Atividade II E III
Atividade II E III
Atividade II E III
Primeira fase ( 1889 e 1894) - No período inicial da República, entre 1889 e 1894, o país foi
dominado pelos setores militares. O chefe do governo provisório, marechal Deodoro da
Fonseca, assumiu a presidência em 1891, mas renunciou no mês de novembro. Foi
substituído por Floriano Peixoto, seu vice, que obteve o apoio popular para radicalizar a luta
contra os monarquistas. Iniciou-se então a chamada 1ª República, ou República Velha, que
compreende o período entre 1889 e 1930 e foi controlado pelas oligarquias agrárias de São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, na chamada "política do café com leite". Essa
alternância de poder seguiu com presidentes civis, até 1930.
Não havendo acordo para a sucessão do paulista Washington Luís, este indicou outro paulista,
Júlio Prestes, ao cargo. Descontentes, os políticos do Partido Republicano Mineiro (PRM)
compuseram a Aliança Liberal, que lançou para a disputa o gaúcho Getúlio Vargas, candidato
a presidente, e o paraibano João Pessoa, como vice. Em abril de 1930, a chapa de Júlio
Prestes venceu a eleição. Inconformados, os aliancistas se insurgiram na Revolução de 1930,
que pôs fim à República Velha.
A era Vargas ( 1930 e 1934) - Estabeleceu-se o governo provisório, com Getúlio Vargas no
comando e poderes quase ilimitados. No período, Vargas nomeou, contrariando a
Constituição vigente, interventores nos Estados, o que causou grande desagrado na sociedade,
sobretudo em São Paulo. O ápice da crise foi o assassinato, em 23 de maio de 1932, dos
quatro estudantes paulistanos Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. No dia 9/7, explodiu a
Revolução Constitucionalista de 1932, promovida pelos paulistas, que acabaram isolados na
luta contra as tropas do Rio de Janeiro, Minas e Rio Grande do Sul e, em 28/9, se renderam.
Vargas, porém, acabou tendo que aceitar a realização de uma Assembleia Nacional
Constituinte e promulgou a Constituição de 1934, a segunda da República, trazendo
novidades como o voto secreto, ensino primário obrigatório, o voto feminino e diversas leis
trabalhistas. Essa constituição estabeleceu também que, após sua promulgação, o primeiro
presidente seria eleito de forma indireta pelos membros da Assembleia Constituinte, o que foi
uma vitória para Getúlio Vargas.
Intentona Comunista (1935 e 1937) - ocorreu chefiada por Luiz Carlos Prestes, que já
havia comandado, em 1930, a Coluna Prestes, que marchou pelo interior do Brasil. Prestes
ordenou a rebelião dos quartéis do Rio de Janeiro, Natal e Recife, em novembro de 1935. O
levante foi sufocado em poucas horas e os comunistas foram presos. Em setembro de 1937, o
governo brasileiro divulgou um documento forjado, chamado Plano Cohen, atribuído à
Internacional Comunista, contendo um suposto plano para a tomada do poder pelos
comunistas. Isso foi pretexto para que Getúlio Vargas derrubasse a Constituição de 1934 e
declarasse o Estado Novo em novembro de 1937, que se estendeu até 1945.
Ainda em 1937, uma nova Constituição foi promulgada por Vargas, o que, na prática, o
transformou em ditador, e em autoritário, o Estado revolucionário. Foram suprimidas a
liberdade partidária, a independência entre os três Poderes e o próprio federalismo. O
Congresso Nacional foi fechado e foi criado o Tribunal de Segurança Nacional. Os prefeitos
passaram a ser nomeados pelos governadores e esses, pelo presidente.
Fim da era Vargas- Na 2ª Guerra Mundial, embora Vargas tivesse simpatia pelos regimes
fascistas, foram enviados soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para lutar pelos
aliados. Tal fato acabou contribuindo para o golpe militar de 29/10/1945, que depôs Vargas,
desfechado por generais que compunham o ministério do próprio governo.
Parlamentarismo
(1955 e 1960) Juscelino Kubitschek, foi eleito em 1955, com uma plataforma
essencialmente desenvolvimentista, que levou o Brasil rumo à industrialização. No final de
seu mandato, seu plano mais ambicioso foi concretizado: a transferência da capital do país do
Rio de Janeiro para Brasília, inaugurada em 21/4/1960.
(1960 a 1963) Jânio Quadros, foi eleito presidente do Brasil, mas renunciou sete meses
depois, abrindo uma crise institucional, pois os ministros militares se recusaram a dar posse
ao vice-presidente João Goulart, o Jango, por considerá-lo "de esquerda". Em agosto de 1961,
o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de João Goulart, lançou um
manifesto pela sua posse. Houve divisão no Exército, e a crise foi debelada com a aprovação
de emenda constitucional que introduziu no Brasil o regime parlamentarista. Mas, em 1963,
Jango realizou um plebiscito, e o povo votou pela restauração do presidencialismo.
O golpe de 1964 - As reformas de base defendidas por Jango, que incluíam a possibilidade
de uma reforma agrária, a proposta de nacionalização ou encampação de empresas
estrangeiras, além de suas simpatias pelos feitos da Revolução Cubana, assustaram os
latifundiários e proprietários e irritaram os militares.
A crise se aprofundou depois do comício a favor das reformas, que Jango realizou no Rio de
Janeiro, em março de 1964. O levante militar se deu no dia 31 de março. Não houve
resistência, e João Goulart partiu para o exílio no Uruguai.
Esta primeira etapa do regime militar foi marcada pelo governo de coalizão entre os chefes
militares e os políticos da UDN que estimularam o golpe. As tentativas de resistência, como a
Frente Ampla, capitaneada por Carlos Lacerda, que pretendia que o poder voltasse aos civis,
fracassaram.
Iniciou-se um período de grande repressão política e censura cultural, com amplo uso de
tortura por parte dos militares na repressão de grupos estudantis, ligas camponesas ou
operários organizados, que chegaram a formar grupos guerrilheiros de resistência. Neste
período, sucessivos atos institucionais ampliaram os poderes do presidente e tornaram as
eleições indiretas, cassaram e suspenderam direitos políticos, extinguiram os partidos
políticos, para depois serem permitidos apenas dois, a Arena (governista) e o MDB
(oposição).
(1974 - 1979) Nas eleições legislativas de 1974, o governo militar e seus seguidores foram
amplamente derrotados. Lentamente, começou a abertura política, que culminou com a Lei da
Anistia, em 1979, que permitiu o retorno dos exilados políticos que se encontravam no
exterior.
Foi restabelecido o pluripartidarismo " surgiram o PMDB, o PTB, PDT, PT e o PDS (antiga
Arena). Em 1982, houve eleição direta para o cargo de governador.
Em 1984, foi rejeitada no Congresso Nacional a emenda que restabelecia as eleições diretas
para presidente, apesar de ter havido grandes manifestações populares a favor do movimento
Diretas Já.
Em janeiro de 1985, Tancredo Neves foi o último presidente eleito indiretamente, mas
morreu em abril do mesmo ano, antes de tomar posse, sendo empossado o vice José Sarney,
egresso do partido de sustentação do regime militar. O período histórico pós 1985 foi
chamado de Nova República.
Durante esse governo, uma nova Constituição foi decretada e promulgada pela Assembleia
Nacional Constituinte, em 1988, e substituiu a anterior (Constituição de 1967 com a Emenda
Constitucional nº 1 , de 1969).
Esta Carta ampliou os direitos sociais e as atribuições do Poder Público, instituiu eleições
majoritárias para todos os cargos, em dois turnos e, entre outras medidas de grande alcance
econômico e social, determinou o fim da censura.
Eleições livres ( 1989 -1993) A primeira eleição direta para presidente, após o regime militar,
ocorreu em 1989. O presidente civil eleito foi Fernando Collor, que assumiu em março de
1990. O Plano Collor, conjunto de medidas econômicas para conter a hiperinflação do
período, confiscou a poupança e teve forte impacto negativo. Além disso, sucessivos
escândalos envolvendo os principais membros do Poder Executivo desde o início do governo
Collor emergiram, até que foi instalada, em junho de 1992, no Congresso Nacional, uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os fatos. A população começou a se
manifestar contra o presidente e, em setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou seu
impeachment. Collor foi afastado da presidência no dia 3/10, assumindo o vice, Itamar
Franco.
(1995 - 2005) - Fernando Henrique Cardoso tomou posse em 1995. Em seu primeiro
mandato, em 1997, foi aprovada emenda constitucional que permitia a reeleição em cargos
eletivos do Executivo (presidente, governadores e prefeitos). No ano seguinte, Fernando
Henrique foi o primeiro presidente reeleito do Brasil.
( 2006 - 2015) O próximo presidente eleito pelo povo brasileiro foi Luiz Inácio Lula da Silva,
reconduzido ao cargo em 2006. foram dois mandatos como presidente.
(2011 - 2016) O governo Dilma Rousseff foi a primeira mulher eleita presidenta do Brasil e
foi marcado por crises econômicas, movimentos sociais e seu impeachment.
(2016 - 2018) Com posse após impeachment de Dilma Rousseff assumiu Michel Temer
(2019 - 2022) Assumiu como presidente Jair Bolsonaro o presidente de extrema esquerda
(2023 - Até hoje), temos Luiz Inácio Lula da Silva que retornou à presidência e tirou o atual
presidente.
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