HOSS Serie Agiotas em Chamas ( - Rafaela Perver
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— Oi? Está há muito tempo aqui? — Elena abre a porta que Rael
fechou há uma hora. — Posso entrar?
Concordo e ela vem devagar até mim.
Enquanto anda, admiro as suas curvas perfeitas, os seus cabelos
castanhos e o seu olhar esverdeado, que não desviou um segundo do
meu. E o fogo retorna, o meu calor é incendiado a cada passo que ela dá.
— Está tudo bem, Hoss?
— Com você aqui, eu não sei se tem como ficar melhor.
Ela sorri.
— Nem parece o homem bruto, arrogante e que me odiava há
algumas semanas atrás.
— Já disse que nunca te odiei, ao contrário da dona decoradora.
Ela tenta sentar do meu lado, mas a puxo para o meu colo.
— Hoss!
— Shhh… — Cheiro o seu pescoço, como se eu estivesse fumando
uma droga viciante.
— Por que está nessa sala sozinho? Fiquei preocupada e te
procurei pelo castelo inteiro, até encontrar o Rael e ele me...
— Esteve sozinha em algum corredor frio com o Rael? — Fecho a
cara e aperto a sua coxa.
Eu vou castrar aquele vira-lata!
Elena me fita, segurando a vontade de rir.
— E qual o problema?
— O problema é que meus irmãos são tarados! E você é linda que
chega a dar dor nos olhos! Não quero eles desejando o que é me... você!
Ela não consegue segurar mais e começa a rir alto.
— Nossa, obrigada pelo elogio. E acho que eles não seriam
capazes de dar em cima de mim.
— Prefiro não ter a certeza disso, droga.
“Não seriam mesmo”, penso irritado.
— Mesmo assim, o Rael e o Vince são muito bonitos… bonitos e
carismáticos.
Belisco a sua bunda e ela se mexe em cima do meu volume quase
excitado.
— Volte a repetir isso, decoradora!
— Não vou. E estava te procurando para te pedir que me levasse
em casa, logo que não me deixa sair sozinha do castelo… por favor.
— Eu te levo. Antes, preciso de uma foto da sua irmã.
— Compartilho algumas pelo celular.
— Ok…
Apoio o seu rosto e acaricio os seus lábios.
Elena suspira fundo.
— A gente pode ir agora? — pergunta baixinho, aproximando a
cabeça da minha.
— Sim, agora…
Seguro o seu cabelo, colo a nossa boca e então, beijo-a devagar,
sentindo o meu corpo ferver em desejo. Ela morde o meu lábio,
provocando-me a afundar a língua molhada. Eu faço, sem controlar a
excitação que começa a subir pelas minhas pernas, dominando o meu
corpo.
— Elena… — gemo de tesão.
Ela aperta os meus ombros, puxa o meu cabelo e eu lambo o céu
da sua boca, mexendo a cabeça com fome de mais, como se nunca
estivesse satisfeito.
— Hoss… — ela geme.
Afasto alguns centímetros os nossos lábios e fito os seus olhos
escuros, dopados de tesão. Mas Elena volta a me beijar e a brincar
necessitada com a minha língua.
Meu pau pulsa na calça, enrijecendo-se.
Não aguento e deslizo a mão para dentro das suas coxas quentes.
Ela abre a boca, resistindo.
— Não, Hoss… não posso.
Não consigo parar, chego na sua intimidade latejante e toco-a
sobre a calcinha molhada, massageando com força o seu clítoris.
— Hummm! — Elena arfa contra o meu rosto.
Beijo-a cego de vontade de possuí-la, cego de qualquer outra coisa
que não seja ela.
Meus dedos afastam o tecido rendado, toco diretamente na sua
boceta macia e lubrificada. Elena joga a cabeça para trás, rebolando e
chamando-me quase sem voz. Com a outra mão, eu aperto o seu peito, a
sua cintura, a sua bunda, lambo o seu pescoço, mordo a sua orelha –
tudo lentamente. Ela enlouquece.
— Aaaahh! — E a levo ao ápice do prazer no último movimento de
masturbação.
Ela volta a consciência, porém, eu não paro de querê-la. É
impossível. Enconcho o meu membro no seu traseiro, excitado ao ponto
de as bolas doerem.
— Hoss…
Beijo-a, até que Elena me empurra e ergue-se em tropeços do meu
colo.
— Não posso. Não podemos. A minha irmã! Isso não é certo!
Passo a mão no rosto e coço a barba, frustrado.
— A-a gente iria transar, enquanto a minha irmã está em algum
lugar, passando frio, fome e… e não sei mais o quê!
— Elena!
Ela sai andando apressada até a porta.
Porra!
— Elena!
Alcanço o seu braço no corredor e puxo-a a favor do meu corpo.
— Não, isso não é certo. Você me deixa confusa… quente. Eu
estou sempre quente!
— Elena, calma.
— Acho melhor outra pessoa me levar em casa e eu ficar lá, para
receber notícias da Lupita. Eu não devia estar aqui, Hoss, com você e isso
que me provoca!
— Droga! E você acha que não me deixa da mesma forma?
Desculpa se passei do limite, não consegui parar.
Ela respira acelerada, confusa.
— E eu não vou permitir que fique sozinha na sua casa. Isso não é
nem discutível, aqui, no castelo, está segura, protegida por nós.
Elena não responde, apenas afasta a minha mão do seu corpo e dá
um passo para trás.
Que merda, eu quero socar a minha cara por ter passado dos
limites nesse momento desesperador.
— Vem, vou levá-la em casa para pegar o que precisa. E prometo
não tocar mais em você.
Retiro-me nervoso, esperando que essa mulher linda também me
acompanhe. Ela me acompanha e aguarda que eu pegue o carro para,
enfim, irmos embora.
Durante o caminho, vamos num silêncio irritante, sem ter o que
dizer, isso até o celular dela tocar e ela soltar um grito, que me fez jogar
instantâneo o carro no meio-fio.
— LUPITA?
— Coloque no viva-voz, Elena! — ordeno e ela faz.
— Onde você está? Pelo amor de Deus, diga algo!
— Eu estou bem, eu juro… fique calma.
— Não me peça isso, por favor, diga onde está! Vamos
imediatamente te buscar.
— Já disse que estou bem, mas não posso contar onde estou, ou…
Elena aperta rápido a minha mão, tremendo desesperada.
— Ou o quê?
— Pergunte o que precisamos fazer para resgatá-la — sussurro,
amaldiçoando o azar de não estar perto do Vince para ele interceptar a
ligação.
— O que precisamos fazer para resgatá-la?
— E-ele não disse… só me pediu para avisar que estou bem, que
comi, dormi e tomei banho. Estou sendo bem tratada, prometo.
— Quem é ele? — Ela, de repente, desliga a chamada na cara da
Elena. — LUPITA?!
Eu bato no volante.
— Lupi… — Elena deixa o celular cair no colo e começa a chorar.
Eu não suporto e abraço-a.
— Prometo que vamos encontrar a sua irmã.
— Como? Ela não disse nada para nos ajudar.
— Quem a sequestrou estava do seu lado na hora da ligação, para
sua segurança, Lupita não podia dizer. Olhe para mim… — Seguro o seu
rosto e limpo as suas lágrimas com os polegares. — Vai dar tudo certo,
ela vai voltar. Vou me redobrar para isso. É a minha responsabilidade.
— Nada do que aconteceu é sua culpa ou responsabilidade.
Eu suspiro, não querendo discutir o porquê de ser, sim, a minha
culpa.
— O importante é que ela te ligou e que, de certa forma, está bem.
Dou um beijo na sua testa e ela assente, afastando-se para o lado
da janela.
— Por favor, preciso ir em casa…
Eu faço o que ela pede. E mais tarde, após pegar as suas roupas,
voltamos para o castelo.
— Pode me dar o seu celular? Vou entregar para o Vince rastrear a
chamada da sua irmã, ele é um hacker.
— O Vince é um hacker? Nem parece.
Ela me entrega o aparelho.
— Que é inteligente? Pois é, às vezes, até eu não acredito. Vou lá,
já sabe, qualquer coisa, o Luiz está à sua disposição.
— Eu ouvi o meu santo nome agorinha?
— E falando no diabo…
Aproveito que Vince aparece para fazê-lo me acompanhar até o tio
Argus. Só que a sala de reuniões, encontro o Rael discutindo alguns
papéis com o nosso tio.
— Interrompemos?
— Não, só estávamos analisando algumas propriedades que
adquirimos esse ano.
— Hum, tenho atualizações do sequestro da irmã da Elena... — a
seguir, eu explico tudo o que aconteceu e que preciso do Vince para tentar
rastrear a chamada.
— Eu posso localizar de onde foi feita. — Ele pega o celular.
— Conseguiu notar algo suspeito pela ligação, Hoss?
— Tinha alguém perto dela, isso é óbvio. Vince também pode
conseguir a gravação para analisarmos melhor?
— Meu anjo, eu sou foda, se quiser, eu posso invadir até o sistema
da casa da moeda de Portugal.
Rael revira os olhos.
— Metido-insuportável.
— Ninguém falou com você, Raellino.
Enquanto se implicam, eu tiro a foto da Lupita do bolso, que Elena
me deu quando estávamos na sua casa.
— É ela? — Vince olha o retrato. — Ah, é, fomos apresentados
naquele dia que você e o Morcego estavam descendo os vasos. Conheci
a Elena junto.
Rael também olha e franze o cenho.
— Eu acho que conheço essa menina de outro lugar.
— Como assim? — Dou um passo até ele.
— Sim, eu tenho quase certeza.
— Cadê, deixe-me ver também. — Argus pega a foto e analisa. —
Não está enganando, Rael? Talvez não conheça.
— Eu… — Ele observa demorado o olhar do nosso tio, depois o
meu. — Acho que estou, não sei, devo estar confundindo com alguma
outra pessoa. Conheço muita gente.
— E tem certeza de que se confundiu mesmo? — Fuzilo-o.
— Se eu tivesse transado com ela, tenha certeza que eu não teria
dúvidas.
— Vamos combinar que a loira é bonita.
— Vai fazer o que te pedi, Vince!
— Tenha mais carinho, seu infeliz.
— Só vou esperar você conseguir a localização para agir o mais
rápido possível — informo e eles assentem, menos o nosso tio. Mas não
me importo.
Preciso achar essa Lupita logo para ficar em paz. E,
principalmente, deixar a Elena em paz, longe de mim, antes que seja tarde
demais e eu me foda.
Pela manhã, acordo tonto, piscando contra a luz clara, que frita os
meus olhos. Passo a mão no rosto, raciocinando onde estou e começo a
recordar de quase tudo, isso inclui a Elena.
Viro para o lado e encontro a cama vazia.
Fim
Rafaela Perver é uma Sul-mato-grossense que começou em sua
carreira de escritora aos onze anos de idade. Suas primeiras
histórias eram contos, onde escrevia em cadernos. Hoje, com vinte
anos, já coleciona sete livros publicados. Seu gênero preferido é o
romance erótico. É estudante de Letras – Português e Inglês – e
atualmente vive com a família em Campo Grande – MS, sua cidade
natal.
Olá, espero que tenham gostado de acompanhar a história de
Hoss. Amei escrever cada capítulo, viver as emoções, o amor do casal.
Esse foi o primeiro livro da série Agiotas Em Chamas, com Hoss e Elena.
O próximo lançamento é a continuação, com o segundo irmão
agiota. Rael vem aí como um vulcão em ebulição.
Não deixem de me acompanhar nas minhas redes sociais, para
não perderem datas, notícias e tudo mais.
Sua avaliação é muito importante para mim. Também não deixem
de avaliar Hoss. Grande beijo e nos vemos em breve, em Rael.
LIVRO FÍSICO DE HOSS
[1]
Veneno para ratos.
[2]
Um sofá redondo de jardim.
[3]
Anfitrião de um restaurante.