Capitulo 5.5-Desbloqueado
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ROSAS
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Das roseiras (Rosa spp.), da família das Rosáceas, arbustos vivazes,
provavelmente indígenas do Irão, conhecem-se numerosas espécies tais
como: a Rosa x centifolia e seus híbridos (rosa-das-cem-folhas ou rosa-de-
jericó), a Rosa x damascena e seus híbridos (rosa-de-damasco), a Rosa
gallica L. (rosa-de-alexandria, rosa-de-provença, rosa-francesa-dobrada,
rosa-gálica, rosa-rubra ou rosa-vermelha), a Rosa canina L. (rosa-canina
ou rosa-de-cão) e muitas outras. Embora as três primeiras espécies tenham
interesse industrial para a extração do seu óleo essencial, em Portugal elas
só são cultivadas como ornamentais. Em fitoterapia, as pétalas das rosas,
principalmente da Rosa gallica já foram usadas em colutórios nas
inflamações bucofaríngeas, pois possuem compostos taninosos e óleo
essencial responsáveis pela atividade antissética (Proença da Cunha A. e
col., 2009).
Rosa gallica
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de óleo essencial). É indicado para R. damascena ser a produção de óleo
essencial inferior a 100 toneladas/ano (Franz, C. e col., 2010)
O óleo essencial normalmente apresenta-se sólido à temperatura
ambiente devido à presença de esteropteno (hidrocarbonetos saturados
(desde o heptadecano ao hentriacontano) e de insaturados mais da série cis
de C13 a C29, para além de ácidos gordos saturados e insaturados, álcoois de
cadeia normal e de triterpenoides). Em relação aos principais constituintes
odoríferos terpénicos temos de ter em consideração a matéria-prima
utilizada. Assim, quando obtido da R. x centifolia, em valores médios,
possui de citronelol (18 a 22%), de feniletanol (63%), de geraniol e nerol
(10 a 15%), de esteropteno (6%), de farnesol (0.2 a 2%). Já o óleo essencial
obtido da R. x damascena possui de citronelol (34 a 55%), de geraniol e
nerol (30 a 40%), de esteropteno (16 a 22%), de feniletanol (1,5 a 3%), de
farnesol (0.2 a 2%).
De ambas as rosas se obtém para além do óleo essencial, um
concreto e um absoluto, bem como o hidrolato obtido na destilação pelo
vapor de água das pétalas (Lawless, J., 1999).
No concreto temos constituintes do óleo essencial, parafinas
(esteropteno), ceras, etólidos e outros lípidos.
Rosa canina L.
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A ISO/TC 54 tem uma norma para o óleo essencial de rosa, a ISO
9842:2003 “Oil of rose (Rosa x damascena Miller)”, que o define como o
óleo essencial obtido por destilação pelo vapor de água a partir das flores de
Rosa x damascena Miller, da família Rosaceae, cultivadas na Turquia,
Marrocos e Bulgária. De acordo com esta norma os componentes
representativos e característicos do óleo essencial devem ter os seguintes
teores (mínimo e máximo, por cento) para os 4 tipos (Bulgária / Turquia /
Marrocos / Turquia “peasant”): etanol (- e 2.0/- e 7.0/- e 3.0/- e 2.0),
citronelol (20.0 e 34.0/34.0 e 49.0/30.0 e 47.0/26 e 40.0), nerol (5.0 e
12.0/3.0 e 11.0/3.0 e 11.0/6.0 e 12.0), geraniol (15.0 e 22.0/8.0 e 20.0/6.0 e
23.0/12.0 e 29.0), β-feniletanol (- e 3.5/- e 3.0/- e 3.0/- e 3.0), heptadecano
(1.0 e 2.5/0.8 e 3.0/0.6 e 4.0/0.7 e 3.0), nonadecano (8.0 e 15.0/6.0 e
13.0/7.0 e 16.0/6.0 e 8.5) e heneicosano (3.0 e 5.5/2.0 e 4.0/2.0 e 5.5/1.5 e
4.0).
Inscreve, ainda, as seguintes características físico-químicas: :
0.848 a 0.880; : 1.4520 a 1.4700; -5o a -1.8o; índice de éster: 7 a 24.
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insaturados com muito interesse na cosmética e, como diluente de óleos
essenciais, em aromaterapia.
- R. microphylla Roxb., rosa-de-ouriço, planta ornamental um
pouco cultivada nos nossos jardins. É uma espécie híbrida.
- R. multiflora Thumb. var. carnea Red. & Thorn., rosas-de-
toucar ou rosinhas-de-toucar, trepadeira arbustiva, que pode atingir 4 a 6
metros de altura, é frequente nos jardins do Continente e Ilhas Adjacentes.
É uma espécie híbrida.
- R. sempervirens L., roseira-brava, é boa para revestir paredes e
caramanchões, encontrando-se em sebes e margens dos cursos de água do
Centro e Sul do Continente.
- Existem ainda mais 7 espécies espontâneas de roseiras silvestres ou
roseiras bravas no nosso País: R. vosagiaca N.H.F. Desp., R. nitidula
Besser e R. mollis Sm. (três espécies exclusivas do Gerês); R. corymbifera
Borkh. (Centro e Norte montano), R. tomentosa Sm. (Noroeste montano),
R. puzinii Tratt. e R. micrantha Borrer ex Sm., estas últimas mais
frequentes um pouco por todo o País.
Referências bibliográficas
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5
SABINA
6
Em relação à toxicidade, um óleo essencial de Juniperus sabina com
50 por cento de acetato de sabinilo mostrou ser abortivo em ratas grávidas
(Pages, N. e col., 1996).
Referências bibliográficas
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SALSA
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A salsa (Petroselinum crispum (Miller) Fuss, sin. Petroselinum
sativum Hoffm., sin. P. hortensis aut.), da família das Apiáceas
(Umbelíferas), é uma planta herbácea anual, possivelmente originária do
Sudeste da Europa ou da Ásia Ocidental, sendo cultivada em Portugal e em
quase todo o mundo, surgindo, casualmente, subespontânea como escapada
de cultivo.
É conhecida também pelos nomes vulgares de salsa-comum, salsa-
de-comer e salsa-hortense; no Brasil ainda, por salsa-de-cheiro e salsa-das-
hortas.
São utilizadas as folhas, frutos, óleo essencial dos frutos e raiz, esta obtida
mais da P. crispum subsp. tuberosum (Bernh. ex Rehb.).
A produção do óleo essencial de plantas cultivadas é estimada numa
quantidade inferior a 100 toneladas/ano (Franz, C. e col., 2010).
Principais constituintes:
– Folhas: flavonóides, vestígios de furanocumarinas, poliínas,
ftálidos, óleo essencial (0.02 a 0.7 por cento).
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- Frutos: óleo essencial (2 a 6 por cento), óleo fixo (cerca de 20 por
cento), flavonóides (apiína), vestígios de furanocumarinas (bergapteno),
sais minerais.
- Raízes: Vestígios de óleo essencial, flavonóides (apíina),
poliacetilenos (falcarinol), furanocumarinas (bergapteno, isoimperatorina e
outros), taninos e sais minerais.
- Óleo essencial dos frutos: apiol, que predomina, miristicina e, por
vezes o 1-alil-2,3,4,5-tetra-metoxibenzeno, segundo a variedade. No óleo
essencial de tipo alemão, existe entre 60 a 80 por cento de apiol, podendo a
miristicina atingir cerca de 49 por cento. Outros constituintes de óleo
essencial são - e -pinenos, outros monoterpenos e sesquiterpenos.
O óleo essencial dos frutos de salsa tem a norma ISO 3527:2000 “Oil
of parsley fruits (Petroselinum sativum Hoffm.)”, onde é definido como o
óleo essencial obtido por destilação pelo vapor de água a partir dos frutos
maduros de salsa cultivada (Petroselinum sativum Hoffm.), da família
Apiaceae. Nesta norma são referidos os seguintes teores dos componentes
representativos e característicos do óleo essencial (mínimo e máximo, por
cento): α-pineno (10.0 e 22.0), β-pineno (7.0 e 15.0), miristicina (25.0 e
50.0), apiol (5.0 e 35.0), 1,2,3,4-tetrametoxi-5-alilbenzeno (1.0 e 12.0) e
elemicina (1.0 e 12.0).
Inscreve, ainda, as seguintes características físico-químicas: :
1.043 a 1.083; : 1.5130 a 1.5220; : -10o a -4o; solubilidade, a 20oC:
não mais de 6 volumes de etanol a 85%; índice de éster: 1 a 10.
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Em fitoterapia, a raiz é usada em doenças que beneficiam com o
aumento da diurese (infeções urinárias e litíase renal). O fruto ou o seu óleo
essencial emprega-se na amenorreia, dismenorreia e flatulência. O óleo
essencial, devido ao apiol e à miristicina, é dotado de toxicidade pelo que
não deve ser tomado durante a gravidez, amamentação e por crianças com
menos de seis anos, ou doentes com perturbações gastrointestinais graves
ou problemas neurológicos.
As folhas são usadas na alimentação humana, como condimento,
indispensável na maioria dos pratos cozinhados, úteis pela ação aperitiva e
digestiva. A variedade de folhas não lisas é conhecida por salsa-frisada,
muito cultivada, mais pelas folhas.
Espécie afim:
Referências bibliográficas
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SALVA
10
A salva (Salvia officinalis L.), da família das Lamiáceas (Labiadas),
é um subarbusto vivaz, originário da região mediterrânica Oriental, é
cultivado em todo o globo em terrenos de clima temperado e com muita
luz, de preferência calcários. A salva, também conhecida por chá-da-
europa, chá-da-frança, erva-dos-rapazinhos, erva-sacra, erva-santa, grande-
salva, salva-comum, salva-das-boticas, salva-da-dalmácia, salva-mansa,
salva-menor e ainda, no Brasil por salva-dos-jardins, salva-ordinária e
sálvia.
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Parte aérea florida de salva
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- Cozimento: 30 a 40 g/L, ferver 10 min. Aplicar em forma de
compressas, em lavagens, banhos, colutórios, gargarejos ou irrigações
vaginais.
Em doses elevadas, principalmente se for o óleo essencial, pode
originar neurotoxicidade e ação convulsionante devido à presença das
tuionas (Bielenberg, J., 2007) pelo que, internamente, deve ser usada de
preferência, a salva-esclarea, a salva-trilobada ou a salva-de-espanha que
têm menores teores de tuionas.
Nota:
A Farmacopeia Portuguesa inscreve a “Tintura de salva”, que é
preparada com 1 parte de fármaco fragmentado e 10 partes de etanol a 70
por cento V/V, por um método apropriado. Deve conter no mínimo, 0,1 por
cento m/m de óleo essencial. Substitui por vezes o óleo essencial em
preparações para uso externo.
13
Perry, N.B. e col., (1999) indicam a existência de três quimiotipos
com diferentes proporções de α- e β-tuiona, respetivamente, a 10:1, a 1.5:1
e 1:10.
Já Raal, A. e col., (2007) tendo em conta os principais constituintes
(1,8-cineol, cânfora, α-tuiona, β-tuiona, borneol e viridiflorol) verificam,
num grande número de amostras, haver uma certa variabilidade em relação
a esses compostos, sem se poder caracterizar a existência de quimiotipos.
Também Oniga, L. e col., (2010) em óleos essenciais obtidos na Roménia
verificam ser a α-tuiona o principal constituinte (31.23 a 52.86%) seguido
da cânfora e do viridiflorol.
O Prof. Manuel Fernandes Ferreira e seus colaboradores [Lima, C.F.
e col., (2006), (2007) e (2008), Sá, C.M. e col., (2009)] têm publicações
sobre atividade antioxidante, cultura in vitro e composição de óleos
essenciais de S. officinalis.
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- Salvia aethiopis L., salva-da-etiópia, aparece em lugares secos e
incultos nos arredores de Bragança e Mirandela. Não há referências à
composição deste óleo essencial obtido em Portugal.
Nota
A equipa de investigadores do Prof. J. G. Barroso tem colaborado no
estudo de várias salvas existentes na região do Cabo da África do Sul
(Salvia albicaulis Benth, S. dolomitica Codd, S. africana-caerulea L., S.
africana-lutea L., S. chamelaeagnea Berg., S. lanceolata Lam. e S. muirii
L.Bolus) (Kamatou, G.P.P. e col., 2006, Kamatou, G.P.P. e col., 2006a e
Kamatou, G.P.P. e col., 2007).
Referências bibliográficas
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17
SALVA-ESCLAREA
Salvia sclarea L.
18
linalilo (45 a 75%) e de linalol (10 a 30%), ao contrário do da salva (Salvia
officinalis L.). Possui esclareol que constitui matéria-prima para a indústria
de perfumes e para dele se prepararem derivados triterpénicos usados como
fixadores de perfumes. A produção deste óleo essencial de plantas
cultivadas é estimada numa quantidade entre 100 e 1000 toneladas/ano
(Franz, C. e col., 2010).
A sua composição depende, contudo, da área geográfica e do
quimiotipo presente.
A Farmacopeia Portuguesa, na respetiva monografia, identifica o
óleo essencial pelas características físico-químicas, por cromatografia em
camada fina, usando como padrões α-terpineol, acetato de linalilo e linalol
e por determinação do perfil cromatográfico em fase gasosa.
Indica que os teores dos constituintes que intervêm no perfil
cromatográfico devem estar compreendidos entre os valores seguintes (em
percentagem):
- acetato de linalilo: 56.0 a 78.0,
- linalol: 6.5 a 24.0,
- D-germacreno: 1.0 a 12.0,
- esclareol: 0.4 a 2.6,
- α-terpineol: menor que 5.0,
- α-tuiona e β-tuiona: menor que 0.2.
19
solubilidade, a 20oC: não mais de 3 volumes de etanol a 80%; número de
saponificação: 180 a 235.
Referências bibliográficas
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20
SALVA-DE-ESPANHA
21
norma são referidos os seguintes teores dos componentes representativos e
característicos do óleo essencial (mínimo e máximo, por cento): α-pineno
(4.0 e 11.0), sabineno (0.1 e 3.5), limoneno (2.0 e 6.0), 1,8-cineol (10.0 e
30.0), linalol (0.3 e 4.0), cânfora (11.0 e 36.0), borneol (1.0 e 7.0),
terpinen-4-ol (- e 2.0), acetato de linalilo (0.1 e 5.0), acetato de α-terpenilo
(0.5 e 9.0) e acetato de sabinilo (0.5 e 9.0).
Inscreve, ainda, as seguintes características físico-químicas: :
0.907 a 0.932; : 1.4650 a 1.4730; : +7o a +17o; solubilidade, a 20oC:
não mais de 2 volumes de etanol a 80%.
Referências bibliográficas
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Salvia lavandulifolia Vahl. from Castilla-La Mancha (Spain), Biochemical Systematics
and Ecology ,Vol 38 no.6, 1224-1230.
22
SALVA-TRILOBADA
23
(picrosalvina); diterpenóides (ácido carnósico, carnosol); triterpenóides
(ácido oleanólico); ácidos fenólicos (cafeico, clorogénico, rosmarínico);
taninos (cerca de 5 por cento).
A salva-trilobada tem uma atividade farmacológica muito
semelhante à salva, mas menos tóxica, pois é baixo o teor em tuionas.
Referências bibliográficas
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51(11): 3294-301.
24
SÂNDALO
25
Outono de 2009, ao ser analisado por cromatografia em fase gasosa,
apresenta a seguinte composição, em percentagem,
(www.aromaticsinternational.com):
Sesquiterpenos: α-curcumeno 0.36, α-santaleno 1,28, α-trans-bergamoteno
0.22, β-curcumeno 0.22, β-santaleno 2.02, epi-β-santaleno 1.39 e santeno 0.17;
Sesquiterpenois: (Z)-α-trans-begamotol 5.12, bisabolol 0,62, cis-α-santalol 43.30, cis-
β-santalol 18.40, epi-β-santalol 3.62, lanceol 1.51 e isómeros de santalol 11.0;
Aldeídos: α-santalal 2.76 e β-santalal 0.45.
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- Lawless, J., The Illustrated Encyclopedia of Essential Oils, Ed. Element Books Ltd.,
214, 1999.
26
SÂNDALO-AUSTRALIANO
27
Inscreve, ainda, as seguintes características físico-químicas: :
o o o
0.945 a 0.980; : 1.5000 a 1.5170; -16 a +4 ; solubilidade, a 20 C:
não mais de 5 volumes de etanol a 70%.
Nota
Já foi referido em monografia a amiris (Amyris balsamifera L.), da
família das Rutáceas, e o seu óleo essencial obtido por destilação pelo
vapor de água da madeira, que por ter um aroma muito semelhante ao do
óleo essencial de sândalo, é designado, por óleo essencial de sândalo-das-
índias-ocidentais.
Referências bibliográficas
- Howes, M.R., Simmonds, M.S.J., Kite, G.C., (2004), Evaluation of the quality of
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Journal of Essential Oil Research, Vol 15, Issue 3, 178-187.
28
SASSAFRÁS
Sassafras albidum
In Koehler, 1887
29
O principal constituinte é o safrol (79.6 a 88.3%) acompanhado pela
cânfora (cerca de 6%) e por hidrocarbonetos monoterpenos (α-pineno,
felandreno) e sesquiterpenos (cadineno e outros) que não ultrapassam os
10%; também, em quantidades reduzidas, eugenol (cerca de 0.5%) e
aldeído coniferílico.
Nota
Da Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer sin. Ocotea pretiosa (Ness)
Mez, uma Laurácea da flora brasileira, vegetando da Baía até ao Rio
Grande do Sul, conhecida também por canela-de-sassafrás, obtém-se de
toda a planta óleo essencial. Quando obtido da raiz tem maior teor em
safrol (podendo atingir os 84%) e teores baixos de propenil e alilbenzenos,
sendo menor da casca e da ramagem. Existem variedades da planta com
percentagens muito baixas de safrol e outras, em que predomina o metil-
eugenol (Lorenzi, H. e col. 2002). A produção deste óleo essencial de
plantas espontâneas é estimada numa quantidade inferior a 100
toneladas/ano (Franz, C. e col., 2010).
Referências bibliográficas
- Franz, C., Novak, J., 3 Sources of Essential Oils in Baser, K.H.C., Buchbauer, G., eds.
Handbook of Essential Oils, Science, Technology and Applications. CRC Press, 2010.
- Lorenzi, H., Matos, F.J.A., Plantas Medicinais no Brasil nativas e exóticas, Ed.
Instituto Plantarum de estúdios da Flora Ltda, 268-9, 2002.
30
SEGURELHA
Principais constituintes:
31
– Folhas e sumidades floridas: óleo essencial (0.5 a 3.0 por cento),
ácidos fenólicos (cafeico, p-hidroxibenzóico, p-cumárico, ferúlico,
rosmarínico e outros), taninos (3 a 8 por cento), flavonóides livres e sob a
forma de heterósidos ácidos triterpénicos (oleanólico, ursólico).
Referências bibliográficas
- Franz, C., Novak, J., 3 Sources of Essential Oils in Baser, K.H.C., Buchbauer, G., eds.
Handbook of Essential Oils, Science, Technology and Applications. CRC Press, 2010.
- Mihajilov-Krstev1, T., Radnović, D., Kitić, D., Tojanović-Radić, Z., Zlatković, B.,
(2010), Antimicrobial Activity of Satureja hortensis L. Essential Oil against Pathogenic
Microbial Strains, Arch. Biol. Sci., Belgrade, 62 (1), 159-166.
32
SEGURELHA-SILVESTRE
33
Espécies afins:
- Micromeria varia Benth. subsp. thymoides (Sol. ex Lowe) P.
Pérez, sin. Satureja thymoides Sol., denominada hissopo na Madeira, onde
é espontânea e muito cultivada. É aromática, tendo sido estudada
recentemente a variedade thymoides, endémica na Madeira, em relação ao
seu óleo essencial. Tem como compostos principais, nos óleos essenciais
obtidos da planta florida e não florida, o α-pineno (20 a 35%) e o geranial
(16%) e trans-nerolidol (15%) no período vegetativo. Durante a floração o
trans-nerolidol é substituído parcialmente pelo epóxido do β-cariofileno
(12%) no óleo essencial (Pedro, L.G. e col., 1995).
Referências bibliográficas
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- Pedro, L.G., Cristina Figueiredo, A., Barroso, J.G., Fontinha, S.S., Looman, A.,
Scheffer, J.J.C. (1995), Composition of the essential oil of Micromeria varia Benth. ssp.
thymoides (Sol. ex Lowe) Pérez var. thymoides, an endemic species of the Madeira
archipelago, Flavour and Fragrance Journal, 10: 199-202.
34
SUGANDA KOKILA
- Sthapit, V.M., Tuladhar, P.M., (1993), Sugandha Kokila Oil, Journal of Spices &
Medicinal Plants, Vol 1, Issue 4, 31-35.
- Tuladhar, B.S., Sheak, A., Posthumus, M.A., Lelyveld, G.P., (1992), Investigation of
Nepalese essential oils. I. The oil of Cinnamomum glaucescens (Sugandha kokila),
Journal of essential oil research, Vol 4(2): 151-15
35
TANACETO
36
São utilizadas as partes aéreas floridas e óleo essencial obtido destas
por arrastamento pelo vapor de água. A produção deste óleo essencial de
plantas cultivadas e de plantas espontâneas é estimada numa quantidade
inferior a 100 toneladas/ano (Franz, C. e col., 2010).
Espécies afins:
37
-Tanacetum microphyllum DC., dos terrenos de pousio da Beira
Meridional também é aromática, com um óleo essencial onde predomina a
tuiona e a presença de compostos azulénicos quando obtido na altura da
floração.
Nota
Existem espontâneas no nosso País mais as seguintes espécies deste
género: Tanacetum corymbosum (L.) Sch. Bip., T. gracilicaule (Rouy)
Franco, T. mucronulatum (Hoffm. & Link) Heywood, T. parthenium
(L.) Sch. Bip., mas cujos óleos essenciais não foram estudados em
Portugal.
Referências bibliográficas
- Danute, M., Asta, J., (2004), Composition of the essential oils of Tanacetum vulgare
L. growing wild in Vilnius district (Lithuania), Journal of essential oil research, Vol 16,
no6, 550-553.
- Franz, C., Novak, J., 3 Sources of Essential Oils in Baser, K.H.C., Buchbauer, G., eds.
Handbook of Essential Oils, Science, Technology and Applications. CRC Press, 2010.
38
TANGERINEIRA
39
analisado por cromatografia em fase gasosa, apresenta, em percentagem, a
seguinte composição de constituintes, (www.aromaticsinternational.com):
Monoterpenos: α-pineno 0.63, β-mirceno 1.90, β-felandreno 0.39, β-pineno
018, γ-terpineno 1.84, d-limoneno 92.90, sabineno 0.26 e terpinoleno 0.21;
Monoterpenois: linalol 0,29; Aldeídos: decanal 0.21 e octanal 0.16.
Tanto para o óleo essencial obtido da casca como para o das folhas
são indicadas como principais propriedades terapêuticas a ação antissética,
anti-espasmódica e sedativa, pelo que são usados em problemas digestivos.
Também diminuem o stress.
São usados em massagens e em banhos em cremes e loções. Também
como aromatizantes.
São considerados de baixa toxicidade, não irritantes, nem
sensibilizantes, mas com alguma fototoxicidade devido à presença de
bergapteno nos óleos essenciais obtidos por expressão.
Referências bibliográficas
- Franz, C., Novak, J., 3 Sources of Essential Oils in Baser, K.H.C., Buchbauer, G., eds.
Handbook of Essential Oils, Science, Technology and Applications. CRC Press, 2010.
- Kasali, A.A., Lawal, O.A., Abanikannda, O.T.F., Abayomi A., Olaniyan, A.A., Setzer,
W.N., (2010), Citrus Essential Oils of Nigeria Part IV: Volatile Constituents of Leaf
Oils of Mandarins (Citrus reticulata Blanco) From Nigeria, Rec. Nat. Prod., 4:3, 156-
162.
41
TÍLIA-VULGAR
Inflorescências de tília-vulgar
Principais constituintes:
- Inflorescências: mucilagens (aproximadamente 10 por cento),
predominando arabinogalactanas com ácidos urónicos; flavonóides (não
menos de 1 por cento) tilirósido, astragalósido, rutósido, hiperósido,
quercitrósido e outros; óleo essencial (cerca de 0.02 por cento);
proantocianidóis; ácidos fenilpropanóicos (cafeico, clorogénico); taninos
(cerca de 2 por cento).
- Óleo essencial: 2-feniletanol, farnesol, eugenol, α-terpineol,
geraniol, acetato de geranilo, monoterpenos, sesquiterpenos e outros
constituintes em quantidades vestigiárias.
42
Naef, R. e col., (2004) num estudo efectuado em néctar recolhido do
estômago de abelhas visitando tílias (T. cordata) identifica numerosos
compostos fenilpropanóides [3-(4-metoxifenil)-propanal e o
correspondente álcool] para além do composto principal 2,4,5,7a-tetra-
hidro-3,6-dimetilbenzofurano.
Mais recentemente, a análise por GC/MS de um óleo essencial
obtido de inflorescências de Tilia platyphyllos, realizada por Rădulescu, V.
e col., (2008) mostrou como principais constituintes, por cento, os
seguintes:
- 2-feniletanol: 26.07,
- butanoato de 2-feniletanol: 12.01,
- 2-metoxi-4-vinil-fenil-ol: 8.35,
- δ-3-careno: 5.95,
- p-cimen-8-ol: 5.60,
- cis-p-menta-2,8-dien-1-ol: 2.51,
- eugenol: 2.43,
- α-terpineol: 2.29.
43
flores. Normalmente em infusões, 1 a 2 colheres de sobremesa por
chávena, 2 a 4 chávenas por dia.
Referências bibliográficas
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1993.
- Vanaclocha, B., Cañigueral, S., (edit.) Fitoterapia Vademecum de Prescripción, 4ª ed.,
Ed. Masson, S.A., 474, 2003.
44
TOMILHO
45
mircenilo e no T. zygis subsp. sylvestris, cinco quimiotipos: carvacrol,
timol/p-cimeno, timol/1,8-cineol, geraniol/acetato de geranilo e linalol.
Tymus vulgaris L.
Principais constituintes:
– Partes aéreas floridas: óleo essencial (1.0 a 2.5 por cento);
flavonóides derivados do apigenol e luteolol; ácidos fenólicos (cafeico,
rosmarínico); taninos (10 por cento); saponósidos triterpénicos de geninas
dos ácidos ursólico e oleonólico.
- Óleo essencial: predominam os compostos fenólicos (timol e
carvacrol) e menores quantidades de geraniol, terpineol, linalol e de
hidrocarbonetos monoterpénicos e compostos sesquiterpénicos.
Contudo, dado o polimorfismo químico muito acentuado no género
Thymus, este origina uma grande variabilidade na composição deste óleo
essencial, o que obriga a um apropriado controlo analítico.
46
Thymus zygis L.
47
O óleo essencial é usado na aromatização de alimentos pré-
preparados, como componente de perfumes, na aromatização de
detergentes, etc.
48
(linalol), violeta (α-terpineol). Refere os ensaios de qualidade seguintes:
densidade relativa: 0.915 a 0.935; índice de refração: 1.490 a 1.505.
Determina ainda o perfil cromatográfico por cromatografia em fase
gasosa, indicando para os principais constituintes os valores dos teores em
que deverão estar compreendidos:
- β-mirceno: 1.0 a 3.0 por cento,
- γ-terpineno: 5.0 a 10.0 por cento,
- p-cimeno: 15.0 a 28.0 por cento,
- linalol: 4.0 a 6.5 por cento,
- terpineno-4-ol: 0.2 a 2.5 por cento,
- timol: 36.0 a 55.0 por cento,
- carvacrol: 1.0 a 4.0 por cento.
Espécies afins:
Thymus caespititius
50
- Thymus camphoratus Hoffmanns. & Link, prefere solos arenosos,
charnecas e matos xerofíticos perto do mar, sendo um endemismo da zona
litoral e sublitoral do Sul e do Sudoeste de Portugal, conhecido como
tomilho-do-mar. O borneol, a cânfora o linalol e cineol são os compostos
mais representados nos óleos essenciais das suas cinco variedades químicas
até agora identificadas.
Thymus camphoratus
51
Península, tendo já sido referida a sua presença em outeiros secos e
isolados da Estremadura.
A ISO TC-57 tem uma norma sobre este óleo essencial, a ISO
4728:2003 “Oil of Spanish wild marjoram (Thymus mastichina L.)”, que o
define como o óleo essencial obtido por destilação pelo vapor de água a
partir das inflorescências de Thymus mastichina L.) da família Lamiaceae,
produzidas em diferentes locais de Espanha. De acordo com esta norma os
52
componentes representativos e característicos do óleo essencial devem ter
os seguintes teores (mínimo e máximo, por cento):
α-pineno (1.0 e 4.5), β-pineno (2.0 e 5.0), limoneno (1.0 e 6.0), 1,8-cineol
(30.0 e 68.0), linalol (3.0 e 48.0), cânfora (0.1 e 2.0), δ-terpineol (0.2 e 2.0),
borneol (0.1 e 1.8), terpinen-4-ol (0.2 e 1.2), acetato de linalilo (0.2 e 4.0) e
β-cariofileno (0.5 e 1.5).
Inscreve, ainda, as seguintes características físico-químicas: :
0.890 a 0.920; : 1.460 a 1.470; -4o a +6o; solubilidade, a 20oC: não
mais de 3 volumes de etanol a 70%.
53
- Óleo essencial: predominam os fenóis (25 a 45 por cento) com
timol e carvacrol, α-pineno, 1,8-cineol, p-cimeno, terpineno, β-cariofileno,
terpineol, geraniol, linalol e acetato de geranilo em menores quantidades. A
composição do óleo essencial é variável em virtude de esta espécie
apresentar cinco quimiotipos.
Thymus pulegioides
54
pulegioides L. e o T. zygis L. subsp. zygis, existente na Serra da Nogueira
em Portugal.
O óleo essencial possui uma composição intermédia (tem como
principais constituintes carvacrol 30,0%, p-cimeno 18,0% e timol 17,3%)
entre o óleo essencial do T. pulegioides, tipo timol e o de T. zygis subsp.
zygis, tipo carvacrol (Salgueiro, L.R. e col., (1993).
Thymus x viciosoi (Pau) Morales (a) habitat; (b) ramo; (c) folha superior; (d) folha
inferior; (e) cálice;(f) corola; (g) ovário e estames (esquema), in C. Aguiar & F.
Neto s.n. In (Salgueiro, L.R. e col. 1993)
Publicação posterior (Vale Silva, L.A. e col., 2010) refere ter este
óleo essencial atividade antifúngica em relação a Candida albicans,
Cryptococcus, Aspergillus e outras espécies dermatófitas.
55
Referências bibliográficas
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58
TOMILHO-DE-CRETA
Principais constituintes:
- Partes aéreas floridas: óleo essencial (2.0 por cento); flavonóides;
taninos (cerca de 5 por cento); substâncias amargas; ácidos polifenólicos.
- Óleo essencial: predomina o carvacrol (60 a 63 por cento), γ-
terpineno, p-cimeno, mirceno, tuiona, baixo teor em sesquiterpenos, sendo
o β-cariofileno o mais representado e com percentagens não superiores a
0.3 por cento de timol. Dentro dos tomilhos o tomilho-de-creta é o de
maiores teores de carvacrol no seu óleo essencial. Na publicação de
59
Proença da Cunha, A. e col., (1986) indica-se por determinação por GC a
composição de um óleo essencial obtido de plantas da região do Carvoeiro
(Algarve) onde o teor em carvacrol foi de 69,0%.
60
O óleo essencial é um dos componentes de muitos perfumes “tipo
masculino”, entrando na preparação de molhos e como condimento de
muitos alimentos pré-preparados.
Referências bibliográficas
- Figueiredo, A.C., Barroso, J.G., Pedro, L.G., Salgueiro, L., Miguel, M.G., Faleiro,
M.L., (2008), Portuguese Thymbra and Thymus species volatiles: chemical composition
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Handbook of Essential Oils, Science, Technology and Applications. CRC Press, 2010.
- Proença da Cunha, A., Roque, O.R., (1986), Contribuição para o estudo analítico do
óleo essencial de Thymus capitatus, Bol. Faculdade de Farm. Coimbra, 10:2, 31-41.
- Salgueiro, L., Pinto, E., Gonçalves, M.J., Pina-Vaz, C., Cavaleiro, C., Rodrigues, A.,
Palmeira, A., Tavares, C., Costa-Oliveira, S.G., Martinez-de-Oliveira, J., (2004),
Chemical composition and antifungal activity of the essential oil of Thymbra capitata,
Planta Medica, 70, 572-575.
61
TORANJA
62
Os principais constituintes do óleo essencial são limoneno (86.27%),
α-tuieno (0.15%), mirceno (6.28%), α-terpineno (2.11%), α-pineno
(1.26%), citronelol (0.50%) e caprinaldeído (0.31%).
Quando é obtido por destilação não é fototóxico, pois não possui
bergapteno. Tem uma utilização semelhante ao da laranja.
Referências bibliográficas
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- Lawless, J., The Illustrated Encyclopedia of Essencial Oils, Ed. Element Books Ldt.,
123, 1999.
63
TUBEROSA
64
Os antigos aztecas usavam o óleo essencial da flor para aromatizar o
chocolate.
Toda a parte aérea da planta e o bolbo possuem glicósidos de
natureza esteróide (espirostanois derivados do colestano) e saponinas de
núcleo de espirostanol tendo mostrado, algumas delas, ação citostática
(Mimaki, Y. e col., 2000; Mimaki, Y. e col., 2002). Posteriormente Jin,
J.M. e col., (2004) isolam dois novos espirostanois e quatro glicósidos
furostanois que também mostram atividade citostática.
Perfume Poison
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tuberosa, mas responsáveis pelo seu particular perfume (Maurer, B. e col.,
1982; Kaiser, R. e col., 1976).
Referências bibliográficas
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the fresh tubers of Polianthes tuberosa, J Nat Prod, Jan; 67(1): 5-9.
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from palmarosa, evening primrose, lavender and tuberose, Indian J Pharm Sci., Mar;
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- Maurer, B., Hauser, A., (1982), Identification and synthesis of new gamma-lactones
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Decadiensaeure und weitere Lactone aus dem Absolue der Blueten von Polianthes
tuberose, Tetrahedron Letters, 20: 1659-1660.
- Mimaki, Y., Yokosuka, A., Sakuma, C., Sakagami, H., Sashida, Y., (2002),
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its constituents, Phytother Res, May; 19(5): 447-9.
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Absolute and Some of its Constituents, Phytother. Res., 19, 447-449.
67
TUIA-VULGAR
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São utilizadas em fitoterapia as partes aéreas jovens, e destas, por
arrastamento pelo vapor de água, o óleo essencial.
Principais constituintes:
- Partes aéreas jovens: óleo essencial (1 a 2 por cento);
polissacáridos; flavonóides; (glucósidos de campferol, quercetina,
mearusitrina); biflavonóides (amentoflavona); linhanos; taninos (5 por
cento).
- Óleo essencial: α-tuiona (cerca de 60 por cento), β-tuiona (7 a 10
por cento), fenchona, (10 a 15 por cento), monoterpenos (limoneno e
cânfora), ésteres (acetato de bornilo e acetato de terpenilo), sesquiterpenos
(eudesmol e outros) e diterpenos (beyereno e rimueno).
Espécies afins:
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- Thuja orientalis (L.) Endl., a biota-da-china, cedro-da-china ou
cedro-do-japão, é originária da China, encontrando-se em Portugal como
ornamental, sendo muito boa para formar sebes. A madeira compacta,
odorífera, com o cerne castanho-escuro e o alburno creme ou branco, pelo
que tem interesse em marcenaria.
Referências bibliográficas
- Svajdlenka, E., Mártonfi, P., Tomasko, I., Grancai, D., Nagy, M., (1999), Essential Oil
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- Tsiri, D., Graikou, K., Pobłocka-Olech, L., Krauze-Baranowska, M., Caroline
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Composition of Thuja species Cultivated in Poland - Antimicrobial Activity, Molecules,
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