Tratado Da Oração
Tratado Da Oração
Tratado Da Oração
TRATADO DA ORAÇÃO
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Da preparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Da meditação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Das securas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Sobre os gostos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
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Biografia
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DOUTRINA ESPIRITUAL
DO AUTOR
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Antonio Royo Marín
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TRATADO
DA ORAÇÃO
VENERÁVEL JOÃO DE JESUS MARIA
INTRODUÇÃO
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I n t ro d u ção
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BREVE EXEMPLO DA ORAÇÃO,
COMPOSTA DAS PARTES SOBREDITAS,
TENDO POR MATÉRIA AS DORES E
HUMILHAÇÕES DE CRISTO CRUCIFICADO
Supõe-se a leitura deste mistério.
P REPARAÇÃO
MEDITAÇÃO
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B r ev e ex emp l o da o r ação
AGRADECIMENTO
OFERECIMENTO
P ETIÇÃO
Mas eu, Senhor, não posso fazer algo bom sem ti. Ajuda-me, Rei
generosíssimo. Dá-me graça para que alcance a vitória sobre
esta paixão que me aflige, e para alcançar esta virtude que me é
muito necessária para chegar à eterna glória.
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DAS PARTES DA ORAÇÃO EM GERAL
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Da s pa rt es da o r ação em g er a l
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DA PREPARAÇÃO
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Da p r epa r ação
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DA MEDITAÇÃO
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DA PRESENÇA DE DEUS E
DO USO DA IMAGINAÇÃO
4. A palavra meditação está aqui sendo usada em sentido amplo, como qual-
quer oração em que elevamos a mente aos mistérios de Deus com concentra-
ção intelectual e reflexão. É possível pensar nas coisas de Deus sem produzir
uma imagem na fantasia, por exemplo, quando pensamos na presença de
Deus que está em nós após a comunhão sacramental; neste caso é fácil re-
zar sem produzir imagens. No entanto, quando se trata dos momentos mais
longos de oração, em que geralmente se utiliza um método, quase sempre
ou sempre convém produzir imagens na fantasia, pois estas ajudam a inteli-
gência a concentrar-se no tema meditado. Ademais, mesmo quando não há
produção de imagens na fantasia, a imaginação nem por isso deixa de ser uti-
lizada, porque aquelas frases e colóquios interiores que travamos com Deus
sem externalização sonora, também são produzidas na imaginação. (N.T.)
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Da p r es en ça d e De u s e d o u s o da i m ag i n ação
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Da p r es en ça d e De u s e d o u s o da i m ag i n ação
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DA INSPIRAÇÃO DOS AFETOS
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Da i n s p i r ação d o s a f e t o s
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Da i n s p i r ação d o s a f e t o s
DÚVIDA 21: Quem quer meditar dois ou três pontos, mas não
sente particular atração na vontade quando vai discorrendo,
deve esperar para alcançar o afeto no fim do discurso sobre os
três pontos, ou procurar obtê-lo de cada um?
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Da i n s p i r ação d o s a f e t o s
Respondo que não se pode dar regra mais certa que a expe-
riência, de maneira que se há de experimentar e ater-se àque-
le mistério de maior proveito para cada um, ou seja, onde en-
contrar mais luz e mais verdadeiro afeto de imitar a Cristo.
Advirta-se que devem ser evitados certos modos de rezar que
têm alguns indecorosos acerca das chagas de Cristo, imagi-
nando-se que entram dentro delas com certos modos e atos
de excessiva familiaridade: a devoção há de ser acompanhada
de reverência.
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DÚVIDA 37: Que deve fazer quem, pela pouca força que a von-
tade recebe, não se determina a fazer propósitos das virtudes
por crer que não os manterá?
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DAS SECURAS
DÚVIDA 45: Que deve fazer na oração uma alma que sente
uma dificuldade insuportável para dizer alguma palavra a
nosso Senhor por causa das tentações de ódio, impiedade,
blasfêmia, desconfiança, e outras semelhantes que naquele
momento a combatem, e das <tentações> de escrúpulo e ou-
tras similares, que não a deixam chegar-se a seu Deus?
Resposta: 1.º Diga esta alma ao Senhor que, por seu amor,
quer sofrer aquelas tentações da melhor maneira possível.
2.º Faça o seguinte pacto com o Senhor: que suas intenções,
naqueles movimentos de ódio, blasfêmia etc., tenham o
sentido contrário, e sejam outros tantos oferecimentos e sa-
crifícios espirituais de si mesma. 3.º Ainda que com grande
sofrimento seu, diga de vez em quando algumas palavras, ou
vocais (se estiver sozinho), ou mentais (se estiver em comu-
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Da s s ec u r a s
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Da s s ec u r a s
DÚVIDA 49: O que fazer quando não se acha nada que mova
na oração, mas tudo é secura?
1. As imperfeições.
2. As ocupações excessivas.
3. Uma contínua indisposição natural da imaginação
muito inconstante.
4. Uma indisposição natural ocasional, causada pela al-
teração dos humores, do tempo etc.
5. As tentações do demônio.
6. A disposição de Deus, que costuma querê-lo para
provar os seus servos, embora eles façam todas as di-
ligências e vivam com grande pureza.
7. Uma simultaneidade das causas ditas, que algumas
vezes, embora raras, costuma durar por longo tempo.
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SOBRE OS GOSTOS
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Sobre os gostos
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DÚVIDA 54: Que gostos são melhores: os que são como que
espremidos com a força da meditação, ou os que vêm sem
aquela força?
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Sobre os gostos
Respondo que sim, mesmo que pareça a coisa mais clara que
o sol. E particularmente, quando são visões ou revelações,
há de se fazer o mais rápido possível, para que a alma não se
acostume a algum engano ou conversação do demônio, com
aparências de Deus.
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DAS PARTES AFETIVAS
7. O termo meditação está sendo aqui usado pelo autor no sentido de consi-
deração, reflexão da inteligência sobre o tema da oração. N.T.
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DA ORAÇÃO EM GERAL
E DE SUAS CIRCUNSTÂNCIAS
Respondo que sim. Mas não se deve fazer muita força com
a cabeça e com o peito, senão aplicar suavemente a alma,
com estima pelas inspirações divinas, e com esperança de
receber graças do Senhor. Pois ajuda muito a ter atenção,
[considerar] a importância da atividade realizada, dando-lhe
o devido apreço.
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Da o r ação em g er a l e d e s ua s c i rc u n s tâ n c i a s
DÚVIDA 66: Que deve fazer o orante quando nota que quase
terminou o momento de oração, mas não fez coisa alguma
proveitosa, por causa das distrações, negligência ou outras
causas?
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DÚVIDA 71: Dado que muitos se dedicam à oração, por que são
poucos os que se aperfeiçoam com ela?
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