Diagnóstico Comunitário

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Diagnóstico Comunitário

Os pressupostos de diagnóstico comunitário são:

1. Participação ativa da comunidade: O diagnóstico comunitário deve envolver e incluir a participação


ativa dos membros da comunidade afetada. É fundamental que todas as vozes sejam ouvidas e
consideradas durante o processo.

2. Abordagem holística: O diagnóstico comunitário deve levar em consideração diversos aspectos da


vida comunitária, como saúde, educação, habitação, segurança, entre outros. É importante obter uma
visão completa e abrangente da situação da comunidade.

3. Empoderamento da comunidade: O diagnóstico comunitário deve visar capacitar e fortalecer a


capacidade da comunidade em identificar e resolver seus próprios problemas. A comunidade deve se
sentir no controle do processo e ser capacitada a tomar decisões e implementar soluções.

4. Valorização do conhecimento local: O diagnóstico comunitário deve valorizar e utilizar o


conhecimento e as experiências locais dos membros da comunidade. É essencial reconhecer e valorizar
a expertise e sabedoria da comunidade em relação às suas próprias necessidades e recursos.

5. Colaboração inter-setorial: O diagnóstico comunitário deve envolver a colaboração entre diferentes


setores e atores comunitários, como organizações locais, instituições governamentais, líderes
comunitários, profissionais de saúde, educadores, entre outros. Somente através da colaboração entre
diferentes partes interessadas, é possível obter uma compreensão abrangente e eficaz da comunidade.

Esses pressupostos são fundamentais para garantir que o diagnóstico comunitário seja participativo,
inclusivo, abrangente e empoderador, permitindo a identificação precisa das necessidades e recursos da
comunidade, e a implementação de soluções eficazes e sustentáveis.

Em Moçambique, o calendário vacinal atualmente utilizado é estabelecido pelo Programa Alargado de


Vacinação (PAV) do Ministério da Saúde. O calendário vacinal é baseado nas diretrizes da Organização
Mundial da Saúde (OMS) e é atualizado periodicamente para refletir as necessidades de saúde da
população moçambicana. É importante ressaltar que o calendário vacinal pode variar de acordo com a
faixa etária e as condições de saúde específicas de cada indivíduo. Aqui está um exemplo do calendário
vacinal utilizado em Moçambique:

Ao nascer:

- Vacina BCG contra tuberculose

- Vacina contra a hepatite B


2 meses:

- Vacina Penta (DTP-hepatite B-Hib) contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus
influenzae tipo b

- Vacina contra a poliomielite (VOP)

- Vacina contra a pneumonia pneumocócica

3 meses:

- Vacina Penta (segunda dose)

- Vacina contra a poliomielite (segunda dose)

- Vacina contra a pneumonia pneumocócica (segunda dose)

4 meses:

- Vacina Penta (terceira dose)

- Vacina contra a poliomielite (terceira dose)

- Vacina contra a pneumonia pneumocócica (terceira dose)

6 meses:

- Vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola (SCR)

- Vacina contra a febre amarela

- Vacina contra a poliomielite (segunda dose de reforço)

9 meses:

- Vacina SCR (segunda dose de reforço)

- Vacina contra a poliomielite (terceira dose de reforço)

12 meses:

- Vacina contra a febre amarela (reforço)

15 meses:
- Vacina MR (sarampo e rubéola)

18 meses:

- Vacina Penta (reforço)

- Vacina contra a poliomielite (reforço)

- Vacina contra a pneumonia pneumocócica (reforço)

5 anos:

- Vacina VOP (reforço contra a poliomielite)

10 anos:

- Vacina SCR (reforço)

Anualmente:

- Vacina contra a gripe (indicada para grupos de risco)

- Vacina contra o tétano (indicada para adultos)

É importante que as pessoas consultem regularmente um profissional de saúde para acompanhar o


calendário vacinal e garantir que todas as vacinas necessárias sejam recebidas no momento correto.
Além das vacinas mencionadas acima, Moçambique também pode introduzir outras vacinas em
campanhas ou programadas para combater doenças específicas, como a vacina contra a malária ou a
vacina contra o cólera em áreas de surtos.

A malária na gravidez é uma condição séria que requer cuidados especiais. A infecção pelo parasita da
malária durante a gravidez pode aumentar o risco de complicações graves tanto para a mãe quanto para
o feto. Aqui estão algumas informações importantes sobre a malária na gravidez:

1. Risco aumentado: As mulheres grávidas têm um risco maior de contrair malária e de desenvolver
complicações graves em comparação com a população geral. Isso ocorre devido às alterações no
sistema imunológico durante a gestação, o que torna a mãe mais suscetível à infecção.
2. Complicações para a mãe: A malária na gravidez pode levar a complicações como anemia grave,
insuficiência renal, comprometimento cerebral e problemas cardíacos. Essas complicações podem ser
fatais se não forem tratadas precocemente.

3. Complicações para o feto: A malária durante a gestação também pode ter impactos negativos para o
feto, incluindo a restrição de crescimento intrauterino, parto prematuro, baixo peso ao nascer e até
mesmo morte fetal.

4. Malária e malária vivax: A malária causada pelo Plasmodium falciparum é a forma mais comum e mais
perigosa na gravidez. No entanto, a malária vivax também pode representar riscos, especialmente se a
gestante for exposta a múltiplas infecções.

5. Prevenção: É fundamental que as gestantes adotem medidas preventivas contra a malária, como o
uso de repelentes, mosquiteiros impregnados com inseticida e roupas protetoras. Além disso, é
importante dormir em áreas com telas de proteção contra mosquitos e evitar exposição em horários de
maior atividade dos mosquitos.

6. Diagnóstico e tratamento: É crucial que qualquer suspeita de malária na gravidez seja prontamente
avaliada por um profissional de saúde. O diagnóstico pode ser feito por meio de testes de detecção do
parasita no sangue. O tratamento da malária na gravidez deve ser feito de forma adequada e sob
supervisão médica, pois alguns medicamentos antimaláricos podem não ser seguros durante a gestação.

É importante ressaltar que a prevenção e o tratamento adequado da malária durante a gravidez podem
reduzir significativamente o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o feto. É fundamental
que as gestantes recebam cuidados pré-natais regulares e sigam as orientações médicas para garantir
sua saúde e a do bebê.

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