ElsaRodrigues Versaofinal
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janeiro 2018
Faculdade de Letras
A COERÊNCIA TEXTUAL E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DE
ESCRITA NAS AULAS DE PORTUGUÊS E DE LATIM
Ficha Técnica
Índice
Resumo ...................................................................................................................................... 4
Abstract ..................................................................................................................................... 5
Introdução ................................................................................................................................. 6
PARTE I – Prática pedagógica supervisionada ............................................................................. 7
1. Contextualização socioeducativa .................................................................................. 8
1.1 Caracterização do meio ......................................................................................... 8
1.2 Descrição do espaço físico da escola .................................................................... 9
1.3 A escola e o desenvolvimento integral do aluno ................................................... 9
1.4 O corpo docente .................................................................................................. 10
2. Perfil das turmas observadas ....................................................................................... 11
2.1 A turma de Português .......................................................................................... 11
2.2 A turma de Latim ................................................................................................ 11
2.3 Balanço da prática pedagógica ............................................................................ 12
PARTE II – A coerência textual e o desenvolvimento das competências de escrita: propostas
didáticas....................................................................................................................................... 19
1. Enquadramento Teórico .............................................................................................. 20
1.1 Orientações programáticas .................................................................................. 21
1.2 Conceitos teóricos ............................................................................................... 22
1.2.1 O texto ......................................................................................................... 22
1.2.2 Conceito de coerência textual...................................................................... 25
1.2.2.1 Princípios da coerência textual ................................................................. 28
1.2.2.2 Coerência referencial................................................................................ 29
1.2.2.3 Coerência relacional ................................................................................. 31
1.2.2.3.1 A subordinação no Latim .................................................................. 32
1.3 Domínios usados em contexto pedagógico ......................................................... 35
2. Didatização .................................................................................................................. 35
2.1 Metodologia ........................................................................................................ 35
2.2 Recursos usados na disciplina de Português ....................................................... 36
2.3 Recursos usados na disciplina de Latim .............................................................. 37
2.4 Operacionalização ............................................................................................... 38
2.4.1 Operacionalização na turma de Português .................................................. 38
2.4.2 Operacionalização na turma de Latim ......................................................... 42
3. Análise de dados e discussão de resultados................................................................. 45
3.1 Análise dos materiais de Português ..................................................................... 45
1
A coerência textual e o desenvolvimento das competências
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Índice de Figuras
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Índice de Tabelas
Tabela 1 - Situação contratual do corpo docente........................................................................ 10
Tabela 2 - Aulas lecionadas na disciplina de Português (11ºB). ................................................ 15
Tabela 3 - Aulas lecionadas na disciplina de Latim (11ºA). ...................................................... 16
Tabela 4 - Atividades extracurriculares...................................................................................... 18
Índice de Gráficos
Gráfico 1 - Respostas ao exercício de ordenação de frases. ....................................................... 52
Gráfico 2 - Respostas ao exercício de pronominalização. .......................................................... 60
Gráfico 3 - Respostas ao exercício de correspondência entre orações. ...................................... 62
3
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Resumo
4
A coerência textual e o desenvolvimento das competências
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Abstract
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A coerência textual e o desenvolvimento das competências
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Introdução
6
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7
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1. Contextualização socioeducativa
1.1 Caracterização do meio
1
Cf. em http://www.aefigueiramar.pt/siteag/images/PDF/ProjetoEducativo13janeiro2016.pdf: 2-13.
2
Ibidem: 2-12.
3
Cf. em http://www.aefigueiramar.pt/siteag/images/AEFM_Plano_de_Melhoria_junho_2016.pdf: 2.
8
A coerência textual e o desenvolvimento das competências
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4
Cf. em http://www.aefigueiramar.pt/siteag/images/PDF/ProjetoEducativo13janeiro2016.pdf: 7.
5
Ibidem: 18.
6
Cf. em http://www.aefigueiramar.pt/siteag/images/PDF/ProjetoEducativo13janeiro2016.pdf: 18.
7
Informação com base em http://www.aefigueiramar.pt/siteag/images/PDF/paa20denovembro.pdf.
9
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8
Cf. em http://www.aefigueiramar.pt/siteag/images/PDF/ProjetoEducativo13janeiro2016.pdf: 6.
10
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9
De acordo com a caracterização da turma facultada pela escola.
10
De acordo com a caracterização da turma facultada pela escola.
11
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não escolheu frequentar estas aulas por gosto ou interesse na disciplina, mas sim por
desinteresse no que diz respeito às restantes disciplinas opcionais. Considero que esta
questão se reflete no empenho e na prestação dos alunos, assim como na falta de um
método de estudo contínuo fora do contexto de sala de aula, o que os leva a apresentar
muitas dificuldades, principalmente, no que diz respeito aos conteúdos gramaticais.
Existem alguns elementos da turma que perturbam o ritmo da aula, pelo mau
comportamento que evidenciam. Contudo, sempre que possível, colaboram e são
participativos.
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Atendendo ao facto de que as aulas que lecionei, ao longo do ano letivo, não se
restringem às do tema deste trabalho, seguidamente apresento um quadro com os
conteúdos abordados e os textos trabalhados em cada uma delas. Importa sublinhar que
os textos selecionados para o estudo da língua latina foram alvo de adaptações para que
nutrissem os efeitos desejados, uma vez que encontrar textos que servissem os objetivos
traçados tornou-se num exercício muito difícil.
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1. Enquadramento Teórico
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Só desta forma o estudante pode reconhecer os recursos da língua latina que concedem
coerência ao texto clássico e, seguidamente, reproduzi-lo em português adotando as
particularidades da língua imprescindíveis para preservar o seu sentido inicial, pois,
como afirma Martins (1989: 125), “a tradução deve ser adaptada à estrutura da língua
materna, mas sem alterar o pensamento do escritor clássico”.
Com a ressalva da substancialidade da escrita como via de comunicação através
da qual o aluno alcança a instrução académica, não se pode descurar a sua função social.
É certo que existem tarefas básicas do dia a dia de uma sociedade, tanto na esfera
pessoal como na laboral, que obrigam a elaboração de textos escritos. Como tal,
segundo Irene Fonseca (1994: 112), o talento de produzir textos “corresponde a um
colmatar de finalidades relevantes, quer do ponto de vista individual, quer do ponto de
vista social.”
Na verdade, para que um escrito, originário de qualquer língua natural, seja
considerado um todo de sentido com vista a ser apreensível pelo interlocutor, a sua
coerência torna-se imprescindível.
Dada a relevância do assunto, é fundamental que o professor, seja de Português
seja de Latim, trabalhe de forma minuciosa os elementos textuais, de modo a auxiliar os
alunos na superação das suas dificuldades. Para este fim, torna-se imperioso
proporcionar aos alunos, desde os ciclos de escolaridade mais baixos, a oportunidade de
refletirem de forma consciente e pormenorizada a respeito dos princípios e dos
mecanismos que atestam coerência ao texto, assim como a respeito da sua
utilidade/finalidade. Resumidamente, no dizer de Irene Fonseca (1994: 122), “a prática
da língua, desde a sua fase mais precoce, permite ao indivíduo colmatar um largo leque
de necessidades que afetam os domínios da sua experiência”.
21
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1.2.1 O texto
11
Informação apoiada nos programas curriculares de Latim A disponíveis em
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Documentos_Disciplinas_novo/Curso_Linguas_e_
Humanidades/latim_a_10.pdf e em
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Documentos_Disciplinas_novo/Curso_Linguas_e_
Humanidades/latim_a_11_0.pdf.
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Lopes (2005: 14), por seu turno, valoriza no texto a ocorrência, na maioria das
vezes, de uma sequência de enunciados que conjugam vários mecanismos linguísticos.
Cabe dizer que, seguindo o exemplo desta autora, subsidiada pelas palavras de Fonseca
(1992), entre outros, utilizar-se-ão neste trabalho os termos «texto» e «discurso» como
sinónimos12. Entretanto, importa ainda sublinhar que, para uma sequência de frases
constituir um texto, os enunciados têm de estar devidamente encadeados entre si, caso
contrário, resumem-se a um aglomerado incongruente de frases, tornando-se impossível
de ser interpretado e compreendido pelo interlocutor como um todo de significação.
A fim de que uma manifestação linguística não surja como um conjunto de
frases desconexas e possa, efetivamente, ser designada como texto, deve deter um
demarcado elenco de propriedades, que se titula de textualidade. Assim sendo,
conforme Fávero e Koch (1998: 25), o texto caracteriza-se “por um conjunto de relações
responsáveis pela tessitura do texto – os critérios ou padrões de textualidade”.
Similarmente, Raposo et alii (2013: 1694) aludem à existência de alguns parâmetros,
pelos quais se rege o texto, mas vão mais longe e identificam-nos: “coesão, coerência,
intencionalidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e intertextualidade”.
Tendo em conta que o tema deste relatório assenta apenas num dos princípios de
textualidade, especificadamente na coerência textual, não irão ser explorados os
restantes princípios, à exceção da coesão pela relação intrínseca que estabelece com a
coerência.
Portanto, segundo Lopes (2005), a coesão assenta nos mecanismos lexicais e
gramaticais que legitimam a articulação entre os vários segmentos linguísticos que
materializam o texto, ajudando a conferir-lhe a qualidade de unidade semântica. Dos
mecanismos em questão, alguns assumem maior relevância do que outros quanto ao
significado global que imprimem ao texto, detalhadamente, “as cadeias de referência, os
conetores intra e interfrásicos, a compatibilidade entre tempos verbais e entre estes e os
adjuntos adverbiais temporo-aspectuais”(Lopes, 2005: 14). Sob este ângulo, a coesão
ganha forma através do uso de marcas idiomáticas na superfície do texto, as quais fixam
os nexos de sentido entre os sintagmas “no interior da frase e entre frases” (ibidem).
Entre os recursos acima enumerados, as cadeias de referência e os conetores salientam-
se pela lógica de que podem revestir o texto, pois incidem na recuperação de entidades
12
Existem estudiosos que refutam este cenário. Dijk, referem Fávero e Koch (1998: 23), defende que «discurso» “é a
unidade passível de observação”, vista ou ouvida, enquanto o «texto» consiste na “unidade teoricamente
reconstruída”.
24
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(A) Quando chegou a casa, o António decidiu começar a fazer o trabalho para a
disciplina de Biologia. O supermercado, situado no centro da Granja do Ulmeiro, está a
oferecer a todos os seus clientes um vale de desconto. Meses depois, o André foi notificado,
como testemunha, para prestar declarações no posto da GNR.
25
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13
Lopes e Carapinha (2013: 105) referem que alguns autores tomam a interpretação como “uma forma de
adivinhação”. A saber: Sperber & Wilson(1986). Isto porque o leitor, por vezes, delineia possíveis interpretações do
texto que podem não coincidir com a mensagem que o locutor pretendeu transmitir.
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Encerrando o olhar sobre este tópico, importa esclarecer que a não tautologia, a
não contradição e a relevância
Vale a pena ressalvar que não basta respeitar os princípios supra enumerados
para garantir a coerência textual. Como já referido, na sua construção também se
reconhecem mecanismos de coesão, como as cadeias de referência e as relações
discursivas, que garantem a interligação entre entidades, frases e sequências textuais.
Lopes (2005: 17) insere-os em duas dimensões a considerar no processo mental de
atribuição de coerência a um texto, as quais designa, respetivamente, de coerência
referencial e coerência relacional. Estes mecanismos serão clarificados nos próximos
pontos de acordo com a dimensão de coerência em que operam.
29
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14
Matos (2015: 304) acrescenta a estes mecanismos a correferência não anafórica, que diz consistir “na relação
existente entre unidades linguísticas de um enunciado (…) que remetem para um referente idêntico”, sem a existência
de qualquer relação anafórica entre si.
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15
A relação de parataxe pode ser estabelecida sem o uso de marcadores gramaticais, como “a suplementação e a
justaposição”(Raposo et alli, 2013: 1716), mas não daremos conta destes processos neste trabalho.
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discursivas estabelecidas por subordinação, que foram trabalhadas nas aulas de Latim
no âmbito da temática do presente relatório.
Como primeiro exemplo, destacam-se as orações subordinadas infinitivas.
Ernout et Thomas (1984: 320), afirmam que a oração infinitiva é composta por uma
forma verbal no modo infinitivo e por um acusativo que desempenha nela a função de
sujeito, ao passo que exerce também uma função de “complément d’objet du verbe
régisseur”. Os verbos auxiliares dividem-se em dois tipos, dependendo se são verbos de
vontade ou verbos declarativos, de perceção ou de sentimento. Estes verbos são
habituais introdutores de orações infinitivas. Compreenda-se, ainda, que os verbos
declarativos que introduzem as orações infinitivas podem apresentar construção pessoal
ou impessoal (ibidem: 321).
Na medida em que a ação expressa na oração infinitiva pode não apresentar a
mesma localização temporal do que a da forma verbal declarativa, torna-se necessário
que “l'infinitif exprimât par lui-même le temps” (Ernout et Thomas, 1984: 323). Por
assim dizer, a forma verbal da oração infinitiva pode apresentar diferentes construções
temporais do infinitivo, especificamente, “parfait”, “futur simple” e “futur du perfectum
passif” (ibidem). Cabe dizer-se que, segundo Azevedo (1996: 39), contanto que a forma
verbal infinitiva apresente o seu próprio sujeito, distinto do da oração subordinante,
está-se na presença de uma oração subordinada infinitiva.
Fale-se agora das orações subordinadas finais. Ernout et Thomas (1984: 342)
explicam que estas orações traduzem um objetivo. Em regra, as orações subordinadas
finais são introduzidas pela conjunção ut e “si elles sont négatives, par ne” (ibidem).
Precisam, também, que os tempos verbais tipicamente usados na construção destas
orações são “le présent (…) et l’imparfait du subjonctif” (ibidem: 343). As orações
subordinadas consecutivas são estruturadas pela mesma conjunção (ut) e pelo mesmo
modo (conjuntivo); todavia, em oposição ao que acontece nas finais, registam um
resultado que, à partida, não é cobiçado e que, frequentemente, assume a condição de
facto (Ernout et Thomas, 1984: 343). As orações consecutivas têm um componente
correlativo. Os correlativos adeo, tam, talis, tantus, tantum, dão conta das situações em
que a consecutiva expressa o resultado “d’une situation ou d’une qualité atteignant un
certain degré” (ibidem: 344), e outros correlativos, em particular, sic e ita, assinalam a
forma como se dá a ação da oração subordinante. No caso da forma negativa, a
construção é realizada por ut non (Baños Baños, 2009: 634).
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2. Didatização
2.1 Metodologia
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dessas especificidades e a sua aplicação correta em produções escritas, para que sejam
coerentes.
Perante a dificuldade de colocar em prática os mesmos aspetos da coerência nas
duas disciplinas, na área de Português, selecionei os princípios cognitivos da coerência
textual, e, na área de Latim, escolhi os mecanismos de coesão que ajudam a tornar o
texto um todo unificado. Por um lado, no Português, objetivou-se estimular a expansão
do conhecimento do aluno relativamente aos princípios da coerência, levando-o, em
função disso, a saber como respeitá-los nas suas construções; por outro lado, no Latim,
visou-se motivar o crescimento do saber dos alunos quanto à estruturação e à utilidade
das pronominalizações e das relações de sentido na atribuição de coerência textual,
levando-os a construir corretamente essas relações no exercício de versão para a língua
latina, para, desta forma, imprimirem sentido às suas construções escritas.
De forma a poder chegar a conclusões consistentes, recolhi um número
significativo de materiais produzidos pelos alunos, os quais avaliei qualitativamente.
Atesto que, com suporte nesses dados, procurarei meramente verificar se os alunos
compreenderam os conteúdos gramaticais estudados no contexto do tema deste trabalho
de modo a aplicá-los corretamente.
Tendo em consideração fundamentos de índole ética, esclareci os alunos sobre o
trabalho que estava a ser realizado e obtive o consentimento dos membros da turma para
a recolha de material. Para resguardar a identidade dos participantes, as respostas
apresentadas neste trabalho foram anonimizadas. Os resultados declarados
correspondem exatamente às respostas obtidas, não tendo existido qualquer tipo de
interferência da estagiária.
Com vista a cumprir os propósitos definidos para esta área do saber, preparei
quatro atividades. A primeira atividade recorre a um excerto adaptado de um texto
informativo, incluído em Novo Plural 11, manual adotado17, e exercita o princípio da
não contradição.
A segunda atividade utilizou uma adaptação do texto “A Feira no Parque”, de
António Barreto, e treinou o princípio da não tautologia.18
17
V. anexo I, pág. 77.
18
A primeira e a segunda atividade foram concebidas por mim, com o auxílio dos textos identificados.
36
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19
V. anexo III, pág. 89. Exercício adaptado.
20
Esta crónica foi publicada na revista visão. (Visível em http://visao.sapo.pt/opiniao/ricardo-araujo-pereira/2015-11-
19-Morram-certas-onomatopeias-pim).
21
V. anexo IV, pág. 96.
22
V. anexo II, pág. 84. Os restantes exemplos são da minha autoria.
23
V. anexo VI, pág. 103.
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2.4 Operacionalização
Nenhuma das atividades foi considerada para fins avaliativos, mas procedi
sempre à correção dos erros cometidos.
24
V. anexo V, pág. 99-101. Conceção própria.
25
Conceção própria, tendo em conta a finalidade pretendida. (Disponível em http://mag.sapo.pt/cinema/filmes/o-rei-
leao).
26
V. anexo I, pág. 78.
38
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27
V. anexo I, pág. 79.
28
V. anexo I, pág. 78.
29
V. anexo II, pág. 82.
39
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30
V. anexo II, pág. 83.
31
V. anexo II, pág. 84.
32
Onde se lê “1974”, deve ler-se “1974.”;Os alunos corrigiram posteriormente.
33
V. anexo III, pág. 87.
34
V. anexo III, pág. 88.
40
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35
V. anexo IV, pág. 92-94.
36
Com esta atividade pretendi promover tanto a recuperação como a consolidação de conhecimentos e a
intertextualidade.
41
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As atividades planeadas para esta área do saber foram realizadas em sala de aula
e tiveram lugar no terceiro período.
Em virtude de a coerência textual não representar um conteúdo gramatical
delineado para estudo específico na disciplina de Latim, quando planifiquei as aulas em
que se incidiria neste tópico, preocupei-me em conciliar os momentos de reflexão sobre
a sua presença no discurso de qualquer língua natural e sobre a sua construção,
atendendo às singularidades do funcionamento da língua latina, com a revisão e a
prática dos saberes científicos apreendidos pelos alunos ao longo do ano letivo. Note-se
também que nas aulas em que explorei a temática do presente relatório, o texto
escolhido não serviu apenas de fundo para a preparação das atividades. A seleção do
texto visou a revisão de conteúdos gramaticais e culturais, procedendo-se, por isso, à
tradução, à identificação de casos e de conjugações verbais, tal como à exploração da
temática do texto.
Na abordagem da coerência textual e das suas peculiaridades, para além de
aludir à sua conceção gramatical encerrada em si mesma, esforcei-me por desencadear
uma discussão, por parte dos alunos, sobre a utilidade dessas matérias.
Na primeira aula, estabeleci de início um breve diálogo com os alunos
relativamente ao conceito de coerência e à forma como se manifesta no texto em geral,
seguido da consolidação dessa noção através da reordenação de frases37 do texto
indicado, compondo-o, assim, como um texto dotado de sentido. Seguidamente,
identifiquei as cadeias de referência e as relações discursivas como os dois mecanismos
37
V. anexo V, pág. 99.
42
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38
V. anexo V, pág. 100-101.
39
Como já indicado, foi vertido para latim.
40
V. anexo V, pág. 98.
41
V. anexo V, pág. 103.
42
V. anexo V, pág. 103.
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43
V. anexo II, pág. 83.
44
Apesar de ter corrigido as redações dos alunos, não tive em conta a falha de pontuação suprareferida.
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Por seu turno, o «aluno H» apresenta uma resposta razoável. Embora tenha
tentado relacionar logicamente as ideias, os eventos e as situações manifestadas nos
vários enunciados, nem sempre o fez com sucesso:
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A coerência textual e o desenvolvimento das competências
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Na articulação da frase B com a frase A, revela que não teve em conta que
primeiramente tem de se apresentar o tópico temático sobre o qual se vai desenrolar o
texto e, por outro lado, que não leu com atenção a frase A, pois esta remete para um
gesto que, de acordo com o nosso conhecimento do mundo, associamos ao casamento,
traduzido no discurso da frase D, «Tchim-tchim». Neste seguimento, o discente não
compreendeu que a frase G tem de decorrer da frase D, visto que naquela o termo
«gesto» vem precedido de o determinante demonstrativo «este», o qual se relaciona com
o gesto referenciado no discurso imediatamente anterior. Naturalmente, também não
soube identificar que a frase G introduz o discurso direto e apresenta uma indicação
daquilo que vai ser expresso no fragmento B.
O aluno que apresenta a resposta mais fraca, como já referido, só foi capaz de
identificar corretamente a primeira frase do texto.
Além de, assim como o «aluno H», não ter reconhecido as relações que se
estabelecem entre as frases A e D, D e G e G e B, o discente também não apurou os
nexos que se fixam entre as restantes frases.
Este aluno não só não compreendeu que a frase E se interliga com a frase B, em
razão de introduzir a fundamentação da objeção expressa no enunciado B, como
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também não concebeu que a frase F sucede a frase E, pois através do uso do advérbio
«aliás» completa a fundamentação iniciada na frase anterior. Não constatou, ainda, que
o período C segue o F, na medida em que consiste numa interrupção do discurso direto
para tecer uma observação. De modo semelhante, não averiguou que a proposição H dá
seguimento ao discurso que ficou suspenso para a realização do comentário, atingível
pela presença da forma verbal «prossegui», articulando-se, por isso, com a sequência
verbal C, bem como não viu que a frase I sucede a H, em virtude de espelhar a ideia,
introduzida pelo conetor adversativo «mas», de que o argumento desenvolvido até ao
momento não é o único que vai retratar.
Finalmente, a média dos resultados obtidos na quarta atividade foi, de forma
geral, favorável. Ainda que alguns alunos derroguem os princípios cognitivos da
coerência textual nas suas composições escritas, a maioria mostra que compreendeu os
conteúdos estudados, pelo que considero que os objetivos deste trabalho foram
cumpridos.
Embora não seja o foco de análise do presente relatório, importa destacar que os
alunos cometem alguns erros de ortografia, de sintaxe, de desadequação lexical, de
pontuação e de coesão, o que impede, por vezes, a unidade de sentido do texto, mesmo
que nele sejam respeitados todos os princípios.
O texto apresentado pelo «aluno A» corresponde a uma das melhores respostas
realizadas. Na sua redação, este aluno preza o respeito pelos princípios da coerência
textual e revela espírito crítico, sustentando o seu ponto de vista com exemplos
concretos de cada uma das obras.
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Cabe referir que o «aluno A», mais uma vez, apresenta um discurso articulado e
estruturado através do uso de conetores diferenciados, o que anuncia um bom
conhecimento ao nível do registo linguístico.
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O sublinhado destaca a ideia que se repete.
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O aluno conseguiu identificar que a frase que introduz a entidade central sob a
qual se desenvolve o texto corresponde ao seu início e que se articula com a frase em
que esta é caracterizada. Por sua vez, articulou bem essa caracterização com a frase em
que se dão informações adicionais sobre a mesma entidade, nomeadamente, que Numa
Pompílio instituiu vários cultos religiosos quando chegou a Roma. Por seu turno, nota-
se que o aluno percebeu que esta frase tem de preceder a última frase do texto, a que
especifica um dos tipos de culto consagrados por Numa Pompílio, assegurando, assim, o
devido encadeamento entre informação já introduzida e informação nova.
Na segunda atividade, que consiste na substituição de segmentos nominais por
segmentos pronominais, os resultados apurados também foram satisfatórios, muito
embora a percentagem de sucesso tenha sido inferior. Tal como se pode verificar no
gráfico seguidamente ilustrado, dois alunos fugiram à regra e não construíram
corretamente uma das substituições previstas.
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Este aluno selecionou todos os fragmentos nominais que estavam a causar ruído
no texto, pela sua repetição, e substituiu-os de forma acertada. Em todas as substituições
utilizou o pronome demonstrativo «is, ea, id» e fê-lo combinar com o seu antecedente,
Numa Pompilius, em género, número e pessoa. Para além disso, empregou os casos em
conformidade com a função sintática que o pronome exerce na frase. No primeiro caso,
aplicou o caso nominativo, no segundo, o caso acusativo e no terceiro, o caso dativo,
uma vez que esses pronomes exercem, respetivamente, a função de sujeito, de
complemento direto e de complemento indireto da oração em causa.
O «aluno 1» manifesta uma resposta menos boa. Do mesmo modo, soube eleger
os vocábulos nominais que deviam ser sucedidos e calcular a necessária correlação em
género, número e pessoa. Ainda assim, na terceira substituição, não se serviu do caso
adequado à função sintática que o pronome desempenha na oração. O aluno usou o
ablativo quando, na verdade, o pronome cumpre no enunciado a função de
complemento indireto, exigindo, por isso, o uso do dativo.
Figura
Figura 15
23 -- Resposta
Resposta dada
dada pelo
pelo «aluno
«aluno 1»
1» àà segunda
segunda atividade.
atividade.
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construção desses dois tipos de conexões semânticas. Por outro lado, interliga a oração
3) à oração final b), o que revela não saber que a forma verbal declarativa dixerunt, na
oração principal, exige a introdução, como seu complemento, de uma oração
subordinada completiva infinitiva ou, em alternativa, revela não ter noção das marcas
específicas de cada uma das relações, fazendo, por esse motivo, confusão entre elas. O
mesmo sucedeu com a articulação entre as ideias apresentadas na oração 4) e na oração
d). Se a oração d) é uma oração subordinada completiva infinitiva, a oração que a
precede forçosamente tinha de ostentar um verbo que a introduzisse, o que não se
verifica na frase que o aluno compôs, mostrando-se, por isso, agramatical.
Estou elucidada sobre o facto deste género de exercício não espelhar
rigorosamente o saber dos alunos quanto à construção dos nexos discursivos, já que,
tratando-se de um exercício de correspondência, os alunos podem executá-lo
aleatoriamente. No entanto, pelo que pude visualizar durante a realização da tarefa,
acredito que os alunos a tenham executado de acordo com os seus saberes científicos.
No que se refere à última tarefa, que assenta na execução de versões para latim,
posso dizer que os resultados transcenderam as minhas expetativas. Sendo um exercício
mais complexo e tendo em consideração as dificuldades que a turma manifesta
relativamente à sintaxe e ao conhecimento lexical da língua latina, pensei que os
resultados fossem mais fracos. Para minha surpresa, apesar de apresentarem falhas de
outras naturezas, na maior parte dos casos, os alunos foram capazes de aplicar as marcas
específicas de acordo com a relação de sentido que era previsto estabelecerem, da
mesma maneira que conseguiram empregar corretamente os pronomes.
Excecionalmente, houve um aluno que errou totalmente a construção de dois dos
nexos de significado pedidos, mostrando, por isso, a resposta mais fraca. É de realçar,
contudo, que este aluno tem necessidades educativas especiais, revelando, por isso,
muitas dificuldades no uso da língua.
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4. Considerações finais
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modo apropriado nas suas versões. Apesar dos resultados obtidos, em conformidade
com o que mencionei anteriormente, penso que o texto selecionado para a realização da
primeira atividade deveria ter sido mais complexo. Além disso, agora com algum
distanciamento, considero que a terceira tarefa deveria conter uma segunda alínea,
solicitando a identificação do tipo de relação estabelecida entre as frases, assim como
das marcas que a asseguram. Acredito que, desta forma, os resultados seriam mais
autênticos e profícuos. Para complementar o meu trabalho nesta área do saber,
inicialmente previ elaborar uma atividade de escrita original; contudo, confrontada com
a realidade do desempenho da turma, o seu uso não foi viável.
Sinto-me realizada com o trabalho que desenvolvi e tenciono no futuro,
enquanto docente, reutilizar estas tarefas ou melhorá-las de forma a, se possível,
continuar a explorar este mecanismo fundamental na construção textual.
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Bibliografia
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Propuestas para un enfoque didático comunicativo”, Thamyris, n.s. 7: 20-21.
(http://www.thamyris.uma.es/Thamyris7/numero_7.htm acesso a 27-09-2017)
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ANEXOS
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