Aula 07 - Vias de Administração de Medicamentos

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 66

PROCEDIMENTOS

BÁSICOS DE
ENFERMAGEM
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS
Prof. Enf.Esp.: Caroline
Rifane
ORIENTAÇÕES
USO DE CELULAR
ATRASOS DE ALUNO
É PROIBIDO O USO DE
CELULARES EM SALA DE AULA. DEVERÁ SENTAR NA CADEIRA
DISPONÍVEL, SEM CAUSAR
TRANSTORNO OU PREJUÍZO NA AULA.

CONVERSAS PARALELAS
LANCHES EM SALA
É PROIBIDO O EXCESSO DE CONVERSAS
EM SALA DE AULA. É PROIBIDO O CONSUMO DE
ALIMENTOS EM SALA DE AULA.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA ENTERAL VIA PARENTERAL

• Enteral vem do grego enteron • São as vias intravenosa,


(intestino); intramuscular, subcutânea,
• São as vias oral, sublingual e intradérmica, respiratória e
retal; tópica, entre outras.

3
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS

VIA INTRADÉRMICA VIA SUBCUTÂNEA VIA INTRAMUSCULAR VIA INTRAVENOSA


(ID) (SC) (IM) (IV)

São aplicadas na São aplicadas no São aplicadas no Se refere a introdução


derme, logo abaixo tecido subcutâneo tecido muscular, tem de fluidos diretamente
da epiderme. São abaixo da derme. O absorção mais rápida. na corrente sanguínea.
injetados pequenos volume máximo O volume máximo a ser Pode ser administrado
volumes, geralmente suportado é de 1,5 administrado depende grandes volumes e é a
0,1 ml. ml. do sítio de aplicação de via de absorção mais
injeção. rápida. 4
ÂNGULOS DE APLICAÇÃO DE
MEDICAMENTOS

5
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRADÉRMICA

É a introdução de medicação
diretamente na derme, por
meio de punção.

INDICAÇÃO: Até 0,5 ml


ANGULAÇÃO: 10-15º

6
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIA INTRADÉRMICA:

Terapia medicamentosa Luvas de


prescrita; procedimento;

Bandeja pequena

7
7
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIA INTRADÉRMICA:

Algodão. Álcool a 70%;

Agulha de hipodérmica
Seringa de 1ml;
10x5 ou 13x4,5;

8
8
Certificar-se da prescrição médica, observando a
VIA INTRADÉRMICA: 01 medicação, a via de administração, a dosagem e
PROCEDIMENTO o horário;

02 Higienizar as mãos;

Ler o rótulo e a dosagem do medicamento,


03 verificando a data de validade;

Levar o medicamento já na seringa e protegido


04 adequadamente, até o leito do paciente na cuba rim;

9
9
Verificar se o nome do paciente confere com a
VIA INTRADÉRMICA: 05 prescrição, esclarecendo-o ou à familiares acerca
PROCEDIMENTO da medicação;

06 Calçar as luvas;

Escolher o local para aplicação do medicamento


07 adequado (teste de sensibilidade, face interna do
antebraço e região escapular) sempre observando
as condições da pele do paciente;

Posicionar o paciente adequadamente conforme local


08 escolhido para a administração;

10
10
Fazer a antissepsia do local com algodão embebido
VIA INTRADÉRMICA:
PROCEDIMENTO
09 em álcool a 70%;

Esticar a pele com a mão não dominante, usando o


10 indicador e o polegar;

Introduzir a agulha paralelamente à pele, com o bisel


11 voltado para cima (com angulação de 15º) com a
mão dominante;

Injetar o líquido, que não deve ultrapassar 0,5ml,


12 empurrando lentamente o êmbolo verificando a
formação de pápula (elevação na pele);
11
11
Retirar a agulha na mesma angulação de entrada na
VIA INTRADÉRMICA:
PROCEDIMENTO
13 pele;

Segurar a pele com o algodão, ao terminar a aplicação


14 sem massagear ao retirar a agulha;

Depositar a seringa já utilizada na bandeja ou cuba


15 rim;

16 Reposicionar o paciente confortavelmente;

12
12
Descartar a agulha e a seringa em local próprio (caixa
VIA INTRADÉRMICA:
PROCEDIMENTO
17 para perfurocortante);

18 Retirar luvas;

19 Lavar as mãos;

Proceder à anotação em prescrição médica, checando


20 a medicação realizada.

13
13
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA SUBCUTÂNEA
Medicação - introdução na
tela subcutânea / hipoderme;

Absorção lenta (capilares),


ocorre de forma contínua e
segura.

INDICAÇÃO: 0,1 até 1,5 ml


ANGULAÇÃO:
90° – clientes obesos
45° clientes magros 14
15
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIA SUBCUTÂNEA:

Terapia medicamentosa Luvas de


prescrita; procedimento;

Bandeja pequena

16
16
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIASUBCUTÂNEA:

Algodão. Álcool a 70%;

Agulha de hipodérmica
Seringa de 1ml;
10x5 ou 13x4,5;

17
17
Checar medicação prescrita: data, dose, via e
VIA SUBCUTÂNEA:
PROCEDIMENTO
01 nome do paciente.

02 Lavar as mãos.

03 Preparar medicação, conforme técnica descrita.

04 Orientar paciente sobre o procedimento.

18
18
VIA SUBCUTÂNEA:
PROCEDIMENTO
05 Escolher o local da administração.

06 Calçar as luvas de procedimento;

07 Realizar antissepsia do local , sempre com


algodão embebido em álcool a 70%;

08 Com a mão não dominante, fazer uma prega no tecido


subcutâneo;

19
19
VIA SUBCUTÂNEA:
PROCEDIMENTO
09 Realizar a aplicação no ângulo de 90° com agulha
13x4,5 e ângulo de 45° com agulha 25x7, 25x8;

Aspirar, observando se atingiu algum vaso sanguíneo


10 (exceto heparina, pois pode ocorrer formação de
hematomas);

11 Injetar o líquido lentamente e retirar a


seringa/agulha num movimento único e firme;

12 Fazer leve compreensão no local com algodão (exceto


insulina e heparina);

20
20
VIA SUBCUTÂNEA:
PROCEDIMENTO
13 Descartar o material utilizado no local apropriado;

14 Lavar as mãos;

15 Realizar anotação de enfermagem.

21
21
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRAMUSCULAR
Via muito utilizada, devido a
absorção rápida
Músculo escolhido:
Deve ser bem desenvolvido
Ter fácil acesso
Não possuir grande calibre e nem
nervos

INDICAÇÃO: A DEPENDER DO
MUSCULO ESCOLHIDO
ANGULAÇÃO: 90° 22
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO DELTOIDEANA

Indicada principalmente para


vacinas em indivíduos acima
de 2 anos.

VOLUME: ATÉ 1 ML

23
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO GLÚTEA

Contra indicado para menores de


2 anos e pessoas excessivamente
magras.

VOLUME: ATÉ 5 ML

24
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO LATERAL EXTERNA
DA COXA

indicada especialmente para


lactentes e crianças.

VOLUME: ATÉ 4 ML

25
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO VENTRO-GLÚTEA

Indicada em qualquer idade.

VOLUME: ATÉ 4 ML

26
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIA INTRAMUSCULAR:

Terapia medicamentosa Luvas de


prescrita; procedimento;

Bandeja pequena Algodão.

27
27
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIA INTRAMUSCULAR:

AGULHA 40X12 Álcool a 70%;

Seringa de 1ml; Agulha 25x7/ 25x8/ 30x8

28
28
Checar prescrição medicamentosa (data, dose,
VIA INTRAMUSCULAR:
PROCEDIMENTO
01 via, nome paciente);

02 Lavar as mãos antes e após o procedimento;

03 Calçar as luvas;

Explicar ao cliente o que será realizado. Orientando-o a


manter uma posição que auxilie o relaxamento do
04 músculo onde será feita a injeção, evitando o
extravasamento e minimizando a dor;
29
29
Fazer antissepsia do local com algodão embebido
VIA INTRAMUSCULAR:
PROCEDIMENTO
05 em álcool a 70%;

Com a mão não dominante, segure firmemente o


06 músculo para aplicação da injeção;

Introduzir a agulha no músculo escolhido, sempre com


07 o bisel lateralizado, num ângulo de 90°;

Após introdução da agulha, realizar aspiração


08 certificando-se de que não houve punção de vaso
sanguíneo;
30
30
Injete lentamente o medicamento após aspiração
VIA INTRAMUSCULAR:
PROCEDIMENTO
09 local e retirar a agulha em movimento único;

10 Realizar leve massagem no local da aplicação;

11 Descartar o material utilizado em local apropriado;

Lavar as mãos e proceda às anotações de


12 enfermagem.

31
31
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRAVENOSA
• Inserção de um cateter intravenoso
curto em veia periférica, pelo
método de punção.
• Fornecer via de acesso venoso
para a administração de sangue e
hemoderivados, líquidos,
• eletrólitos, contrastes, nutrientes e
medicamentos;
• Coletar sangue.
INDICAÇÃO: GRANDES VOLUMES
ANGULAÇÃO: 25° 32
CONTRAINDICAÇÕES
VIA INTRAVENOSO:

FISTULA ARTERIOVENOSA
(FAV) ESVAZIAMENTO GANGLIONAR

33
33
VIA INTRAVENOSO:
CONTRAINDICAÇÕES

EDEMA DE MMSS
QUEIMADURAS

34
34
VIA INTRAVENOSO:
LOCAIS DE PUNÇÃO

35
35
VIA INTRAVENOSO:
LOCAIS DE PUNÇÃO

36
36
VIA INTRAVENOSO:
LOCAIS DE PUNÇÃO

37
37
VIA INTRAVENOSO:
LOCAIS DE PUNÇÃO

38
38
VIA INTRAVENOSO:
VENOSCÓPIO

39
39
VIA INTRAVENOSA
CATETER AGULHADO (SCALP)
É um dispositivo bastante usado em
infusões de curta duração.

INDICAÇÃO: Procedimentos rápidos


***Usado em longos períodos pode
causar lesões

40
VIA INTRAVENOSO:
SCALP

41
41
VIA INTRAVENOSO:
SCALP

42
42
SCALP- VANTAGENS E DESVANTAGENS
VANTAGENS DESVANTAGENS

• Inserção menos • Podem causar


dolorosa; extravasamento ou
VIA INTRAVENOSO:

• Ideal para transfixação do vaso


administração de devido ao dispositivo
medicamentos de com agulha;
rápida aplicação • Restrição de
• As asas permitem fácil movimentos;
troca;

43
43
VIA INTRAVENOSA
CATETER SOB AGULHA (JELCO)
Consiste de um cateter plástico
flexível, introduzido por meio de
uma agulha (mandril).
Apresentado em números pares
(14-24)

INDICAÇÃO: Procedimentos de
longa permanência

44
VIA INTRAVENOSO:
JELCO

45
45
JELCO- VANTAGENS E DESVANTAGENS
VANTAGENS DESVANTAGENS

• Permite maior • Inserção mais difícil e


movimentação do dolorosa.
VIA INTRAVENOSO:

membro puncionado;
• Menos risco de
Extravasamento;
• Permanece por mais
tempo em pacientes
agitados.

46
46
VIA INTRAVENOSO:
JELCO

47
47
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIA INTRAVENOSA:

Luva de procedimento Álcool a 70%;

Algodão Garrote de látex

48
48
MATERIAIS NECESSÁRIOS
VIA INTRAVENOSA:

Cateter de escolha Esparadrapo

Dispositivo de duas vias Soro fisiológico 0,9%.

49
49
VIA INTRAVENOSA:
MATERIAIS NECESSÁRIOS

Cuba rim
Seringa de 5 ml

50
50
PUNÇÃO VENOSA:
PROCEDIMENTO
01 Explicar o procedimento ao paciente.

02 Realizar a higienização das mãos

03 Reunir todo o material em uma cuba rim.

04 Calçar as luvas de procedimento.

51
51
PUNÇÃO VENOSA:
PROCEDIMENTO
05 Preencher o dispositivo de duas vias com soro
fisiológico 0,9%

06 Selecionar o local para a punção.

07 Aplicar o garrote 5 a 10 cm acima do local da punção


desejado.

08 Solicitar que o paciente abra e feche a mão várias


vezes
52
52
Realizar antissepsia do local a ser puncionado com
PUNÇÃO VENOSA: 09 gaze e álcool 70%, em movimentos Circulares de dentro
para fora, três vezes, substituindo as gazes e
aguardando a secagem
PROCEDIMENTO

10 Retirar a proteção do cateter periférico flexível

11 Segurar o braço do paciente de forma que a veia


selecionada fique bem visível e tracionada

12 Posicionar o cateter ao nível da pele para penetrar a


veia (num ângulo de 25º da pele).

53
53
Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima
PUNÇÃO VENOSA:
PROCEDIMENTO
13 através da pele com movimento lento e
contínuo

Visualizar o refluxo do sangue pelo cateter para


14 certificação de que o mesmo se encontra
dentro do vaso

15 Soltar o garrote.

Puxar a agulha para trás a fim de separar a agulha do


16 cateter, e avançar apenas o cateter para dentro do
vaso
54
54
Pressionar a veia acima da extremidade do cateter
PUNÇÃO VENOSA: 17 com o dedo, a fim de evitar refluxo do sangue e
remover lentamente a agulha, mantendo apenas o
cateter inserido no paciente
PROCEDIMENTO

Acoplar o dispositivo de duas vias ao cateter e injetar o


soro fisiológico a fim de certificar-se da perviedade do
18 acesso venoso, observando hiperemia, obstrução,
infiltração ou desconforto

19 Aplicar o curativo com esparadrapo antialérgico para


fixar o acesso venoso

Registrar no esparadrapo do curativo a data, o calibre


20 do cateter e o nome do profissional que realizou o
procedimento.
55
55
Substituir a seringa conectada ao dispositivo de duas
PUNÇÃO VENOSA:
PROCEDIMENTO
21 vias por uma tampinha contida na embalagem do
dispositivo.

Registrar o procedimento na folha de evolução do


22 paciente

56
56
57
PUNÇÃO VENOSA:
TIPOS DE FIXAÇÃO

58
58
PUNÇÃO VENOSA:
TIPOS DE FIXAÇÃO

59
59
60
66

Você também pode gostar