’s devem satisfazer as normas de homologação, garantindo a sua qualidade, a sua
conceção destina-se a que o EPI seja eficaz, robusto, de utilização prática de fácil
conservação, comodo, pouco volumoso, leve e adaptável e regulável. Os EPI são, botas,
luvas, vestuário adequado, colete refletor, máscaras, capacetes, entre outros. Na seleção
destes deve ter-se em conta os riscos a que o trabalhador está exposto, e a parte do corpo
que se pretende proteger, as características do próprio trabalhador, e quais as condições
em que trabalha. Todos os trabalhadores devem conhecer as potencialidades, as
limitações e o método correto de utilização e manutenção do EPI (Freitas 2008).
Para assegurar a qualidade dos EPI’s, a EU estabeleceu um conjunto de exigências
essenciais quanto à conceção é fabrico dos equipamentos, consoante os riscos e a sua
magnitude e definiu um sistema de controlo de qualidade, praticamente todos os EPI para
uso profissional são obrigatoriamente sujeitos a um “exame CE de tipo”, é uma
supervisão durante a produção ou depois de fabrico (Diretiva 89/686/CEE e Diretiva
93/68/CEE), (Pinto, 2012).
O uso de EPI’s é da responsabilidade de todos, a empresa deve distribuir EPI’s adequados
às tarefas, informar e formar todos os trabalhadores sobre o uso, conservação e limpeza
dos mesmos. Assim como assegurar a disponibilidade, e garantir o uso, conservação e
133
limpeza dos EPI’s por parte dos trabalhadores. Aos trabalhadores pede-se que cumpram
as instruções e a formação que lhes foi ministrada, informar o responsável sempre que
seja necessário substituir um EPI’s, com algum tipo de anomalia ou em mau estado (Pinto,
2012).Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) utilizados pelos trabalhadores no
sector da metalomecânica são diversos sendo específicos para diferentes partes do corpo
a proteger.
134
O trabalho de um serralheiro envolve diversos riscos, na tabela 6, de acordo com o
equipamento a utilizar esta determinado quais os equipamentos de proteção individual
que o operador deve utilizar para se proteger.
135
Tabela 6 Utilização de EPI
Manguito em couro
Arnês de segurança
Botas de segurança
Óculos de proteção
Máscara de soldar
Avental em couro
Proteção auditiva
Fato de trabalho
Luvas de couro
Capacete
Tarefas
Soldar com X X X X X X X
semiautomática
Corte de perfis X X X X X
Perfuração X X X X X
Utilização X X X X X X X
maçarico
Rebarbagem X X X X X
Pintura X X X X X X
Movimentação X X X
X
de cargas
Montagem de X X X X X
X
estruturas
Soldadura
elétrodo X X X X X X X
revestido
Plataformas
provisórias de X X X X
apoio
Equipamentos X X X X X
de corte
136
danos à saúde e à integridade física dos trabalhadores. O ambiente de trabalho não deve
oferecer riscos à saúde ou à segurança do trabalhador (Chagas, 2014).
Medidas Preventivas
Enclausuramento acústico de fontes de ruído;
Ventilação dos locais de trabalho;
Proteção de partes móveis de máquinas;
Exaustores para gases e vapores;
Tela / grade para proteção de polis, peças ou engrenagens móveis;
Ar-condicionado/aquecedor para locais frios;
Placas sinalizadoras, Avisos, Sinalizações;
Sensores de máquinas;
Ventiladores;
Iluminação;
Piso antiderrapante;
Barreiras de proteção contra luminosidade e radiação;
Guarda-corpos;
Protetores de máquinas;
Sirene de alarme incêndio;
Chuveiro e lava olhos de emergência.
137
5. Serralheiro Civil (trabalhadores)
O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e saúde em todos
os aspetos do seu trabalho, para isso tem que organizar os serviços adequados, internos
ou externos à empresa, mobilizando os meios necessários, nos domínios das atividades
de prevenção, da formação e da informação, bem como o equipamento de proteção
necessário, como nos diz a Lei nº 102/2009, de 10 de setembro define, no seu artigo nº
15, as obrigações gerais do empregador, em matéria de segurança e saúde no trabalho.
Segundo os artigos nº 18 ao 20 o empregador deve consultar por escrito os seus
trabalhadores para saber o seu parecer sobre a avaliação de riscos, medidas de segurança,
assim como em outras temáticas, estes devem ser sempre informados sobre os riscos a
que estão sujeitos, quando á modificações, os mesmos devem ter formação e informação
adequada, sempre disponibilizada para a sua saúde e segurança no trabalho.
Os artigos nº 73 a 110, da Lei nº 102/2009 obrigam as entidades empregadoras a
organizar, na empresa ou estabelecimento, as atividades de segurança e saúde no trabalho,
as quais constituem, ao nível da empresa, um elemento determinante na prevenção de
riscos profissionais e de promoção e vigilância da saúde dos trabalhadores.
Cada trabalhador deve ter conhecimento e domínio dos procedimentos correspondentes
às atividades de cada local de trabalho através de formações periódicas dos procedimentos
relativos à manipulação e movimento de materiais na zona laboral, de modo a garantir
uma permanente atualização da sua formação, principalmente os procedimentos
individuais e coletivos adequados a emergências.
Os trabalhadores devem ser informados dos riscos para a saúde, que a sua profissão esta
associada, saber as medidas a tomar para evitar a exposição aos riscos existentes, normas
de higiene, utilização dos equipamentos e dos EPI’s, e as medidas a tomar em caso de
incidentes.
138
O empenho da gestão é fundamental para assegurar a eficácia de qualquer programa de
prevenção. Esta deve fornecer os recursos necessários, em quantidade e qualidade, e
incentivar os trabalhadores a adotarem boas praticas em matérias de SST. (Pinto, 2016).
No mundo do trabalho, as medidas preventivas são indispensáveis em todos os campos.
A prevenção tem como objetivo evitar ou diminuir os riscos emergentes dos acidentes de
trabalho mediante a eliminação das caudas que os desencadeiam (Chagas, 2014).
O sucesso de qualquer programa de prevenção de riscos laborais, depende de um conjunto
de fatores que, se não forem acautelados e salvaguardados, implicam a perda de eficácia
do programa e, por consequência a deterioração das condições de segurança, o
enfraquecimento da cultura de segurança, a descrença dos trabalhadores no serviço de
SST, o que leva a desmotivação dos mesmos, levando a um aumento dos custos da
empresa (Pinto, 2016). Com o bom programa de prevenção, pretende evitar a verificação
do acidente, assim como, minimizar os seus feitos (Freitas, 2008).
As medidas de prevenção devem ser acompanhadas por ações de formação e informação,
sensibilização e treino.
Prevenção
Acertar os cortes;
Confirmar as garantias;
139
Respeitar a sinalização;
Noções de:
Desenho técnico;
Ambiente, segurança, higiene e saúde aplicadas à atividade profissional;
Normas e padrões de qualidade;
Automatismos pneumáticos e hidráulicos;
Tecnologia dos materiais;
Organização e planeamento da manutenção;
Eletricidade;
Sistemas e motores elétricos.
Conhecimentos:
Tipologia e funcionamento de equipamentos mecânicos, pneumáticos e
hidráulicos;
Técnicas de instalação e regulação de equipamentos mecânicos pneumáticos e
hidráulicos;
Técnicas de manutenção preventiva de equipamentos mecânicos pneumáticos e
hidráulicos;
Técnicas de reparação de equipamentos mecânicos, pneumáticos e hidráulicos;
Tipologia e funcionamento de dispositivos auxiliares;
Técnicas de instalação, regulação e manutenção de dispositivos auxiliares.
140
5.3 Ferramentas, Máquinas e Equipamentos de Trabalho
Um serralheiro no decorrer do seu quotidiano laboral utiliza diversas máquinas e
ferramentas, estas podem ser classificadas consoante o tipo de energia utilizada, elétricas
(serras circulares os berbequins, entre outras), pneumáticas (martelos, pistolas de ar
comprimido, entre outras), a combustível líquido (gasolina) (AESST, 2011), industriais
(empilhador, quinadora, ponte rolante), assim como as garrafas de gases industriais que
são um auxílio para soldar. Para a parte da montagem das estruturas por vezes é preciso
utilizar andaimes e plataformas, escadas.
141
5.3.2 Quinadora
A quinadora são prensas especialmente concebidas para a execução de dobras lineares,
estas podem ser mecânicas ou hidráulicas. Os hidráulicos podem ser de curso ascendente
ou descendente.
Principais riscos
Esmagamento;
Cortes;
Perfuração;
Arrastamento;
Exposição ao ruido;
Riscos elétricos;
Queda ao nível.
Medidas Preventivas
▪ Formação e informação dos trabalhadores no sentido de utilizarem a máquina de
acordo com as recomendações do fabricante, de utilizarem as quinadoras e as
prensas dentro das condições de segurança e limites de força, com os dispositivos
de segurança ativos e corretamente colocados, na correta utilização das mãos e
dos esbarros frontais e posteriores; a deixar as ferramentas sempre fechadas após
desligar a máquina (na ausência de ferramentas deixar um bloco de segurança
entre os aventais;
142
▪ Regulação do esbarro posterior em segurança: colocação de obstáculos nos
sistemas de ajuste (apoio frontal e esbarro posterior) para evitar que o operador os
alcances, passando as mãos por entre as ferramentas; o acerto dos esbarros e dos
apoios deve ser feito com o circuito de potência desligado preferencialmente no
seccionador geral; colocação de uma barreira fotoelétrica; formação e informação
dos trabalhadores;
▪ Afastar a estação de comando da zona de operação para evitar o contacto das mãos
com as ferramentas ainda em movimento;
▪ Quando existem vários trabalhadores a maquinar uma peça devem ser colocadas
barreiras fotoelétricas que permitam um acesso em segurança à zona de operação
e adotar a utilização de comandos bimanuais em série;
143
Dotar os postos de trabalho de iluminação adequada às necessidades das tarefas a
desempenhar;
144
5.3.3 Esmeril
Os esmeris são máquinas-ferramentas nas quais se faz o acabamento (operações de
desbaste) de peças com superfícies planas, cilíndricas ou outras, por ações de uma mó
abrasiva dotadas de movimento de rotação a elevada velocidade. A peça ´colocada e
pressionada de encontro à mó em rotação.
Principais riscos
Projeções de objetivos, peças ou partículas;
Contacto com materiais ou substâncias;
Abrasão;
Entaladela;
Exposição ao ruido;
Associados à iluminação;
Riscos elétricos;
Medidas Preventivas
▪ Antes de iniciar o trabalho o operador deve verificar se a mó se encontra
corretamente montada (se se encontra bem fixa), se não apresenta sinais de
desgaste ou mau estado (rachada ou partida);
Óculos protetores;
Luvas;
Botas com biqueira de aço (sempre que sejam manuseadas cargas pesadas).
146
5.3.4 Engenho de Furar
Os engenhos de furar são máquinas-ferramentas que permitem abrir orifícios cilíndricos
através da combinação de um movimento de corte e rotação (ferramenta) e um movimento
de avanço retilíneo e vertical (por partir da peça ou da ferramenta).
Principais riscos
Perfuração;
Cortes;
Esmagamento, abrasão
Entaladela;
Choque ou impacto;
Exposição ao ruido;
Associados à iluminação;
Riscos elétricos;
Queda.
Medidas Preventivas
▪ A broca do engenho de furar deve estar protegida com um protetor telescópico ou
móvel (este último é mais eficaz); o protetor deve ser incolor e resistente ao
choque (ex.: policarbonato) e deve ter associado um dispositivo de encravamento;
▪ Os órgãos de transmissão devem estar protegidos com proteções telescópicas com
dispositivo de encravamento associado;
▪ A máquina deve possuir um dispositivo de paragem de emergência;
▪ Deve-se evitar colocar esta máquina junto a paredes ou em cantos (aumenta o
ruído por elas produzido);
147
▪ O posto de trabalho deve possuir iluminação localizada e a iluminação ambiente
deve ser adequada às necessidades do local e das tarefas a desempenhar;
▪ Sempre que se revele necessário devem ser instalados dispositivos de aspiração
localizada (para evitar o contacto com névoas de óleo mineral);
▪ Ligar as máquinas e equipamentos elétricos à terra e proteger o circuito elétrico
com disjuntores; o quadro elétrico deve ser conservado em bom estado, sem
humidade e protegido de poeiras e outros resíduos;
▪ Proteger os cabos elétricos contra cortes ou danos provocados por limalhas ou
ferramentas;
▪ Estabelecer procedimentos de trabalho seguros e formar e informar os
trabalhadores no sentido de os adotarem na realização das tarefas, nomeadamente:
Antes de colocar a máquina em funcionamento verificar se as peças a
maquinar estão corretamente fixas e se todos os elementos da máquina estão
em bom estado de conservação e devidamente apertadas (broca, sistemas de
fixação, etc.);
Nunca utilizar acessórios (anéis, pulseiras, fios, etc.), roupa larga e cabelo
comprido solto;
148
Luvas (unicamente para colocar e manusear a peça e retirar a broca da
máquina);
Óculos de proteção;
Botas com biqueira de aço (sempre que sejam manuseadas cargas pesadas)
Principais riscos
Exposição a contaminantes químicos (fumos metálicos e gases, nomeadamente
monóxido de carbono, ozono e compostos nitrosos);
Exposição a radiações não ionizantes (infravermelha e ultravioleta)
Projeção de materiais (partículas incandescentes ou partes das pelas a trabalhar);
Esmagamento
Contacto com superfícies a temperaturas extremas
Exposição ao ruido
Associados à iluminação
Riscos elétricos
Desrespeito pelos princípios ergonómicos;
149
Contacto com materiais ou substâncias a temperaturas extremas;
Risco de incendio e explosão.
Medidas de preventivas
As medidas de prevenção apresentadas referem algumas das mais importantes que devem
ser adotadas nos pontos de soldadura. (oxiacetilénica e elétrica).
▪ Enquanto executam tarefas de soldagem, os trabalhadores nunca devem ter na sua
posse (nos bolsos, etc.) fósforos, isqueiros ou qualquer outro utensílio que possa
originar um incêndio ou explosão;
▪ As botijas de gás utilizadas na soldadura devem estar devidamente protegidas
contra quedas (por ex., devem ser presas com correntes) e nunca devem ser
colocadas junto a fontes de calor;
▪ Os tubos dos queimadores devem ser conservados em bom estado e estar isentos
de qualquer defeito ou dano, caso tal se verifique devem ser reparados antes de
qualquer utilização;
▪ As máquinas de soldadura por resistência devem estar equipadas com sistemas de
proteção que impeçam a sua colocação em funcionamento na presença de um
trabalhador;
▪ A zona de trabalho deve estar devidamente ventiladas para se evitarem
concentrações perigosas de gases tóxicos ou infamáveis e para diminuir a
temperatura ambiente;
▪ Os postos de trabalho devem ser equipados com sistemas de aspiração localizada
cujo caudal deve estar adequado às características da operação;
▪ Deve-se verificar periodicamente a ausência de fugas de gás (sempre antes de
iniciar um trabalho) (utilizar unicamente água com sabão);
▪ Num raio de 10 metros devem-se observar as seguintes condições:
Manter a zona livre de materiais e objetos combustíveis (caso não seja possível,
os materiais combustíveis devem estar protegidos por outros que sejam
resistentes ao fogo);
150
Proteger instalações e equipamentos, nomeadamente fichas de ligação a
máquinas, revestimentos de paredes e tetos, etc;
Selar ou tapar todas as aberturas, ranhuras, etc., do pavimento, teto e paredes com
materiais não combustíveis (ex.: sacos de areia, terra húmida, tecidos resistentes
ao fogo, placas metálicas, etc.);
Avental de couro;
151
Capacete de proteção (em material resistente ao fogo);
152
▪ Os trabalhadores não devem utilizar roupas de trabalho nem luvas que estejam
contaminadas com gorduras (óleos, lubrificantes, etc.) (a gordura em contacto
com concentrações elevadas de oxigénio inflama facilmente);
▪ Os maçaricos nunca devem ser acesos com fósforos (estando a válvula do
acetileno aberta pode-se formar uma atmosfera explosiva em volta da mão onde
está o fósforo); a melhor forma para acender um maçarico é utilizar uma chama
piloto;
▪ Neste processo de soldadura o equipamento deve estar dotado de um dispositivo
antirretorno de chama (deve ser instalado na conduta de tomada de gases antes do
redutor ou na mangueira do bico de chama); as tubagens de oxigénio também
devem ser equipadas com este dispositivo;
▪ O trabalho de soldagem deve ser suspenso sempre que o maçarico fique
anormalmente quente;
▪ Caso uma garrafa de gás de acetileno aqueça espontaneamente, deve-se fechar a
sua válvula de segurança e regar com água fria até que a temperatura volte ao
normal (assim que a água deixe de evaporar);
153
Apêndice 4 - Procedimentos de
Segurança
154
Nº - 1 Proteção Individual
Não deverão implicar um aumento do risco que pretendem minimizar ou provocar outro
risco;
Caso seja necessária a utilização de mais do que um EPI em simultâneo, deve garantir-
se a sua compatibilidade e eficácia.
Tipos de EPI´s
Proteção da cabeça; Proteção dos olhos e do rosto; Proteção dos ouvidos; Proteção das
mãos; Proteção dos pés; Proteção das vias respiratórias; Proteção contra quedas.
155
A utilização permanente ou temporária dos EPI é determinada em função:
• Gravidade do perigo:
• Duração da exposição ao risco;
• Características do posto de trabalho;
• Características do equipamento de trabalho.
156
Nº 2 – Proteção Coletiva
As escadas fixas devem ser separadas por patamares instalados entre si à distância
máxima de 5 metros, devendo as passagens permitir a circulação de trabalhadores que
transportam material de salvamento;
Os pavimentos dos locais de trabalho devem ser fixos, estáveis, antiderrapantes, sem
inclinações perigosas, saliências ou cavidades. Devem também ser de fácil limpeza;
3. Risco de incêndio:
O local de trabalho deve ter extintores fixos, de pó químico, em locais de fácil acesso
e devidamente sinalizado;
158
Existência de um sistema de ventilação.
5. Atropelamento:
Cumprir o PS nº
Sinalizar o espaço com barreiras físicas aquando efetuar trabalhos perto de zonas de
circulação de viaturas.
6. Eletrização/ eletrocussão:
159
Nº 3 - Incidentes
Incidente – Acontecimento relacionado com o trabalho que ocorreu ou podia ter ocorrido
lesão, afeção da saúde (independentemente da sua gravidade) ou morte (NP 4397:2008).
Quase acidente – é um acontecimento em que não ocorre qualquer dano para a saúde,
ferimento, danos materiais, ou qualquer outra perda. (ISO 45001:2018).
Acidente de trabalho – “é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e
produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que
resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte” (Lei nº 100/97¸de 13
de setembro, revogada pela Lei 98/2009 de 04 setembro).
Medidas Preventivas
1. O trabalhador deve contactar de imediato o técnico de segurança, e informar o local
do incidente bem como o estado do(s) sinistrado(s);
2. Avaliar a zona do incidente, certificando-se se é seguro ou não continuar os trabalhos;
3. Verificar e garantir de imediato, as condições de segurança, e garantir que o
acidentado está fora de perigo;
4. Verificar o estado físico e de consciência do acidentado
160
Forma correta de atuar em caso de acidente:
NÃO DEVE DEVE
161
A importância de registar um quase acidente?
1. Ao analisar os Quase acidentes/incidentes, podemos conseguir ELIMINAR uma
situação de risco, que poderia gerar um acidente grave;
162
Nº 4 – Consignação
Instale sempre o seu próprio cadeado, mesmo que alguém o tenha feito anteriormente.
O ato de consignar/desconsignar um equipamento é feito pelo próprio e não por terceiros
Todos os trabalhadores, devem ter formação e total conhecimento dos procedimentos
necessários.
O que é consignação?
É uma adaptação de um sistema de encravamento pessoal, posto pela própria pessoa que
está a trabalhar na máquina ou num equipamento. É um processo físico que impede o
arranque inoportuno da fonte;
2. Notificar todas as pessoas envolvidas (O que vai ser bloqueado? Quanto tempo o
sistema estará indisponível? Quem é o responsável pelo lockout/tagout?);
163
9. Remover dispositivos de bloqueio/etiquetagem, inspecionar a área de trabalho para
garantir que todas as ferramentas e itens foram removidos. E que todos os
trabalhadores estão em segurança.
Medidas Preventivas
1. Todos os trabalhadores que necessitem de recorrer a operações de consignação devem
informar o supervisor (responsável de obra);
4. Para consignar devem ser utilizados cadeados ou outro dispositivo que tranque e
bloqueie fisicamente todo e qualquer possibilidade de eventual arranque;
6. Os trabalhadores devem ter os seus cadeados pessoais e as chaves, sendo estas da sus
responsabilidade;
164
Uso Obrigatório de:
Para ocorrer um acidente basta que por engano, se assuma que a corrente foi
desligada.
NÃO:
Retirar cadeado de consignação de um trabalhador;
165
Nº 5 - Movimentação Manual de Carga
Principais Riscos
• Sobre esforço; • Choque com objetos;
Medidas Preventivas
1. Os trabalhadores devem assegurar-se que o local de trabalho onde vão movimentar as
cargas tem espaço livre suficiente, piso regular e não escorregadio, de forma a não
colocarem em risco a sua integridade física;
166
Elevação da carga:
1. O trabalhador deve observar as características da carga antes de iniciar a sua
elevação (volume, centro de gravidade, peso, distribuição do peso, forma, etc);
4. Segurar a carga com ambas as mãos. Quando maior for a superfície de contacto das
mãos com a carga, maior segurança existirá;
5. Utilizar a força das pernas, pois são os músculos mais fortes do corpo. Para isso
deve baixar-se fletindo os joelhos sem se sentar nos calcanhares;
Transporte da carga:
1. Transportar a carga mantendo o corpo direito e em equilíbrio;
4. Transportar a carga numa posição que não dificulte a visão nem o andar.
167
2. No transporte de um tubo, deve colocá-lo na vertical (utilizando a técnica descrita no
item anterior) e pousá-lo sobre o ombro. Este tipo de carga deve ser transportado a
ombro inclinado para cima e com a frente alta, de forma a não embater na cara de
quem circula ou outros obstáculos;
Sempre que não seja possível evitar a movimentação manual. Devem ser
adotadas medidas que atenuem a penosidade do trabalho e evitem os riscos,
nomeadamente, os trajetos efetuados com cargas devem ser o mais curto
possível.
168
Nº 6 - Movimentação Mecânica de Carga
Principais Riscos
• Queda da carga por rutura dos • Choque com objetos/instalações;
elementos de suporte; • Esmagamento/entaladela;
• Desequilíbrio da carga por mau • Pancada;
acondicionamento; • Choques elétrico.
Medidas Preventivas
Antes de iniciar
1. Diariamente o operador deve inspecionar o equipamento, verificada a existência de
componentes danificados ou em falta;
2. O operador deverá comunicar imediatamente à pessoa responsável qualquer falha ou
anomalia da máquina;
3. Verificar o estado dos acessórios de elevação (cintas, correntes, cabos e ganchos);
4. Certifique-se que há espaço suficiente para elevar a carga e ter cuidado com
instalações aéreas existentes;
5. Assegurar que o equipamento e os acessórios são adequados para proceder à
movimentação da carga;
6. Evitar que os acessórios de elevação tenham contacto com arestas vivas;
7. Verificar se a carga a elevar/transportar está devidamente amarrada equilibrada,
(respeitando o ponto de gravidade da carga);
169
8. Estudar o percurso que irá fazer com a carga, e assegurar-se que o caminho está livre
de pessoas, equipamentos e outros obstáculos;
Durante o trabalho:
1. Elevar lentamente e com cuidado a carga, confirmado se a mesma está equilibrada, e
se os cabos e cintas não estão cruzados;
2. Movimentar a carga o mais próximo do chão;
3. Ao subir e descer a carga, realizar movimentos vagarosos, de modo a evitar que a
carga balance;
4. Se necessário orientar a carga, recorra a cordas guia;
5. Não permite a permanência e circulação de trabalhadores no raio de ação da carga
suspensa;
Depois do trabalho (limpeza):
1. Acondicionar os acessórios de elevação (cinta, correntes, cabos, ganchos) em local
adequado.
NÃO:
Utilizar o gancho para levantar ou arrastar a carga;
Abandonar o equipamento com a carga suspensa.
170
Nº 7 - Trabalhos a Quente
Estes trabalhos a quente devem ser feitos por pessoas especializadas, os trabalhadores
devem ter conhecimento dos riscos a que estão expostos;
Trabalhos a quente
• Corte e solda com maçarico; • Aquecimento com chama exposta;
• Cortes/escoriações;
• Contacto térmico;
• Queda de objetos;
171
Medidas Preventivas
Antes de iniciar o trabalho:
1. A Zona deve ser delimitada, pois poderão cair ou saltar faíscas incandescentes;
3. Sempre que necessário poderá utilizar telas, lonas ou barreiras ignífugas para isolar o
posto de trabalho e proteger terceiras pessoas;
10. A zona de trabalho deve estar devidamente ventilada para se evitarem concentrações
perigosas de gases tóxicos ou infamáveis e para diminuir a temperatura ambiente.
8. O local de trabalho deve ser mantido o mais limpo possível, muitas das condições
perigosas podem ser eliminadas se os materiais e equipamentos de trabalho se
mantiverem devidamente arrumados, os resíduos colocados em recipientes próprios,
o pavimento for conservado e limpo, etc.
Durante o trabalho:
1. Nunca deixar os equipamentos de soldar ligados quando haja a necessidade de o
trabalhador se ausentar (nem que sejas por breves momentos);
Depois do trabalho:
1. Guardar todos os equipamentos utilizados na execução do trabalho;
173
Uso obrigatório de:
NÃO:
Utilizar lentes de contato ao realizar tarefas de soldadura.
174
Nº 8 - Trabalho em Altura
Medidas Preventivas
1. Conhecer os riscos associados;
2. Respeitar o uso de EPI’s;
3. Os EPC deverão imperar sobre o EPI’s;
4. Toda a área de trabalho deverá ser delimitada por meio de fitas sinalizadoras (branco
e vermelho) e/ou grades, de forma a interditar a circulação de pessoas, garantindo
assim a segurança dos trabalhadores e a segurança de terceiros;
5. Utilizar arnês de segurança ancorado a pontos resistentes existentes na zona de
trabalho;
Quando não se verificar pontos de ancoragem que satisfaçam as condições de
segurança ou a dimensão da área de trabalho for significativa, deverá ser montada
uma linha de vida.
NÃO:
Iniciar trabalhos com utilização de linhas de vida sem serem verificadas pelo
Técnico de segurança ou serviço de HST;
176
Iniciar trabalhos em altura sem a utilização em “Y” ou sistema equivalente.
Utilização:
1. O arnês deverá ser do tamanho adequado para o trabalhador em questão;
5. Quer no acesso como na saída da zona principal de trabalho, estes nunca poderão estar
sem um ponto de fixação a estritura ou linha de vida;
177
10. Quer no acesso como na saída da zona principal de trabalho, estes nunca poderão estar
sem um ponto de fixação a estritura ou linha de vida;
11. Em situação que não é possível acesso para colocação de linha de vida, por meios
estruturais seguros (plataforma elevatória ou andaime certificado), devem ser
utilizados meios e equipamentos necessários para a sua colocação.
178
Nº 9 – Exposição ao Ruido
O que é o ruido?
É um fenómeno acústico que produz uma sensação auditiva desagradável, incomodativo,
desconfortável, é frequente nocivo para o homem;
Ruido é um risco físico causado pela emissão de ondas sonoras agindo diretamente sobre
o sistema nervoso, que causa a perda de audição parcial ou permanente. Sendo os
principais efeitos para a saúde:
Medidas Preventivas
1. As empresas devem ter uma ação preventiva para evitar ou diminuir os danos
provocados pelo ruido no local de trabalho, é adotada as seguintes medidas:
179
Medida de proteção coletiva (EPC): isolamento de ruido, por meio de clausura
da máquina produtora de ruido; sinalização do acesso às zonas de produção com
ruído;
180
Nº 10 - Exposição a Vibrações
O organismo não está preparado para receber vibrações durante longos períodos de tempo.
Os trabalhadores devem receber informação e formação sobre o modo de utilização correta
e segura dos equipamentos de trabalho.
O risco devido a vibrações mecânicas tem efeitos sobre a saúde e segurança dos
trabalhadores, podendo dar origem a lesões irreversíveis ou incapacitantes
consideradas como doenças profissionais;
Estas têm diversos fatores, tais como: ausência de elementos anti vibráteis, ocorrência
de fenómenos naturais (sismos, ventos, etc), existência de defeito nas máquinas ou a
usa má utilização;
181
As vibrações podem provocar os seguintes problemas:
Vibrações mão/braço Vibrações Corpo Inteiro
Adequar a ferramenta à tarefa, tendo em conta o Utilizar assentos que amorteçam as vibrações
peso, forma, dimensões.
Utilizar pegas que reduzam a transmissão da Existência de uma manutenção regular das zonas
vibração de circulação.
Reduzir o esforço muscular exercido pela mão, Organizar o trabalho, de forma a uma redução do
utilizando punhos e pegas em bom estado, e tempo de exposição (revezamento e rotatividade
utilizar luvas anti vibração trabalhadores)
______________
1
Os trabalhadores estão expostos a estas vibrações na sequência dos trabalhos com
ferramentas manuais, que podem causar danos a longo prazo.
2
Resultam de posturas em pé sobre estruturas, ou da condução de viaturas/equipamentos.
182
Medidas Preventivas
As vibrações devem ser combatidas na origem, no momento da aquisição das
máquinas e ferramentas deve optar por os que produzem o mínimo de vibração
possível;
183
Nº 11 - Multifunções
O que é um multifunções?
É uma máquina que se desloca sobre pneus, com tração motorizada, destinada a
transportar, puxar, empurrar ou levantar cargas;
Principais Riscos
• Colisão com objetos e/ou • Posturas inadequadas;
equipamentos;
• Entaladela e esmagamento;
• Queda em altura;
• Capotamento;
• Queda de Objetos;
• Atropelamento ou choque de
• Desequilíbrio da carga; veículos;
• Incêndio e Explosão;
Medidas Preventivas
1. Antes de iniciar o trabalho, deve verificar o correto funcionamento de todos órgãos
de segurança, como: travões, sistema hidráulico, faróis, aviso sonoro de marcha atrás
e luz rotativa, entre outros componentes que possam apresentar algum defeito;
2. Qualquer anomalia do equipamento deve ser comunicada no imediato, à pessoa
responsável;
3. Na cabine o operador deve ter livre acesso a todos os comandos;
184
4. O operador deve manter a cabine de acesso, limpa de lama, óleos, massa lubrificante
ou outros materiais que possam tornar o piso escorregadio;
5. É importante que o operador mantenha as extremidades do corpo (mão, pés e pernas)
dentro dos limites da cabine do multifunções, durante a realização dos trabalhos;
6. O operador deve circular com prudência, adotando a velocidade apropriada às
condições da pista e da carga. E sem exceder os limites de velocidade máxima
permitida nas instalações de onde esta a efetuar trabalhos;
7. Antes de efetuar manobras de marcha atrás ou de inversão de marcha, o operador deve
verificar se existem peões, veículos ou obstáculos no seu raio de ação;
8. Se o multifunções trabalhar em local de trabalho com extintores, não é necessário
equipar a máquina/equipamento;
9. O multifunções deve ter sinalização luminosa rotativa de presença;
10. O equipamento, antes de ser utilizado pela 1ª vez deve obrigatoriamente ser
inspecionado com a colaboração da pessoa competente;
11. Periodicamente é realizada uma inspeção ao equipamento, de acordo com o pano de
inspeção e prevenção, de forma a garantir que as condições de segurança se mantêm;
12. A sinalização sonora na execução da manobra de marcha atrás deve ser bem
percetível;
13. O equipamento deve possuir obrigatoriamente FOPS E ROPS (proteção do operador
contra queda de objetos e contra capotamento de acordo com a Diretiva Máquinas);
14. A carga máxima (maior peso que o equipamento pode transportar e elevar), é indicada
pelo fabricante;
15. O banco deve ter um sistema de amortecimento das vibrações e ser regulável em
altura, para evitar lesões na coluna e cansaço físico excessivo do condor.
16. Deve verificar semanalmente a pressão dos pneus, de acordo com as indicações do
fabricante;
17. O equipamento deve ser estacionado com a lança recolhida e os garfos assentes no
solo.
Trabalhos em altura – Multifunções com cesto
1. A elevação de pessoas nos cestos do multifunções, só é permitida nas situações em
que o cesto tenha comandos no seu interior;
2. Colocar corretamente o arnês de segurança;
3. Verificar se o cesto está limpo e sem acumulação de materiais e garantir que o peso
dos equipamentos e ferramentas colocados no cesto, não excede o recomendado pelo
fabricante;
185
4. Distribuir o peso no cesto equitativamente;
5. Antes de iniciar a operação, estabilizar corretamente o multifunções mantendo as
sapatas no chão;
6. Garantir que não existem pessoas, equipamentos e infraestruturas na área de alcance
do cesto;
7. Manter a distância mínima de segurança relativamente a cabos elétricos;
8. Este tipo de trabalho, deve ser sempre supervisionado.
NÃO:
Abandonar o posto de condução sem o veículo estar parado em condições de
segurança;
186
1. Recolher a carga e elevá-la cerca de 15 cm;
2. Transitar a carga com os garfos inclinados para trás;
3. Colocar a máquina em frente do local onde vai descarregar;
4. Elevar a carga à altura necessária, com a máquina travada (se não conseguir manter o
contacto visual com a carga durante a operação deve pedir ajuda);
5. Avançar a máquina até ao local preciso onde a carga vai ser descarregada;
6. Colocar os garfos na posição horizontal e baixar a carga. Recuar lentamente até soltar
os garfos.
NÃO:
Exceder os limites de velocidade;
187
Nº 12 - Empilhadores
A função do empilhador?
São dotados de garfo, que podem ser inclinados para a frente e para trás;
Permite a movimentação de materiais na horizontal e na vertical;
Podem ser utilizados em espaços com dimensões limitadas.
Principais Riscos
• Queda de cargas; • Capotamento;
Medidas Preventivas
1. Verificar sempre antes da utilização do empilhador se os garfos apresentam
deformações, sinais de desgaste ou danos visíveis, ou existência de danos nos
parafusos dos dispositivos de segurança e nos travamentos dos garfos;
3. A circulação deve ser feita com prudência, sem exceder a velocidade máxima
permitida, e respeitar as regras de circulação, de forma a não se colocar em nem a
terceiros;
188
6. A sinalização sonora na execução da manobra de marcha atrás deve ser bem
percetível;
12. Não movimentar as cargas com os garfos elevados, devendo estes estarem sempre
colocados a uma altura, aproximadamente, de 0.15 m relativamente ao chão;
14. Manter as extremidades do corpo (mãos, pés e pernas) dentro dos limites da cabina
do empilhador;
15. Evitar manobras bruscas, conduzindo com velocidade moderada, abrandando nos
locais perigosos (ex.: curvas e locais de pouca visibilidade, cruzamentos, passagens
com altura limitada, pavimentos desnivelados, etc.), buzinando sempre que se
aproximem peões;
17. Inclinar para trás os garfos, no transporte de cargas que possam escorregar;
189
21. Após terminado o trabalho, estacionar o empilhador em locais próprios (devidamente
sinalizados e sem ser em superfícies inclinadas), colocar os garfos na posição inferior
e desligar o motor.
NA DESCIDA DE RAMPAS:
Manobrar o empilhador em marcha atrás e com a carga ligeiramente inclinada para
trás. Circular sempre com a carga no lado ascendente da rampa.
NA SUBIDA:
Deve circular de frente e se for obrigado a parar numa rampa deve “calçar” o
empilhador.
NÃO:
Transportar ou elevar pessoas no empilhador
Principais Riscos
• Colisão; • Queda de objetos em manipulação;
• Queda em altura;
Medidas Preventivas
Antes de iniciar o trabalho:
1. Diariamente o operador deve inspecionar o equipamento, verificando a existência de
componentes danificados ou em falta; com mau funcionamento ou, se os sistemas de
segurança e aviso estiverem danificados ou em falta;
2. Verificar se o cesto está livre de peças e ferramentas soltas que possam cair
acidentalmente;
3. Deve manter limpos de massa, óleos e outros resíduos o cesto e o seu acesso;
Durante o trabalho:
1. Usar sempre o equipamento de proteção individual;
8. Quando o trabalho exigir o uso de arnês, deve amarrá-lo ao ponto apropriado existente
(e sinalizado) na barquinha.
192
Cabos de ancoragem Dispositivo
antiderrapante para Tambor anti quedas
com amortecedor
linhas de vida
NÃO:
Alterar ou desativar os sistemas de segurança;
193
N º 14 - Ferramentas Não Elétricas
As ferramentas bem organizadas, São fácies de achar; São mais seguras; Duram mais tempo.
Lembre-se: ferramentas danificadas são um sério risco e manuseá-las, colocará o usuário em
condição e iminência de perigo
Principais Riscos
• Pancadas;
• Cortes nas mãos ou outras partes • Entorses por movimentos ou
do corpo; esforços violentos;
• Lesões oculares por projeção de • Choques elétrico;
fragmentos ou de partículas; • Posturas desvaloráveis
Medidas Preventivas
1. Antes de utilizar deve verificar todas as ferramentas e descartar aquelas que não
apresentam bom estado de conservação, nunca utilizar ferramentas danificadas;
4. Para evitar quedas, cortes ou riscos similares, devem ser colocadas em caixas de
ferramentas;
194
6. Os trabalhadores devem receber instruções concretas sobre o uso correto das ferramentas
a utilizar;
10. Realizar manutenção periódica das ferramentas (reparação, afiação, limpeza, etc.).
12. Nunca expor as ferramentas a fonte de calor excessivo, pois poderá alterar a estrutura
molecular do material utilizado na ferramenta, capaz de comprometer o seu desempenho;
13. Após a utilização, limpe bem as ferramentas e, se possível, proteja-a com uma camada de óleo
lubrificante e guarde-as em local seco e adequado;
14. Nunca transporte ferramentas nos bolsos, pois poderá sofrer lesões como escoriações,
contusões ou perfurações; use sempre caixas de ferramentas ou cintos porta-ferramentas, para
ferramentas mais leves.
195
N º 15 - Retificadora
Medidas Preventivas
Antes de iniciar o trabalho:
1. Verificar o equipamento antes de o utilizar, caso verifique alguma anomalia comunicar
de imediato, e não usar o equipamento;
2. Verificar o estado e validade dos discos, não é permitido o uso de discos com fissuras
ou fora de validade;
3. A Zona deve ser delimitada, pois poderão cair ou saltar faíscas incandescentes;
4. Verificar se não há pessoas próximas do posto de trabalho;
5. Poderá utilizar telas, lonas ou barreiras ignífugas para isolar o posto de trabalho e
proteger terceiras pessoas;
6. Verificar se os cabos se encontram em bom estado de conservação e se garantem um
bom contato e isolamento;
7. Evitar colocar os cabos sobre ou junto a elementos quentes, cortantes ou que os
possam danificar de alguma forma;
8. Prever mesa de apoio para corte de peças longas;
196
Num raio de 10 metros devem-se observar as seguintes condições:
1. Utilizar discos apropriados aos trabalhos a realizar;
2. Manter a zona livre de materiais e objetos combustíveis (caso não seja possível, os
materiais devem de estar protegidos por outros que sejam resistentes ao fogo);
5. Nos locais de trabalho com a rebarbadora devem existir disponíveis meios de extinção
adequados (extintores de pó químico e de dióxido de carbono;
6. Nos locais de trabalho com rebarbadora devem existir disponíveis meios de extinção
adequados, como extintores de pó químico e de dióxido de carbono;
Durante o trabalho:
1. Adotar uma posição de trabalho de forma não ficar na direção da rebarbadora e evitar
a projeção de material, poeiras ou faíscas sobre pessoas ou materiais combustíveis ou
inflamáveis;
3. Segurar a máquina com firmeza, verificar que a rebarbadora não apresenta vibrações;
Depois do trabalho:
1. Guardar todos os equipamentos utilizados na execução do trabalho;
197
2. Manter o local de trabalho limpo e arrumado;
198
Esteja preparado para controlar um incêndio, verifique sempre a
localização mais próxima de um extintor na área de trabalho;
NÃO:
Utilizar lentes de contato ao realizar tarefas de soldadura;
199
Nº 16 - Esmeril
O que é o esmeril?
É uma ferramenta bastante comum e útil para trabalhos e oficinas mecânicas.
Principais Riscos
• Queimaduras; • Queda do rebolo;
• Ruído; • Vibrações;
Medidas Preventivas
Antes de iniciar o trabalho:
1. Verificar a área de trabalho, certificar-se que não existe objetos no caminho;
3. Assegurar-se de que o rebolo não toque no apoio de trabalho e de que o espaço entre
o rebolo e o apoio não seja superior a 3mm;
Durante o trabalho:
1. Ficar ao lado do rebolo ao iniciar a máquina;
200
2. Deixe o rebolo atingir o máximo de velocidade antes de iniciar o trabalho;
NÃO:
Afiar materiais não ferrosos;
Deixar a máquina trabalhando sozinha;
Inclinar-se em direção ao rebolo durante o funcionamento da máquina;
Forçar a peça de trabalho no rebolo.
201
Nº 17 – Alcoolémia e Drogas de Abuso
Medidas Preventivas
Não é permitida a entrada ou permanência nas instalações da empresa, de pessoas que
estejam sob a influencia de álcool ou de drogas de abuso;
Os trabalhadores que estão fora das instalações, mas ao serviço da empresa, não é
permitido o consumo de bebidas alcoólicas ou drogas de abuso;
Em caso de acidente, que se prove ter sido originado pelo consumo de bebidas
alcoólicas ou drogas de abuso, a empresa não assume qualquer compromisso
complementar ao da seguradora.
202
Nº 18 - Condução Segura
OBSERVAR, ANTECIPAR, NÃO SE DISTRAIR, SER PROACTIVO, torna-se essencial para uma
Condução Segura.
Circulação rodoviária
Condução defensiva, trata-se de conduzir de forma a prevenir, evitar ou não provocar
qualquer acidente independentemente das condições de circulação, do veículo,
meteorológicas e comportamentos de outros condutores e peões;
O condutor deve ter sempre uma constante atenção e interpretação correta das situações,
de forma a prever um eventual acidente e agir de forma a evitá-lo;
A atitude é a chave para uma condução segura, cabe a cada um ter uma atitude
responsável. O condutor deve estar ciente que cada deslocação acata um risco de acidente
e que o seu estado físico e emocional é extremamente importante;
A pé, o trabalhador ao atravessar uma estrada deve preferir locais com passagens
destinadas para peões;
Medidas Preventivas
Conduzir com prudência, tenha sempre atenção;
Não pegar no veículo caso esteja cansaço, ou sobre o efeito de bebidas alcoólicas ou
drogas de abuso, que alteram os seus comportamentos e reações;
Supervisione regularmente o estado do veículo (travões, estado dos pneus, luzes, cinto de
segurança, espelho retrovisores, buzinas), e faça um diagnóstico auto;
203
Respeite sempre a distância de segurança1 entre veículos;
Não basta prever, é necessário agir e a antecipação poderá ajudar a reagir melhor
perante alguma situação de risco;
Na estrada toda a atenção é pouca e quando o tema é segurança e prevenção, todos
os comportamentos que levam a uma condução mais segura poderão prevenir acidentes;
Quando conduzimos, não podemos esquecer que não estamos sozinhos na estrada por
isso a nossa atenção deve ser redobrada.
Exemplo:
Quando observar ao longe um objeto na estrada, mesmo que não o consiga identificar,
deve, de imediato, levantar o pé do acelerador, de forma a evitar uma colisão.
____________________
É a distância de travagem, é uma medida importante para uma condução defensiva. Permite
agir mais facilmente, evitar problemas e conduzir com segurança.
204
Nº 19 - COVID-19
O que é a COVID-19?
COVID-19 é o nome, atribuído pela Organização Mundial da Saúde, à doença
provocada pelo novo coronavírus SARS-COV-2, que pode causar infeção respiratória
grave como a pneumonia.
Este vírus foi identificado pela primeira vez em humanos, no final de 2019, na cidade
chinesa de Wuhan, província de Hubei, e que veio a tornar- se numa Pandemia Mundial.
Em casos mais graves, pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória
aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte.
Qual é o período de contágio?
O período de contágio (tempo decorrido entre a exposição ao vírus e o aparecimento de
sintomas) é atualmente considerado de 14 dias. A transmissão por pessoas assintomáticas
(sem sintomas) ainda está a ser investigada.
Risco: Biológico
Medidas Preventivas
Para evitar a propagação da COVID-19:
➢ Lave frequentemente as mãos. Utilize água e sabão, ou uma solução à base de
álcool.
➢ Mantenha uma distância segura, 2m, de qualquer pessoa que estiver a espirrar
ou tossir.
➢ Use máscara sempre que o distanciamento físico não for possível.
➢ Não toque nos olhos, no nariz ou na boca.
➢ Cubra o nariz e a boca com o cotovelo fletido ou um lenço quando tossir ou
espirrar.
➢ Se se sentir doente, fique em casa.
➢ Se tiver febre, tosse e dificuldade respiratória, procure assistência médica.
205
➢ Ao ligar antes de sair, permita que o seu prestador de cuidados de saúde o
encaminhe rapidamente para a instituição de saúde certa. Isto assegura a sua
proteção e evita a propagação de vírus e outras infeções.
Máscaras:
As máscaras podem ajudar a evitar a propagação do vírus entre o respetivo portador
e outras pessoas. O uso de máscara, por si só, não protege contra a COVID-19 e deve
ser combinado com o distanciamento físico e a higiene das mãos.
Siga os conselhos partilhados pela sua autoridade de saúde local.
IMPORTANTE:
Caso apresente sintomas:
• Ligue para a Linha de Saúde 24
808 24 24 24
206
Nº 20 - Berbequim
O que é um Berbequim?
É uma ferramenta elétrica ou pneumática portátil, de utilização manual com
alimentação elétrica;
Tem como função principal a execução de furos.
Principais Riscos
• Cortes; • Posturas desvaloráveis;
• Perfurações; • Vibrações;
• Ruído; • Poeiras.
• Lesões oculares;
• Choques elétrico;
Medidas Preventivas
Antes de iniciar o trabalho:
1. Verificar o equipamento antes de o utilizar, caso verifique alguma anomalia
comunicar de imediato, e não usar o equipamento;
2. Verificar se os cabos se encontram em bom estado de conservação e se garantem
um bom contato e isolamento;
3. Verificar o estado das extensões e tomadas a utilizar;
4. Deve escolher a broca adequada para a operação;
5. O equipamento deve estar desligado da corrente, quando a broca é colocada.
Durante o trabalho:
1. Utilizar material em bom estado, e adequado à tarefa;
207
4. Desligar a máquina quando não está em utilização.
NÃO:
Lubrifique a máquina em funcionamento;
Utilize as mãos para travar a máquina com peças em movimento;
Use roupa larga, ou bijuterias, (podem se enroscar e provocar um acidente);
208
Nº 21 - Engenho de Furar
Principais Riscos
• Cortes; • Choques elétrico;
• esmagamento; • Ruido;
• entaladela; • Vibrações.
Medidas Preventivas
Antes de iniciar o trabalho:
1 Inspecionar atentamente antes de a colocar em funcionamento, certificando-se que todos
os dispositivos de segurança se encontram ativados e em bom estado;
2 Observar previamente a área de trabalho, e usar todas as formas de proteção adequadas
às operações que irá realizar;
3 Verificar a lubrificação da máquina, e se a broca esta corretamente instalada;
4 Certificar se o eixo tem uma velocidade adequada;
5 Preparar o trabalho antes, ler e interpretar os desenhos;
6 Assinalar a interpretar o desenho da “obra”. E assinale com giz ou marcador a superfície
a furar.
Durante o trabalho:
1. Utilizar a broca a broca adequada, no ponto assinalado;
209
4. As aparas não devem amontoar-se nas ranhuras da broca. Em virtude do aumento
do atrito, pode quebrar-se a broca. Quando se abrem furos profundos, deve extrair-
se a broca com frequência do furo para desamparar e pôr de parte as aparas.
NÃO:
Utilize as mãos para travar a máquina com peças em movimento;
Use roupa larga, ou bijuterias, (podem se enroscar e provocar um acidente);
Utilize ar comprimido para limpar a máquina ou as roupas;
Remover as limalhas diretamente com as mãos (utilizar luvas, escovas
210
Nº 22 - Oxicorte
O que é o oxicorte?
A erosão térmica que promove o corte, surge uma reação do oxigénio com o metal
a alta temperatura.
Principais Riscos
• Projeções de partículas; • Exposição a substâncias
• Contactos térmicos (temperaturas tóxicas ou asfixiantes
elevadas); (intoxicação);
Medidas Preventivas
Antes de iniciar o trabalho:
4. Verificar que não há pessoas nas proximidades do trabalho. Podem ser utilizadas
telas ou barreiras ignífugas para isolar o trabalho;
NÃO:
212
.
213
Nº1 - Guilhotina Hidráulica
214
Nº 2 - Serra Circular
Medidas de Prevenção
Não retire a proteção da lâmina
Utilize sempre o empurrador quando está a realizar o corte das peças
Mantenha as mãos fora da linha de ação da serra
Utilize uma mesa de apoio para peças longas
Equipamento de Proteção Individual
215
Nº 3 - Engenho de Furar
216
Nº 4 - Máquina de Soldar a Gás
Une partes metálicas das peças a unir pelo efeito do calor de um maçarico a
gás
217
Nº 5 - Quinadora
218
Nº 6 - Máquina de Soldar por Arco Elétrico
219
Nº 7 - Rebarbadora
Máscara de proteção
Luvas de proteção Calçado de proteção Óculos de proteção Proteção auricular
respiratória
verificado por: Aprovado por:
220
Nº 8 - Lixadora
Máquina utilizada para polir, despolir ou lixar vários tipos de peças de metal (dente
chapas a tubos). Pode ainda decapar costuras de solda, eliminar cores de recozimento,
rebarbar, alisar, esmerilar, eliminar riscos, texturar, produzir certos efeitos superficiais
e obter superfícies com intuito decorativo
Máscara de proteção
Luvas de proteção Calçado de proteção Proteção auricular
respiratória
verificado por: Aprovado por:
221
Nº 9 - Berbequim
222
Apêndice 6 - Lista de Verificação de
ferramentas/máquina
223
Nº1 – Empilhador
224
Nº 2 - Ferramentas Elétricas
225
Nº 3 - Trabalhos em Altura
226
Nº 4 - Caixa de Ferramentas
227
Nº 5 - Cintas
228
Nº 6 - Caixa de 1º socorros
229
Anexos
230
Anexo 1 - Etiqueta de Avaria
231
ANEXO 2 - Comunicação de Acidente de Trabalho -ACT
Exmo.(a). Senhor(a)
(Sub) Diretor (a) da Autoridade para as Condições do Trabalho (1)
Ref.:
Mortal Grave
Data do acidente: / /
Local do acidente:
(Local)
Em obra
Na embarcação
Em minas e pedreiras
IDENTIFICAÇÃO DO PARTICIPANTE
Empregador
232
Entidade contratante do trabalhador independente
Entidade executante
Dono de obra
Especifique:
Denominação social:
Endereço da sede:
Nome de contacto:
Código postal: -
Localidade:
Concelho:
Telefone:
Fax:
233
Correio eletrónico:
Local de trabalho:
Código postal: -
Localidade:
Concelho:
IDENTIFICAÇÃO DO SINISTRADO
Nome:
Morada:
Código postal: -
Localidade:
Nacionalidade:
Profissão:
234
Situação profissional do sinistrado:
Empregador
Estagiário
Praticante/aprendiz
Outra situação
Especifique:
Outro horário
Especifique:
Hospitalização
Denominação do hospital:
235
Período de hospitalização previsto:
Anexo:
Registo dos tempos de trabalho prestado pelo sinistrado nos 30 dias que
antecederam o acidente.
...............................................................................................................
(Assinatura e carimbo)
236
Instruções de preenchimento
(1) Indicar a morada do serviço da Autoridade para as Condições do Trabalho cuja área geográfica de competência
abrange o local de ocorrência do acidente de trabalho. Se o acidente tiver ocorrido em viagem a comunicação deve ser
dirigida ao serviço desconcentrado da ACT da área de jurisdição da sede da entidade empregadora
Conteúdo Comunicação dos acidentes mortais ou que evidenciem lesão física grave; a comunicação deve
ser acompanhada de informação, e respetivos registos, sobre todos os tempos de trabalho
prestado pelo trabalhador nos 30 dias que antecederam o acidente
Responsabilida Empregador
de
Disposição Art.º 111º, nº 1 da Lei 102/2009 de 10 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 3/2014, de
legal geral 28 de janeiro
237