Natasha Anders - Unwanted Wife #1
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Natasha Anders
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Capítulo Um
Theresa caiu para o colchão, o seu corpo escorregadio de
transpiração e mole de prazer. Espasmos da sua poderosa libertação ainda
violentamente atormentavam a sua forma fina. O seu marido, Alessandro,
tinha se desembaraçado, separado e distanciado-se dela dentro de
segundos do seu mutuo orgasmo e deitou-se de costas ao lado dela, a sua
respiração pesada e irregular.
Theresa virou-se de lado para traçar amorosamente o perfil dele com
os olhos, ansiando tocar e acariciar a pele suave e pele levamente morena,
mas ela sabia que o seu toco seria rejeitada. As palavras dele, aquelas que
ele sempre dizia depois do seu climax, ainda levitavam no ar entre eles, e
ainda, depois de todos esses meses, doíam mais do que deveria.
— Dá-me um filho, Theresa...
Com essas quatro palavras, ele matou o brilho após-orgasmo,
destruiu a intimidade do momento, e renegou o acto para nada mais do
que um imperativo biológico. Depois de dezoito meses do mesmo, Theresa
tinha finalmente aceitado que nunca iria mudar. Não tinha sido uma
realização abruta. Não, tinha sido um que tinha crescido firmemente desde
a primeira vez que ele as tinha dito.
Mas Theresa tinha as suas próprias quatro palavras. Eram palavras
que tinham ficado na ponta da sua língua por meses and deveriam ter sido
faladas muito antes de agora. Palavras que ela não poderia mais engolir;
não importava o quão magoava dizê-las. Ela sentou-se, nua, o seu corpo
ainda a tremer, e moveu os joelhos para o seu peito. Ela envolveu os seus
braços em torno das suas pernas, pressionou a bochecha nos seus joelhos,
e assistiu a respiração dele estabilizar-se e o seu próprio tremor
desvaneceu-se. Ele deitou-se de braços abertos, magnificamente nu, os
olhos fechados, mas ela sabia que ele não estava a dormir. Como de
costume, ele iria tomar alguns momentos para compôr-se ainda de se
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falasse.
— Não vai haver mais conversa sobre divórcio, Theresa...nunca, —
ele disse-lhe com um ar doentio de finalidade.
— Não podes parar-me de divorciar-me de ti, Sandro, — ela
respondeu corajosamente.
— Tu queres mesmo um divórcio, cara? — ele perguntou.
Ela assentiu com a cabeça rigidamente.
— Se tu conseguires esse divórcio, a tua prima perde o seu negócio, e
ela não pode lidar com isso agora, não com o bebé a caminho. Ela e o
marido precisam de todo o capital que eles conseguirem. — De alguma
forma, ela não estava à espera disto. Ela deveria, mas não estava. Sandro
tinha emprestado à sua prima, Lisa, dinheiro para começar a sua livraria.
Theresa não sabia os detalhes desse empréstimo, mas ela tinha sempre
assumido que tinha sido dado por generosidade. Olhando para ele agora,
ela não conseguia acreditar na sua própria ingenuidade. Sandro não fazia
nada por pura generosidade, e esse empréstimo era meramente outra
arma para ele usar contra ela.
— Tu não o farias, — ela respondeu. — Lisa não fez nada para
mereces isso.
— Cara, eu farei o que fôr preciso para ter o que quero de ti.
— Eu tenho dinheiro também, eu posso ajudá-la... — ela começou
desesperadamente.
— Não, tu tens um pai rico, e ele teve a oportunidade de ajudar Lisa,
mas ele mostrou o seu desprezo dessa ideia mais do que óbvio naquela
momento, e tu sabes que ele nunca irá apoiar-te através de um divórcio,
Theresa.
— Eu ainda não acredito que tu o farias! Tens uma reputação para
defender. Tu és um homem de negócios honesto, e tu não irias destruir um
pequeno negócio meramente para provar um ponto. Que tipo de
mensagem isso iria enviar? — ela perguntou.
— Que eu não estou de brincadeiras. — Ele deu de ombros. — Tu
honestamente pensas que eu me importo com o que as pessoas pensam
de mim, Theresa? Eu nunca o fiz e nunca o farei. Tu és fraca e mimada.
— Não sou... — ela tentou defender-se, mas ele fez um som de
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perdidamente apaixonada.
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certa do que é que havia causado a mudança, mas pelas coisas sarcásticas
que ele por vezes dizia em passagem, ela suspeitava que tinha sido a
influência do pai dela. Depois de quase um ano de casamento, ela foi
forçado a enfrentar a realidade; ele realmente a odiava. Ele odiava-a tanto
que ele não conseguia falar com ela, beijá-la, tocá-lo fora do quarto, ou
meramente olhar para ela.
Theresa tinha finalmente percebido que não haveria
descongelamento; o casamento deles iria sempre sempre um inverno
perpetúo, e se ela alguma vez quisesse sentir o calor do sol no rosto
novamente, ela iria ter que sair disso. Infelizmente, escapar seria mais
complicado do que ela pensava. Ela teria que encontrar uma maneira que
não incluiria magoar a sua prima. Lisa e Rick Palmer esperavam o seu
primeiro bebé, e mesmo que Lisa estava a ter um momento fácil da
gravidez, Theresa estava preocupada que qualquer coisa que possa
perturbá-la poderia ser potencialmente prejudicial a ela ou ao bebé. Além
disso, enquanto agência de publicidade de Rick tinha bastante sucesso,
Lisa tinha sempre se orgulhado do facto de que ela conseguia se segurar
financeiramente na relação deles. Tomando-lhe a livraria poderia colocar
muita pressão sobre o relacionamento, e Theresa não queria isso na sua
consciência.
Ela suspirou profundamente e começou a lavar a loiça. Ela gostava de
fazer pequenas tarefas domésticas, apesar do facto de que o seu marido
de trinto e um anos, que tinha trabalhado desde ser funcionário até ser o
presidente do banco que o pai possuía, "tinha mais dinheiro que Deus",
como o pai dela tinha uma vez dito. Theresa tinha mesmo insistido em
fazer algumas das refeições ela mesma. Eles contrataram equipa de
limpeza, visto que vivivam numa casa monstruosa de dez quatros e cinco
casas de banho.
Porque o seu casamento uniu duas famílias proeminentes, a impresa
seguia os detalhes íntimos do seu casamento, mesmo assim Theresa
tentou agarrar-se ao que ela acreditava ser uma aparência de
normalidade. Aos sábados a equipa tinha o dia de folga e Theresa gostava
de cuidar de si mesma e de Sandro antes de ter que esperar as
empregadas o fazer mais tarde. Ela nunca teve uma vida "normal", e ela
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ela iria para Newlands and passar o dia com Rick e Lisa... mas ela sabia que
esse seria o primeiro lugar onde Sandro iria procurar. Ele sabia o quão
limitada a sua vida social era. Ela nunca fez amigos fácilmente; o seu pai a
manteve isolada ao longo da sua infância, e a sua única amiga ao crescer
tinha sido a prima Lisa.
A sua família tinha fondado um dos primeiros bancos no país em
1800 e tinham sido sempre líderes nos alcances rarefeitos da sociedade.
Jackson Noble afirmava que alguém como Theresa, de "crianção e
antecedentes" não deveriam ser autorizados a misturar-se com qualquer
pessoa, o que tinha deixado as opções de Theresa para companhia
severamente limitada. Ela cresceu a brincar consigo própria, com Lisa, ou -
quando o pai não estava ao redor para ver - com os filhos da governanta. A
solidão e isolamento havia transitado para a sua vida adulta e mesmo
agora, ela passava a maioria do seu tempo livre com Rick e Lisa ou a
aprender novas receitas de Phumsile, a sua governanta. Ela passava mais
tempo a conversar com Phumsile do que conversar com Sandro. A solidão
era um ciclo que Theresa não sabia como quebrar.
Agora ela encontrou-se a contemplar todas as coisas que podia fazer
com este tempo inesperado e, decidindo ficar com a tendência do dia,
optou pela coisa mais fora de personagem que poderia pensar: ir ao
cinema. Era a mais pura forma de fugir, e se houve alguma coisa que
Theresa queria desesperadamente, era escapar da sua vida. Então ela
passou o dia a ir de um cinema para o próximo - a chorar, rir, a encolher ou
saltar, dependendo do enredo. Foi o dia mais improdutivo que ela alguma
vez tinha passado e tinha amado.
No momento em que o último filme do dia acabou, já era depois da
meia-noite e ela tinha uma dor de cabeça latejante de se sentar na
escuridão e a luz oscilante do projetor todo o dia e a ligeira dor de
estômago da dieta de refrigerante e pipocas. Ao ir em direção ao carro, a
súbita realidade da sua situação afundou e ela começou a tremer. Ela não
sabia o que esperar de Sandro. Ela nunca o tinha visto exibir algo diferente
do controlo gelado, mesmo na cama, mas hoje tinha sido a primeira vez
que ela tinha feito algo como isto. Sempre se esforçou para ser a esposa ou
filha perfeita, sempre colocando a vontade de Sandro ou os desejos do pai
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da minha parte.
Mais palavras? Ela não sabia como responder então optou por não
dizer nada. Sentiu-o engolir antes de cautelosamente libertar os seus
pulsos e se afastar dela. Ela fez um espétaculo de esfregá-los, mesmo que
ele não a tenha magoada em todo. Em vez disso, ela parecia ter infligido a
maior dos danos em ambos. Algumas das unhas dela estavam partidas e os
punhos estavam magoados dos poucos socos furiosas que ela consegiu dar
contra o corpo duro dele. Ela virou-se para encará-lo e ficou chocada ao
ver que ele sangrava. Ele tinha arranhões nas mãos e cara, incluindo um
profundo e irritada no pescoço. Ele tinha também marcas de mordidas nos
seus braços musculosos, e uma contusão que escurecia na mandíbula. Ele
viu o seu olhar na contusão e esfregou lamentosamente nele.
— Tu dás um soco malvado, — ele disse timidamente, antes de olhar
para baixo para as mãos dela e praguejar baixinho. — Magoaste-te. — Ele
levantou uma e fez uma careta para as contusões e unhas partidas. Ela
levantou a mão da dele; não tinha a certeza o que era esse acto estranho e
definitivamente não confiava nele. Os olhos dele escureceram ao seu olhar
desconfiado, e enterrou as mãos nos seus bolsos. Ela abriu caminho por
ele antes de ir em direção às escadas.
— Theresa... — Ela parou mas não se virou. — Eu realmente sinto
muito sobre o que eu disse. Não era verdade. — Ela sabia que o seu
pedido de desculpas não era sincero. Embora ele nunca o tinha dito, ela
sabia que ele a culpava pelo bebé que tinha perdido cedo no casamento
deles. O facto de que não podia conceber desde tinha meramente
cimentado a sua baixa opinião dela.
— Eu vou para a cama, — ela sussurrou, ignorando o pedido de
desculpas e ainda a não olhar para ele.
— Sim, — ele saiu do seu caminho e enterrou as mãos nas suas
calças. Ela estava intensamente consciente dos olhos dele perfurar as suas
costas enquanto ela se afastava dele, e segurou a cabeça deça enquanto
subia as escadas até ao segundo andar.
Ela fez o seu caminho até um dos luxuosos quartos de hóspedes e
lágrimas brotaram dos seus olhos. As palavras cruéis de Alessandro tinham
atingido um nervo. Ela tinha perdido o bebé após somente cinco meses de
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estendendo a mão para tocar o rosto dela com uma mão gentil. — O sexo
sempre foi bom entre nós, Theresa. É a única coisa que nunca esteve em
dúvida. É a única coisa maldita que funciona neste casamento.
— Não estava a funcionar para mim, — ela murmurou desafiante.
Isso feriu o seu ego masculino; ela sentiu-o na maneira que ele tensionou.
— Tu não estavas a fingir aquelas respostas, — ele negou com
firmeza.
— Não, eu não estava. Tu eras muito bom, — ela concordou,
percebendo tarde de mais que não soou muito convincente. — Só não é o
suficiente para mim.
— Eu já não sou o suficiente para ti? — ele perguntou sem rodeios, e
ela sabia que tinha que pisar com cuidado aqui, ele estava num humor
imprevisível, e ela temia mais comentários excruciantes dele. Estava na sua
natureza pacificar em vez de provocar, então ela fez uma última tentativa
de explicar:
— Isso não era exatamente o que eu quis dizer...
— Oh?
— Sandro, estás a ser deliberadamente obtuso. — Okay essa não foi
a coisa certa a dizer também. Ela podia praticamente senti-lo eriçar ao lado
dela.
— É provavelmente o melhor se não disseres mais nada, Theresa.
— Olha, tu estás intencionalmente a entender-me mal... — ela
começou.
— Nem mais uma palavra, — ele alertou.
— Mas... — De repente ela estava deitada de costas com ele a
montar as suas coxas. Ela engasgou e contorceu-se ao tentar deslocá-lo.
— Eu avisei-te, — ele rosnou.
— Saí de cima de mim. — ela assobiou zangada, empurrando
inutilmente o seu peito quente e nu.
— Não. — Ele acomodou-se mais firmemente contra ela, movendo
os quadris até que as coxas dela relutantemente se separaram e ele
situada no meio delas. A camisola dela tinha subido até à cintura, deixando
apenas as suas cuecas como barreira entre eles. Ela estava dolorosamente
ciente da carne dele esfregando contra a pele macia das suas coxas e
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Capítulo Dois
O ambiente ao pequeno-almoço ainda era grosso com a tensão. A
discreta equipa tinha posto o habitual bufê de domingo no pátio
ensolarado próxima da piscina antes de desaparecerem. Sandro não
gostava de distração nos domingos de manhã, então ele preferia não ver o
pessoal de limpeza, e normalmente, mesmo que insistisse que Theresa
tivesse as refeições com ele para manter as aparências, ele a ignorava em
favor do seu Sunday Times. Naquela manhã, apesar da barreira do
costume do jornal entre ele e o resto do mundo - ela - ela podia sentir a
sua fúria. Depois de uma tensa meia hora, ele amassou o papel entre os
punhos e atirou-o fora antes de olhar para ela através da mesa de vidro.
— Eu quero saber exatamente onde estiveste ontem, Theresa, — ele
exigiu.
— Porquê que te importas? — ela perguntou, cansada. — Tu
certamente desapareces sem explicação vezes o suficiente por nós os dois.
— Nós não estamos a falar de mim aqui, — ele apontou.
— Não, mas acho que é hora de falarmos sobre ti, sobre o teu
comportamento escandaloso, sobre as outras mulheres e o teu flagrante
desrespeito sobre o facto de que és casado!
— Eu não me sinto casado! — Ele soou quse defensivo.
— Não? — Ela respondeu imprudente. — Bem, talvez eu não me
sinta casada também. Talvez eu estou pronta para ser escandalosa. Talvez
eu esteja pronta para outros homens e casos extraconjugais também!
— É melhor que isto não seja a tua maneira de me dizeres que
estiveste com outra homem ontem à noite, Theresa, — ele disse
ameaçadoramente, a voz estranhamente calma. Theresa ignorou o aviso
na sua voz.
— Então e se for exatamente o que te estou a dizer? — ela
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homem mais velho. Mais do que um pouco curiosa, ela hesitou, mas essa
breve hesitação provou ser o suficiente para mantê-la ao telefone.
— A tua filha quer o divórcio, — foi a abertura de Sandro, e os dedos
de Theresa apertaram-se ao redor do telefone.
— Do que estás a falar? O divórcio não é uma opção e tu sabes disso!
— o seu pai a surprendeu ao responder.
— Sim, — a voz de Sandro estava mais seca do que o deserto no
verão. — Eu sei disso, mas parece que ela não. Não lhe contaste sobre o
nosso acordo? — Que acordo?
— Claro que não, — Jackon Noble zombou com desprezo. — Ela
nunca teria casado se o tivesse feito. A pequena tonta apaixonou-se por ti!
— O seu pai riu maldosamente e Theresa fez uma careta. O seu braço livre
estava envolvido ao redor dela enquanto tentava manter as náuseas na
margem. Sandro não reagiu ao à ultima afirmação do seu pai.
— Eu pensei que ela tinha entrado neste casamento consentindo
vender-se por causa do teu pequeno e sádico contrato. A menininha do
papá até ao fim! — ele disse após uma longa pausa.
— Terias mudado de ideias se soubesses que irias casar com uma
ingênua tola que pensou que irias tornar todos os sonhos dela em
realidade?
— E ela não ideia nenhum sobre os termos do nosso acordo? —
Sandro perguntou lentamente.
— Bem, eu assumi que ela iria descobri-los através de ti
eventualmente...
— Estás a dizer-me que ela casou comigo a acreditar que eu estava
apaixonado por ela? — ele pareceu incrêdulo que Theresa iria acreditar
que ele estava apaixonado por ela.
— Claro. — O pai dela bufou.
— E tu apenas seguiste em frente e deixaste-a acreditar nisso?
— Eu sei que foi uma suposição ridícula da parte dela, mas caiu
direito nas nossas mãos. Foi quase como assistir um gatinho sonolento cair
no amor por um leão feroz, — o seu pai riu, ele realmente riu depois de
dizer isso. — Mas eu duvido que ela tivesse se casado contigo de outra
forma.
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desprezado e não amado pelo pai tal como ela tinha sido pelo pai. Ela não
poderia permitir que isso aconteça e isso a deixou mais determinada a não
ter uma criança.
Quanto ao papel do seu pai em tudo isto, ela certamente sabia que
ele queria um neto. Ele sempre lamentou a falta de descendência
masculina para exercer a sua linhagem e negócio. Theresa nunca tinha sido
boa o suficiente para herdar, o que ele sempre deixou bem claro, mas ela
nunca tinha percebido o quão longe ele iria para assegurar um herdeiro
masculino. Era tudo tão arcaico.
Theresa estava tão envolvida nos seus pensamentos dolorosos que
levou um tempo para registar o baizo zumbido no seu ouvido e perceber
que os dois homens tinham desconectado a ligação. Ela muito
cuidadosamente, como se fosse a coisa mais frágil no mundo, desligou o
telefone no gancho e sentou-se quieta por um longo tempo antes de
subitamente explodir em ação e correr para a casa de banho, onde ela
violentamente vomitou a pequena porção que tinha tido ao pequeno-
almoço.
Depois que ela acabou, enxaguou a boca, voltou para o quarto, e se
arrastou até ao centro da enorme cama. Ela sentou-se ali com os joelhos
dobrados contra o peito e com o rosto enterrado nas mãos, muito ferida
até de chorar. Ela tremia que os seus dentes batiam. Ela não sabia o que
fazer ou para onde se virar. Ela precisava sair desta situação, o mais longe
tanto homens quanto possível. Possíveis soluções e cenários continuavam
a marchar o seu caminho através da sua mente traumatizada, mas nada
viável se apresentou. Ainda havia a ameaça de Sandro contra o negócio de
Lisa a considerar; ela também não tinha nenhum dinheiro e ela sabia que,
com os seus recursos consideráveis, o seu pai e marido iriam encontrá-la
antes que ela pudesse ir muito longe.
Ela ainda ponderava sobre isso quando uma batida suave soou da
porta do quarto. Abriu-se antes que ela pudesse responder, e o seu
grande, escuro e lindo marido ficou enquadrado na porta. Os seus olhos
varreram a sua pequena e desgrenhada forma enquanto ela se sentava no
meio da cama com os braços em volta dos joelhos.
— Tens estado aqui por quase três horas, Theresa, — ele disse em
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voz calma. Era o tipo de voz que usarias para falar com um cavalo
quebrado. Três horas? Theresa não sabia que tinha estado assim tanto
tempo, e enquanto se moveu, os seus músculos gritaram em protesto. Ela
cautelosamente e com visível esforço esticou os seus braços e pernas,
tentando não estremecer em agonia enquanto o seu sangue circulava mais
livremente.
— Perdi a noção do tempo, — ela murmurou, caminhando até ao
espelho para verificar a sua aparência. Suspirou quando viu o seu reflexo.
Ela parecia terrível. Ela nunca se considerou mais bonita do que o normal,
e ela parecia muito abaixo da média hoje. Havia sombras sob os olhos
verdes, a sua pele estava estranhamente pálida e deu-lhe uma aparência
desbotada que fez o seu cabelo vermelho e olhos verdes parecerem
berrantes em comparação. Ela perguntou-se como é que ela alguma vez
tinha acredito que um homem como Sandro de Lucci iria a querer em
primeiro lugar. Tentou ver as suas características objetivamente, mas tudo
o que ela podia ver era olhos muito grandes emoldurados com longos e
vermelhos cílios; um nariz reto que não era muito grande nem muito
pequeno; maças do rosto alto que por vezes a faziam magra quando estava
cansada; e lábios que pareciam muito grandes para a sua cara oval. Nada
impressionante - apenas um rosto comum que parecia cansado e esgotado
no momento. Ela puxou o seu cabelo longo dos olhos e assustou-se
quando o reflexo de Sandro apareceu no espelho por detrás dela.
— Eu vou visitar Lisa, — ela disse-lhe.
— Porquê? — ele perguntou bruscamente, e ela deu de ombros.
— Apenas algo para fazer, — foi a sua resposta casual.
— Eu pensei ... — Ele hesitou e olhar de Theresa foi para o rosto dele
em surpresa. A hesitação era tão incomum no seu marido extremamente
confiante. — Pensei que pudéssemos ir a algum lugar e almoçar juntos.
Não o fazemos há algum tempo.
— Tenta nunca, — ela riu incrédula, e as sobrancelhas dele
apertaram.
— É claro que nós... — ele começou.
— Uma vez. — Ela assentiu com a cabeça. — Cerca de um mês antes
de nos casamos. Eu lembro-me dessa vez de forma intensa, porque eu
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Rick e Lisa não faziam nada mais produtivo do que ver DVD's quando
Theresa chegou. Lisa, no seu estado avancado de gravidez, não poderia
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Capítulo Três
A casa estava escura e quieta quando ela chegou a casa, sem
nenhum Sandro a ferver à espera na porta da frente, apenas silêncio
enquanto ela fez o seu caminho para o andar de cima e de volta para o
quarto de hóspedes. Depois de um duche quente, caiu na cama e não se
mexeu até a manhã seguinte, quando ela acordou sobre uma luz de sol
intensa. Sentou-se em confusão ao tentar se orientar e percebeu que não
estava mais no quarto de hóspedes. Ela estava de volta ao quarto principal
e um olhar abaixo para o espaço vazio ao seu lado confirmou que Sandro
tinha de facto dormido ao lado. Ela espiou a si mesma e ficou aliviado ao
notar que tinha ainda a camisola que usou para ir para a cama.
Ela verificou o relógio e gemeu quando descobreu que tinha dormido
até às dez da manhã. Empurrando-se o cabelo massivo fora do rosto, ela
levantou-se e se alarmou quando o quarto começou a rodar
descontrolavelmente. Tropeçou para a feira antes de chegar para a
cabeceira da cama e firmando-se. Ela franziu a testa ligeiramente ao tentar
perceber quando foi a última vez que teve uma refeição recente...
definitivamente não o pequeno almoço do dia anterior, cujo tinha voltado
a cima depois de ter ouvido aquele telefonema, ou o almoço, que tinha
sido estragado pelo aparecimento de Sandro em casa de Rick e Lisa, e o
jantar tinha sido inexistente. Mesmo que Rick e Lisa tinham-lhe pedido que
jantar na noite anterior, Theresa apenas não podia tolerar o pensamento
de comida depois do dia que teve! Sábado foi mais do mesmo; tudo o que
ela comeu foi as pipocas no cinema.
Agora ela pagava o preço por todas as refeições perdidas. Indo para o
chuveiro, ela decidiu regalar-se de um brunch decente. Segunda-feira era o
dia de folga de Phumsile, e não tinham mais pessoal, então Theresa tinha a
casa para si mesma. Ela estava ansiosa para passar o dia consigo própria,
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tentando decidir qual será o seu próximo passo. Ela não podia deixá-lo e
parecia que ele também não a poderia deixar. Então e agora? Suspirando
ela decidiu desligar o cérebro até depois de ela comer para não perder o
apetite novamente.
Menos de uma hora depois ela secava a cômoda na casa de banho do
quarto de hóspedes do andar de baixo. Apenas o cheiro de bacon frito e
ovos tinha sido o suficiente para deixá-la mal-disposta. Depois do seu
estômago deixar de revoltar, ela tropeçou para o pátio, o mais longe
possível do cheiro nauseante de comida que ela podia ficar, e afundou-se
numa cadeira com vista para a piscina enorme e infinita.
— Não... — ela sussurrou, olhando cegamente para a borda da
piscina, onde a água azul-marinha da piscina pareceu fundir-se com o azul
escuro do oceano e o azul do céu. — Não, não, não, não... não... por favor,
Deus! Não...
Ela enterrou o rosto nas mãos e balançou para a frente e para trás
ligeiramente. O seu sistema estava somente fora de forma por causa dos
acontecimentos angustiantes das últimas quarenta e oitro horas.
Normalmente ela iria sentir-se enjoada depois de não comer por muito
tempo. Era tudo perfeitamente lógico... ela estava simplesmente a
exagerar.
Ela não podia ser tão azarada, não quando realmente fez algum tipo
de progresso em alcançar independência deste casamento. Ela tentou se
lembrar quando tinha tido o seu último período, mas tinha estado sob
muito stress ultimamente, e o seu período tinha sido afetado, logo não era
a maneira mais confiável para medir qualquer coisa. Levantou-se
cautelosa, e ficou aliviado quando o movimento não perturbou o seu
equilíbrio. Indo em direção à cozinha, preparou-se para um novo ataque
de náuseas, but felizmente o seu estômago ficou tão firme como uma
rocha. Dando um suspiro de alívio, foi em direção ao fogão e pegou a
panela, desviando o olhar ao depositar a confusão que teria sido a sua
refeição no lixo. Consolou-se com chá preto e uma torrada seca, a colocar
com determinação o medo irracional de gravidez fora da sua cabeça.
Depois de terminar a refeição não muito apetitosa, foi e direção ao
brilhante e insolarado sotão, cujo ela tinha transformado numa sala de
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trabalho para realmente fazer as joias, uma pequena mesa de cortar arama
e moldar as suas predas semi-preciosas, e a sua secretária, que abrigava o
seu portátil, para papelada e correspondência. — E eu sei que não deveria
estar a perder o meu tempo com isso. É apenas um hobby... então ... — A
voz dela foi diminuindo enquanto ele continuava a folhear o seu portátil
como uma carranca, ocasionalmente demorando numa página antes de
prosseguir. Ela ficou na frente dele, remexendo-se, à espera do ataque
mordaz que, sem dúvida, se seguiria. De repente ele virou o livro aberto
em direção a ela.
— Este é o conjunto de casamento da tua prima, — ele observou,
tocando na image do diamante e brincos de ouro branco, um pendente,
um anel que ela fez para Rick a alguns anos antes.
— Sim, mas são desenhos de Rick. Eu apenas os fiz.
— Eu posso dizer que não são teus. As tuas coisas são mais... — Ele
pausou e Theresa preparou-se. — Cruas e elementais. Porquê que não
trabalhas com pedras preciosas verdadeiros, em vez de pedras semi-
preciosas?
— Pedras preciosas sem cortes são absurdamente caras. Pedras
semi-preciosas são baratas e fáceis de encontrar, e se de alguma forma
estiveres danificadas enquanto as coloco, não é grande coisa. — Ele
resmungou novamente, mal a ouvindo quando voltou a folhear o seu
portefólio.
— E isto é o que tu fazes todo o dia? — Ele olhou de volta para ela
para confirmação.
— Bem, eu não posso sentar ao redor e mexer os polegares, posso?
— ela desafiou, e o olhar dele brilhou ligeiramente. Ela bufou com
desdém. Ele provavelmente pensou que ela passava os dias a fazer
compras e relaxar em salões de beleza.
— Porquê que eu não sabia disto sobre ti? — ele perguntou em voz
baixa, e ela deu de ombros.
— Apenas mais uma coisa em que nunca te preocupaste em
aprender sobre mim, — disse ela com desdém.
— Apenas mais um detalhe que tu não ofereceste sobre ti mesma, —
ele respondeu ferozmente, e o olhar dela enlaçaram os deles em desafio.
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mãos dela ainda estavam inquietas a remexar com o lápis que tinha caído
no seu colo. Ele deixou caiu uma mão enorme sobre as dela para parar o
movimento.
— Eu ressentia-me muito contigo, — ele admitiu. — Porque me
sentia preso.
— Tempo errado, Sandro, — ela sussurrou. — O teu ressentimento
ainda é muito atual.
— As coisas mudam, Theresa.
— Algumas coisas são indesculpáveis, Sandro, — ela sussurrou
dolorosamente. — E imperdoáveis.
— Nós não estamos a chegar a lugar nenhum com isto, — ele rosnou
em frustação, e ela arrastou as suas mãos de debaixo das dele.
— Isso é o que te tenho dito nos últimos três dias, — ela apontou, e
ele murmurou um maldição antes de se levantar abruptamente. Theresa
saltou também, para evitar ser intimidade pela sua altura. Mas ela tinha
calculado errado; ele ainda estava de pé muito perto dela, e quando ela se
levantou, os seus seios roçaram o comprimento do corpo dele a partir da
virilha ao torso. Ambos imediatamente ficaram parados à consciência que
surgiu entre eles. Theresa fez um som suave e tentou pôr alguma distância
entre eles, mas os braços de Sandro circularam-na folgamente, as mãos
dele encontraram-se nas suas costas pequenas e as pontas dos dedos
roçaram o ligeiro inchaço do seu traseiro. As próprias mãos dela subiram
para apoiar-se firmemente contra o peito dele. Ela queria afastá-lo mas de
alguma maneira as suas mãos o acariciavam em vez de exercer qualquer
força.
As suas mãos grandes desceram para agarrar totalmente a parte
traseira, e ele levantou-a ligeirament até que ela podia sentir a sua
excitação súbita. Ele empurrou-se contra ela, mergulhando a cabeça até
que a sua boca estava próxima à orelha dela.
— Apesar de tudo, cara, tu queres-me, —ele sussurrou, a respiração
quente e húmida atrás da sua orelha. — E Deus sabe que eu te quero.
— Apenas sexo, — ela protestou fracamente.
— Talvez. — Ele mordeu o lóbulo da orelha com cuidado antes de se
mudar para baixo para acariciar o ponto sensível abaixo da orlha, algo que
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ele sabia que a deixava louca. Não falhou desta vez, ela engasgou e passou
os braços em volto do pescoço dele para empurrar-se mais perto do seu
corpo duro. A sua língua perversamente quente mudou-se para a garganta
dela, lambendo, chupando, e mordiscando a pele exposta ao longo do
caminho. Theresa escondeu o rosto no cabelo curto e sedoso dele, e
abafou um gemido de pura e escaldante luxúria.
As mãos dele estavam ocupadas a arrancar a blusa dela para fora do
cós da saia e ambos gemeram quando as suas mãos finalmente fizeram
contacto com a pele nua da pele dela. Ele murmurou algo em italiano
antes de levar as mãos para o fecho do sutiã, desprendendo-o habilmente,
e levou a mão ao redor e sob as copas tamanho B, rendadas. Ela gritou e
arqueou violentamente contra ele quando os polegares encontraram os
seus mamilos sensíveis. Sandro metade se riu e metade rosnou em
resposta à reação violante dela ao seu toque.
— Eu quero-te, — ele sussurrou, a sua respiração como pluma contra
a pele do pescoço dela, onde ele mordiscava suavamente. — Como eu te
quero!
Ela soluçou, desejando ser mais adepta a resistir a ele mas queria-o
desesperadamente também, apesar da sua amargura, raiva e frustação. Ela
balançou a cabeça lentamente, lágrimas escorriam por entre os seus olhos
fechados e escorrendo pelas suas bochechas.
— Por favor... — Ela não sabia se implorava para ele parar ou para
continuar, mas Sandro tomou-o como consentimento. Uma das suas mãos
caiu dos seus seios e puxou a saia até estar situada em torno dos seus
quadris. As suas cuecas rendadas foram rapidamente lidadas, e os seus
dedos, quentes e urgentes, encontraram o seu núcleo com precisão
infalível, acariciando, mergulhando e preparando-a. As mãos dela cairam
para a fivela do cinto e ela atrapalhou-se como a abertura das suas calças
até que o teve cativo nas mãos. Ela fez o seu próprio afago e carícias,
adorando a sensação familiar dele, amando o calor, a dureza, o tamanho
substancial.
Ele fez um som animalistico, balançando-a ao redor e retrocendo-a
até que ela estava apoiada na mesa de trabalho que ele tinha tão
casualmente estado inclinado mais cedo. Ele levantou-a até que o seu
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Capítulo Quatro
Eles raramente se falaram durante a próxima semana ou assim,
meramente a coexistir na mesma casa. Sandro insistiu que eles ainda
tomasse o pequeno-almoço e jantar juntos e que dormissem na mesma
casa, mas ele nunca a tocou, matendo a distância que ela tinha insistido.
Uma parte de Theresa estava aliviada enquanto a outra lamentou a perda
da única ligação que compartilhavam. Ela continuava a dizer a si mesma
que era apenas sexo, e nunca tinha significado nada.
Além disso, ela tinha outras preocupações mais imediatas. Como o
facto de ela tinha vomitado todos os dias na última semana e era ainda
golpeada por tonturas nos momentos mais inesperados e que o seu
período estava atrasado como nunca antes tinha estado. Ficou aliviada que
as intimidades entre ela e Sandro tinham parado, pois ele estava
familirizada com o seu ciclo tal como ela estava e ela preferia ter certeza
absoluta antes de lhe dizer alguma coisa. Ela também queria tempo para
descobrir qual seria o seu próximo passo.
Mais outra decisão tirada dela, ela refletiu amargamente, mas pelo
menos ela podia decidir a hora e o local para lhe dizer – se ela estava
mesmo grávida, que ela esperava desesperada que não fosse o caso. Ela
atormentou o seu lábio inferior com os dentes, olhando cegamente para o
desenho que esteve a trabalhar praticamente toda a semana. Era susposto
ser um colar, mas parecia um colar como nunca antes ela tinha visto.
Balançou a cabeça em desgosto; ela não conseguia fazer nada. Ela parecia
experimentar o equivalente ao bloqueio de escritor, e era extremamente
frustante. O telemóvel tocou e ela pegou-o, acolhendo a distração. Tinha
estado a trocar smsm com Lisa todo o dia. A sua prima sentia-se embaixo e
Theresa tinha tentado alegra-la com estúpidas piadas – difícil quanto a
própria Theresa não estava a sentir-se muito bem. Ela esperava a resposta
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— Ele disse casual. Não tenho a certeza do que isso significa. — Ela
pegou num biscoito e deu uma mordida hesitante.
— O gengibre é muito suave, não vai incomodar o teu estômago, — a
mulher disse calmamente, e Theresa ergueu os olhos assustados para os
sábios de Phumsile. Ela deveria saber que Phumsile notaria as náuseas ao
longo dos últimos dias. A mulher raramente perdia muito.
— Será que o Sr. De Lucci sabe? — Phumsile perguntou.
— Nem eu sei sequer, — Theresa admitiu.
— Um bebé é um benção. Sr. De Lucci vai ficar muito contente.
— Ele vai, —Theresa reconheceu amargamente.
— Tu não estás feliz? — Phumsile parecia confusa, e Theresa forçou
um sorriso.
— Eu não tenho a certeza se é um bebé Phumsile, pode ser apenas
um problema de estômago. — Ela tomou um gole de chá de camomila que
Phumsile sempre preparava com perfeição e outra trinca do biscoito.
— Então o que queres usar hoje à noite? — Phumsile
diplomaticamente mudou de assunto e Theresa deu de ombros
novamente.
— Eu não sei exatamente o quão casual ele quer dizer. Jeans talvez. O
que achas que devo fazer com o meu cabelo? Em cima ou em baixo? —
Phumsile inclinou a cabeça enquanto considerava a longa queda de cabelo
de Theresa.
— Porque não vais a um cabeleireiro? — Phumsile perguntou. — Iria
te alegrar.
Theresa sorriu para Phumsile ao considerar o pensamento. Estar
bonita hoje à noite daria um impulso ao seu ego.
— Sabes, já não o arranjo há algum tempo, — ela admitiu, e
contornou o balcão para dar a Phumsile um pequeno aperto. — É uma
ideia brilhante. O que é que eu faria sem ti, Phumsile?
— Morrer de fome, — a mulher brincou. — Tu não comes o
suficiente quando não estou aqui e tu sabes disso.
Theresa riu, sentindo-se muito melhor depois do seu intercâmbio
com a governanta. Nada tinha sido resolvido, mas sentiu-se menos sozinho
agora que Phumsile estava consciente da sua gravidez.
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O seu casamento com Sandro não tinha tornado isso fácil — não
quando a história de família dele era quase idêntica à dela e as suas irmãs
glamorosas eram sempre perseguidas pelos paparazzi
— Cerca de duas semanas depois que perdi Sheba, — ela admitiu, e
ele inalou fundo, um palavrão abafado saindo dos seus lábios. — Então,
como vês, eu logo tinha coisas maiores para me preocupar do que com o
pobre destino da Sheba.
— Eu acho que vejo muito mais do que tu queres que veja, Theresa,
— ele afirmou enigmaticamente, e ela elevou o olhar para o seu apenas
para ser confundida com a ternura e compreensão que ela viu lá. Ele
entregou o livro de volta para ela, e ela o tomou com um aceno, tendo a
certeza de evitar qualquer contacto com as suas grandes mãos. Ele notou a
evasão e, mesmo que os seus olhos se estreitaram, ele optou por não dizer
nada sobre isso.
— Então o quão casual é esta coisa de negócios? — ela perguntou,
mudando o assunto abruptamente, levantando-se cuidadosa, não queria
revelar outra onda de tontura na sua frente.
— Extremamente casual, — ele respondeu calmamente, optando por
não contestar a mudança rápida de assunto. — Jeans, camisola e um
casaco vão servir.
— Queres dizer que eu arranjei o cabelo para nada? — Ela franziu a
testa, um pouco desapontado pois não iria mostrar o seu novo visual no
melhor cenário possível.
— Dificilmente acho que foi para nada, — ele protestou com mais um
dos seus raros sorrisos de tirar o fôlego. — Acho que o resultado valeu a
pena o esforço. Eu adorava o teu cabelo comprido, cara, mas este
pequeno corto chique e elegante... As palavras falham-me. Tu pareces... —
Ele balançou a cabeça, e num gesto essencialmente italiano, elevou a
ponta dos dedos aos lábios e beijou-os para demostrar a sua aprovação.
Por alguma razão Theresa achou engraçado, e ela reprimiu uma risada com
a mão. Os olhos dela estavam iridescentes com riso, e ele ficou parada por
um momento, a olhar para ela, antes de limpar a garganta.
— Vai lá Theresa, — ele disse suavamente. — Encontramo-nos aqui
em meia hora? — Ela acenou à questão na sua voz.
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Capítulo Cinco
Eles chegaram a casa depois da maneira, e enquanto Sandro fechada
tudo, Theresa dirigiu-se para o duche no quarto de hóspedes no andar
superior, que ela estava determinada a ocupar, apesar de Sandro forçá-la a
mover-se de volta ao quarto principal cada noite. Ela estava de pé debaixo
da água quente e relaxante dos vários chuveiros na casa de banho
principal, a testa pressionada nos azulejos frios, quando uma rajada de ar
frio a alertou do facto que a porta de vidro fosco tinha sido aberta. Ela
virou-se com um suspiro e assistiu Sandro virar para fechar a porta do
chuveiro atrás dele, oferecendo-lhe um pequeno vislumbre do bonito
traseiro que ela tinha admirado naquela noite, enquanto ele perseguia a
bola de cima a baixo no relvado de Gabe. Ele virou-se para ela e balançou a
cabeça com um suspiro cansado.
— Tu estás, sem dúvida, a tornares-te uma das pessoas mais
teimosas que eu conheço, Red, — ele disse com um rosnado. Ela ficou
agitado com o inesperado nome de animal de estimação. Ele nunca a tinha
chamado de qualquer outra coisa do que seu nome desde que ela o
conheceu, e ela não tinha a certeza do que fazer.
— Eu quero o divórcio, — ela insistiu, fazendo os pensamentos dela
voltar à estrada e não deixar cair o olhar à sua ereção ansiosa. — Ele sorriu
levemente, tomando um passo em direção a ela.
— Eu sei, — ele admitiu cansado, chegando por detrás dela para
agarrar a esponja e o gel de duche das torneias. Os seus braços roçaram a
sua pele nua com cada movimento que fazia, e ela tentou
desesperadamente proteger a reação ansiosa do seu corpo dele e cruzou
os braços sobre os crescentes pontos vermelhos dos seus seios.
— E-e... eu já não te amo, — ela continuou desesperada, enquanto o
assisti aplicar a fragância do gel de duche na esponja suave. Ele continuo
focado na esponja na sua mão.
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sua boca, uma e outra vez, como se não conseguisse ter o suficiente do
gosto dela. Ele a acariçiava toda, e gradualmente a respiração deles
desacelerou e o tremor mútuo diminuiu ligeiramente. Ele agora era uma
presença suave e gentil dentro dela, apenas a contorcer-se ocasionalmente
como se para a lembrar que continuava ali.
— Deus, — ele sussurrou. — Oh meu Deus, Theresa... foi incrível. —
Theresa, que só agora estava a voltar para si mesma, tensionou às palavras
dele, mas ele pareceu não notar, ainda a acariciá-la, beijá-la, sussurrando
palavras carinhosas e pequenas frases italianas semi-acabadas no cabelo
dela. Num ano e meio, durante o tempo que eles tinham sexo, em média
quatro vezes por semana e pelo menos duas vezes por noite, esta foi a
primeira vez... desde sempre que Sandro não tinha recitado o seu mantra
padrão.
Ele mexeu-se um pouco para pô-la mais confortável contra ele, um
braço dobrado sob a sua cabeça e o outro descansando pesadamente
sobre os seus seios. Os seus dedos formaram círculos preguiçosos na pele
super aquecida do seu braço, e ele estava com a cabeça no mesmo
travesseiro que a dela, tão perto que ela podia sentir a sua respiração
ainda instável através do cabelo. Ele ocasionalmente deixava beijos suaves
sobre a pele sensível abaixo da orelha e ao longo da sua delicada
mandíbula.
Theresa tensionava mais e mais nos braços, não tendo a certeza
como reagir. Primeiros os beijos, então o sexo, depois a ausência daquelas
quatro palavras, e agora a sua exibição sem precedentes de afeto. Era
como se, logo quando ela encontrou uma maneira de proteger o coração
frágil e magoado, ele encontrou outra maneira de contornar as suas
defesas, deixando-a vulnerável a ainda mais dor.
Ele ainda sussurava no seu ouvido, palavras italianas que ela não
compreendia de todo, tentando puxá-la para mais perto, mas Theresa
resistiu, estalando para fora do transe que tinha estado. Ela não podia
deixá-lo fazer isto com ela... não outra vez! Ele tinha a magoado muitas
vezes no passado com a sua negligência descuidada, as outras mulheres, e
o seu desprezo. Ela não o permitiria no seu coração novamente.
Finalmente, a perceber o facto de que Theresa não estava tanto no afago
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eriçada, antes de bater o copo. Ela usou muita força e deve tê-lo colocado
mesmo na beira porque o vidro caiu até ao chão e se espatifou no impacto,
derramando o conteúdo brilhante em todo o azulejo azul pálido do chão.
O ruído dissonante completamente desvendou Theresa e desgastou seus
os nervos ao ponto de ruptura.
— Oh. — Os seus olhos inundaram com lágrimas. — Desculpa.
— Theresa. — Sandro estava atrás dela em segundos, as suas mãos
nos ombros dela e o seu rosto a olhar para o dela em preocupação. — Tu
estás bem?
— Eu estou bem, — ela sussurrou, dando de ombros fora do seu
aperto, e ele deixou cair as mãos abruptamente.
— Tens a certeza? — ele exigiu. — Estás branca como um lençol.
— Foi apenas um pouco de choque. — Ela acenou a sua preocupação
de lado. — Está a chover, — observou ela numa tentativa muito fraca de
mudar de assunto, e os seus olhos fixaram no maçante acizentado do
mundo exterior.
— Sim. — Ele deu um passo mais longe dela e se ajoelhou para pegar
os cacos de vidro do chão. — Está. — Ela começou a se levantar, mas ele
olhou para ela de onde estava agachado aos seus pés e deixou cair uma
grande mão na coxa dela para impedi-la de se mover.
— O chão está escorregadio e coberto de vidro; deixe-me limpá-lo
antes de saires da cadeira. — Ela encolheu os ombros e, silenciosamente,
viu quando ele limpava de forma eficiente a confusão dela.
— O que vais fazer hoje? — ele perguntou casualmente, mantendo
as costas para ela enquanto descartava o vidro e toalhas de papel que ele
tinha usado para absorver o excesso de sumo.
—Eu preciso fazer algumas compras, — ela respondeu
distraidamente. — Estava a pensar em ir para a cidade buscar algumas
coisas. — Ela pretendia acomprar cerca de uma dúzia de testes de gravidez
diferentes, uma tarefa que ela havia adiado por tempo demais.
— Também estou a ficar sem algumas coisas também, — ele
respondeu casualmente, virando para encará-la. — Eu levo-te.
Theresa saiu de seu torpor com um sorriso irônico
— Uau. Essa mentira foi tão transparente que estou quase
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eles.
— Lamento muito sobre o teu pai, — ela disse sem emoção. — Eu
vejo agora como impossível a sua situação deve ter sido.
— Mesmo assim, eu poderia ter te tratado menos... — ele começou,
a voz amarga com algo muito próximo de auto-aversão.
— Não importa, — ela o interrompeu, não realmente com vontade
de ouvir os seus gemidos de arrependimento e auto-recriminação. —
Obrigada por me dizeres. — Ela levantou-se lentamente, sempre atenta à
tontura, e ele pulou junto com ela.
— Theresa, espera... por favor... — ele começou.
— Eu não acho que há muito mais a dizer. — Ela virou-se em direção
à porta.
— E então e nós? O nosso casamento?
— Suponho que continuamos como sempre fizemos. — Ela encolheu
os ombros com indiferença. — Só que, sem a intimidade, Sandro. Eu
realmente não posso lidar com isso mais. Vamos levar vidas separadas.
— Eu não quero isso, — disse ele com a voz rouca, soando quase
horrorizado com a perspectiva.
— Não terá que ser por muito mais tempo, — ela murmurou
baixinho, se perguntando por que a porta parecia ficar mais longe a cada
passo vacilante.
— O que queres dizer? — ele perguntou em alarme. — Theresa? —
Nesta última, ela oscilou ligeiramente. Ele colocou um braço em volta dos
ombros estreitos e levou-a de volta para a cadeira que ela tinha
desocupado.
— Pronto, — ele passou-se, agachando-se na frente dela enquanto as
mãos subiram para enquadrar o rosto pálido. — Vou ligar ao médico! Isto é
—
— Estou grávida, — ela atravessou as palavras dele com uma voz
terrivelmente fraca. Por mais calma e instável que sua declaração tivesse
sido, era o suficiente para pará-lo nas suas trilhas. Ele ficou pálido e
afundou de volta para os seus calcanhares enquanto absorvia as palavras.
— Tens a certeza? — Ele perguntou em voz baixa, uma mão trêmula
a subir para escovar o cabelo macio de rosto dela.
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— Ela encolheu os ombros com desdém. — Logo nós dois vamos conseguir
o que queremos: liberdade desta situação horrível.
— E o bebé?
— Se eu tiver um rapaz, tu terás cumprido os termos do teu contrato
com o meu pai. Serás livre. Claro, que o bebé não vai ser nenhuma das
tuas preocupações, mas podes ter a certeza de que o meu pai também não
vai ter as patas no meu filho. Só peço que nos deixes esta casa e nos apoies
enquanto eu estudar design de jóias. Eu não acho que vamos precisar do
teu apoio para muito mais do que dois anos. Depois disso, eu acho que eu
vou ser capaz de gerir sozinha.
— Parece que pensaste muito nisto, — ele disse sem emoção, com o
rosto de volta para a máscara gelada familiar que ela desprezava tanto. Ela
assentiu com a cabeça nervosamente.
— Eu estive a pensar sobre isto durante toda a tarde. Por favor,
Sandro, depois de dois anos eu vou estar completamente fora da tua vida,
e, enquanto estiveres a apoiar-nos, eu não vou te incomodar por nada.
Não terás de falar comigo ou ouvir de nós, e não tem que ser muito.
— Achas que eu dou a mínima para o dinheiro? — Ele de repente
explodiu, perdendo a sua reserva gelada de forma espetacular. — Tu achas
que eu iria procurar defeitos sobre tostões quando ele é para o bem-estar
da minha mulher e criança?
— Ex-esposa, — ela lembrou timidamente, fascinada pela fúria
incandescente que podia ver nos seus olhos. Brilhou ainda mais quente
depois da sua correção tímida.
— Nada está decidido, — ele trincou. — Pode ser uma menina. — Ela
foi drasticamente pálida com as palavras; curiosamente ela ainda não tinha
considerado essa possibilidade.
— Não, — ela sussurrou. — É um menino, tem de ser.
Ele praguejou trêmulo debaixo da respiração.
— Sinto muito, — ele murmurou baixinho. — Eu sei que isto tem de
ser estressante para ti. Theresa ... o que quer que o futuro nos reserve,
podes ter certeza que eu vou te apoiar em todas as formas possíveis
durante o tempo que precisares de mim.
— Não será por muito tempo, — ela assegurou ardentemente. — Eu
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sei que tu queres seguir em frente com a tua vida real. Provavelmente, te
casar e ter filhos.
— Esta é a minha vida, — ele rosnou. — Eu sou casado e vou ter um
filho.
— Mas não é a vida que querias, — ela lembrou. — Não é a esposa e
filho que querias. Certamente não é a vida que eu queria.
— Então, o que diabos estás a dizer? Que estás ansiosa para te
casares com outra pessoa e ter o filho dele? — Ele de repente estalou, e
ela pulou, espantado pelo seu humor imprevisível.
— Por que estás a ser assim? — Perguntou ela em confusão. — Eu
pensei que ficarias feliz. É o que o me pedes desde o dia em que nos
casamos. Cada vez que tivemos sexo, sem falhar, tu me pedirias- "
— Eu sei, — ele interrompeu brutalmente. — Não tens que me
lembrar disso novamente.
— Bem. — Ela levantou-se mais uma vez e ele ficou de pé,
preparando-se para pegá-la se ela caisse. Ela enviou-lhe um olhar de
soslaio divertido. — Eu vou para a cama.
— Comeste? — ele perguntou preocupado.
— Algumas torradas. — Ela encolheu de ombros.
— Eu não gosto da maneira que estás a gerir as tuasrefeições,
Theresa, — ele rosnou. — Se estás a falar sério sobre passar por esta
gravidez saudável, deves comer melhor do que tens estado.
— Eu sei que, mas acho que o meu corpo deves estar a ajustar-se à
gravidez, assim que as coisas são, provavelmente, vai estar um pouco fora
de sincronia por um tempo. Tenho certeza que o meu apetite vai voltar
com uma vingança. Não te preocupes com isso, Sandro. O bebé vai ficar
bem.
— Sim, os bebés são resistentes. — Ele balançou a cabeça. — Eu não
tenho nenhuma dúvida de que ele vai ficar bem, mas e então tu? Não
serás capaz de desfrutar da sua liberdade recém-descoberta se te
danificares irremediavelmente durante esta gravidez.
— Eu vou ficar bem, — disse ela, com um movimento da mão.
— Como diabos podes ser assim tão descuidada com a tua saúde? —
Ele retrucou, e Theresa perdeu toda a paciência com ele.
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Capítulo Seis
— O que você está fazendo aqui? — Theresa fez uma pausa no limiar
para a cozinha e olhou para o homem lindo que estava na frente do
frigorífico aberto vestindo apenas calças de de física largas. Sem sapatos e
sem camisa. Ele virou-se lentamente para encontrar o seu olhar, e ela
engoliu o grande nó na garganta subitamente seca; Deus, ele era muito
mais bonito do que ela se lembrava. Claro, ela se sentia feia e desleixada
no pijama de seda do Sylvester O Gato que estava a usar. Ela sabia que
havia um vinco sono no lado do rosto e o seu cabelo que se assemelhava
muito a um ninho de pássaro.
— Eu vivo aqui, — ele respondeu casualmente, uma mão a segurar
uma caixa de sumo de laranja e outro a preguiçosamente esfregar para a
frente e para trás ao longo dos contornos ondulados do seu abdômen. Os
seus olhos fascinados cairam para aquela mão, e ela imaginou a sua
própria mão a substituir a dele. Ela balançou a cabeça ligeiramente para
livrar-se da imagem erótica e focou na sua indignação ao vê-lo tão
casualmente de pé na cozinha.
— Tu geralmente estás no trabalha a esta hora, — ela apontou.
— Sim, estou, — ele concordou. — Mas uma vez que tu fazes u
grande esforço para não estar por perto quando eu saiu de manhã ou
voltar para casa à noite, eu percebi que a única maneira de eu ficar a saber
o que diabos está a acontecer era ficar em casa hoje.
— Não podes simplesmente ficar em casa. — Ela ficou horrorizada
com essa noção. — Tu és o patrão.
— Exatamente, e se o patrão não pode tomar um dia ocasional de
folga, então não há realmente nenhum ponto em ser o chefe. — A sua voz
era casual, clara ainda, mas os seus olhos percorriam a sua pequena figura
quase avidamente, levando-se em cada detalhe do rosto mais cheio e
figura mais redonda. Eles haviam sido como navios que passam na noite
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gravidez confirmada.
— Importaste te se te acompanhar? — Ele perguntou casualmente, e
ela franziu a testa, perturbada pela ideia do seu marido "acompanha-la"
durante toda a manhã.
— Bem... — ela começou relutante.
— Eu queria discutir alguns negócios com a Elisa, — ele adicionou.
— Que negócios? — ela perguntou sem rodeios.
— É sobre o empréstimo dela, — ele elaborou.
— O que tem o empréstimo? — A voz dela cresceu em alarme, mas o
rosto dele permaneceu impassivo. — Eu não te deixar perturbá-la, Sandro.
— Bem, ou eu lhe digo hoje, enquanto tu estás lá para apoio moral,
ou eu digo em algum momento quanto ela estiver sozinha e vulnerável. —
Ele deu de ombros casualmente.
— O que é que lhe vais dizer? — ela perguntou em pânico.
— Não acredito que isso seja da tua conta, Theresa. Agora, por que
não saltas para o duche enquanto eu limpo aqui em baixo? Vou usar um
das casa de banho de hóspedes esta manhã.
Ela balançou a cabeça desesperadamente.
— Sandro, não podes fazer isto...
— Bem, eu não tenho aversão a fazer um pouco de limpeza, — disse
ele, deliberadamente a entender mal.
— Tu sabes que não é isso que quero dizer, — ela assobiou, e ela
cultivou uma carranca perplexa que a enfureceu completamente.
— Bem, se tens um problema comigo a usar a casa de banho de
hóspede, então tenho que te dizer, eu certamente não me importo de
partilhar o chuveiro contigo. — Ele sorriu lascivamente, e ela fez um som
irritado no fundo da garganta antes de girar nos calcanhares e caminhar
para fora com a cabeça bem erguida.
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— Sandro, por favor não faças isso, — ela implorou, os seus olhos
lindos a implorar por misericórdia. A expressão impassível no rosto dele
ficou ainda mais sombria, e ele estendeu o dedo indicador curvado para
traçar suavemente a delicada linha da sua mandíbula antes de se virar para
longe dela e sair do carro. Ela estava desvasta pela sua falta de resposta e
saiu quando ele deu a volta para lhe abrir a porta. Ele pegou a mão dela,
mas ela ficou tensa e tentou arrastá-la para fora do seu aperto. Por um
momento, quando a sua mão apertou em torno dela, ela não achou que
ele iria permitir, mas depois de alguns momentos ele relutantemente a
soltou. Ele colocou a mão na pequena das suas costas rígida e conduziu-a
em direção aos degraus da frente, que levavam até à casa.
Lisa já sabia da sua visita e estava à espera na porta com um sorriso
enorme no rosto. Ela ainda manteve os poucos quilos que tinha apanhado
durante a gravidez, mas ela irradiava felicidade e boa saúde. Ela
cumprimentou efusivamente Theresa, envolvendo-a num abraço caloroso,
e poupou um leve sorriso para Sandro, que pairava acima de ambas.
— Alessandro, que surpresa. — Ela acenou educadamente. — Não
esperava te ver hoje.
— Tirei o dia de folga, — ele respondeu. — E quando ouvi que
Theresa vinha para uma visita, eu pensei em vir junto com ela e ver esse
teu bebé outra vez. — Outra vez? Theresa não estava ciente de que Sandro
tinha-se dado ao trabalho de ver o bebé antes de agora, e ela franziu a
testa em confusão, perguntando por que Lisa não lhe tinha mencionado
isso. — Além disso, eu tenho alguns negócios que precisava discutir
contigo. — Theresa ficou tensa com a última parte, mas Lisa sorriu e
acenou com a cabeça, fazendo Theresa desejar que ela tinha lifgado antes
para avisar a prima do desastre iminente.
Por que Sandro iria fazer isto agora? Quando ele estava a receber
tudo o que poderia querer? Que mérito estava lá na destruição de
negócios da Lisa? Ela olhou para rosto relaxado dele e se perguntou se ela
poderia ter interpretado mal a situação. Mas que outros negócios ele
poderia ter que discutir com a sua prima?
Lisa levou-os para a casa e Sandro imediatamente gravitou em torno
do bebé de três meses de idade que estava sentado num banquinho azul
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fora de ti, — disse ele na voz mais gentil que conseguiu. Sentou-se no sofá
ainda a segurar Rhys nos braços. A sentir um surto de ressentimento
possessivo, Theresa fez o seu caminho até ele e estendeu os braços para o
bebé.
— Eu gostaria de segurar o bebé da minha prima, se não te importas,
— ela informou com frieza, e ele levantou uma sobrancelha arrogante
antes de se levantar e depositar delicadamente o bebé sereno nos seus
braços. Ela sentou-se cautelosamente na cadeira mais distante do sofá e
balbuciou no bebé doce que segurava. Sandro se levantou e esticou-se.
— Enquanto estás ocupada aqui, acho que vou e ter aquela conversa
com a Elisa.
Theresa olhou para cima, alarmada, mas ele estava a sorrir
suavemente para ela, os olhos quentes com alguma emoção que ela teve
um tempo difícil para definir. — Sandro, — ela começou discretamente.
— Tu ficas aqui com Rhys, — ele murmurou baixinho. — Não quero
que fiques chateada por qualquer coisa que eu e Lisa possamos ter a dizer
um ao outro. — Antes que ela pudesse dizer outra palavra de protesto, ele
tinha ido embora. Theresa levantou-se nervosamente, segurando o bebé
contra o peito. Por mais que ela tentasse, ela não conseguia ouvir um
único som vindo da direção da cozinha. Ela deixou a sala e, lentamente,
avançou em direção à cozinha. Ela estava apenas fora da porta entreaberta
quando os sons de suas vozes tranquilas finalmente chegaram até ela.
— Mas eu não entendo porquê? — Lisa perguntava, parecendo
perplexa, mas não chateada. — Eu ainda tenho pelo menos um ano para
terminar o empréstimo. É uma quantidade substancial de dinheiro, Sandro,
então eu não entendo porque farias isso. — Theresa mordeu o lábio,
querendo intervir mas não tinha a certeza de o quê que ela poderia dizer
ou fazer faria Sandro mudar de ideia. Ela se sentia impotente e furiosa e
estranhamente magoada que ele iria cumprir a sua ameaça de qualquer
maneira.
— É a minha única opção real agora, Lisa. — A voz profunda de
Sandro retumbou em voz baixa. — Eu dei-te o empréstimo por todas as
razões erradas. Razões que agora... me arrependo. Eu não posso em boa
consciência permitir que continue.
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a pergunta.
— Nada importante, — ela respondeu evasiva, mantendo os olhos no
bebé nos seus braços.
— Quais tonturas? — Sandro de repente perguntou em voz perigosa.
— Ela tem se sentido fraca na maoria dos últimos dois meses, —
informou Lisa, e Theresa cerrou os dentes.
— E tu não pensaste em me dizer? — Sandro disparou.
— Eu não acho que te importarias, — Theresa murmurou
miseravelmente, e Sandro praguejou sob a sua respiração.
— Ela não acha que me importaria, — ele repetiu, incrédulo. — Oh
meu Deus, Theresa, tu simplesmente assumiste que eu não me importaria
sobre algo que impacta diretamente a tua saúde e o bem-estar do bebé?
— É claro, eu sei que te importarias se alguma coisa acontecer com o
bebé, mas eu não queria preocupar-te sobre algo que eu sei que não é
grande coisa.
— E como sabes disso? Arranjaste um diploma em medicina em
algum momento ao longo dos últimos três meses? É claro que eu vi-te tão
raramente ultimamente que tu poderias ter obtido uma licenciatura em
física quântica e eu não teria sabido!
Lisa sufocou uma risadinha irreverente, e tanto Theresa como Sandro
olharam para ela.
— Sandro, eu posso cuidar de mim e do bebé. Tu não precisas te
preocupar com isso. A tua responsabilidade para comigo, para nós, está no
fim, — lembrei.
— Nós ainda estamos casados, — ele apontou. — E eu acho que eu
vou decidir quando e onde a minha responsabilidade para contigo e o
bebé vai acabar. A partir de agora, tu vais me manter plenamente
informado sobre o que está a acontecer com a tua saúde.
— Não, — ela continuou. — Não é da tua conta. Deixaste claro que a
única razão que sempre quiseste me engravidar era que assim podias
escapar deste casamento, então por que não me deixas em paz enquanto
eu tento, mais uma vez, fazer tudo no meu poder para te fazer feliz?
— A única coisa que me faria feliz agora, sua gatinha ruiva teimosa, é
se tu o fizesses o que te mandam!
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estava um pouco rouca e ele fez uma pausa para limpar a garganta antes
de continuar. — Eu também acho que viver na mesma casa e nunca ver um
ao outro é, bem... ridículo, na verdade. Por favor, para de desaparecer
quando tu sabes que eu estou em casa. Faz-me sentir como um monstro,
saber que estás a encolher para longe em algum canto da casa, porque
estás com medo de me enfrentar. — Ele não poderia ter escolhido palavras
melhores para recuperá-la, e ela se irritou furiosamente.
— Eu não me encolho, — ela fervia, mal consciente do olhar
divertida que ele trocou com a sua prima.
— É o que me parece, — ele respondeu. — Eu sei que achas difícil
estar em torno de mim por causa dos sentimentos que tiveste uma vez por
mim...
Ela engasgou de indignação.
— ... E eu também sei que, com a atração entre nós, tu
provavelmente estás com medo que a química vai se incendiar e vamos
acabar na cama novamente. Quero dizer, é bastante óbvio o quanto me
queres,mas ...
— Eu... tu... — Ela estava absolutamente furiosa com ele por trazer a
a vida sexual deles na frente da prima e chocada ao descobrir que ele
pensava que ela estava esconder-se dele. Como algum coelho pouco
tímido. Ok, então talvez ela tivesse se escondido, mas ela fazia isso para
manter os dois confortáveis com a estranheza da situação. — Oh meu
Deus, que ego colossal! Eu não me encolho ou escondo ou qualquer coisa
assim. Eu só não suporto estar perto de ti.
— É claro que disses isso agora. —Ele deu de ombros e ela engasgou
novamente, furiosamente a balançar o pequeno Rhys para a frente e para
trás enquanto ela tentava desesperadamente encontrar uma resposta
mordaz adequadamente às suas palavras.
— De qualquer forma, — Sandro murmurou. — Eu ia sugerir que
começassemos a ter o pequeno almoço e jantar juntos novamente.
Nenhum ponto em ter refeições separadas.
— Ok, — ela estalou a contragosto.
— E podemos tentar ser civies? —Ele perguntou pseudo-
humildemente. — Ter uma conversa decente, enquanto temos as nossas
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refeições?
Os seus olhos se estreitaram mas ela apenas balançou a cabeça, em
silêncio, dizendo a si mesma que seria para apenas mais seis meses.
— Mais alguma coisa? — Ela perguntou sarcasticamente, o seu tom
de voz definitivamente anão convidar mais das suas "sugestões", mas ele
escolheu tomar a pergunta como válida.
—Sim ... — Ele balançou a cabeça. — A o bando de sexta-feira à noite
anda a perguntar para onde desapareceste. As mulheres ficaram
desapontados quando não vieste outra vez. — Ela não disse nada, ela não
poderia fazê-lo... ela simplesmente não iria fazê-lo.
— E-eu não posso, — ela admitiu baixinho. —Eles são teus amigos, e
quando nos divorciarmos ... bem, eles vão ainda ser os teus amigos. Eu não
quero formar laços com pessoas quando eu sei exatamente o quão
temporária a relação vai ser. Eu não posso continuar a dizer adeus a
pessoas de quem gosto.
Ele engoliu em seco antes de acenar ligeiramente.
— Então, um último pedido, — ele murmurou, inclinando-se para ela
atentamente.
— O quê?
— Duas horas. — Avoz dele caiu para um sussurro rouco.
— O que isso ...?
— À noite.
— Duas horas para quê?
— Apenas para ... — O seu rosto se apertou em frustração e ele deu
de ombros, impotente. — Estar juntos. Conversar, ver um filme, ler,
sentar,.. qualquer coisa, contando que as gastemos juntos.
— Mas isso é ... Eu não entendo por que irias querer isso?
— Por favor. — A palavra, suave e suplicante, fincou a rejeição que
pairava na ponta da sua língua.
— Duas horas, três vezes por semana , — ela encontrou-se a
estipular contra o seu melhor julgamento. Ainda assim, impor algum tipo
de restrição ao seu pedido fazia sentir-se como se tivesse alguma medida
de controlo sobre a forma como as coisas estavam a ir. Ele balançou a
cabeça ansiosamente.
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Obrigado.
Ela suspirou e acenou com a cabeça um reconhecimento ao seu
agradecimento. Ela inclinou-se para pegar o copo de sumo de laranja,
admitindo que a sua infantilidade não iria conseguir nada, e tomou um
gole sedento. Felizmente, ele não fez nenhum comentário e a sua
expressão se manteve neutro. Mais uma vez houve silêncio, e desta vez
durou até a Lisa voltar. As coisas foram surpreendentemente amigáveis
depois disso, e Teresa e Sandro foram embora cerca de 40 minutos mais
tarde.
No caminho para casa, ela perguntou-lhe sobre a sua conversa
privada com Lisa, mas ele recusou-se a ser arrastado para uma conversa
sobre o assunto, e Theresa acabou por desistir em frustração.
** **
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torno dela e muitas vezes ela sentiu que ele queria estender o seu tempo
juntos. Ele contemplou a tabuleiro outra vez, murmurando para si mesmo
em italiano e acariciando a mandíbula pensativamente enquanto ele
considerava o seu próximo movimento. Eventualmente, ele se estabeleceu
em "eel", que foi tão mal colocada que valeu apena apenas três pontos. Ela
bufou com desdém enquanto derrubando os pontos escassos dele e, em
seguida, sorriu docemente para ele, enquanto apontava o "t" livre que ele
poderia ter usado a palavra "exit." Ela então passou a usar alegremente o
"t" da sua própria palavra, fazendo uso da pontuação tripla
convenientemente situada no processo e acumulando uns práticos trinta e
nove pontos por "smithy".
— Que palavra é esta? — ele rosnou. — Nomes não são permitidos!
— Ela não podia deixar de rir da sua indignação antes de sacar uma
definição da palavra para ele. Ele olhou para baixo no dicionário antes de
resmungar para si mesmo em italiano novamente e voltar a estudar o
tabuleiro. Theresa sorriu levemente para si mesma, observando a maneira
como o cabelo dele deslizou para a frente sobre a testa e a morrer de
vontade de escová-lo de volta; ela escondeu as mãos debaixo da mesa e
cerrou os punhos para reprimir o impulso irracional.
— Eu sei que é cedo ainda, mas eu estive a pensar em decorar o
berçário, — ela disse apenas para obter a cabeça fora do seu desejo louco
de tocá-lo. As palavras dela chamaram a sua atenção e ele olhou para cima
com um sorriso desprotegido.
— É uma ótima idéia. — Ele acenou com a cabeça ansiosamente. —
Nós poderíamos ir às compras de mobiliário e brinquedos, eu vi este
enorme panda numa loja de brinquedos há uma semana, que seria
perfeito para um bebé. — A sua resposta entusiástica derrubou-a
completamente e ela olhou para ele sem expressão por alguns momentos.
— Uma loja de brinquedos? — Ela perguntou, e ele ficou um pouco
vermelho.
— Há uma perto do escritório e eu tenho visitado um par de vezes
durante a minha hora de almoço, — ele admitiu. — Só para ver que tipo de
brinquedos e coisas bebés precisam nos dias de hoje.
Theresa não tinha ideia de como deveria responder a isso. Ela
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deveria estar preocupada que ele parecia ter mais do que um interesse
casual no bebé ou devia estar satisfeita? E como na terra ela deveria reagir
à suposição dele de que eles iriam decorar o berçário juntos? A suas
emoções estavam em tal tumulto que, no final, ela não disse nada e
empurrou-o de lado para processar depois. Sandro, sentindo a mudança
no seu humor e parecendo reconhecer que tinha falado demais, caiu em
um silêncio desconfortável e brincou com uma das suas peças.
— Estou a sentir-me um pouco cansada. Acho que vou já para a
cama, — de repente ela disse, e ele olhou para cima em ressentimento.
— Eu ainda tenho mais uma hora, — ele apontou com amargura, e
ela mordeu o lábio nervosamente.
— Sim, tens, — ela finalmente disse, e fez um gesto na direção do
tabuleiro. — É a tua vez. — Os olhos dele brilharam com alguma emoção
indefinível antes de balançar a cabeça e levantar-se.
— Não és minha prisioneira, Theresa. Se estás cansada vai para a
cama, — disse ele, cansado, enfiando as mãos nos bolsos da calça do fato
de negócio sob medida e arruinando totalmente o corte do vestuário caro.
— Longe de mim renegar num acordo, — ela manteve,
permanecendo teimosamente sentada, mesmo que tivesse gostado nada
melhor do que fugir.
— Estás a ser tão infantil, — ele fervia, e virou-se para sair da sala
antes que ela tivesse uma chance de retaliar. Ela ficou lá por alguns
minutos antes de reconhecer que ele realmente não ia voltar. Foi a
primeira vez em mais de um mês que eles tinham tido qualquer tipo de
disputa séria, e Theresa lamentou isso. Ela sabia que tinha sido infantil,
porque ela não sabia de qualquer outra maneira de lidar com as suas
emoções. Ela suspirou, reconhecendo que ela precisava lhe pedir
desculpas, e empurrou-se para cima do tapete aquecido, pensando que
era melhor acabar com isso o mais rápido possível.
Ela dirigiu-se para o seu estudo, e enquanto se aproximava da porta
entreaberta, percebeu que ele falava com alguém em voz baixa. Não
querendo se intrometer na sua chamada telefônica, os seus passos
desaceleraram ligeiramente e ela virou a cabeça em direção à cozinha para
um pequeno lanche. Ela estava prestes a ir embora quando o ouviu gemer
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com voz rouca antes de dizer, "Francesca ..." em voz baixa e intensa. A
única palavra foi suficiente para congelar Theresa no seu caminho. Sandro
ainda falava em voz baixa que, as suas palavras, que eram em italiano, a
soar mais urgente. Theresa deu um passo em direção a porta aberta do
estudo, e a voz dele tornou-se ligeiramente mais clara, mesmo que
estivesse a murmurar intimamente.
— Francesca ..., cara ... — foram duas das palavras incriminatórias
que ela pôde entender em meio à torrente de italiano, e ela mordeu o
lábio incertamente, não tenho certeza se ele estava a falar com Francesca
ou sobre ela. Deus, por que ela não aprendeu mais italiano? Agora ela
entendia apenas o suficiente para fazê-la infeliz com inveja e dor. Depois
de ouvir o nome da mulher pela primeira vez tantos meses atrás, Theresa
tinha tentado colocá-la para fora da mente. Sabendo nada sobre ela,
parecia mais sábio não especular por medo de ter a imaginação a correr
livre. Agora, ela desejava que tivesse feito alguma pesquisa sobre essa
Francesca, apesar de ter apenas um nome ia ser difícil, e Theresa não
estava prestes a perguntar ao seu pai ou Sandro para obter detalhes sobre
a mulher misteriosa.
Sandro estava alheio à sua presença fora da sua porta do escritório,
enquanto continuava a conversa em voz baixa, e Theresa entendia apenas
algumas palavras aleatórias que pouco significava para ela. Ele continuou a
usar palavras carinhosa, embora; esses ela sabia muito bem porque ele
frequentemente recorria a elas, enquanto tinha sexo com ela. Ela tinha
muitas vezes se perguntado se isso tinha sido a sua forma de
despersonalizar o acto ainda mais desde que ele raramente usava o nome
dela durante os seus momentos mais íntimos. Ela pairou fora porta do
escritório do seu marido, assim como ela havia pairado na periferia da sua
vida por quase dois anos, antes de se virar e voltar lá em cima. Ela havia
tomado banho, vestido o pijama, e há muito havia desligado as luzes do
quarto quando ela finalmente ouviu a luz acender nas escadas. Ela
prendeu a respiração quando ele fez uma pausa, como sempre fazia, fora
da sua porta, mas em vez de sentir o alívio do costume quando ele se
alguns momentos mais tarde, desta vez Theresa virou o rosto no seu
travesseiro e chorou até dormir.
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Capítulo Sete
— Eu não vou ser capaz de ir ao médico contigo hoje, Theresa, —
Sandro informou Theresa enquanto eles estavam a tomar o pequeno
almoço da estufa ensolarada na manhã seguinte. Ela nunca o teria
admitido, mas ela realmente tinha estado a depender em tê-lo lá naquele
dia. Ela estava na sua décima sexta semana de gravidez e tinha sido
agendado uma amniocentese por precaução naquele dia. Ela era uma
pilha de nervos sobre o procedimento e mesmo sabendo que o risco de
complicações era muito baixo, ele ainda estava lá. Enquanto a sua mente
lógica lhe que disse que o seu bebé estaria bem, ela ainda temia o possível
resultado do teste. Sandro tinha sido uma rocha durante p seu primeiro
ultra-som no mês anterior, segurando a mão dela enquanto ouvia o chiado
dos batimentos cardíacos do bebé pela primeira vez e apertando-a com
força quando tinham visto a frágil vibração no monitor preto e branco. O
médico não tinha sido capaz de determinar o sexo do bebé, mas Theresa
estava confiante de que era um menino e tinha dito isso. Sandro tinha
permanecido em silêncio durante todo o procedimento, mas ele tinha sido
um conforto para ela.
— Por que não? — ela perguntou casualmente.
— Eu tenho que ir para a Itália na próxima semana e tenho um
monte para terminar no escritório antes de ir, — ele informou-a, e ela
baixou os olhos para o seu prato.
— O teu pai está bem? — Ela perguntou em voz baixa, e ele hesitou
antes de responder.
— Sim. A minha visita não é relacionada a assuntos de família.
Ela fechou os olhos de dor, de repente sabia que ele ia por causa
daquele telefonema ontem à noite. — Ok. — Ela assentiu com a cabeça,
lutando para parecer indiferente. — É só que... eu vou receber a
amniocentese hoje. — Ele praguejou baixinho.
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baixa.
— Não faz diferença o que eu quero, — foi a sua resposta amotinada.
— Claro que faz, — ele aplacou suavemente. — Eu ficaria se tu
quisesses.
— E sobre o teu negócio importante? — Ela perguntou
sarcasticamente.
— Tu és mais importante, — disse ele em voz suavemente.
— Queres dizer que o bebé que estou a carregar é mais importante?
— Ela corrigiu, e a sua mandíbula apertou.
— Não, não foi isso que quis dizer, — ele manteve com paciência, e
ela piscou antes de balançar a cabeça.
— Estás a tentar confundir-me, — queixou-se, franzindo a testa para
ele, e ele sorriu.
— Nem um pouco, querida,— ele murmurou. — Só estou a tentar ser
honesto contigo.
— Bem, para, eu não acredito mais no do que dizes, — ela sussurrou,
e se afastou da mesa. Ele suspirou antes de se levantar também.
— Não respondeu à minha pergunta, — ele teve a coragem de pedir,
e o seu olhar se aprofundou até que ela parecia uma criança mal-
humorada.
— Não, eu quero que você vás e cuides de qualquer que seja o
assunto que tens na Itália. Eu odiaria manter-te longe de algo importante,
apenas para tê-lo atirado na minha cara numa data posterior. — A
mandíbula dele se apertou com as suas palavras mordazes, mas ele não
respondeu. Ela se levantou abruptamente, doente da conversa e da
companhia.
— Com licença, tenho que me preparar para a minha consulta, — ela
retrucou, virando-se para sair do espaço.
— Eu ainda quero que fiques com a tua prima enquanto eu estiver
fora, — ele insistiu, dirigindo as suas palavras para as suas costas estreitas
enquanto ela se retirava.
— E eu ainda dizer não a isso, — ela atirou por cima do ombro.
— Este assunto está longe de estar acabado, Theresa. — Ele ergueu a
voz um pouco quando ela se moveu mais distante dele, mas ela acenou
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com desdém quando virou uma esquina que ela sabia que iria levá-la para
fora da sua vista. Uma vez ela chegou ao quarto, ela se sentou na cama e
respirou trêmula, sentindo-se drenada.
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Lisa não foi capaz de se juntar a ela para a amniocentese; Rhys tinha
um exame médico e, naturalmente, que tinha prioridade. Então, Theresa
viu-se à espera sozinha, uma pilha de nervos mesmo sabendo que as
chances de algo dar errado eram mínimas. Ela mexia, folheou revistas, e
conversou com outras mulheres em vários estágios de gravidez, mas
através disso tudo ela só queria que Sandro estivesse lá com ela. As outras
mulheres foram todas acompanhadas pelos seus parceiros ou amigos, e
Theresa nunca se sentira tão dolorosamente sozinha antes. Ela estava tão
profundamente enterrada nos seus pensamentos que nem percebeu a
pessoa sentada ao lado dela até que a voz profunda deoseu marido
retumbou no seu ouvido.
Por que é o seu telefone celular desligado? Eu venho tentando
chegar até você toda a manhã.
— Porque é que o teu telemóvel está desligada? Tenho tentado te
chamar a manhã toda.
Ela pulou de susto antes de piscar para ele estupidamente, não tendo
a certeza como ele chegou a aqui estar. Ele sorriu para o seu rosto confuso
e Theresa viu-se impotente para responder o calor daquele sorriso aberto,
recompensando-o com um ofuscante dos seus próprios.
— O que estás a fazer aqui? — Ela perguntou sem fôlego, e ele deu
de ombros.
— Quando não consegui te ligar, tentei à Lisa, e quando ela me disse
que ela estava na clínica com Rhys, eu sabia que tu provavelmente estavas
aqui sozinha e achei que podias precisar de algum apoio moral, —
explicou.
— M-mas o o teu trabalho?
— Ele vai continuar.
— Tu não tinhas de vir, eu estava bem sozinha, — sentiu-se obrigada
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a protestar.
— Theresa, tu visivelmente ficas pálidas cada vez que a menção desta
consulta vinha à tona. É óbvio que tu encontras o pensamento deste
procedimento assustador. Eu não poderia deixar-te enfrentá-lo sozinha. —
Tanta coisa para pensar que ela tinha mantido o seu medo e reservas bem
escondido dele. Ele parecia capaz de a ler como um livro aberto.
— Eu não estou realmente com medo, — disse ela com mais ousadia
do que convicção, e ele determinadamente conteve o sorriso que se
enrolava nos cantos da boca.
— Tu podes não estar, mas eu estou apavorado, cara. "Ele
estremeceu um pouco. — Agulhas, especialmente agulhas grandes, não
são a minha onda." Ela podia dizer pela maneira como ele ficou branco que
ele foi sincero. Ela olhou-o nos olhos por um tempo, perdendo-se nas
profundezas de fusão de chocolate antes de balançar-se ligeiramente.
— Obrigada por teres vindo, Sandro, — ela sussurrou. — Eu estava
um pouco intimidada com a ideia deste procedimento. — A confissão
custou muito, mas ela foi recompensada pelo sorriso caloroso, íntimo que
ele lhe dirigiu.
— Vai ficar tudo bem, — ele assegurou calmamente, a ligar
inesperadamente os seus dedos com os dela. — Vais ver. — Mesmo que
não havia nenhuma razão lógica para isso, as suas reservas derreteram
como gelo sob o sol quente e ela sorriu agradecida.
No final, Theresa navegou através do procedimento. Depois de algum
desconforto inicial, ela estava bem, mas foi Sandro que teve dificuldade
com o processo. Aparentemente, ele não estava a mentir quando tinha
dito que não gostava de agulhas grandes. Quando ele viu a agulha, ele
balançou o suficiente para uma enfermeira alarmada trazer rapidamente
um banquinho para ele para se sentar. Ele agradeceu-lhe, mas
corajosamente escolheu ficar no seu lugar. Essa exibição de macho durou
apenas o tempo suficiente para eles inserirem a agulha no seu abdômen,
altura em que ele empalideceu dramaticamente e praticamente caiu no
banquinho fornecido. Daquele ponto em diante, ele manteve os olhos
decididamente longe da agulha e do rosto divertido de Theresa.
— Uma vez, quando eu tinha dez anos, — ela começou a falar para
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gemeu com fome antes de tocar os lábios nos dela. Theresa nem sequer
fingiu lutar. Ela derreteu nele e colocou os braços ao redor dele. Ela
enterrou os dedos nas suas costas enquanto arqueava contra ele e abriu a
boca para a sua língua quente e exigente. As mãos dele estavam envoltas
no seu cabelo molhado e ele puxou a cabeça para trás para obter um
melhor acesso à sua boca enquanto a sua língua avidamente sondava a
dela. Ele não deixou nem uma polegada da sua boca sem exploração.
O som de uma buzina de carro por perto chegou aos seus sentidos, e
eles pularam para longe culpadamente, ambos corados e a respirar
rapidamente, ambos trremiam incontrolavelmente. Theresa olhou nos
olhos aturdidos de Sandro e piscou para a vulnerabilidade que ela pensou
ter visto lá.
— Lamento por te ter magoado — ele murmurou com a voz rouca, e
ela olhou para ele sem compreender.
— Estavas apenas a ser honesto, — ela sussurrou, e as sobrancelhas
dele bateram juntos numa carranca formidável.
— Não! Quero dizer... sim, eu estava, mas tu entendeste-me mal. —
Ele parecia completamente confuso, e Theresa olhou para ele com
admiração. Ela não tinha certeza do que fazer com este homem
excessivamente emocional diante dela.
— Então faz-me entender, — ela convidou depois de uma longa e
desconfortável pausa. Ele parecia chocado com o convite e por um
momento parecia incapaz de responder.
— Eu quis dizer que o sexo do bebé não fez diferença para mim de
qualquer maneira, porque eu o adorario, independentemente do que era,
— disse ele numa corrida, e ela ficou boquiaberta para ele, incrédula por
um momento antes de colocar as mãos sobre o peito e empurrá-lo,
afastado-o violentamente. Ele foi pego de surpresa e cambaleou para trás,
quase a estatelar-se para o pavimento molhado antes de pegar a si mesmo
e encontrar o equilíbrio.
—Porquê que dirias isso? Porquê que irias mentir assim? Eu não
mereço isso, Sandro. Eu não fiz nada para merecer nada disso, mas tu
continuas a encontrar maneiras novas e criativas para me magoar. "Ela
voltou a se atrapalhar na sua bolsa e finalmente encontrou as chaves.
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— Altamente improvável, já que ele não sabe que estás aqui. — Ele
deu de ombros e ela engasgou, lutando para se sentar.
— Mas como podeste não lhe contar? — Perguntou ela, um pouco
ofendida em nome do pai. O homem era um valentão e um tirano, mas ele
era o pai dela.
— O médico disse que tu não deverias te chatear e eu não consigo
imaginar a visita do seu pai ser outra coisa senão estressante para ti, —
disse ele sarcasticamente. Ele estava certo, o seu pai iria antagonizar
Sandro, que iria perturbá-la e todos eles acabariam por discutir. Era
sempre o mesmo. Ela afundou-se sentindo-se deprimida e triste
expressão e de Sandro suavizou.
— Vou ligar-lhe se quiseres, Theresa, — ele ofereceu baixinho, e ela
balançou a cabeça, de repente sentindo um impulso irresistível de explodir
em lágrimas novamente.
— Estás certo, uma visita dele não seria muito agradável, — ela disse
numa voz assustadoramente instável. — Mas eu continou à espera... — Ela
deixou o resto não dito, mas ele pareceu entender.
— Eu sei. — Ele hesitantemente pegou uma das mãos flácidas
descansando no estômago dela, engolfando-a entre as suas.
— Eu não sei porquê que ele é assim. — Ela manteve os olhos
desviados. — Toda a minha vida, eu tentei tão duro para fazê-lo me amar,
mas ele nunca o fez. Por um breve momento eu pensei que eu tivesse
encontrado o que eu estava à procura, alguém que poderia me amar... —
Ela estava apenas consciente de que estava a dizer, enquanto o seu olhar
turvado permanecia fixada nas mãos unidas deles. Houve um longo
silêncio enquanto ambos contemplavam os dedos entrelaçados e Sandro
suspirou pesadamente.
— Por que não fazes uma sesta? — Ele sugeriu suavemente. — Eu
vou estar aqui para manter um olho nas coisas. — Que coisas ele sentiu
que tinha de manter um olho, ela não tinha idéia, mas apenas tê-lo lá fazia
se sentir melhor e ela deitou-se com um suspiro de satisfação e
adormeceu quase imediatamente.
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Capítulo Oito
— És uma paciente extremamente difícil, cara, — Sandro rangeu para
fora entre os dentes, três dias depois. Foi no meio da tarde e ele entrou na
sua sala de trabalho, apenas para encontrá-la com culpa em pé no meio da
sala. Ela segurava o caderno de esboços que tinha subido para o andar de
cima para recuperar, junto ao peito.
— Eu estava entediada, — ela lamentou. — Então pensei que se
tivesse o meu bloco de desenho à mão, eu poderia trabalhar em alguns
projetos.
— Por que chamaste a mim ou à Phumsile para buscá-lo por ti?
— Tu estavas a recuperar o atraso no trabalho, — e ele tinha perdido
o suficiente já, tomando a semana de folga para ficar com ela. — E
Phumsile saiu para fazer algumas compras.
— Isto é ridículo, — ele rosnou, alcançando-a num passo e
balançando-a nos seus braços fortes, como se ela fosse uma pluma. — Tu
estás a ser impossível. Por que não viste televisão ou leste um livro, ou
uma sesta, ou nada até que Phumsile voltasse?
— Porque estou entediada agora, — queixou-se de mau humor, e ele
murmurou algo baixinho em italiano.
— O que significa isso? — Ela quis saber, e ele lançou um olhar de
soslaio torto para ela antes de bufar suavemente.
— Eu disse: "Deus salve-me de mulheres teimosas", — ele
gentilmente traduziu, e ela fez uma careta.
— Eu não sou teimosa, — ela insistiu teimosamente, e os lábios dele
lindos contrairam em diversão.
— Claro que não. — Ele balançou a cabeça escura de forma mais
condescendente, que Theresa imediatamente discordou.
— E tu não tens que me apadrinhar, — ela fervia. — Eu não sou feita
de vidro.
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colocado para fora como um buffet na frente de uma mulher faminta, que
levou um momento para as palavras afundar. Quando o fizeram, ela gritou
de indignação e bateu no seu bíceps duro em resposta. A sua boca, a única
parte do seu rosto que ela podia ver sob as suas mãos, mudou para um
sorriso preguiçoso.
— Tu bates como uma miúda. — Ele sorriu, mantendo os olhos
cobertos e ela tentou acertá-lo novamente. Ele estava pronto para ela
nesse momento, e agarrou o punho cerrado para dar um puxão na sua
direção até que ela estava desajeitadamente deitada em cima dele. Ela
tentou desviar, mas o seu braço apertou como uma banda de ferro em
torno da sua cintura, mantendo-a no lugar com o mais desencapado dos
esforços.
— Deixa-me ir, — ela exigiu por entre os dentes cerrados,
contorcendo-se urgentemente enquanto tentava se afastar dele. Para sua
frustração, ela mal conseguia se mover e, eventualmente, ela cansou-se e
parou de se mover. As mãos estavam apoiados no seu peito duro e largo
enquanto ela tentava manter a parte superior do corpo para longe do dele;
um dos seus pés estava pendurado para o lado da cama e o outro estava
preso entre as pernas. Ela olhou para baixo no rosto dele, mas os seus
olhos estavam fechados e ele parecia tão relaxado que por um momento
implausível ela realmente acreditava que ele poderia ter caído no sono. As
suas pálpebras preguiçosamente afastaram-se quando ela parou de se
mover.
— Apenas relaxa, pode ser? — Ele implorou, cansado.
— Eu não posso relaxar assim, — ela sussurrou, e ele gemeu antes
de, aparentemente com grande esforço, ele se moveu até que ambos
estavam deitados no meio da cama. Ele estava deitado de costas, com os
pés apenas com meias, porque ele tinha de alguma forma conseguido tirar
os tênis no processo, cruzadas nos tornozelos. Ela estava estendido ao lado
dele e ele tinha um braço duro envolvido em torno da sua cintura e a outra
enrolada debaixo da sua cabeça. Como ele tinha conseguido mudar as
posições deles sem largá-la uma vez, permanecia um mistério para ela.
— Ainda não estás relaxada, — observou ele depois de alguns
minutos de silêncio, e ela levantou a cabeça de onde estava a descansar
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nenhum? — É claro que ela não tinha pensado em nenhum. Ela ia ter um
menino. Ela se recusou a responder à sua pergunta.
— Eu gosto do nome Lily, — ele murmurou, a voz quase sonhadora
enquanto continuava a acariciar o pequeno monte do seu abdômen. — Ou
Sofia... a Lily teria cabelo preto como o meu, mas belos olhos verdes como
os teus, mas eu acho que a Sofia deve ter cabelo vermelho e olhos
castanhos, não é? — Ele não esperou pela resposta dela, simplesmente
continuou naaquela mesma voz sonhadora. — Lily seria uma criança doce,
mas Sofia, ela é temperamental. Ela gosta de atirar coisas...
— Para com isso, — ela silvou. — Não vai haver Lily ou Sofia! Haverá
um Liam ou um Ethan, talvez um Kieran ou um Alex, e ele vai ter o cabelo
vermelho e olhos verdes. Ele será uma criança doce e adorável. —Ele não
fez comentários, apenas manteve os calmantes movimentos não
ameaçadores, das suas mãos grandes e fortes. Um tempo depois, o afago
preguiçoso abrandou, antes de parar completamente e as mãos dele se
tornou pesadas no seu corpo. Ele caiu pesadamente contra ela e um suave
ronco confirmou que ele tinha adormecido. Theresa suspirou baixinho
antes de permitir-se adormecer também.
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sobre si mesmo. Ele estendeu a mão e enredou os grandes mãos nos seus
cabelos ruivos e revoltos, puxando-a para si até que os lábios deles
estavam um sopro de distância, mas Theresa sorriu serenamente para o
rosto tenso e empurrou as mãos sobre o peito arfante para forçar alguma
distância entre eles. Ele relutantemente deixou-a ir, renunciando a
oportunidade de usar o seu maior tamanho e força superior contra ela,
obviamente, conteúdos, por agora, para deixá-la controlar.
— Theresa, por favor, — implorou. — Dá-me a tua boca. Eu preciso te
provar... per favore.
— Sem lábios. — Ela balançou a cabeça. — Isto não é... — Ela
hesitou, e seus olhos queimaram e o corpo ficou imóvel debaixo dela,
tenso com tensão.
— Não é o quê? — Perguntou ele. — Não é o quê, Theresa?
— Pessoal... — ela completou num sussurro, e ficou chocada e
consternada quando viu um flash de dor nos olhos geralmente ilegíveis.
— Isto sente-se bem pessoal para mim, cara, — ele silvou.
— Eu apenas... preciso de ti, — ela meio soluçou, e ele balançou a
cabeça, agarrando os quadris estreitos entre as mãos grandes. — Não a
mim. — Ele balançou a cabeça, mantendo os quadris firme enquanto moía
contra ela contra ela. Ela estremeceu de prazer involuntário. — Isto!
— Sim, — ela gritou, empurrando-se contra ele. — Por favor…
— Eu não vou te deixar usares-me assim, Theresa. — A sua voz
estava tão frágil que rachou.
— Por que não? — Ela gemeu, lágrimas de frustração, raiva e
desgosto corriam pelas suas bochechas. — Tu usaste-me exatamente da
mesma maneira, e mantiveste impessoal também. Nenhum beijo, nenhum
carinho, nenhuma intimidade, nenhuma conversa, nenhum calor... nada!
Tiraste o acto de tudo menos essencial, e agora, isso é tudo que eu quero
de ti.
— O que é isto? Algum tipo de vingança? Tu queres que eu veja como
se sente ser usado? Bem, estás a fazer um inferno de um bom trabalho,
Theresa. Considera-o uma lição bem aprendida. — Ele usou a força
superior e levantou-a como se ela não pesasse nada, e ela se enrolou em
uma bola humilhada, com lágrimas a escorreguer pelas bochechas
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levantando a cabeça para sorrir para ela. — Vou-nos conseguir algo para
comer. Podemos jantar e ver a um filme na cama, ok? — Ela assentiu com
a cabeça e com relutância permitiu que ele a levantsse a do colo. Ele deu
um beijo doce na sua cabeça e saiu do quarto com um sorriso.
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Capítulo Nove
Aquele dia marcou um ponto de viragem na relação rochosa. A paz se
manteve e junto com ele um respeito mútuo, cada vez mais profundo,
floresceu entre eles. Sandro consultou-a em algumas das suas decisões de
negócios, parecendo valorizar as suas opiniões e tomar os seus conselho.
Agarrando a sugestã dele, Theresa começou a perguntar pelas suas
opiniões sobre alguns dos seus projetos e desenvolveu uma admiração
afiado pelo olho que ele parecia ter para com jóias de qualidade. Com o
seu incentivo, ela começou a tentar peças mais difíceis usando novas
medidas e ficou agradavelmente surpreendida com os resultados.
A vida era melhor, mas de nenhuma maneira perfeita, eles ainda
dormiam separados por insistência de Theresa. Enquanto ele a
acompanhava a todos os compromissos do médico e foi mesmo o seu
treinador nas aulas de parto natural que ela começou a frequentar,
Theresa raramente falava com ele sobre o bebé e fez o seu melhor para
desencorajar qualquer discussão. Lisa era para sua treinadora, mas a prima
tinha as mãos cheias com Rhys e prometeu estar lá para o nascimento,
mas não poderia colocar compromisso de tempo nas aulas. Isso, é claro,
significava que Sandro não era nada mais do que um substituto
temporário, que ela sabia que agradava o seu ego. Francesca ainda
aparecia grande entre eles, e mesmo que Theresa tinha o cuidado de
nunca mencionar o nome da outra mulher, ela nunca estava longe da
mente de Theresa.
Sandro tinha ido para a Itália um par de vezes durante os últimos três
meses e depois de compulsivamente verificar a Internet por qualquer
notícia sobre ele enquanto estava fora, ela tinha finalmente encontrado
fotos dos dois juntos, participando de alguma função glamourosa em
Milão. Ela não conseguia ler o artigo italiano, mas tinha sido uma extensa
disseminação de quatro páginas sobre o evento e Sandro e Francesca
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humidade, o que ele não fez nenhuma tentativa de esconder dela, e ele
murmurou algo em italiano, a voz cheia de emoção. Ela mordeu o lábio e
balançou a cabeça.
— Eu não compreendo, — ela sussurrou com pesar, e ele estendeu a
mão para tocar o seu rosto.
— O meu pai está a morrer, cara, — ele repetiu em Inglês, a voz
absolutamente devastado com a emoção. — Por favor, eu preciso que tu
não lutes comigo agora. — Ela assentiu com a cabeça e estendeu as duas
mãos para acariciar o seu cabelo para trás da sua testa larga. O gesto
pareceu desfazê-lo, e o rosto amassou antes de ele passar os braços fortes
em volta da cintura engrossada e esconder o rosto no monte do seu
estômago enquanto Theresa enrolou o seu corpo superior protetoramente
sobre a cabeça dele enquanto sussurrou pequenos trechos calmantes no
seu cabelo.
— Desculpa, — disse ela baixinho. — Eu não tive a intenção de tornar
isto mais difícil; Eu apenas pensei que ias ficar por algum sentido
equivocado de honra e obrigação. Eu odiaria isso, Sandro. Eu odiaria que
ficasses, em seguida, se... se o pior acontecesse, tu irias me culpar porque
não pudeste estar lá ao lado dele.
— Eu sei, — ele murmurou, levantando a cabeça para olhar para ela,
o rosto inescrutável, apesar da emoção que agitava que ela podia ver no
seu olhar. — E eu posso ver por que é que pensarias isso. Tenho te culpado
por muito no passado e te tratado terrivelmente, mas tu tens que
acreditar em mim quando te digo que a última coisa no mundo que eu
quero é magoar-te, Theresa. — Ela não disse nada, sabendo que, apesar
de que não seria intencional, ele ainda iria magoá-la quando ele
finalmente fosse embora. E, em seguida, novamente quando eles se
divorciarem e ele finalmente se casasse com Francesca. Todas essas coisas
eram tão inevitáveis como o pôr do sol. Eles iria acontecer e iriam
desvastá-la.
— Então, o que queres me perguntar? — Perguntou ela, sem
reconhecer as suas palavras fervorosas. A omissão não passou
despercebida e Sandro se encolheu um pouco antes de tomar uma
respiração profunda e se levantar para se sentar no sofá ao lado dela,
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disse ela. — Vejo-te mais tarde. — Ela deixou-o para trás sem um único
olhar, simplesmente doente e cansada da constante tensão que ambos
tinham de viver.
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ser fácil de se conviver. Ele acredita que o exterior angelical deve esconder
um temperamento explosivo.
— Oh? — Ela perguntou em voz enganosamente calma, mesmo
quando estreitou os olhos para ele. — E o que foi que tu disseste?
— Eu disse-lhe que ele definitivamente conhece as mulheres muito
melhor do que eu, porque quando me casei contigo eu pensei que o anjo
era tudo o que havia, até que provoquei o demônio de fogo, para meu
prejuízo.
— Demónio de fogo ? — Ela perguntou em voz muito ofendida e o
seu pai e ele riramsimultaneamente.
— Calma, cara. — Ele ergueu a mão livre num gesto de rendição, e o
seu pai explodiu num riso genuíno e quente, o som tão feliz e
despreocupado que por um instante, incluindo a sua esposa, olharam para
ele com sorrisos enormes. O homem mais velho trouxe a sua risada sob
controle e disse algo em italiano, que parecia estar destinado a Theresa.
Ela olhou para Sandro para uma tradução, e ele hesitou por um milésimo
de segundo antes de limpar a garganta e voltando-se para Theresa.
— Ele diz que é ótimo ver-me com uma mulher que não se sente
intimidado por mim e que pode dar tão bom como recebe. Ele acha que
vamos ter filhos e filhas fortes. — Ele limpou a garganta antes de continuar,
mesmo que a rouquidão persistiu. V Ele tem a honra de chamar-te filha e
está orgulhosa de que as crianças do seu filho virão de uma mulher digna
como tu.
— Oh... — Theresa sussurrou, a sua mão indo até cobrir a boca e os
olhos inundados de lágrimas. — Oh Deus.
— Cara. — A sua voz suave no seu ouvido implorou-lhe para se
compôr e ela balançou a cabeça, fechando os olhos brevemente para
manter as suas emoções sob controlo, antes de se preparar e abrir os
olhos para encontrar os olhos sábios e velhos de um homem que estava do
outro lado do mundo.
— Obrigada, — ela disse a ele novamente. — É muito gentil em dizer
isso. Estou igualmente orgulhoso de saber que o meu filho vem de uma
família forte, tal como a sua. Estou ansiosa para o dia que eu possa
apresentar o meu filho ao senhor.
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lançar num discurso ainda mais furioso.. Por esta altura duas mulheres
mais jovens, a quem ela reconheceu como irmãs de Sandro, tinha entrado
na sala e em cima de ouvir o que quer que era a sua avó tinha dito
adicionaram as suas próprias palavras, até que não havia nada além de
gritos ininteligíveis provenientes dos alto-falantes. De repente, as palavras
da velha viraram para Inglês, e seus olhos estavam treinados sobre
Theresa.
— Tu fazer a minha família miserável! Tu tomas o meu neto e o
manténs longe da sua família, manténs longe do seu pai moribundo. Tu
nada, mas egoísta. Porque queres um homem que não te amar? Nenhum
orgulho... tu nenhum orgulho. Ele amar uma mulher boa, ele não te amar!
Theresa engasgou em horror e levantou as mãos à boca, sem defesa
contra o ódio que viu queimar nos olhos da mulher mais velha. Os seus
olhos inundaram de lágrimas, e Sandro praguejou rêmulo antes de dizer
algo suave e perigoso para as três mulheres do outro lado da câmara, mas
Theresa tinha as bloqueado a todos e lutava para ficar de pé, ignorando o
protesto desesperado de Sandro.
Ela estava fora da porta e no meio da escada, antes de ele a apanhar.
— Ela é velha, cara, — disse ele desesperadamente, segurando o seu
braço enquanto ela tentava arrancar-se longe dele. — Ela é velha e
teimosa. O que ela disse não é verdade.
— Eu não fiz a tua família miserável? — Ela perguntou entrecortada.
—Claro que fiz, Sandro. Tu sabes que é verdade. Eu não te mantive longe
deles? Ou longe do seu pai moribundo? Eu fiz isso também. Tu não me
amas? Nenhuma notícia aí. Estás apaixonado por outra pessoa? Mais uma
vez: notícia velha... e ela estava certa. Eu não tenho absolutamente
nenhum orgulho. Absolutamente nenhum. Se eu tivesse eu nunca teria
ficado nesta fraude de casamento. Tudo o que ela disse era verdade. Então
ela estava apenas a ser honesta....e essa é a minha vergonha para lidar.
—Theresa, por favor... — Ela não sabia o que ele queria dela. Ela
arrancou o braço da sua mão e encontrou-se a oscilar à beira da escada,
quase a cair até que ele a puxou de volta para o seu corpo forte e se
preparou para absorver o seu peso.
— Sua mulher tola, para de lutar contra mim e apenas ouve, porra!
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— Ele sussurrou no seu ouvido. Chocada, não podia fazer mais nada, mas
ficar trêmula nos seus braços. — Ela não entendeu tudo; tu tens o orgulho
mais teimoso do que qualquer pessoa que eu já conheci. Tu não me
mantiveste longe do meu pai, eu escolhi ficar.
— Por causa de mim, — ela inseriu desanimado.
— Porque eu escolhi ficar contigo, — enfatizou mas não realmente
vendo a diferença, Theresa permaneceu quieta. — Tu não vês Theresa? Eu
queria estar contigo!
— Estou cansada, Sandro, — ela sussurrou depois de uma longa
pausa, enviando um olhar aguçado para a mão que ele tinha no seu
cotovelo. O seu aperto aumentou um pouco antes de ele relutantemente a
soltar e dar um passo atrás para permitir que ela continuasse a subir as
escadas.
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Sandro queria. Uma vez que o ataque de auto-piedade tinha passado, ela
se sentou e enxugou os olhos antes de suavemente correr as mãos sobre o
abdômen distendido.
— Tu e eu vamos fazer as nossas próprias vidas, querido, — ela
prometeu. — E nós vamos ser tão felizes. Apenas espera e vê.
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Capítulo Dez
Sandro fez bem na sua promessa e tinha alistado tanto a ajuda de
Lisa e Phumsile na garantia de que Theresa tomasse as suas vitaminas e
descansasse o suficiente, mas que foi a única promessa que ele manteve.
Um mês passou praticamente nenhuma palavra dele, e os seus
telefonemas, os poucos que vieram, foram apressado e impessoais e mal
duraram três minutos. Quando Theresa tentou contactá-lo, ele nunca
estava disponível, ou assim as vozes femininas frias do outro lado da linha
lhe disseram. Ela não tinha escolha, mas acreditar nas suas palavras.
Ela manteve o controlo dos movimentos de Sandro através das
notícias-online, televisão e impressa. A morte do seu pai e a subsequente
tomada de Sandro ao longo da banca de investimento e império da família
foram notícias muito quentes e quase não passava um dia que não era
mencionado em alguma forma de notícia. Houve cobertura paparazzi do
funeral; apesar dos meios de comunicação proibidos pela família, algum
fotógrafo intrépido tinha conseguido obter uma imagem de Sandro em pé
sobre o túmulo aberto do seu pai, o rosto fechado mais apertado do que
um punho, ladeado pela sua mãe e Francesca, que estava ao lado dele
oferecendo o apoio que apenas uma amante ou uma esposa iria oferecer.
Muita coisa tinha sido escrito sobre a fotografia, e uma série de críticas
cínico tinha sido destinado à sua esposa fria e ausente, e um monte de
elogios dado à Francesca que estava junto dele através de frio e vento.
Não houve menção sobre a sua gravidez difícil que fez viagens quase
impossíveis para ela. Alguns repórteres locais tinham a contactado,
querendo o seu "lado da história" e sua recusa em ser entrevistada ou
oferecer qualquer comentário tinha meramente adicionado combustível
ao boato de que ela era insensível e fria. Os meios de comunicação,
quando dado rédea livre, eram implacáveis. Para a maior parte eles a
deixaram sozinha, contentes em escrever o quequeriam, e em cada artigo
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a belo e vivaz Francesca foi elogiada pelo seu apoio inabalável e amor,
enquanto a "simples e anti-social" Theresa foi criticada pela sua
negligência aparente ao marido no seu momento de necessidade.
Ela suspirou baixinho, enquanto olhava para o forte aguaceiro,
sentindo tanto a falta de Sandro que doía e desejando que ela pudesse
falar com ele. O bebé se moveu inquieto, e ela estremeceu um pouco
quando um pequeno pé apanhou-a logo abaixo das costelas. Ela cantou
uma canção de ninar tranquila e passou as mãos sobre o monte do seu
estômago. Ela estava a sentir o fardo mais e mais a cada dia que passava.
— Theresa? — A voz calma vindo de trás dela a fez saltar quase fora
da sua pele, e ela gritou antes de se virar para enfrentar Lisa e Rick, ambos
que estavam enquadrados na entrada da porta.
—Deus, assustaram-me, — ela engasgou quando entraram na sala,
nenhum a rachar um sorriso, ambos a parecer sombrios. — O que está
errado? Aconteceu alguma coisa?
— Terri... nós temos que tirar-te daqui, — disse Lisa com urgência, o
dando a volta ao sofá para ficar na frente dela.
— O quê? Porquê?
— Vamos explicar uma vez que estivermos fora daqui.
— Não. — Ela balançou a cabeça teimosamente. — Diz-me agora. É
Sandro? Ele está ferido?
— Ele estará uma vez que eu acabar com ele, — Rick ameaçou
furiosamente.
— Rick, agora não, — Lisa rosnou e os olhos de Teresa
estabeleceram-se no homem mal-encarado em confusão.
— Eu não entendo. — O seu olhar confuso passou da expressão
frenética de Lisa para o furioso Rick. — O que está está acontecer?
— Uma história apareceu nos jornais europeus.
— Que história? — Perguntou ela, confusa, e Rick praguejou
baixinho.
—Querida, podemos discutir isto mais tarde. Por agora, temos de sair
antes de os abutres descer.
— Não, Rick, — ela manteve teimosamente. — Eu não vou deixar a
minha casa sem uma boa razão. — A mandíbula de Rick apertou e pela sua
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outra mulher. A tua família inteira sabia, o meu pai sabia disso. Eu sei isso.
— Nós estamos no mesmo círculo social, Theresa. Ela estava sempre
nas mesmas funções como eu. Ela é um velha amiga; naturalmente eu a
abracei ou a tocava ocasionalmente. Sim, eu dancei com ela, deixou cair
alguns beijos casuais na sua bochecha. Não significou nada. Tratei-a como
faria com uma das minhas irmãs. Eu não a desejo, eu não a amo, e eu não
a quero! Esses são sentimentos reservados para ti... apenas para ti. — A
sua voz se aprofundou, e o seu rosto suavizou na admissão. Os seus olhos
eram gentis quando registou a confusão no rosto dela. Estava ele a dizer
que a amava? E se estava... ela acredita nele? Ela não tinha certeza da
resposta a qualquer pergunta, e um segundo depois, ela não se importava
quando de repente dobrou-se de dor.
Sandro, Rick e Lisa todos avançaram em preocupação, mas o marido
chegou a ela em primeiro lugar. Ele tinha um braço em volta da cintura
dela antes que ela pudesse piscar.
— O que há errado? — Ele perguntou com voz rouca. Theresa pegou
a sua mão livre entre as suas e apertou-a com urgência enquanto todo o
seu corpo tremia de dor excruciante. Depois de um momento eterno, a dor
diminuiu e desvaneceu e ela abriu caminho na posição vertical,
encontrando o olhar frenético de Sandro com um próprio cheio de pânico.
— É o bebé, —ela sussurrou com medo. — Acho que o bebé está a
vir.
— Não, não, não. — O pânico nu e medo nos olhos dele não fez nada
para aliviar o própria terror de Theresa. — Ele não pode estar a chegar
agora. É quase um mês mais cedo! Tens a certeza?
— Eu tenho tido cólicas durante todo o dia, mas pensei que era
devido ao stresse, — Theresa gemeu depois que a dor havia diminuído. —
Mas agora eu acho que estou a ter contrações.
— Ok, tudo bem, — ele acalmou, reunindo automaticamente o seu
corpo trêmulo para um abraço. — Nós ficaremos bem. Temos de chegar ao
hospital.
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uma maneira de amar o homem cheio de falhas que ela uma vez colocou
num pedestal em que ele não tinha nada que estar?
— Tu magoaste-me tantas vezes, — ela confessou, abrindo os olhos e
encontrando-se com os seus em cheios. Ele se encolheu ligeiramente
abaixo do brilho acusatório.
— Eu sei.
— Em muitas maneiras.
— Eu sei.
— Por que eu deveria perdoar-te e amar-te novamente? Por que eu
deveria abrir o meu coração a um homem que poderia facilmente esmagá-
la nas palmas das mãos?
— Provavelmente não deverias. —Ele sorriu amargamente. — Mas
eu gostaria que o fizesses.
— Eu não posso, — ela sussurrou, lágrimas a encharcar as suas
bochechas pálidas, e ele acenou com a cabeça ligeiramente, estendendo a
mão para enxugar as lágrimas.
— Eu sei, — disse ele de novo, antes de cair em silêncio.
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de sua orelha, ela podia sentir a sua respiração quente e húmida ventilar
sobre a pele superaquecida.
— És incrível, cara mia. Tão incrível...
Ela virou a cabeça longe da sua boca e virou o rosto para olhar para
ele, perplexa, abalada pela emoção que ela ouviu na sua voz. Mas a
atenção dele estava agora em diante o médico e no pacote minúsculo e
nua que o homem segurava embalado nas suas mãos suaves e capazes.
— Aqui está a pequena senhorita que está a ser a causa de todo este
barulho e incômodo, — disse o homem jovial. — Parabéns, Sr. e Sra De
Lucci, têm uma menininha bonita e perfeitamente saudável.
A respiração de Theresa engatou no peito ao ouvir as palavras do
homem, e os seus olhos permaneceram colados ao rosto de Sandro. Mas
em vez da decepção rapidamente escondida que teria esperado ver, ela
testemunhou algo que ela nunca teria acreditado se não tivesse visto com
seus próprios olhos: ela assistiu o seu marido apaixonar-se
irremediavelmente e impotente com o ultrajado feixe de feminilidade que
o médico colocou no peito de Theresa.
Theresa estava sobrecarregada enquanto olhava para a pequena
criança no seu peito e imediatamente a amou com todo o seu coração.
Enquanto, ao mesmo tempo, Theresa não estava inteiramente certa do
que fazer com esta menina que deveria ter sido um menino.
— Ela é linda, — Sandro cantarolou, deixando cair uma grande mão
para a cabecinha do bebé e acariciando gentilmente a pele macia e tufos
de cabelo ainda molhados. —Ela é tão linda, Theresa.
— Sim, — ela murmurou automaticamente. — Ela realmente é. —
Ele franziu a testa para ela, intrigado com a sua resposta ou a falta dela.
— Theresa... o que há de errado?
— A sua esposa está esgotada, Sr. De Lucci, — o médico disse
bruscamente. — Dê-lhe tempo para se recuperar, e eu tenho certeza que
ela vai estar a bajular esta pequena beleza.
— Sim. Estou cansada, — disse Theresa remotamente, e a testa de
Sandro franziu. Ele observou enquanto Theresa distraidamente acariciou o
bebé para cima e para baixo, sem olhar para baixo para a criança, e sabia
que algo estava terrivelmente errado.
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Capítulo Onze
— Ela é linda, Terri, — Lisa jorrou, e Theresa deu um sorriso cansado,
acenando com a valorização do comentário. Lisa pareceu não notar a sua
falta de entusiasmo, ou se ela o fiz, provavelmente pensou ser a exaustão.
Rick tinha vindo mais cedo, mas estava no trabalho no momento. Sandro
estava encostado a uma parede, os braços cruzados sobre o peito largo e
pernas cruzadas nos tornozelos. Ele não disse nada, mas Theresa estava
ciente de ele observar cada movimento com intensidade contida.
Foi pouco mais de um dia desde que a bebé havia nascido, e Sandro
tinha ido para casa apenas para tomar banho e mudar de roupa e trazer-
lhe uma muda de roupa. Ele também arrumou as malas para a bebé,
enchendo-o com o pouco de rosa e coisas brancas que comprara meses
atrás, enquanto Theresa tinha estado a comprar brinquedos e roupas para
um menino.
— Já pensaste em nomes? — Lisa perguntava, e Theresa estremeceu
um pouco com a lembrança de uma conversa que ela uma vez tinha tido
com Sandro. Ele deve ter se lembrado também porque ele fez um som
cáustico.
— Da última vez que conversamos sobre isso, ele falou pela primeira
vez desde que Lisa tinha chegado dez minutos antes, — ela teve o coração
ajustado em Kieran, Liam, Ethan, ou Alexander. — Lisa franziu o cenho a
isso.
— Somente nomes dos meninos? — Perguntou Lisa em confusão.
— Esqueceste-te, a tua prima estava obcecada em ter um filho, — ele
zombou. — Que pena que ela falhou tão tristemente a alcançar o seu
objetivo. — A boca macia de Theresa tremeu diante da franqueza, e os
olhos escureceram com a visão, mas ele continuou a pressionar. — Ela está
tão dividida por esta incapacidade dela para fazer qualquer coisa certa,
que ela nem sequer se preocupou em olhar para a nossa filha. Ou abraçá-
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la. Ou mesmo tentar alimentá-la. Por que se incomodar com uma mera
menina quando não a vai tirar do seu casamento infeliz comigo? Quando
não vai ganhar o afeto do seu pai condenado?
— Theresa? — Lisa levou suavemente, observando como as lágrimas
derramavam no rosto pálido de Theresa. Sandro amaldiçoado cruamente
antes de alavancar-se da parede e sentar-se na cama para envolvê-la nos
seus braços fortes.
— Não chores, — ele sussurrou. — Eu sou um inbecil. Apenas não
chores.
— Não és um imbecil, — soluçou. — Tu estás certo. Eu não posso
olhar para ela. Eu não posso segurá-la. Eu não entendo por que me sinto
assim. Odeio-me por me sentir assim. Eu só queria fazer tudo bem. Eu
queria ter esse filho e libertar-te da tua obrigação a mim. Eu queria
finalmente fazer algo certo aos olhos do meu pai. Tudo teria sido perfeito.
— Tu odeias o nosso bebé? — Ele perguntou dolorosamente,
mantendo o rosto enterrado no cabelo dela.
— Claro que não. Eu amo-a tanto que dói. Mas eu sinto-me como um
fracasso.
— Oh Deus, querida, deixa tudo ir, — ele gemeu. — Deixa-te amá-la.
Permite-te ser feliz.
— Mas então e tu? Eu te prometi-te…
— Pelo amor de Deus, apenas para. — Ele a balançou ligeiramente.
— Eu disse-te antes, eu não quero sair deste casamento. E se tu me deres
nada mais do que filhas para os próximos vinte anos, eu considero-me
abençoado.
Ela fez um som abafado ao enterrar o rosto no seu pescoço e chorar.
Ela desesperadamente queria acreditar nele. Ele embalou-a suavemente e
depois de um longo tempo, ele soltou e gentilmente baixou a cabeça dela
até que descansou no travesseiro.
— Por que não descansas, cara, e quando acordares, eu acho que é
hora de tu conheceres a tua filha e dar-lhe uma recepção adequada a este
mundo. — Theresa olhou para o seu rosto escuro e bonito, mal
percebendo quando a sua prima primo se levantou e saiu, apertando po
ombro tenso de Sandro no seu caminho para fora. A sua visão começou a
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ao seu pai, antes do seu escrutínio inquietante mudar de volta para ela.
Theresa, entretanto, lutava para esconder os seus seios inchados de leite
deles, depois que a enfermeira sem a menor cerimônia puxou o corpete da
sua camisola para baixo. A mulher, obviamente, pensava que Theresa tinha
nada para se envergonhar na frente do marido e pai. Ela se atrapalhou
com uma toalha, mas foi Sandro quem estendeu a mão e colocou-o por
cima do ombro para cobrir seu peito e cabeça do bebê. O bebê encontrado
seu mamilo e se agarrou com força suficiente para fazê-la estremecer. Ele
ocultou-a do pai dela, mas manteve a toalha ao seu lado para que ele
pudesse assistir, ignorando o olhar perturbado dela.
— Ela tem um apetite muito saudável, não é? — Ele murmurou,
fascinada, a voz viva com adoração. — Será que dói? —Theresa balançou a
cabeça ligeiramente em resposta e sorrateiramente olhou para o pai, que
não estava acostumado a ser tão completamente ignorado e claramente
não gostou.
— Jackson, vamos discutir os detalhes do contrato quebrado numa
data posterior. Tu podes ter de volta a vinha, e és mais que bem-vindo para
ficar com o dinheiro maldito, mas a sua filha é minha, como é o lindo bebé
que ela me deu. Processa-me por quebra de contrato, se necessário.
— Eu não quero aquele inútil pedaço de terra de volta, poderíamos
renegociar os termos... —O seu pai parecia quase desesperado, e Theresa
de repente perdeu a paciência com ambos os homens.
— Parem de falar sobre mim como se eu fosse uma pedaço caro de
carne, —ela fervia. — Levem o vosso negócio sórdido para outro lugar. Eu
não o quero em qualquer lugar perto do meu bebé. Pai, eu dei-lhe as
minhas condições.
— Estás tão corajosa agora, não estás? — O pai gozou. — Mas eu
pergunto-me o quão forte tu vais ser depois?
Eu sou mais forte do que jamais saberá, pai. —Ela sorriu
serenamente. — Anos de constante rejeição das pessoas que ama pode
deixá-lo com a pele muito dura. Você não pode me magoar mais. Eu não
quero ou preciso da sua versão de amor. Acho que eu já não quero ou
preciso de você na minha vida.
— Sim, tão corajosa agora que tens o apoio do teu marido amoroso.
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rosto corado.
— Eu sei disso, Sandro. Agora apressa-te leva-me para a cama, pode
ser? — Ele estremeceu e levantou-a nos braços antes de carregá-la para
fora do quarto do bebé, para o dela ao lado.
Ele gentilmente depositou-a na cama e viu como ela arrastou a
camisola por cima da cabeça e jogou para o lado, os seus olhos escuros
indo sonolentos de desejo. De repente, auto-consciente, Theresa lembrou
que ela tinha ganhado peso e adquiriu algumas estrias durante a gravidez.
Ela não era o mesma mulher magra, de pele lisa que ele tinha tido relações
sexuais. Ela levantou as mãos para cobrir-se, mas quando Sandro jurou
reverentemente, ela parou e olhou para ele. Ele não conseguia tirar os
olhos quentes de cima dela; ele parecia um homem faminto a olhar para
um banquente para uma festa enquanto se perguntava qual prato começar
...
Ela assistiu em fascinação, a timidez esquecida, quando ele se
atrapalhou com os seus boxers e chutou-os de lado. Ele estava tão duro
que parecia doloroso, e ela podia ver como o seu coração estava acelerado
com cada pulsar do seu lindo pênis.
— Deus, — ele gemeu ligeiramente, a voz temerosa e um pouco
incrédulo. — Oh Deus, oh Deus, oh Deus... és mais bonita do que eu me
lembrava. — Ele tropeçou para a cama e a tomou nos seus braços,
beijando-a avidamente. A sua sutileza habitual tinha desaparecido; o beijo
com fome era quase adolescentemente desajeitado com colidir de narizes
e dentes. Mas nenhum deles se importava como eles iam um para o outro
com uma ferocidade que beirava a animalesco.
Theresa teve um breve momento de lucidez, quando ela lhe pediu
para usar um preservativo. No passado, Sandro teria ficado furioso com o
pedido. Desta vez, ele tropeçou da cama em transe e fez o seu caminho
para a casa de banho privada, onde eles tinham abastecido uma nova caixa
de preservativos a cada seis meses, no caso dos seus convidados
necessitassem de alguns. Ele estava de volta em segundos, caixa na mão,
mas tremia tanto que a embalagem derrotou-o.
— Não consigo, — ele rosnou em frustração, e ela pegou a caixa dele
com as mãos ligeiramente mais estáveis. Ela conseguiu extrair um
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Capítulo Doze
Era três semanas mais tarde e Theresa se dirigiu até à cozinha para
café da manhã e encontrou o marido já sentado à mesa, jornal na mão. Ele
já tinha vestido Lily e tinha o seu portador colocado sobre a mesa na frente
dele. Lily dormia e Sandro estava tão absorvido no jornal que ele não a
notou em primeiro lugar. Era dia de folga de Phumsile, então ele tinha
arranjado para si mesmo uma tigela de cereais, torradas, e um café. Ela
sorriu ao vê-los, com o coração transbordando de amor por ambos.
— Bom dia, — ela cumprimentou alegremente enquanto se dirigia
para o canto com o pequeno-almoço. Ela deixou cair um beijo na bochecha
da bebé e, em seguida, depois de um breve hesitação, um na bochecha
magra do marido. Enquanto Sandro era muito mais carinhoso estes dias,
ela ainda sentia uma certa reserva em torno dele, não tenho certeza se ela
podia tocar e beijá-lo tão livremente quanto ele fazia a ela. Ela sabia que
estava a ser parva, mas ela parecia incapaz de superar as suas barreiras
emocionais. Ele disse-lhe que a amava todos os dias, mas ela ainda não
conseguia decidir-se a acreditar nele. Ela muitas vezes cinicamente se
pegou a pergintar se ele queria dizer as palavras ou se limitou a dize-las
porque ele pensou que eram o que ela queria ouvir. Ela não entendeu a si
mesma, na superfície parecia que ela tinha tudo o que ela sempre quis,
mas ela ainda não chegou a acreditar que era real.
— Bom dia. — Ele sorriu para ela e colocou o jornal de lado enquanto
ela preparou alguns cereais e sentou-se em frente a ele. Ele fazia isso o
tempo todo. Ela parecia ter a sua atenção: a secção de negócios foi posta
de lado, a televisão desligada, telefonemas encerrados, e relatórios de
ações descuidadamente atiradas fora quando ela entrava numa sala. Ele
queria saber como ela estava a sentir-se, como o seu dia ia, quais eram os
seus planos. Eles falavam o tempo todo, eles passaram noites sociáveis
juntos, e ele era um pai em cheio. Eles tiveram um Natal em família
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informá-lo, não quando ela sabia quão zangado este novo Sandro estaria
com ele mesmo por nunca se preocupar em descobrir essa informação.
— Uhm... ok, que horas queres te encontrar? — Ela e a prima
rapidamente trabalharam na logística do seu encontro, e ela desligou
pouco depois de terem concluído os seus planos.
— Vais te encontrar com a Elisa? — Era uma pergunta mais do que
uma declaração. Sandro tinha levantado Lily e a abraçava ao seu peito
enquanto ela amamentava num de seus dedos.
— Sim, algumas compras e almoçar.
— Queres que eu leve a Lily para o escritório enquanto tu desfrutas o
dia de meninas? — ela sorriu para a oferta inerentemente egoísta,
sabendo que ele iria adorar mostrar a filha no trabalho.
— Agradeço a oferta, Sandro, mas enquanto ela ainda está a
amamentar, eu não acho que tê-la longe de mim por tanto tempo é uma
boa ideia. — Ele fez uma careta com essa lógica. Ela sabia que ele sentia
falta de Lily enquanto estava no trabalho. Após um mês de licença de
paternidade, ele tinha muito a contragosto ido de volta ao trabalho, mas
ele ligava todos os dias, alegando sentir falta das "suas meninas". Era doce.
Ela observou-o voltar para murmurar palavras doces para a sua filha
entre goles de café.
— Sandro, tu sabes quem vazou aquela história sobre o nosso
casamento para a imprensa? — Ela se surpreendeu ao perguntou, e ela
podia dizer pela maneira que ele estremeceu à questão que lhe tinha
atirado. Ele ergueu os olhos para ela, distraidamente a balnçar Lily
enquanto tentava avaliar o humor dela.
— A minha irmã mais velha, Gabriella, teve conversas indiscretas
sobre os nosso negócios familiares privados com uma das suas amigas.
Quando o meu pai morreu, a família foi notícia por semanas, e essa
"amiga" viu uma oportunidade de ouro para ganhar algum dinheiro. O
nosso casamento não era a única coisa que foi arrastado para fora para o
escrutínio público. O aborto da minha irmã Rosalia na adolescência bateu
nas notícias, o marido traidor da minha outra irmã Isabella... — Ele
balançou a cabeça em desgosto. — O nosso foi apenas a maior novidade
por causa do envolvimento do teu pai. Fez um mau momento para a
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família ainda pior. Eu estava tão ocupado a fazer controlo de danos após a
notícia da gravidez de Rosalie e aborto subsequente que quando a história
de nosso casamento atingiu em primeiro lugar, eu não estava mesmo
ciente até a minha mãe a trouxe para a minha atenção. Larguei tudo e voei
para casa, para ti. Eu não podia suportar a ideia de que pensarias que era
verdade... que tu pensarias que eu valorizava o nosso casamento tão
pouco que eu iria pedir o divórcio sem sequer falar contigo sobre isso.
— O que aconteceu com a amiga?
— Ela vendeu os nossos segredos por uma ninharia, mas o status que
ela tinha na nossa sociedade diminuiu para nada. Ela não é mais bem-
vindo nos círculos que governava uma vez. Confia em mim, não há maior
punição para alguém como ela. Gabriella aprendeu uma valiosa lição de
discrição, e algumas publicações italianas estão actualmente a ser
processadas por difamação quando completamente fabricaram um monte
de os chamados "factos" para fazer backup de uma história já suculenta.Tal
como o "facto" de que eu estava a assinar o divórcio.
— Além disso... —Ela fez uma pausa.
— Além disso? — Ele perguntou.
— Porquê que não ligaste? Tu prometeste que iasligar todos os dias,
— ela sussurrou.
— Cara, o meu pai tinha acabado de morrer. As minhas irmãs, a
minha mãe e Nonna eram destroços emocionais... Eu tinha tanta coisa
para cuidar, mas, a cada vez que eu falava contigo, tudo o que eu queria
fazer era dar o fora de lá e voltar para casa. — Essa foi a segunda vez em
outros tantos minutos que ele tinha que se refere à sua casa deles como
"casa", e a palavra esquentou até à sua alma. — Confia em mim quando eu
te digo, o desejo de voltar era tão forte que eu realmente pedi um carro
para me levar para o aeroporto depois de uma de nossas conversas pouco
estranhas. Eu estava dividido entre seguir o meu coração e honrar as
minhas responsabilidades. Mas se eu não tivesse estritamente racionado
os nossos telefonemas, eu teria abandonado essas responsabilidades.
— Tu não terias, — disse ela com um risinho incrédulo.
— Não subestimes o teu fascínio, querida. Eu teria... num piscar de
olhos. Eu sei que era egoísta da minha parte não ligar, mas era a única
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Lisa foi para casa com Theresa naquela noite decidindo que elas
deviam ter um jantar de aniversário improvisada para ela. Mas, quando
eles voltaram para a casa e Theresa recebeu um telefonema de Sandro
dizendo-lhe que ele tinha que trabalhar até tarde, Lisa tristemente
intimidou Theresa num vestido bonito, chamou Rick, e disse que eles
estavam a tomar Teresa e Lily para que ela chamava de restaurante
"sofisticado."
Theresa não estava com disposição para comemorar, e quando
chegaram ao restaurante, ela arrastou os pés até à entrada, onde Rick
ficou à espera. Ele parecia bastante arrojado num smoking e foi bem
adaptado com Lisa, que usava um dos vestidos bonitos à noite ela tinha
comprado na sua expedição de compras naquela tarde.
— Olhem, gente, isto é muito exagerado, — Theresa protestou. —
Por que nós não apenas voltamos para minha casa e ter um bom jantar ou
algo assim?
— Agora é tarde demais, luz do sol, estamos aqui, então vais ter que
lidar com isso. — Rick sorriu antes de deixar cair um beijo na sua bochecha
e depois estendendo a mão para tomar transportadora de Lily dela. —
Feliz aniversário, Theresa, tu pareces arrebatadora.
O vestido de de seda na altura do joelho era um pouco baixo demais
e fazia os seus seios inchados parecerem um pouco demasiado
voluptuosos para o seu gosto. Ela sentiu um pouco desconfortável nele,
mas Lisa tinha escolhido, dizendo que a cor verde gelo fazia coisas
maravilhosas para os cabelos e os olhos.
— Quero dizer, vocês sequer pensarem em fazer reservas?
— Theresa, com o teu pai e marido sendo quem são, tu realmente
achas que entrar em qualquer restaurante que tu queres vai ser um
problema? — Lisa gozou e Theresa torceu o nariz, reconhecendo o ponto.
Lisa esperneou através da porta, e Rick ficou de lado para deixar Theresa
entrar.
O maître sorriu e levou-a até ao fim sem causa. Surpresa, ela seguiu-
o com uma pequena ruga no rosto. Ele a levou através de portas de vidro
duplo. O lugar estava lotado com as pessoas, e por alguma razão ninguém
estava sentado. Ela se contorceu desconfortavelmente quando todos se
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viraram para olhar para ela, não completamente certa do que na terra
estava a acontecer.
— Surpresa! — Ela quase pulou para fora da sua pele no grito
coletivo, e, finalmente, percebeu que ela reconhecia a maioria dos rostos
na sala. Rick, que havia do lado de fora da sala até depois da surpresa, caso
isso assustasse Lily, mudou-se para ficar ao lado dela.
— O que está a acontecer? — Ela sussurrou em confusão de pânico.
— É uma festa de aniversário surpresa, sua parva, — brincou ele,
deixando cair um beijo na sua bochecha antes de sair para encontrar a sua
esposa no meio da multidão. As pessoas estavam ao redor dela, beijando-a
e apertando-lhe a mão. Ela reconheceu Gabe Braddock e todos os amigos
de Sandro de sexta à noite junto com os seus outros significativos. O irmão
de Rick, Bryce Palmer, aproximou-se e deu-lhe um tapinha nas costas dela
sem cerimônia e um brusco "feliz aniversário" antes de desaparecer de
volta para o trabalho em madeira. O homem odiava multidões. Ela podia
imaginar esta cena não era realmente a seu gosto, mas ele estava aqui e
ela estava tão completamente confusa com isso. Por que ele estava aqui,
por que qualquer um deles aqui? Como Lisa sequer sabia como convidar
Gabe Braddock e os outros?
— Feliz aniversário, meu amor. — Um par familiar de braços fortes
envolveram em torno de sua cintura, e ela foi puxada de volta um peito
largo. Sandro deu um beijo no seu pescoço. Ela virou-se em seus braços e
olhou para ele perplexa.
— Tu fizeste isto? —Ela perguntou, incrédula. — Mas eu pensei que
tu não—
— Cara, — ele interrompeu com uma paciência infinita. — Eu não
sou um homem estúpido, eu não estava prestes a repetir os meus erros do
passado. Eu amo-te e eu queria te mostrar o quanto.
— Há quanto tempo tens planejado isto? —Ela perguntou.
—Deus, desde antes do meu pai morrer. Os planos foram colocados
em espera até eu voltar, e depois com o nascimento de Lily eles pararam
um pouco, mas eu queria fazer algo especial para compensar todas as
vezes que o teu aniversário foi negligenciado ou esquecido ao longo dos
anos. — Ela sabia que ele queria dizer pelo seu pai, bem como a si mesmo
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— Estás bem? — Ele perguntou em voz baixa que só ela podia ouvir.
Ela assentiu com a cabeça, sorrindo tranquilizadora para ele.
— Desculpa. Eu não esperava que elas aparecessem tão cedo. Espero
que não te tenham estragado a festa. Eu queria que esta noite fosse.
Perfeita.
— E tem sido muito perto do perfeito até agora, —assegurou ela. —
Elas tem sido adoráveis, Sandro. Todos elas.
— Bom, porque eu teria os mandado de volta para a Itália se
tivessem dito qualquer coisa para te incomodar, — ele disse a ela.
— Não sejas tonto. Elas são a tua família.
— Esposa supera tudo, — ele respondeu, e ela revirou os olhos.
— Eu vou resgatar a Lily da Brigada Beijoqueira ali. Ela provavelmente
está com fome. — Ela se aproximou para fazer exatamente isso,
praticamente a flutuar no ar enquanto ela sentia os olhos de Sandro ainda
sobre ela. Esposa supera tudo? Ela definitivamente gostava muito do som
que.
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lhe em voz baixa. Ele não disse nada de inicio e em vez estendeu a mão
para brincar com um dos punhos fechados de Lily. Era algo que ela estava a
pensar desde o nascimento de Lily. Ele passou todas as noites no quarto de
hóspedes com ela de qualquer maneira, então insistir em quartos
separados era um pouco de um ponto discutível. O quarto principal era
muito mais confortável e mais perto do berçário.
— Isso é bom, — disse ele, mantendo os olhos no bebé. — Estou
feliz em ouvir isso, Theresa.
Um silêncio constrangedor desceu, e Theresa não tinha certeza do
que o causou. A sua resposta à notícia dela tinha sido morna.
— Tu queres que eu volte, certo? — Ela perguntou depois de outro
longo silêncio, e ficou surpresa com o flash de fúria que viu nos seus olhos
quando ele olhou para ela.
— Claro que eu quero que te mudes de volta Theresa. Eu também
quero que confies em mim, que me perdoes... que me ames, — ele fervia,
sentando-se abruptamente e deixando a cama para andar pela sala como
um gato ameaçador, toda a graça feral e poder. Theresa observou-o com
fascinação impotente.
— Eu não sei o que dizer ou fazer mais, Theresa, — ele disse
baixinho, correndo as mãos agitadas pelos cabelos. — Então, também
parece não importar o que eu diga ou faça... tu estás determinada a
manter uma distância emocional entre nós. Tu achas que eu não tenho
notado? Quanto tempo mais vais me punir pela minha estupidez?
— Eu não estou a tentar punir-te. — Ela estava chocada de que ele
pensaria isso. — Realmente não estou Eu só..., — ela não sabia o que dizer,
porque agora que pensava nisso, ela se perguntou se não tinha estado a
puni-lo inconscientemente depois de tudo.
— Eu tenho algo para te dar, — ele murmurou. — É o teu presente
de aniversário. Eu ia te dar na parte da manhã, mas já que estás
acordada ... — Ele deixou a sala abruptamente e voltou alguns minutos
depois com um grosso envelope na mão. Ele estendeu a mão para levar o
bebé a dormir dela e deixou cair o envelope no seu colo. Ela olhou para ele
com incerteza por um longo tempo, enquanto Sandro continuou a andar
com Lily nos braços. Finalmente, hesitante, ela pegou-o e virou-o nas
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pensar sério, eu sabia que era mais profundo do que isso. Eu odiava não
ter a tuatenção. Quando nos casamos, tu banhavas-me com atenção. Tu
sabias que algo estava errado, mas tu sempre foste tão determinadamente
carinhosa e amorosa. Ver esse afeto e confiança desvanecer-se dos teus
olhos... foi muito mais difícil do que eu jamais tinha antecipado.
Ele levantou-se e começou a andar novamente. Theresa observou-o
rondar agressivamente ao redor da sala e sentiu o gelo em torno do
coração derreter com cada palavra que ele pronunciava. Ele estava a ser
tão brutalmente honesto com ela, algumas das suas palavras eram feias e
dolorosas, enquanto outras enviaram o seu coração acelerar.
— Todas as vezes que voltei para a Itália eu passei um tempo com
Francesca, — confessou, paraando de andar abruptamente para fixá-la
com o seu intenso brilho. — Eu nunca a toquei. Quero que saibas disso.
Não de qualquer maneira sexual. Eu nunca quis. A minha mãe e irmãs
continuavam a organizar esses pequenos encontros com a família dela e a
nossa; tentaram nos empurrar juntos com mais frequência do que não. Eu
nunca procurei pela companhia dela. Eu a via em festas e reuniões de
família, mas nunca senti a necessidade de contactá-la em qualquer outro
momento. Tu nunca estavas longe de meus pensamentos, enquanto eu
estava fora do país. Eu encontrei-me a perguntar o que estavas a fazer, com
quem estavas, se estavas feliz... se sentias a minha falta. — Ele limpou a
garganta conscientemente. — Eu realmente queria que sentisses a minha
falta Theresa. Eu disse a mim mesmo que era porque assim irias sofrer
mais, perguntando-te o que eu estava a fazer...
— Que piada! Eu queria que sentisses a minha falta, porque eu senti
a tua falta. As poucas vezes que liguei para casa tu estavas tão distante, e
que me conduziu para fora da minha mente. Tudo que eu poderia pensar
quando eu estava longe era voltar para ti. Eu fantasiava sobre as coisas que
eu faria contigo quando te tivesse nua embaixo de mim novamente. Por
que mais tu achas que eu estava sempre com tanto maldito tesão quando
chegava em casa após essas viagens? Theresa corou quando recordou um
regresso a casa particularmente memorável; Sandro havia retornado numa
sexta-feira e não tinha a deixado sair da cama até segunda-feira de manhã.
O homem tinha sido insaciável.
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Epílogo
O tempo no dia final de primavera em setembro estava perfeito. O
sol brilhava e o céu estava um lindo tom de azul, sem uma única nuvem
para estragar a sua perfeição. O quarteto de cordas começou a tocar "The
Bridal March", e o pequeno grupo de pessoas que estavam sentados nas
cadeiras de ferro forjado no belo jardim tudo se viraram em uníssono,
esticando o pescoço para ver a noiva.
Theresa se agarrou ao braço da sua dama de honra quando ela
regiamente fez o seu caminho pelo do tapete coberto de flores vermelha.
Os seus olhos estavam fixos no homem alto de pé debaixo do arco de rosas
com as mãos solenemente dobradas na frente dele. Os olhos dele estavam
a devorá-la enquanto ela caminhava em direção a ele. Ele estava lindao no
seu terno preto simples. O cabelo tinha sido cortado perto do seu couro
cabeludo, e como ela ficou ainda mais perto, ela podia ver a ferida na sua
mandíbula, onde ele cortou-se ao barbear naquela manhã. Ela podia ver a
apreciação na sua expressão quando ele a notou no seu vestido simples
chiffon de marfim, com o seu decote levemente frisado, para a sua cintura
caida e a saia pelo tornozelo esvoaçante. O seu cabelo reluzente foi
coberto com uma simples coroa de rosas brancas, e nas suas mãos ela
segurava um igualmente simples buquê de rosas brancas cremosas.
Ela deu um passo ao lado dele, e Lisa, a sua dama de honra, ofereceu
a Sandro a mão direita delgada da sua noiva. Ele sorriu para o prima de sua
esposa e deixou cair um beijo apreciativo na sua bochecha antes de
concentrar a sua atenção na sua bela noiva. Theresa entregou o buquê
para Lisa, que recuou para ficar ao lado de Gabriel Braddock, o padrinho
de Sandro. Theresa só tinha olhos para o marido, que parecia
absolutamente atordoado com a visão dela.
— Tu estás... — Ele balançou a cabeça. — Não há palavras, cara.
Linda não começa a descrevê-lo.
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Ela levantou a mão livre para o queixo e acariciou a sua pele macia,
com todo o amor do mundo refletido nos olhos. O pastor limpou a
garganta e eles se separaram. Theresa enviou um rápido olhar para a filha
de dez meses de idade, que estava sentada no colo da sua elegante avó.
Theresa sorriu para a sua sogra e as irmãs de Sandro, das quais todas as
três estavam presentes. Um Rick sorridente sentava-se ao lado de Isabella
De Lucci com um sonolento Rhys embalado nos braços. O pai dela tinha
feito uma aparição e sentou-se na fileira atrás das De Luccis. As coisas
ainda estavam muito tensas entre ele e Sandro, mas ele tinha a
contragosto liberto Sandro do respectivo contrato e não tentou tomar a
vinha de volta, dizendo que não iria contestar a posse de Theresa. Theresa
ainda não tinha decidido o que fazer com a terra, mas estava inclinado dá-
la para Lily. Theresa muitas vezes levou Lily para visitar Jackson, e enquanto
ele ainda estava frio em direção à sua filha, ele parecia amar Lily na sua
própria maneira ríspida e mimava-a muito. Theresa o tinha convidado para
o casamento, não esperando ele aparecer, e agora enviou um pequeno
sorriso apreciativo nasua direção, e ele acenou com a cabeça ligeiramente
em reconhecimento.
Ela voltou a atenção de volta para o seu noivo; este homem forte,
bonito era o mundo dela e ela o amava com tudo o que estava dentro dela,
com a certeza de que ele se sentia exatamente da mesma maneira sobre
ela. Nesse momento, a sua vida não poderia ser mais perfeito. O pastor
sorriu e começou a falar.
— Alessandro e Theresa ambos optaram por escrever os seus
próprios votos. Alessandro, gostaria de começar? — Sandro sorriu para sua
linda esposa e, com uma voz que tremia de emoção, começou com as
cinco palavras que haviam se tornado o seu novo mantra.
— Theresa, amor da minha vida...
Fim
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