ESCOLA
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JI-PARANÁ, RO
2023
ADRIANO CÉSAR GRAEBIN SOARES
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TRABALHO DE SOCIOLOGIA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Professora: Djania
JI-PARANÁ, RO
2023
INTRODUÇÃO
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SUMÁRIO
1-CAPA
2-CONTRA-CAPA
3-INTRODUÇÃO
4-SUMÁRIO
5-DESENVOLVIMENTO
15- CONCLUSÃO
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PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE
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CONQUISTAS DAS MULHERES NA SOCIEDADE
1. Lançamento da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã (1791)
2. Conquista do voto feminino no Brasil (1932)
3. Criação da pílula anticoncepcional (1961)
4. Sancionado o Estatuto da Mulher Casada (1962)
5. Primeira mulher presidente do mundo (1974)
6. Sancionada a Lei do Divórcio (1977)
7. Criação do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (1987)
8. Criação da Rede Afro: Rede de Mulheres Afro-latino-americanas, Afro-
caribenhas e da Diáspora
9. Criada a Lei Maria da Penha (2006)
10. Aprovada a Lei do Feminicídio (2015)
As conquistas das mulheres até os dias de hoje são resultadas de muitas lutas e,
infelizmente, ainda não conseguimos alcançar uma sociedade igualitária. Por isso,
temos muitos direitos a serem conquistados.
Nesse sentido, desde o ano de 1908, a data de 8 de março é “comemorada” por
muitas pessoas como o Dia Internacional da Mulher. Contudo, ao contrário do que
boa parte da população pensa, não é uma data comemorativa, e sim um marco
histórico que representa a Luta Internacional das Mulheres em busca de direitos
iguais.
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MULHERES PROTAGONISTAS NA HISTÓRIA
"É inegável que na História sempre houve grandes mulheres que desempenharam
papéis preponderantes em muitos momentos e isso possuiu um significado forte,
sobretudo quando esse papel foi realizado em âmbitos como a gestão de um império
ou um comando militar, haja vista que, em muitas civilizações, a mulher foi encarada
como um ser com limitações sociais e sem virtudes políticas. Muitas grandes
mulheres têm mostrado que as suas habilidades e capacidades não podem jamais
ser subestimadas.
Obviamente que a lista de mulheres notáveis da História e seus feitos é muito
extensa e cada dia que passa ela aumenta. Porém algumas dessas importantes
figuras fazem parte do imaginário de grande parte da humanidade e ilustram muito
bem a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea.
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PAPEL DAS MULHERES NA POLITICA
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O QUE É VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
De acordo com a Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994)
violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que
cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no
âmbito público como no privado.
Violência física (visual): É aquela entendida como qualquer conduta que ofenda
integridade ou saúde corporal da mulher. É praticada com uso de força física do
agressor, que machuca a vítima de várias maneiras ou ainda com o uso de armas,
exemplos: Bater, chutar, queimar. cortar e mutilar.
Violência psicológica (não-visual, mas muito extensa): Qualquer conduta que cause
dano emocional e diminuição da autoestima da mulher, nesse tipo de violência é
muito comum a mulher ser proibida de trabalhar, estudar, sair de casa, ou viajar,
falar com amigos ou parentes.
Violência sexual (visual): A violência sexual está baseada fundamentalmente na
desigualdade entre homens e mulheres. Logo, é caracterizada como qualquer
conduta que constranja a mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação
sexual não desejada; quando a mulher é obrigada a se prostituir, a fazer aborto, a
usar anticoncepcionais contra a sua vontade ou quando a mesma sofre assédio
sexual, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade.
Violência patrimonial (visual-material): importa em qualquer conduta que configure
retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos pertencentes à mulher,
instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
Violência moral (não-visual): Entende-se por violência moral qualquer conduta que
importe em calúnia, quando o agressor ou agressora afirma falsamente que aquela
praticou crime que ela não cometeu; difamação; quando o agressor atribui à mulher
fatos que maculem a sua reputação, ou injúria, ofende a dignidade da mulher.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE VIOLÊNCIA QUE A MULHER SOFRE
Violência contra a mulher – é qualquer conduta – ação ou omissão – de
discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser
mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico,
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sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa
violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Violência de gênero – violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de
raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um
sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica – quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma
relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar – violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações
entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco
natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade
(por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na
mesma casa).
Violência física – ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à
integridade física de uma pessoa.
Violência institucional – tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero,
étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas
desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações
privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem
essas sociedades.
Violência intrafamiliar / violência doméstica – acontece dentro de casa ou unidade
doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a
vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a
negligência e o abandono
Entre outros...
O QUE É LEI MARIA DA PENHA
Lei Maria da Penha é o nome dado a uma legislação brasileira que garante a
proteção das mulheres contra qualquer tipo de violência doméstica, seja física,
psicológica, patrimonial ou moral.
A lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, popularmente conhecida como Lei Maria
da Penha, alterou o Código Penal brasileiro, fazendo com que os agressores sejam
presos em flagrante ou que tenham a prisão preventiva decretada, caso cometam
qualquer ato de violência doméstica pré-estabelecido pela lei.
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Outra grande alteração que a lei Maria da Penha trouxe foi a eliminação das penas
alternativas para os agressores, que antes eram punidos com pagamento de cesta
básica ou pequenas multas.
O agressor também pode ser condenado a três anos de reclusão, sendo que a
pena é aumentada em um terço caso o crime seja praticado contra uma pessoa
portadora de deficiência.
Todos os crimes que se enquadram na lei Maria da Penha deverão ser julgados
pelos Juízados Especializados de Violência Doméstica contra a Mulher, que
foram criados a partir desta legislação.
A lei Maria da Penha se aplica também para casais homoafetivos, formados por
duas mulheres ou transgêneros (que se identificam com o gênero feminino).
De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) em 2015, a lei Maria da Penha ajudou a diminuir cerca de 10% a taxa de
homicídios contra as mulheres em seus lares.
A lei Maria da Penha é a base para os compromissos adquiridos pelo Brasil em
resposta à Convenção para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher
(da Organização dos Estados Americanos – OEA) e à Convenção para Eliminação
de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (da Organização das Nações
Unidas – ONU).
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5. Expor a vida íntima
Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma forma de violência moral,
como, por exemplo, vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.
6. Atirar objetos, sacudir e apertar os braços
Nem toda violência física é o espancamento. São considerados também como
abuso físico a tentativa de arremessar objetos com a intenção de
machucar, sacudir e segurar com força uma mulher.
7. Forçar atos sexuais desconfortáveis
Não é só forçar o sexo que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a fazer
atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a
realização de fetiches, também é violência.
8. Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar
O ato de impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos, como a pílula do dia
seguinte ou o anticoncepcional, é considerado uma prática
da violência sexual. Da mesma forma, obrigar uma mulher a abortar também é outra
forma de abuso.
9. Controlar o dinheiro ou reter documentos
Se o homem tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua
vontade, assim como reter documentos pessoais da mulher,
isso é considerado uma forma de violência patrimonial.
10. Quebrar objetos da mulher
Outra forma de violência ao patrimônio da mulher é causar danos de propósito a
objetos dela, ou objetos que ela goste.
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O QUE PODE SER FEITO POR TODOS NÓS ALEM DAS LEIS PARA COMBATER
A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Aprovar melhores leis. Criar leis e fazer cumprir leis existentes que protegem
as mulheres contra discriminação e violência, incluindo estupro,
espancamento, abuso verbal, mutilação, tortura, assassinatos de “honra” e
tráfico.
Educar as meninas. Ressaltar o valor da educação das meninas e da
contribuição das mulheres ao desenvolvimento econômico.
Solucionar conflitos de forma pacífica. Promover a resolução de conflitos
incluindo perspectivas de mulheres e meninas.
Capacitar mulheres. Fortalecer a capacidade da mulher de ganhar
dinheiro oferecendo treinamento de habilidades.
Acabar com o casamento infantil. Sensibilizar a população quanto à violação
de direitos humanos inerentes aos casamentos infantis.
Incentivar as mulheres a votar. Conversar sobre o valor do voto feminino
e incentivar as mulheres a se candidatar.
Conscientizar sobre a pobreza, especialmente sobre as condições ruins que as
mulheres enfrentam em algumas zonas rurais.
Explicar os direitos humanos. Falar às pessoas sobre suas
responsabilidades conforme as leis de direitos humanos nacionais e internacionais.
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CONCLUSÃO
Eu concluo que ainda existe violência contra mulher e que temos que acabar
com o machismo, também não praticar violência para um mundo melhor, com
paz, amor e várias outras coisas boas
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BIBLIOGRAFIA
https://www.naosecale.ms.gov.br/mulheres-na-politica
https://www.tjse.jus.br/portaldamulher
https://www.gov.br/mdh/pt-br/noticias-spm
https://www.significados.com.br/maria-da-penha/
https://share.america.gov/pt-br/oito-maneiras-de-acabar-com-a-violencia-contra-as-
mulheres/
https://www.tjrs.jus.br/novo/violencia-domestica
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