E-Book Da Disciplina
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M a rço | 2019
Gestão Universidade
Reitor Prof. Dr. Paulo Fossatti - Fsc
Vice-Reitor, Pró-Reitor de Pós-grad., Prof. Dr. Cledes Casagrande - Fsc
Pesq. e Extensão e Pró-Reitor de Graduação
Pró-Reitor de Administração Vitor Benites
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Coordenador do Curso de Engenharia da Produção Prof. Dr. Charles Rech
Coordenador do Curso de Análise e Desenv. de Sistemas Prof. Dr. Rafael Kunst
Olá!
Bons estudos!
Sumário
UNIDADE 1
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico................................................................................9
Parte 1: Histórico e Conceitos Básicos de Geometria Descritiva ..............................................................11
Parte 2: Projeções........................................................................................................................................27
Parte 3: Projeção Ortogonal.........................................................................................................................33
Parte 4: Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos ..................................................................................47
Parte 5: Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT..............................57
UNIDADE 2
Vistas Ortográficas.......................................................................................................................................67
Parte 1: Vistas Ortográficas.........................................................................................................................69
Parte 2: Vistas ortográficas II......................................................................................................................75
Parte 3: Vistas ortográficas III.....................................................................................................................81
Parte 4: Vistas ortográficas IV.....................................................................................................................99
Parte 5: Vistas Auxiliares...........................................................................................................................107
UNIDADE 3
Projeções Ortogonais e Perspectivas .......................................................................................................117
Parte 1: Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I............................................................119
Parte 2: Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro II ..........................................................129
Parte 3: Vistas ortográficas V....................................................................................................................135
Parte 4: Perspectiva Isométrica ................................................................................................................149
Parte 5: Perspectiva Axonométrica ...........................................................................................................163
UNIDADE 4
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho.................................................................................179
Parte 1: Perspectiva Cavaleira ..................................................................................................................181
Parte 2: Perspectiva Cônica .....................................................................................................................187
Parte 3: Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre.......................................................................205
Parte 4: Folhas para desenhos técnicos....................................................................................................219
Parte 5: Ferramentas de Auxílio ao Desenho ...........................................................................................227
unidade
1
Introdução à Geometria Descritiva
e Desenho Técnico
Prezado(a) estudante.
OBJETIVO GERAL
Introduzir os conceitos básicos de geometria descritiva e desenho técnico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Descrever o método mongeano e reconhecer a épura.
1
Parte 1
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico UNIDADE 1
13
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 15
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 17
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Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
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20 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 21
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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 23
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24 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 25
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26 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
1
Parte 2
Projeções
VISÃO GERAL dadeira grandeza e forma de superfícies que são paralelas à fren-
te do objeto. Um exemplo mostrando a direção de visada e a vis-
A projeção de um objeto em um plano é chamada de vista. ta frontal resultante é mostrado na Figura 5.1.
Projetando múltiplas vistas de direções diferentes de forma sis-
temática, você pode descrever completamente a forma de 5.2 AS SEIS VISTAS PRINCIPAIS
objetos 3-D. Há muitas convenções que você deve aprender
para criar esboços e desenhos que podem ser interpretados Qualquer objeto pode ser observado a partir dos dois sentidos de
por outros. A norma publicada em ANSI/ASME Y14.3M-1994 é três direções mutuamente perpendiculares, como mostrado na
comum nos Estados Unidos, onde a projeção no terceiro die- Figura 5.2, que determinam as seis vistas principais. Três das
dro é usada. Europa, Ásia e muitos outros lugares usam o siste- vistas são alinhadas com as outras três e mostram essencialmen-
ma de projeção no primeiro diedro. te a mesma informação sobre o objeto, exceto pelo fato de que
Para criar e interpretar desenhos, você precisa saber co- elas são vistas exatamente do sentido oposto. Por exemplo, a vis-
mo criar projeções e entender o posicionamento-padrão das
vistas. Você também deve entender a geometria de objetos
ta superior é oposta à vista inferior, a vista lateral esquerda é
sólidos e como visualizar um objeto através de um esboço ou oposta à lateral direita e a vista frontal é oposta à posterior.
desenho. Entender quando as superfícies têm posição normal, Você pode pensar nas seis vistas como o que um observador
inclinada ou oblíqua pode ajudar a visualizar objetos. Detalhes veria movendo-se ao redor do objeto. Como mostrado na Figura
comuns como vértices, arestas, contornos, furos e arredonda- 5.3, o observador pode caminhar ao redor de uma casa e ver sua
mentos são mostrados de forma padronizada. Esses detalhes frente, laterais e fundos. Imagine a vista superior como sendo a
devem ser mostrados claramente escolhendo-se uma escala enxergada por um observador em um avião e a inferior como vis-
apropriada.
ta por baixo. O termo planta também pode ser usado para a vista
superior. O termo elevação é usado para todas as vistas mostran-
do a altura de uma construção. Estes termos são normalmente
5.1 VISTAS DE OBJETOS usados em desenhos de arquitetura e ocasionalmente em outros
Uma foto mostra um objeto como ele parece ao observador, mas campos.
não necessariamente como ele é. Ela não pode descrever o obje- Você pode produzir diferentes vistas girando um objeto, co-
to precisamente, não importa de que distância ou direção ela é ti- mo mostrado na Figura 5.4. Primeiro, segure o objeto na posição
rada, porque não mostra as formas exatas e tamanho das partes. da vista frontal (mostrada em a). Para obter a vista superior
Seria impossível criar um modelo tridimensional preciso usando (mostrada em b), incline o objeto em sua direção para fazer a
somente uma fotografia como referência, porque ela mostra ape- parte superior do objeto ficar à vista. Para obter a vista lateral di-
nas uma vista. É uma representação bidimensional de um objeto reita (mostrada em c), segure o objeto com a parte frontal de
tridimensional. frente para você e rotacione-o para trazer a parte direita para sua
Na engenharia e em outros campos, é necessária uma descri- direção. Para obter vistas posterior, inferior ou lateral direita,
ção completa e clara da forma e do tamanho de um objeto para simplesmente gire o objeto para mostrar esses lados em sua dire-
certificar-se de que ele é fabricado exatamente como o projetista ção.
pretendeu. Para fornecer essa informação, usa-se um conjunto de Para facilitar a leitura de desenhos, as vistas são posiciona-
vistas sistematicamente arranjadas. Esse sistema de vistas é cha- das no papel de forma padronizada. As vistas na Figura 5.5 mos-
mado de projeção em vistas principais. Cada vista fornece deter- tram o posicionamento segundo a projeção no primeiro diedro.
minadas informações. Por exemplo, a vista frontal mostra a ver- As vistas superior, frontal e inferior alinham-se verticalmente. A
ALTURA
ALTURA
VISTA FRONTAL
LA -
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DID LARGURA
SUPERIOR
horizontalmente. Desenhar uma vista fora de lugar é um erro sé-
rio e geralmente é considerado uma das piores falhas do dese-
LA IOR
nhar.
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DA 5.3 DIMENSÕES PRINCIPAIS
As três dimensões principais de um objeto são largura, altura e
profundidade. No desenho técnico, esses termos são usados pa-
LA
N TA
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FRO DIR L
ma do objeto. Os termos comprimento e espessura não são usa-
EIT
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dos porque não podem ser aplicados em todos os casos.
A vista frontal mostra apenas a altura e a largura de um ob-
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VIS
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INFERIOR
VISTA
VISTA SUPERIOR
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LARGURA
ALTURA
FRONTAL
FRONTAL
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ALTURA
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Gire o objeto para cima trazer o lado direito DIREITA
e em sua direção. em sua direção.
PROFUN-
DIDADE
INFERIOR
RS ALTURA
F LD
direita. A largura é mostrada nas vistas posterior, superior, fron- Exemplos similares para as vistas superior e lateral são mos-
tal e inferior. A profundidade é mostrada nas vistas lateral es- tradas na Figura 5.7. O plano de projeção no qual a vista frontal
querda, superior, lateral direita e inferior. é projetada é chamado de plano frontal de projeção, o plano no
qual a vista superior é projetada é o plano horizontal e o plano no
5.4 MÉTODO DE PROJEÇÃO qual a vista lateral é projetada é o plano lateral.
A Figura 5.6 mostra como criar uma vista frontal de um objeto
usando projeção em vistas principais. Imagine uma tela de pro- 5.5 A CAIXA DE PROJEÇÃO
jeção paralela às superfícies frontais do objeto; ela representa o Uma forma de entender o arranjo-padrão das vistas na folha de
plano de projeção. O contorno no plano de projeção mostra co- papel é a caixa de projeção*. Se os planos de projeção fossem
mo o objeto é visto pelo observador. Na projeção ortográfica, colocados paralelos a cada face principal do objeto, eles forma-
raios visuais (ou projetantes) de todos os pontos das arestas ou riam uma caixa, como mostrado na Figura 5.8. Dentro da caixa,
contornos do objeto estendem-se paralelos uns aos outros e per- o objeto é projetado em cada uma das seis faces, no lado oposto
pendicularmente ao plano de projeção. do objeto, formando as seis vistas principais.
PLANO
PLANO PLANO PROJE DE
ÇÃO
PROJE DE PROJE DE (FRONTA
ÇÃO ÇÃO
(FRONTA L)
(FRONTA 5
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3
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VISTA
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LINHA DE VISADA PROJETANTES
(a) PERPENDICULAR (b) PERPENDICULARES (c)
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PLANO HORIZON
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UN
PR
1 -
3 S
LARGURA
a vista lateral esquerda está da linha de terra OY. As vistas supe- 5.6 ESPAÇAMENTO ENTRE VISTAS
rior e lateral direita estão à mesma distância das suas respectivas O espaçamento entre vistas é principalmente uma questão de
linhas de terra, assim como as vistas lateral esquerda e inferior. aparência. As vistas devem ser bem espaçadas, mas perto o sufi-
As vistas superior, lateral direita, inferior e lateral esquerda têm ciente para parecer relacionadas umas às outras. Você pode pre-
a mesma distância de suas respectivas linhas de terra e mostram cisar deixar espaço entre as vistas para adicionar dimensões.
a mesma profundidade.
As vistas frontal, superior e lateral direita do objeto mostra- 5.7 TRANSFERINDO MEDIDAS DE
do nas figuras anteriores são mostradas na Figura 5.11a com as PROFUNDIDADE
linhas de terra entre as vistas. Essas linhas de terra correspondem
As dimensões de profundidade das vistas superior e laterais de-
às linhas de dobradura da caixa de projeção. A linha de terra H/F,
vem corresponder ponto a ponto. Quando usar CAD ou instru-
entre as vistas superior e frontal, é a intersecção dos planos hori-
mentos, transfira essas medidas com precisão.
zontal e frontal. A linha de terra F/L, entre as vistas frontal e late-
As dimensões entre as vistas superior e lateral podem ser
ral, é a intersecção dos planos frontal e lateral. Embora você de-
transferidas com compasso ou com uma escala, como mostrado
va entender as linhas de terra, particularmente porque elas são
nas Figuras 5.12a e 5.12b. Marcar as dimensões em uma fita de
úteis na resolução de problemas em geometria descritiva, elas
papel e usá-la como uma escala para transferir a distância para
usualmente são deixadas fora do desenho, como mostrado na Fi-
outra vista também funciona bem durante o esboço.
gura 5.11b. Em vez de utilizar as linhas de terra como linhas de
Você pode achar conveniente usar uma linha de rebatimento
referência para marcar medidas de profundidade nas vistas supe-
a 45 graus para projetar dimensões entre as vistas superior e la-
rior e lateral, você pode usar a superfície frontal A do objeto co-
teral, como mostrado na Figura 5.12c. Devido ao fato de a linha
mo uma linha de referência. Dessa forma, D1, D2 e todas os ou-
de rebatimento ser desenhada a 45 graus, ou Y = X, as profundi-
tras medidas de profundidade correspondem nas duas vistas co-
dades mostradas verticalmente na vista superior Y podem ser
mo se as linhas de terra fossem usadas.
transferidas para serem mostradas como profundidades horizon-
tais na vista lateral X, e vice-versa.
unidade
1
Parte 3
Projeção Ortogonal
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UNIDADE 1
PARTE 3 35
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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 37
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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 39
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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 41
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42 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 43
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 45
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46 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
1
Parte 4
Desenho Técnico:
Definição, Origem, Tipos
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Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos
UNIDADE 1
PARTE 4 49
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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos
UNIDADE 1
PARTE 4 51
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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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54 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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1
Parte 5
Desenho Técnico:
Formas de Elaboração,
Padronização e Normas da ABNT
Desenho técnico
O desenho técnico é a atividade de criação de representações precisas de objetos para uso na área
de arquitetura ou engenharia. Aquele que pratica a atividade é conhecido como desenhista téc-
nico. Hoje, a tarefa de desenhar mudou consideravelmente devido ao uso de programas de CAD.
Ainda assim, seja o desenho feito à mão ou com o auxílio do computador, o importante é que ele
seja reproduzível.
Desenho à mão
O procedimento básico para desenhar consiste em colocar uma folha de papel (ou de outro ma-
terial) sobre uma superfície lisa com quinas em ângulo reto e bordas retas – uma típica mesa de
desenho. Uma régua paralela, geralmente conhecida como régua T, é então posicionada em um
dos lados, tornando possível que ela corra pela lateral da mesa e sobre a superfície do papel (Figura
2.1). Linhas paralelas podem ser desenhadas com o simples deslocamento da régua T e o traço a
lápis ou caneta ao longo da mesma. A régua T também é utilizada como suporte para outras ferra-
mentas, como esquadros fixos ou reguláveis. Para isso, o desenhista coloca um ou mais esquadros
de ângulos conhecidos junto à régua (a qual se encontra em ângulo reto com a borda da mesa)
e traça linhas na folha de acordo com os ângulos desejados. Mesas de desenho modernas (que
nos Estados Unidos estão sendo rapidamente substituídas por estações equipadas com CAD) vêm
equipadas com uma régua paralela que é encaixada em ambas as laterais da mesa, de modo que
corra sobre o papel. Uma vez que a régua fica presa nos dois lados, as linhas traçadas ao longo da
régua são paralelas.
O desenhista técnico conta também com outras ferramentas que podem ser utilizadas para dese-
nhar curvas e círculos, como compassos (usados para desenhar arcos simples e círculos) e curvas
francesas (que normalmente consistem em um pedaço de plástico com curvas complexas). Outra
ferramenta é o jacaré, que consiste em um pedaço de metal flexível coberto por borracha e pode
ser moldado manualmente no formato de curva desejado. A Figura 2.2 é uma ilustração de alguns
dos gabaritos e instrumentos utilizados no desenho técnico à mão.
Figura 2.1 Desenhista utilizando uma típica mesa de desenho, a régua T e outros instrumentos. Fonte:
Muller, Edward J. et al.: Architectural Drawing and Light Construction, 5th ed., Englewood Cliffs: Prenti-
ce Hall, 1999.
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 59
Régua transparente de 30 cm
Escalímetro
Transferidor
Régua T
Borrachas e mata-gatos
Figura 2.2 Alguns dos instrumentos, acessórios e materiais utilizados no desenho à mão. Fonte: Monta-
gue, John: Basic Perspective Drawing: A Visual Approach, 3rd ed., Nova York: John Wiley and Sons, 1998.
Os gabaritos possibilitam que o desenhista recrie, de forma consistente, objetos que se repetem
em um desenho, sem ter que partir do zero toda vez que for reproduzi-los. Isso é especialmente
útil quando se utiliza símbolos comuns: por exemplo, no contexto de um projeto de iluminação de
palco nos Estados Unidos, o profissional responsável pelo desenho da iluminação provavelmente
usará a biblioteca de símbolos de acessórios de iluminação do United States Institute for Theatre
Technology (USITT) para indicar uma entre as diferentes posições possíveis de um acessório co-
mum. Gabaritos podem geralmente ser comprados no comércio, sendo comum encontrar gabari-
tos para projetos específicos. Não é raro, contudo, encontrar desenhistas técnicos que criam seus
próprios gabaritos.
Esse sistema básico de desenho requer uma mesa estável. Além disso, deve ser dada uma aten-
ção especial ao posicionamento das ferramentas. Um erro comum consiste em deixar os esqua-
60 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
dros se sobreporem, movendo suavemente a régua T, o que ocasiona a perda das relações entre
os ângulos. Mesmo tarefas simples, como desenhar duas linhas que se encontram em determina-
do ponto formando um ângulo, requerem um número considerável de movimentos da régua T e
dos esquadros. Em geral, o desenho técnico é um processo muito trabalhoso.
Uma solução para esses problemas foi a introdução da chamada máquina de desenho mecânico,
uma aplicação do pantógrafo que permitiu ao desenhista fazer um ângulo reto preciso em qual-
quer parte da folha com razoável rapidez. Essas máquinas muitas vezes incluíam também a possi-
bilidade de alterar o ângulo, o que tornava dispensável o uso de esquadros.
Além do domínio completo dos mecanismos indispensáveis para desenhar linhas, círculos e textos
no papel (com respeito ao detalhamento de objetos físicos), a tarefa de desenhar também requer
entendimento e proficiência em relação à geometria, trigonometria e orientação espacial e, acima
de tudo, altos padrões de precisão e atenção ao detalhe.
Letras
Letras são utilizadas em desenhos executivos como maneira de fornecer informações escritas. Um
esboço ou desenho executivo sem letras raramente é capaz de comunicar de forma adequada a
descrição de um objeto. Quase sempre é necessário fornecer informações adicionais, como rótulos,
notas e cotas, de forma a tornar claro o tamanho, tipo de material e localização de um componente.
Desenhos são, portanto, um meio de transmitir informações a outros, e o texto geralmente é um
dos principais meios de transmissão de informação sob a forma de notas, títulos, cotas, etc. As
letras devem enriquecer um desenho, tornando-o fácil de interpretar e prazeroso ao olhar; não
podem desmerecer o desenho, nem ser ilegíveis ou pequenas demais. Legibilidade e consistência
são ingredientes essenciais para o uso adequado das letras. Na arquitetura, as letras em geral são
utilizadas apenas em caixa-alta; também costuma-se fazer uso de abreviações para economizar
espaço e tempo. Quando necessário, notas específicas podem ser colocadas próximas ao item a ser
identificado ou podem conectar-se a ele por meio de linhas de chamada.
Ainda que a maior parte das letras em desenhos executivos hoje seja gerada por computador, a
habilidade de traçar letras à mão livre agrega estilo e individualidade ao trabalho do desenhista. E,
em qualquer estilo de letras, é importante haver uniformidade. Isso se aplica à altura, proporção,
espessura das linhas, ao espaçamento das letras e das palavras. As letras devem ser espaçadas por
meio da uniformização visual das áreas de fundo entre elas, e não medindo diretamente a distân-
cia entre as extremidades de cada letra (Figura 2.3). O uso de linhas de referência horizontais leves
(com o auxílio de um grafite duro, como o 4H) é indicado para praticar o controle da altura das
letras. Da mesma forma, linhas de referência verticais ou inclinadas traçadas com leveza servem
para manter uma distribuição uniforme das letras. As palavras devem ser espaçadas de forma que
fiquem bem separadas; ao mesmo tempo, as letras devem permanecer próximas no que tange ao
espaçamento no interior das palavras.
Uma rápida observação dos diferentes alfabetos e fontes em uso hoje mostra claramente que a
grande maioria deles se encaixa em uma das quatro classificações básicas, como destacado na
Figura 2.4:
• Letras romanas: Aperfeiçoado pelos gregos e romanos e, posteriormente, modernizado no sé-
culo XVIII, o alfabeto romano apresenta enorme graça e nobreza e é considerado por muitos a
mais elegante família de fontes.
• Letras góticas: Esse alfabeto é a base da qual evoluíram as letras técnicas feitas com apenas
um traço. É o principal estilo utilizado pela maioria dos desenhistas. Estilo de fácil leitura e
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 61
Figura 2.3 Exemplos de algumas das fontes mais populares utilizadas hoje.
Figura 2.4 A maioria dos alfabetos em uso pode ser classificada em quatro categorias básicas: roma-
nos, góticos, cursivos e de pergaminho.
execução simples, encontra-se em uso há muitos anos como uma fonte comercial e em letra
de forma. Sua principal característica é a uniformidade de espessura em todos os traçados.
Modificações dessa letra incluem os tipos em itálico, angulares, redondos, em negrito, finos e
com serifa.
• Letras cursivas: Esses alfabetos se assemelham à escrita à mão livre. Letras em caixa-baixa
são interconectadas quando ocorrem dentro de palavras ou no início de frases. O caracte-
rístico traçado livre confere delicadeza e temperamento pessoal às letras cursivas, as quais
não são consideradas apropriadas para o uso generalizado no desenho técnico.
• Letras de pergaminho (também conhecidas como Old English): Originalmente utilizado por
monges europeus para copiar manuscritos religiosos, esse alfabeto caracteriza-se pelos traços
de espessura variável, uma vez que era empregada uma pena de escrever com ponta achata-
da. Ele é raramente empregado em trabalhos modernos e não é considerado adequado para
desenhos técnicos, pois é difícil para escrever e ler.
62 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
Todas as fontes supracitadas podem ser elaboradas em itálico (que tem por características ser incli-
nado, fino e curvo). O caráter da fonte deve ser sempre apropriado ao desenho que está sendo apre-
sentado. Atualmente, há um conjunto extenso de fontes elegantes dispostas em folhas que permi-
tem transferência a seco, sendo sensíveis à pressão; além disso, há a tipografia computadorizada.
350
300 300
MDF DE FAIA DE 20 MM COM
ACABAMENTO LAMINADO
PORTAS E PRATELEIRAS DE PORTAS E PRATELEIRAS
DE VIDRO DE SEGURANÇA
400
VIDRO DE SEGURANÇA
400
DE 6 MM DE 6 MM
800
800
400
400
2450
BASE DE COMPENSADO DE
12 MM REVESTIDA DE
400
400
300
TAMPO E PORTA
CORREDIÇA DO BALCÃO
DE VIDRO DE SEGURANÇA
DE 8MM
900
900
PORTA E PRATELEIRAS
REGULÁVEIS DO ARMÁRIO EM
ARMÁRIO COM PORTA MDF DE FAIA DE 20 MM COM
100
NÍVEL
FALSA EM MDF DE FAIA ACABAMENTO LAMINADO NÍVEL
DO PISO COM ACABAMENTO DO PISO
ACABADO LAMINADO DE 20 MM ACABADO
VIGA DE
CONCRETO
DETALHE A DETALHE B
Figura 2.5A Exemplo de um tipo de desenho gerado por CADD.
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 63
INSTALE UM COADOR AQUI SE O
COMPRESSOR NÃO TIVER UM VÁLVULAS DE DESLIGAMENTO DO COMPRESSOR
ASPIRADOR COM TELA EMBUTIDO UNIDADE DE CONDENSAÇÃO
VÁLVULA DE SEGURANÇA
SENSOR DE
PRESSÃO
CONDENSADOR
COMPRESSOR
VÁLVULA PILOTO VÁLVULA SOLENOIDE
VÁLVULA DO BYPASS LINHA DE COMPENSAÇÃO
VÁLVULAS RECEPTORAS
DESVIO DO GÁS
QUENTE BULBOS TÉRMICOS
A
O CADD é uma ferramenta eletrônica que possibilita a rápida criação de desenhos com o au-
xílio do computador. De fato, um desenhista experiente no uso do computador normalmente
consegue elaborar o desenho de uma construção em menos tempo do que se o fizesse ma-
nualmente. Além disso, ao contrário dos métodos tradicionais de desenho feito em uma mesa
de desenho, com sistemas de CADD podem ser criados desenhos profissionais por meio do uso
de um mouse e um teclado. Além disso, os desenhos criados em CADD possuem muitas van-
tagens em relação aos produzidos de maneira tradicional. Além de serem limpos e precisos e
possuírem uma ótima apresentação, eles podem ser facilmente modificados e convertidos para
uma variedade de formatos. Ainda por cima, os desenhos gerados no CADD podem ser salvos
em um computador, pen-drive, CD ou HD externo, em vez de usar folhas de papel manteiga ou
vegetal, que requerem o uso de armários para estocagem.
Há uma década, o CADD era muito utilizado para aplicações específicas de engenharia que necessi-
tavam de alta precisão. Uma vez que os custos de produção atrelados ao uso do CADD eram muito
altos, poucos eram os profissionais que podiam bancá-lo. Recentemente, no entanto, os preços dos
computadores têm caído de forma significativa, possibilitando aos profissionais tirarem cada vez
mais proveito disso, adotando programas de CADD.
Há uma grande quantidade de programas de CADD disponível no mercado atualmente. Alguns são
voltados para o trabalho com desenho em geral, enquanto outros são projetados para aplicações
específicas de engenharia. Os programas possibilitam a realização de desenhos em 2D, desenhos
em 3D, renderizações, sombras, listas de tarefas, planejamento espacial, projeto estrutural, planta
hidrossanitária, projeto de climatização, desenhos de plantas, gerenciamento de projetos, entre
64 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
outras aplicações. Hoje, podemos encontrar um programa de CADD para quase todas as disciplinas
de engenharia que se possa pensar.
Apresentações em CADD
Apesar de o CADD ser voltado principalmente para desenhos com linhas simples e ter capacidades
limitadas de criar representações artísticas, as aplicações de desenho em 3D e de renderização são
bastante impressionantes. Um modelo 3D de um objeto pode ser criado e visualizado a partir de
vários ângulos e, com o sombreamento e a renderização corretos, poderá parecer muito realista.
Com o CADD podem ser criados excelentes desenhos com centenas de cores, tipos de linha, hachu-
ras, símbolos de apresentação, estilos de texto e outras características. Mesmo que, no final, sua
apresentação não tenha ficado do seu agrado, você pode alterá-la instantaneamente (Figura 2.6).
A maioria dos programas de CADD possui inúmeros símbolos de apresentação e hachuras padro-
nizados disponíveis para serem utilizados na melhoria do visual dos desenhos. Ao desenhar uma
planta de situação, por exemplo, o desenhista técnico pode imediatamente acrescentar símbolos
de árvores, arbustos, passeios, figuras humanas e outros elementos de paisagem para criar uma
planta de situação com visual profissional. Da mesma forma, os arquitetos podem utilizar símbolos
padronizados de portas, janelas e móveis para fazer uma apresentação. Arquitetos e desenhistas
também podem desenhar seus próprios símbolos com o CADD.
Além de preparar impressionantes apresentações em papel, o CADD pode ser utilizado para fa-
zer apresentações na tela. As ideias podem ser apresentadas em uma tela por meio de um cabo
Figura 2.6 Exemplo de um corte perspectivado de apresentação gerado com o uso do software ArchiCAD.
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 65
conectando o computador ao projetor. Programas avançados de CADD também possibilitam
a criação de imagens animadas. Você pode mostrar como seria a aparência de uma edificação
enquanto estivesse caminhando através dela; ou então como a montagem de uma máquina
seria operada à medida que as diferentes partes da máquina se movem.
Flexibilidade de edição
Uma das principais vantagens do CADD é o fato de permitir a realização de rápidas alterações
no desenho. As modificações podem ser feitas com a máxima precisão. Um trabalho que levaria
horas para ser produzido em uma mesa de desenho, no CADD leva apenas alguns segundos.
Em muitos casos não é sequer necessário apagar uma seção para realizar as mudanças. Geral-
mente, os componentes do desenho já existentes podem ser realocados para que caibam no
novo formato. Isso faz com que o desenhista técnico possa comparar as diferentes opções com
um mínimo de esforço.
São apresentadas a seguir algumas das possibilidades de edição presentes na maioria dos sistemas
de CADD:
• Mover, copiar, espelhar ou rotar elementos do desenho com facilidade.
• Ampliar ou reduzir elementos de um desenho.
• Fazer múltiplas cópias de um elemento do desenho.
• Acrescentar um ou mais desenhos a outro desenho.
• Alterar o estilo e o tamanho da fonte.
• Alterar as unidades de medida das dimensões.
• Esticar desenhos para que caibam em novas dimensões.
• Converter desenhos em CADD para outros formatos.
ANOTAÇÕES
unidade
2
Vistas Ortográficas
Prezado(a) estudante.
OBJETIVO GERAL
Definir vistas ortográficas e reconhecer quando é necessário o uso de vistas
auxiliares.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer e identificar as vistas ortográficas de um desenho.
2
Parte 1
Vistas Ortográficas
Introdução
Os desenhos são o principal meio de comunicação no setor da construção. Ao aprender a ler e in-
terpretar os desenhos técnicos, é necessário desenvolver a capacidade de visualizar o objeto a ser
construído. Os princípios de projeção ortogonal (ou ortográfica) são essenciais em todos os cam-
pos de atuação do setor da construção. Para poder interpretar um desenho, você deve ser capaz de
relacionar diferentes vistas.
Muitas vezes não é possível ler um desenho técnico a partir de uma única vista; duas ou mais vistas
podem ser necessárias para ler e visualizar a forma. A Figura 5.1 mostra três exemplos de objetos
que exigem apenas duas vistas para serem lidos. A Figura 5.2 apresenta um desenho que utiliza
três vistas. Esboçando à mão livre ou fazendo um desenho técnico, o objetivo é o mesmo. A meta é
comunicar os detalhes necessários para determinado público-alvo, seja ele composto de constru-
tores, fabricantes ou clientes.
Sem a capacidade de se comunicar, arquitetos e engenheiros não podem trabalhar em equipe. A
competência em desenhos técnicos e esboços à mão livre são ferramentas de comunicação es-
senciais para arquitetos, engenheiros e todos aqueles envolvidos no setor da edificação civil e da
produção fabril.
Na interpretação de objetos complexos, nem mesmo o uso de três tipos de desenho (plantas bai-
xas, cortes e elevações) costuma ser suficiente para abarcar todas as informações necessárias. Vis-
tas especiais adicionais podem ser necessárias, incluindo perspectivas artísticas, vistas auxiliares e
vistas expandidas. A vista de um objeto é tecnicamente conhecida como uma projeção.
As perspectivas artísticas são uma categoria complementar dentro das projeções ortográficas. Elas
mostram a imagem de um objeto visto a partir de um ângulo oblíquo, a fim de revelar todas as
três dimensões (eixos) do espaço em uma imagem. As perspectivas ortográficas normalmente são
adaptadas para serem mais realistas, mas sempre têm alguma distorção. Como as projeções em
perspectiva possuem essa distorção inata, costuma-se tomar mais liberdade visando à economia
de esforços e melhores efeitos. As perspectivas serão discutidas adiante neste capítulo.
Profundidade
Largura
Raio (R)
Altura
Diâmetro (Ø)
Figura 5.1A Exemplo de desenho simples de objeto que exige apenas duas vistas para ser lido.
1,7
9,6
Figura 5.1B Exemplo de desenho simples de objeto que exige apenas duas vistas para ser lido.
0,030 A
4,0 ±
0,003 B
Figura 5.1C Exemplo de desenho simples de objeto que exige apenas duas vistas para ser lido.
72 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
VISTA SUPERIOR
Figura 5.2 O desenho de um objeto que requer três vistas para ser corretamente interpretado.
Figura 5.3 Ilustração de um objeto mostrando as seis vistas principais em projeção ortogonal ba-
seada na projeção no terceiro diedro e uma perspectiva isométrica.
Tipos comuns de desenhos ortogonais incluem plantas baixas, elevações e cortes. O atributo mais
evidente dos desenhos ortogonais é sua escala constante, ou seja, todas as partes do desenho são
representadas sem escorço ou distorção, mantendo a dimensão, o formato e a proporção reais.
Portanto, em um desenho ortográfico, uma janela representada com 2,40 m de largura por 1,20 m
de altura será sempre desenhada com essas dimensões, independentemente da distância que a
janela se encontra de nosso ponto de vista (Figura 5.4).
As plantas baixas são vistas ortogonais de um objeto visto diretamente de cima para baixo. As plan-
tas baixas definem o leiaute de uma edificação. Uma planta baixa representa um corte horizontal
da edificação, ou parte dela, logo acima do nível dos peitoris das janelas. Além da disposição de
cômodos e espaços, as plantas baixas devem mostrar a localização de diversos elementos de arqui-
tetura, como escadas, portas e janelas, além de detalhes, como a espessura de paredes externas e
internas. Em geral, quanto maior for a escala de um desenho, maior será a quantidade de detalhes
73
Vistas Ortográficas UNIDADE 2
Vistas Ortográficas PARTE 1
2.400 mm
1.200 mm
1.000 mm
NÍVEL DO PISO ACABADO
Figura 5.4 Elevação de uma janela desenhada em formato ortogonal, mantendo a real dimensão, o
formato e a proporção, sem distorção ou escorço.
que ele conterá (Figura 5.5). Portanto, um desenho na escala de 1:50, geralmente terá mais infor-
mações e detalhes do que um desenho na escala de 1:100. Da mesma forma, uma escala de 1:2 é
maior do que uma de 1:50. Outros tipos de plantas utilizadas na construção de edificações podem
incluir plantas de localização, que em geral mostram o leiaute de um terreno; plantas de fundação,
que apresentam a estrutura da edificação; e plantas de teto, que geralmente são empregadas para
indicar a distribuição dos pontos de luz e dos elementos do projeto.
Há duas regras importantes que devem ser adotadas no desenho ortogonal: o posicionamento e
o alinhamento das vistas, dependendo do tipo de projeção a ser utilizado. Essas regras serão dis-
cutidas a seguir. Além disso, as linhas de projeção entre as vistas devem ser alinhadas horizontal e
verticalmente.
A projeção ortogonal (de vistas múltiplas) é uma convenção amplamente aceita para repre-
sentar objetos tridimensionais (3D), fazendo uso de múltiplas dimensões (2D) representando
as partes da frente, de cima, de baixo, de trás e dos lados do objeto. Na prática, utiliza-se o nú-
mero mínimo possível de vistas para descrever todos os detalhes do objeto. Em geral, as vistas
de frente, de cima e de um lado são suficientes, sendo orientadas no papel de acordo com as
convenções. A Figura 5.6 apresenta uma projeção com vistas múltiplas para uma casa simples.
A projeção mostra claramente que é uma forma de projeção paralela, e a direção da vista é or-
togonal ao plano da projeção. A projeção isométrica busca representar objetos tridimensionais
utilizando uma única vista. Em vez de o observador visualizar o objeto perpendicularmente, o
objeto é girado horizontal e verticalmente em relação a ele. Existem regras e convenções que
guiam a criação de ambos os tipos de projeção. Além disso, ambas podem ser complementa-
das com diferentes tipos de dimensões.
74 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
2
Parte 2
Vistas Ortográficas II
VISTA
SUPERIOR
VISTA
SUPERIOR
ESPAÇO
DESPERDIÇADO
5.12 FACES, ARESTAS E VÉRTICES za (Figura 5.19b). Se é inclinada em relação ao plano, sua proje-
Para efetivamente criar e interpretar vistas principais, você deve ção é menor que sua grandeza verdadeira (Figura 5.19c). Uma
considerar os elementos que constituem a maioria dos sólidos. face plana sempre se projeta ou de perfil (aparecendo como um
Um objeto sólido é limitado por uma superfície, constituída por segmento) ou como um polígono, mostrando características da
faces. Uma face plana pode ser delimitada por segmento de re- sua forma, em qualquer vista. Ela pode aparecer reduzida, mas
tas, curvas ou uma combinação delas. nunca maior que seu tamanho real em qualquer vista.
Expressões especiais são usadas para descrever a orientação
5.13 VISTAS DE FACES de uma face em relação aos planos principais de projeção. As
Uma face plana que é perpendicular a um plano de projeção apa- três orientações que uma face plana pode ter em relação a estes
rece de perfil como um segmento de reta (Figura 5.19a). Se ela é planos são: normal, inclinada e qualquer. Entender esses termos
paralela ao plano de projeção, projeta-se em verdadeira grande- pode ajudar a desenhar e descrever objetos.
VP = VISTA DE PERFIL
VG = VERDADEIRA GRANDEZA
VE = VISTA ENCURTADA
VG VE
VP
5.14 FACES NORMAIS caso contrário, será reduzida. Uma linha reta sempre se projeta
Uma face normal é paralela a um plano principal de projeção. como uma linha reta ou um ponto. Os termos normal, inclinada
Ela se projeta em verdadeira grandeza, preservando formas e di- e qualquer são também usados para descrever o relacionamento
mensões, no plano ao qual ela é paralela e como um segmento de arestas com os planos principais de projeção.
vertical ou horizontal nos planos de projeção adjacentes. A Figu-
ra 5.20 mostra uma ilustração de faces normais. 5.18 ARESTAS NORMAIS
Uma aresta normal é um segmento de reta que é perpendicular a
5.15 FACES INCLINADAS um plano de projeção. Ela se projeta como um ponto naquele
Uma face inclinada é perpendicular a um plano de projeção, plano de projeção e como uma linha em verdadeira grandeza nos
mas é inclinada em relação aos planos adjacentes. Uma face in- planos de projeção adjacentes. A Figura 5.23 mostra arestas nor-
clinada se projeta como uma aresta no plano em relação ao qual mais e suas projeções.
ela é perpendicular e reduzido nos demais planos. Uma face in-
clinada é mostrada na Figura 5.21. O grau de redução é propor- 5.19 ARESTAS INCLINADAS
cional à inclinação. A face pode não se projetar em verdadeira Uma aresta inclinada é paralela a um plano principal de proje-
grandeza em nenhuma vista, mas ela terá a mesma forma carac- ção, mas é inclinada em relação aos adjacentes. Ela se projeta co-
terística e o mesmo número de arestas nestas vistas. mo um segmento de reta em verdadeira grandeza no plano ao
qual ela é paralela e como um segmento reduzido nos planos ad-
Pratique a identificação de faces normais em dese- jacentes. Neste caso, a aresta em verdadeira grandeza se projeta
nhos CAD. Você pode obter vistas ortográficas de em um segmento inclinado e, nos planos em que se projeta redu-
temas que mostram muitas faces normais nos se- zida, aparece como segmento horizontal ou vertical. A Figura
guintes sites da Web: 5.24 mostra as projeções de uma aresta inclinada.
http://www.constructionsite.com/harlen/8001-81.htm e
http://user.mc.net/hawk/ca.htm 5.20 ARESTAS QUAISQUER
Uma aresta qualquer é inclinada em relação a todos os planos
5.16 FACES QUAISQUER
principais de projeção. Como ela não é perpendicular a nenhum
Uma face qualquer é inclinada em relação a todos os planos de dos planos principais de projeção, ela não se projeta como um
projeção principais. Como ela não é perpendicular nem paralela
a nenhum dos planos de projeção, ela não se projeta de perfil em
qualquer vista principal. Como ela não é paralela a nenhum pla-
no de projeção, ela não se projeta em verdadeira grandeza em ne-
nhuma vista principal. Uma face qualquer sempre aparece redu-
zida em todas as três vistas-padrão. A Figura 5.22 mostra uma fa- Face
ce qualquer. inclinada
5.17 ARESTAS
A interseção de duas faces planas do objeto produz uma aresta,
que é representada por um segmento de reta no desenho. A ares-
ta é comum a ambas as faces. Se uma aresta é perpendicular ao
plano de projeção, ela se projeta como um ponto; caso contrário,
ela se projeta como um segmento de reta. Se uma aresta é para-
FIGURA 5.21 Face inclinada.
lela ao plano de projeção, ela se projeta em verdadeira grandeza;
Faces Face
normais qualquer
Mãos à obra 5.1 ponto em nenhuma das vistas principais. Como não é paralela a
nenhum dos planos principais de projeção, não se projeta em
Faces normais e inclinadas quaisquer verdadeira grandeza em nenhuma vista principal. Uma aresta
qualquer aparece reduzida e como um segmento inclinado em to-
das as vistas. A Figura 5.25 mostra uma aresta qualquer.
A face inclinada qualquer C aparece nas vistas superior e
frontal com seus vértices numerados 1-2-3-4. 5.21 ÂNGULOS
• Localize os mesmos vértices e numere-os na vista late- Se um ângulo pertence a um plano – paralelo ao plano de projeção
ral. – será projetado em verdadeira grandeza, como mostrado na Figu-
ra 5.26. Se o ângulo pertence a um plano inclinado, a sua projeção
• Sombreie a face inclinada qualquer C na vista lateral.
será maior ou menor que o ângulo real, dependendo de sua posi-
(Repare que qualquer face aparecendo como uma linha
ção. Na Figura 5.26b, a projeção do ângulo de 45 graus é maior na
em qualquer vista não pode ser uma face qualquer.)
vista frontal, enquanto na Figura 5.26c a projeção do ângulo de 60
• Quantas faces inclinadas existem na peça mostrada? graus é menor em ambas as vistas.
______ Um ângulo de 90 graus será projetado em verdadeira grande-
za, mesmo que ele esteja em um plano inclinado, desde que um la-
• Quantas faces normais? ______ do do ângulo seja uma reta normal. Na Figura 5.26d, a projeção do
ângulo de 60 graus é que o ângulo real maior e a projeção do ân-
ALAVANCA DE CONTROLE
gulo de 30 graus é menor. Verifique isso você mesmo usando seu
PARA BOMBA HIDRÁULICA esquadro de 30-60 graus como modelo ou mesmo usando o vérti-
ce em 90 graus de uma folha de papel. Incline o esquadro ou o pa-
pel para obter uma vista qualquer.
5.22 VÉRTICES
Um vertice, ou ponto, é a interseção comum de três ou mais faces.
Um ponto se projeta como um ponto em todas as vistas. Um
exemplo de um ponto em um objeto é mostrado na Figura 5.27.
• um vértice;
• a vista de perfil de uma aresta (dois vértices cujas projeções
são coincidentes).
CAPÍTULO 5 • ESBOÇO
Vistas
Vistas Ortográficas
Ortográficas
DE VISTAS II
ORTOGRÁFICASPARTE
UNIDADE 2
2
E PROJEÇÕES 79117
90 o
ÂNGULO
EM VERDADEIRA
GRANDEZA
NÃO É
NÃO É
NÃO É
o
60
o
90 NÃO É 30 o
NÃO É
ÂNGULO EM PLANO ÂNGULO EM ÂNGULO EM PROJEÇÕES DOS ÂNGULOS
NORMAL PLANO INCLINADO PLANO INCLINADO DO ESQUADRO 30º x 60º
5.24 SIGNIFICADO DE LINHAS Essa repetição de formas é útil na análise de vistas. Por exem-
Uma linha reta, visível ou escondida, em um esboço tem três plo, a face em forma de “L” mostrada na Figura 5.29 é projeta-
possíveis significados, ilustrados na Figura 5.28: da como um “L” em todas as vistas onde ela não aparece como
um segmento. Uma face em forma de “T”, de “U” ou hexagonal
• uma aresta (interseção) entre duas faces;
terá, em cada caso, o mesmo número de lados e vértices e a
• a vista de perfil de uma face; mesma forma característica onde quer que ela se projete como
• o elemento delimitador de uma face curva. um polígono.
2
Parte 3
SENTIDO
DA
VISÃO
Difícil de visualizar.
Compare a legibilidade com
a lateral direita em corte
a c
VISTA LATERAL VISTA FRONTAL VISTA LATERAL ESQUERDA
DIREITA EM CORTE PLENO
Na Figura 7.4b, o plano secante é um plano horizontal e apa- jeto é imaginada removida, a metade posterior é vista no sentido
rece como uma linha na vista frontal. A metade superior do obje- das setas para uma vista frontal, e o resultado é um corte frontal.
to é imaginada removida. As setas apontam para a metade infe- Para o corte B-B, a metade direita do objeto é imaginada removida
rior no mesmo sentido da vista superior. O resultado é uma vista e a metade esquerda é vista no sentido das setas, produzindo um
superior em corte. corte lateral direito. As linhas de corte são desenhadas preferen-
Na Figura 7.4c, dois planos secantes são mostrados – um é um cialmente em uma vista exterior (neste caso, a vista superior) em
plano frontal e o outro, um plano de perfil, ou paralelo a uma vis- vez de uma vista em corte.
ta lateral – e ambos aparecem indicados na vista superior. Cada As linhas de corte na Figura 7.4 são mostradas a título de
corte é completamente independente e desenhado como se o outro ilustração. Elas geralmente são omitidas em casos como estes,
não estivesse presente. Para o corte A-A, a metade da frente do ob- em que a sua localização é óbvia.
190 84 C GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
APROX. APROX.
SUPERIOR
SUPERIOR
SUPERIOR
A
B
B A
L
NTA
L NTA L LATE
FRO FRO NTA RAL
FRO D.
Tenha os seguintes tópicos em mente quando estiver dese- • Uma área em corte é sempre delimitada por completo por
nhado vistas em corte: uma aresta visível – nunca por uma aresta invisível. Em
qualquer caso, as superfícies cortadas e as linhas do seu con-
• Arestas visíveis e contornos dentro do plano secante devem torno serão visíveis porque elas são, então, as partes mais
ser mostrados; caso contrário, um corte parecerá feito de par- próximas do objeto. Além disso, uma linha visível nunca cru-
tes desconectadas e não relacionadas. No entanto, ocasional- za uma superfície cortada porque toda a área do plano secan-
mente, algumas linhas visíveis dentro do plano secante não te está em um plano único. (Você aprenderá a usar planos se-
serão necessárias para a clareza e poderão ser omitidas. cantes com desvio e planos secantes rebatidos mais adiante
• Contornos ou arestas invisíveis devem ser omitidas em vistas neste capítulo. Também nesses casos, a superfície cortada é
em corte. Cortes são usados primordialmente para substituir imaginada como parte do mesmo plano).
representações de contornos ou arestas invisíveis, que exigem • Em uma vista em corte de um único objeto, todas as áreas ha-
um tempo a mais para serem desenhadas e ainda podem tor- churadas devem ser trocadas paralelas. Usar hachuras com
nar-se confusas. Algumas vezes, as arestas invisíveis são ne- direções diferentes indica peças diferentes, quando duas ou
cessárias em função da clareza da representação – por exem- mais peças são adjacentes em um desenho de conjunto.
plo, quando uma característica do objeto pode não ficar cla-
ramente definida em uma outra vista. Mostrar algumas ares-
tas invisíveis no corte pode possibilitar a omissão de uma vis- 7.6 HACHURAS
ta e, nesse caso, elas devem ser representadas. Um exemplo é As hachuras, mostradas na Figura 7.6, representam diferentes ti-
dado na Figura 7.5. pos de material, como ferro fundido, metal e aço. Pelo fato de
haver hoje tantos tipos diferentes de materiais, cada um com inú-
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
CAPÍTULOIII7 • VISTAS
PARTE 3
EM CORTE 85191
meros subtipos, um nome geral ou símbolo não é suficientemen- A olho, espace as hachuras tão uniformemente quanto possí-
te descritivo. Por exemplo, há centenas de tipos diferentes de vel, de aproximadamente 1,5 mm (1/16 polegada) a 3 mm (1/8
aço. Assim, normalmente se fornecem especificações detalhadas polegada) ou mais, dependendo do tamanho do desenho ou da
de material em uma nota ou em um local da legenda, e a hachu- área em corte. Para a maioria dos desenhos, o espaçamento pode
ra de propósito geral para ferro fundido é usada para todos os ser de aproximadamente 2,5 mm (3/32 polegada) ou ligeiramen-
materiais nos desenhos de detalhes. te maior. Como regra, espace as linhas tão generosamente quan-
Podem ser usadas simbologias de hachuras diferentes em de- to possível de forma que, no entanto, fiquem próximas o bastan-
senhos de conjunto quando se deseja distinguir entre materiais; te para distinguir claramente as áreas em corte.
caso contrário, a simbologia de propósito geral é usada. Progra- Faça linhas de hachuras a 45 graus com a horizontal, a me-
mas CAD normalmente incluem uma biblioteca de hachuras-pa- nos que elas apareçam melhor em um ângulo diferente. Por
drão e tornam fácil indicar vários tipos de materiais. exemplo, na Figura 7.7, as linhas de hachuras a 45 graus com a
Aço Isolamento
acústico
Através
Borracha, plástico, Concreto do veio
e isolamento
Madeira
elétrico
Acompanhando
o veio
E.
Roteiro:
Cada um dos desenhos mostrados à di- A. Faltam linhas do objeto que estão visíveis atrás do plano secante.
reita representa uma vista em corte da
vista frontal mostrada acima. Uma de- B. Correto.
las está corretamente desenhada e as
demais estão incorretas por vários mo- C. Áreas hachuradas são visíveis, nunca delimitadas por arestas invisíveis.
tivos. Assinale a descrição da que está D. Arestas invisíveis não são usualmente mostradas.
errada escrevendo a sua letra no espa-
ço reservado para isso. Uma delas já es- E. Hachuras sempre são feitas em uma só direção quando tratam do mes-
tá feita para você como exemplo. mo objeto.
horizontal seriam quase paralelas ou quase perpendiculares a torno da área hachurada. Assegure-se de que o desenho ainda po-
uma característica predominante da peça. Nesse caso, a hachura de ser lido claramente. Um bom exemplo é mostrado na Figura
aparece mais bem desenhada a 30 graus, 60 graus, ou algum ou- 7.9.
tro ângulo.
Devem ser evitadas cotas em áreas hachuradas, mas, quando 7.7 VISUALIZANDO UM CORTE
isto for inevitável, a hachura deve ser omitida onde a cota é colo- Como o propósito de uma vista em corte é eliminar arestas invi-
cada. Um exemplo de omissão de hachura onde cotas são neces- síveis e mostrar claramente características interiores de um obje-
sárias é mostrado na Figura 7.8. to, o plano secante deverá ser colocado de forma que revele os
Para áreas grandes de hachura, use um hachurado externo. detalhes que se quer mostrar.
No hachurado externo, as porções internas do hachuramento são Antes de que você possa desenhar um corte pleno, é neces-
omitidas e as hachuras são desenhadas apenas próximo ao con- sário visualizar como o objeto aparecerá quando o plano secante
MELHOR O. K. NÃO!
O ! O !
NÃ NÃ
CORRETO
Roteiro:
Das linhas de corte e vistas em corte correspondentes
mostradas abaixo, duas estão incorretas e uma está
LAT. DA
correta. DIR ER
AL EM EITA S QU E FRO
O NT COR T. E RT NTA
1. Use as vistas em perspectiva à direita para ajudar FR TE LA CO L
EM
a determinar qual desenho mostra o relacionamen-
to correto entre a linha de corte e a vista em corte
correspondente. Escreva “correto” na linha reserva-
da para isso ao lado do desenho.
2. Próximo ao desenho que mostra o relacionamento
incorreto, escreva “incorreto”. Esboce o correto no
espaço reservado ao lado.
Consulte a Seção 7.5 para obter ajuda na interpretação
de planos secantes e cortes.
tiver passado por ele. O Passo a passo 7.1 detalha o processo de Identificar as superfícies do objeto em cada uma das vistas é
visualização e desenho de um corte de uma braçadeira furada e um passo importante que torna o processo de gerar a vista em
com rebaixamento. corte menos confuso. Determine a localização para o plano se-
88 C
194
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Contraporca
Tirante 6xf10 sextavada Brunido, Ferramenta para abrir
igualmente espaçado M10x1.5 temperado e rasgo de chaveta tipo
cromado Woodruff Nº 608
8 entalhes retrabalhada para ângulo
circulares de inclinação de 45º
CURSO
CURSO MÉTRIC0
Cilindro pneumático
diâmetro interno 100 mm - sty. #1
2
1 3
6
Rebaixamento 4
18 U
5
17 15
R
9 10 7
T
S
8
16
V 13
14
11
12
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas III
UNIDADE 2
PARTE 3
CAPÍTULO 7 • VISTAS EM CORTE
89195
18 1,4 5,10
19,20 9,8
11,12
17 15,16
90 C
196
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Roteiro:
Dicas práticas
O que está errado em cada exemplo de hachuramento abaixo? Métodos de hachuramento
Olhe para os tópicos nas Dicas práticas à direita. Escreva as
respostas nos espaços reservados. A primeira já está feita pa-
O método correto para dese-
ra você como exemplo.
nhar hachuras é mostrado à
direita. Desenhe a hachura
com um lápis apontado de
dureza mediana como H ou
2H. Aqui vão algumas dicas
para ajudar:
Espaçamento irregular
Prática:
Pratique sua técnica de hachuramento nos quadrados abaixo.
Depois disso, hachure o desenho à direita.
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
CAPÍTULOIII7 • VISTAS
PARTE 3
EM CORTE 91197
Dicas práticas
cante e imagine que a porção do objeto entre você e o plano se-
cante foi removida.
Para localizar os pontos que você usará para gerar uma pro-
jeção do corte, identifique o lugar em que o plano secante passa
Esboçando seções dentro das
por partes sólidas do objeto, começando com as superfícies ex- vistas
ternas do objeto. Projete os pontos que limitam as áreas pelos
quais passa o plano secante. Use hachuras para representar as su- • As linhas visíveis adjacentes a uma seção dentro da vis-
perfícies secionadas na vista em corte. Lembre-se de mostrar ta podem ser interrompidas, se desejado, como mostra-
também qualquer parte do objeto que seja visível por trás do pla- do abaixo:
no secante. Não mostre arestas invisíveis.
Na Internet, você pode encontrar exemplos de vistas
em corte aplicadas a assuntos diversos, tais como
sistemas de aquecimento complexos, edificação, a
plataforma espacial Mir e até mesmo um corpo hu- • Remova todas as linhas originais que foram cobertas pe-
mano. la seção. Exemplos de corte correto e de incorreto são
mostrados abaixo:
• http://www.dryair.com/dahp6b.jpg
• http://www.hebel.com/cutaway.htm
• http://shuttle.nasa.gov/sts-71/pob/sts71/slmir/cutaway.html
• http://ucarwwv.ucar.edu/staffnotes/12.94/vizmanvid.mpg
CORRETO
Você pode encontrar também padrões de hachuras, sugestões e
programas shareware para uso com seu sistema de CAD no site:
• http://www.cadsyst.com INCORRETO
7.8 MEIO CORTE • O verdadeiro formato da seção deve ser mantido depois
Objetos simétricos podem ser cortados usando-se um plano se- do rebatimento do plano secante, mesmo que a direção
cante passando apenas até a metade do objeto, resultando em das linhas da vista não sejam concordantes. Exemplos de
um meio corte. Um meio corte expõe o interior da metade de corte correto e de incorreto são mostrados abaixo:
um objeto e ainda mostra o exterior da outra metade. Um exem-
plo é mostrado na Figura 7.10. O meio corte não é muito usado
em desenhos de detalhes – vistas cotadas mostrando peças úni-
cas – porque pode ser difícil cotar completamente uma peça
quando são mostradas características internas só na metade se-
cionada. Porém, o meio corte é muito útil em desenhos de con- CORRETO
junto não cotados (Capítulo 12), porque eles mostram a constru-
ção interna e externa na mesma vista.
Em geral, são omitidas as arestas invisíveis de ambas as me-
tades em um meio corte. Entretanto, podem ser usadas na parte
INCORRETO
não-secionada se for necessário para a cotagem. Como mostrado
na Figura 7.10b, o American National Standards Institute reco-
menda o uso de uma linha de centro como divisória entre a me-
tade secionada e a não-secionada de um meio corte. Uma repre-
sentação em corte parcial também pode ser usada.
Vista de topo
do plano
da secante
tido
Sen para
o
visã orte
oc
PLANO SECANTE
MEIO CORTE
pendicular à linha de centro ou eixo da barra ou outro objeto, gi- (pois, às vezes, a tentação é fazer isto para ajustá-las melhor na
rando-se ou rebatendo-se então o plano 90 graus sobre a linha de folha de desenho), já que isso torna a seção de mais difícil inter-
centro. A Figura 7.13 descreve o processo de criar uma seção re- pretação. Uma seção fora da vista deverá ser posicionada de mo-
batida. São mostrados vários exemplos de seções rebatidas na Fi- do que não se alinhe com qualquer outra vista. Deverá ser sepa-
gura 7.14. rada claramente do arranjo-padrão de vistas. Sempre que possí-
vel, seções fora da vista deverão estar na mesma folha que as vis-
7.11 SEÇÃO FORA DA VISTA tas regulares. A Figura 7.15 mostra seções fora da vista correta-
Uma seção fora da vista é uma seção que não está na projeção mente desenhadas.
direta da vista que contém o plano secante – é localizada em al- Nomeie as seções fora da vista, tais como SEÇÃO A-A e SE-
gum outro lugar no desenho. Se você tem que localizar seções ÇÃO B-B, correspondendo às letras associadas às extremidades
em uma posição diferente, a orientação delas deverá permanecer da linha de corte. Organize seções fora da vista em ordem alfabé-
igual à que seria se fosse localizada adjacente à vista com as li- tica da esquerda para a direita na folha. As letras das seções de-
nhas de corte. Seções fora da vista não devem ser rotacionadas verão ser usadas em ordem alfabética, mas não deverão ser usa-
ACABAMENTO COM
LIMA E POLIMENTO
ARREDONDAMENTO
NÃO ULTRAPASSA R 0.50
SEÇÃO
ESCALA 4:1
MÉTRICO
FIGURA 7.16 Seção fora da vista. FIGURA 7.17 Seções fora da vista.
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
CAPÍTULOIII7 • VISTAS 95201
EM CORTE
PARTE 3
CANTE
PLANO SE Não mostre
a dobra do
plano secante
PROJEÇÃO MÉTODO
REAL PRÁTICA CONVENCIONAL
NÃO PREFERIDO
CORTE RECOMENDADA
C A D E M S E R V I Ç O
Modelando superfícies
irregulares
(B)
98 C
204
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
NERVURA
ESTREITADA NERVURA
NERVURA
NERVURA
NERVURA NERVURA
CORRETO
Não!
se necessário, conforme quando há um número ímpar e sem li- Lembre-se de não rebater elementos a menos que isso me-
nha de corte, como mostrado na Figura 7.26b. Se o raio é corta- lhore a clareza. Em alguns casos, rebater os elementos resulta em
do, o corte dá uma falsa impressão de uma concha de metal con- uma perda de clareza. A Figura 7.27 mostra um exemplo no qual
tínua, como mostrado na Figura 7.26a. Se o raio mais abaixo não o rebatimento não deverá ser feito.
for rebatido, ele ficará estreitado na vista em corte, na qual apa-
recerá de forma truncada e enganosa. 7.15 VISTAS PARCIAIS
A Figura 7.26 também ilustra a prática correta ao omitir li- Por limitação de espaço no papel ou para economizar tempo de
nhas visíveis na vista em corte. Observe que o raio B é omitido na traçado, podem ser utilizadas vistas parciais juntamente com os
Figura 7.26b. Se fosse incluído, como mostrado na Figura 7.26a, cortes. Somente metade da vista é mostrada na vista superior nas
o raio seria reduzido, tornando difícil e demorado o desenho e Figuras 7.28a e 7.28b. Em cada caso, a metade posterior do ob-
confundindo quem tiver que interpretá-lo. jeto na vista circular é mostrado a fim de que possa ser vista no
NÃO
Não!
Não!
PROJEÇÃO REAL MÉTODO
PRÁTICA NÃO CONVENCIONAL
RECOMENDADA CORRETO
2
Parte 4
Vistas Ortográficas IV
Padrão Padrão
internacional Série A norte-americano
(mm) (pol.)
TABELA 5.1 Tamanhos de folha. FIGURA 5.56 Placa de circuito impresso. (United Nations/Guthrie)
CAPÍTULO 5 • ESBOÇOVistas Ortográficas
DE VISTAS UNIDADE
ORTOGRÁFICAS 2
E PROJEÇÕES
Vistas Ortográficas IV PARTE 4 101 143
Escala métrica
Escala decimal
1
ESCALA MÉTRICA DE RAZÃO 1:33
3
Meça as dimensões dos objetos abaixo em unidades métricas. Esboce cada ob-
jeto na escala listada abaixo. Especifique a escala corretamente em seus dese-
nhos. Antes de esboçar, escolha qual das caixas ao lado vai melhor acomodar
cada item quando ele for esboçado na escala especificada.
(Tamanho natural)
(Meio tamanho)
ESCALA EM TAMANHO NATURAL E EM MEIO TAMANHO
TAMANHO TAMANHO
TAMANHO TAMANHO
TAMANHO TAMANHO
TAMANHO TAMANHO
TAMANHO TAMANHO
PALAVRAS-CHAVES
alinhamento de vistas escala dos arquitetos furo cego projeção no terceiro diedro
altura escala dos engenheiros furo passante projetantes
aresta escala dos eng. mecânicos largura rebaixo
aresta inclinada escala métrica linhas de terra runout
aresta normal faceamento pontual Milar tamanho de folha
aresta oblíqua face ortográfica vistas ortográficas
arredondamento face inclinada plano
caixa de projeção face normal plano de projeção
escariado face qualquer profundidade
escala decimal filete projeção no primeiro diedro
106 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
2
Parte 5
Vistas Auxiliares
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Vistas Auxiliares
UNIDADE 2
PARTE 5 109
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110 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO ÿm l
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Vistas Auxiliares
UNIDADE 2
PARTE 5 111
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112 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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113
Vistas Auxiliares PARTE 5
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Vistas Ortográficas
Vistas Auxiliares
UNIDADE 2
PARTE 5 115
3
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Prezado(a) estudante.
OBJETIVO GERAL
Identificar os sistemas de projeções ortogonais no terceiro diedro e introduzir
o estudo de perspectivas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Diferenciar o posicionamento-padrão das vistas ortográficas nos diedros
usuais.
ANOTAÇÕES
unidade
3
Parte 1
Sistema de Projeções
Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 121
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122 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 123
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124 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 125
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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 127
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128 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
3
Parte 2
Sistema de Projeções
Ortogonais pelo Terceiro Diedro II
AL
RE
O
H
AN EO
TA
M AD H
ET AN
M M
TAMANHO REAL TAMANHO REAL TA
DO
PERSPECTIVA CAVALEIRA PERSPECTIVA CABINET
Outras práticas são similares à perspectiva isométrica. Se o de fuga. Os três tipos de cônica são as perspectivas de um ponto,
objeto não pode ser representado com facilidade em uma pers- de dois pontos e de três pontos, dependendo do número de pon-
pectiva cavaleira, deve-se considerar a possibilidade de usar uma tos de fuga.
perspectiva isométrica.
6.27 PRINCÍPIOS GERAIS
6.26 PERSPECTIVA CÔNICA A cônica envolve quatro elementos principais: (1) o olho do ob-
Desenhos de perspectivas cônicas são os que mais se aproximam servador, (2) o objeto que está sendo visto, (3) o plano de proje-
da visão produzida pelo olho humano. A Figura 6.31 mostra uma ção e (4) as retas projetantes partindo de todos os pontos do ob-
perspectiva cônica de um aeroporto produzida com CAD. jeto para o olho do observador.
Fotografias também mostram perspectivas cônicas. Perspec- Na Figura 6.32, o observador é mostrado olhando para uma
tivas cônicas são importantes na arquitetura, no desenho indus- avenida e, através de um plano de projeção imaginário, o plano
trial e em ilustrações. Os engenheiros freqüentemente também do desenho. A posição do olho do observador é chamada de pon-
precisam mostrar perspectivas de objetos e devem entender os to de vista, e as linhas passando pelo ponto de vista até os pontos
princípios básicos da perspectiva cônica (veja ANSI/ASME na cena são as projetantes ou raios visuais. No conjunto, os pon-
Y14.4M-1989 (R1994)). Se, por um lado, as perspectivas côni- tos onde os raios visuais interceptam o plano do desenho são a
cas levam tempo para serem desenhadas, por outro, são fáceis de perspectiva cônica do objeto como visto pelo observador, que é
serem geradas a partir dos modelos 3-D no CAD. mostrada na Figura 6.33.
Diferentemente das perspectivas axonométricas, as perspec- Repare como cada poste de luz sucessivo, à medida em que
tivas cônicas fazem as arestas paralelas convergirem para pontos se afasta do observador, aparece menor que o anterior. Um poste
172 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro II
UNIDADE 3
PARTE 2 131
FIGURA 6.31 Perspectiva de um aeroporto feita com CAD. (O material foi reimpresso com a permissão e sob
copyright da Autodesk. Inc.)
QUADRO DO
DESENHO
RAIOS VISUAIS
PONTO DE
VISTA
HORIZONTAL
PLANO DO CHÃO
TAMBÉM CV
PV HORIZONTAL
LINHA DO CHÃO
de luz a uma distância infinita do observador apareceria como plano com o plano da perspectiva e representa o nível do olho do
um ponto no plano da perspectiva. Um poste de luz na frente do observador. O plano geometral é o limite do chão, onde os obje-
plano de projeção iria projetar-se mais alto do que seu tamanho tos estão colocados. A linha de terra é a interseção do plano
real, e um poste de luz no plano de projeção projetar-se-ia em geometral como o plano de projeção.
verdadeira grandeza. Repare que as linhas que são paralelas entre si, mas não são
A linha representando o horizonte é a vista de perfil do pla- paralelas ao plano de projeção – como as linhas das guias, as li-
no do horizonte, o qual é paralelo ao plano geometral e passa nhas das calçadas e as linhas sobre os topos e as bases dos pos-
pelo ponto de vista. O horizonte é a linha de intersecção desse tes de luz – convergem para um único ponto na linha do horizon-
132 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
174 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro II
UNIDADE 3
PARTE 2 133
objeto, achando seus pontos de interseção com o plano do dese- minando quão próximo o observador estará posicionado direta-
nho. mente em frente a este vértice.
O vértice imaginário O está no plano do desenho e deve Neste método, a cônica é desenhada diretamente a partir das
coincidir com CV, mas, como regra, o vértice frontal é colocado medidas e não projetada a partir das vistas ortográficas. As di-
de um lado próximo ao ponto principal do desenho (CV), deter- mensões do objeto são dadas pelas três vistas e serão usadas nas
134 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
unidade
3
Parte 3
Vistas ortográficas V
ARREDONDAMENTOS R3
1,5 folga
aprox.
Linha de Não menor Sem
chamada que 10 interrupção
3 Aprox. Não menor
que 6 Linha de centro usada
FIGURA 9.2 Técnica de cotagem. Seta Linha de cota como linha de cota
do pela metade para a impressão. Caso contrário, as letras e as ponto. Use uma seta no começo de um indicador quando você
cotas freqüentemente se tornam ilegíveis. conseguir apontar uma linha no desenho, como a aresta de um fu-
Uma linha de centro é uma linha do tipo traço ponto, fina e ro; use um ponto para começar um indicador quando localizar al-
escura. As linhas de centro são comumente utilizadas como linhas go dentro do contorno do objeto. Um indicador deve ser uma reta
de chamada para a localização de furos ou outros elementos simé- inclinada fazendo um ângulo grande com a horizontal, com exce-
tricos. Quando estendidas para fazer cotagem, as linhas de centro ção do seu curto traço horizontal (em torno de 6 mm) que se es-
cruzam com outras linhas do desenho sem interrupções. Sempre tende do centro da primeira ou da última linha de letras da anota-
se termina a linha de centro com um traço longo. Consulte a Figu- ção. Um indicador para um círculo deve ser uma linha radial que,
ra 9.2 para obter exemplos de linhas usadas na cotagem. se estendida, passaria através do centro do círculo. Veja a Figura
9.4 para obter exemplos.
9.7 SETAS
As setas, mostradas na Figura 9.3, indicam a extensão das cotas. Para uma boa aparência, desenhe indicadores:
Elas devem ser uniformes no tamanho e no estilo em todo o de-
senho, não variando de acordo com o tamanho do desenho ou o • próximos uns dos outros e paralelos;
comprimento das cotas. Esboce as setas à mão livre, de modo • cruzando o menor número de linhas possível.
que o comprimento e a largura tenham uma razão de 3:1. O com-
Não desenhe indicadores:
primento da seta deve ser igual a altura do valor da cota (em tor-
no de 3 mm). Para melhorar a aparência, preencha as setas como
• paralelos às linhas do desenho que estão próximas;
mostra a Figura 9.3d.
• passando pelo canto da vista;
• cruzando uns com os outros;
9.8 INDICADORES
• mais longos que o necessário;
Um indicador é uma linha final e contínua que direciona a aten- • horizontais ou verticais.
ção para uma nota ou uma medida e começa com uma seta ou
MÉDIA (3 mm)
CADMIADO DEPOIS DO
MÉTRICO RECARTILHAMENTO
SÍVEL
MUDAR SENTIDO EM QUE ses sistemas, polegadas com 2 casas decimais ou milímetros com
POS OS NÚMEROS SÃO LIDOS
ITA
R SE
uma casa decimal são usados quando uma fração comum é con-
EV
siderada como suficientemente precisa. A cotagem combinada
utiliza decimais para todas as medidas, exceto para dimensões
nominais das peças ou elementos, tais como parafusos, roscas,
rasgo de chavetas ou outros itens que usam designações fracio-
nais padronizadas (ANSI/ASME Y14.5M-1994).
Cotas em milímetro com uma casa decimal são usadas quan-
do podem ser permitidos limites de tolerâncias de ±0,1 mm ou
FIGURA 9.6 Direções das cotas.
mais. Cotas em milímetro com duas (ou mais) casas decimais
são usadas para limites de tolerância menores que ±0,1 mm. Fra-
ções são consideradas como tendo a mesma tolerância de cotas
em polegadas com duas casas decimais quando se determina o
sabilidade verificar se as peças se encaixavam apropriadamente. número de casas decimais a serem preservadas durante a conver-
Os operários eram hábeis e muito precisos e conseguiam encai- são para milímetros. Mantenha em mente que 0,1mm é aproxi-
xes excelentes. As máquinas fabricadas à mão eram freqüente- madamente igual a 0,004 polegada.
mente belos exemplos de artesanato de precisão. Utilizam-se cotas em polegada com duas casas decimais
Sistemas de unidades e frações comuns são ainda usadas nas quando podem ser permitidos limites de tolerâncias de ± 0,010
obras arquitetônicas e estruturais nas quais uma grande precisão ou mais. Cotas em polegada com três (ou mais) casas decimais
não é tão importante e nas quais a trena ou os esquadros de aço são usadas para limites de tolerância menores que ± 0,010. Nas
são usados para tomar medidas. Desenhos arquitetônicos e estru- cotas com duas casas decimais, a segunda casa decimal deve ser
turais são freqüentemente cotados dessa maneira, e artigos como preferivelmente de um dígito par (por exemplo, 0,02, 0,04 e 0,06
tubos e madeira cortada são identificados pelas dimensões nomi- são preferíveis em vez de 0,01, 0,03 ou 0,05), de modo que,
nais padronizadas que são próximas às medidas reais. quando a cota é dividida por 2 (por exemplo, quando se determi-
Com o avanço tecnológico, a demanda pela especificação na o raio a partir de um diâmetro), o resultado continua sendo
mais precisa de medidas funcionais importantes tem aumentado uma cota de duas casas decimais. Entretanto, são usados valores
cada vez mais – mais precisa que 1/64 polegada (0,4 mm) permi- ímpares com duas casas decimais quando é exigido pelos propó-
tida no uso da escala de engenheiros, arquitetos e torneiros. Vis- sitos de projeto, tais como cotagem de pontos em uma curva sua-
to que era inconveniente usar frações menores que 1/64 polega- ve ou quando se expressa a resistência ou folga em termos de um
da, tornou-se uma prática comum fornecer cotas decimais como fator.
4,2340 e 3,815 para medidas que requerem maior precisão. Po- Um exemplo típico de uso do sistema de polegada decimal é
rém, algumas medidas, tais como dimensões nominais padroni- mostrado na Figura 9.7. O uso do sistema milímetro decimal, o
zadas de materiais, furos, roscas, rasgos de chaveta e outros ele- mais preferido, é mostrado na Figura 9.8.
mentos ainda são expressas em números inteiros e frações co- Utilize as seguintes regras para arredondar um valor deci-
muns. mal, reduzindo o número de casas decimais, independentemente
Os desenhos podem ser cotados inteiramente com números do sistema ser polegada decimal ou métrico:
inteiros e frações comuns, ou inteiramente com decimais, ou
com uma combinação dos dois. Porém, a prática mais recente é
• Se o número seguinte à posição de arredondamento é 5, arre-
usar o sistema de polegada decimal e o sistema métrico, tal como
donde para um número par.
recomendado pelo ANSI. Milímetros e polegadas na forma deci-
mal podem ser adicionados, subtraídos, multiplicados e dividi- • Se o número seguinte à posição de arredondamento é menor
dos mais facilmente que frações. Veja na contracapa deste livro a que 5, não há alteração.
equivalência para polegada-milímetro de decimal e frações co- • Se o número seguinte à posição de arredondamento é maior
muns. que 5, arredonde para cima.
VERDADEIRO
RAIO ESFÉRICO
SEÇÃO
9.12 VALORES DAS COTAS ção com os indicadores. Use os métodos mostrados na Figura 9.9
Uma boa caligrafia é importante para os valores das cotas em es- quando não existir espaço suficiente entre as linhas de chamada
boços. A oficina produz de acordo com as orientações dadas no para acomodar tanto os números como as linhas de cota. Se ne-
desenho e, para economizar tempo e prevenir erros onerosos, to- cessário, uma vista parcial removida (ou detalhada) pode ser de-
das as letras devem ser perfeitamente legíveis. senhada em uma escala amplificada a fim de prover espaço ne-
Não amontoe os números das cotas em um espaço limitado, cessário para uma cotagem clara.
tornando-os ilegíveis. Existem técnicas para mostrar os valores Deixe um espaço amplo e realce as vírgulas decimais. Quan-
das cotas no lado externo das linhas de chamada ou em combina- do a cota métrica é um número inteiro, não mostre nem a vírgu-
RAIO ESFÉRICO
Ø 19 PASSANTE
120
Ø 0.75
4.375 ± 0.003
30∞
0.76R
la nem o zero. Quando a cota métrica é menor que 1 mm, um ze- Quando são utilizadas as cotas de polegada decimal, não se
ro precede a vírgula decimal. Quando a cota excede um valor in- coloca zero antes da vírgula decimal dos valores menores que 1
teiro por uma fração de 1 mm, o último dígito à direita da vírgu- polegada. As cotas de polegada decimal são expressas com o mes-
la decimal não é seguida por um zero, exceto quando se expres- mo número de casas decimais da sua tolerância. Adicionam-se ze-
sam tolerâncias. As Figuras 9.10a-d mostram exemplos dos valo- ro à direita da vírgula decimal de acordo com a necessidade. As Fi-
res de cotas métricas em uso. guras 9.10e-j mostram os valores corretos das cotas decimais.
266 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Vistas Ortográficas V
UNIDADE 3
PARTE 3 143
Usando as regras de arredondamento que você aprendeu, pratique arredondando os números abaixo:
Número Arredondar para duas casas decimais Arredondar para três casas decimais
4,2885
76,4935
23,2456
11,7852
9,0348
Altura
Altura
FIGURA 9.11 Linhas de cota e hachuras de corte. Métrico. FIGURA 9.12 Disposição dos números. Métrico.
límetro colocada à esquerda da cota em polegada, com os dois forma similar: 3' – 0, 5' – 6, 10' – 0-1/4. É comum se omitir a
separados por uma barra diagonal ou vírgula. O posicionamento marca da polegada nesta notação.
da cota em polegada sobre ou à esquerda da cota em milímetro É uma regra prática omitir designações de milímetro e mar-
também é aceitável. Cada desenho deve ilustrar a identificação cas de polegada em um desenho, exceto quando existe a possibi-
da cota dual como MILÍMETRO
POLEGADA
ou MILÍMETRO/POLEGADA. lidade de um mal-entendido. Por exemplo, 1 VALVE deve ser 1”
EXEMPLOS VALVE. Quando algumas cotas em polegada são mostradas em
um desenho cotado em milímetros, a abreviatura pol. segue os
valores em polegada.
Em algumas indústrias, todas as cotas, independentemente
do tamanho, são dadas em polegadas; em outras, cotas abaixo de
e incluindo 72 polegadas são dadas em polegadas, e cotas maio-
res que 72 polegadas são dadas em pés e polegadas. Em esboços
de estrutura ou arquitetura, todas as cotas de 1 pé ou mais são ex-
pressas em pés e polegadas.
Se for adequado, o desenho deve conter uma nota declaran-
do A NÃO SER QUANDO ESPECIFICADO DE OUTRA FORMA, TODAS AS COTAS
SÃO EM MILÍMETROS (ou em polegadas, se aplicável).
MÉTODO DE COLCHETES Neste método, a cota em milí-
metro é delimitada por colchetes [ ]. A localização desta cota é 9.14 POSICIONAMENTO DAS LINHAS DE COTAS
facultativa, mas deve ser uniforme em qualquer desenho – ou se- E DE CHAMADA
ja, acima, abaixo, à esquerda ou à direita da cota em polegada.
O posicionamento correto das linhas de cotas e das linhas de cha-
Cada desenho deve incluir uma nota para identificar os valores
mada é mostrado na Figura 9.13a. Regras para o posicionamen-
da cota, como COTAS EM [ ] SÃO MILÍMETROS.
to de cotas ajudam a cotar seus desenhos, de modo que eles se-
EXEMPLOS
jam claros e de fácil leitura. Elas também ajudam a localizar co-
tas em lugares-padrão, de modo que a pessoa que fabrica a peça
não precisa ficar procurando em todo um desenho complicado
para descobrir onde uma cota deve estar indicada. Além disso, as
regras podem ajudar a evitar erros através do uso de práticas ge-
néricas para boa cotagem. Não é possível seguir as regras à risca
sempre; por isso, tenha em mente que o objetivo final é cotar o
desenho com clareza, de modo que as peças sejam fabricadas de
acordo com as suas especificações. Estas regras genéricas vão
ajudá-lo a posicionar as cotas adequadamente:
• Evite cruzar linhas de cota na medida do possível. branco quando elas cruzam com as arestas do objeto, como
• Cotas devem ser alinhadas e agrupadas na medida do possí- mostra a Figura 9.15b. Para colocar cotas dentro de uma área
vel, como mostra a Figura 9.14. congestionada, você pode deixar um espaço entre as linhas
• Quando possível, coloque as cotas entre as duas vistas, mas de chamada, perto das setas, de modo que as cotas sejam
vinculadas somente a uma única vista. Dessa maneira, fica mostradas com clareza, como na Figura 9.16.
claro que as cotas são relativas a uma característica que pode • Linhas de cotas são normalmente desenhadas perpendicular-
ser visualizada em mais de uma vista. mente às linhas de chamada, a não ser que sejam mostradas
• Linhas de chamada e linhas de centro podem cruzar arestas de outra maneira para melhorar a clareza do desenho, como
visíveis de um objeto para localizar cotas de elementos inter- na Figura 9.17.
nos. Não interrompa essas linhas deixando um espaço em • Evitar cotar as linhas escondidas (Figura 9.18).
• As cotas não devem ser colocadas sobre uma vista a não ser
que isso favoreça a clareza do desenho, como mostra a Figu-
ra 9.19. Em desenhos complicados, muitas vezes é necessá-
rio colocar cotas sobre a vista.
• Quando uma cota deve ser colocada em uma área hachurada
NÃO! ou sobre a vista, deixe um espaço em branco na hachura ou
uma interrupção nas linhas para colocar os valores da cota,
O.K
Sem como mostra a Figura 9.11b e 9.19c.
NÃO!
interrupções
CORRETO NÃO!
NÃO! NÃO!
CORRETO NÃO!
FIGURA 9.13 Linhas de cota e linhas de chamada. FIGURA 9.14 Cotas agrupadas.
Evite interrupções
CORRETO NÃO!
CORRETO
PRÁTICA NÃO
MÉTRICO RECOMENDADA
FIGURA 9.17 Posicionamento das cotas. FIGURA 9.18 Posicionamento das cotas.
146 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 9 • COTAGEM E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 269
• Coloque as cotas nas vistas em que as formas são mostradas também pode dar as medidas das duas arestas de um triângulo
– onde os contornos do objeto são definidos – como é mos- retângulo, como mostra a Figura 9.21b. O segundo método é me-
trado na Figura 9.20. Não atribua cotas às linhas visíveis cu- lhor quando se precisa de um elevado grau de precisão. Variações
jo significado não é claro, tal como a cota 20 mostrada na Fi- em graus de ângulo são difíceis de controlar porque a quantida-
gura 9.20b. de da variação aumenta com a distância do ângulo ao vértice. Al-
• As anotações para os furos são normalmente colocadas na guns métodos de indicação de ângulos são mostrados na Figura
vista em que você enxerga o formato circular do furo, como 9.21. A tolerância dos ângulos é discutida no Capítulo 10.
na Figura 9.20a, mas forneça o diâmetro de uma forma cilín- Em desenhos da engenharia civil, o talude representa o ângu-
drica externa na vista em que ela aparece como retângulo. lo com a horizontal, ao passo que o talude de muralha (batter) é
• Posicione as cotas dos furos na vista que mostra o formato do o ângulo relativo à vertical. Ambos são expressos fazendo-se um
furo claramente. dos membros da razão ser igual a 1, como mostra a Figura 9.22.
A declividade, como a de uma estrada, é similar ao talude, mas é
9.15 COTANDO ÂNGULOS expressa em porcentagem. Uma declividade de 20 por cento sig-
nifica subir 20 metros a cada 100 metros caminhados na horizon-
Você deve cotar ângulos através da especificação do ângulo em
tal. Em desenhos estruturais, medidas angulares são dadas como
graus e de uma cota linear, como mostra a Figura 9.21a. Você
MÉTRICO
EM DESENHOS COMPLEXOS,
PREFERIDO PRÁTICA NÃO-RECOMENDADA FREQÜENTEMENTE AS COTAS
PRECISAM SER COLOCADAS
SOBRE A VISTA.
MÉTRICO
CORRETO NÃO!
METRICO
ou
FIGURA 9.22 Ângulos em projetos de engenharia civil.
TODOS OS RAIOS DE FUNDIÇÃO SÃO R6 A NÃO
SER QUANDO INDICADO
a razão entre a distância vertical e a distância horizontal, com o
lado maior sendo de 12 polegadas. Esses triângulos retos são cha- ou simplesmente
mados de esquadros.
TODOS OS ARREDONDAMENTOS SÃO R6
9.16 COTANDO ARCOS
Um arco circular é cotado na vista em que você o vê em verda- 9.18 DECOMPOSIÇÕES GEOMÉTRICAS
deira grandeza, através do fornecimento do valor do seu raio pre- As estruturas de engenharia são compostas na sua grande maio-
cedido pela abreviatura R. Você pode marcar o centro com uma ria por formas geométricas simples, como prismas, cilindros, pi-
pequena cruz para tornar o desenho mais claro, mas não para râmides, cones e esferas, como é mostrado no Passo a passo 9.1.
raios pequenos ou sem importância, ou ainda arcos não-cotados. Elas podem ser formas exteriores (positivas) ou interiores (nega-
Quando existe espaço suficiente, tanto o valor do raio como a se- tivas). Por exemplo, um eixo de aço é um cilindro positivo e um
ta são colocados internamente ao arco. Senão, a seta é deixada no furo é um cilindro negativo.
lado interno, mas o valor é posicionado no lado externo, ou am- Essas formas resultam diretamente da necessidade do pro-
bos são colocados no lado externo. Quando existem linhas de se- jeto – manter as formas simples na medida do possível – e dos
ção ou outras linhas atrapalhando, você pode usar um indicador requisitos das operações fundamentais de manufatura. Formas
e colocar o valor e o indicador no lado externo da área congestio- possuindo superfícies planas são produzidas por aplainamento,
nada. No caso de um raio grande, quando o centro cai fora do es- retificação, fresagem, etc., enquanto formas possuindo superfí-
paço disponível, a linha de cota é desenhada apontando para o cies cilíndricas, cônicas e esféricas são produzidas por tornea-
centro do arco; mas um centro falso pode ser indicado e uma li- mento, furação, alargamento, escareamento e outras operações
nha de cota “serpenteia” para ele. rotatórias que você vai aprender mais adiante neste capítulo.
A cotagem das estruturas de engenharia envolve dois passos
9.17 ARREDONDAMENTOS básicos:
Os arredondamentos individuais dos cantos são cotados como
arcos. Se existissem apenas poucos arredondamentos cujas di- 1. Fornecer as cotas que mostram as dimensões das formas
mensões são obviamente as mesmas, é preferível dar um raio tí- geométricas simples, chamadas de cotas de dimensão.
pico. No entanto, geralmente existem muitos arredondamentos 2. Fornecer as cotas que definem a localização desses ele-
em um desenho e normalmente possuem medidas padronizadas, mentos, um em relação ao outro, chamadas de cotas de po-
como R3 e R6 métricos, ou R.125 e R.250 em polegadas deci- sição. Repare que a cota de posição localiza um elemento
148 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
3
Parte 4
Perspectiva Isométrica
01234156789ÿ73 62759
1678 3ÿ1ÿ9421791
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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 151
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152 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 153
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154 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 155
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158 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 159
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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 161
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162 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
3
Parte 5
Perspectiva Axonométrica
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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 165
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166 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 167
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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 169
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UNIDADE 3
PARTE 5 171
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UNIDADE 3
PARTE 5 173
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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 175
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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 177
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Perspectivas e Ferramentas de
Auxílio ao Desenho
Prezado(a) estudante.
Estamos começando uma unidade desta disciplina. Os textos que a compõem foram
organizados com cuidado e atenção, para que você tenha contato com um conteúdo
completo e atualizado tanto quanto possível. Leia com dedicação, realize as atividades e tire suas
dúvidas com os tutores. Dessa forma você, com certeza, alcançará os objetivos propostos para
essa disciplina.
OBJETIVO GERAL
Prosseguir no estudo de perspectivas e reconhecer as principais ferramentas de auxílio
ao desenho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer uma representação cavaleira e uma cônica.
ANOTAÇÕES
unidade
4
Parte 1
Perspectiva Cavaleira
PROJEÇÃO
ISOMÉTRICA
DE UMA ESFERA
DESENHO ISOMÉTRICO
DE UMA ESFERA
PA
RA
LE
LA
S
PA
RA
LE
LA
S
BROCA .75
5
CORRETO NÃO A.
OC
BR
cem como elipses nos planos superior ou lateral. As cavaleiras 6.24 ESCOLHENDO O ÂNGULO DAS FUGANTES
são principalmente uma técnica de desenho usada quando a As linhas fugantes podem ser desenhadas com qualquer ângulo
maioria das formas circulares aparece na vista frontal ou quando conveniente. Alguns exemplos são mostrados na Figura 6.26. O
o objeto pode ser rotacionado a fim de posicionar os círculos na ângulo que deve ser usado depende da forma do objeto e da po-
vista frontal. sição de seus detalhes. Por exemplo, na Figura 6.27a, um ângu-
lo grande foi usado por fornecer uma visão melhor do rebaixo
retangular superior, enquanto na Figura 6.27b um ângulo peque-
no foi escolhido para mostrar um detalhe semelhante na lateral.
3. Escureça as linhas
finais.
PROFUN-
SUPORTE DE EIXO
DIDADE PROFUNDIDADE
PERSPECTIVA
CAVALEIRA
PERSPECTIVA
CABINET
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PERSPECTIVA CAVALEIRA PERSPECTIVA CABINET
Outras práticas são similares à perspectiva isométrica. Se o de fuga. Os três tipos de cônica são as perspectivas de um ponto,
objeto não pode ser representado com facilidade em uma pers- de dois pontos e de três pontos, dependendo do número de pon-
pectiva cavaleira, deve-se considerar a possibilidade de usar uma tos de fuga.
perspectiva isométrica.
6.27 PRINCÍPIOS GERAIS
6.26 PERSPECTIVA CÔNICA A cônica envolve quatro elementos principais: (1) o olho do ob-
Desenhos de perspectivas cônicas são os que mais se aproximam servador, (2) o objeto que está sendo visto, (3) o plano de proje-
da visão produzida pelo olho humano. A Figura 6.31 mostra uma ção e (4) as retas projetantes partindo de todos os pontos do ob-
perspectiva cônica de um aeroporto produzida com CAD. jeto para o olho do observador.
Fotografias também mostram perspectivas cônicas. Perspec- Na Figura 6.32, o observador é mostrado olhando para uma
tivas cônicas são importantes na arquitetura, no desenho indus- avenida e, através de um plano de projeção imaginário, o plano
trial e em ilustrações. Os engenheiros freqüentemente também do desenho. A posição do olho do observador é chamada de pon-
precisam mostrar perspectivas de objetos e devem entender os to de vista, e as linhas passando pelo ponto de vista até os pontos
princípios básicos da perspectiva cônica (veja ANSI/ASME na cena são as projetantes ou raios visuais. No conjunto, os pon-
Y14.4M-1989 (R1994)). Se, por um lado, as perspectivas côni- tos onde os raios visuais interceptam o plano do desenho são a
cas levam tempo para serem desenhadas, por outro, são fáceis de perspectiva cônica do objeto como visto pelo observador, que é
serem geradas a partir dos modelos 3-D no CAD. mostrada na Figura 6.33.
Diferentemente das perspectivas axonométricas, as perspec- Repare como cada poste de luz sucessivo, à medida em que
tivas cônicas fazem as arestas paralelas convergirem para pontos se afasta do observador, aparece menor que o anterior. Um poste
unidade
4
Parte 2
Perspectiva Cônica
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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 189
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190 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 191
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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 193
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194 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 195
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198 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 199
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78 ÿ Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 201
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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 203
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Parte 3
Perspectivas a Sentimento:
Volumes à Mão Livre
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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
UNIDADE 4
PARTE 3 207
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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
UNIDADE 4
PARTE 3 209
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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
UNIDADE 4
PARTE 3 211
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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
UNIDADE 4
PARTE 3 213
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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
UNIDADE 4
PARTE 3 215
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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
UNIDADE 4
PARTE 3 217
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218 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
unidade
4
Parte 4
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Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Folhas para Desenho Técnico
UNIDADE 4
PARTE 4 221
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222 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Folhas para Desenho Técnico
UNIDADE 4
PARTE 4 223
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224 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Folhas para Desenho Técnico
UNIDADE 4
PARTE 4 225
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226 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
ANOTAÇÕES
unidade
4
Parte 5
Ferramentas de
Auxílio ao Desenho
Grid e Snap
O mais básico dos auxiliares de desenho, o Grid, faz a tela do AutoCAD Objetivo da
parecer um papel milimetrado. Você pode ajustar o tamanho da medi- Certificação
Polar Tracking
Modo Ortho
Exibição do grid Dynamic Input
Modo Snap Show/hide Lineweigh
FIGURA 3.5 Utilizando o Snap com entradas dinâmicas para medir distân-
cias sem digitar.
40 AutoCAD 2012 e AutoCAD LT 2012
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Ferramentas de Auxílio ao Desenho
UNIDADE 4
PARTE 5 231
COMANDOS TRANSPARENTES
Os botões da barra de status podem ser alternados para ligado ou
desligado, e suas configurações podem ser ajustadas enquanto ou-
tro comando está sendo executado. Os comandos que podem ser
operados enquanto outro comando é executado são chamados de
comandos transparentes. Digitando uma única aspa antes de um
comando, você o força a ser executado de forma transparente. Por
exemplo, enquanto desenha uma linha, digite ’z e pressione Enter. O
comando ZOOM é executado sem interromper o comando LINE, e
quando é finalizado, o comando LINE retorna. A transcrição a seguir
mostra essa sequência de comandos:
Command: l
LINE Specify first point: 'z
'ZOOM
>>Specify corner of window, enter a
scale factor (nX or nXP), or
[All/Center/Dynamic/Extents/Previous/
Scale/Window/Object] <real time>:
>>>>Specify opposite corner:
Resuming LINE command.
Specify first point:
FIGURA 3.6 Desenhando uma linha usando o modo Ortho e uma entrada de
distância direta.
FIGURA 3.7 Desenhando outra linha com o modo Ortho e uma entrada de
distância direta.
PolarSnap
O PolarSnap inclui um tipo de Snap que é customizado pelo Polar
Tracking. Em vez de estar amarrado a uma grade espacial (assim como
Snap), o PolarSnap é baseado em coordenadas relativas polares. Como
você verá nos próximos passos, o PolarSnap é útil para desenhar linhas
medidas em ângulos que não sejam horizontais ou verticais.
1. Se o arquivo do último passo já não estiver aberto, acesse o site
www.bookman.com.br, selecione o Capítulo 3, faça download do
arquivo Ch3-B.dwg (ou ch3-B-metric.dwg) e abra-o.
2. Ligue o Snap clicando no ícone da barra de status. Clique com o
botão direito do mouse no mesmo botão e escolha Settings no
menu de contexto.
Objetivo da 3. Marque a opção PolarSnap na caixa de diálogo Drafting Settings.
Certificação Digite 1" (ou 10 mm) na caixa de texto Polar Distance (veja a
Figura 3.8). Clique em OK.
O incremento PolarSnap
tem como padrão o
valor do Snap X spacing,
a menos que seja inse-
rido um valor em Polar
Distance.
FIGURA 3.8 Escolhendo o modo PolarSnap na caixa de diálogo Drafting
Settings.
ANOTAÇÕES
Av. Victor Barreto, 2288
Canoas - RS
CEP: 92010-000 | 0800 541 8500
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