Resumo Insall 6a
Resumo Insall 6a
Resumo Insall 6a
Osso 70 % é conteúdo mineral ( cálcio e fosforo 2:1 )e 30% matéria orgânica ( colágeno , matriz não
colágena e proteínas .
Patela :
Sete facetas a sétima faceta fica ao longo da borda mediana extrema da patela, a faceta medial é
menor e ligeiramente convexa .
As facetas da patela são cobertas por cartilagem hialina mais espessa do corpo 6,5mm
A área de contato entre a patela e a tróclea nunca excede 1/3 da superfície articular
10 a 20 graus de flexão o polo distal da patela primeiro entra em contato com a tróclea.
A medida que a flexão aumenta a área de contato move se proximalmente e lateralmente, sendo
que o contato mais extenso é em 45 ° em uma área elipse em contato com toda parte central das
facetas , em 90 ° a área de contato muda para superior das facetas medial e lateral
A carga através da articulação aumenta a medida que a flexão aumenta , massa área de contato
também aumenta , a força maior é dissipada em uma área maior. No entanto, se a extensão contra
a resistência for realizada , a força aumenta enquanto a área de contato diminui, e isso pode
exacerbar a dor
Fêmur :
Os côndilos são assimétricos, o côndilo medial maior tem uma curva mais simétrica , o côndilo
lateral visto de lado tem raio de curva acentuadamente posterior crescente , vista de frente o
côndilo lateral ligeiramente mais curto, o eixo longo lateral é ligeiramente mais longo .
A largura media da incisura é mais estreita na extremidade distal e amplia-se proximalmente 1,8 a
2.3 cm, inversamente a altura do entalhe é maior na parte media 2.4 cm e diminui proximalmente
1,3cm e distalmente 1,8 cm
Em relação a uma linha tangente aos côndilos femorais posteriores , o eixo epicondilar é rodado
externamente em aproximadamente 3,5 graus homens e 1 grau em mulheres.
Em joelhos com osteoartrite em valgo, o eixo transepicondilar esta rodado 10 ° externamente.
Tibia :
O platô tibial medial é maior e quase plano e tem o aspecto posterior quadrado que é distinguido
em uma radiografia lateral. A porção central da tíbia é ocupada pela eminencia tibial atrás desta
elevação há dois tubérculos medial e lateral que são divididos pelo sulco intertubercular.
No RX lateral o tubérculo medial é mais anteriormente , os tubérculos não funcionam como locais
de inserções , mas podem atuar como estabilizadores
Meniscos:
- transmissão de carga
- estabilidade articular
As fibras de elastina, que constituem cerca de 0,6 % do peso seco do menisco parece ajudar no
retrocesso a forma original após a deformação
No estudo de RM, o sinal aumentado dentro do menisco pode ser classificado em uma escala de 1 a
3.
As áreas dispersas de sinal aumento que não tocam as bordas inferiores e superiores dos meniscos
representam alterações grau I , as grau II há uma aumento do sinal mas não tocam também as
superfícies esses sinais estão relacionados ao envelhecimento dos meniscos , enquanto o grau III é
linear e toca as superfícies que representa uma verdadeira lesão meniscal.
Os padrões são clivagem horizontal e vertical, radiais alça de balde e leões degenerativos
complexos.
Menisco medial: semicircular e mede 3,5 cm – ligação do corno posterior chamada raiz meniscal esta
firmemente unida a porção posterior da fossa intercondilar da tíbia diretamente anterior ao LCP.
Menisco lateral :
Quase circular e cobre uma porção maior da superfície articular , o corno anterior esta ligado a fossa
intercondilar diretamente anterior ao tubérculo tibial lateral e adjacente ao LCA , O corno posterior
se fixa diretamente posterior a espinha tibial lateral e adjacente e anterior ao corno posterior do
menisco medial .
Mobilidade do menisco:
Flexão – 11 mm posteriorização o menisco lateral e 5 mm medial , sendo que relaxa LCL e arqueado
-OSTEÓFITOS
Menisco medial possui fixação periférica contínua, mas o lateral é interrompida pelo hiato poplíteo
e o menisco lateral não tem ligação periférica com o colateral lateral por isso é mais móvel podendo
deslocar ate 1 cm sendo a mobilidade guiada pelo tendão do poplíteo e anexos ligamentares
meniscos femorais .
Cavidade sinovial – sinoviócitos- dois tipos : células com funções macrofágicas e sintetizadora .
Bolsa supra patelar do joelho é separada da superfície anterior do fêmur por uma camada de
gordura , o limite superior da bolsa esta separada pelo pequeno musculo articular do joelho que
serve evitar a invaginação da bolsa supra patelar sobre a patela.
A cavidade sinovial posterior se comunica com uma Bursa poplítea entre o tendão do
semimembranoso e a cabeça a cabeça medial do gastrocnemio em aproximadamente 50% das
pessoas , quando ela se distende decorrente ao derrame articular denomina se cisto de Baker .
Queixa de dor no joelho mediano que pode ser exacerbada pela atividade física ou sentado
prolongado podendo apresentar bloqueios mecânicos e creptações ou pseudobloqueios.
Exames físico = dor sensibilidade côndilo medial e uma faixa dolorosa pode ser palpada a um dedo
da borda medial da patela
TESTE DE KOSHINO E OKAMATO= 1 ° rotação em valgo = flexão do joelho força em valgo rotação
interna e externa tíbia tentando deslocar a patela medialmente .
2° teste de espera, tentativa de flexionar o joelho contra a resistência se uma dos testes provocar
dor é positivo.
RM = 93 % sensibilidade e especificidade 81 %
Tipo B- semelhante a uma prateleira mas não cobre artroscopicamente a superfície anterior do
côndilo medial .
Tipo C- aparência grande com uma plateleira que cobre a superfície anterior do côndilo femoral
medial
Supra patelar : forma uma meia lua que pode ser encontrada entre a bolsa supra patelar e
articulação do joelho presente em 17 %
Dor, sinais e sintomas semelhantes ao quadro patelo femoral e é agravada pela subida de escadas
Infra patelar : conhecida como ligamento mucoso, atravessa o entalhe intercondilar – é a plica mais
comum – não é considerada patológica.
Efusão do joelho :
Ligamentos cruzados :
São intrarticulares e extrasinoviais ( porque são revestidos por Sinóvia própria ) e recebem o
suprimento sanguíneo da artéria genicular media e ambas artérias geniculares inferiores.
LCA 38 mm por 11 mm e fixa se a tíbia em uma área deprimida anterior e lateral do tubérculo tibial (
espinha tibial medial ) e em linha com a borda posterior do corno anterior do menisco lateral em
uma direção obliqua e é mais robusta que a fixação femoral que esta posterior a crista femoral
lateral ( crista do residente )
2 feixes= anteromedial e posterolateral ( definidas pela inserção tibial ) e são separadas no fêmur
pelo marco anatômico denominado crista bifurcada lateral , sendo que AM se origina na parte
proximal do fêmur e insere se anteromedial na tíbia , o PL origina se distal e insere posterolateral ,
sendo que é os estabilizador primário e ate 86 % de resistência da translação anterior e é um
restritor 2° da rotação tibial e varo e valgo na extensão .
Em extensão os feixes são paralelos ,mas a medida que flete a origem femoral do PL se move para
frente e os feixes se cruzam.
AM esta tensa em flexão e PL tensa em extensão , sendo eu a ruptura isolado do AM terá gaveta
positiva em 90 graus e isolada do PL terá uma efeito maior em Lachman realizado a 30 graus ,
também desempenha um papal importante na rotação .
Força de tração máxima do LCA é 1725 + /- 270 N que é menor que a força do pico nas atividades
atléticas vigorosas.
LCP a origem femoral esta em forma de circulo o limite superior é reto e inferior é convexo.
Reto femoral camada anterior, vastos medial e lateral camada media e camada profunda vasto
intermédio.
Camada 1= plano superficial , fáscia localizada do músculo sartório , a camada de tecido adiposo se
localiza entre a camada e 1 a mais profundas, os tendões grácil e semitendinoso situam se entre a 1
e 2. A camada dois é plano do LCM superficial esse ligamento possui partes paralelas e obliquas – as
fibras anteriores ou paralelas surgem do sulco do epicôndilo medial e se inserem medialmente a
tíbia em media 4,6 cm a superfície articular e posterior a pata de ganso. As fibras obliquas
posteriores correm a partir do epicôndilo medial e misturam se com a camada 3 para forma a
capsula póstero medial .
As fibras anteriores da 2 camada seguem proximalmente para o vasto medial juntam se com ao
camada 1 para formar o retináculo parapatelar, as fibras posteriores ou obliquas dirige se para o
epicôndilo femoral proximalmente e outras para frente e juntam se com a camada 2 para formar o
ligamento patelo femoral medial
Aspecto lateral descrita por Seebacher : 1 camada – fáscia superficial ( fáscia lata ) BIT e bíceps
femoral, com sua expansão posterior .
Camada 3 = capsula lateral e as estruturas posteriores ao trato ílio tibial = lamina profunda que é
composta pelo ligamento arqueado e o coronário e a lamina superficial que representa a capsula
original e consiste no LCL e fabelo fibular—a artéria genicula lateral passa entre as duas laminas o
ligamento Antero lateral faz parte da camada 3
Musculo bíceps = inervação cabeça curta pela fibular comum e longa pelo nevo tibial , é um flexor
do joelho e extensor do quadril e um rotador externo da tíbia, também é um estabilizador estático e
dinâmico lateral do joelho .
O ligamento fabelo fibular é uma condensação de fibras entre o LCL e os ligamentos arqueados que
corre da fabela, um osso sesamóide encontrado na cabeça lateral do gastrocnemio lateral.
67% dos joelhos o ligamento arqueado e fabelo fibular estão presentes , mas no caso de uma fabela
grande o arqueado esta ausente , e na ausência da fabela somente o arqueado esta presente 13 %.
Também função de rotador interno da tíbia na flexão do joelho ( estágios iniciais ) e também atua
para retrair o menisco durante a flexão , fornece estabilidade rotacional para o fêmur na tíbia , a
ciamela localiza se dentro do tendão do poplíteo.
Screwhome –
O LCM superficial as fibras paralelas ou anteriores se movem posterior a mediada que o joelho é
flexionado .
Na extensão a margem a margem posterior do LCM esta tensa e anterior esta relaxado, na flexão a
margem posterior esta relaxada e anterior esta tensa .
A medida que a borda anterior torna se tensa , as fibras posteriores se encolhem quando o joelho se
flexiona e permanecem relaxadas na flexão .
Testes meniscais:
Rotação : Apley, Compressão de Apley, Bohler, Marcha de pato , Helft, Merk, Payr, Steinmann
primário.
Teste de Bragard : que a rotação tibial externa e a extensão do joelho aumentam a sensibilidade na
parte medial na presença de desgaste meniscal, com o paciente sentado com joelho fletido, faz a
rotação externa e estende o joelho com a palpação da linha articular medial , com a rotação interna
e extensão na presença de lesão lateral terá dor.
Teste de McMurray : estalido palpável na linha articular , medialmente pela rotação externa e
lateralmente pela rotação interna, com o paciente sentado em flexão faz se a rotação da tíbia
interna ou externa e extensão com a palpação da linha articular .
Teste de Bohler : É realizado o estresse em varo do joelho para lesão medial e valgo para lateral .
Teste de Helfet : é apropriado quando o joelho esta travado , o tubérculo tibial não roda
externamente com a extensão do joelho , onde o teste é positivo na não rotação da TAT na extensão
.
Teste primário de Steinmann : paciente esta sentado com o joelho em 90 graus , a tíbia é
subitamente rodada externamente segurando o pé , um resultado positivo mostrará dor medial , a
rotação medial terá dor lateral.
Teste de Merk : paciente em pé sustentando peso na extremidade afetada , faz se rotação interna
do corpo onde produz rotação externa da tíbia e dor na linha articular medial e o oposto igual.
Teste de Payr : paciente sentado em posição sentada turca caso tenha dor devido o varo realizado ,
fala a favor de lesão medial, somente vale para teste medial.
Testes ligamentares
Lesão do LCA 4 a 8 x maior nas mulheres – fatores hormonais ( estrógeno ) aterrisagem em valgo (
pelve larga ) , frouxidão, intercôndilo estreito – frouxidão ligamentar
Estalido forte no momento da lesão 90 % não relacionado a ruptura das fibras mas sim pelo impacto
do côndilo póstero lateral da tíbia sobre o côndilo lateral do fêmur - derrame articular nas 12 horas
86 % - impossibilidade de continuar na competição 87 %. Geralmente mecanismo do trauma valgo
rotação interna do fêmur rotação externa da tíbia e flexão .
Avaliar exame físico desvio de eixo principalmente nas lesões crônica com varo, flambagem na
marcha. Avaliar efusões, atrofia do mecanismo extensor , ADM
Lesão aguda espasmo muscular ( mais difícil de realizar exame físico ), lesões crônicas – avaliar
lesões associadas
Teste do Estresse em valgo avalia o colateral medial e capsula posteromedial, o teste em extensão
completa é utilizado para examinar o LCM e Capsula , em 30 graus testa se o LCM isolado devido o
relaxamento capsular de mesmo modo aplica se lateral para LCL e capsula póstero lateral .
Teste de Lachman é realizado a 30 graus de flexão testa geralmente a banda posterolateral é o teste
de maior especificidade
Teste da gaveta anterior com 90 graus de flexão do joelho e quadril a 45 graus de flexão testa a
banda anteromedial é o teste de maior sensibilidade ( atenção : posição normal da tíbia 1 cm
anterior aos côndilos femorais ) observar isso para não confundir com possível lesão do LCP ..
Teste ativo do quadríceps para LCA , o joelho é mantido em 30 graus de flexão e pede se para o
paciente estender o joelho , quando é deficiente do LCA , vai puxar a tíbia ligeiramente para frente
antes que a parte inferior da perna começa a estender. Em 90 graus é testado LCP.
Teste do Pivô shift instabilidade anterolateral : inicia se com o joelho em extensão completa, sendo
que o estresse em valgo é aplicado juntamente com a rotação tibial interna e pressão para frente na
cabeça fibular , quando a flexão é iniciada o aspecto lateral da tíbia vem para frente e é reduzido
com aumento da flexão com estalido palpável .
Teste de jerk instabilidade posterolateral : teste vem de flexão para extensão em rotação tibial
interna , associado com pressão na cabeça fibular para frente e estresse em valgo , essa manobra
produz a sub luxação do côndilo lateral da tíbia , a medida que o joelho é estendido ocorre a
redução palpação as vezes visível .
Teste de loose : semelhante ao jerk teste também inicia se em flexão com rotação tibial externa e
valgo, a medida que é estendido a tíbia é rodada internamente e o estalido de redução é visível .
Grau I da gaveta posterior produz aumento da translação tibial posterior , mas permanece anterior
aos côndilos femorais . Grau II produz translação ao nível dos côndilos , Grau III posterior aos
côndilos teste do quadríceps para LCP a tíbia é caída posterior, quando o quadríceps contrai em 90
graus a tíbia vem para frente antes que a perna começa a estender .
Teste da capsula póstero medial e Slocum: teste da gaveta anterior com 90 graus de flexão com
rotação externa da parte inferior da perna ) , quando a tíbia é rodada é rodada externamente a
capsula posteromedial deve apertar e permitir menos excursão anterior do que com teste da gaveta
em rotação neutra. Quando a capsula posteromedial é rompida, o teste de Slocum demostra um
aumento no movimento anterior da tíbia versus o teste da gaveta em rotação neutra e a tíbia tende
a rolar para fora .
Teste da gaveta posterolateral : É examinada com o teste da gaveta anterior em 90 graus de flexão
e rotação interna de 15 graus, se a capsula estiver rompida tende a rolar a parte anterolateral em
relação a posição neutra .
Teste do mostrador de relógio : paciente é colocado em decúbito ventral , a rotação externa da tíbia
é registrada em 30 e 90 graus e é comparado ao contra lateral , aumento em 30 graus , canto
póstero lateral em 90 LCP .
Meniscos ;
Menisco medial assimétrico, corno posterior duas vezes mais lago que anterior é mais longo nas
suas dimensões anteroposterior em comparação com menisco lateral, embora maior o media
abrange um porcentagem menor da superfície articular da tíbia 50 a 60 % em relação ao lateral 70
%.
Os ligamentos raízes do medial são mais superficial que o lateral devido sua forma de C
Menisco medial esta totalmente ligado a capsula a não ser em um pequena área no LCM , o
menisco medial serve com origem dos ligamentos meniscos capsulares , ligamentos meniscos
femorais ou meniscos tibiais ( ligamentos coronários ) que são uma estrutura que pertencem a
porção profunda do LCM.
O ligamento menisco femoral se origina na parte supero externa do menisco para fundir se com a
porção superficial do LCM e o menisco tibial ou coronário na margem ínfero externa do menisco
para unir se a tíbia na porção distal.
A parte posterior do LCM – ligamento poplíteo obliquo , se funde com parte profunda do LCM e se
liga com o menisco póstero medial , ao longo da parte posterior do joelho o ligamento obliquo
posterior envolve a parte póstero medial do côndilo femoral e é denominado ligamento poplíteo
obliquo.
Menisco lateral
Uniforme , mais arredondado , o ligamento raiz do corno anterior se insere lateral a origem do LCA ,
a fixação posterior esta este localizada na parte póstero medial a eminência tibial medial . Ele esta
ligado a capsula apenas nas porções anterior e posterior , o ligamento coronário na parte lateral do
joelho é originário de uma lamina profunda da capsular .
Ligamentos meniscos femorais Humphry e Wrisberg se origem no corno posterior do menisco lateral
e se insere na face lateral do côndilo medial posterior , o Wrisberg é mais frequente com relatos e
90 % e Humphry 17 % ( os dois 51 % 1 em torno de 90 % )
O Wrisberg é mais espesso e com mais clareza nos cortes sagitais e coronais da RM e o Humphry
melhor nos sagitais .
O tendão do poplíteo é fixado ao menisco lateral pelos fascículos poplíteos meniscais que são
importantes estabilizadores meniscais.
75 % dos meniscos são compostos por colágeno maioria tipo I predominante da zona vermelha
e I e II zona branca
As fibras radias de ligação tie mais finas estão interpostas perpendiculares as fibras
circunferenciais e atuam para unir os feixes , impedindo que as fibras separem quando são
aplicadas as tensões em arco no menisco.
Imagem meniscal na RM
Grau 0 – normal
Grau 1 imagem sinal alto globular ou ovoide intrameniscal que não se comunica com a
superfície articular
Os cistos parameniscais estão associados com rupturas horizontais e duas vezes mais comum no
compartimento medial do que lateral , os cistos parameniscais anteriores adjacentes ( corno
anterior ) são os únicos não associados a ruptura meniscal
Os cistos mediais são mais localizados no corno posterior enquanto os laterais estão localizados
ao corpo e corno anterior do menisco lateral. Os cistos grandes tendem a formar no lado medial
próximo ao LCM , os cistos parameniscais grandes posteriores ao LCM podem ser confundidos
com cisto poplíteo e quando se estendem para a região do LCP podem assemelhar se ao cisto
gangliônico.
As rupturas meniscais associadas a lesão LCA são mais difíceis de detectar pela RM com as sem
lesão 88 % versus 97 % para menisco medial e 69 % versus 94 % para menisco lateral .
A ruptura de Wrisberg ( junção do corno posterior do menisco lateral )são observadas com
frequência em associação com lesão do LCA em consequência a tração do ligamento de
Wrisberg sobre o corno posterior.
Rupturas radiais
Rupturas complexas
Os sinais na RM incluem do chamado duplo LCP , corno anterior duplo, fragmento deslocado na
fenda , menisco invertido, e sinais ausentes de configuração de gravata de borboleta .
O sinal do fragmento deslocado na fenda ou incisura geralmente esta associado com rupturas
laterais s em alça de balde
Os sinais do corno anterior duplo e menisco invertido podem ser observados com as rupturas
em alça de balde laterais ou mediais e podem ser vistos em associação com o LCP duplo .
Uma ruptura radial localizada perpendicular ao eixo longitudinal não terá aba, mas uma ruptura
radial obliqua pode resultar em ruptura de aba de borda livre , as rupturas radias obliquas
também são denominadas Bico de Papagaio
As rupturas em abas são mais frequentes no menisco medial variando de 82 a 87 % do que no
menisco lateral, estão mais localizadas no corpo 71 % e no corno posterior 26 % no menisco medial,
e as envolvendo o menisco lateral 62 % no corno posterior .
Rupturas dos ligamentos das raízes esse tipo de lesão ocorre uma perda total da tensão em arco
que é idêntica a um meniscectomia , vários relatórios sugeriram que que as rupturas do ligamento
radicular meniscal do menisco medial são relativamente comum na população adulta e meia idade e
de idosos , as rupturas de raízes de ligamentos como da raiz posterior do menisco lateral é mais
comum na presença de ruptura do LCA. Utilizando os critérios de padrão de RM demostrou
sensibilidade de 86 a 94 % e especificidade de 89 a 100 % para diagnosticas ligamentos das raízes
posteriores .
As lesões dos ligamentos da raiz meniscal são geralmente do tipo radial e foram descritas como uma
ruptura radial dentro de 1 cm a partir da fixação tibial do ligamento da raiz meniscal.
4 – área difusa de aumento do sinal no ligamento raiz ( sinal do fantasma ) corte sagital .
Essas lesões são deslocadas pela sonda na artroscopia e na RM são fragmentos deslocados : são elas
ruptura em alça de balde, rupturas horizontais deslocadas inferior e superiormente , rupturas em
bico de papagaio, fragmentos meniscais livres.
2° sinal na RM de instabilidade é uma ruptura que é visível no plano coronal com espessura superior
a 3 mm e em duas imagens no plano sagital com espessura de 4 mm, que corresponde a uma
ruptura de aproximadamente 10 mm de comprimento .
Padrões de rupturas degenerativas severas, rupturas radiais grandes , rupturas envolvendo a raiz
meniscal foram relacionadas a extrusão meniscal .
Meniscos discoide :
Representa variação morfológica frequentemente definida com um menisco aumentado com uma
extensão central .
Os dois critérios principais para o diagnóstico na IRM são uma largura medial lateral do menisco no
centro do corpo superior a 15 mm ou de dois segmentos do corpo meniscal na imagens consecutivas
por RM no plano sagital com espessura de 5 mm , nas quais o menisco apresenta uma aparência de
gravata de borboleta. Foram descritos 1,5 % a 15, 5 % de meniscos laterais 1 0,1 % a 0,3 % mediais
O menisco em camada dupla foi extremamente raro foi descrito no menisco lateral e é um tecido
meniscal acessório observado como uma estrutura triangular hipointensa.
Ondulação meniscal :
É uma ondulação da borda interna livre do menisco que pode ser observada e, 0,2 % a 0,3 % dos
casos assintomáticos .é uma distorção meniscal transitória e foi relacionada ao joelho valgo, flexão
ou rotação e redundância do tecido meniscal.
Dois feixes : uma anteromedial – que tem uma fixação em um ponto mais proximal no côndilo
femoral lateral em uma posição supero medial, e o feixe posterolateral , onde esta fixado mais
lateral e distal. 38 mm de comprimento , 11 de largura o FAM é mais longo mede de 34 a 39,8 mm e
4,3 a 5,7 largura , enquanto o FPL é mais curto 18 a 23 mm comprimento e 4,6 mm de largura .
O FAM esta tenso em flexão enquanto o FPL esta frouxo, enquanto na extensão ocorre o oposto.
Na flexão a estabilidade principal contar a translação anterior é fornecida pelo feixe AM , sendo que
o teste da gaveta em 90 graus avalia a integridade deste feixe.
O teste de Lachman e pivot shipt testa a integridade do PL, o feixe posterolateral também tem papel
para manter a estabilidade rotacional durante a extensão terminal do joelho , permitindo a rotação
externa da tíbia em relação ao fêmur e ajudando a travar o joelho na extensão.
Lacerações parciais são aquelas com menos de 50 % da espessura e de alto graus são aquelas com 51
% da espessura porem não são totais , podendo envolver um ou dois feixes em vários graus as vezes
podendo ser causada a insuficiência por deformidade plástica do LCA, sem descontinuidade de suas
fibras., uma ruptura completa ocorre na maioria das vezes ponto médio do LCA, sinais secundários
são contusões tíbio femorais lateral ( lesões por desvio em pivô ), que envolvem o sulco terminal do
Côndilo femoral lateral e do aspecto posterior do platô tibial lateral.
Tríade infeliz de O´ Donoghue: lesão do LCA + colateral medial + laceração do menisco medial pelo
mecanismo do desvio e pivô : uma lesão sem contato de baixa energia comum em esportes ,
basquete , futebol com o joelho em flexão enquanto o pé esta fixado , com aplicação de força em
valgo ( lateral ) causando rotação interna da tíbia ou rotação externa do fêmur
Uma desaceleração rápida combinada com mudança de direção , lesando o LCA onde a translação
anterior da tíbia com impacto sobre o fêmur – côndilo lateral e platô tibial posterior .
Também o mecanismo de hiperextensão com ou sem força em varo, ocorrem sem lesão do colateral
, devido a contusão da tíbia anterior com o fêmur anterior
O 3° mecanismo é a rotação externa da tíbia em relação ao fêmur com estresse em varo medial
provocando uma contusão óssea no compartimento medial e distração lateral causando /resultando
avulsão óssea da borda tibial lateral ( Fratura de Segond ) e lesão do ligamento colateral lateral
Lesão em clipe estresse em valgo onde provoca uma contusão côndilo femoral lateral.
2-Sinal do sulco femoral lateral profundo , que é definido como aprofundamento mas de 2 mm e
irregularidade cortical do sulco femoral da margem lateral .
3- Fratura de Segond pode estar associada a 75 % a 100% das vezes a uma lesão do LCA e ocorrem
aproximadamente de 9 a 12 % de todos lacerações do LCA.
As sequencias de RM para lesão do LCA são spin eco com ou sem supressão de gordura.
A maioria das lesões do LCA são completas aproximadamente 80 % e ocorre na substancia media e
com menor frequência em proximais 7 % ou distais 3 %, os outros 20 % são parciais .
Sinais primários são : ligamentos descontinuo ou um trajeto anormal do ligamento não paralelo a
linha de Blumensaat.
Sinais secundários : deformação do LCP , translação anterior da tíbia , exposição do corno posterior
do menisco lateral e padrões característicos de contusões ósseas, essas características estão
relacionadas a sub luxação anterior da tíbia em relação ao fêmur , secundaria a insuficiência do LCA,
o método de Vahey usando a imagem sagital a distancia da tíbia posterior e do côndilo femoral de 5
mm demostraram especificidade 93 % e uma sub luxação de 7 mm demonstrou 100 % de
especificidade . ``Boa pergunta para prova´´
A RM não é uma ferramenta sensível para detectar lesão parcial do LCA- geralmente são
acompanhadas de lesões secundarias.
A não visualização do LCA é mais comum nas lesões crônicas, nas imagens axiais , liquido nas fossa
intercondilar lateral , onde o LCA normal é encontrado descrito com sinal da fossa vazia
A degeneração mucoide do LCA ou do LCP pode estar associada a uma formação cística óssea na
fixação dos ligamentos cruzados mais comum na distal.
25 % dos pacientes submetidos a reconstruções de feixe único permanecem com dor e instabilidade
persistente
O aspecto normal do LCP corresponde a uma faixa continua e bem definida de baixa intensidade de
sinal em todas as sequencias não existe um padrão de contusão óssea para o LCP como descrita por
Sanders no LCA 5 padrões ( em pivô , lesão em painel , lesão em clipe e o deslocamento lateral da
patela e hiperextensão ) , porem as lesões de alto grau podem ser observadas como a do painel e
hiperextensão. Uma classificação foi dada para as lesões do LCP na RM:
Grau 0 : normal
A fratura do platô tibial medial ou Segond reversa ou fratura por colisão AM é altamente especifico
para lesão do LCP, se for constato fratura neste local a RM deve ser pedida se houve historia de
trauma para avaliar o LCP
Lesões ou lacerações isolado do LCP na RM por entorse em 25% dos casos , sendo que lesões
concomitantes incluem lacerações do menisco com discreto predomínio medial e lesões
ligamentares mais comum com o LCA, as leões do canto póstero lateral e fraturas da cabeça da
fíbula – sinal do arqueado como avulsão do ponto de inserção do complexo arqueado , consistindo
nos ligamentos fabelo fibular , poplíteo fibular e arqueado , em contraste com o LCA lacerado , na
imagem de acompanhamento o LCP pode apresentar um aspecto normal, mesmo com ruptura
completa na RM inicial , portanto tais características de laceração do LCP na RM não apresentam
uma correlação com disfunções do LCP ao longo prazo tão boa , quanto as imagens indicativas de
lesão do LCA em relação a disfunção do LCA. As lesões por automobilísticos representa 45 % das
lesões totais ( lesão em painel ) produzindo leões capsulares e ligamentares concomitantes .
As lesões no atleta são observadas em torno de 40 % sendo que a queda com joelho flexionado e
hiperextensão é o tipo mais comum sendo que essa ultima pode lesar o feixe anterolateral
seletivamente sem lesar o posteromedial com ferimentos mais graves envolvendo o LCA e canto
póstero lateral e medial .
o LCP é menos lesado que o LCA representando total de 23 % de todas as leões ligamentares no
joelho na população geral.
Ligamento colateral medial : é lesado pelo estresse em valgo em joelho fletido é classificado pela
RM de 1 a 3 .
Grau 1 ligamento intacto com sinal normal com edema ou hemorragia ao redor , devendo excluir
ruptura do cisto de Baker , osteoartrite do compartimento medial ou laceração do menisco e
deslocamento patelar lateral.
Contusões ósseas no côndilo medial do fêmur ou platô lateral da tibial pode acompanhar as lesões
graus 2 ou 3 e pode estar associada a lesão do LCA ou menisco medial .
Uma neuropatia fibular associada a entorse do LCM é cenário comum identificado na RM porque o
nervo fibular comum pode sofrer contusão ou colisão no impacto lateral que provocou o estresse
em valgo.
Lesão do LCF com mais frequência se apresenta com lesão grau 3 ( completa ) terço médio
Estabilizadores estáticos e dinâmicos são: ligamento colateral fibular, musculo poplíteo e bíceps
femoral, ligamento poplíteo fibular , ligamento arqueado e ligamentos fabelo fibulares
3 camadas :
Sinóvia: em torno da articulação a Sinóvia apresenta uma capsula fibrosa externa e uma
membrana sinovial interna mais fina.
A membra sinovial vascular interna reveste as porções não articulares da articulação
sinovial e os ligamentos intrarticulares e tendões , essa membra secreta o fluido sinovial
que nutre e auxilia na lubrificação articular .
Lipoma arborescente : processo benigno com proliferação sinovial vilosa e esta associado a
derrames articulares e artrite degenerativa subjacente .
Hemangioma sinovial: malformação vascular benigna que afeta crianças e adultos jovens
sendo que o joelho com o recesso supra patelar é o local mais comum .
Os cistos gangliônico intraósseos são mais observados no platô tibial associados a inserção dos
cruzados LCA e LCP.
Grau 0 – normal.
Sistema de Noyes
Grau 2 A reflete uma lesão envolvendo menos de 50% da espessura, 2 B mais de 50 % da cartilagem
Tipo 1- pequena área de compressão no osso subcondral sem fragmentações visíveis –não
demonstra descontinuidade entre a lesão osteocondral e o osso subjacente
Tipo 3-lesões com derrame de fluido não deslocado e lesão osteocondral totalmente deslocada
Grau 2- cartilagem articular com fissuras , sinal hipointenso entre o fragmento e o leito
indicando ligação fibrosa.
Grau 3- cartilagem articular alterada, com sinal hiperintenso entre o fragmento e o leito
indicando presença de fluido
Estudos recentes mostraram que trauma agudo do joelho ocorreram lesões do canto
posterolateral em 21% dos casos e as lesões da banda iliotibial em 58 % dos casos, sendo
relatado anterior 6 % para o canto e 0% para banda. Lesões isoladas são raras, ocorrendo após
impacto anteromedial durante a extensão, embora entorse posterolateral ou uma força em
flexão em varo possam representar mecanismo .
CARTILAGEM ARTICULAR
Matriz extracelular: 90% da cartilagem articular é composta pela matriz extracelular, que
consiste em líquido e macromoléculas , as principais funções da matriz são resistência a
tensão e cisalhamento por meio da organização das fibras de colágeno e a resistência as
forças de compressão por meio da alteração da pressão hidrostática , sendo que a agua
compõem 80 % do peso da cartilagem. O volume de agua da cartilagem depende da
concentração e organização das macromoléculas – especialmente das distribuição e
relações entre p PG e a rede de colágeno .
A rede de colágeno presente 2, 6, 9 , 10, 11 o colágeno tio 2 é o mais abundante 90% sendo
que são mais elevados na camada superficial. As redes de fibras de colágeno restringe os
PG na matriz e evita o inchaço da cartilagem mais de 450 mOsm, isso permite a alta
pressão tecidual que é vital para as forças compressivas.
O colágeno tipo 9 forma ligações cruzadas ao longo da superfície das fibrilas de colágeno
tipo 2 e interconecta com agregados de PG. O colágeno tipo 11 liga se à estrutura interior
das fibrilas de colágenos tipo 2 e regula o diâmetro das fibrilas. Acredita se que o colágeno
tipo 10 localizado próximo a zona de cartilagem calcificada e a zona hipertrófica da placa
de crescimento, contribua para a mineralização da cartilagem por meio das propriedades
capturadoras do cálcio . o colágeno tipo 6 localizado na matriz Peri celular auxilia a ligação
dos condrócitos a matriz .
É nutrido por embebição- qualidade do líquido que ele produz esta diretamente
relacionado com seu funcionamento
Zonas da cartilagem
1- Superficial 10 a 20 %
- condrócitos achatados e paralelos a superfície articular
- secretam glicoproteínas – proteína da zona superficial –lubricina que mantem o
baixo coeficiente de atrito
- fibras de colágenas paralelas a superfície
- fibras de colágenas paralelas e alta concentração de colágeno e pouco
proteoglicanos
- colágeno resiste a força de tensão e cisalhamento
- alto fluxo de fluido ( agua ) lubrifica a articulação
4- Zona calcificada
- Divide a cartilagem do osso
-Colágeno tipo X- ancora a cartilagem no osso
Do ponto de vista bioquímico, você tem agressão inicial , com agressão , levando a perda
da estrutura GAG, onde irá cursar com uma hiper-hidratação e a capacidade de absorver
impacto, com isso você tem uma quebra da matriz extra celular, onde é liberado produtos
de degradação dos condrócitos que são fragmentos de Keratan, Condroitina, colágeno,
membrana de condrócitos, esse processo acaba atraindo macrófagos e poli forme
nucleares, gerando sinovite, esse produto de degradação pelos condrócitos também gera
liberação de citocinas, radicais livres, proteinases principalmente FNT e IL 1 , atraindo
proteinases e adantases aumentando radicais livres e prostaglandinas que vai agindo nos
condrócitos fazendo que produza pior qualidade de condrócitos levando a esse ciclo vicioso
e artrose futura.
Matriz extracelular ; 90 % agua ( 80 % do peso da cartilagem )
Zonas : a zona superficial , zona mais fina consiste em duas camadas , sendo a superior
filme transparente denominada lamina esplendida que não contem células . 10 a 20 %
Zona calcificada : fica entre a zona profunda e osso subcondral , ancora a cartilagem ao
osso atraves do colágeno 10- tidemak ;
Grau 0 : normal
Classificação de Noyes
OSTEOCONDRITE DISSECANTE :
A causa é desconhecida , acredita se que seja micro trauma repetitivos ( hipertrofia espinha
tibial medial nocth estreito, pós ressecção do ML discoide e desvio do eixo ) , predisposição
de natureza endócrina deficiência de vitamina D ou genética, idiopática/ multifatorial a
mais aceita.
Estima se prevalência de 15 a 30 casos por 100.000 com envolvimento com côndilo femoral
medial face lateral em 80 % dos casos, côndilo femoral lateral em 15 % dos casos e na
patelofemoral em 5 % .sendo que a OCD pode também acometer o cotovelo, punho e o
tornozelo.
Não esta no INSALL - Masculino 15,4/100.000 sexo masculino 4 x mais feminino 3,3
/100.000
Divide se em forma juvenil ( placa aberta ) e adulta , sendo que a juvenil geralmente se
resolve com o tratamento conservador , geralmente os adultos requer tratamento
cirúrgico, como remoção dos corpos livre , fixação interna , estimulação medular ,
implantação de condrócitos autólogos ou transplante de enxerto osteocondral .
Quadro clinico:
Dor , edema na articulação afetada que pode ser desencadeado pela atividade física , na
presença de corpos livres , os sintomas mecânicos como cliques , estalos e travamento
podem acompanhar queixas primarias .
Rx na posições AP padrão , AP com flexão com carga ( vista túnel ) lateral de Merchant , a
vista AP em flexão com descarga de peso , além da AP padrão permite a melhor
visualização das lesões ao longo da face posterolateral do côndilo femoral medial ,
geralmente as imagens são área de osso esclerótico , com uma linha de alta intensidade
entre o defeito e a epífise.
- Uma linha fina, mal definida e bem demarcada com sinal de alta intensidade entre a lesão
da OCD e o osso subcondral
- Uma área circular e distinta com sinal de intensidade alta e homogênea , com 5 mm ou
mais de diâmetro por baixo da lesão.
- Linha de alto sinal de alta intensidade que atravessa a cartilagem articular e a placa de
osso subcondral e adentra a lesão .
a- Linha fina , mal definida ou bem demarcada de alto sinal , medindo 5 mm ou mais
de comprimento na interface entre a lesão OCD e osso subcondral subjacente.
b- Defeito focal coma superfície articular da lesão de profundidade de 5mm ou mais
c- Cisto ósseo intensidade de sinal alta e homogenia com 5mm ou mais de diâmetro
d- Linha de alta intensidade de sinal atravessando a cartilagem articular e placa de
osso subcondral na direção da lesão .
0- Normal
1- Alterações de sinal consistentes com lesão da cartilagem articular , sem ruptura , e
com osso subcondral normal
2- Sinal de alta intensidade , fissura na cartilagem articular com fragmento
osteocondral estável
3- Separação condral parcial com uma fina borda de sinal alto, por trás do fragmento
osteocondral, representando a presença de liquido sinovial
4- Corpo livre no centro do fragmento osteocondral ou livre no espaço articular.
A maioria de OCD adulta tem origem na juvenil não identificada, mas não tratada
ou assintomática, muitos paciente com OCD adulta tinha dor no joelho desde
quando tinha fises abertas .
As lesões OCD juvenil estável tem um prognostico favorável , quando tratadas
precocemente por meio não cirúrgico.
Descarga de peso parcial / uso de AINH, imobilização não é consenso , evitar lesões
repetitivas.
Depois que o paciente deixa de sentir dor, liberação de carga de peso e ganho de
ADM e fortalecimento e exercícios de baixo impacto. O objetivo é evitar a
separação e cicatrização do osso subcondral , sendo que realizado RX após 3 meses
do inicio da terapia , se revelar cicatrização o paciente retorna a suas atividades
gradativamente, mas se não revelar cicatrização é repetida em 3 meses.
Tratamento cirúrgico :
Remoção de corpos livres- fragmento cominuído e avascular, deformado e
irreparável.
Embora a lesões de OCD devam ser reduzidas e fixadas , tratadas com enxerto
ósseo ou restauradas quando possível , paciente com lesões pequenas ou sem
descarga de peso podem obter bons resultados com remoção isolada de corpos
livres ( lesões menos de 2 cm2 em adultos , porem são controversos e podem ter
bons resultados a curto prazo.
Classificação de Guhl
1- Normal- amolecimento
2- Fragmentação em in situ- fragmento estável
3- Separação parcial- lesão em dobradiça
4- Separação total , presença de corpos livres
Classificação de Aichroth
1- Clássica – 69% CFM na fossa intercondilar
2- Clássica estendida 6%- quando acomete a parte inferior do côndilo
3- Ínfero central 10 %
Classificação de Rock
1- Bola de bilhar – nenhuma anormalidade detectável
2- Sombra – cartilagem esta intacta e sutilmente demarcada
3- Ruga de tapete – cartilagem apresenta demarcada com fissura , uma dobra / e ou uma
ruga
4- Porta trancada – a cartilagem apresenta uma fissura periférica , não consegue executar
movimentos de abertura de dobradiça
5- Alçapão – a cartilagem uma fissura periférica , consegue executar movimentos de
abertura de dobradiça
6- Cratera – defeito exposto do osso subcondral
Tratamento conservador :
- fises abertas
- lesões pequenas
-baixa demanda
Medicações sintomáticas
Sem carga por 8 semanas e acompanhar por 6 meses – por RM cintilografia e exame
físico sinal de Wilson – estudos mostrando taxa de cicatrização de 61,4%
Fatores negativos :
Tamanho da lesão, estagio mais grave, idade avançada, maturidade esquelética,
menisco discoide , derrame e bloqueio articular.
Permite o influxo local de células tronco pluripotentes, e formação de super. coágulo mas
resultando em fibrocartilagem.
É indicado para pequenos defeitos com menos de 4 cm 2, controvérsia ( menor que 3 cm 2 )
perfurações perpendiculares da periferia para o centro de 2 a 4 mm profundidade por 3 a 4
de distancia , 6 a 8 semanas sem carga
Reenchimento do defeito :
-defeitos < que 10 mm plug único menor estresse
- defeitos > ou = 10 mm , plug múltiplos ( mosaico )
- preenchimento incompleto é melhor que ficar sem.
Quanto a profundidade do enxerto, deve ficar ao nível da cartilagem circunvizinha e
perpendicular, pois se ficar saliente, aumenta a pressão de contato em 50%, sensação de
travamento, fibrilações e solturas e quebra do enxerto e soltura.
Enxerto afundado aumenta também a pressão mas em 10%/ tecido fibrocartilaginoso
-Pós operatório sem carga 3 semanas e 3 com carga parcial e ADM precoce
Contra- indicação relativa: AR, lesões bipolares, idade/ demanda para ATJ,
imunossupressão , desvio de eixo/instabilidade/lesão meniscal
Os condrócitos no momento do implante será necessário 70 % de viabilidade dos
condrócitos , para isso é importante estar armazenado a fresco que tem prazo de 28 dias a
4 graus, novo protocolo manter a 25 graus com viabilidade até 60 dias.
Incorporação óssea
Imunogenicidade silenciada – pico de reação inflamatória no enxerto 2° a 3° semana e
lavagem pulsátil ajuda na Imunogenicidade , plug mais rasos ajuda na incorporação mais
rápida ( mas perde um pouco de estabilidade )
Pós operatório : sem carga por 6 a 8 semanas , carga parcial para patelo femoral, retorno
ao esporte 6 a 12 meses .
Complicações ; infecção, sinovite persistente , inibição do quadríceps , hemartrose,
artrofibrose
Microfraturas: indicações
-defeitos condrais de espessura total, lesão condral instável
Indicações relativas : idade 35 anos ??? lesões menores que 4 cm² há melhores resultados .
Contra indicações :- dificuldade em seguir protocolo de reabilitação, doença sistêmica que
comprometa a cartilagem , degeneração significativa da articulação
Técnica : inventário do joelho artroscopia, curetagem da lesão e shaver
Perfuração dos orifícios : 2 a 4 mm de profundidade e 3 a 4 distancia entre
eles
Cuidados técnicos : 1- a borda da lesão deve conter cartilagem estável 2- remoção da
cartilagem calcificada 3- iniciar da periferia para o centro 4- as perfurações devem ser o
ultimo ato da cirurgia 5- evitar pressão elevada da bomba de infusão 6- não usar dreno
Scaffolds= suporte
Acelular – povoado ---------- celular –cultura de condrócitos , cartilagem
fragmentada autóloga e cartilagem fragmentada aloenxerto
Características do Scaffolds
. Biocompatível canais de 10 a 40 nanômetros , porosidade e permeabilidade , reabsorção
sem efeitos colaterais , eliminação e decomposição sem residual
Lembrando que pode ser usado em lesões maiores que 10 mm em jovens ,mas porem com
resultados inferiores a lesões menores.
Indicação: lesão de espessura total 3 e 4 – idade de 15 a 55 anos , joelho estável , maior
que ¾ cm ² na TF e PF 2cm ², leões rodeadas de cartilagem saudável , e osso subcondral
bom.
Contra- indicações absolutas :
AR, tabagista, obesidade grau 3 e incapacidade de seguir o protocolo pós operatório
.retorno ao esporte 18 a 24 meses
Contra indicações relativas : DM, lesões bipolares e idade maior de 55 anos
Pacientes de 6 a 19 anos como 9,5 /100000 sendo 14.4 por 10.000 masculino e 3,3 por
100.000 feminino
Manobra de Wilson , joelho fletido em 90 graus e a tíbia é girada internamente a medida
que o joelho é estendido provocando do em torno de 30 graus de flexão , mas
frequentemente não esta presente
Classificação da RM na Osteocondrite dissecante juvenil
1- Pequena mudança de sinal sem margens claras de fragmento
2- Fragmento osteocondral com margens claras, mas sem fluido entre o fragmento e osso
subjacente
3- Fluido visível parcialmente entre o fragmento e osso subjacente
4- Fluido completamente ao redor do fragmento, mas com o fragmento ainda in situ
5- Fragmento completamente destacado e deslocado
Avaliação clinica
Avaliação das deformidades em varo/valgo, bem como mau alinhamento , trajetória
inadequada ou instabilidade da patela , também teste clinico para instabilidade ligamentar
.
RX panorâmico e 45 graus devem ser avaliados. As deformidades devem ser corrigidas varo
e valgo, a RM pode ser útil para exame mais detalhado da lesão da cartilagem articular, das
condições do osso subcondral e dos meniscos .
As cirúrgicas anteriores de meniscos como meniscectomia parcial ou total deve ser
avaliado transplante de meniscos, assim como a instabilidade deve também ser corrigida.
Caso defeitos ósseos maiores de 8-10 mm de profundidade , deve considerar a hipótese de
enxerto ósseo autólogo e implante de condrócitos .
Avaliação artrocóspica
Avaliar defeitos contidos ( defeitos com margem rodeados com cartilagem normal ) e não
contidos ( estende-se para o revestimento sinovial da articulação )
As lesões dos meniscos devem ser tratadas nessa ocasião, mas só depois da cartilagem ser
colhida para cultura de células, os fragmentos cartilaginosos e os corpos livres devem ser
removidos .
Colhe se então cartilagem do côndilo femoral medial superior ou lateral superior das áreas
secundarias de descarga de peso. Em 98 % dos casos é colhido na área superior do côndilo
femoral medial superior, com uma cureta retirando 2 a 3 fatias 3-4 x 10 mm 200 a 300 mg ,
devendo estender até o revestimento sinovial para invaginação fibrosa .
Cultura :
Cartilagem colhida colocada num tubo NACL depois é picada em 1 mm e lavada em meio as
ATB ( gentamicina, anfotericina B , acido ascórbico e glutamina ) em seguida a promovida a
1 dias de digestão enzimática pela colagenases permitindo isolamento dos condrócitos e
são cultivas em DMEM, depois 1 semana são tripsinizadas e transferidas para frascos
maiores onde são mantidos por mais 1 semana em cultura , onde no final são novamente
tripsinizadas lavadas e contadas e implantada numa quantidade de 30 milhões de células
/ml .
Nos casos das osteotomias ou fixação do enxertos LCA é realizada no final do
procedimento , antes do implante das células .
A área deve ser incisada, desbridada com uma cureta, descendo ao nível do osso
subcondral até alcançar cartilagem saudável na zona periférica , se a lesão não for contida,
melhor deixar uma borda de 3 a 4 mm de cartilagem aceitável , deve desbridar área porem
sem causar sangramento que deve ser contido com epinefrina ou cola de fibrina e o
defeito deve ser moldado com alumínio ou papel.
Colhe se retalho do periósteo
Suturado 6,0 com intervalo de 4 a 6 mm e os intervalos são vedados com cola de fibrina e a
sutura numa profundidade de 5 a 5 mm deixando uma abertura parte superior para injeção
de células .
Se o defeito for 6 a 8 mm de profundidade o IAC não é suficiente sendo necessário realizar
concomitante enxerto ósseo autólogo ( técnica em sanduiche )
O ligamento cruzado rompido é reconstruído depois que a lesão da cartilagem é
desbridada e coberta com periósteo , mas antes da injeção dos condrócitos .
Quando a cirurgia de correção ( varo e valgo ) são realizadas utiliza se um suporte que
limita a ADM de movimento a 0-60 graus por 3 semanas durante o período pós operatório ,
enquanto nas 3 semanas seguintes , a ADM é limitada 0 a 90/120 graus , em paciente
submetidos a meniscectomia total ou subtotal , deve se considerar a hipótese de implante
de aloenxerto meniscal.
Em relação cicatrização : semelhante a algodão 2-3 meses , depois semelhante a borracha
6 meses a normalização do proteoglicanos 9 – 12 a 15 meses . pergunta de prova ...
Avaliação clinica:
O exame do joelho afetado na fase aguda da SPONK, geralmente na primeiras 6 a 8
semanas após manifestações dos sintomas, demostra uma efusão de grau leve a
moderado, com limitação da ADM em decorrência da dor e espasmos .
Embora o côndilo medial seja mais há relatos do platô tibial medial , côndilo lateral do
fêmur e raramente a patela , é comum a lesão concomitante do menisco medial ( raiz
meniscal ) mas o ligamento é normal na SPONK
Causas podem ser traumáticas e vascular
Como a maioria acomete mulheres mais velhas normalmente acima dos 60 anos , ossos
osteoporóticos ( 75 % ) , há quem acredite que a SPONK pode ser por microfraturas no
osso subcondral fraco, decorrentes de pequenos traumatismos , onde já foi sugerido que
após um episódio de traumatismo , o liquido adentra a região intercondilar, preenchendo o
possível espaço criado pelas microfraturas subcondrais no côndilo femoral , aumento a
pressão intra óssea , causando isquemia óssea localizada e até mesmo necrose.
A osteonecrose é mais um fenômeno 2° após uma fratura por insuficiência óssea do que o
mecanismo primário de desencadeamento da doença .
Lesões do menisco medial esta presenta em 50 a 78 % e área de necrose em continuidade
com a raiz meniscal 80 %
Outras confirmam a teoria da fratura de estresse resultante de insuficiência óssea como
causa da SPONK, acreditando que, ao se desenvolver, a necrose óssea ocorre em
consequência de reabsorção e remodelação fisiológica após a fratura o que geralmente
ocorre em mulheres pós menopausa .
No quadril acreditam que a presença de um distúrbio de coagulação, incluindo a resistência
da proteína C ativada , a baixa atividade do ativador de plasminogênio tecidual e a
hipofibrinólise, causa oclusão venosa intraóssea, que culmina com a morte hipóxia do osso,
nenhum estudo até agora provou a relação com lesão meniscal e osteonecrose ( SPONK )
apesar de forte relação .
As implicações prognosticas podem ter base nos aspectos radiográficos, baseados no seu
tamanho global ou no percentual do côndilo envolvido. A largura da lesão pode ser medida
na incidência AP as lesões que medem menos de 1 cm são classificadas como pequenas e
aquelas que medem mais de 1 cm são classificadas como grandes
Nos 1°s estudos os casos de área da lesão com menos de 2,5 cm 2 menor chance de
desenvolver artrite ao contraio daqueles com área mais de 5 cm2 com prognóstico
desfavorável .
Outra medição pelo RX é a largura da lesão comparada a largura global do côndilo em na
incidência AP para obter o percentual do côndilo envolvido, os estudos mostraram ter bons
resultados em lesões com relação tamanho inferior a 0,45 enquanto as lesões com maior
que 0,5 evoluíram para AO
Obs. Na ressonância em T1 mostra área serpentiforme ( ao redor da lesão ) característico
Um recente estudo mostrou que 0 em 10 ( 0 % ) com lesões menores que 0,2 necessitaram
de cirurgia enquanto lesões maiores 0,4 ( 6 em 7 ) 85,7% , necessitaram de algum tipo de
procedimento cirúrgico pode cair na prova
Avaliação clinica:
Paciente com osteonecrose pós artroscopia relatam continuidade ou aumento da dor na
face medial do joelho após artroscopia , geralmente mostrando efusão proporção pequena
a moderada com limitação da ADM em decorrência da dor e associada a presença de
espasmo muscular, semelhante ao que se observava antes da cirurgia
Causas : desconhecida
Acredita se de modo semelhante a SPONK, a osteonecrose pós artroscopia com a
biomecânica alterada após a meniscectomia sejam responsáveis pela patogênese da
doença , sendo que há uma aumento das pressões tíbio femorais de contato com
compartimento tratado, possivelmente levando a fratura por insuficiência, outras teorias
que aumento da permeabilidade do liquido da artroscopia , podendo também ser pelo
simples fato na manipulação ( instrumentação ) , durante a condroplastia de raspagem ,
sendo que o influxo podem causar edema subcondral e subsequente osteonecrose em
decorrência de aumento da pressão intra óssea
O diagnósticos da osteonecrose pós artroscopia dependem de dois critérios específicos a
serem satisfeitos : ausência de osteonecrose na RM pré operatória , realizada 4 a 6
semanas após a manifestação dos sintomas e uma associação de tempo entre o
procedimento e o desenvolvimento de um padrão suspeito de edema da medula ósseas
nas RM pós operatórias .
Existe uma janela de achados entre sintomas e achados na RM que inicialmente pode ser
normal entre 4 a 6 semanas após desenvolvimento dos sintomas e alterações radiográficas
Curso do quadro clinico :
A revisão da de 47 casos de osteonecrose pós artroscopia mostra que 93,6% envolviam
lesões permanentes evidentes na RM ou progrediram para estágios irreversíveis da doença
, onde 17 necessitaram de tratamento cirúrgico , 9 a artroplastia , 6 repetiram a artroscopia
e 2 osteotomia.
Ao contrario da correlação do curso e do prognóstico clinico com o tamanho da lesão na
osteonecrose espontânea , essa correlação se mostrou menos confiável nos caso de ON pós
artroscopia com um tamanho médio de lesão 40 % da largura do côndilo, mas uma serie
semelhante conduzida por Muscolo constatou 24 % , mostrando que mesmo em lesões
pequenas , paciente vulneráveis poderá progredir para ON.
A osteonecrose secundaria
Acomete grupo de pacientes mais jovens < de 45 anos , tende a afetar vários côndilos
simultaneamente e é bilateral em cerca de 80 % dos casos , além disso evolvem outros
sítios como cabeça femoral 90 % e porção úmero proximal .
Estágios iniciais, os paciente apresentam manifestações gradual de uma dor bilateral leve e
traumática, podendo apresentar dor tanto na face lateral como medial , a dor pode variar
de acordo com o numero , tamanho e distribuição dos focos necróticos sendo que tais
possui fatores de risco como consumo de álcool , corticoides falciforme lúpus
SECUNDARIA
1- < 45 anos
2- Sintomas gradativos
3- 80 % bilateral
4- Lesões grandes
5- Múltiplos focos
6- Cabeça do fêmur úmero proximal
7- Fatores de riscos como:
a- Alcoolismo
b- Doença de caisson
c- Quimio
d- Coagulopatias
e- Corticoides
f- Síndrome do cushing
g- Diabetes
h- Trombofilia hereditária
i- Gaúche
j- Gota
k- Hiperlipidêmica
l- Doença inflamatória intestinal
m- Doença hepática
n- Transplante de órgãos
o- Pancreatite
p- Gravidez
q- Radiação
r- Doença renal
s- Falciforme
t- Tabagismo
u- Lúpus
v- Tumores .
Tratamento farmacológico :
Existem poucas publicações sobre o tratamento farmacológico da ON, as opções são
bisfosfonados , vasolodilatadores , estatinas e anticoagulantes , onde o alendronato
demostrou eficácia para o alivio da dor e a redução e a redução da incidência de colapso
em casos de osteonecrose da cabeça femoral
Dedridamento artroscópico :
Pode levar a melhoria dos sintomas mecânicos devido a fragmentos condrais ou corpos
livres
Descompressão ;
Pode se levar ao alivio devido a pressão intraóssea aumentada levando a normalização do
sinal da medula pela RM
Baseados em achado de estudo a descompressão é recomendada em estágios iniciais .
Osteotomias tíbias altas:
Pacientes devidamente selecionados podem ser tratados com osteotomias, pacientes
jovens e ativos , podendo ajudar no sentido de aliviar a carga sobre o côndilo femoral
deslocando o eixo de carga. Uma serie de estudos mostrando bons resultados com estagio
III, com melhores resultados pacientes abaixo de 65 anos e para lesões menos de 50 % de
largura do côndilo , Koshino relatou melhores resultados com procedimentos associados e
valgo par 10 % , sendo que há estudos mostrando que paciente tratados com osteotomias
da tibial alta há melhora de 85 % vs 25 % e melhora da dor 100% vs 50 % em relação ao não
cirúrgico .
A osteotomias alta tíbia para casos de osteonecrose 2° normalmente não é recomendada
devido a natureza multifocal na qual apresentam envolvimentos bicondilar e lesões
coincidentes no platô tibial .
Artroplastia do joelho :
Indicado para aqueles pacientes que não houve melhora ao tratamento de preservação
articular ou lesão grandes e múltiplos focos . pacientes com lesões isoladas em um único
côndilo sem alterações degenerativas compartimento oposto ou doenças patelofemoral
poderá ser beneficiado por AUJ , nos casos de ON extensa secundaria ou extensos pós
artroscopia com envolvimentos degenerativos em outros compartimentos descritos
anteriormente poderá ser beneficiado por ATJ
Os pacientes que receberam em um estudo AUJ por ON espontânea apresentam menos
alivio da dor 82% vs 90 % e maior incidência de revisão 17% vs 0% se comparados com
pacientes com osteoartrite .
Ligamentos :
São compostos por por tecido conjuntivo fibroso densamente organizado que consiste
principalmente em agua e colágeno tipo I ( 70 a 90 %) do peso seco. A agua é atraída para
matriz extracelular do ligamento por proteoglicanos de carga negativa, incluindo sulfato de
decorina, sulfato de Condroitina, sulfato de queratina ( < de 1 % do peso seco )isso justifica
a resposta taxa dependente do ligamento a carga mecânica ou viscoelasticidade.
O colágeno é respo0nsavel pela forma característica e pela resistência dos ligamentos a
tração. Os ligamentos apresentam uma distribuição bimodal dos diâmetros das fibrilas de
colágeno. Há um grupo de fibrilas com diâmetro entre 40 a 75 um de diâmetro e uma outro
com diâmetro entre 100 e 150 um, as fibrilas são agrupadas em fascículos com 360 a 1.500
um.As fibras de colágeno contidas no ligamentos formam ligações cruzadas instáveis e
estáveis.
A matriz extracelular dos ligamentos contém outros componentes, como colágenos tipo II,
IV, V e VI ( 3 a 90 %) do peso seco, fibras elásticas fibrilina e glicoproteína e proteínas não
colagenosas como fibronectina , laminina, trombospondina e tenascina.
Os fibroblastos são o tipo dominantes nos ligamentos responsáveis pela formação e
manutenção da matriz extra celular , comparados com os ligamentos os tendões são
metabolicamente mais ativo.
Os fibroblastos intrínsecos dos ligamentos possuem núcleos grandes e maior quantidade
de DNA se comparados com os tenoblastos.
O local normal de inserção dos ligamentos no osso é um tecido altamente especializado
que funciona de modo a transmitir cargas mecânicas complexas do tecido mole para o
osso.
Possuem dos tipos distintos de locais de inserção :
Direito e indireto. O LCA é um tipo de inserção direta , onde o ligamento entra no osso em
ângulo reto diretamente em relação superfície óssea. Essa transição possui quatro zonas
distintas: Ligamentos –fibrocartilagem não mineralizada- fibrocartilagem mineralizada –
osso .
Os colágenos específicos de cartilagem incluindo os tipos II, IX, X, XI, são encontrados na
fibrocartilagem do local de inserção, e o colágeno tipo X desempenha um papel
fundamental na manutenção da interface entre as fibrocartilagens mineralizadas e não
mineralizadas. Os proteoglicanos são igualmente abundantes no local de inserção.
Um tipo de inserção indireta é o ligamento colateral medial, nestes locais as fibras de
colágeno misturam se ao periósteo e são então encoradas ao osso por meio das fibras de
Sharpey sendo essas orientadas obliquamente ao eixo central do osso, ancorando
firmemente o ligamento ao osso e conferindo força mecânica.
Por fim o LCA contem mecanorreceptores capazes de detectar alterações de tensão que
facilitam o feedback somatossensorial em relação a direção, velocidade e aceleração dos
movimentos da articulação do joelho durante atividades dinâmicas. Estima se que 1 % do
LCA seja formado por elementos neurais. A inervação é pelo nervo articular posterior.
Há quatro testes básicos do teste funcional mecânico do ligamento :
Frouxidão , rigidez, resistência e viscoelasticidade.
Frouxidão : deslocamento dos ossos os quais o ligamento esta fixado .
Rigidez: quantidade de carga necessária para deslocar os ossos os quais os ligamentos
estão fixados .
Resistencia: carga máxima de tração que um complexo- osso- ligamento –osso é capaz de
suportar antes de falhar.
Viscoelasticidade: capacidade dos tecidos de responder a cargas repetitivas por meio de
alterações do comprimento ou carga ao longo do tempo.
Alterações no ligamento e na degeneração do ligamento relacionado a idade
Na presença de fises abertas, a falha ocorre por avulsão óssea, enquanto no esqueleto
maduro, os ligamentos falham em sua substancia media.
Com idade o teor de agua e síntese de colágeno diminuem .
As alterações ligamentares podem ocorrer em situações agudas ou crônicas, após a ruptura
de um ligamento na fase aguda involuem rapidamente ( LCA ) pelo aumento da atividade
da colagenases , na crônica é pela fragmentação do colágeno e degeneração mucoide.
A cicatrização dos ligamentos ocorrem nas seguintes fases:
Inflamação , proliferação celular e matricial, remodelação.
Durante na fase I ( inflamação ), forma se um coagulo de fibrina no local, com liberação de
potentes vasodilatadores, como a histamina e a serotonina. Ocorre infiltração de células
inflamatórias e a fagocitose de resíduos necróticos pelos macrófagos, seguidos pela
proliferação de brotos capilares endoteliais e fibroblastos quase na fase I.
A proliferação fase II da matriz e das células caracterizada por proliferação e migração dos
fibroblastos para o local da lesão. As células proliferativas são derivadas de populações
celulares intrínsecas e extrínsecas . o colágeno tipo III no inicio do período de cicatrização,
acaba sendo removido e substituído por colágeno tipo I. Há uma diminuição relativa da
celularidade e vascularidade durante a fase de remodelação do processo de cicatrização
Menisco medial tem uma forma semilunar com aproximadamente 3,5 cm de comprimento
e mais largo na parte posterior e anterior . o corno anterior do menisco medial esta fixado
ao platô tibial na região da fossa intercondilar anterior , em posição anterior ao ligamento
cruzado anterior. As fibras posteriores do corno anterior fundem se com ligamento
transverso o que conecta os cornos anteriores dos meniscos medial e lateral . o corno
posterior do menisco medial esta firmemente fixado a fossa intercondilar posterior da tíbia
entre as conexões do menisco lateral e do ligamento anterior a periferia do menisco medial
esta fixada a capsula articular em toda a sua extensão. A porção tibial da conexão capsular
é conhecida como ligamento coronário . em seu ponto intermediário, o menisco medial
esta mais firmemente fixado ao fêmur e a tíbia por meio de uma condensação da capsula
articular conhecida como ligamento colateral medial profundo.
O menisco lateral tem uma forma mais circular e cobre uma porção da superfície articular
do platô tibial maior do que aquela coberta pelo menisco medial . Os cornos anteriores e
posteriores tem aproximadamente a mesma largura . O corno anterior do menisco lateral
esta fixado a tíbia na posição anterior da eminencia intercondilar e adjacente a conexão do
ligamento cruzado anterior , com o qual se mescla parcialmente . O corno posterior do
menisco lateral esta fixado posteriormente a eminência intercondilar da tíbia , na posição
anterior ao corno posterior do menisco medial . embora não haja conexão do menisco
lateral com o ligamento colateral lateral, há uma conexão periférica com a capsula articular
.
O colágeno predominante é tipo I mas os tipos II III V também estão presentes , embora as
orientações principais das fibras de colágeno seja circunferenciais , algumas fibras de
colágeno com orientações radial aparecem tanto na superfície femoral quando na tibial
bem como na substancia do menisco , agindo teoricamente como ligaduras para
proporcionar rigidez estrutural e ajudar a resistir a divisão longitudinal dos meniscos como
consequência de compressão excessiva. Em estudo Tissakht e Ahmed mediram módulos de
tração nas direções radiais e circunferencial no menisco, demostrando que o menisco é
muito mais forte e rígido na direção circunferencial do que na direção radial , e a baixa
resistência ao cisalhamento circunferencial é considerado responsável pela ocorrência de
rupturas longitudinais.
O menisco é uma estrutura bifásica fase liquida ( agua )e solida ( GAG, proteínas )
São as mesma de dentro para fora , entretanto as rupturas em ` alça de balde´ em que são
necessários varias suturas é uma contra indicação relativa boa pergunta para prova.
O menisco contém 70 % de agua e 30 % de matéria orgânica ( basicamente colágeno tipo I).
As roturas mais de 4 cm são instáveis e menos passiveis de cicatrização. As rupturas
longitudinais podem ser mais passiveis de fixação do que as rupturas horizontais
considerando se a orientações dos feixes de colágeno . observam se melhores resultados
realizados menos de 6 semanas após a lesão .
1° geração :
Utilizava ganchos de suturas curvadas para passar sutura pelo menisco a partir da parte
posterior do joelho ( Morgan 1991 ) . Isso exigia portais acessórios que representava um
risco para estruturas neurovasculares
2° geração :
T-Fix para passar suturas e ancora-las na região periféricas sem a necessidade de portais
acessórios , o dispositivo confirmava que era possível e seguro efetuar o reparo mediante a
inserção de ancora na região periférica do menisco e ou da capsula atraves da ruptura.
Entretanto o nó era abrasivo condral .
3° geração :
Dispositivos rígidos bioabsorvíveis como setas, dardos , parafusos e grampos, geralmente
feito de acido poli lático ( PLLA) permanecia intacto até 12 meses e era lentamente
absorvido de 2 a 3 anos .
Mas foram associados e efeitos adversos como sinovite transitória , reação inflamatória ,
formação cística, fala do dispositivo e lesão condral. Outro problema é a incapacidade de
tensionamento
4° geração:
Fast Tfix – consiste em 2 âncoras de sutura 5 mm conectadas por uma sutura de poliéster
não absorvível com um nó deslizante
TRANSPLANTE DE MENISCO
Tecido meniscal geral reposta imune mínima , as reações imunes foram descritas em 1,3 %
dos transplantes relatados na literatura
Os meniscos normais contem células endoteliais do tipo II e ABH positivos e células
sinoviais do tipo II positivas .
O destino das células meniscais que acompanham o aloenxerto é desconhecido , os
meniscos parecem ser repovoados por células originarias da Sinóvia adjacente , no entanto
o núcleo central do menisco permaneceu acelular.
Estima se que a transmissão pelo vírus do HIV com enxertos de tecido conjuntivo
congelado seja 1 em 8 milhões
Preservação do enxerto:
Fresco – presença de células viáveis , método de manutenção solução de ringer lactado a
4°C, duração da manutenção por 07 dias , preservação das células doadoras e alterações
mínimas da integridade do menisco
Crio preservado
Células viáveis , processo de congelamento controlado , duração por 10 anos , estrutura
colagenosa preservada .
Fresco congelado
Sem células viáveis ( acelular ) , armazenado a - 80° , duração até 5 anos e baixo custo
Congelado seco ( liofilizado )
Acelular , congelamento a vácuo , tempo duração indefinido , baixo custo
Original .
1- amolecimento e inchaço da cartilagem
2- fragmentação e fissura com menos de 2,5 cm de diâmetro
3- fragmentação e fissura com mais de 2,5 cm de diâmetro
4- erosão até o osso
1- incongruência articular
2- mau alinhamento
3- defeitos focais
4- instabilidade ligamentar
5- obesidade
6- gota
7- AR
8- Doenças imunológicas
9- Infecção
10- Falta de compromisso com as restrições pós operatórias
Exames radiográficos com carga , póstero anterior com 45 graus de flexão , Merchant e
lateral + RM para avaliação da cartilagem articular
Dimensionamento do Enxerto
Método mais comum é o RX, Pollard et al constataram que a largura do menisco equivale a
distancia ( coronal ) da eminencia tibial até a periferia da metáfise tibial nos RX AP . O
comprimento do menisco medial equivale a 80% e o menisco lateral a 70 % do
comprimento sagital do platô tibial nas de perfil com media de erros de 7,8 % .
De um modo geral a RM demostrou ser mais precisa que o RX no entanto somente 35 %
dos meniscos medidos na RM estavam dentro dos 2 mm do tamanho real dos meniscos , a
RM mostrou se mais precisa na altura , mas sub estimou se as medidas AP
Os métodos são tamponamento ósseo e ponte óssea , sendo que o tamponamento ósseo
mais usado para menisco medial onde os cornos anteriores e posteriores são separados
por mais de 1 cm , sendo que os tampões permitem pequenas modificações na posição
final do corno meniscal , como a distancia do corno do menisco lateral é menos que 1 cm,
existe o risco comunicação tunelada , podendo comprometer a fixação sendo que o
menisco lateral geralmente é realizado por ponte óssea
Pós operatório
Fase 1 0 a 4 semanas : órtese de 0-90 graus por 4 semanas , 50 % der descarga de peso,
exercícios para quadríceps , controle do edema,
Canto posteromedial :
2x mais frequentes no sexo masculino – sendo maioria das vezes lesões isolada em
pacientes jovens durante atividades esportivas.
OBS: nas radiografias sob estresse La Prade constatou que se na extensão total observasse
uma abertura de maior que 1,7 mm e flexão maior 1ue 3,2 mm haveria lesão isolada do
LCMs – agora se maior que 6.5 mm em extensão e 9.8 mm em flexão de 20 graus haveria
lesão total do LCM s e p e canto e obliquo posterior e capsula
Tratamento conservador :
Retorno ao esporte: tem que estar com estabilidade de valgo de 0 a 30 graus, ADM total e
melhora da dor - grau 1 e 2 3 semanas e grau 3 9 semanas
O LCM superficial se insere no fêmur de acordo com LaPrade 3,2 mm proximal e 4,8 mm
posterior, em média ao epicôndilo medial. A inserção tibial do LCMs tem 2 divisões com a
proximal inserida nos tecidos moles e a distal na tíbia posteromedial ( é tenso em todo
arco de movimento ) RETRITOR 1° DO VALGO E A PARTE DISTAL RESTRITOR DA ROTAÇÃO
EXTERNA A 30°-
A CAPSULA POSTERO MEDIAL ESTA TENSA EM EXTENSÃO E FROUXA EM FLEXÃO
O LIGAMENTO OBLIQUO PSTERIOR RESTRINGE A ROTAÇÃO INTERNA E VALGO EM
EXTENSÃO
O LCMp tem inserções meniscofemoral e meniscotibial, mas tem inserção no LCMs
O Ligamento obliquo posterior é um espessamento da capsula medial posterior nesta
região e sua importância na estabilidade medial é cada vez mais reconhecida .O LOP se
insere proximal e posterior ao sitio de inserção do LCMs no fêmur . A parte obliqua do
LCMs descrita anteriormente hoje é reconhecida como LOP , o LOP tem um braço
superficial, central e capsular o braço central é o mais robusto do três e a parte primária do
LOP que deveria ser reparada na lesões mediais, em relação ao tubérculo do Adutor ele
esta inserido 7 mm distal e 6 mm posterior
O CPM é ainda mais reforçado pelo semimembranoso com seus braços superficial , central
e capsular e ainda com fibras para poplíteo obliquo e expansões para musculo poplíteo . O
aspecto anterior do LCMs permaneceu retesado em todo arco movimento , enquanto o
CPM sempre se afrouxou em flexão e ficou retesado em extensão completa e na rotação
interna.
As divisões do LCMs demostrou restritores primários a carga em valgo e rotação externa
com o grau do joelho afetando a resposta a carga. Além disso o LOP serve como um
contentor a rotação interna e ao valgo ao se aproximar da extensão total e exibe um papel
recíproco que depende da flexão . Em um segundo estudo biomecânico foi constatado que
a divisão proximal do LCMs serve como estabilizador primário da rotação externa em 30
graus de flexão e que quando encarado como uma unidade funcional única , o LCMs serve
como contentor primário ao valgo e a rotação interna em todos ângulos de flexão e a
rotação externa em 30 graus de flexão. Os restritores primários da rotação interna eram o
LOP e a divisão distal do LCMs em todos ângulos de flexão e que o LCMp tinha uma
contenção primaria na rotação interna dependendo do grau de flexão
A lesão do LCM pode ocorrer em um momento valgo através de um joelho flexionado com
ou sem contato , os mecanismos rotacionais resultam em lesões multiligamentares .
Geralmente terá dor em todo trajeto do ligamento. A quantidade de abertura deve ser
avaliado em 0 e 30 graus de flexão determina o grau de lesão do LCM em comparação com
o joelho sadio.
Abertura de 5 mm grau I, grau II de 5 a 10 mm e grau III mais que 10 mm, sendo que a
colocação do dedo na articulação ajuda a determinar o grau de abertura. O maior
afrouxamento em extensão total é indicativo de lesão do LOP e indica uma lesão
ligamentar combinada na maioria das vezes uma lesão do LCA . Fetto constatou uma
incidência de 80 % de lesão combinada com roturas do LCM grau III. A instabilidade rotação
também merece atenção. O complexo CPM limita a rotação interna do joelho e o
movimento rotacional aumentado deve levantar a suspeita de lesão nesta estrutura. A
rotação lateral aumentada tem sido atribuída a lesão do aspecto lateral e do LCP, no
entanto Griffith demonstrou que o LCMs serve como restritor primário da RE. As lesões do
canto medial vai resultar em rotação anteromedial da tíbia no aspecto anterior, enquanto
que a tíbia será efetivamente deslocada póstero lateralmente quando uma RE aumentada
resultar de uma lesão lateral.
RX deve ser realizado na lesão aguda e subaguda , o cronicamente lesionado deve ter um
complemento com RX com carga ( Rosenberg ) para avaliar desgaste articular em lesão
crônica, as radiografias sob estresse pode ser utilizada para confirmar o diagnóstico de uma
lesão aspecto medial, quantificar o total de frouxidão comparado com joelho sadio.
A RM pode def– 6,8% de roturas de LCA tienen GIII de LCM – 60% de reconstrucciones del
LCM asocian inir a localização e qualidade da lesão, além disso permite a avaliação das
leões meniscais, lesão osteocondral ou danos a outros ligamentos. A avulsão do LCM distal
com deslocamento superficial dos tendões da pata de ganso, similar a lesão de Steiner,
pode indicar necessidade cirúrgica. RM sensibilidade de 94% e especificidade de 99% para
dano ao ligamento e ao menisco em uma lesão isolada, esse valores diminuíram para 88 e
84 % quando duas ou mais estruturas foram danificadas. Miller notou que as microfraturas
trabeculares ocorreram em 45 % dos pacientes com lesões isoladas do LCM .
Tratamento :
As órteses diminuem a força no LCM de 20 a 30 %
O LCA age como um contentor 2° da estabilidade em valgo , como tal contribui para
potencial inato da cicatrização do LCM quando intacto. Da mesma forma, um LCM intacto
melhora a cicatrização do LCA reconstruído. A perda de um LCA funcional demonstrou
diminuir a capacidade do LCM para cicatrizar com tratamento cirúrgico.
Grant defendeu que os pacientes com lesões do LCM/LCA deveriam usar órtese para tratar
de forma não cirúrgica o LCM enquanto readquiriram movimentos antes da reconstrução
do LCA. Para os que não obtivessem a cicatrização do LCM com instabilidade em valgo,
poderia ocorrer a reconstrução concomitante.
Há muitas técnicas cirúrgicas descritas, a maioria representando variações da técnica de
Bosworth, esse autor descreveu um transplante do ST abaixo de um retalho fáscial, o
tendão é deixado inserido tanto proximal quanto distalmente, essa técnica foi modificada
para retirar a inserção proximal do tendão e inseri-lo no fêmur na origem do LCM com a
porção remanescente do enxerto fixada na tíbia em sentido distal. Há suporte também
para a reconstrução do LOP de girar esse braço posterior abaixo da cabeça direta do
semimembranoso atraves de uma anel tibial posterior ou diretamente sobre a inserção
proximal tibial do LCMs.
La Prade descreve a técnica anatômica – sendo reconstrução do colateral medial superficial
em sua origem anatômica no fêmur e na tíbia e obliquo posterior ( proximal e posterior ao
colateral superficial ) sendo o colateral fixado em neutro e flexão e estresse em varo e20
graus e obliquo posterior sendo fixado em extensão e rotação neutra
– 6,8% de roturas de LCA tienen GIII de LCM – 60% de reconstrucciones del LCM asocian
Tratamento isolado do LCM sem cirurgia , a carga é incentivada imediatamente com a ADM
ativa e passiva com uso de órtese em extensão total de 2 a 4 semanas , depois convertida
para órtese articulada por mais 6 semanas , o tratamento cirúrgico fica destinado a grande
avulsões ósseas, lesão tipo Steiner e instabilidade funcional persistente após tratamento
inicial não cirúrgico .
Técnica :
Após incisão pele subcutâneo, faz incisão aspecto posterior do LCMs e o LOP é identificado
com o joelho em 10 a 15 graus faz uma imbricação pants over vest usando sutura numero 2
, o túnel femoral e marcado e realizado e também o tibial e o enxerto é fixado em 30 graus
de flexão em varo.
CANTO PÓSTERO LATERAL DO JOELHO:
Lesão rara menos de 2% das lesões do joelho, raramente isolada sendo que associadas a
lesão do LCA 25 a 40 % e LCP 60 a 75 %, constitui uma possível fonte de instabilidade
residual pós reconstrução de LCA e LCP, causa comum de falhas pós reconstrução LCA e
LCP, e instabilidades rotatórias .
Possui 3 camadas:
.Superficial : TIT, tendão bíceps e gastrocnemio lateral
.Media : LCL
.Profunda: tendão poplíteo, poplíteo fibular , fabelo fibular e complexo arqueado.
Banda iliotibial
É camada mais superficial do aspecto lateral do joelho
Ligamento anterolateral:
É um espessamento capsular lateral que se origina posterior e proximal ao LCF e ao
epicôndilo lateral e segue na direção antero distal inserindo na tíbia antero lateral
aproximadamente na metade do caminho entre o tubérculo de Gerdy e a merge, anterior
da cabeça fibular .
Rotação interna :
LCA é um estabilizador primário em baixos ângulos de flexão da rotação interna e sua
contribuição diminui com o aumento da flexão do joelho para 90 graus . LAL é um
estabilizador primário que funciona em sinergia com o LCA para promover maior
resistência a rotação interna a medida que o joelho flexiona até 90 graus. Estudos
biomecânicos recentes relataram que a contribuição do LAL durante a rotação interna
aumenta significantemente após 35 graus de flexão , enquanto a contribuição do LCA
diminui bastante o LCF e o CPL são contentores secundários da RI. No entanto joelhos com
deficiência do LCA as estruturas do CPL exercem papel secundário importante na
estabilização da translação anterior . Isso vale particularmente durante os primeiros 409
graus de flexão.
O canto póstero lateral juntamente com o LCP exercem um papel primário na prevenção da
gaveta posterior , sendo mais observada na extensão total e nos graus de flexão mais
baixos
Mecanismo de lesão :
Golpe direto na região medial do joelho ( anteromedial ) constituem um mecanismo
comum na lesão LCF e CPM embora também a hiperextensão sem contato e estresse em
varo seja bem descritas , apenas 40 % estão relacionados ao esportes , sendo que os
acidentes automobilísticos, quedas e outros traumas de alta energia seja uma parcela
significativa , normalmente as lesões do CPL estão associadas as rupturas do LCA e do LCP
sendo que apenas 25 % são isoladas.
Sintomas comuns são : dor instabilidade dificuldade com escada e chão irregular , derrame
e equimoses , uma marcha com impulso em varo é observada ocasionalmente, podendo
apresentar déficit de extensão do pé
Teste do estresse em varo:
Com o joelho em extensão total e 30 graus de flexão. A abertura do compartimento lateral
com o joelho flexionado a 30 graus indica uma lesão do LCF e possivelmente dos
estabilizadores secundários do CPL então o joelho é trazido em extensão total se a
estabilidade for restaurada presumivelmente lesão isolada do LCF, se persistir na extensão
total uma lesão combinada LCF e CPL e cruzado
Dial test.
Mede a rotação externa da tíbia em relação ao fêmur , sendo que é realizado em posição
prona ou supina , o fêmur é fixado com a mão , mantendo o tornozelo e pé girado
externamente , isso é feito com o joelho flexionado em 30 graus. Um aumento em mais de
10 graus de rotação externa comparado com o lado não envolvido sugeri lesão do canto
póstero lateral , então o joelho é flexionado em 90 graus , onde o LCP por ser estabilizador
secundário importante se estiver intacto sofrera uma redução na RE, se aumentar a RE em
comparação a 30 graus presumimos uma lesão combinada do LCP e CPL .
Teste da RE na hiperextensão
Paciente em supinação com joelhos estendidos segurando o dedão do pé e a perna é
levantada da mesa com ligeira pressão no joelho , sendo que é registrada a altura do
calcanhar em centímetros ou graus de hiperextensão é registrada e comparada com o lado
contra lateral . LaPrade constatou menos de 10 % das lesões , contudo um teste de rotação
externa positivo previu uma lesão combinada do LCA e LCP
imagens radiográficas :
AP perfil e patelo femoral , podendo visualizar fraturas de Segond , fratura avulsões na
espinha tibial ou fraturas da cabeça fibular ( sinal do arqueado )
As radiografias sob estresse em varo é importante no protocolo com suspeita de lesão do
LCF e CPL . Nos RX sob estresse demonstraram que a secção do LCF resultam em aumento
de 2,7 mm nas interrupções laterais com estresse em varo e que a secção do CPL inteiro
permite um aumento de 4mm nessas interrupções , as lesões combinadas do canto póstero
lateral e LCP quando a gaveta posterior demonstrar mais que 12 mm translação posterior
RM chegando a 90 % de especificidade
As lesões grau I e II geralmente podem ser tratadas sem cirurgias , uso de joelheira travada
por 3 a 6 semanas , com carga total e a flexão para evitar rigidez ativa e passiva em
decúbito ventral é permitida .
Reparo: nas avulsões ósseas, tendão poplíteo, desinserções meniscos capsulares , menor
que 3 semanas – reparo segundo Stannard 37 % de fala contra 9 % de reconstrução.
As lesões grau III no CPL devem ser tratadas com cirurgias , instabilidade sintomática
continua ser um risco importante. Nos joelhos com lesões combinadas do CPL e LCA ou LCP
, recomenda se o reparo ou reconstrução simultânea do CPL pois o joelho com deficiência
do CPL, deposita um estresse significativo sobre o enxerto do LCA ou LCP recém
reconstruído aumentando o risco de falha do enxerto
Os reparos intrassubstância do poplíteo do LCF tem sido malsucedido portanto não devem
ser realizados , no entanto outras estruturas do CPL são passiveis de reparo são elas : o
ligamento coronário do menisco lateral , os ligamentos meniscos femorais e menisco tibial
e fibras do ligamento popliteomeniscais . falha vs reconstrução 9 vs 37%
Obs: Quando tem associação do LCP , você deve fixar o LCA antes do canto.
Pós operatório imobilizador por 6 semanas sustentação de carga limitada pelo mesmo
período , realizado contrações do quadríceps e elevação da perna reta em 1 a 2 semanas
são iniciados exercícios de ADM , o fortalecimento dos músculos ísquios tibiais são
limitados por 4 meses.
Lesões crônica são aquelas acima de 3 meses, deve avaliar o eixo mecânico para que possa
ser corrido antes da reconstrução do canto .
Clancy (Tenodese tendão do bíceps): redireciona o tendão do bíceps ou parte, a
partir de sua
fixação distal na cabeça da fíbula para um sitio ao longo da lateral do fêmur distal
cerca de um
centímetro anterior a origem da LCF.
o Stannard: reconstrução do ligamento colateral lateral, ligamento popliteofibular
e tendão poplíteo
(túnel tibial, túnel fibular e arruela no ponto isométrico). Fixação 40 a 60 graus.
o Fanelli: arruela no ponto médio entre o LCF e o tendão poplíteo, cruza o enxerto
e faz uma figura
de oito.
o Arciero: dois furos no fêmur para recriar a inserção do tendão poplíteo e do LCF,
mas apenas um
enxerto.
Técnicas anatômicas:
o Lesões isoladas do ligamento colateral fibular: reconstrução utilizando um
autoenxerto
semitendinoso. Fixação com força em valgo para evitar qualquer gapping do
compartimento lateral,
com o joelho flexionado a 20 graus.
21
o LaPrade: reconstrói LCF, tendão poplíteo e ligamento popliteofibular. Túnel na
cabeça da fíbula
posteromedial à inserção do ligamento popliteofibular no.7. Reconstrução do LCF é
tensionada
com o joelho em uma flexão a 20o enquanto é aplicada uma força de redução em
valgo e rotação
tibial neutra e parafuso fibular; a fixação final é feita com o parafuso tibial com o
joelho em uma
flexão a 60◦, rotação tibial neutra e tensão sobre ambos os enxertos.
Reabilitação:
Imobilizador e restrição de carga por 6 semanas.
Exercícios do quadríceps ao elevar a perna reta imediatamente no pós-operatório
com imobilizador
1 – 2 semanas: exercícios de ADM
6 semanas: exercícios de cadeia fechada e de fortalecimento do quadríceps.
Fortalecimento dos
isquiostibiais é limitado até pelo menos 4 meses de pós-operatório.
Bicicleta quando a flexão suficiente para permitir a rotação dos pedais.
Exercícios específicos do esporte aos 4 meses, com retorno quando ADM e força
normais e
estabilidade comparável ao contralateral (frequentemente em 6 a 9 meses, embora
possa ser de 12
meses).
Os enxertos devem ser biologicamente ativo , fácil de colher , com morbidade mínima do
sitio doador , ter a resistência do LCA nativo, incorporar rapidamente e permitir fixação
rígida para viabilizar a movimentação precoce e recuperação antes tido como padrão ouro
o enxerto do tendão patelar no entanto devido as complicações a curto e longo prazo
relacionadas no sitio doador , os autoenxertos dos isquiostibiais ganharam mais
popularidade .
As vantagens dos isquiostibiais incluem maior resistência , rigidez , e maior área transversal
para crescimento vascular para dentro da ligamentização, propondo que o LCA seja
remodelado através de 4 fases : inflamatória aguda, revascularização, proliferação celular,
e remodelação colagenosa, isso é chamado de ligamentização.
As incidências de dor e osteoartrite é mais altas com reconstrução do tendão patelar e
também maior déficit de extensão , no entanto as taxas de reincidências de lesão do
enxerto , frouxidão e nível de atividades são mais altas com os isquiostibiais.
Em relação aos isquiostibiais a dor foi de 6 a 8 semanas no local , fraqueza na alta flexão e
maior frouxidão anteroposterior . Estudos mostram que a ruptura do LCA contra lateral é 3
vezes mais provável após o tendão patelar
A fixação com parafuso de interferência ( maior força ) pode ser alcançada com parafuso
mais comprido e de maior diâmetro , maior diâmetro do túnel que o enxerto 0,5 a 1mm
mm ( tecidos moles) procurar sempre usar parafuso 7x25
Osso mole: Túnel = diâmetro do enxerto , subdimensione o diâmetro do parafuso e
aumente o tamanho do parafuso
O dispositivo suspensório causa maior incidência de alargamento no túnel , propondo
como causa maior distancia entre o ponto de fixação e a abertura do túnel , levando ao
micro movimentos entre o enxerto e o osso .
A colocação do túnel femoral deve ser 86% posterior ao longo a linha de Blumensaat e na
vista AP deve estar em uma distancia de 43 % lateral ao epicôndilo femoral lateral , o túnel
tibial dever estar centralizado em 48% posterior ao longo do platô tibial na radiografia
lateral. A posição do centro do túnel tibial em 50 % mais posterior esta associada a perda
de flexão e maior incidência de ruptura do enxerto . No plano coronal , o túnel tibial deve
estar localizado 47 % através da largura do platô tibial a partir do córtex medial . A
colocação mais lateral esta associada ao impacto do enxerto , enquanto mais medial vai
resultar em perda da flexão. O anglo de inclinação do enxerto deve ser realizado no RX
Postero anterior com 30 graus de flexão com suporte de carga (shuss )
Aloenxertos
Desvantagem do uso do auto enxerto tendão patelar :
- dor no aspecto anterior do joelho
- encurtamento da patela
- redução da ADM
- cirurgia mais demorada
- fibrose da gordura infra patelar
- fratura patelar
- condrose patelar
Desvantagens dinâmicas
- menor força do quadríceps
- inibição do quadríceps
- alteração do alinhamento patelar
- menor ADM ativa
Isquiostibiais
- menos flexão do joelho e menor força extensora do quadril que podem ser prejudiciais
para atletas que dependem da força de flexão do joelho além de 90 graus , além disso
dependem da qualidade do auto enxerto, pois diminuição do diâmetro tem sido
relacionado a maior numero de revisões , além disso a força dos isquiostibiais demonstrou
ser protetora da reconstrução do LCA por meio do arco reflexo LCA isquiotibial- fora
também que é protetor 2° da abdução do joelho
Aquisição e esterilização
Começa por triagem eliminatória dos doadores , antes da morte e avaliação da causa
morte.
Doadores de alto riscos são eliminados , também são realizados testes sorológicos , HIV
tipo 1 e 2 hepatite B e C sífilis , também vírus linfotrófocos 1 e 2 , certos bancos podem
aceitar culturas positivas , baseando se no processo de esterilização, os bancos que fazem
parte da AATB não aceitam culturas positivas de clostrídios e estreptococos grupo A
Esterilização feita por duas técnicas : irradiação tecidual e processamento químico , foi
demostrado que irradiação de > KGy 2,5 elimina o HIV e esporos mas são prejudiciais a
resistência biomecânica do enxerto , 1,8 Mrad de irradiação demonstrou alto índice de
revisão , o nível da esterilidade definida pelo bancos são de p <0, 000001 após ter passado
por processo de esterilização , o congelamento baixas temperaturas não destrói o vírus da
hepatite C e HIV.
Taxas de falha nos enxertos irradiados 34,4 % em comparação com 6,1 autoenxertos e 8,8%
não irradiados
O risco de transmissão do HIV 1 para 400.000 a 8.000.000 frequentemente citado de 1 para
1.600.000, sendo que a Hepatite C e B maior que o HIV.
A cultura antes da implantação foi positivas 4,8 a 9,7% , mas são recomendadas culturas
rotineiramente . Uma revisão de bancos de dados descobriram que o diabetes , auto
enxerto dos isquiostibiais , qualquer aloenxerto ou aloenxerto combinado com auto ,
comparados com auto enxerto do TPOTP , esta associado a maior risco de infecção , O IMC
e o tabagismo não foram considerados com o maior risco, em um outro estudo foi
comparado o auto enxerto dos isquiostibiais e TPOP sendo que houve maior taxa com uso
dos isquiostibiais taxa global de 0,48%.
Foi demostrado que o fluxo sanguíneo do LCA aloenxerto esta presente em 18 meses após
a reconstrução
Banda Dupla
Anatomia do LCA- feixe AM e PL – a origem femoral do feixe AM é posterior e proximal ao
feixe PL na parede medial do côndilo femoral lateral , os feixes se cruzam e o feixe AM se
insere anteromedial ao feixe PL na tíbia , como uma estreita relação com corno anterior do
menisco lateral , a origem femoral do feixe PL fica anterior e distal ao feixe AM , o feixe PM
fica posterolateral ao feixe AM na tíbia com estreita relação ao corno posterior do menisco
lateral. No lado femoral a crista intercondilar lateral ( crista do residente ) é a borda
anterior do LCA e nenhuma fibra se insere anterior a essa marca. A crista bifurcada lateral
separa a porção anterior do feixe AM do feixe PM .
Na tíbia , medialmente o LCA se insere em uma crista óssea que é uma extensão anterior
do tubérculo intercondilar medial . O feixe PL fica imediatamente anterior ao corno
posterior do menisco lateral , com o joelho em extensão total, os feixes ficam paralelos ,
durante a flexão o feixe AM fica tenso e o feixe PL relaxa , e o feixe AM é o principal
restritor da translação anterior da tíbia sobre o fêmur a 90 graus de flexão , evidencias
recentes mostra que a banda AM e PL atuam sinergicamente para controlar a translação
anterior e a estabilidade rotacional , a lesão LCA leva a mudanças cinemáticas do joelho , a
transferência de forças só é efetiva se a articulação for estável. A deficiência do LCA leva a
maior translação anterior e rotação interna tibial .
Estudos de imagens :
RX AP com extensão com suporte de carga e 45 graus , vista lateral e Merchant, a IRM a
vista coronal obliqua é útil para avaliar os feixes .
Indicação:
- lesões agudas do LCA
- Instabilidade persistente após reconstrução com banda única
- tratamento conservador falho
Contra indicações absolutas :
- um tamanho de marca de inserção tibial menor que 14 mm
- alterações degenerativas avançadas grau 3
- infecção
- não cumprimento do paciente
Contra indicações relativas são :
- Inter côndilo estreito
- hematoma ósseo grave sobre o côndilo femoral lateral
Posicionamento femoral
A banda PL é preparada primeiro atraves do portal AMA .
A tíbia é preparada em seguida , com o guia usado em 45 graus para o PL e 55 graus para
AM
Finalmente perfura o feixe AM no fêmur . caso use bloco ósseo a perfuração é realizado no
centro dos dois feixes .
O feixe PL é fixador em extensão total e o feixe AM em 30 graus de flexão do joelho
Mau posicionamento lateral ou medial da tíbia pode levar a colisões , maior frouxidão ou
sinovite crônica. Pode levar também a lesões raiz anterior meniscal principalmente o
lateral
Mas também foi relatado do medial.
Usando a técnica de feixe duplo deve se evitar a convergência dos túneis , isso deve ser
evitado mediando os remanescentes para garantir o tamanho correto, posicionamento
correto do pino e evitar tuneis maior que 9mm de diâmetro , uso de brocas meia cana no
portal AM pode evitar os danos na cartilagem.
Fatores podem ser considerados , constataram que a reconstrução do LCA com feixe único
e com enxerto do locado no centro do remanescente pode reduzir o risco de impacto .
Outro fator é o não pré tensionamento cíclico prévio pode diminuir suas forças dentro do
enxerto em até 30 % logo após a fixação.
O excesso de tensionamento pode levar a perda de movimento , estiramento do enxerto ,
tensão excessiva na cartilagem , mas vascularidade e subsequente degeneração do enxerto
.
Contaminação do enxerto:
Solução de clorexedina e solução triplo antibiótico em soro fisiológico estéril parece ser
mais eficaz na prevenção de contaminação do enxerto.
Fixação:
Os enxertos de OTPO começaram a ser incorporados entre 6 a 12 semanas , entre 16 a 24
semanas forma se uma junção normal entre osso e ligamento .
Ocorrem alterações morfológicas no enxerto ao longo do tempo e fica parecido com LCA
nativo, em um processo chamado ligamentização. Esse processo consiste em várias etapas,
incluindo necrose ( 0 a 4 semanas ) , revascularização e proliferação celular ( 4 a 12
semanas ) e remodelação em 3 a 6 meses. A quantidade de ligação cruzada de colágeno
nos enxertos de LCA volta ao normal ao nível dos LCAs nativo em 1 ano de reconstrução. O
enxerto não tem as mesmas propriedades físicas do LCA nativo. As fibras de colágeno do
enxerto tem comprimento e diâmetro uniforme ao contrário das fibras do LCA nativo, que
são capazes de distribuir as cargas por toda sua ADM. Além disso existem proporções
diferentes de glicosaminoglicanos e ligações colágeno redutíveis.
Infecção :
São classificadas como aguda < de 2 semanas , subagudas 2 semanas a 2 meses e tardias >
que 2 meses. Após identificada, deve ser tratada com irrigação artroscópica imediata ,
desbridada e antibiótico de largo aspéctro deve ser iniciado até a obtenção do resultado da
cultura e manter o enxerto se ainda estiver funcional.
Fatores de risco incluem cirurgia aberta ou artroscópica, diabetes, procedimentos
concomitantes e possivelmente ser uma atleta profissional.
Enxertos dos isquiostibiais maior risco possivelmente pelo uso de parafusos e arruelas para
amarrar o enxerto.
Rigidez:
A rigidez é a complicação mais comum após a reconstrução do LCA , ocorrendo em 4 a 35 %
dos casos podem ocorrer por complicações supracitadas e também por capsulite,
imobilização prolongada, conformidade insuficiente do paciente , cicatrização da incisura
intercondilar , lesão em ciclope e distrofia simpático reflexa.
Quanto aos fatores da rigidez também foi constatado, reparo agudo menos que 1 mês,
reparo concomitante do colateral medial, Shelbourne constatou que as reconstruções
agudas não estão relacionadas a artrofibrose desde que seja realizado um programa de
reabilitação pós operatório acelerada e que apresente boas condições de ADM e sem
edema antes da cirurgia. A perda simultânea da flexão e extensão é mais comum, com a
perda da extensão considerada a mais prejudicial , uma contratura em flexão mais que 10
graus prejudica a marcha normal e aumenta a carga na articulação patelo femoral. A perda
da flexão além dos 125 graus interfere com as atividades da vida diária, incluindo sentar
corre e subir escadas. Uma manipulação sob anestesia poderá ter efeito se realizada ate
semanas . os déficit na força do quadríceps podem ser encontrados frequentemente ate 20
% dos paciente em 6 meses .
Falha do enxerto: pode ocorrer ate 6 meses ( biológica ) devido a falhas técnicas e retorno
prematuro ao esportes, infecção e insuficiência do enxerto.
As falas tardias acorrem em 5 a 10% .
Artrite :
Risco de artrite tem sido relatado em 50 % após a lesão de LCA e de até 70% quando
associado a lesão menisco medial. Em um estudo realizado AO após a reconstrução do LCA
a AO foi de 0 a 13 % nas lesões isoladas e 21 a 48 % nas combinadas .
Outro estudo eles encontraram um aumento de três vezes na prevalência de OA após a
lesão do LCA tratada com reconstrução , comparado com o joelho contra lateral
envolvendo mais frequência o compartimento medial 57% vs 18 %.
Geno varo: diferença entre eixo mecânico da tíbia e do fêmur maior que 3 graus
Alinhamento neutro- 75 % da carga passa medial , se o varo for de 8 graus , 90 % da carga
passará medial ;
Varo dinâmico : aumento do momento adutor de 3,2 % para 4,2 % na marcha que é
denominado flambagem.
Classificação de Noyes : varo primário – apenas alterações ósseas mediais de origem
degenerativas- duplo varo além das alterações ósseas , também há afrouxamento das
estruturas mediais e triplo varo além das descritas, apresenta recurvato, rotação externa ,
alterações posterolaterais e pivô central .
Quanto temos uma lesão do LCA em joelho varo :
- instabilidade antero posterior – corrige com reconstrução do LCA
- instabilidade látero- lateral - corrige c/osteotomia
-instabilidade rotacional – corrige c/ reconstrução do LCA
- dor medial- osteotomia -
- degeneração – corrige c/ osteotomia
Por isso é importante a associação da osteotomia pois aumenta a satisfação do paciente
Quando indicar : duplo e triplo varo- dor medial- revisão – instabilidade e dor medial –
artrose medial
Revisão da reconstrução do LCA
Tipo de osteotomia :
COVENTRY ------------ FECHAMENTO
HERNIGOU------------- ABERTURA
MAQUET --------------CUPULIFORME
TURI-------------------FIXADOR EXTERNO DINAMICO
PLANEJAMENTO:
REGRA DE BAUER E KOSHINO – CADA 1 MM DE ABERTURA CORRIGE 1 GRAU- EQUIVALE
PARA PLATO DE 57 MM .
1- PERDA DE MOVIMENTO
- mobilidade pré operatória , reabilitação insuficiente , mau posicionamento dos
tuneis , tensão excessiva no enxerto, cicatriz no aparelho extensor, artrofibrose ,
imobilização prolongada e lesões multiligamentares
Dor persistente :
Cirurgias em 1 e 2 estágios .
1 estágio :
- adequada qualidade óssea
- Bom posicionamento do túnel 1°
- Mau posicionamento do túnel ( realizar novos túneis ) .
A maioria são único estágio, mas existe quatro indicações para dois estágios e são eles:
1- Perda óssea excessiva que poderia limitar a fixação do enxerto ( alargamento do
túnel ) mais comum
2- Perda do movimento articular ( artrofibrose ) exigindo intervenção cirúrgica
3- Infecção articular ativa que impede a colocação de um novo implante
4- Mau alinhamento grave, exigindo a correção do alinhamento
A cirurgia em dois estágios deve ser considerada no alargamento significativo dos
tuneis quando eles são próximos, mas não ideias ( criando um formato de
ampulheta ou confluência dos tuneis ) e quando uma quantidade excessiva de osso
é removido durante o processo de extração do implante. Muitos autores sugerem
revisão em dois estágios quando alargamento maior que 15 mm .
Efeito limpador de para brisas quando dos tuneis convergem e criando um túnel
maior comprometendo a fixação do enxerto ou permitindo a translação excessiva
do enxerto na linha articular. A reconstrução do LCA transtibial resulta quase
sempre em uma túnel femoral anterior e superiormente e tibial posterior , sendo o
mais problemático o tibial posicionado posteriormente, especialmente nos joelhos
menores , pois há risco de criar um túnel que ultrapasse os limites de fixação.
O alargamento do túnel ocorre por micro movimentos na interface enxerto – túnel
e também possível rejeição imunológica. Os defeitos podem sem preenchidos com
blocos autoenxertos ou cavilhas de aloenxertos , outras técnicas usam parafusos de
interferência bio absorvíveis ou cimento de fosfato de cálcio.
Paessler : descreveu a técnica que blocos ossos de autoenxertos da crista ilíaca são
usados em um único estagio, usando um tubo de coleta especializado
Francesqui : colheita da zona segura da tíbia metáfise tibial : situada entre as raízes
meniscais anteriores e anterior a inserção do LCA ponto de partida da haste tibial,
utilizando um tubo coletor com enxerto 1 mm maior e inseri-lo press fit-( material
de mosaicoplastia )
Battaglia e Miller : uso de aloenxertos ósseos cilíndricos ou cavilhas
Existe também a técnica de substituir o parafuso de interferência metálico por
parafuso bioabsorvível. O conceito de parafuso de interferência empilhado se
refere a inserir um segundo parafuso de interferência adjacente ao parafuso que
proporciona suporte estrutural .
- também descrito uso de cimento de fosfato de cálcio para preenchimento dos
túneis ( mas em único estagio ) estudo em cadáver
Fatores de riscos para desenvolvimento de osteoartrite pós traumática são : lesão meniscal
, patologia osteocondral, mau alinhamento, alto níveis de atividade esportivas, obesidade,
predisposição genética , idade.
Alguns autores relatam 50 % sem lesão meniscal e 70 % com lesões combinadas meniscais.
Os resultados de uma meta- analise recente demonstraram que após uma lesão de LCA,
independente de uma lesão meniscal associada, há um maior risco ( quase 5 vezes ) de
desenvolver alterações radiográficas grau III e IV comparados com joelho contra laterais .
Triplo varo: joelho varo, com separação radiográfica lateral, e maior rotação externa e
hiperextensão com uma posição varo recurvato anormal.
O compartimento medial tende a ter um padrão de desgaste do platô tibial medial
posterior nos joelhos triplo varo.
Reabilitação:
Suporte de peso ponta dos dedos com ADM 0 a 90 graus por 6 semanas ,
realizado RX 6 semanas se estiver sinais de consolidação carga liberada e órtese
descontinuada. Nova RX em 10 semanas se consolidação OK liberado para
reabilitação especifica para esportes.
Complicações da OTA
1- Não união
2- Fratura
3- Falha do implante
4- Implante sintomático
5- Paralisia do nervo fibular
6- Síndrome compartimento
Estudos recentes mostraram 24,3 % de complicações concomitantes com
LCA , sendo a mais comum foram trombose venosa profunda 7,7% , rigidez
6,1% e hematoma 2,8% . fraturas intra-articulares ocorreram em 11% nas
de abertura medial e 10 a 20 % nas de fechamento lateral.
A não união é a complicação mais comum na técnica de abertura com risco
relatado de 0,7 a 4,4 % , paralisia do fibular com cunha de fechamento 2 a
16 %.
Osteotomias do joelho
Osteotomia da tíbia avaliar sempre em flexão e extensão , devido o
risco de obliquidade da linha articular .
Quando valgo em dois planos corrigir fêmur e tíbia.
Indicação osteotomia femoral distal em deformidades maior que 12 a 15 graus
Onde planejamento pré operatório inter linha articular superar 10 graus a obliquidade
contra indicação.
Sendo que objetivo da osteotomia é criar um eixo trans epicondilar perpendicular ao eixo
mecânico , minimizando assim a sub luxação e força de cisalhamento na espinhas e
minimizando a frouxidão ligamentar media.
Contra indicação :
- Desordens inflamatórias, instabilidade ligamentar, deformidade valgo extrema, severa
osteoartrite unicompartimental , osteonecrose côndilo femoral lateral, perda óssea,
deformidade em valgo maior que 20 graus. E em trabalhos mais recentes falam a favor da
osteotomia em osteoartrose da patelo femoral devido a correção do ângulo Q, melhorando
possíveis instabilidade e dor , ADM menor que 120 graus prognósticos ruim
Decisão pré operatória:
Adição lateral : corte uni planar, controle das correção, diminui danos vasculares,
manutenção da estabilidade rotacional com dobradiça intacta, irritação do trato iliotibial,
retardo de consolidação Pseudo artrose .
Fechamento medial:
- comorbidades e tabagismo
Cupuliforme: menor agressão e correção multiplanar
- Varo artrose medial, varo frouxidão lateral, tratamento de lesão condral, transplante
osteocondral, transplante de menisco, mudança de slope, paciente jovens sem obesidade.
Contra indicação:
Lesão lateral ou patelo femoral sintomática , artrose tricompartimental , artrite
inflamatória, paciente acima de 60 anos, mobilidade menor que 120 graus, flexo maior
que 5 ,subluxação tíbio femoral , obesidade, tabagismo e alcoolismo.
Objetivo da osteotomia:
Trazer o eixo mecânico 62% lateral ( ponto de Noyes 25 % latera ) , ( ponto de Fujisawa 30 a
40 % )
Vantagens da cunha de adição :
- evita abordagem lateral, ajuste fino, mesma incisão do LCA,
Desvantagens: risco de Pseudo artrose , aumento do slope , limita a carga, necessita de
enxerto, limita a correção pelo LCM
Complicação: irritação pela placa, lesão do LCM e patelar, patela baixa, fratura do platô e
lateral , perda da correção
Em geral, a inserção do LCP se estende da parte alta da incisura ( 11:30 as 5 horas no joelho
direito ) ao longo da incisura do côndilo femoral medial. A porção anterior do LCP segue a
cartilagem articular em 2 a 3mm de sua borda e recua gradualmente mais fundo dentro da
incisura até que, na posição de 5 horas, o terço posterior 5 mm da margem articular.
Portanto, o limite distal da inserção femoral do LCP fica mais distante da cartilagem
posteriormente.
Subluxações rotacionais :
Lesões das EPL produz aumento na rotação tibial externa e uma subluxação posterior do
platô tibial lateral – existem duas contenções primarias a rotação tibial externa : as EPL em
ângulos de flexão baixo e as EPL e LCP em ângulos de flexão altos.
Um aumento na rotação tibial externa pode ocorrer com a subluxação anterior do platô
tibial medial, subluxação posterior do platô tibial lateral ou uma combinação das duas
subluxações.
Exame físico :
Avaliação da articulação patelofemoral , do alinhamento do tendão patelar- tubérculo
tibial ( ângulo Q ), que pode ser aumentado devido a maior rotação tibial externa quando
uma lesão ligamentar PL acompanha a rotura do LCP. Avaliar anormalidades da macha –
hiperextensão excessiva ou impulso em varo .
Imagens :
RX PA com 45 graus de flexão e lateral e estresse com 89 N de força , onde mais de 8 mm de
aumento de translação tibial posterior indica ruptura completa do LCP. RX panorâmicos também é
realizado traçar eixo mecânico e também os RX de estresse varo e valgo.
Rupturas completa do LCA > de 10 mm translação posterior, tentar converter para parcial
seguindo tratamento com órtese, se contenções secundarias insuficiente se alto risco ,
atleta ativo realizar reconstrução
Se for baixo risco , inativo, mais velho tentar manter tratamento conservador.
Avulsões ósseas da tíbia , descascamento do fêmur reparo direto.
Rupturas combinadas do LCP, LCM , LCF, PL observador de 07 a 10 dias órtese para evitar
queda posterior , melhorou condições pele e cicatrização partes moles reconstrução.
Técnicas cirúrgicas :
1-All Inside totalmente dentro
2- Dois tuneis
a-Proporciona melhor posicionamento anatômico ao longo da inserção do LCP
b- a incorporação do enxerto é vantajosa em relação ao enxerto único de diâmetro
grande
c- túnel de fora para dentro , parafuso de interferência com poste de sutura no enxerto
3- Inlay tibial
a- Reservado para revisão dos joelhos para contornar o túnel tibial mal colocado –
podendo ser necessário dois tempos para colocação de enxerto ósseo
ADM
Suporte de peso
25 % do peso 1 a 2 semanas
50% do peso 3 a 4 semanas
Total 5 a 6 semanas
Fortalecimento
Isometria do quadríceps perna reta 1 a 12 semanas
Cadeia fechada 5 semanas a 6 meses
Impulso do isquiotibial com flexão do joelho 4 a 12 meses
Quadríceps com extensão do joelho 3 semanas a 1 ano
Leg press 7 semanas a 1 ano
As lesões do LCP correspondem de 3 a 16 % das lesões dos tecidos moles do joelho , se não
tratadas podem levar para instabilidade progressiva e degeneração articular . O LCP tem 32 a 38
mm de comprimento e 11 mm em seu ponto médio , fica dentro da capsula articular, mas é
considerado extra articular porque está confinado por uma bainha sinovial . O feixe AL é mais
espesso e forte ficando tenso na flexão e o PM é menor tenso na extensão , sendo que o AL
proporciona maior resistência a translação tibial posterior. Os ligamentos meniscos femoral
podem continuar íntegros após a lesão do LCP e podendo contribuir em 28 % das forças de
resistência a translação posterior da tíbia .
O mecanismo mais comum de lesão é uma força excessiva direcionada posteriormente, sobre a
tíbia com o joelho em 90 graus de flexão , sendo que a posição do pé em dorsiflexão pode levar a
lesão na patelo femoral ao contrario o pé em flexão plantar ira levar uma lesão no LCP . Ao
contrario das lesões do LCA, as lesões do LCP ocorrem frequentemente sem uma sensação
imediata subjetiva de instabilidade ou um estalo definitivo, muitas vezes vão continuar com as
atividades após uma lesão do LCP, frequentemente relatam uma maior dificuldade de subir e
descer escadas especificamente na descida. O padrão mais comum nas lesões
multiligamentares é a lesão do LCA, LCP e do compartimento posterolateral . O teste de
excelência é a gaveta posterior sendo 90 % sensível e 99 % especifico. As lesões grau I são até 5
mm de translação posterior, grau II 6 a 10 mm e grau III acima de 10 mm . As lesões do LCP grau
III raramente ocorre de forma isolada sendo a lesão do canto esta associada a frouxidão grau III.
O Dial teste é realizado para avaliar a instabilidade posterolateral, a assimetria de rotação
externa mais de 15 graus a 30 e 90 graus de flexão indica lesão do canto e LCP , outras como
frouxidão em varo e teste do recurvato em rotação externa. Testes da gaveta posteromedial e
posterolateral e pivô shipt reverso. Outras manobras do LCP são teste de Godfrey , teste da
gaveta em pronação teste quadríceps ativo e pivô shipt dinâmico.
RX para avaliar presença de avulsão óssea ou fratura concomitante do platô ou fratura da cabeça
fibular , deve ser realizado RX de estresse sendo direcionada posterior na tíbia proximal com o
joelho em 90 graus de flexão e também o RX sob estresse varo. A RM tem 100 % de sensibilidade
para as lesões agudas.
As indicações operatórias incluem lesões grau II e III sintomáticas nas quais o tratamento
conservador falhou, avulsões do LCP e lesões do LCP em pacientes ativos que não estão
dispostos a alterar suas atividades em conformidade com opções de tratamento conservador .
Os defensores da técnica do leito tibial argumentam que ela reproduz a reconstrução anatômica
evitando ao mesmo tempo o Killer turn associado ao tunelamento tibial , além disso os pacientes
com osteopenia tibial ou osteotomias previas ou fraturas do platô tibial .
Complicações.
Duplo feixe.
Outras trazem 38,3% de rupturas do LCP nas lesões agudas do joelho e 56,5% dessas lesões
ocorrem em pacientes com múltiplos traumas , 45,9% são rupturas combinadas do ligamento
cruzado anterior LCP/LCA enquanto 41,2 % são rupturas do LCP mais compartimento
posterolateral , apenas 3 % são lesões isoladas do LCP.
Chave do sucesso, identificar todas as patologias, usar material de enxerto forte , colocar tuneis
com precisões em sítios de inserção anatômica, minimizar a dobra do enxerto , usar um
dispositivo mecânico de tensionamento mecânico , reabilitação adequada.
Joelhos deslocados:
Os deslocamentos de joelho podem ser causados por vários mecanismos , trauma de alta
energia como se vê nos acidentes de automóveis , podem resultar em danos maiores as
estruturas do joelho , os deslocamentos de baixa velocidade ocorrem geralmente no contexto
esportivo , alguns observaram que até em 40% dos deslocamentos podem ocorrer em pacientes
com sobrepeso sustentando trauma de baixa energia ou lesões de ultrabaixa velocidade , como
cair em chão regular ou escorregar enquanto anda . A incidência anual varia de 1/10.000 a
1/100.000 em várias instituições , correspondendo a aproximadamente 0,02 % a 0,1 % de todas as
lesões ortopédicas. Redução espontânea 67 % ( aula ) R4- lesão Frequentemente negligenciada
nas lesões do pronto socorro
As lesões vasculares varia de 3 a 18 % na faixa etária entre 20 a 40 anos , sendo que a taxa de
amputação de 13 % para 86 % quando postergada mais que 8 horas após a lesão , existe um taxa
semelhante entre anterior e posterior mas os anteriores podem levar as lesões por tração e
ruptura da intima , enquanto a posterior pode levar a transecção , os pacientes com índice
tornozelo braquial menor 0,9 se submeteram a arteriografia e os maiores que 0,9 se submeteram
a duplex , os com índice maior 0.9 não possuíam lesão vascular, sendo que o índice tornozelo
braquial tem 100% de sensibilidade e poderá ser indicado angio ressonância nos índice menor
que 0,9 para diminuir as morbidades pela arteriografia .
Foi constato presença de 25% de lesão nervosa também relacionado com IMC elevado , fratura
da cabeça fibular e lesão vascular, sendo que o fibular e menor grau o tibial .
Classificação de Schenck
Classificação de Kennedy
Medial 18 %
A lesão do nervo fibular não representa uma emergência cirúrgica , em uma análise foi
constatado q2ue a maioria dos pacientes com uma paralisia incompleta pode alcançar a
recuperação motora total, enquanto menos de 40 % de todos os pacientes com paralisia
completa vão recuperar a capacidade de dorsiflexão com resultado global ruim .
Após a historia e exame físico deve se realizar RX para avaliar a posição do deslocamento e
avaliar se há lesão óssea concomitante . Após as manobras de redução , deve se obtidas novas
rx , se o joelho estiver extremamente instável e não puder ser mantido na tala , deve ser realizado
fixação externa , isso também vale para as abertas e lesão vasculares .
O teste de Lachman é o padrão de excelência para testar a integridade do LCA e o LCP é testado
com a gaveta posterior e os colaterais com estresse em varo e valgo em extensão total e 30
graus de flexão , o LCP deve ser testado pelo Dial teste em 30 e 90 graus de flexão .
OBS: lesão neurológica – fatores de risco ( obesidade e fratura da cabeça da fíbula ) N. fibular
mais comum e jovens melhor prognóstico
TRATAMENTO
Joelho com lesões múltiplas ligamentares ( reduzido ) - História e exame físico, RX – status
vascular / neurológico , doppler , ITBs. Se ITBs intacto > 0,9 : verificações e observações
neurovasculares em série- período de observação – realizar RM , manter redução , observar pele
Cirurgia de emergência :
1- Luxação exposta
2- Luxação irredutível
3- Síndrome compartimental
4- Lesão vascular
5- Instabilidade
Cirurgia ligamentar
Pulso ausente ITBs < 0.9 – consulta imediatamente com vascular – reparo vascular – fixação
externa : período de observação – RM, Manter redução, observar pele- cirurgia ligamentar .
As lesão neurológica, deve se usado órtese para prevenir pé equino e realizado tratamento
cirúrgico após 3 meses da lesão.
Tratamento cirúrgico menos de 3 semanas reparo das estruturas e mais que 3 semanas
reconstrução das estruturas .
Complicações :
A patela possui uma face articular convexa possuindo uma crista mediana longitudinal
que separa a faceta medial e lateral sendo a lateral 2/3 da patela. Possui convexidade
sagital e concavidade coronal , essas duas facetas pode ser divididas verticalmente
linhas longitudinais em 6 facetas , sendo que na borda mediana extrema a patela
conhecida como faceta de odd.
Na zona mais medial , há uma crista secundaria delineando a faceta ímpar . Entretanto , a forma
patelar não é constante . Três tipos de patela foram definidos em termos morfológicos por
Wiberg, e outras variantes foram descritas mais tarde.
Um rico suprimento vascular abastece a patela, um anel anastomótico , com as artérias genicular
suprema, as artérias geniculares medial e lateral superior e inferior e artéria tibial anterior
recorrente .
Quadríceps , vasto medial, lateral intermédio e reto femoral convergindo para um tendão
trilaminar 5 a 8 cm superiores a patela , as expansões fibrosas surgem do vasto lateral e medial
misturando se com o retináculo lateral e medial . A parte mais inferior do vasto medial é
conhecida como vasto medial obliquo e se insere na patela com angulação media de 47 graus
mais ou menos 5 graus do eixo femoral no plano coronal , do mesmo modo pode ser descrito
vasto lateral obliquo ,com uma orientação mais vertical 35 +- 4 graus.
O vasto medial o vasto medial obliquo com 10 % da tensão total do quadríceps enquanto
relaxado a tensão lateral da patela oscile 6°
Tendão patelar seu comprimento médio é de 4,6 cm podendo variar de 3,5 a 5,5 cm e largura de
24 a 33 mm . O LPFM esta situado na 2° camada , sua inserção femoral é proximal e posterior ao
epicôndilo medial e distal e anterior ao tubérculo do adutor a inserção patelar é mais larga sendo
que é a metade do seu comprimento , o tamanho do LPFM é de 53 a 55 mm e a largura varia nos
estudos de 3 a 30 mm, no aspecto medial o LPFM contribui com 50 a 60 % da contenção do
deslocamento lateral da patela a 0 e 20 graus de flexão , com uma carga de falha media de 208 N,
embora não seja a causa do deslocamento lateral, podemos assumir esse deslocamento sem
insuficiência ou ruptura do LPFM .
A força da reação patelofemoral chega a 3,3 vezes o peso corporal na subida ao descida de
escada e 7,6 vezes durante o agachamento
10-20 graus de flexão a patela inicia se o contato com polo distal com a tróclea .
45 graus de flexão, o contato move se proximal e lateral na tróclea sendo que é a maior área de
contato mais extensa com a tróclea
90 graus de flexão, contato mais proximal das facetas e mantem o tendão do quadríceps mais
distante do fêmur
90 a 135 graus, a patela vai fazendo movimento rotacional e a crista acaba separando a faceta
medial e acessória envolve o côndilo femoral
135 graus forma se áreas de contato lateral e medial limitadas pela faceta acessória de odd.
Exames físico: avaliar valgo,, torsão tibial interna, discrepância dos membros , as patelas devem
estar voltadas para frente se tiver ante versão femoral elas estarão voltadas para dentro , a
eversão subtalar que produziria rotação tibial interna compensatória . A rotação pélvica anterior ,
por músculos abdominais fracos e glúteos e isquiostibiais fracos e flexores rígidos , podem
causam também rotação femoral interna e a lateralização da patela .
Palpação:
Teste de inclinação: as margens lateral e medial da patela devem estar no mesmo plano
horizontal e deve ser possível elevar seu eixo transversal além do plano horizontal. A inclinação
significativa no exame físico esta correlacionada com as medições de inclinação por RM ou TC
maiores que 10 graus , o valor principal desse teste é indicar a frouxidão ou rigidez do retináculo
lateral.
Teste de Smillie, teste de apreensão ou teste de Fairbank: pode se feito com joelho estendido ou
fletido em 30 graus , o examinador agarra a patela com os dedos e aplica força direcionada
lateral , tentando deslocar a patela enquanto segura a tíbia com outra mão , isso causa
apreensão no paciente sentindo que sua patela esta prestes a deslocar .
RX: na vista AP podemos encontrar patela bipartida descrito na frequência de 0,005 e 1,66%
geralmente bilateral e tipo súperolateral mais comum.
O sinal do cruzamento caracteriza a displasia troclear e alcança a mesma altura dos côndilos
femorais , significando que a tróclea fica plana neste nível , esse sinal foi encontrado 96 % da
população com antecedentes de deslocamento verdadeiro e em apenas 3 % dos pacientes
saudáveis . Não só a forma mas também a posição da linha do sulco troclear estava a uma
distancia média de 0,8 mm posterior a uma linha projetada a partir do córtex femoral anterior ,
enquanto nas tróclea displásicas, sua posição média era de 3,2 mm a frente da mesma linha,
aumentando a força de contato entre a patela e a tróclea ( efeito anti- Maquet )
Classificação Dejour
Tipo A: o sinal de cruzamento é o único dos três sinais presentes. Nas vistas axiais , a tróclea é
mais rasa do que as normais ( ângulo de sulco anormal ).
Tipo B: O sinal do cruzamento e o esporão supra troclear estão presentes .Nas vistas axiais a
tróclea é plana
Tipo C: O sinal do cruzamento e o sinal duplo contorno estão presentes , mas não há esporão.
Nas vistas axiais a faceta medial é hipoplásica.
Tipo D: Combina os três sinais: Cruzamento, esporão supra troclear e duplo contorno. Na
imagem axial há sinal do penhasco
Patela : Na patelas normais, sem inclinação , a parte mais posterior visível na vista lateral deve
ser a crista longitudinal média . A inclinação descrita por Maldague e Maghem
Tipo B: inclinação leve , na qual as duas linhas ( faceta lateral e crista ) estão no mesmo nível
Altura patelar:
Vista axial: RX em 30 graus de flexão descrita por Ficat, que também descreu as
vistas axiais em 60 e 90 graus de flexão, as radiografias são obtidas com o joelho flexionado
sobre a borda da mesa e o feixe direcionado proximalmente e um cassete perpendicular é
instalado .
Vista de Merchant : Paciente em decúbito dorsal com os joelhos em 45 graus de flexão sobre a
borda da mesa e os membros inferiores repousando sobre uma plataforma inclinada. O feixe
está inclinado em direção aos pés , 30 graus horizontal , e o cassete do filme é posicionado 30
cm abaixo dos joelhos . O feixe do RX atinge um ângulo de 90 graus de inclinação : dois ângulos
são medidos nesta posição, ângulo do sulco e de congruência .
Ângulo do Sulco: definido por Brattstrom : é o ângulo formado por duas linhas desenhadas a
partir do ponto mais profundo do ST até o ponto mais alto nos côndilos femorais medial e lateral ,
quanto maior é o ângulo mais plana é a tróclea o ângulo médio do Sulco de Merchant 138 graus +
- 6 é igual nos homens e na mulheres mais que 150 é considerado anormal.
O ângulo de congruência : é medido pela bissecção do ângulo do sulco para construir uma linha
de referencia e depois e depois projetando uma segunda linha a partir do ápice do sulco até o
ponto mais baixo da superfície articular subcondral da patela. Se a linha for lateral a linha de
referencia então é positivo e se for medial é negativo , o ângulo normal é em torno de -6 graus
DP + - 11 graus sendo que anormal maior que + 16 .
Vista de laurin: Paciente sentado com o joelho fletido a 20 graus , com o cassete dos rx fica
aproximadamente 12 cm proximal as patelar é empurrado contra aparte anterior das coxas,
sendo que o feixe de raio é direcionado cefalicamente e graus superiormente a partir da
horizontal, duas medições são feitas nesta vista :
Vista de FICAT : os joelhos são flexionados sobre a extremidade da mesa do raio x .O tubo é
colocado nos pés do paciente e o cassete é mantido contra a parte anterior da coxa, nessa
posição o tubo é perpendicular ao feixe . As vistas de flexão podem pode ser vistas em 30, 60, 90
graus
ÂNGULO PATELO FEMORAL LATERAL: é formado por uma linha que liga os pontos superiores
das facetas TROCLEARES medial e lateral e uma segunda linha tangente a faceta lateral da
patela, ele mede a inclinação e subluxação, sendo que deve abrir lateralmente nos joelhos
normais 97% aberto lateralmente e 3 % em paralelo sendo que não foi constatado nenhuma
abertura medial nos joelhos normais.
INDICE PATELO FEMORAL: é a proporção médio lateral entre a espessura do espaço articular
Grau 4: AO muito grave superfície articulares tocam inteiramente umas nas outras.
Classificação de Wiberg:
É medida nas vistas de TC e sem contração do quadríceps e deve ser menor que 20 graus.
Torsão tibial externa; no estudo de Dejour foi de 33 graus no grupo de instabilidade patelar e
grupo controle de 35 graus
O ponto mais profundo da ET cartilaginosa vista sagital , a inserção mais proximal e completa do
tendão patelar no TT é determinada e também é transferida para as sequencias sagitais a
distancia proximal – distal entre dois pontos transferidos pode ser medida. Foi estabelecido que
o índice TA GT maior que 0,23 é patológico
Altura patelar pela RM pelo método de BIEDERT e ALBRECHT , descreveram o índice patelo
troclear nos cortes sagitais da IRM feitos com o joelhos em extensão o pé girado em 15 graus
para fora e o quadríceps relaxado.
O comprimento basal da cartilagem articular da patela é medido primeiro ( linha basal patelar
BLP). A segunda medida é o comprimento do aspecto mais superior da tróclea até a parte mais
inferior da tróclea de frente para a cartilagem articular patelar ( linha basal troclear BLT ), a
proporção da BLP /BLT é calculada sendo que valores acima de 50 %indica patela baixa e
valores abaixo de 12,5 % patela alta.
Dejour introduziram um novo índice que enfatiza a importância da relação entre as cartilagens
articulares patelar e troclear , chamado índice de engajamento patelofemoral sagital , a IRM é
feita com o joelho em extensão total, O primeiro corte é o sagital onde a patela exibe a cartilagem
articular mais longa , nesta imagem desenha se uma linha do comprimento da cartilagem patelar .
O segundo corte é o sagital, onde a cartilagem troclear se estende mais proximalmente , sendo
que o índice do CP e CT menor que ,45 tinham patela alta
INSTABILIDADE PATELO FEMORAL:
A Incidência varia entre 7/100.000 e 43/100.000 , sendo mais comum em mulheres jovens , entre
10 a 17 anos
. Instabilidade patelar Objetiva: Este grupo inclui paciente que tem pelo menos 1 episódio de
luxação da patela, sempre irão se apresentar com pelo menos uma anomalia anatômica
. Instabilidade potencial patelar: Esses pacientes sem queixam normalmente de dor no joelho e
apresentam normalmente anomalias anatômicas , mas não apresentam deslocamento patelar
prévio. O mau Tracking ou a subluxação é encontrado.
. Síndrome dolorosa patelar: Os pacientes sem queixam de dor nos joelhos , mas não tem
anomalias anatômicas objetivas, e nenhuma historia de subluxação.
Fatores: são 4
Displasia troclear : leva a perda da guia patelar e esta presenta em 96 % dos casos e é o fator
mais associado a instabilidade .
TAGT:
Inclinação patelar: insuficiência do vasto medial obliquo e rigidez retinacular troclear , forma da
patela
Patela alta:
Fatores menores são: anteversão femoral excessiva , rotação tibial externa , geno recurvato ,
geno valgo.
Classificação: Síndrome patelar dolorosa e luxação patelar potencial + luxação objetiva < 2 e 3
episódios = tratamento conservador , se fracasso cirúrgico.
Tipo A nenhum
Tenodese do tendão patelar: descrita por Neyret é um procedimento auxiliar para as cirurgias de
transferência distal do TT, sendo indicado quando o comprimento do tendão patelar é maior que
55 mm , um tendão excessivamente longo. Após a osteotomia e Distalização do TT, duas ancoras
com suturas são fixadas nos dois lados do tendão patelar 29 mm distais ao platô tibial.
Trocleoplastias : elevação lateral descrita por Albee , consiste em osteotomia do côndilo lateral ,
produzindo uma dobradiça perto do sulco intercondilar , 5 mm afastado da cartilagem para
preservar a espessura adequada e prevenir osteonecrose da tróclea .
Osteotomia tibial e femoral: para alinhamento em valgo e torsão sendo que a deformidade em
valgo aumenta o ângulo Q e aumenta a tração e deslocamento patelar, deve ser considerada
anormal uma angulação em valgo caso seja muito acentuada > 10 graus .
A anteversão femoral excessiva ou torsão tibial externa são deformidades torcionais , sendo que
a osteotomia desrotação femoral é realizado ao nível inter trocanteriano e a torsão tibial proximal
a TT.
Artrose e instabilidade.
Os danos cartilaginosos foram relatados ate 95 % 1’° vez e 96 % dos deslocamentos recorrentes.
As lesões mais frequentes são fissuras da cartilagem sem danos de espessura total , os danos
no lado femoral são menos comuns, com prevalência relatada no intervalo de 5% a 32%.
A fontes de dor são tecidos moles, retináculo lateral, medial, Sinóvia, gordura infra patelar.
Obs: a lesão crônica do LCA tem sido cauda de dor anterior do joelho em 20 a 27 % dos casos
Exame físico:
Glide: deslocamento medial e lateral em extensão e 30 graus sendo anormal menor que 1
quadrante e 3 quadrantes., normal medial e lateral entre 25 a 50 % dos quadrantes.
Sinal do J: patela muda abruptamente para medial e depois para no sulco troclear com a
progressão da flexão , semelhante a um J invertido ou seja deslocamento lateral da patela em
extensão ( lateralização excessiva da patela com a extensão total ).
2 grandes grupos
Traumáticos , 1° luxação mais velhos, arquitetura normal, sem diferença dos sexos , único
episódio , pode ter associação com patela alta ( TONES )
LAACS: frouxidão generalizada , baixa idade, atraumático, arquitetura PF anormal, Crônico tende
ser contra lateral, , sexo feminino, , menos lesão osteocondral, resultado cirúrgicos menos
favoráveis
Tipo I: atraumático –minima patela alta insall 1 a 1,3 minima displasia troclear e sem
hipermobilidade generalizada, 76 % trauma significativo causando o deslocamento . Idade média
de inicio de 19 anos , baixa taxa de recorrência e fraturas osteocondrais em 63%
Tipo III: patela alta , tecidos moles normais, uma proporção de insall maior que do que 1,3.
Técnica de Edgar e Fulkerson na qual o enxerto de tecido mole é preso no lado do mecanismo
extensor tecendo –o atraves do mecanismo do quadríceps distal e medial , evitando com isso um
túnel ósseo na patela .
Antero medialização descrita por Houser dita uma aumento na força de reação articular para
realizar o mesmo trabalho e isso deve ser evitado . Anteriorização vai diminuir as forças da
articulação patelo femoral e pode ser usada isoladamente ou com a medialização.
Tecidos moles procedimento de Roux Goldthwait na qual a metade lateral do tendão patelar é
deslocada distalmente , passada por trás da metade medial do tendão e suturada na inserção da
pata de ganso e a Tenodese de Galeazzi em que o semitendinoso é passado pela patela e fixado
em seu terço distal medial , e cada procedimento é realizado liberação lateral
Transferência da TAT Hauser descreveu tal procedimento medial e distal luxações recorrentes
ocorreram entre 17 a 20 % a frouxidão ligamentar generalizada tem sido associado ao mau
resultado e também evidencias de osteoartrose com esse procedimento. Em decorrência a
anatomia da tíbia proximal tal técnica promove deslocamento posterior da TAT .
DOUGHERTY E GRANA E O´DONOGHUE relataram modificações do procedimento de Hauser na
qual foi usado um método de fixação bloco fenda da tuberosidade tibial para corrigir a
instabilidade patelar
Cox realizou com êxito com êxito o realinhamento distal por meio do deslocamento medial da
tuberosidade , evitando qualquer deslocamento posterior com o procedimento de Roux- Elmslie-
Trillat
Nos casos de translação lateral radiograficamente clara nas radiografias axiais patelares e ou TC
e IRM , o realinhamento distal normalmente é necessário.
Translação lateral : na ausência de inclinação sem alterações articulares maiores que os graus
de Outerbridge I e II a medialização é o objetivo. Os pacientes com translação lateral estática
sem inclinação parece ter hipermobilidade sistêmica , deve buscar pela TC e IRM anteversão
femoral excessiva do quadril , displasia troclear, lateralização da Tuberosidade anterior , torção
tibial externa.
O ligamento o ligamento patelo femoral medial é responsável por 53% da contenção estática da
patela
O ângulo tubérculo sulco é medido com o joelho em 90 graus de flexão e mede 0, ângulos
maiores que 10 graus é considerado patológico.
Linha de Blumensaat : afirma que o joelho flexionado em 30 graus a radiografia lateral , o polo
inferior da patela deve estar projetada em uma linha anteriormente a partir da incisura
intercondilar
Quantificação da saliência troclear : em vista lateral desenha se um linha tangente aos últimos 10
cm do córtex anterior do fêmur , a linha do sulco pode terminar em frente ( valor positivo ) ou atrás
( valor negativo ) da linha do córtex anterior. Media de 3,2 mm, nos joelhos normais 0,8 mm valor
de limitação patológico foi de limiar de 3 mm.
A profundidade troclear : foi medida como a distancia entre o assoalho da tróclea e a linha de
contorno condilar mais anterior. 1° desenha se um alinha uma linha tangente ao córtex posterior um
2° linha foi desenhada perpendicular ao córtex posterior e tangente ao aspecto posterior dos
côndilos 3° linha é desenhada com ângulo de 15 graus a 2° linha passando pela intersecção entre a
1° e 2° linha , a profundidade foi de 7,8 mm no grupo controle e de 2,3 mm no grupo de
instabilidade, portanto uma profundidade de 4 mm ou menos foi considerada patológica.
O LPFT quanto o LPMM origina se no polo distal da patela e atravessam para distal e medial, inserindo se
no aspecto anteromedial da tíbia e no menisco medial, respectivamente, com algumas variações em sua
inserção distal entre as descrições feitas pelos estudos. O LPTM é mais superficial na primeira e na
segunda camada tem um comprimento de 35 a 45 mm e de 4 a 6 mm largura e insere 10 a 20 mm distal a
linha articular entre 15 a 20 mm medial ao tendão patelar, formando um ângulo de 20 a 25 graus em
relação ao tendão patelar. O LPMM é mais profundo na camada 3 e tem um comprimento médio de 20 a
25 mm largura de 3 a 5mm origina se no polo inferior da patela e se insere no corno anterior e no
ligamento coronário do menisco medial e formando um ângulo de 15 a 30 graus em relação ao tendão. A
contribuição LPTM e LPMM correspondem contra translação de 26 % na extensão 46 % em 90 graus de
flexão.
-Técnica usando enxerto livre do G é passado usando dois tuneis ósseo na patela e no fêmur fixado com
interferência.
- técnica que combina LPFM E LPTM , os tendões G ST são suturados na borda medial da patela e epicôndilo
medial do fêmur e a parte distal e suturado no periósteo medial da tíbia para forma o LPTM.
- auto enxerto do quadríceps sendo que o retalho é passado subcutaneamente e fixado no côndilo medial.
- Transferência do filamento único do adutor magno sendo suturado na patela por ancoras.
- TÉCNICA DE sling do colateral medial , a fixação tibial do enxerto é mantida e passado por incisão criada
no colateral medial e fixado na patela.
A linha que representa o fundo do sulco é contínua com a linha da incisura intercondilar ( linha de
Blumensaat ), estendendo se anterior e proximalmente . Ela pode terminar a linha posteriormente a linha
condilar ( Tipo A ) ou juntar se a linha condilar medial na parte superior da tróclea ( tipo B ).
Sinal do cruzamento : linha radiográfica do sulco troclear cruza ou alcança a projeção dos côndilos
femorais. O ponto do cruzamento representa a localização exta onde o assoalho do sulco troclear alcança a
mesma elevação dos côndilos femorais, significando que a tróclea é plana neste exato local. A posição do
assoalho do sulco troclear é anormal em relação ao córtex femoral anterior. Nos joelhos normais,
normalmente ela fica 0,8 mm posterior á linha que tangencia o córtex femoral anterior, nos joelhos com
tróclea displásicas, sua posição média é 3,2 mm anterior á mesma linha.
Dois atributos são típicos das tróclea displásicas: Esporão supra troclear e o sinal do duplo contorno. O
duplo contorno representa a faceta medial hipoplásica
Trocleoplastia de elevação da faceta lateral Albee : consiste em um osteotomia obliqua na faceta lateral,
onde é interposto uma cunha de osso cortiço esponjoso com ápice medial e base lateral. A osteotomia
avança até a base do sulco troclear mas não o rompe produzindo uma dobradiça em seu aspecto medial ,
pelo menos 5 mm de osso subcondral deve ser mantido para evitar necrose troclear. O procedimento pode
aumentar a força de reação patelo femoral quando eleva a protuberância da tróclea o que pode levar a dor
e atrite. Hoje raramente é indicado esse procedimento.
Trocleoplastia de aprofundamento do sulco: descrito por Bilton Polar em 1890 depois Masse 1978 e
padronizado por Dejour 1987 com objetivo em diminuir a proeminência da tróclea e criar um novo sulco
com profundidade e orientações normais, marcado o sulco troclear nativo e outras duas linhas divergentes
começando na incisura e seguindo proximalmente pelos sulcos côndilo trocleares e finalmente o sulco
troclear é marcado em uma posição mais lateral .
Trocleoplastia de Bereiter : essa abordagem é parapatelar lateral e depois um bloco de 2mm laminar
osteocondral da tróclea , estendendo até a incisura intercondilar , o osso subcondral femoral distal é
aprofundado remodelado com osteótomos e uma broca de alta velocidade e fixada com fios .
Na Trocleoplastia, nem sempre a correção da TAGT é necessária, pois a mesma lateraliza o sulco troclear
diminuindo a TAGT de 5 a 10 mm . A Trocleoplastia de aprofundamento desempenha um papel triplo nos
casos de displasia troclear, ela cria uma nova forma troclear com um sulco central e facetas obliquas, reduz
a força de reação patelo femoral ao diminuir a proeminência e faz um realinhamento proximal, reduzindo a
TAGT. Ela é recomendada para os pacientes com displasia dos tipos B e D.
O suporte parcial do peso no pós operatório pode ser imediato com auxilio de órtese e muletas por 15 dias
e a órtese deve ser descontinuada nos exercícios , realizado isometria do quadríceps e fortalecimento dos
isquiostibiais. Após 45 dias é iniciado exercícios em cadeia fechada e suporte de peso.
Forças do tendão patelar e quadríceps variam com a flexão, sendo que até 45 graus a força
predominante é do quadríceps e maior que 45 no tendão patelar e a força máxima se da 60 graus
grau e por isso que a ruptura ocorre em flexão.
Aula R4 Mecanismo extensor normal suporta carga de até 17,5 x peso corporal, sendo que o
tendão quadríceps suporta 30 Kg/ mm sem se romper de força longitudinal , porém o mecanismo
de lesão é força excêntrica súbita associada a flexão.
6% queda esportiva
Maior que 40 anos junção osso tendão, menor que 40 anos miotendinea
A maioria 1 a 2 cm da patela
Tendão patela 6 menos comum que ruptura tendão quadríceps- mais comum abaixo de 40 anos
Fatores de riscos mesmo citados anteriormente ( mas a tendinopatia com micro traumatismos
mais comum ) retirada do enxerto do LCA raríssimo 0,1 %
Tratamento cirúrgico realizar canaletas óssea próximo da cartilagem onde melhora a cicatrização
, e as ancoras há risco de cut. out ou seja arrancamento das ancoras em torno de 21%
Síndrome do TIT
Fatores de riscos , corridas em superfícies inclinadas e curva, corridas com passadas alargadas e
baixa cadencia , aumento da distancia em corridas, fatores anatômicos como: geno varo
excessivo, fraqueza dos abdutores do quadril, torção tibial interna, pronação do pé , desordens
paraliticas
A dor piora quando desce a ladeira e terrenos irregulares , pistas curvas e baixa cadencia
Testes de NOBLE irritativo o examinador coloca o joelho afetado em 90 graus , coloca o polegar
sobre o epicôndilo lateral e estende o joelho ao nível de 30 graus o paciente refere dor
Teste de THOMAS avaliar encurtamento ílio psoas e reto femoral e banda iliotibial
Diagnostico diferencial
Lesão menisco lateral, fratura estresse, dor patelo femoral, dor no colateral lateral
TENDINOPATIA PATELAR
10% necessitam de cirurgia ressecção do polo inferior da patela com tecido doente, podendo ser
acompanhada por US intra operatório
Tendinite da pata de ganso maior em mulheres obesas e artrose dos joelhos e relação com DM
- Tendão patelar espessura plano sagital 4mm e não ultrapassa 7 mm , sendo que engrossa e afina
distalmente , com espessura media de 5 a 6 mm na inserção do tubérculo tibial ,sendo que o comprimento
médio 4,6 cm - 3,5 a 5,5 cm , o mecanismo extensor transmite forças do quadríceps para a tíbia proximal e
a patela agindo como um ponto de apoio para aumentar o braço do momento de alavanca do quadríceps ,
as maiores forças no tendão patelar são encontradas em 60 graus de flexão. Nos ângulos de flexão
menores que 45 graus a razão de força entre tendão patelar e quadríceps menor que 1
Suprimento vascular; arcada medial abastece tendão medial artéria femoral , a arcada lateral abaste
tendão lateral , o ramo da descendente longo da artéria circunflexa lateral e as divisões e as divisões da
artéria genicular lateral criam essa arcada que também contribui para formação do anel vascular Peri
patelar proximal e para suprimento do polo superior da patela . O anel vascular Peri patelar ou arcada peri
patelar esta situado abaixo do vasto intermédio e da capsula , sendo formada a partir dos ramos profundos
das artérias geniculares superiores além das arcadas lateral e medial , esta arcada abastece o 1cm distal do
tendão quadríceps , o tendão patelar recebe seu suprimento principalmente do coxim adiposo infra patelar
e das estruturas retinaculares. O coxim adiposo infrapatelar abastece o aspecto posterior do tendão e
recebe seus suprimentos das artérias genicular inferior medial e lateral, enquanto o retináculo abastece a
porção anterior do tendão e recebe seu suprimento dos ramos das artérias tibial recorrente e genicular
ínfero medial .
As propriedades estruturais e biomecânicas do mecanismo extensor permitem sustentar cargas de ate 17,5
vezes o peso corpo sem ruptura. O tendão do quadríceps normal pode suportar tensão longitudinal até 30
kg/mm antes de falhar. O mecanismo de lesão é uma contratura súbita e excêntrica e os mecanismos de
lesão mais comum era queda simples 61.5 % , queda de escadas 23,4 %, esportes 6%, e trauma direto
penetrante agrícola 2,3 % . condições patológicas demonstram afetar o mecanismo extensor , doença
renal, diabetes, hiperparatireoidismo, artrite reumatoide, lúpus, gota, osteomalácea, infecção, obesidade,
esteroides, e outras doenças metabólicas. Pode haver ligação com enzima COL5A1 implicando a rotura
bilateral do tendão, o sitio mais comum para ruptura do quadríceps esta situado 1 e 2 cm da patela e
corresponde a região mais hipovascular do tendão. Pacientes com mais de 40 anos tem mais
frequentemente ruptura na junção tendão osso, enquanto os pacientes com menos de 40 tem lacerações
na área tendinosa.
É uma lesão relativamente incomum 1,37/100.000 por ano e afeta mais homens de meia idade e é dividido
em 3 zonas : zona 1 – 0 a 1 cm , zona 2 entre 1 a 2 cm , e zona 3 mais de 2cm do polo superior da patela ,
onde notou se que 35,6% ocorreu na zona 1, 41,4% na zona 2, e 12,1 % na zona 3, sendo que essas rupturas
geralmente ocorreram na junção osteotendinea ou numa área de degeneração do tendão e se origem no
tendão do reto femoral se estendendo para o vasto intermédio ou transversalmente nos retinaculos medial
e lateral.
Tratamento conservador para as lesões incompletas e com preservação da extensão , com gesso tubular
por 6 semanas e mantendo elevação agressiva, sendo substituído por órtese ate que se consiga boa função.
O tratamento cirúrgico é dedicado para a lesão incompletas com déficit funcional ou naquelas completas
seno que o reparo agudo é defendido para evitar retrações.
Rupturas agudas pode ser reparadas usando fio numero 2 ou 5 com reparo direto usando sutura tipo
Krackow em extensão total e o retináculo é reparado com varias suturas absorvíveis numero 0 e é usado
gesso tubular por 6 semanas. Outra técnica usado é de Scuderi, o joelho é estendido e as bordas são
costuradas e um retalho triangular de 2,4 a 3,2 mm de espessura , 7,5 cm de comprimento em cada lado e
5 cm na base é fabricado a partir da superfície anterior da parte proximal do tendão. A base do retalho é
dobrado distalmente sobre a ruptura e suturado no local . um gesso ou órtese deve ser colocado por 6
semanas .
Rompimento osteotendinoso agudo .
É o local mais comum o reparo direto não é possível e o uso das suturas transósseas representam o padrão
ouro de reparo.
Ruptura do tendão patelar ; pouco frequente é 6 vezes mais rara que do quadríceps. Ocorre em pacientes
ativos e com menos de 40 anos de idade. Fatores de riscos conhecidos são: doenças inflamatórias, lúpus e
artrite reumatoide,, distúrbios metabólicos crônicos, abuso de esteroides, tendinopatia patelar
progressiva. A lesão do tendão patelar após reconstrução do LCA usando tendão patelar é rara em torno de
0,1 %, podem ocorrer também como trauma de alta energia e luxação tíbio femoral. As maiores forças no
tendão patelar ocorrem em 60 graus de flexão , deste modo as rupturas tendem a ocorrer com joelhos
flexionados.
A maioria dessas rupturas ocorrem no polo inferior da patela, mas também pode acontecer na substancia
media do tendão ou raramente na inserção do tubérculo . a ruptura ocorre com o joelho flexionado com
contração vigorosa do quadríceps , exame físico revela patela alta e se a ruptura estender atraves do
retináculo haverá perda completa da extensão ativa, mas se evolver apenas o tendão e o retináculo estiver
integro alguma atividade ainda permanecerá.
O tratamento conservador poderá ser realizado nas rupturas parciais do tendão patelar onde os retinaculos
permanecem íntegros e o tratamento cirúrgico é destinado as rupturas incompletas com déficit funcional e
para todos rupturas completas.
Pode ser realizado sutura transósseas e ancoras e pode ser reforçado com orifício de perfuração no
tubérculo tibial e patela. Pode se reforças com semitendinoso e grácil
Técnica de Fulkerson e Langelands na qual o tendão do quadríceps central é colhido com um enxerto de
osso patelar sendo que esse enxerto de osso patelar é inserido no tubérculo tibial e o enxerto do
quadríceps é preso com suturas passadas atraves da patela em uma direção distal para proximal .
McLaughlin e Francis recomendou que o reforço fosse realizado com fio de aço ancorado a um parafuso do
tubérculo tibial .
Rompimento crônico: pode realizar reparo e cerclagem com fios de aço , técnicos também usando os
ísquios tíbias , a mobilização pode ser alcançada limpando as calhas mediais e laterais na bolsa supra
patelar e elevando subperiostealmente o vasto intermédio do aspecto anterior do fêmur. Quando há uma
deficiência do tendão remanescente ou cicatrizes, pode ser feito encurtamento em Z e uma alongamento
em Z do quadríceps e reforçado com os isquiostibiais . Os aloenxertos também são usado como o tendão
calcâneo em bloco, Onde prepara se o tubérculo tibial com uma serra oscilante ou broca para criar uma
calha medindo 2,5 a 3 cm de comprimento 1,5 a 2 cm de largura e 1,5 cm de profundidade e o bloco ósseo
é encaixado na calha depois fixado com 2 parafusos . O enxerto é dividido em 2 terços , o terço central com
9 mm de largura é passado por dentro da patela sendo fixado inferiormente e superiormente no
quadríceps e a parte lateral e medial suturado nos retinaculos.
Rompimento após ATJ : prevalência relatada de 1 a 12% , embora rompimento ocorra no contexto pós
operatório , existem vários fatores intra operatórios , a abordagem parapatelar medial é a mais comum e
pode lesar as artérias geniculares descendentes e genicular inferior mediais que abastecem o mecanismo
extensor e ademais a excisão do menisco lateral e coxim adiposo infrapatelar pode romper a artéria
genicular lateral inferior e o ramo recorrente da artéria tibial anterior , rompendo suprimento sanguíneo
da patela. Foi relatado uma hipovascularidade de 3,95 vezes mais alta nos pacientes que foi necessário
liberação lateral , outro fator importante é ressecção excessiva da patela durante o recapeamento da
mesma. As rupturas do tendão quadríceps após ATJ é raro em torno de 0,1 % a 1,1 % .
Ao contrario do joelho nativo, os resultados de reparo das rupturas completas do tendão do quadríceps em
pacientes com uma ATJ são menos previsíveis, com taxas de rupturas relatadas em 33% a 36 % e taxas
globais de complicações em torno de 33 a 100%. Em virtude dos maus resultados dos reparos diretos,
devem ser usado reforço como isquiostibiais, tela de Marlex, e também aloenxerto do Aquiles e
mecanismo extensor completo.
A ruptura do tendão patelar é rara e devastadora podendo chegar a 0,17 a 2,5 % . o mecanismo mais
comum de queda é joelho hiperflexionado .
Gota: deposição de cristais de urato de sódio nas articulações e tecidos moles devido a hiperuricemia
crônica , sendo que o acido úrico é gerado via metabolismo de purinas ( p exemplo: adenina e guanina ) a
quebra de guanina e adenina converge em um produto de purina intermediário , a xantina que então é
convertida em acido úrico por ação da xantina oxidase. Na maioria dos mamíferos a enzima uricase então
quebra o ácido úrico em alantoína, uma altamente solúvel e facilmente excretada , sendo que o acido úrico
acime de 6,8 mg/dl pode haver deposição nas articulações em cristais de urato de sódio. E o diagnostico de
gota jamais deve ser feito somente por hiperuricemia. A maioria são homens na faixa etária de 30 a 60
anos, sendo que os hormônios sexuais masculinos podem contribuir para aumento de cristais de urato (
diminuindo a excreção renal de urato ) ao contrario o estrogênico é uricosúrico, promove a excreção renal,
por isso as mulheres raramente desenvolvem antes da menopausa. O consumo de álcool aumenta a
produção metabólica de urato .
As articulações acometida pode aumento do calor , avermelhada, , edemaciada, e sensível, pode ter febre e
taquicardia, deve ser retirado liquido para alivio da dor e contagem celular .
O diagnostico definitivo é obtido por meio da identificação de cristais de urato sob microscopia de luz
polarizada, sendo que tais cristais exibem birrefringência negativa , de modo que os cristais em forma de
agulhas aparecem amarelos quando vistos em paralelos ao eixo óptico do polarizador e azuis quando
perpendicular
Tratamento agudo: ainh, colchicina , glicocorticoide, - colchinha 1,2 gramas inicialmente seguida de 0,6
após 1 horas, mas somente recomenda até 36 horas da fase aguda.
Para baixar o urato alopurinol- inibidor da xantina oxidase , também o febuxostat o 3° pegloticase que
converte o acido úrico em alantoína .
Pseudo gota /condrocalcinose 3,7 % entre 55 a 59 anos e 17,5% entre 80 a 84 anos : doença de deposição
de hidrato de pirofosfato de cálcio , as crises são altamente inflamatórias embora muitas vezes menos que
a gota. Podem sem mono ou poli articular são mais comum no joelho e punho , podem ter elevado VHS
PCR e contagem de leucócitos periféricos .
A gota é uma doença sistêmica e a Pseudo gota é local que resulta de produção anormal de pirofosfato de
cálcio em uma articulação com cartilagem anormalmente funcional , as radiografias de uma articulação
afetada mostra geralmente condrocalcinose, principal característica da deposição de DDPC .
Osteoartrose de Joelho.
Osteoartrite : é a principal causa de incapacitação musculo esquelética em todo mundo. Um estudo
Europeu estimou a prevalência de OA radiográfica em 13 % para mulheres e 8 % para homens na faixa
etária de 45 a 49 anos , subindo para 55 % e 22% para indivíduos de 80 anos .
Fatores de risco:
Sexo feminino, obesidade , trauma, envelhecimento, aumento do estresse mecânico ( lesões ligamentares )
, variações da marcha.
Na mulher o estrogênio tem efeito protetor , mas na menopausa perde esse efeito.
O risco vitalício de OA do joelho IMC > = 30 60,5 % versus 46,9 IMC > 30 e 30,2 IMC < 25 .
O compartimento medial e lateral não sustentam a mesma carga, o joelho neutralmente alinhado o
compartimento medial sustenta 60 % a 70 % da carga , por isso lado medial é acometido 75 % dos caso.
Durante a marcha normal, o momento adutor é aproximadamente 3,3 % da carga (do peso corporal x
altura ), em comparação aos 4,2 % desta mesma carga em pacientes com OA de joelho medial , indivíduos
com aumento do momento adutor perde espaço medial mais rápido.
Classificação:
Obs. o musculo pode atrofiar 30 % em uma semana e 3 % ao dia em repouso completo
Analgésicos – acetominofen
Hemofilia :
Incidência rara 1 a cada 10.000 pessoas o tipo mais comum é do tipo A que é deficiência de fator VIII
também chamada de hemofilia clássica e o segundo tipo mais comum é B também conhecida como fator
IX, sangramentos recorrentes na articulações produzem depósitos de hemossiderina e sinovite , na fase
aguda há hipertrofia da Sinóvia e riscos aumentados de sangramentos , pode haver formação de pano
como na AR, com destruição da cartilagem subjacente , com o tempo há fibrose sinovial que resulta em
rigidez , dor e incapacitação da ADM , diagnostico diferencial inclui ruptura do LCA , lesão osteocondral ,
ruptura de menisco , fratura intra articular , ruptura capsular e hemartrose traumática.
Exames de imagem no inicio da doença revelam inchaço de tecido moles associado a hemartrose e os
estágios tardios incluem alargamento das regiões epifisárias causado pelo supercrescimento decorrente da
vascularidade aumentada
As alterações radiográficas foram classificadas em cinco estágios de acordo com Arnold e Hilgartner
em:
Estágio III: alterações ósseas (cistos subcondrais, patela quadrada, aumento da fossa intercondilar)
A artrocentese é indicada para extrair o conteúdo hemático , diminuindo a dor melhorar a condição
geral e prevenir o danos a cartilagem devido a ação da hemossiderina , sendo que articulação deve
ser completamente drenada e lavada sendo que é recomendada nessa condições seguintes.
- uma articulação com sangramento, tensa e dolorosa mostrando ausência de de melhora decorrida
nas 24 horas do tratamento conservador
Quadro clinico é inespecífico, com sintomas de dor , edema , podendo apresentar também bloqueio
mecânico a VSE velocidade de hemossedimentação eritrocitária e o VHS pode estar aumentados . o
método de imagem mais especifico é a RM que revela uma proeminente intensidade de sinal baixa e
uma artefato de florescimento a partir da hemossiderina. Biópsia 6 amostras
A meta do tratamento é remover o máximo do tecido sinovial anormal, para aliviar a dor e diminuir
o risco de destruição articular , podendo ser realizada artroscopia ou aberta, ou duas combinadas.
Artrite Séptica
- Quadril 15 %
- Tornozelo 9%
VHS maior que 30 mm hora- 96%- mantém elevado por semanas após fim do
tratamento
- Autoimune – AR ou LES
-infecciosa
Quadrado de Heim- traçar uma linha metafisaria entre os epicôndilos e transforma essa linha em
quadrado – em torno de 9 cm do fêmur distais , representa essas fraturas 4-7% das fraturas do
fêmur e são bimodal ou seja alta energia em jovens e baixa e idosos e 84 % das fraturas maior de 50
anos / 3% de lesões lata energia tem lesão vascular , 1 % lesões nervosas , 20% lesões ligamentares
associadas , 10% lesão osteocondral e meniscal associada , 15% associada a fratura da patela
No corte axial o formato é trapezoide , com maior dimensão localizada posteriormente em uma
direção em uma direção lateral para medial e a dimensão mais estreita localizada medialmente em
uma direção anterior para posterior e o lado medial inclina- se 25 graus em uma direção
posteromedial para anterolateral e o lado lateral inclina-se aproximadamente 15 graus em uma
direção posterolateral para anteromedial . Articula se com o platô tibial lateral convexo e platô tibial
medial côncavo. Essa fraturas são bimodais, homens jovens e mulheres idosas e correspondem a 18
5 de mortalidade em 1 ano , sendo que 18 % são capazes de caminhar sem ajuda , 23 % restritos ao
lar e mortalidade 48,8 % em 5 Anos. Lesões ligamentares e patologias intra articular tem sido
relatadas entre 20 a 70 % das fraturas femorais distais ipsilaterais via exame pós lesão RM , e os
acidentes carro, quedas de altura, , pedestres versus carro e outros industriais são mecanismos mais
comuns.
Existe uma associação de 38,1 % entre as fraturas do plano coronal e as fraturas do fêmur distal
supra e intra condilar , sendo que no plano coronal as fraturas foram abertas 2,8 mais frequentes ,
76 % eram unicondilar sendo que 85 % acometeram lateral .
Tratamento conservador deve ser reservado para pacientes muito debilitados ou acamados ou
comorbidades proibitivas , ou fraturas incompletas não deslocadas ou por avulsão e são raras.
Medial menos usada sendo que as placas geralmente são projetadas para côndilo lateral , sendo
feita medial imediatamente ao anterior ao sartório evitando a veia safena , a fáscia do vasto medial
é incisada no septo intermuscular medial , a artéria femoral permanece posterior e proximal a
disseção , uma placa anteromedial pode ser colocada sobre a face antero medial até 8 cm do
trocanter menor
Também existe a incisão anterior para reverter uma haste retrograda para placa lateral.
Embora as placas de 95 graus não correspondam anatomicamente ao ângulo femoral distal medial
99 graus , o desenho permite curvatura ligeira da placa para criar compressão do córtex medial
oposto , conforme a lamina é inserida paralela a linha articular a diáfise femoral é reduzida para a
placa o que faz a placa pré carregada comprima a córtex oposto. , o parafuso de 95 graus entretanto
é extremamente rígido e pode assim criar uma ligeira deformidade em varo se inserido
inadequadamente. O desenho das placas bloqueadas também cria um ângulo de 95 graus entre os
parafusos e a placa e a inserção adequada é a inserção dos mesmos paralelos a linha articular isso se
segue a redução da placa e diáfise femoral , as vantagens da placa bloqueada sobre a lamina são nas
fraturas intercondilar onde a força gerada para introdução da lamina pode desviada os fragmentos ,
além disso a liberdade rotacional .
Também nos ossos extrema osteoporose e ou tumor ou baixa qualidade óssea é indicada outra
placa medial para maior suporte .
Haste intramedular pode ser usada em fratura articular simples com extensão diafisária , faz se uma
incisão medial e para tendão lateral com poucos milímetros medial ao centro na incidência AP e na
intersecção da linha de Blumensaat com a linha esclerótica que representa a incisura femoral na
incidência lateral. Se a haste for inserida no centro e não estiver direcionada lateral para
permanecer em linha com eixo femoral anatômico, ocorrera uma deformidade em varo quando a
haste entrar no istmo do canal femoral. A placa de DCS revelo se mais rígida que a haste em
inclinação e torção lateral, mas nenhuma diferença significativa foi encontrada com relação a rigidez
de inclinação em varo e flexão , devido as formas clinicas mais comum de falas ocorridas em varo e
flexão em ambos os implantes foi considerado biomecanicamente adequado para essas fraturas. A
haste anterógrada foi a menos estável para este tipo de fratura .
O principal mecanismo de lesão dessa fraturas são estresse em varo e valgo com carga axial . o
envolvimento do platô tibial lateral ocorrem em 50 a 70 % dos casos e do platô tibial medial ou
bicondilar em 10 a 30 % dos casos , as lesões tipo depressão simples central ocorre em baixa energia
em idosos ou osso osteoporótico as bicondilar geralmente de alta energia .
Classificação : AO
A1 extra articular avulsão A2 extra articular metafisaria simples A 3 extra articular metafisaria
cominuta
B1 articular parcial cisalhamento lateral B2 articular parcial depressão pura B3 articular parcial
desvio e depressão
Schatzker :
Tipo 1- cisalhamento puro lateral- jovens com osso forte não há depressão associada geralmente
associada a lesão periférica do menisco lateral
Tipo 2- depressão mais cisalhamento , forças de inclinação lateral associado a carga axial
Tipo 3- padrão mais comum 36 % depressão lateral pura e são em idosos de baixa energia
Tratamento cirúrgico, desvio articular maior que 3 mm e alargamento do platô maior que 5 mm
Tipo 1: -redução incruenta com desvio em varo fixação percutânea com 2 ou 3 parafusos canulados
Tipo 2- via para patelar lateral e via sub meniscal para redução da fratura , pode olha enxertia óssea
com parafusos em grelha+ placa lateral
Tipo 3- ocorre em pacientes com osteoporose e indivíduos jovens por esportivo sendo que o tipo 3 é
o mais frequente e sendo que as reduções são realizadas por janelas ósseas , realizado a fixação
com parafusos subcondrais , se estiver difícil a redução realizar osteotomia lateral a TAT+ artrotomia
sub meniscal , transformando 3 em tipo 2 .
Tipo 4 , 5 , 6 são de alta energia é indicam tratamento com fixador externo na urgência e aguardar
partes moles melhorar .
Lembrar que tratamento conservador das tipo 4 pode levar a consolidação em varo
Nas do tipo 6 dissociação com articular simples pode ser utilizado parafusos na articulação e haste
intra medular para tratar a fratura metafisaria
2- Podem sem resultado de lesões golpe do para choque e associa se a cominuição da fratura.
3- Mais alto grau e esta associado a lesão por esmagamento e desluvamento subcutâneo
podendo existir lesão arterial concomitante.
Tratamento não operatório, depressão articular menor que 3mm e alargamento condilar
menos que de 5 mm .
Fratura da patela : 1% das fraturas entre 20 a 50 anos – feminino 1 x 2 masculino,
proximalmente é coberta de cartilagem mais espessa do corpo 6,5mm e 25% distal é
desprovido de cartilagem
Irrigação da patela de distal para proximal, artéria genicular suprema que é ramo da
femoral superficial no canal do adutor, 4 artérias geniculadas supero medial e lateral e
ínfero medial e lateral que derivam da artéria poplítea e artéria tibial anterior recorrente.
Classificação:
Completa articular 34- C1 transversa 34-C2 transversal , mais segundo fragmento 34- C3
complexa
Tratamento cirúrgico, diástase maior que 3 mm, desvio articular maior que 2 mm, ou
disfunção do mecanismo extensor.
Complicação rara , mas podem ser as fraturas Peri protéticas mais frequentes tendo a
variação de 0,33 % a 6,3 % e o tratamento operatório dessas lesões geralmente é
insatisfatório com altas taxas de complicações e perda funcional grave , fatores de riscos
para as fraturas da patela na ATJ são : osteoporose, AR , sexo masculino , superatividades ,
movimento excessivo do joelho , fatores do implante como prendedor central , implantes
sem cimento , prótese que substitui o LCP , projeto da inserção , osteólise e fatores técnicos
como ressecção excessiva , ressecção inadequada, perfuração da patela anterior , cirurgia
de revisão , uso de cimento, mau alinhamento, rompimento sanguíneo da patela.
Tipo 3: envolve o polo inferior sendo a tipo A ruptura do tendão patelar , tipo B tendão
patelar competente
FRATURA PERIPROTETICAS : estima se que 0.3 % a 2,5 % das ATJ , fatores de riscos como
osteoporose, AR, chanfradura anterior do fêmur, osteólise. As fraturas ocorrem geralmente
supra condilar do fêmur em uma prótese bem fixada e as fraturas da tíbia são muito menos
comum e são associadas a soltura do implante e mau alinhamento em varo. Os implantes
soltos são tratadas com revisão do implante enquanto as dos implantes fixos é realizada
redução e fixação.
A placa de suporte condilar tradicional oferece mais liberdade de angulação dos parafusos
distais , mas não proporciona estabilidade no plano coronal , taxas inaceitáveis em colapso
em varo foram relatas com uso desse dispositivo.
Classificação de Rorabeck
Fraturas tibiais Peri protéticas são raras elas ocorrem em torno do componente tibial
frouxos e são frequentes associados a mau alinhamento em varo . os autores desse grupo
classificaram baseado no tratamento no qual as fraturas foram classificas em 3 tipo: A em
torno do implante bem fixados , B implantes frouxos , C intraoperatórias as fraturas do tipo
1 ocorrem no platô tibial as tipo 2 adjacentes a haste protética 3 distal a haste protética 4
tubérculo tibial . tipo 1 são as mais comuns , seguidas pela tipo 2
Fraturas distais a haste podem ser bem tratadas com gesso tipo bota.
Grau 1: joelho que consegue fletir e reduz com estiramento gentil do quadríceps
Grau 3 quando pode subluxar lateralmente no fêmur quando a flexão mais vigorosa é
tentada . tal condição é associada a fibrose do quadríceps
O cirúrgico são para as crianças que não respondem a forma conservadora e acima de 6
meses . o tratamento clássico é alongamento do tendão do quadríceps em V Y parta ganhar
flexão e redução da articulação . e também o encurtamento femoral para minimizar a
dissecção do quadríceps e o enfraquecimento .. O encurtamento femoral agudo
descomprime a pele anterior e permite a flexão do joelho sem alongamento do musculo .
O menisco :
As lesões dos meniscos em crianças com menos de 10 anos geralmente ocorrem associadas
com menisco discoide , e as lesões não discoides ocorrem geralmente em adolescentes
após entorse de joelho , em geral a hemartrose é um forte indicador para lesão meniscal
em 45 % das crianças entre 7 e 18 anos apresentavam hemartrose aguda nessa serie o
menisco medial foi mais cometido 70 a 88 % dos casos e uma lesão do LCA concomitante foi
observado em 36 %.
O teste de Mc Murray 90 graus de flexão do joelho foi modificado para crianças com joelho
fletido em 30 a 40 graus e um estrese em varo e valgo é aplicado ao ajoelho sendo confiável
em 62 % para o menisco medial de sensibilidade 80 % de especificidade .
1 Estável completo /incompleto podendo ter lesão ou não , sintomas sim ou não
2 instável com forma discoide correlação tipo Wrisberg lesão S/N sintomas S/N
3 Instável com forma normal correlação variante Wrisberg lesão S/N sintomas S/N
Sinais e sintomas de uma lesão podem incluir dor , efusão, bloqueio , e limitação . as lesões
degenerativas como clivagem horizontal são o tipo mais comum observado e relatado nas
series como ocorrência de 58 a 98 % dos meniscos discoides sintomáticos.
RX é útil para o diagnostico AP perfil Merchant e túnel de View, achados linha articular
lateral alargada , calcificação do menisco lateral , angulação do côndilo lateral com
concomitante alteração em forma de taça do platô tibial lateral , hipoplasia leve da espinha
da tíbia e cabeça da fíbula elevada . , hipoplasia do côndilo femoral lateral nas radiografias
com inclinação para túnel de View designando como sinal do corte do côndilo , o que visto
com uma proeminência diminuída no côndilo lateral adjacente a incisura intercondiliana.
Na RM o menisco discoide é observado como três ou mais cortes sagitais sucessivos com
continuidade entre os cornos anteriores e posteriores do menisco ou como um diâmetro
transversal do menisco com mais de 15 mm ou mais de 20 % da largura da tíbia nas imagens
axiais , mas a RM apresenta baixa sensibilidade para o menisco discoide , quando houver
forte suspeita de menisco discoide apesar da RM negativa deve ser realizado artroscopia .
Tratamento
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
É classificada na forma Juvenil e Adulta , baseando na fise femoral distal com mais de 50 %
dos casos em pacientes com fise abertas demostrando cura em 6 a 18 meses.
O tratamento com fise fechada é cirúrgico, com taxas baixas de cura com o tratamento não
cirúrgico.
Dor vaga na maioria das crianças e adolescentes com OCD e inespecíficas com achados
variáveis na localização da dor e no joelho relacionadas com as atividades.
Podendo andar com marcha antálgica leve , podendo ter dor na face medial anterior do
joelho, medial ou lateralmente , dependendo do côndilo . no caso de lesões estáveis ,
efusão articular creptações e dor intensa raramente são observadas na amplitude de
movimento normal.
A vista túnel é valiosa, porque a lesão típica localiza se na porção lateral do côndilo femoral
medial ou na face posterior tanto do côndilo lateral como medial , como as OCD na patela e
tróclea pode ser difícil de ser visualizada nas incidências AP e lateral as incidências
Merchant ou amanhecer / horizonte
HÁ evidencias sugerindo que uma linha de alto sinal em imagens ponderadas em T2,
representado tecido de granulação vascular da cura ou liquido articular embaixo do osso
subcondral , é um preditor de instabilidade , uma fenda na cartilagem ou placa óssea
subcondral, como observada na RM ponderada em T1 pode auxiliar a predizer a fala do
tratamento, particularmente quando observada em conjunto com uma linha de alto sinal
em imagens ponderada em T2
2- Fragmento osteocondral com margens claras , mas sem fluido entre fragmento e osso
subjacente
Tratamento cirúrgico.
A perfuração que cria canais entre osso subcondral afetado e osso saudável adjacente
para promover a revascularização e a cura óssea , esta indicada para lesões estáveis
que apresentam a superfície articular intacta , a técnica mais comum é a transarticular
anterógrada ou retrograda
A remoção isolada do fragmento considerado instável(38) pode ser indicada em pequeno número de
casos em que este seja avascular, cominutivo, com componente subcondral insuficiente ou em casos
crônicos em que o tecido fibroso impeça a recolocação e estabilização. A associação com técnicas
reparativas como perfurações (drilling) tem mostrado resultados satisfatórios em 72%, em especial
nos casos de lesões menores do que 2cm2(39). Os resultados são, entretanto, controversos e podem ser
considerados para seguimento de curto prazo(27,40). A remoção simples do fragmento reduz a
possibilidade de progressão da lesão e seria reservado para pacientes com baixa demanda funcional
ou que não demonstrem adesão a protocolo de reabilitação especial e mais longo.
Técnicas reparativas
Perfurações (drilling)
Como já descrita anteriormente, esta técnica isoladamente tem grande indicação para fragmentos
estáveis com base em exames de imagem (RM) ou por avaliação artroscópica(14). Em casos de
instabilidade do fragmento, podemos recorrer, com maior frequência, a várias técnicas de fixação.
Fixação do fragmento
A redução (reposição) do fragmento e alguma forma de fixação por via artroscópica ou aberta estão
indicadas para os casos de lesões instáveis, com componente subcondral suficiente,
independentemente para OCDJ e OCDA(2,36).
A lesão é muitas vezes conhecida como em aba (flap) ou em alçapão (trap door) que pode ser
parcialmente elevada do seu leito para curetagem de perfurações do osso subcondral para estímulo
vascular. Técnicas restaurativas como a microfratura(41,42) e a utilização de enxerto ósseo para suporte
antes da fixação podem ser indicadas(1,43).
A fixação é geralmente anterógrada (Figura 4) e pode ser obtida por vários métodos com fios de
Kirschner, parafusos canulados com rosca parcial (Herbert) ou de rosca total (Accutrak), setas ou
parafusos biodegradáveis e setas ósseas corticais ou osteocondrais(16,24,44).
A vantagem da fixação com parafusos é a compressão que pode ser aplicada e que favorece mecânica
e biologicamente a consolidação; entretanto, recomenda-se a remoção do material em torno de oito
semanas para evitar a lesão da cartilagem oposta, ocasião em que se pode avaliar a resolução do
processo(32).
Os materiais biodegradáveis de fixação (parafusos, setas ou pinos lisos ou farpados) têm sido
recomendados para evitar um segundo procedimento de remoção, mas permanece a crítica quanto ao
grau de compressão que promovem pelo fato de permanecerem in situ até a degradação
enzimática(45) e a ocorrência de sinovite asséptica por reação de corpo estranho(32).
A fixação com setas e pinos ósseos corticais autólogos, por via aberta ou artroscópica, inclusive com
utilização de instrumental especial, tem mostrado resultados satisfatórios (46-48) (Figura 5 - A e B).
Com base na análise dos bons resultados, as técnicas artroscópicas de fixação in situ, em especial para
pacientes esqueleticamente imaturos (OCDJ), são indicadas para preservar e manter a congruência
articular(49,50).
Técnicas restaurativas
Estão indicadas como opção para os casos de lesões instáveis, cujos resultados foram insatisfatórios
com as técnicas reparativas ou para lesões inviáveis, no sentido da recuperação condral
restabelecendo a regularidade e a congruência articular.
Microfratura
A microfratura introduzida por Steadman et al(51) consiste na produção de pequenas fraturas por
impacção no osso subcondral, e é considerada a primeira opção por ser simples e pouco invasiva. A
lesão é debridada com remoção da zona calcificada e, com a utilização de perfurador ou estilete
especial, são feitos vários orifícios na sua base causando sangramento medular e a formação de
coágulo com células mesenquimais indiferenciadas, dando origem à formação de fibrocartilagem
(colágeno tipo II) de características biomecânicas inferiores às da cartilagem hialina. A microfratura
tem indicação ideal para lesões de dimensões inferiores a 4cm2 (Figura 6).
A limitação do apoio (seis semanas) associada à movimentação ativa e passiva contínua é essencial
segundo Steadman et al(51) que mostraram resultados satisfatórios em 11 anos de seguimento(52).
Entretanto, uma análise sistemática de 28 estudos envolvendo 3.122 pacientes mostrou resultados
inconclusivos em seguimento por tempo superior a dois anos(53).
O transplante osteocondral autólogo (OAT) ou mosaicoplastia está indicado para os casos de lesões
maiores com comprometimento da integridade do osso subcondral, em que a microfratura se mostre
insuficiente(54). Envolve a retirada de cilindros osteocondrais de região de baixo impacto de carga
(geralmente a margem lateral da tróclea femoral ou da área acima do sulco intercondiliana) e
transferência destes para a área de lesão com a utilização de instrumental especial (Figura 7). O
número de cilindros transplantados depende das dimensões da lesão (mosaicoplastia)(55).
Os bons resultados desta técnica têm sido demonstrados por vários autores entre 79 e 94% com
tempo de seguimento mínimo de 18 meses e evidência radiográfica de integração do
enxerto(56,57) utilizando métodos artroscópicos ou abertos independentemente da maturidade
esquelética.
O implante autólogo de condrócitos (ACI) está indicado para lesões osteocondrais isoladas de
dimensões superiores a 10cm2(58). A técnica é realizada em dois estágios com a retirada inicial de
amostra de cartilagem por artroscopia. Os condrócitos são cultivados in vitro por três a quatro
semanas e em segundo procedimento são implantados na lesão após preparação do leito que é
vedado com a utilização de membrana periostal suturada para contenção (Figura 8).
Os resultados clínicos com tempo de seguimento variando de dois a 10 anos têm-se mostrado
satisfatórios entre 71 e 91%(39,58-60), em especial para a OCDJ e em lesões com dimensões inferiores a
6cm2. Em lesões maiores (entre 8 e 10cm2) o implante pode ser associado, concomitantemente ou
não, a enxerto ósseo de preenchimento após debridamento e perfurações ou pode ser utilizada a
técnica de dupla camada (sanduíche periostal)(44,61,62).
Estudos recentes feitos com implante de condrócitos característicos (CCI) que utiliza técnica seletiva de
condrócitos capazes de produzir cartilagem semelhante à hialina (hyaline like)(64) podem apresentar
resultados clínicos melhores em seguimentos mais longos.
Aloenxerto osteocondral
O aloenxerto fresco é obtido e preparado de acordo com a forma e dimensões da lesão de OCD, que
também deve ser preparada para receber o enxerto(69,70). Para garantir a estabilidade do enxerto,
vários métodos de fixação podem ser utilizados, como parafusos de compressão metálicos ou
biodegradáveis.
O aloenxerto em geral é reservado para casos de OCDA. As desvantagens da técnica incluem o custo, a
disponibilidade e viabilidade do enxerto, e a possibilidade de transmissão de doenças (15).
Os componentes do comitê concluíram que, embora a detecção da OCD tenha evoluído em relação ao
século passado, a história natural da lesão ainda não está clara e o tratamento apropriado ainda não
está totalmente definido. Consideraram apenas 16 estudos de qualidade suficiente para o
estabelecimento das diretrizes para a prática clínica, entre os quais os de Kocher et al(75), Kocher et
al(76) e O'Connor et al(77). Sugerem futuros estudos de análise inter e intraobservador, estudos coorte
prospectivos, ensaios controlados e randomizados, de preferência multicêntricos.
Lesão do LCA em crianças : REPRESENTA 31 % DAS LESÕES DO JOELHO NESSA FASE , nesta fase após
reconstrução 3 x maior risco de falência do enxerto sem causa definida , maioria abaixo dos 20 anos
e 12 meses pós reconstrução
A abordagem desta lesão não cirúrgica, pode levar a instabilidade , rupturas do menisco e,
consequentemente , alterações degenerativas , enquanto o tratamento cirúrgico pode resultar em
discrepância iatrogênica do comprimento da perna ou em deformidade angular, por isso ainda o
tratamento é controverso.
Maturidade esquelética: atlas de Greulich e Pyle, a idade fisiológica é dada pelo Estadiamento de
Tuner:
1- Sem pelos pubianos testículos < 4 ml ou 2,5 cm Sem pelos pubianos/ Sem Mamas
2- Mínimos pelos pubianos na base peniana testículos Mínimos pelos pubianos nos
lábios
2,5 a 3,2 cm Brotos mamários.
Púbere :
Pós Púbere :
Crescimento e desenvolvimento :
As fises de crescimento rápido no corpo estão localizadas no fêmur distal e na tíbia proximal , a fise
femoral distal contribui com 40 % do comprimento geral da extremidade inferior , enquanto a tíbia
contribui 27 % , sendo que o fêmur distal cresce anualmente 1,3 cm, mas se torna lenta nos últimos
2 anos de crescimento até uma taxa anual de 0,65 cm., em meninos o pico de altura ocorre na idade
de 13,5 anos com variação de 13 a 15 , no estagio 4 de Tuner. Mas cerca de 20 % alcança o pico de
crescimento antes do estagio 5 de Tuner.
As meninas atingem mais cedo, em torno de 11,5 anos , variando de 11 a 13 anos .
O inicio da menarca ocorre 1 ano antes do pico do crescimento.
Embora a discrepância no comprimento da perna seja um resultado indesejável a mais grave é a
deformidade angular. A deformidade em valgo/flexão do fêmur distal pode ser causada por um
sulco sobre o topo do fêmur ( over the top ) se o anel pericondral de LaCroix for danificado.
Lesões associadas :
1- Deslocamento mínimo
2- Deslocamento terço anterior , que é levantado mas preso posterior tipo dobradiça
3- Sepração completa tipo A sem rotação B com parte de baixo para cima
4- Cominuta
O menisco medial corno anterior é o mais comum aprisionado , depois ligamento intermeniscal e
corno anterior do menisco lateral.
Opções de tratamento :
Incluem imobilização gessada, redução fechada com imobilização, redução aberta com imobilização,
redução aberta com fixação interna e redução artroscópica com imobilização .
Fixação artroscópica pode ser usada fios de sutura, fios e parafusos , ancoras , sutura endobutton,
com ponte de sutura usando ancoras e com fio absorvível , a mais comumente usada á a fixação
com sutura e parafuso. A vantagem da sutura pode ser favorecida em fraturas pequenas ou
cominutivas, porque oferece a vantagem de eliminar riscos de uma nova cominuição do fragmento
de fratura , lesão neurovasculares posterior e necessidade de remoção da síntese.
O tratamento conservador pode ser realizado nas do tipo 1 e as do tipo 2, sendo que aspiração do
hematoma é realizado primeiro e a redução fechada é alcançada mediante a colocação do joelho
em extensão total ou 20 a 30 graus de flexão , se as fraturas se estendem para medial ou lateral a
extensão total pode auxiliar a redução por meio da pressão aplicada pela congruência do côndilo
femoral medial ou lateral , enquanto as fraturas confinadas dentro da fossa não podem ser
reduzidas. Kocher relatou 50 % de sucesso na redução fechada do tipo 2 e nenhuma do tipo 3.
Tratamento conservador deve manter órtese por 6 semanas. Indicando órtese articulada e
fisioterapia para ganho de força muscular, o esporte pode ser liberado após 3 meses. É
recomendado uso de órtese no esporte por 6 a 12 meses pós lesão.
A ARTROSCOPIA É REALIZADA USANDO PORTAIS SUPERO MEDIAL E LATERAL PARA FIXAÇÃO COM
PARAFUOSOS sendo indicado com fragmentos maiores que 1 cm , a redução anatômica é
conseguida utilização de uma pinça de microfratura ou fio de K com o joelho em 30 ou 90 graus de
flexão .
Órtese é indicada por 6 semanas carga parcial , ADM a 30 graus nas primeiras duas semanas e 0 a 90
nas duas semanas seguintes e seguido de ADM completa . em crianças menores e incapazes de
seguir orientações , recomenda se gesso de 30 graus de flexão por 4 semanas , geralmente podem
voltar ao esporte 12 a 16 semanas , os parafusos não são removidos e órtese articulada e mantido
nos esportes por 12 meses .
Redução e sutura: os portais acessórios não são utilizados , uma pequena incisão medial e lateral a
tuberosidade da tíbia é utilizada com o seria realizado a reconstrução do LCA , usando um guia tibial
com 55 a 60 graus coloca se 2 fios guias na base do leito mantendo uma ponte entre eles de 1 cm .
Os fios guias são trocados por passadores de sutura e realizado sutura na base do LCA , PAASADOR
DE SUTURA CURVO usado no ombro, e as suturas são tensionadas com o joelho em 30 graus de
flexão.
As radiografias devem ser realizadas nas primeiras 2 semanas , o deslocamento tardio podem
ocorrer nas fechadas principalmente na tipo 2 .
Resultados insatisfatórios podem ocorrer nas lesões associadas não identificadas nos ligamentos
colaterais ou fratura fisária , além disso a síntese pode causar joelho recurvato , a consolidação
viciosa nas d=o tipo 2 e3 podem causar impacto durante a extensão total o que pode ser conseguido
com excisão do .
A artrofibrose pode ocorrer após a fratura da espinha tibial mesmo após a redução anatômica .
Acredita se que pode ser aumento local do suprimento vascular durante a cicatrização o que leva o
alargamento da espinha podendo causar um bloqueio mecânico da extensão , um relato recente
observou que a cirurgia tardia mais que 7 dias após a lesão e tempo prolongado mais que 120
minutos são fatores de riscos para artrofibrose .
Fraturas femoral distal são mais comuns em crianças mais velhas e ocorrem devido a trauma de alta
energia , mas comumente tipo Salter – Harris tipo II, mis comum por acidentes automobilísticos e
quedas , geralmente um mecanismo em valgo leva a separação da fise medial , estendendo se em
uma fratura obliqua atraves da metáfise lateral , menos comumente uma lesão em hiperextensão
pode ocorrer , com risco de lesão neurovasculares.
A fise distal do fêmur esta em risco de fratura uma vez que o LCA, LCP , LCL , LCM não se estendem
ou a protegem . ESSA FRATURA É 4 VEZES MAIS COMUM EM MENINOS DO QUE EM MENINA .
São raras devido a estabilização anatômica dos músculos posteriores da coxa do LCM e LCL , o pico
dessa fratura ocorre entre os 10 e 12 anos , sendo a extensão o mecanismo mais comum dessa
fratura. As fratura de Salter I e II predominam nesse grupo e tipo III e IV em uma idade mais
avançada 14 anos .
Fraturas de Cozen: descreve uma fratura tibial proximal pediátrica que resulta em joelho valgo , essa
deformidade pode progredir ate 2 anos após a fratura inicial apesar do alinhamento satisfatório da
fratura.
Ocorrem quando a fise esta fechando com idade de 11 a 12 anos mas comum em meninos do que
em meninas .
São classificadas por Watson Jones modificada pro Ogden para incluir os tipos A e B
Tipo 1 pequeno fragmento da tuberosidade avulsionado e desviado para cima tipo A: separação
incompleta do fragmento a partir da metáfise , tipo B completa
Tipo 2 : a tuberosidade tibial inteira esta desviada para cima tipo A sem cominuição tipo B com
cominuição.
Tipo 3; esta fragmentada em toda sua base e a linha se estende intra articular tipo A um único
fragmento desviado tipo B todos fragmentos desviados.
Foi introduzido um IV tipo por Ruy e Debenham avulsão da epífise proximal da tibial que se estende
para a cortical posterior desta, este tipo de fratura por flexão avulsão é observado em pacientes
acima de 13 anos
Desluvamento proximal é raro, pois geralmente é polo distal , constituem o tipo mais comum de
patela em criança , sendo difícil diagnostico por RX , o exames físico mostra a incapacidade de
estender o joelho ativamente , nas raras fraturas por desluvamento patelar não deslocada a
imobilização gessada é de escolha , quando desviada deve ser redução aberta e fixação por banda
de tensão
DESVIOS ANGULARES
ATE OS 18 MESES NORMAL , ONDE HÁ ALINHAMENTO E MUDANÇA PARA VALGO ATÉ 3,5
ANOS , ONDE AOS 7 ANOS SE NORMALIZA
NÃO FISIOLÓGICOS :
- fratura de Cozen- fratura metafisaria sem desvio , que pode ter aumento da vascularização
durante a consolidação, levando ao valgo progressivo acentuado , deformidade benigna
- hemofilia : ter influencia na fise, devido a derrames frequentes , causando destruição da cartilagem
, levando a sinovite crônica e estimulação das fises distais femorais , sendo que também ocorre isso
na artrite reumatoide juvenil .
- lesões fisária
Ângulo diáfise metafisaria da tíbia se maior que 16 graus 97 % de chance de ser Blount
No Blount:
Classificação de Langenskiöld
Menor que 3 bons resultados e acima de 3 índice de recidivas
alto-
Primeiras alterações irregulares e reversíveis de ossificação metafisaria em estágios I e
II:
I – 2-3 anos. A deformidade em varo é caracterizado por irregularidade de ossificação
na zona metafisaria, com separação de ilhas de radiolucência de tecido calcificado no
osso metafisaria
II – 2,5 – 4 anos. Depressão lateromedial na linha de ossificação do 1/3 medial da
metáfise formando a “beak” 1 e 2 órtese funciona correção de 70 % espontânea
III – 4-6 anos. Depressão da cartilagem na metáfise com radiolucência com aparência
de escada.
IV – 5- 10 anos. Com aumento da maturação óssea, o crescimento da epífise óssea
alarga. A escada na metáfise aumenta de profundidade e a epífise óssea ocupa a
depressão na parte medial da metáfise. Ocorre formação de barra óssea pela
cartilagem fisária vertical deformada, difícil de ser detectada só na RM- formação de
bico – igual a maior que 3 anos- indicação das osteotomias – infra tuberositárias
V – 9-11 anos. A banda clara transversa medialmente para porção lateral da placa
epifisária separa a epífise óssea em 2 porções dando a aparência de “placa epifisária
dupla parcial”. A superfície medial superior do final da tíbia é deformada, o slope
medial e distal da área intercondilar. Ocorre ainda profunda desorganização do
crescimento da cartilagem fisária e tecido ósseo adjacente normal. Barra óssea visível
ao Rx
VI – 10-13 anos. Os ramos da parte medial duplo da placa epifisária ossificada, onde o
crescimento continua normal na parte lateral. A porção medial da epífise funde num
ângulo de 90º com depressão articular. Fechamento epifisário medial, só cresce lateral.
– Nos estágios V e VI a deformidade estrutural é irreparável. Osteotomia com
ressecção da barra fisária , heme elevação do platô tibial- riscos de lesão nervosa com
risco de recidiva- também pode indicar correção por fixador gradual
Tratamento das lesões fisárias- ressecar a lesão fisária quando é menos que 50 %, mais que 50 %
torna se proibitiva a ressecção da fise, realizar a correção da deformidade e hemiepifisiodese,
depois partir para alongamento se necessário
Instabilidade Patelar
Os brotos dos membros podem ser identificados na 4° semana de gestação, por volta da 7° semana ,
as extremidades distais do fêmur e da patela já passaram por um processo de condrificação, onde
há reconhecimento da patelo femoral , na 8° semana os membros inferiores completam um rotação
interna de 90 graus .a falha da rotação deixa o mecanismo extensor em uma posição lateral
contraída.
A displasia troclear, patela alta, hipoplasia patelar, TAGT aumentada são fatores de riscos para
instabilidade patelar. A patela alta é um dos fatores de riscos radiográficos mais bem
fundamentados para instabilidade patelar ., o engate ocorre entre 10 e 30 graus de flexão , em
indivíduos com patela alta o engate ocorrerá mais tarde podendo levar a instabilidade em flexão
inicial .
Método de Koshino e Sugimoto usa se a relação entre o ponto médio da patela e os pontos médios
das linhas epifisárias da tíbia e fêmur .
Caton – Deschamps relação entre comprimento da faceta articular da patela e a distancia entre a
faceta articular da patela e o canto anterior da epífise tibial superior.
O ângulo normal do sulco em indivíduos jovens 138 + - 3 graus , a displasia troclear leve corresponde
a um ângulo de sulco de 143 graus , moderada de 149 grave 171 graus.
Embora estudos reconstrução do LPFM possa ser efetivo nas displasias moderada , há falhas nas de
alto grau , nesses casos deve ser realizado em conjunto com o realinhamento distal ou
Trocleoplastia
O ângulo Q é obtido através de uma linha projetada a partir da espinha ilíaca anterossuperior ate o
centro da patela ou sulco troclear , bem como uma linha traçada a partir do centro da tuberosidade
da tíbia . um ângulo Q aumentado sugere um maior vetor de lateralização na patela .
O ligamento patelo femoral possui dois feixes: o feixe inferior reto é a principal porção
estabilizadora estática e o feixe obliquo superior , intimamente associado a parte inferior do vasto
medial obliquo .
O centro de origem na raio x lateral é 1 mm anteriormente a linha projetada a partir do córtex
posterior 2,5 mm distalmente a origem do côndilo femoral medial e aproximadamente em relação
ao nível do ponto posterior da linha de Blumensaat .
A natureza atraumática
O mecanismo mais comum é rotação externa sem contato da parte inferior da perna sobre o pé fixo
no sol, resultando na sobrecarga em valgo no mecanismo extensor.
1- Condição minima de patela alta razão insall 1 a 1.3 , displasia troclear minima e não exibia
hiperfrouxidão generalizada, 76 % sofreram trauma significativo que causou a luxação , idade media
19 anos e fraturas osteocondrais em 63 %.
2- Frouxidão generalizada insall 1 a 1.3
3- Função normal dos tecidos moles insall maior que 1.3
4- Hiperfrouxidão e patela alta , inicio aos 13 anos, recorrência 74 %
Estima se que o risco de primeira luxação em crianças e adolescentes como entre 29 e 43 por
100.000 pessoas , taxas de reincidências do tratamento conservador varias entre 15 a 45 % alguns
relatam ate 49 %, Runow relatou 13% grau 1 e 74 % grau 4 , com hipermobilidade generalizada e
displasia patelofemoral.
RX a vista sol nascer ( axial de patela ) a 20 graus é usada para avalição da inclinação e subluxação, a
45 graus Merchant é usada para avaliação da sobre a relação da patela com o fêmur – ângulo de
congruência . em um estudo descobriu se que apenas 34 % das lesões osteocondrais visto na
artroscopia eram aparentes na RX .
Osteoartrose
Dor, microfraturas, sinovite, distensões ligamentares, Inter leucina 6 e fator de necrose tumoral ,
estão relacionados a pontuação de dor mais alta.
Grau 3- AP- desgaste do platô < 5 mm --- perfil parte posterior intacta
Grau 4- AP- desgaste de 5 a 10 mm do platô tibial – perfil extenso desgaste posterior do platô tibial
Condroitina : inibe enzimas degradantes , previne trombos de fibrina em tecidos Peri articulares.,
Osteotomia :
Indicações :
Contraindicação:
Idade maior que 60 anos – artrose tricompartimental- dano condral sintomático significativo aos
compartimentos patelo femoral ou lateral – artrose inflamatória – limitações dos movimentos .
Outras contraindicações absolutas : dor difusa inespecífica – dor patelo femoral primaria –
meniscectomia no compartimento a ser descarregado – doença inflamatória de base – expectativa
fora da realidade
Relativas: idade maior que 60 anos- ADM menor que 60 graus – obesidade 1.3 x peso ideal –
artrose severa- subluxação tíbio femoral- instabilidade moderada e severa.
Indicações físicas :
Dor localizada na linha articular- ADM normal – Estabilidade ligamentar ( não é contra indicação )-
deformidade não redutível – artrite não inflamatória – menores de 70 anos- sem obesidade.
Indicações radiológicas.
Indicações discutíveis : artrite patelo femoral – flexão < 100 graus ou deformidade de flexão fixa –
deformidade extra articular – mais de 70 anos – mulher obesa .
RX avaliação do eixo mecânico e anatômico :
Avaliação da altura patelar e inclinação do platô. Quando você aumenta a translação tibial posterior
favorece nas lesões do LCP, pois aumenta a translação anterior da tíbia e quando você diminui a
inclinação do platô, você favorece nas lesões do LCA pois aumenta a translação posterior da tíbia.
As cunhas de fechamento diminuem o risco de não união, pode ser liberado carga precoce , menor
risco de aumentar a inclinação posterior e gerar patela baixa. As desvantagens inclui uma janela
estreita para modificação, uma vez que a cunha é removida , osteotomia da fíbula e risco do fibular.
As de abertura evitar o compartimento lateral e diminuem os riscos de lesão do fibular , não realizar
osteotomia fibular , elas facilitam a correção e permitem um ajuste preciso , tanto no coronal
quanto sagital , e as desvantagens risco de aumento da inclinação e taxa de não união maior, uma
meta analise encontrou taxas iguais de união.
Planejamento de correção – depende do local desejado da linha do eixo mecânico atraves do joelho,
o método de Dugdale aplica se tanto a abertura quando o de fechamento.
O ponto de referencia é calculado 62,5 % da sua largura medido a partir da cortical medial , a ideia é
o eixo mecânico passando lateralmente ao centro do joelho . nos casos de alterações degenerativas
leves no compartimento lateral , correções maciças ou sutis com um transplante de cartilagem
concomitante , o ponto de referencia pode ser movido para linha media do joelho a fim de evitar a
sobrecarga do lado lateral .
Técnica da abertura medial : o fio guia colocado no aspecto anteromedial da tíbia começando
imediatamente proximal a tuberosidade e direcionado para a cabeça da fíbula , um segundo fio guia
é colocado posteriormente para determinar o ângulo de corte no plano sagital e o mesmo pode
exercer um efeito na inclinação sagital tibial. Quanto mais superior o fio guia for colocado , mais
achatado será o corte, resultando na inclinação posterior da tíbia. Quanto mais inferiormente for
colocado , maior será o aumento da inclinação posterior.
Cunha de fechamento : o nervo fibular é dissecado 2 a 2,5 cm distal ao estiloide fibular. As OTA
lateral exige manejo da tibiofibular, as opções incluem a ruptura da articulação ( geralmente com
osteotomia ) , ressecção do terço medial da fíbula ou osteotomia de 10 cm distais a cabeça fibular..
Estudos mostraram que mesmo bem planejada as OTA de abertura aumentaram a inclinação de 1
grau no plano sagital e a de fechamento diminuiu 2,5 graus
Complicações : taxas de complicações entre 7 a 55% , nas de abertura, fratura do platô tibial lateral ,
lesões do ligamento colateral medial , falha do material , irritação do material ( até 40 % ) perda da
correção e pseudoatrose. As de fechamento foram, pseudoatrose da osteotomia fibular , lesão do
fibular, síndrome compartimento anterior , fratura cortical medial . taxas de trombose venosa
profunda de 7.7 % com OTA e LCA concomitantes
Osteotomia femoral distal lateral de abertura lateral, onde 2 fios guias são passados , sendo um
paralelo a linha articular na epífise e outro 3 dedos do epicôndilo lateral com 20 graus de inclinação
obliqua de proximal para distal ao epicôndilo medial a vantagens da placa lateral em relação a
medial é que elas atuam como banda de tensão.
Osteotomia de fechamento medial: incisão linha media do fêmur , um fio guia é colocado paralelo a
linha articular e outro fio guia 2 cm acima na direção antero medial para Postero lateral, um 3 fio é
colocado paralelo e proximal ao segundo fio , três orifícios são perfurados na cortical medial com
broca de 4,5 mm imediatamente proximal ao 2 fio , a lamina é posicionada atraves dos orifícios na
direção anteromedial para posterolateral paralela ao 2 fio
Prótese Duocondilar substitui os cruzados e duo patelar mantem o LCP, o mecanismo tipo caixa e
poste foi projetado para atuar como um substituto funcional para o LCP e produzir um Rollback
femoral durante a flexão. As vantagens potenciais da substituição do LCP incluem uma correção
mais fácil da deformidade, cinemática mais reprodutível e ADM melhorada , as desvantagens são
potencial de risco de soltura, e redução da propriocepção. Dificuldade com equilíbrio do LCP e
ruptura tardia que leva a instabilidade em flexão e translação anterior paradoxal do fêmur
observada na analise fluoroscópica levaram a produção de polietileno estabilizado anteriormente
ou em prato fundo .
O LCP faz com que os côndilos deslizem e realizam o Rollback no platô tibial a medida que o joelho é
fletido , em um joelho normal , a forma do platô não restringe o movimento e a frouxidão das
inserções meniscais possibilita que os meniscos se movam posteriormente com o fêmur . No
entanto sem o LCP o Rollback não ocorrerá , o que teoricamente limita a flexão final que pode ser
obtida. Se o LCP for retido a superfície deve ser plana ou estar inclinada posteriormente , se um
componente congruente dor utilizado ocorrerá um impacto posterior . A substituição do LCP por um
mecanismo caixa poste não apenas recria o Rollback femoral, mas também possibilita a congruência
.
Os efeitos do raio de curva em J não ocorre nos primeiro 30 a 40 graus de flexão , outra critica é que
o raio decrescente em curva resulta em tensão decrescente nos ligamentos colaterais a medida que
o joelho flete levando a instabilidade em flexão media que gera dor e instabilidade com atividades
realizadas com o joelho em flexão moderada , como subir uma escada e levantar se de uma cadeira
. quanto mais congruente o polietileno ( curva sobre curva ) maior a área de contato, e menor
estresse e são melhores pois há menos desgaste , plano sobre curva é a pior , as planas sobre planas
podem fornecer boa área de contato , mas são sensíveis as cargas nas bordas sempre que as
próteses é submetida a carga de maneira desigual , como movimentos inclinados e rotacionais. A
curva em J que resulta em múltiplo eixo de rotação teoricamente otimiza a flexão , mas resulta em
áreas de contato decrescentes a medida que o joelho flete. Os componentes de plásticos em uma
peça com pino central tem baixa taxa de soltura , mas em 30 a 40 % dos casos desenvolve se um
radiolucência parcial . Na maior parte , essas radiolucência aparecem no primeiro ano , não são
progressivas . a adição de bandeja de metal reduz a incidência de radiolucência e também parece
reduzir a soltura tibial tardia.
Na artrite reumatoide a patela deve ser sempre substituída para remover toda a cartilagem articular
.
Recapeamento da PATELA:
3- Paciente jovem e ativo , o que teoricamente aumenta o risco de soltura, desgaste e fratura.
A prevalência da artrose patelo femoral é alta , ocorrendo em um estudo ate 11% dos homens e 24%
das mulheres com mais de 55 anos de idade apresentando osteoartrose sintomática do joelho , há
predileção sexual devido ao desalinhamento patelar sutil nas mulheres .
Tratamento não cirúrgico: fortalecimento arco curto do quadríceps pois há evidencias que a atrofia
do vasto medial obliquo pode levar a dor e também alongar as estruturas retinaculares laterais .
ATJ bons resultados em paciente idosos mas ainda mantendo dor residual anterior do joelho em 7 a
19 % dos casos.
APF seleção:
Artrose isolada , artrose pós traumática grau 4 sem melhora clinica . Não deve ser realizado em
paciente com artrose inflamatória ou condrocalcinose envolvendo os meniscos ou superfícies
condrais tibiofemoral deve ser contraindicada em caso de dor em linha articular femorotibial medial
ou lateral onde sugere doença condral mais difusa , devendo ser investigado tendinite patelar
Hoffite, patologias no quadril ,instabilidade patelar . a APF deve ser evitada em paciente com mau
trilho patelar , paciente com ângulo Q excessivos deve ser submetidos ao realinhamento da
tuberosidade tibial antes ou durante a APF .
Presença de artrose patelo femoral , mesmo a lesão grau 3 da cartilagem , a combinação de APF
mais unicompartimental ou enxerto osteocondral autólogo são considerados boas nessas situações.
OBS PACINTES QUE DEPENDEM DE NARCÓTICOS SÃO PÉSSIMOS CANDIDATOS A ARTROPLASTIA
PATELOFEMORAL , POIS SUA DOR TENDE A PERSISTIR E O GRAU DA SATISFAÇÃO É BAIXO NESTA
CORTE. A dor patelo femoral é muitas vezes é exacerbada ao subir escadas e descer , andar em
colinas , sentar com joelho flexionado e agachar , caminhar num solo nivelado não deve ser
doloroso. Ao exames físico dor no teste de inibição patelar , creptações PF e dor na região retro
patelar ao agachamento são achados típicos. A insuficiência do LCA ou LCP não é contra indicação,
mas deverá ser reconstruído para diminuição do risco de instabilidade e dor na região anterior do
joelho , bem como preservar a cartilagem na tibiofemoral .
O raio sagital de curva de alguns componentes trocleares , em geral do tipo INLAY é obtuso , sendo
difícil posicionar esses implantes nivelados com a cortical femoral anterior e as margens distais
lateral e medial de cartilagem articular , nesses sistemas as próteses trocleares , frequentemente
são implantadas em uma posição flexionada , deixando as proeminentes proximalmente onde pode
causar estalos patelares , batidas e defeitos da trajetória quando a patela transita sobre ela .. Outros
designers tem raio de curva sagital bem mais adaptável para a maioria dos fêmures , isso permite a
colocação nivelada do implante na superfície femoral anterior , bem como a superfície intercondilar
do joelho , sem a necessidade de flexionar , reduzindo assim o risco de atrito patelar . também há
variáveis na médio lateral da flange onde algumas são estreitas e isto é uma situação implacável ate
mesmo para luxações patelofemoral sutil , podendo causar atrito na borda medial e lateral do
componente troclear . Outras são mais amplas , cobrindo quase a totalidade da superfície anterior
do fêmur distal, permitindo um grau de liberdade maior para excursão e a trajetória patelar , no
entanto se for muito grande poderá causar dos tecidos moles tendo impacto doloroso e perda da
flexão .
A extensão proximal também difere , sendo que os implantes ONLAY são tipicamente projetados
para estender mais proximais do que a margem articular inteiramente em extensão com o
componente troclear. Em contraste os INLAY não se estendem proximalmente a margem
cartilaginosa da tróclea , a prótese patelar nesses últimos articula se com superfície femoral anterior
natural em toda a extensão antes da transição desta sobre a prótese troclear , isto predispõem estes
designer ao atrito e a estalidos nos primeiros 30 graus de flexão principalmente se a prótese troclear
for flexionada ou desviada anteriormente .
O tipo INLAY é inserido na tróclea e tende a preservar mais osso , o tipo ONLAY é implantado
nivelado a superfície anterior da cortical femoral e remove toda a superfície troclear anterior,
entretanto dada a variabilidade na morfologia femoral distal anterior , os componentes trocleares
incrustados muitas vezes não respondem precisamente a geometria articular da região troclear do
fêmur resultando no potencial desvio de suas bordas , isto resulta tipicamente em atrito patelar no
componente troclear , seja proximalmente conforme o joelho seque em extensão para flexão ou
distalmente onde o joelho segue em flexão par extensão , neste sentido o INLAY é mais conveniente
para uma variação maior nas geometrias trocleares , diferente dos INLAY ele pode ser aplicado nas
displasias trocleares sem risco de ter o componente assentado em relação a cartilagem articular
circundante .
A artrose tíbio femoral é a causa mais comum de falha , artrofibrose é incomum 7,7 a 12%
A força de reação patelo femoral aumentam 3.3 peso corporal aos 60 graus de flexão e 7,8 vezes o
peso corporal em 130 graus de flexão
Unicompartimental :
Não realizar em pacientes com AR, dor patelo femoral, prognóstico desfavorável em artrose lateral
da patela, ADM no mínimo de 15 a 100 graus, deformidades em varo menor que 15 graus . indicação
de one finger test, realizar em LCA integro ( contra indicação relata na plataforma fixa ) e absoluta
na móvel – quando fixa e ausente reduzir o slope – outra contra indicação metáfise tibial proximal
maior que 7.
PUC lateral 10 % das PUC, realizar o corte tibial em rotação interna por causa do mecanismo
aparafusa mento
2 geração designer tipo marmor foi introduzido uma plataforma metálica mas com polietileno de
6mm onde levou a falha, sendo que sabe hoje que no mínimo deve ser 8 mm
São aspectos discutíveis , pacientes abaixo de 50 anos poderão ser indicados apresentando OA
unicompartimental e varo leve ( 7 graus ) , entretanto o risco de falha nas Ahlback 2 ou superior ,
por isso indicamos até em paciente jovens . relatos iniciais contra indicaram relativamente a
obesidade para AUJ , porem estudos recentes não encontraram correlação entre peso e resultados
levando a ideia que a atividade esta relacionada com o desgaste e não o peso.
ADM mínimo de 100 graus , avaliação clinica da patelofemoral também é obrigatória para detectar
qualquer tipo de dor , durante descida e subida de escadas ou durante o agachamento , os testes de
estabilidade deve ser avaliado com os cruzados . a AUJ poderá ter bons resultados com pacientes
com distensão do LCA em pacientes de baixa demanda e sedentários usando plataformas fixas ,
onde é imperativo a inclinação da tíbia posterior onde evitando maiores que 7 graus em caso LCA
estiver ausente. Para paciente mais jovens cirurgia combinada de LCA / AUJ e obter resultados
satisfatórios em termos de dor e estabilidade , porem com ADM mais limitada em comparação com
AUJ isolada.
RX sobre estresse é muito importante pois avaliam a presença articular de espessura total e em
segundo lugar , por serem usadas para confirmar a completa correção da deformidade em neutro,
havendo correção nula, insuficiente ou exagerada da deformidade , esta incidência indica a
necessidade de manejo do tecido mole e , portanto do uso da ATJ. A incidência lateral confirma a
ausência de translação tibial anterior maior que 10 mm, tendo como referencia a borda posterior do
platô tibial e mostra que a erosão tibial esta limitada as porções anterior e media do platô. A patela
baixa também limitara a exposição para o procedimento. A perda da cartilagem patelo femoral é
uma contra indicação para substituição unicondilar , nesse casos pode ser indicado a patelo femoral
junto .
Efeito Marie Antoniette são decorrentes aos osteófitos que , se desenvolvem no nó intercondilar
produzindo efeito de guilhotina no LCA.
AUJ: taxa crescente 30 % ano em contra partida de 9,5 % de ATJ ano , a taxa de AUJ também
eclipsaram a taxa projetada de pacientes com expectativas de serem submetidos a ATJ de revisão ,
representando 6 a 8 % de todas as artroplastias realizadas.
Sobrevida estimada da AUJ em 10 anos 96,5 % . risco geral com ATJ 11% com AUJ 4.3 % , sendo pré
requisito uma cinemática normal do joelho com 110 graus de flexão , extensão quase total . a
deformidade em varo fixa mínima é tolerada na AUJ medial e as tentativas de corrigir uma
deformidade vara fixa com AUJ , historicamente levaram a falha secundária ao everstuffing do
compartimento medial. A deformidade vara fixa resulta em imposição de estresse excessivo sobre a
AUJ medial, levando a soltura ou, na aceleração da artrose do compartimento lateral secundária a
aplicação de força excessiva no compartimento., alguns defendem a RX com 15 a 20 graus de
estresse para avaliar a corrigibilidade.
Alguns autores relatam que deformidade 10 graus de varo mecânico em RX em extensão total ,
eram passiveis de correção para 3 graus de alinhamento mecânico neutro .
O LCA incompetente é uma contraindicação relativa a AUJ de plataforma fixa , contrastando com
AUJ de móvel que esta associada a risco de deslocamento das plataformas com LCA deficiente .
quando LCA incompetente deve se diminuir a inclinação do platô tibial para neutro afim de
minimizar o cisalhamento sobre o implante , quando o componente tibial for introduzido de forma
neutra a movimentação sagital do joelho foi similar aquela do joelho competente do LCA.
Em geral no intra operatório são certas alterações na faceta medial e na tróclea , mas em geral no
lado lateral permanece intacto e esta aparência parece estar relacionado com um risco mínimo de
dor patelo femoral , mas deve ter cautela com artrose lateral pois essa combinação do intra
operatório e radiográfico parece estar associado ao mau prognostico , em resumo a indicação seja
artrose compartimento medial não inflamatória , sendo que idade não é uma contra indicação
desde que os pacientes jovens não leve uma vida esportista , paciente deve apresentar uma flexão
de pelo menos 120 graus , deformidade mínima e contratura em flexão mínima , que em geral esta
associada a uma LCA intacto , em geral doença lateral visualizada nas RX e no intra operatório não é
tolerado .
Via de acesso para patelar medial, ressecção do coxim adiposo menisco medial e gordura de Hoffa ,
liberação mínima do ligamento colateral medial profundo , em seguida é realizado a ressecção dos
osteófitos femoral e tibial que também facilita ao balanceamento e ajuda a evitar o choque contra o
LCA. O joelho é então flexionado a 60 graus e um orifício piloto é introduzido no fêmur , um
conjunto de guia é introduzido e dado 4 graus de valgo femoral . uma resseção minima e plana da
tíbia deve ser realizada a fim de evitar tensão no LCA , sendo eu corte de 2 a 3 mm de modo que a
prótese se assente no osso subcondral mais forte , um alinhador de polietileno fino ( 8 a 9 MM) tem
proporcionado bons resultados , uma serra é usada para realizar o corte tibial também no plano
sagital se aproximando o máximo do LCA e usando a eminencia tibial como referencia .
Indicações da UJ:
Dor no joelho quando em ortostase severa durante a caminhada , varo não redutível de 5 a 15 graus
com o joelho em extensão total, com o joelho flexionado a 20 graus ou mais , o varo pode ser
corrigido, com o joelho flexionado a 90 graus , o varo se corrige espontaneamente .
Os dois cruzados funcionais normais , a cartilagem do platô tibial medial tem erosões , e o osso
ebúrneo não é exposto , anteriormente e ou centralmente. Uma área de cartilagem de espessura
total é sempre preservada na parte de trás do platô tibial, a cartilagem inferior do côndilo femoral
medial tem erosões , e o osso ebúrneo esta exposto , a superfície condilar posterior mantém sua
cartilagem de espessura total. A cartilagem articular de suporte de peso do compartimento lateral ,
embora muitas vezes esteja fibrilada, preserva a sua espessura total , em muitos casos , uma erosão
de espessura total pode estar presente no limite medial do côndilo lateral , o ligamento colateral
medial apresenta o comprimento normal., a capsula posterior é encurtada , causando deformidade
em flexão.
Correlação : os cruzados mantem o padrão normal de Roll back do fêmur na tíbia no plano sagital e
assim preservam a distinção entre as áreas de contato danificadas na extensão ( o platô tibial
anterior e a superfície inferior do côndilo femoral medial ) e as áreas de contato intactas na flexão (
o platô tibial posterior e a superfície posterior do côndilo femoral )
A deformidade em varo com a perna estendida é causada pela perda da cartilagem e o osso das
áreas de contato na extensão .
O varo se corrige espontaneamente em 90 graus quando a cartilagem articular esta intacta na áreas
de contato na flexão , por conseguinte o LCM é esticado até seu comprimento normal cada vez que
o paciente dobra o joelho e o encurtamento estrutural do joelho não ocorre , assim um LCA intacto
garante um comprimento normal demonstrado por correção manual do varo quando a capsula
posterior é relaxada com o joelho flexionado a 20 graus ou mais .
Em um estudo foi constatado que os joelhos varo com lesão do LCA o desgaste era 4 mm mais
posterior no planalto , e os joelhos também exibiram um varo mais grave .
Se o LCA for rompido e houver osteoartrite medial, as erosões tendem a se estender até a região
posterior do planalto tibial , conforme a doença progride posteriormente e o LCA esta prejudicado ,
ocorre deformidade em varo fixa , além disso subluxação da lateral da tíbia torna se fixa com o
aumento do dano para lado lateral . a rotura traumática do LCA com artrite medial tende a ser
central e posterior no platô tibial isso é provavelmente causado pro episódios recorrentes de
cedência em que a subluxação femoral posterior no compartimento medial pode colocar uma carga
pesada no corno posterior do menisco medial e na cartilagem articular posterior da tíbia produzindo
rotura do menisco e artrite .
AUJ pós osteotomia maior causa de fala dor persistente e progressão para osteoartrose lateral
acelerado , sendo a taxa de falha foi independente do tipo de osteotomia , a causa disso pode ser
biomecânica sendo que a AUJ corrige a deformidade em varo intra articular se o varo for corrigido
mesmo parcialmente por extra articular , o alinhamento do valgo pode ocorrer com sobrecarga do
compartimento lateral.
São sugeridas baseadas nas publicações de 1989, pacientes acida de 82 k menos de 60 anos ,
trabalho pesado e artrose da patelo femoral ou condrocalcinose não eram candidatos ideias .
Princípios cirúrgicos :
Rx AP com carga e póstero anterior, também estresse para demostrar que a deformidade é
corrigível ou seja LCM não esteja encurtado
Complicações : a causa mais comum de fala ao longo prazo é a artrite lateral , infecção é metade da
ATJ , fratura do platô tibial :
Depois de 3 meses : se tiver unida e a deformidade em varo for aceitável nada a ser feito , se tiver
dor ou soltura revisão , se a fratura não estiver unida, revisar com haste tibial parta ATJ e abas
metálicas .. varo aceitável é de 5 graus ...
- deslocamento do inserte tibial móvel : deslocamento primários são geralmente causados por uma
combinação de distração da articulação e deslocamento do inserte móvel decorrente de impacto :
1- Não remoção dos osteófitos a partir de trás do fêmur causando impacto na flexão ,
alongamento dos ligamentos , w o deslocamento anterior do rolamento , particularmente em
pacientes que atingirem elevados graus de flexão
2- Desigualdade dos 110 graus e graus das lacunas e flexão os danos no LCM
4- Componente femoral e por conseguinte o inserte tibial situado muito longe da parede
lateral do componente tibial de modo que o rolamento é livre para rodar até 90 graus . é improvável
que isto seja um problema com insertes anatômicos , que agora são usados rotineiramente
Estudos tem mostrado a força de deformação óssea após AUJ antero medialmente abaixo do
componente tibial , isso pode explicar a dor pós operatória e porque a dor regride conforme ocorre
a remodelação w a tensão retorna ao normal , estudos demostraram 60 % de força de deformação
com a ressecção tibial perfeita
Componente saliente é causa de dor e mau funcionamento que tende a piorar com tempo.
Retenção do LCP na ATJ
Estudos atuais mostrar sobrevida de 10 anos de 96 a 100%. Fatores de riscos para soltura são idade
jovem , masculino artrite inflamatória e uso de patela com suporte metálico , taxa de sobrevida da
RC vs EP 10 anos 91 % vs 76 %. Mas um estudo recente mostrou sobrevida semelhante. Estudos
também não mostraram que a RC apresenta melhor flexão de a EP.
No joelho normal do LCP possui varias funções : orienta o rolamento posterior dos côndilos
femorais no platô tibial durante a flexão dessa forma permitindo que os côndilos posteriores
evidenciem o aspecto posterior da tíbia em graus elevados de flexão e melhorando a eficiência
mecânica do mecanismo extensor , previne a subluxação posterior da tíbia sobre o fêmur em flexão
, enquanto apresenta um papel secundário importante na estabilidade em valgo e varo durante a
flexão.
Não foi confirmado se há melhor propriocepção em preservação do LCP devido o ligamento estar
possivelmente degenerado pela artrose , estudos mostraram melhor subida com RC mas melhor
com EP para agachamento , ajoelhar e jardinagem .
O LCP funciona como importante estabilizador secundário , quando o LCP é preservado , ele resiste
não só apenas as forças de subluxação posterior , mas também serve como um estabilizador
secundário que resiste a instabilidade varo e valgo , ao contrario da técnica de PE padrão , que
requer a manutenção de um espaço em flexão relativamente restrito ( para prevenir a subluxação
eixo poste- poste eixo poste ) a ATJ RC fornece um meio natural de balanceamento do espaço em
flexão após liberação do ligamento colateral. Quando grandes liberações do colateral são necessária
, observa se menor instabilidade em flexão do que em casos nos quais o cruzado é removido .
consequentemente , o equilíbrio do espaço de flexão/ extensão é simplificado.
O LCP conservado requer a manutenção rígida da linha articular para permitir o tensionamento
adequado do LCP pro meio da ADM. Um problema potencial observado em joelhos com PE é a
elevação da linha articular, que , se superior a 8 mm , afeta significantemente a cinemática do joelho
, tendo sido correlacionada com sintomas patelo femorais e a necessidade de revisão . a retenção
do LCP requer manutenção estrita da linha articular , assim raramente a elevação da linha articular é
considerada um problema na ATJ RC
O LCP atua como estabilizador central para absorver a força e prevenir a subluxação posterior . a
absorção da força deformante pelo ligamento pode proteger a interface de fixação de tal tensão e
prolongar a fixação de longa duração , além de eliminar a necessidade de eixo poste PARA
ABSORVER ESSA FORÇA . Na ATJ PE o mecanismo de poste eixo deve resistir a força posterior que
pode resultar no desgaste do poste . foi observado tais mais alta de osteólise em joelhos com
Estabilização posterior e foi discutido o aumento de desgaste do polietileno a partir do poste , sendo
que abordaram a possibilidade de que a força de cisalhamento pode ser maior em joelhos com PE ,
essa força de cisalhamento é observada na articulação modular com placa tibial , portanto , os
aumentos poderiam contribuir para maior desgaste posterior . foi levantado também a
possibilidade de maior afrouxamento na PE secundaria a tensão na interface. O desgaste e fratura
do poste podem ocorrer também com a PE e podem levar a osteólise e a falha da ATJ . uma ATJ PE
pouco balanceada pode resultar em deslocamento do poste ..
Técnica cirúrgica : retenção do LCP. Poderá ser usado um osteótomos em frente a inserção do LCP .
preservação da linha articular , cortar , tanto no osso saudável da tíbia , quanto será substituído pela
menor espessura de polietileno , isso previne a elevação involuntária da linha articular de duas
formas. Se o máximo de 5 mm é retirado do lado saudável da tíbia e usado componente de 10 mm a
linha terá sido deslocada de 5mm proximalmente. Quanto maior a ressecção femoral distal , maior é
a linha articular elevada e também , a maior probabilidade de que a tensão no LCP será inadequada.
E em terceiro é necessário recriar o grau de inclinação natural tibial adequada de modo a evitar
tensão excessiva em flexão , se essa inclinação não é restabelecida , a face posterior do componente
tibial será colocada bem distante em posição proximal em relação a linha articular original do
paciente , que resultará em rigidez excessiva no LCP durante a flexão , isso pode causar o rolamento
excessivo com efeito `` quebra nozes ´´ e elevada pressão de contato na parte posterior da
articulação da tíbia. O cirurgião deve procurar sinais de que o ligamento esta muito frouxo ou muito
rígido durante a o teste sendo feita com o joelho em flexão. A rigidez excessiva em flexão é
evidenciada por vários sinais, a placa teste ( se não limitada por um poste incorporado na tíbia )
pode deslocar do corte tibial anteriormente , o componente femoral pode ser afastado
anteriormente do corte femoral distal quando o joelho é levado em flexão , o rolamento posterior
do fêmur sobre a tíbia pode ser observado ocorrer bem distante posteriormente, com flexão
indicando tensão excessiva no LCP , e a frouxidão apresentara gaveta excessiva .
Conceitos básicos : quando a flexão do joelho aumenta de 0 a 120 graus , o ângulo do feixe
anterolateral aumenta de 37 graus para 65 graus e o ângulo do feixe posteromedial aumenta de 47
graus 60 graus o LCP ajuda o posicionamento tíbio femoral principal
Ponto de contato.
Em joelho normal o PC medial situa se a poucos milímetros em região posterior a linha média do
platô tibial e encontra se relativamente estável + ou – 4 mm de 20 a 120 graus de flexão o PC lateral
apresentou um padrão variável de rolamento posterior dependendo da rotação tibial. O PC nativo
localiza se um terço posterior a 90 graus de flexão , nesta situação a incongruência da tibial
relacionada a superfície articular do fêmur distal apresenta se com 10 a 13 mm , se houver ruptura
do LCP , a tíbia sofrerá translação posterior e consequentemente haverá articulação do fêmur em
porção mais anterior sobre a tíbia , como consequência o ângulo reduzido entre o tendão patelar e o
musculo do quadríceps reduz o braço de alavanca do aparelho extensor. As forças de contato patelo
femoral aumentarão e força adicional será necessário para estender a perna.
Para restaurar a função tibiofemoral e patelo femoral é necessário restaurar após ATJ com RC recriar
o PC correto a 90 graus de flexão. A importância clinica do LCP funcional é bem descrita, onde
paciente com insuficiência mostra dor persistente , efusão, instabilidade além de resultados clínicos
desfavoráveis , os pacientes com ATJ RC insuficientes apresentaram queda posterior da tibial e sinal
do quadríceps positivo. A redução no ângulo do tendão patelar e a posição anterior da patela (
indicando deslizamento anterior do fêmur ) são relatadas com aspectos clínicos escores mais baixos.
Paciente com LCP não funcional após ATJ necessita de forças maiores do quadríceps para estender a
perna , isso aumentará a carga na articulação patelo femoral causando dor.
A inclinação tibial posterior é relatada com influenciar o espaço em flexão e a ADM após ATJ com
RC. Em estudos foi demostrado que maior inclinação tibial posterior foi relacionada a flexão mais
acentuada da tíbia e ao menor risco de espaço em flexão rígido. Mas alerta sobre o aumento
excessivo da inclinação tibial posterior causando instabilidade anterior e carga posterior do
polietileno provocando desgaste. Uma inclinação com mais de 5 graus resultou em um aumento de
4 mm no espaço do intervalo em flexão. O aumento da inclinação tibial em LCP rígido leva a redução
da tensão do LCP, ajudando prevenir a liberação , a cinemática inadequada e a flexão reduzida. Foi
observado em um estudo que o aumento da inclinação tibial em espaço rígido em flexão, forneceu
uma melhor restauração do varo e valgo e frouxidão rotacional do que a liberação do LCP.
Incongruência = 11+9-4 = 16 mm .
Se a incongruência é muito pequena , indica um LCP frouxo e um intervalo em flexão muito extenso ,
pode se reduzir a inclinação em 2 a 3 graus e realizar a ressecção de mais osso na parte anterior da
tíbia , mas não posteriormente , isso aumentara o espaço em extensão em 2 mm e um componente
mais espesso pode ser utilizado para o retensionamento do LCP.
Sacrificando o LCP: principalmente em deformidades acima de 15 graus de varo ou valgo, contratura
em flexão significativa , Artropatias inflamatórias também são conhecidas como falha tardias na
preservação do LCP, a Patelectomia rompe a cinemática do joelho e produz resultados inferiores e
também osteotomia tibial alta anterior que não foi substituído o LCP ..
A falha tardia do LCP e conduzida a revisão é relatado ate 2% na literatura . O LCP é anormal
histologicamente no joelho artrítico ( contradiz capitulo passado ) .
Utilização de poste que articula com eixo/ eixo poste no componente femoral durante a flexão para
reproduzir o rolamento posterior do fêmur e a estabilização empregando um polietileno de ultra
congruência com elevação anterior altamente adaptada que previne a translação posterior da tíbia
sobre o fêmur .
Inicialmente com as de substituição a síndrome do estalido patelar devido a fossa condilar longa do
mecanismo eixo e poste femoral permite o crescimento exagerado do tecido fibroso proximal a
patela. A fratura e o desgaste do poste também é uma complicação , ao levantar da cadeira foi
registrado carga de 8 a 10 vezes o peso corporal . o eixo do fêmur que articula com o poste requer
mais remoção óssea da fossa intercondilar, resultando em perda óssea podendo levar fratura e
menos osso caso revisão futura. Pode ocorrer também deslocamento do eixo poste e pode ser
interposto anteriormente , o poste tibial envolve o eixo femoral aproximadamente 60 a 75 graus de
flexão , nenhum contato ou estabilização posterior ocorre durante essa ADM Inicial.
Desvantagens : observa se menor frouxidão rotacional inicial na flexão em relação ao eixo poste ,
sendo que a liberdade rotacional do fêmur na tíbia mais ou menos 7 ,5 graus , também um aumento
na força do quadríceps para estender o joelho ( 11 quilos ) pode ser pela falta de translação total
posterior que o poste fornece .
Luxações : um joelho luxado apresenta se com a incapacidade de se estender , isso pode ocorrer ate
mesmo no sono , acordando com a incapacidade de extensão ., podendo ser reduzida por
hiperextensão e gaveta anterior. Um estudo mostrou que os joelhos luxados alcançaram um grau de
flexão maior no pós operatório mais rápido , em resposta foi modificada a estética tibial levantando
a coluna tibial e movendo se anteriormente .
Foi definido um fator de segurança contra a luxação FSL , como a distancia do salto entre a parte
inferior do ressalto femoral e a parte superior da coluna tibial , foi verificado que o FSL varia
conforme o ângulo de flexão do joelho , para os de substituição do LCP IB o FSL aumenta a medida
que a flexão aumenta , alcançando um pico em aproximadamente de 70 graus. Flexões além deste
ângulo fazem que o FSL caia teoricamente aumentando o risco de luxação .
Fraturas intercondilar.
Fratura patelares As dimensões AP e formato do componente femoral tendiam a ser completos para
acomodar o mecanismo coluna ressalto na prótese INSSL , isto empurrava a patela anteriormente e
presumivelmente aumentava as forças , que podem ter sido responsáveis por uma taxa maior de
fratura patelares ., em um estudo foi constatado um estresse de contato significativo nas patelas
não recobertas em comparação ao joelho normal em todo arco de movimentos em todos os
modelos ., concluíram que as forças poderiam ser normalizadas estendendo se o sulco troclear mais
posteriormente e eram menos preocupados com a proeminência anterior do componente .
A flexão mais profunda nos modelos inicias IB permitia que o tendão do quadríceps se estendesse
além da fossa troclear do componente femoral. Se a borda anterior do componente femoral termina
abruptamente , a Sinóvia ou cicatriz localizada no tendão vai para dentro da fossa intercondilar ,
quando isso ocorre, o mesmo tecido deve encavalar para sair da área intercondilar e `` pular´´ de
volta para a tróclea femoral conforme paciente estendeu seu joelho , em questão de ´poucos meses
pós Artroplastia , o tecido agressor ou agredido hipertrofia e se torna elástico. Isso cria uma situação
dolorosa e ruidosa que foi descrita como ressalto patelar ...em 30 a 45 gruas de flexão a tensão no
nódulo fibroso seria suficiente para fazer que o nódulo fosse arrancado para fora do sulco a medida
que retornasse a sua posição normal.
A maior conformidade nas PM aumenta a área de contato e diminui tensões de contato maiores
variando de 400 a 800 mm ², na deambulação oque minimiza as tensões de contato em 14 Mpa ou
menos , sendo que a maioria dos designers tem em torno de 200 a 250 mm² .
Garling et al realizaram uma avaliação fluoroscópica de 10 pacientes com ATJ rotatória e verificaram
que o componente femoral apresentou maior rotação axial do que o inserto da plataforma móvel de
polietileno , sugerindo que o componente femoral deslizava no topo do inserto. A rotação do
inserto de polietileno com componente femoral , independente da rotação da bandeja tibial
firmemente fixada, cria a possibilidade de auto alinhamento do apoio do polietileno com o
componente femoral. Sendo que o auto alinhamento é vantajoso tanto para otimizar a cinemática
da prótese quanto para reduzir as tensões de cisalhamento transversal sofridas pelas superfícies de
apoio de polietileno , bem como para a manutenção de tensões aceitáveis nas coluna tibiais de
substituição do ligamento cruzado a vantagem adicional é a facilitação excursão patelar central,
sendo que na PF , se houver presença de má rotação do componente tibial em relação ao femoral (
rotação interna ) do tibial , o tubérculo tibial pode se tornar lateralizado , aumentando o risco de
problemas de excursão patelar. Uma prótese de PM pode oferecer um grau maior de auto correção
do desalinhamento do componente , permitindo melhor centralização do mecanismo extensor
Prótese não cimentada: incidência de osteólise ao redor do parafuso na placa tibial em torno de 30
% , atribuídos aos orifícios do parafusos agirem como canais de acesso a partículas de resíduos na
metáfise tibial.
A complicação mais comumente relatada nos designs iniciais de ARTROPLASTIA não cimentada foi
falha dos componentes patelares de suporte de metal não cimentado ., entre os mecanismos de
falhas são: dissociação da interface metal polietileno , dissociação pino placa de base devido á falta
de osteointegração da placa base e desgaste excessivo do polietileno com subsequente articulação
metal-metal , sinovite proliferativa e dor. , Berger relatou 48 % de falhas.
Abobadada maioria dos implantes , as geometrias entre a patela e o fêmur são formatos esféricos
simples , o que geralmente proporciona congruência somente na amplitude inicial de flexão 70
graus , com ângulos maiores de flexão a patela fica apoiada na convexidade das superfícies internas
dos côndilos femorais , expondo a patela a altas tensões e pontos de contatos. A extensão da
concavidade do sulco femoral proporcionou maior congruência patelo femoral na flexão. A principal
vantagem dos componentes de forma de abóboda é sua capacidade de permitir que a flexão e a
rotação ocorram em vários planos sem que o implante engate no componente femoral.
Formato anatômico : , proporcionam um articulação mais adaptável com maior área de contato e
menores tensões de contato entre rebordos patelares e o componente femoral , reduzindo o risco
de subluxação., ele é estável em todos os ângulos desde que o ângulo Q não seja maior que 14
graus.
Patela com moveis : ela permite que gire 30 graus horário e anti-horário .
Conforme o joelho passa de extensão para flexão a tíbia gira internamente invertendo o mecanismo
de parafuso , isso neutraliza o ângulo Q e auxilia na centralização do mecanismo extensor.
Forças de reação patelofemoral: 1,2 x peso corporal atividades simples como andar em terreno
plano, 5,7 x peso corporal como descer escadas ou levantar se de cadeira, 7,7 x peso corrida leve.
Após ATJ , há maior propensão para dificuldade em descer escadas do que subir, , subir reque
normalmente 65 graus de flexão do joelho enquanto o platô esta alinhado praticamente horizontal ,
enquanto descer 85 graus, sendo que o platô encontra se praticamente inclinado verticalmente ,
desta forma permitindo que a força para baixo do PC mova anteriormente o fêmur. Esta potencial
subluxação anterior do fêmur é principalmente resistida pelo mecanismo patelofemoral . contudo
algumas forças são absorvidas tanto pelo LCP em implantes de preservação , ou pelo encaixe entre o
ressalto e a haste em implantes de estabilização posterior ambas agindo como rédeas.
Paciente com ICM maior w maior flexão do joelho pós operatório , são propensos a aumentar ainda
mais o nível de forças de compressão e cisalhamento no componente patelar. Além disso , a
geometria do componente patelar e o centro móvel de carga produzido pela mecânica do joelho e
sua interação com a tróclea femoral impõem tensões peculiares no local de fixação patelar , as
distensões resultantes são de caráter compressivo, cisalhamento e tensão e presumidas como
relativamente pequenas, são chamadas de micro movimentos contribuindo para soltura..
Componentes tipo onlay tipo pino único requerem remoção significativa de osso , deixando apenas
uma ponte óssea relativamente superficial abaixo do pino , isso cria pontos de aumento de tensão ,
que foram implicados como fratura patelar.. as fixações de 3 pinos estão sujeitos a menos estresses
, demonstrando evitar enfraquecimento ósseo precário e proporcionar maior resistência contra
forças de inclinação e rotacionais . contudo componentes tipo Inlay com configuração convexa,
biconvexa, ou cilíndrica, continuam utilizando fixação com somente um pino , estes pinos são
normalmente bem pequenos.
Tensões máximas de contato 5 Mpa podem ser mais apropriadas , pois a temperatura corporal pode
reduzir ainda mais a resistência do polietileno em 25 % , uma analise de tensão de contato
confirmou que componentes patelares abobadados produziam pressões de contato entre 20 e 30
Mpa a 90 a 120 graus de flexão , desta forma excedendo o limite de elasticidade , estudos
mostraram que os componentes tipo gaussianos e anatômicos demostraram índices
significativamente menores de desgastes.
Necrose patelar , fratura da patela , síndrome do ressalto patelar foram significativamente menos
frequentes quando se utilizou ATJ assimétrica e conforme, em comparação ao design simétrico .
efeitos dos alinhamentos em valgo do sulco troclear nas tensões de cisalhamento, comparado ao
design simétricos. Acredita se que os design de sulco troclear assimétrico proporciona captura
patelar precoce através da proeminência do rebordo lateral e que diminuem o vetor de força em,
valgo predominante , desta forma reduzindo o cisalhamento patelar. A profundidade do sulco
troclear pode ser uma variável mais importante na prevenção da subluxação patelar do que o
formato da superfície articular em si. Porém o aprofundamento excessivo do sulco troclear diminui
o braço de alavanca do quadríceps já que a patela é trazida mais próxima ao CDR do joelho. A
conformidade aumenta a área de contato e a estabilidade enquanto a não conformidade permite
que a patela estabeleça um equilíbrio de forças e evite o surgimento de forças excessivas de
cisalhamento. A patela preservada , devido as diferenças de modulo de elasticidade, a superfície
articular da patela deve se adaptar a geometria da superfície por acomodação , esse é conhecido
como contorno tensional , produz adaptação gradativa da superfície retro patelar e da placa óssea
subcondral ao formato troclear , foi observado um remodelamento mínimo caso a patela fosse
exposta a um design anatômico com raio constante de curva e geometria femoral uniforme ,
enquanto o remodelamento parecia excessivo em alguns design anatômico , esse processo não pode
ser avaliado menos de 2 anos nas radiografias axiais. Na patela não substituída , o pico de tensão de
contato patelofemoral subiu além do limite de elasticidade do UHMWPE, com um aumento médio
de 200% , enquanto a área de contato patelofemoral diminuiu em média 60 % .
Qualquer aumento do ângulo valgo além de 7 graus aumentara o ângulo Q. e portanto contribuirá
para problemas na articulação patelo femoral, estudos mostrando que a sobrevida da prótese não é
comprometida caso o alinhamento seja restaurado dentro da faixa de 2,4 a 7,2 graus de valgo
anatômico. A medialização do componente patelar em 22 mm reduz o pico de força de cisalhamento
lateral em 10 a 15 N.. medialização excessiva pode colidir erosão da faceta patelar lateral podem
ocorrer em consequência da medialização excessiva ., foi recomendado medializar a patela no
máximo 2,5 mm, além disso medializações excessivas demostraram deixar um excesso de osso na
faceta patelar lateral exposta criando contato doloroso , assim recomendou chanfrar a borda patelar
lateral para reduzir o risco de contato. A altura da patela normalmente é de 22 a 24 mm igualmente
em homens e mulheres.na substituição deixar entre1 a 2 mm abaixo da espessura nativa deve se
deixar de 12 a 16 mm de patela, alguns cirurgiões recomendam 15 mm no mínimo, aumento da
patela também causa diminuição da flexão acima de 70 graus e risco de fratura patelar. Em uma
analise biomecânica, houve mais torções da superfície patelar do tipo Inlay do que onlay , além
disso as onlay eram mais tolerantes com cortes excessivos . regra do beijo, em flexão profunda a
superfície medial da patela não encostar no côndilo medial do componente femoral , a liberação
retinacular lateral esta indicada. A liberação do torniquete reduza liberação lateral em ate 31 % .
dados de SAR sugerem que pacientes submetidos a substituição patelar primaria tenham
probabilidade 3 vezes maior de passar por revisão por qualquer causa além de dor em comparação a
pacientes que a patela foi preservada. De todas a revisões em que a patela foi substituída 17 % foi
em decorrência de luxação da patela , 13 % por soltura do implante patelar 6% por desgaste do
implante 2,5 % por fratura patelar. A fraturas patelares pós ATJ foram atribuídas a necrose
atribuídas a suprimento sanguíneo, a literatura apresenta varias causas como , problemas de
excursão patelar secundário ao mau alinhamento do implante , ressecção excessiva ou assimétrica
do osso patelar , necrose térmica por polimerização do cimento, demografia do paciente como sexo
masculino, IMC > 35 , flexão do joelho mais que 95 graus , indivíduos muito ativos , componente
patelar muito grande maior que 37 mm design patelar tipo Inlay pino grande central , implante de
EP. Risco de fratura patelar após a substituição é de 0,2 a 5,2%, artrotomia medial seguida de
liberação retinacular lateral é consideradas um dos principais fatores , felizmente a uma grande
proporção pé assintomática, pode ser necessária a revisão cirúrgica quando o componente patelar
estiver solto ou deslocado , desde que o paciente estiver sintomático , mas se torna essencial caso
ruptura do mecanismo extensor . o índice de complicação foi menos de 10 % pacientes tratados
conservadoramente e de 56 % tratados cirurgicamente. Mau alinhamento dos componente femoral
ou tibial deve ser corrigido no momento da fixação patelar , portanto deve ser sempre considerado
o tratamento conservador pelos riscos de complicações. Há relatos de soltura do implante patelar
de 0,6 a 4,8 % dos casos . em uma serie a obesidade era 6,3 vezes maior risco de soltura , seguida
por liberação lateral 3,8 vezes , linha articular elevada 2,2 vezes e flexão além de 100 graus 2,1 vezes
maior , outros fatores estoque ósseo remanescente ruim , ressecção patelar assimétrico , pinos de
fixação pequenos , mau alinhamento, osteonecrose e osteólise .
Colisão dos tecidos moles síndrome do ressalto patelar : sentem pequenos estalidos , também
travamentos , contração, falseamentos , a causa é um nódulo fibroso na junção polo patelar
proximal e o tendão do quadríceps distal, que fica preso no compartimento intercondilar com EP
entre 30 a 45 graus de flexão a síndrome do encarceramento de tecido fibroso infrapatelar (
síndrome do SRP inversa ) geralmente causa dor a extensão do joelho , já que o tecido impede a
transição proximal suave da patela. A SRP normalmente ocorre 6 a 18 meses após ATJ a incidência
varia de 0a 16 % o tratamento inicial é conservadora como massagem e US e exercícios de bicicleta .
Suprimento sanguíneo: a maior parte do suprimento da pele surge da artéria safena e da geniculada
descendente no lado medial do joelho.
Incisão U de Kocher e U invertido de Putti, incisão parapatelar medial ou incisão de Von Langerbeck
Suprimento da pele : safena , a. genicular lateral superior , a genicular lateral inferior, a tibial
anterior e peroneal.
Patela : a. genicular medial superior , a genicular medial inferior, a recorrente tibial anterior, a
genicular lateral inferior , a genicular superior lateral . inervação do reto femoral e vasto medial
nervo femoral.
Abordagem trivector – retaining começa coma transecção das fibras musculares do vasto medial
obliquo 1,5 a 2 cm medial ao tendão do quadríceps , o tendão do quadríceps não sofre incisão nesta
abordagem , esta abordagem devera ser realizada em 90 a 110 graus de flexão do joelho.
A aborda antero lateral descrita por Kocher consiste na incisão capsular lateral .
Equilíbrio dos espaços : sequencias de corte tíbia proximal e fêmur distal primeiro , estabelecendo o
espaço em extensão e seguindo buscar equilíbrio dos ligamentos colaterais, sendo que as liberações
ligamentares é realizada para corrigir as deformidades fixas , trazendo o membro para alinhamento
aproximado antes que os cortes ósseos femorais finais seja realizado. Após o alinhamento desejado
ser alcançado na extensão , o joelho é flexionado e o envelope das partes moles e o corte tibial são
utilizados para definir o tamanho , a rotação e translação do componente femoral. A rotação do
componente femoral é baseada no corte do platô tibial e tensionamento equilibrado dos colaterais.
Na pratica pode se criar tanto o espaço em extensão quanto em flexão primeiro . O corte femoral
distal é importante para estabelecer a linha articular femoral que é especial para estabilidade em
extensão e na cinemática patelar
4- Estabeleça a rotação femoral na flexão tendo como parâmetro ETE , balanço ligamentar e a
superfície de corte tibial.
6- Escolha o componente femoral – tamanho menor entre opções intermediarias que permita
uma espessura do espaço de extensão desejado.
Contribui tanto para espaço em extensão como flexão, sendo realizada geralmente 9 a 10 mm
abaixo da cartilagem articular menos comprometida , porque representa a espessura minima do
implante tibial ( polietileno e espessura da base tibial combinados ) , um corte tibial perpendicular
estabelece o alinhamento dos membros perpendicular ao eixo mecânico da tíbia. , foi sugerido por
HARADA que o osso proximal da tíbia enfraquece abaixo dos 5 mm , experiências clinicas dão
suporte para ressecção de 9 a 10 mm devidos os riscos de polietileno muito fino e desgaste precoce ,
outra questão é que ressecção excessiva da tíbia exigirá bandeja tibial pequena colocando a
conformidade articular entre os componentes tibial e femoral em risco. Quando o LCP é ressecado, o
espaço em flexão aumenta alguns milímetros , geralmente necessitando de 1 ou 2 mm adicionais de
ressecção óssea femoral distal , que elevaria ligeiramente a linha da articulação e assim equilibrando
os espaços.
O corte em valgo do fêmur distal, em relação ao eixo anatômico corresponde à diferença entre os
eixos mecânico e anatômico que pode ser medida usando os raio x panorâmicos.
O alinhamento rotacional do fêmur em joelho varo é necessária certa rotação externa do bloco AP ,
pela pequena rotação forma um espaço retangular de espaço em flexão , este alinhamento
rotacional apropriado coloca a tróclea femoral na posição ideal para obter uma cinemática da
patela. Pode ser criada usando uma técnica de equilíbrio dos espações, que faz referencia ao corte
da superfície tibial e define ao bloco de ressecção femoral atraves do equilíbrio ligamentar , ou em
marcos anatômicos como eixo epicondilar ao usar a técnica de ressecção medida. A rotação
inadequada pode levar a instabilidade em flexão e problemas de movimentos fêmur patelares.
Embora uma rotação externa de 3 graus em relação ao ECP seja usada vários outros métodos tem
sido desenvolvido .
4- Eixo tibial
5- Tensão do ligamento
O ECP não pode ser usado com uma referencia confiável devido ser rodado internamente em
relação ao eixo transepicondilar , além disso a erosão condilar posterior principalmente nos joelhos
valgos distorce mais ainda.
Um estudo comparou o uso do ETE e ECP e demostrou uma diminuição da necessidade de liberação
retinacular lateral quando o ETE foi utilizado : 56,9% com referencia ECP versus 12,3 % com
referencia ao ETE
Preservação do LCP na ATJ oferece vantagens : pois é um estabilizador em varo e valgo , é uma forte
estrutura que absorve tensões que poderiam ser transmitidas de outro modo para interface da
prótese –osso , controla o rolamento posterior do fêmur na tíbia , pode ser importante nas subidas
de escada , pode ter uma função proprioceptiva. Apesar que na ATJ esta função não esta normal.
O LCP deve estar adequado sua tensão , pois muito apertado promove um deslocamento posterior
excessivo da tíbia , impedindo a flexão , com risco de sobrecarga no polietileno e deslocando
anterior o componente femoral ., também apertado por fazer que o joelho se dobre como um livro ,
quando esta muito frouxo não controla o deslocamento posterior gradual dos côndilos femorais ,
essa frouxidão permite que o fêmur role paradoxalmente , limitando a flexão por choque do córtex
do fêmur posterior com o platô tibial posterior. O teste do inserto para avaliar tensão do LCP . com o
joelho em 90 graus o inserto se move posteriormente , por outro lado se estiver frouxo vai migrar
anteriormente., os melhores resultados quando o inserto translada de 1 a 3 mm posterior. OBS para
evitar problemas patelares a patela deve estar na zona sagital neutra definida como 10 a 30 mm
acima da linha da articulação.
Ressecção da tíbia é em torno de 10 mm do lado bom, mas alternativamente pode ser ressecado 2
mm do lado danificado ( estilete ) embora estudos mostram que podem ser ressecados 20 mm do
lado menos envolvido seja aceitável. Quando a rotação do componente tibial é baseado no
tornozelos ( maléolos ) deve se posicionar em 30 graus de rotação externa em relação ao
componente tibial., a rotação interna excessiva do componente tibial aumenta o risco de
subluxação patelar , por outro lado a rotação externa excessiva podem causar movimentos
anormais da patela, bem como conflito cinemático na articulação fêmur tibial como choque do
poste estabilizador em modelo
de substituição do LCP. O componente femoral não deve ser colocado medialmente devido o
estresse sobre o retináculo patelar lateral .
O guia femoral intramedular deve ser 1 cm anterior ao LCP geralmente voltado ligeiramente medial
na direção do topo da incisura condilar , recomenda se orifício de 12 mm devido o aumento da
pressão intramedular durante a inserção da haste devendo ser canulada. A liberação retinacular
lateral para melhorar o trilho da patela deve ser realizada de dentro para fora aproximadamente 1 a
2 cm a partir da margem lateral patelar e é realizada obliquamente para preservar as geniculares
distais.
1 – perda óssea femoral lateral , a contratura das partes moles laterais e mediais estão normais
3 – valgo grave com mau posicionamento da linha articular da tíbia proximal ( secundaria a
osteotomia da tíbia alta ) .
No valgos as estruturas laterais como LCL, BIT, capsula lateral se contraem enquanto as partes moles
mediais estão alongadas., geralmente o côndilo lateral do fêmur encontra se hipoplásico , a maior
parte do déficit ósseo esta na parte femoral. Nos casos graves podem estar associados ao contratura
em flexão ou recurvato no caso dos paralíticos, deformidade em rotação externa com instabilidade
em valgo esta associado nos pacientes com AR.
O tratamento constitui em liberação da BIT, LCL, capsula lateral ligamento arqueado, tendão
poplíteo, a BIT é liberada no tubérculo de Gerdy . também a técnica de pie crusting foram
desenvolvidas , a técnica é realizada com liberação gradativa da capsula póstero lateral , incluindo
liberação mais extensa transversal do complexo arqueado imediatamente acima da linha da
articulação e posteriormente a BIT. Foi observado que a técnica de liberação lateral extensa para a
deformidade em valgo evoluiu em 24 % de instabilidade póstero lateral, sendo que a técnica de pie
crusting limitaram para 6 %.
E nas incidências de instabilidade da patela em 0 % , a paralisia do nervo fibular traz como 1 % , mas
tem sido relatada em torno de 3 a 4 %
O nervo fibular esta entre 6 a 12 mm a partir da superfície do canto póstero lateral na extensão
completa. O avanço do LCM proximal com a técnica tipo Krackow . Engh e Ammeen descreveram ao
osteotomia epicondilar em um bloco ósseo para correção em varo , o método de Herly, envolve a
remoção do LCM em sua posição anatômica no côndilo femoral medial em vez da transposição.
Hearly
5- Aloenxerto
6- Cunhas ou aumentos
7- Implantes customizados
Ressecção tibial inferior : o limite para ressecção é a BIT e do ligamento patelar , quando mais que
10 mm é removido a ressecção deve ser proximal ao tubérculo de Gerdy , ou a função da BIT é
comprometida .
3- Cobertura completa do enxerto pelo componente pelo componente para evitar reabsorção
decorrente da blindagem pelo estresse
5- Limite de suporte de peso quando enxertos maiores são usados para permitir a união do
enxerto
Técnica de Dorr para defeitos periféricos usando ressecção condilar femoral, transformando em
enxerto obliquo e fixado com parafuso . Insall usou enxerto tipo Inlay periférico em forma de prato
com uma forma trapezoidal dispensando fixação
Prótese personalizadas : opção para defeitos maiores , defeitos menores que 25 mm podem ser
tratados com cunhas metálicas e próteses customizadas para defeitos maiores
Defeitos femorais : a) os que afetam os cortes de chanfro b) os que afetam a superfície distal c) os
que causam grande perda óssea , a perda do côndilo femoral é mais vista na deformidade em valgo .
. Estágio I : a osteotomia do fêmur inclui uma porção do fêmur distal lateral , mas o contorno para
acomodar o componente femoral resulta`` em cortes de ar´´ chanfrados anteriormente e
posteriormente podendo ser preenchidos defeitos anterior e posteriores com cimento .
.Estágio 2: a osteotomia passa distalmente no côndilo femoral lateral , mesmo sem cortes de
chanfro , opção aumento metálico do fêmur distal
. Estágio 3 perda massiva de um côndilo , que pode ser controlado com enxerto ou bloco metálico .
A técnica em ressecção mensurada : é na qual as ressecções ósseas são iguais á profundidade dos
componentes e usamos os pontos de referencia ósseos para determinarmos a rotação do
componente femoral. Na ressecção mensurada realizamos os cortes ósseos antes de qualquer
liberação significativa de tecido mole. A rotação femoral é o ajuste baseado nos pontos de
referencia ósseos fixos, como ETE, eixo AP ( linha de Whiteside ) ou ECP. A liberação do tecido mole
em flexão e em extensão é feita após a remoção de todos os osteófitos e de todas as ressecções
ósseas.
Eixo condilar posterior : um dos principais problemas resultantes do uso apenas desse método é
que, no caso do joelho valgo- que normalmente acompanha um côndilo lateral hipoplásico ou em
qualquer caso que acompanhe erosão condilar posterior. Estudos de Nagamine mostraram que o
ECP teve rotação interna de em aproximadamente de 6 graus e, relação ao ETE e levou os
pesquisadores a determinarem que o ECP pode ser usados em joelhos com artrite tibiofemoral
medial para reproduzir de modo consistente a rotação natural.
Eixo trans epicondilar : muitos autores acreditam que tal eixo é difícil devido a necessidade de
extensa liberação partes moles . O epicôndilo medial descrito com forma de ferradura com sulco na
parte central , sendo que esse sulco pode ser usado como ponto de referencia e ser encontrado
aproximadamente 27 mm da linha articular. E na lateral o epicôndilo com 24 mm da linha articular
lateral.
Tipos de instabilidade :
No plano coronal : pode ser simétrico e esta relacionado com espaço em extensão ou implante de
poli muito fino. No primeiro caso ( aumento do espaço de extensão ) o sintoma será hiper extensão .
a instabilidade assimétrica é causada por um ligamento colateral deficiente ou por erros no
posicionamento do implante que deixa a articulação muito frouxa ou apetada no lado medial ou
lateral. A estabilidade do joelho pode ser normal em extensão total, mesmo que estiver deficiência
dos colaterais devido ao canto póstero lateral ou medial integro .
Plano horizontal: o deslocamento do poli ( spin out ) é descrito em alguns sistemas rotacionais .
O que estabilidade em flexão media? É a instabilidade no plano coronal e sagital que ocorre nos
graus de flexão média ( 15 a 60 graus ) , apesar dos espaços de flexão e extensão iguais. Ela é
caracterizada pela incapacidade de descer escadas sem apoio de um corrimão , súbita perda de
equilíbrio durante movimentos simples , como ocorre ao entrar e sair do carro , efusão crônica e
sinovite. No joelho nativo , a estabilidade em flexão media no plano sagital é protegida pelos
cruzados. A mudança da linha articular pode levar a instabilidade em flexão media.
A frouxidão coronal nos joelhos normais em torno 2,2 graus em extensão total. Em flexão de 30
graus foi de 5,7 graus , em 60 graus 5,7 graus , em 90 graus foi 8,0 graus , e a 120 graus de flexão foi
de 10,0 graus .
OBS: Krackow et al notaram que cada milímetro de osso tibial ressecado em excesso , resultou em
0,5 graus de correção do eixo coronal.
Engh e Ammeen descreveram o uso da osteotomia epicôndilo medial finíssima para corrigir as
contraturas de partes moles em joelhos varo. Sim et al concluíram que a osteotomia epicondilar
alcança melhor equilíbrio na ATJ para joelho varo severamente deformado em comparação a
liberação padrão de tecido mole.
As ressecções femorais distais na deformidade em valgo, são realizadas com o uso de todos os
pontos de referencia rotacionais disponíveis, com foco especial nos epicôndilos, que não são
afetados pela doença. O ângulo condilar posterior esta aumentado como resultado da hipoplasia e
do desgaste do côndilo lateral, requerendo graus adicionais de rotação externa em relação a linha
condilar posterior. Esta correção se executada com uso de pivô central do guia ressecção AP , irá
gerar maior ressecção do côndilo femoral medial posterior, , que pode levar a frouxidão medial em
flexão. A medialização do ponto do pivô do guia de corte, conforme descrito anteriormente ,
limitará a ressecção medial.
Os joelhos valgos são deformados mais em extensão do que em flexão , isto torna a capsula
posterior e a faixa iliotibial as estruturas mais retraídas. O LCL também esta retraído em mais de 50
% dos casos e o poplíteo é menos envolvido . a técnica preferida de alguns é o pie crusting tomando
cuidado para liberação do poplíteo que é sempre preservado , sendo que a lesão do poplíteo leva a
instabilidade em flexão. Tomar cuidado com liberação do LCL usar agulha 16 mm, e caso no fáscia
lata e capsula usar lamina 15 e não mais que 5 mm de profundidade.
Complicações : a TVP ocorre em torno de 50 % dos casos unilaterais e 75 % dos casos bilaterais
quando não é utilizada a profilaxia. O período de risco para embolia pulmonar após ATJ é 3° e 4°
semana de pós, a morte súbita de um paciente pós ATJ domiciliar em um paciente sem evidencias
clinicas de trombose pode ser atribuída ao IAM. Sem profilaxia as taxas de embolia pulmonar e
embolia pulmonar fatal variam de 1 % a 28% e 0,1 % a 2,0 % .
Síndrome da embolia gordurosa : os achados clínicos são: taquipneia, dispneia, secreção,
traqueobrônquica, profusa, apreensão, ansiedade, delírio, confusão, inconsciência, e hemorragia
petequial. Os resultados laboratoriais são : hipoxemia na gasometria arterial e trombocitopenia
inferior a 150.000. Fahmy descreveu pressão intra canal usando haste de 500 a 1000 mmhg. A
irrigação não diminuiu a pressão. A irrigação abundante do canal medular com lavagem pulsátil ,
sucção do conteúdo de medula e utilização de hastes canulada, podem auxiliar a diminuição da
pressão intra canal., foi observado maior prevalência em paciente com aumento dos triglicerídeos.
Técnicas alternativas devem ser utilizadas quando incisão anterior cruza obliquamente a nova
incisão em um ângulo inferior a 60 graus. A complicação vasculares foi relata entre 0,03 e 0,2 % dos
casos. A ausência de pulsos periféricos não foi contra indicação desde que a circulação capilar fosse
adequada. A oclusão arterial aguda pode ser visto pós ATJ, 0,03 a 0,17 % , causas possíveis são
manipulações para corrigir deformidades em flexão e o uso de torniquete. Pacientes com
calcificações arteriais pré operatório deve evitar torniquete. As contra indicações absolutas
vasculares para ATJ incluem : claudicação vascular , ulcerações ativas da pele decorrentes a
insuficiência arterial ou estase venosa, e isquemia ou necrose franca nos dedos dos pés.
O nervo fibular é composto da porção dorsal dos nervos de L4 e L5 e S1 e S2 o nervo curva o colo da
fíbula e se divide em fibular superficial e profundo. O fibular profundo continua sob o extensor
longo dos dedos ao longo da face anterior da membrana interóssea, ele envia ramos motores ao
tibial anterior , extensor longo dos dedos e do hálux e fibular 3° e promove sensação 1° espaço
interdigital .
O fibular superficial passa entre o fibular longo e extensor longos dos dedos e ramos motores são
para fibular longo e curtos esse completa a inervação sensorial do pé. Durante a liberação canto
póstero lateral identificou o nervo que estava em risco no triangulo definido pelo tendão do
poplíteo, a superfície de corte tibial e fibras posteriores da banda ílio tibial ( zona perigosa ). Eles
também definiram a distancia media do nervo para o canto póstero lateral da tíbia e borda posterior
da banda ílio tibial como 13,5 e 35,8 mm . lesão do nervo é 10 vezes mais nos diabéticos ( 0,11 %
contra 0,01% ). Fatores contribuintes como 1- alongamento do nervo em flexão e valgo, 2 –
compressão fáscial do nervo e seu suprimento vascular , 3 – pressão direta do curativo pós
operatório4- anestesia peridural. Fatores que não estão associados como sexo, idade, artrite e
duração do torniquete. A imobilização em varo não é necessário, joelhos com deformidades em
valgo maiores de 20 graus poder ser necessário com imobilização em flexão de 30 graus. A síndrome
do esmagamento duplo descrita por BELLER que incluiu a pressão não reconhecida no nervo fibular
causada por anestesia epidural contínua e uma lesão axonal a partir da pressão do torniquete
pneumático. ( devemos limitar a pressão do garrote a 320mmhg .
Movimento inadequado: a artrofibrose é a causa mais comum de rigidez pós ATJ incidindo entre 1,2
% a 1,7 % fatores de riscos importantes como : AR, juvenil, espondilite anquilosante , artrose pós
traumática, artrite séptica anterior , hábitos corporais e fatores emocionais depressão ou baixo
limiar de dor. Os autores identificaram o gênero feminino, IMC cirurgia previa do joelho, o estado de
incapacidade, o DM a doença pulmonar, e a depressão como risco de rigidez e dor em 1 ano pós
cirurgia. Queloides e cicatrizes hipertróficas resultam na redução da ADM. Foi recomendado que a
artrofibrose artrólise artrocópica seja feita em 3 a 6 meses. No caso de limitação grave da ADM o
tratamento artroscópico é ineficaz isolado, a manipulação é mais bem sucedida quando realizada
dentro das primeiras 8 semanas com extensão total e pelo menos 90 graus de flexão.
Soltura da prótese: multifatorial ; mau alinhamento , IMC elevado, componentes tibiais pequenos ,
tensões potenciais maiores, desgaste do polietileno, e osteólise. A penetração do cimento deve ser
de 2 a 3 mm , o alinhamento é o mais crucial no joelho não cimentado, porque a fixação com
cimento não esta presenta para proteger do carregamento excessivo que pode ocorrer com mau
alinhamento. Com o cimento a carga é distribuída mais uniforme ( na tíbia ) .
O afrouxamento do fêmur é incomum, quando ocorre segue um PADRÂO ESPECÌFICO em que o osso
é absorvido posteriormente, permitindo que o fêmur gire anteriormente e rode na flexão.
O afrouxamento é iniciado pelo micro movimento entre componente e osso, postulando que esse
pode ser reduzido ou eliminado, melhorando a Inter digitação entre cimento e osso esponjoso,
sendo que esse argumento pode ser aplicado mais nas prótese de quadril. A osteólise é outra causa
de soltura . estudo realizados mostraram que a prótese migra posterior, medial e para baixo e a
migração foi maior nas próteses não cimentadas. A magnitude foi de 1 mm para a prótese total
condilar cimentada e 2,6 mm para total não cimentada. Em um outro estudo mostrou se semelhante
1mm para cimentada e 1,4 mm para não cimentada. As próteses normais permitem algum grau de
micro movimentos sendo que as mesma migram um pouco no inicio em seguida a maioria dos casos
se estabilizam. A interface normal entre o cimento e o osso consiste em fibrocartilagem e tecido
fibroso, com pouca reação celular
Pode se argumentar que que a penetração excessiva de cimento no osso esponjoso pode ser
indesejável, sendo que pouco provável que as trabéculas ósseas encapsuladas dentro de uma
enorme quantidade de cimento permanecem viável , embora a estabilidade mecânica inicial possa
ser melhorada , o efeito ao longo prazo pode ser a transferência da interface para uma área mais
distal da tíbia e para uma área em que a força do osso seja mais fraca, a penetração do cimento
dever ser minima 2 a 3 mm .
Soltura do componente femoral : padrão especifico, solta posterior e fêmur migre anteriormente e
rode na flexão . o afrouxamento do componente patelar esta associado mais frequentemente com
fraturas patelares ou com dissociação do polietileno e os componentes de base metálica , a
incidência é de 1 % mas pode chegar a 3 % sendo que foi mais frequente com fixação central única .
outros fatores : inserção de prótese com o cimento no osso desgastado ou esclerótico, mau
posicionamento do componente patelar , subluxação, fratura ou necrose da patela , osteoporose,
ressecção assimétrica, afrouxamento dos outros componentes da prótese, falta de crescimento
ósseo no componentes poroso.
A osteólise tem sido relatada como estando associada com o método de armazenamento e
esterilização do polietileno, a modularidade da tíbia, e o desgaste inferior do polietileno, desenho
do implante tibial OS, fatores do paciente como idade, nível de atividade. Polietileno esterilizado
com raios gama no ar e usado uma base de titânio rugosa a prevalência foi de 34 % de osteólise 5 a
10 anos e usando polietileno esterilizado com raios gama ou gás de plasma com base de cromo
cobalto era de 9 %. Os detritos da superfície articular e da superfície inferior dos implantes tibiais de
polietileno são considerados como sendo a causa predominante. A esterilização por radiação gama
em uma ambiente de gás inerte e esterilização por métodos não radioativos reduziram a produção
de detritos. As partículas de polietileno menor que 3 micras são fagocitadas pelas células gigantes e
as menores pelos histiócitos , as maiores que 5 geralmente causam pouca resposta celular. Os
critérios radiográficos proposto por Peter s : defeito ósseo lítico que que se estende além dos
limites daquele potencialmente causado somente pelo afrouxamento do implante , ausência de
trabéculas de osso esponjoso e demarcação geográfica por cobertura óssea.
- Posição do componente femoral : em rotação interna aumenta a tensão dos tecidos moles laterais
quando o joelho é flexionado .
- Retináculo lateral contraturado: pode contribuir para o deslocamento lateral da patela . Foi
relatado, que os problemas de excursão patelar ocorrem em 29 % após ATJ sendo a subluxação mais
comum.
Irrigação da pele tem origem predominantemente medial , a artéria safena e artéria genicular
descendente suprem artérias perfurantes que se originam medialmente e criam um fluxo sanguíneo
medial para lateral , uma vez planejada a incisão esta deve ser de espessura total até a fáscia
profunda, a anastomose das artérias perfurantes é imediatamente superficial a fáscia profunda e
manter a dissecção mais profunda possível terna mais provável a lesão dos vasos dérmicos que
irrigam a pela . a irrigação da patela vem das artérias geniculares superiores e inferiores lateral e
medial e da artéria genicular descendente e também da artéria tibial anterior recorrente e das
artérias infra patelares e pré patelar obliqua , quando um lado da patela tem sua irrigação
interrompida por exemplo abordagem lateral , ou meniscectomia lateral ( genicular anterior lateral )
e ressecção do coxim adiposo infra patelar ( artéria tíbia recorrente anterior ) , realizar artrotomia
medial traz risco de necrose. A artéria genicular superior lateral corre horizontalmente na
extremidade distal do ventre do músculo vasto lateral , por isso a liberação lateral intra articular é
favorecida .
Rigidez causas: osteoartrite de quadril mesmo lado, lesão neurológica causando rigidez muscular, ,
ossificação heterotópica ( causas extrínsecas ) , intrínseca inclui, infecção, preenchimento excessivo
da articulação ( everstuffing ), componente femoral com tamanho excessivo , espaço em flexão ou
extensão excessivamente apertado , má posição ou rotação , LCP apertado ou artrofibrose.
Fratura Peri protética: 0,3 a 2,5 % , infecção 0,4 a 2,0 % .. avaliação laboratorial VHS PCR
hemograma completo , analise do liquido com contagem diferencial de leucócitos acima de 65% de
neutrófilos tem uma sensibilidade de 97% e uma especificidade de 98 % , uma leucocitose acima de
1,7x10³ /uL tem uma sensibilidade de 94% e especificidade de 88% . GHANEM et al relataram
resultados semelhantes e recomendaram um valor de corte acima de 64% neurtrofilos e uma
contagem de leucócitos acima de 1,1 X 10³ / uL que demostrou valor preditivo positivo combinado
de 98,6%.
Em caso de múltiplas incisões na revisão usar a mais lateral em 6 cm de distancias entre as incisões
paralelas , as transversais 90 graus e não menos de 60 graus.
Diagnostico:
2- Um patógeno isolado por cultura de pelo menos duas amostras separadas de tecido ou
liquido obtidas da prótese articular afetada ou
Todos pacientes com suspeita de infecção deve ser avaliados com VHS PCR e artrocentese da ATJ, alguns
centros utilizam a interleucina l, sendo que a vantagem é que a mesma se normaliza em 15 horas . a
artrocentese com um diferencial de neutrófilos de acime de 65 % de neutrófilos ( ou uma contagem de
leucócitos > 1,7 x 10³/uL é sensível e especifico para diagnostico de infecção .
Supressão de ATB , isoladamente não elimina a infecção periprotética profunda, mas podendo ser usada nos
seguintes critérios : 1- remoção da prótese não é viável ( comorbidades clinicas ) 2- microrganismo com baixa
virulência 3- microrganismo sensível a ATB oral 4- o ATB pode ser tolerado sem séria toxicidade 5- a prótese
não esta solta. As taxas de supressão com ATB são baixas de 18 a 25 %
Debridamento com retenção da prótese : são indicados no pós operatório imediato tipo 2 e para infecção
hematogênica aguda tipo 3 em uma prótese que antes funcionava bem : esta estratégia deve ser usada nos
seguintes critérios .
No período inicial ,no prazo de 1 ano após ATJ , infecção e instabilidade , individualmente são responsáveis
por 25 % de todas as revisões , no período de 1 a 5 anos , o mau alinhamento e a instabilidade ,
individualmente são responsáveis por 25 % e as falhas tardias além de 5 anos são atribuíveis ao
afrouxamento asséptico e instabilidade de 35 % a 20 % respectivamente . a falha precoce nos 5 primeiros
anos é comum quando a estabilidade não é alcançada , sendo a instabilidade e a infecção as causas da
maioria das cirurgias de revisão de ATJ feitas menos de 2 anos depois da cirurgia primaria .
Apresentação clinica é variável e pode ter, dor , falseio , sensação vaga de que algo não esta certo ou
demora alcançar os marcos funcionais DURANTE A FASE DE RECUPERAÇÃO. A flambagem e o falseio pode
inúmeras causas , inclusive dor, contratura fixa em flexão do joelho , fraqueza do quadríceps , artrite do
quadril , radiculopatia lombar e luxação patelar , a instabilidade sutil apresenta se muitas vezes com queixas
vagas de dor , derrames recorrentes , dor a palpação dos tecidos moles e amplitude de movimento acima da
media , pacientes com instabilidade sutil também podem observar dificuldade para iniciar deambulação ,
deformidades grandes pré operatória extra articular, patologias neuromusculares , obesidade ( risco de lesão
dos colateral ) grandes liberações partes moles tem sido citadas como fatores pré disponente para
instabilidade, ADM acima da média pode ser também pode ser observada nas instabilidades.
A instabilidade pode ser em extensão, flexão e hiperextensão , e também a extensão e flexão pode ser
dividida em simétrica e assimétrica .
Instabilidade em extensão assimétrica : é mais comum do que a simétrica , esta relacionada com a
deformidade angular pré operatória e é causada por assimetria ligamentar persistente ou iatrogênica depois
da artroplastia , medo de liberação excessiva medial pode acarretar um joelho varo pós cirúrgico levando a
sobrecarga do polietileno , também pode ocorrer pela sub ressecção da deformidade me valgo , nos casos de
liberação lateral excessiva , podem usar o teste de 4 , se o poste do polietileno subluxar da caixa deve se usar
um polietileno mais espesso ou mais constrito .
Instabilidade em flexão media: espaço em flexão grande pode resultar em preenchimento inadequado do
implante , sub ressecção do fêmur distal pode levar o cirurgião a colocar um polietileno mais fino, a
translação com os componentes testes deve ser menos que 5 mm de antero posterior em 90 graus .
A luxação de um ATJ póstero estabilizada é raro 0 a 0,5 % , a instabilidade posterior retendo o cruzado foi
relatada em 8 % dos pacientes e 2 a 15 % nos reumatoides , as opções iniciais são fortalecimento do
quadríceps e modalidade locais para controle de dor e edema , falha no tratamento clinico, revisar para
estabilizada posteriormente e possível constrita .
Instabilidade em flexão assimétrica : cria se um espaço em flexão retangular combinado com ressecção
condilar posterior , rotação do componente femoral e liberação ligamentar , má rotação do componente
femoral , pode causar instabilidade patelo femoral e espaço trapezoidal assimétrico e frouxidão colateral
assimétrica .
Revisão patelar :
Ressecções excessivas, ou assimétrica pode comprometer o estoque ósseo. O mau posicionamento medial
excessivo do componente patelar com impacto ósseo e sub luxação lateral da patela remanescente sobre o
componente femoral, pode levar a erosão óssea ou causar afrouxamento e migração do implante . a
fragmentação óssea e o comprometimento da fixação pode ser causados por comprometimento da irrigação
por dissecção lateral excessiva ou liberação do retináculo. Os componentes patelares com bandeja de metal
sugeriu que as taxas de falhas de aproximadamente 6 a 8 % . bandejas de metais bem fixadas podem ser
deixadas no local sem necessidade de remoção durante revisão. Espessura residual de 10 a 12 mm tem sido
relatada como adequada. Realizar uma revisão por falha isolada da patela tem sido relatado com resultados
desapontadores , isso ocorre geralmente por má rotação do componente femoral , preenchimento excessivo,
colocação lateral do componente patelar e retesamento residual das estruturas retinaculares laterais. O
desenho biconvexo permite implantação bem sucedida na patela com não mais de 5 mm de osso central ,
embora espessura residual de 6 mm se associa a falha.
Perda óssea intensa 10 % das revisões. A maioria dos autores reconhece como menos que 8 a 10 mm como
contra indicação de revisão patelar .
Patelectomia :
Artroplastia de ressecção: ou pateloplastia, o osso residual é deixado sem recapeamento essa abordagem
mantem um fulcro para extensão do joelho, mas pode ocorrer necrose, dor, fratura, mas excursão , rigidez,
déficit de extensão, recurvato.
Uma variação da pateloplastia é a osteotomia sagital da patela na linha media para melhorar o contorno e
excursão. A chamada osteotomia em galho verde e asa de gaivota é realizada criando asas medial e lateral
para formar uma superfície patelar convexa que se articule com ao sulco troclear .
Enxerto ósseo; existe uma técnica com enxerto ósseo autógeno descrito por BUECHEL , modelando o
enxerto como patela e sutura-lo numa bolsa sub sinovial. Nos casos em que permanece uma concha patelar,
pode usar um enxerto também da crista ilíaca modelado e preso com parafusos .
O procedimento de Hanssen envolve o uso de um retalho de tecidos moles para conter autoenxerto
morselizado na concha do osso patelar residual , usando tecido fibrótico do quadríceps ou também do fáscia
lata e tendão calcâneo , sendo que a patela varia de 7 a 9 mm de espessura na ocasião do enxerto ósseo .
Placa de base de metal trabeculares. Quando 50 % ou mais do implante patelar são cobertos os resultados
são bons .
Fraturas patelares :
Varia de 0,5 a 6 % nas patelas resuperficializadas. O fator de risco mais forte é a substituição da patela ,
sendo que as fraturas não recapeadas era de 0,05 % .
Homens maior risco que as mulheres e também IMC maior que 30. Uso de componente patelar não
cimentado também aumentou o risco de fratura , um risco publicado quando na revisão uso de componente
biconvexo em uma patela de menos de 6 mm de espessura , foi relatado 0,02% no intra operatório
Classificação : Goldberg : tipo 1- não tem rompimento do mecanismo extensor , nem do implante tipo 2-
tem lesão do mecanismo extensor ou da fixação do implante , tipo 3 a- rompimento do mecanismo extensor
com fratura do polo inferior da patela 3 b – mesma caraterísticas da A , mas com o mecanismo extensor
intacto, tipo 4 fratura luxação.
Ortiguera : tipo 1- mecanismo extensor intacto , implante fixo , tipo 2 – mecanismo extensor rompido ,
tipo 3a- implante solto mas com bom estoque ósseo , 3b- estoque ósseo não permite revisão.
Tipo 2- alta taxa de complicações , dificuldade de fixação e patelas desvascularizadas e ruim estoque ósseo
, se tiver com retinaculos intactos e tendo ainda extensão do quadríceps a conduta conservadora deve ser
discutida , no caso de tratamento cirúrgico pode ser realizado banda de tensão com fios K, caso
comprometimento polo distal sutura trans ósseas
Tipo 3a- com desvio mínimo tratada não operatória .3b- ressecção da patela, pateloplastia,
A ruptura do quadríceps de 0,1 a 1,1 % fatores como doença sistêmica , AR, DM, doença renal , e múltiplas
cirurgias do joelho. Taxas de complicações de 40 % de nova ruptura e globais de 55 %.
Tratamento : rotura tendão patelar – reparo primário sem reforço 85% de fala
1°opção reparo + reforço – auto enxerto- aloenxerto ( tendão calcâneo completo / mecanismo extensor )–
malhas sintéticas
Auto enxerto : flap do gastrocnemio medial – liberação desde T de Aquiles até os côndilos femorais –
transposição para anterior e sutura com remanescente patelar ou quadríceps .