Ascaris-Trichuris e Enterobius
Ascaris-Trichuris e Enterobius
Ascaris-Trichuris e Enterobius
Trichuríase e
Enterobíase
Helmintíases
(www.micro.utexas.edu)
Ascaridíase, ascaridiose ou ascaríase –
Ascaris lumbricoides (lombriga ou bicha)
• Cosmopolita
• Parasitos longos,
♀ cilindricos e robustos
♂ • Cor: branco leitosa,
amarelada conservada
em formol
• Dimorfismo sexual
•♀ - 30 – 40 cm
• ♂ - 15 ou 30 cm
•Medem 15 ou 30 cm/2-4 mm
•Extremidade anterior – três fortes lábios,
serrilhas de dentículos e sem interlábios
•Esôfago musculoso e longo
•Intestino retilíneo
•Reto (extremidade posterior)
•Testículos filiformes e enovelados
•Canal deferente continua pelo canal ejaculador
(extremidade posterior)
•Extemidade posterior encurvada
dosrsoventralmente
•Dois espículos órgãos acessórios da cópula
•Medem 30 a 40 cm/3-6 mm
•Cor, a boca são semelhantes aos do macho
•Robusta
•Dois ovários filiformes e enovelados
•Continua no ovidutos diferencia em úteros
•Unem em uma única vagina – exterioriza pela
vulva (terço anterior do parasito)
•Extremidade posterior retilínea
Lábios
(http//io.uwinnipep.ca)
Média – quitina e
proteínas
Externa – memb
Ovo fecundado mamilonada
mucopolissacarídeos
Grânulos refringentes
•80m
10 dias Infectante
Transmissão
✓ Ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos
contendo a L3
✓ Contaminação do depósito subungueal com ovos viáveis
(crianças)
Ciclo Biológico
Patogenia e quadro clínico
Patologia e Sintomatologia
• Larvas
✓ Nº larvas e o grau de sensibilidade do hospedeiro
✓ assintomático
✓ Infecções moderadas – tosse
✓ Fígado – focos hemorrágicos e de necrose (fibrosado)
✓ Lesões pulmonares graves “pneumonia por vermes” –
óbito = populações pouco expostas ao parasito
(infecções maciças)
• Migração através dos alvéolos pulmonares induz quadro pneumônico
com febre, tosse, dispneia, manifestações alérgicas e eosinofilia –
(Sindrome de Löeffler)
• Tosse (muco) – sangue, larvas
• Crianças: estado nutricional e imunitário
•Fase infecção - ↑ de eosinófilos e IgE
Corte pulmão –
larva migrando
pelo tecido
(www.workforce.cup.edu)
Patogenia e quadro clínico
• Vermes adultos
✓ Ação espoliadora ↑ consumo de proteínas,
carboidratos, lipídios e vitaminas (A e C) –
subnutrição e depauperamento físico e mental .
✓ Ação tóxica antígenos parasitários e
anticorpos alergizantes do hospedeiro – edema,
urticária, convulsões epileptiformes
✓ Ação mecânica irritação e os vermes podem
enovelar-se na luz intestinal -obstrução
✓ Ranger dos dentes noturnos e a sensação de
picada no nariz ação tóxica
• Oclusão e semi-oclusão intestinal
(www.stanford.edu)
(www.stanford.edu)
◼ ↑ cargas parasitárias
◼ Verme sofre ação irritativa (febre, uso impróprio de
medicamentos ou ingestão de alimentos condimentados)
◼ Obstrução das vias biliares intra-hepáticas Icterícia,
◼ Apendicite
◼ Tecidos hepáticos abscessos hepáticos múltiplos
◼ Pancreatite
◼ Peritonite
• Migração dos vermes eliminação pelas narinas e boca
(www.curezone.com)
(www.sp01.com)
♀ ♂
▪ Medem de 3 a 5 cm
▪ Dimorfismo sexual
▪ Extremidade anterior delgada (chicote)
▪ Extremidade posterior mais volumosa
A – FÊMEA
B – MACHO
a
C – OVO
b e
a. Intestino
b. Útero
c. Ovário
d. Reto e ânus
e. Faringe filiforme (esticossomo) =
c f porção delgada
f. Canal deferente
g
g. Espículo
h. Cloaca
h
i. Testículo
i
j
d
Porção anterior do verme adulto
Abertura simples e sem lábios,
Esôfago – longo e delgado 2/3 do
corpo
Porção final circundado por uma
porção unicelular- esticócitos
(Zamani, 1979)
Rolhas polares
Vitelínica
Quitinosa
Lipídica
▪ Intestino grosso
▪ Infecções leves ou moderadas – ceco e cólon
ascendente
▪ Infecções intensas- cólon distal, reto e porção distal
do íleo
Patologia e Sintomatologia
▪ Infecção assintomática
▪ Lesões traumáticas na mucosa são mínimas
❑ Epitélio e lâmina própria (onde os vermes estão
mergulhados), processo irritativo das terminações nervosas
locais - ↑ do peristaltismo, dificuldade de reabsorção de
líquidos a nível de intestino grosso)
▪ Pacientes sintomáticos nervosismo, insônia, apetite e peso,
diarréia, dor abdominal, tenesmo, mucosa com sangue
▪ Infecção benigna
Fêmea Macho
Asas
Extremidade Anterior
cefálicas
A – FÊMEA
B – MACHO
C – OVO
a. Expansão vesiculosas (aletas
cervicais)
b. Esôfago com bulbo esofagiano
c. Intestino
d. Útero
e. Vagina
f. Ovários e ovidutos
g. Reto e ânus
h. Canal ejaculador
i. Testículo
Ovo
▪ 50-60 x 20-30m
▪ Aspecto de D
▪ Membrana dupla, lisa e transparente
▪ Oviposição – região perianal
▪ 11 mil ovos
▪Interior – larva
▪Habitat: ceco e apêndice
▪Fêmeas: repletas de ovos – região perianal (www.home.austarnet.com.au)
Coloscopia
Diagnóstico
2. Métodos de imagem
• Radiografias abdominais, ultra-sonografia
3. Métodos imunológicos
4. Métodos histopatológicos
Diagnóstico
1. Pesquisa de ovos nas fezes
• Métodos rotina Kato-Katz – Tricuríase
✓ Infecções leves (< 5000 ovos/grs), médias (5000 a
10000 ovos/grs), intensas (> 10000 ovos/grs)
• Fita gomada – Enterobíase
✓ Clínico sugestivo
2. Métodos imunológicos
3. Métodos histopatológicos
Método de Hoffmann, Pons & Janer ou Método de Lutz
(Sedimentação Espontânea)
Método de Kato modificado por Katz e cols.
(www.medinfo.ufl.edu)
▪ Cosmopolita
❑ Ascaridíase – prevalência 30% = regiões de clima
úmido e quente condição ideal para o embrionamento
do ovo
❑ Tricuríase – prevalência 30% (Brasil) = regiões de
clima quente e úmido
❑ Enterobíase – regiões de clima temperado = EUA –
40 milhões de pessoas
2. Ecossistema
▪ Fonte de infecção
❑ Crianças em idade escolar e pré-escolar
❑ Creches e orfanatos – Enterobíase
▪ Condições sócio-econômicas
❑ Hábitos precários de higiene
❑ Saneamento básico precário
• Condições ambientais - Ascaridíase
✓ Solos úmidos e sombreados
✓ Ovo – resistentes à dessecação
✓ Temperatura = 15 – 35ºC
1. Educação sanitária
2. Hábitos adequados de higiene
3. Destino adequado ao esgoto
4. Tratamento em massa
5. Proteção dos alimentos – poeira, insetos.
• Controle da Enterobíase