Exercicios Resolvidos Cap 2 Ao 4
Exercicios Resolvidos Cap 2 Ao 4
Exercicios Resolvidos Cap 2 Ao 4
Quiz 3:
𝒂 𝒂 𝒂 𝑎 𝒂 𝒂
𝑄 = 6𝑎5 + 𝑎4
Sequência de integrais (relativas às faces do cubo): frente, atrás, esquerda, direita, fundo,
topo.
b) Sabendo que,
𝜕𝐷𝑥 𝜕𝐷𝑦 𝜕𝐷𝑧
𝑄 =̇ ( + + ) × ∆𝑣
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
Use a equação acima e encontre o valor aproximado da carga em P(a/2, a/2, a/2).
A equação acima é o mesmo que,
𝑄 =̇ (∇ ∙ 𝐃) × ∆𝑣
∇ ∙ 𝐃 = 2𝑥 + 18𝑧 2
Q = (2𝑥 + 18𝑧 2 ) × 𝑎3
No ponto P,
𝑑𝑊 = −q𝐄 ∙ d𝒍
d𝒍 = 𝑑𝑟𝐚𝑟 = 6 × 10−6 𝐚𝑟
𝑑𝑊 = −(20 × 10 C) × (100 V/m) × (6 × 10−6 m) = −12 nJ
−6
b) na direção de 𝐚𝜙 ;
d𝒍 = 𝑟𝑑𝜙𝐚𝜙 = 2𝑑𝜙𝐚𝜙 = 6 × 10−6 𝐚𝜙
𝑑𝑊 = −(20 × 10−6 C) × (−200 V/m) × (6 × 10−6 m) = 24 nJ
c) na direção de 𝐚𝑧 ;
d𝒍 = 𝑑𝑧𝐚𝑧 = 6 × 10−6 𝐚𝑧
V
𝑑𝑊 = −(20 × 10−6 C) × (300 ) × (6 × 10−6 m) = −36 nJ
m
d) na direção de E;
d𝒍 = 6 × 10−6 𝐚𝐸
𝑑𝑊 = −44.9 nJ
d𝒍 = 6 × 10−6 𝐚𝐺
𝑑𝑊 = −41.8 nJ
10𝑦 10𝑥 2 𝑦
∇∙𝐃= +0+2+ | = 8.96
𝑧 𝑧 3 (−2,3,5)
1 𝜕 1 𝜕𝐷𝜙 𝜕𝐷𝑧 5𝑧 2
∇∙𝐃= (𝑟𝐷𝑟 ) + + = + 10𝑟| = 71.67
𝑟 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜙 𝜕𝑧 𝑟 (3,−45o ,5)
1 𝜕 2 1 𝜕 1 𝜕𝐷𝜙
∇∙𝐃 = 2
(𝑟 𝐷𝑟 ) + (𝐷𝜃 𝑠𝑖𝑛𝜃) +
𝑟 𝜕𝑟 𝑟𝑠𝑖𝑛𝜃 𝜕𝜃 𝑟𝑠𝑖𝑛𝜃 𝜕𝜙
Capítulo 2:
2.2 Cargas pontuais de 1 nC e −2 nC estão localizadas no espaço livre em (0, 0, 0) e (1, 1, 1),
respectivamente. Determine o vetor força que age sobre cada carga.
A força 𝐅1 em uma carga Q1 devido a uma carga Q2 é dada por (ou seja, de 2 para 1):
𝑄1 𝑄2
𝐅1 = 2 𝐚21 (leia − se, indo de 𝑄2 para 𝑄1 )
4𝜋𝜖0 𝑟21
𝑭1 = 3.464(𝐚𝑥 + 𝐚𝑦 + 𝐚𝑧 ) nN
A força 𝐅2 em uma carga Q2 devido a uma carga Q1 é dada por (ou seja, de 1 para 2):
𝑄1 𝑄2
𝐅2 = 2 𝐚12 (leia − se, indo de 𝑄1 para 𝑄2 )
4𝜋𝜖0 𝑟12
𝑭2 = −3.464(𝐚𝑥 + 𝐚𝑦 + 𝐚𝑧 ) nN
2.4 Oito cargas pontuais idênticas de Q C estão posicionadas nos vértices de um cubo cujo lado
tem comprimento a, com uma carga na origem e com as três cargas mais próximas em (a, 0, 0),
(0, a, 0) e (0, 0, a). Encontre uma expressão para o vetor da força total na carga em P(a, a, a),
considerando o espaço livre.
Assim, para uma carga 𝑄𝑃 localizada em P(a, a, a), temos (resolvendo da forma mais geral
possível):
𝑄𝑃 𝑄1 𝑄𝑃 𝑄2 𝑄𝑃 𝑄3 𝑄𝑃 𝑄4 𝑄𝑃 𝑄5
𝑭𝑃 = 2 𝐚1𝑃 + 2 𝐚2𝑃 + 2 𝐚3𝑃 + 2 𝐚4𝑃 + 2 𝐚5𝑃
4𝜋𝜖0 𝑟1𝑃 4𝜋𝜖0 𝑟2𝑃 4𝜋𝜖0 𝑟3𝑃 4𝜋𝜖0 𝑟4𝑃 4𝜋𝜖0 𝑟5𝑃
𝑄𝑃 𝑄6 𝑄𝑃 𝑄7
+ 2 𝐚6𝑃 + 2 𝐚7𝑃
4𝜋𝜖0 𝑟6𝑃 4𝜋𝜖0 𝑟7𝑃
𝑄𝑃 𝑄1 𝑄2 𝑄3 𝑄4 𝑄5 𝑄6 𝑄7
𝑭𝑃 = [ 2 𝐚1𝑃 + 2 𝐚2𝑃 + 2 𝐚3𝑃 + 2 𝐚4𝑃 + 2 𝐚5𝑃 + 2 𝐚6𝑃 + 2 𝐚7𝑃 ]
4𝜋𝜖0 𝑟1𝑃 𝑟2𝑃 𝑟3𝑃 𝑟4𝑃 𝑟5𝑃 𝑟6𝑃 𝑟7𝑃
𝑄2 𝐚𝑥 + 𝐚𝑦 + 𝐚𝑧 𝐚𝑥 + 𝐚𝑧 𝐚𝑦 + 𝐚𝑧 𝐚𝑥 + 𝐚𝑦
𝑭𝑃 = 2 [ + + + + 𝐚𝑦 + 𝐚𝑥 + 𝐚𝑧 ]
4𝜋𝑎 𝜖0 3√3 2√2 2√2 2√2
𝑄2 1 1 1 1 1 1
𝑭𝑃 = [( + + + 1) 𝐚𝑥 + ( + + + 1) 𝐚𝑦
4𝜋𝑎2 𝜖0 3√3 2√2 2√2 3√3 2√2 2√2
1 1 1
+( + + + 1) 𝐚𝑧 ]
3√3 2√2 2√2
𝑄2 1 1
𝑭𝑃 = 2 ( + + 1) [𝐚𝑥 + 𝐚𝑦 + 𝐚𝑧 ]
4𝜋𝑎 𝜖0 3√3 √2
1.9𝑄 2
𝑭𝑃 = [𝐚 + 𝐚𝑦 + 𝐚𝑧 ]
4𝜋𝑎2 𝜖0 𝑥
2.6 Duas cargas pontuais, de valores iguais a q, estão posicionadas em z = ±d/2. (a) Encontre o
campo elétrico em qualquer ponto sobre o eixo z; (b) encontre o campo elétrico em qualquer
ponto sobre o eixo x; (c) repita (a) e (b) se a carga localizada em z = − d/2 possuir valor − q em
vez de +q.
𝑄
𝐄= 𝐚
4𝜋𝜖0 𝑟 2 𝑟
𝐫 − 𝒓′
𝐚𝑟 =
|𝐫 − 𝒓′|
O campo elétrico total é igual à soma dos campos elétricos (lembre-se de que 𝐫′ é onde a carga
está posicionada, e que 𝐫 é um ponto arbitrário onde queremos observar o efeito), logo
𝑄1 𝑄2
𝐄T = 2 𝐚1 + 𝐚2
4𝜋𝜖0 𝑟1 4𝜋𝜖0 𝑟22
a) Sobre o eixo z:
𝑑 𝑑
𝐫 − 𝐫′ 𝑧𝐚𝑧 − 𝐚𝑧 𝑧−
𝐚1 = = 2 = 2 𝐚 =𝐚
|𝐫 − 𝐫′| 𝑑 𝑑 𝑧 𝑧
(𝑧 − ) (𝑧 − )
2 2
𝑑 𝑑
𝐫 − 𝐫′ 𝑧𝐚𝑧 + 𝐚𝑧 𝑧+
𝐚2 = = 2 = 2 𝐚 =𝐚
|𝐫 − 𝐫′| 𝑑 𝑑 𝑧 𝑧
(𝑧 + ) (𝑧 + )
2 2
𝑞 𝑞
𝐄T = 2 𝐚𝑧 + 𝐚𝑧
𝑑 𝑑 2
4𝜋𝜖0 (𝑧 − ) 4𝜋𝜖0 (𝑧 + )
2 2
𝑞 1 1
𝐄T = [ 2 + ] 𝐚𝑧 V/m
4𝜋𝜖0 𝑑 𝑑 2
(𝑧 − ) (𝑧 + )
2 2
b) Agora sobre o eixo x:
𝑑
𝐫 − 𝐫′ 𝑥𝐚𝑥 − 𝐚𝑧
𝐚1 = = 2
|𝐫 − 𝐫′| 2
√𝑥 2 + 𝑑
4
𝑑
𝐫 − 𝐫′ 𝑥𝐚𝑥 + 𝐚𝑧
𝐚2 = = 2
|𝐫 − 𝐫′| 2
√𝑥 2 + 𝑑
4
𝑑 𝑑
𝑞 𝑥𝐚𝑥 −
𝐚𝑧 𝑞 𝑥𝐚𝑥 + 𝐚𝑧
𝐄T = 2 + 2
𝑑 2 2 𝑑 2 2
4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + ) √𝑥 2 + 𝑑 4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + ) √𝑥 2 + 𝑑
4 4 4 4
𝑞
𝐄T = 3/2
[2𝑥𝐚𝑥 + 0𝐚𝑧 ] V/m
𝑑2
4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + )
4
𝑞 V
𝐄T = 3/2
2𝑥𝐚𝑥 ao longo de 𝑥
𝑑2 m
4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + )
4
Sobre o eixo z:
1 𝑞 𝑞
𝐄T = [ 2 − ] 𝐚𝑧 V/m
4𝜋𝜖0 𝑑 𝑑 2
(𝑧 − ) (𝑧 + )
2 2
Sobre o eixo x:
𝑑 𝑑
𝑞 𝐚𝑧𝑥𝐚𝑥 − 𝑞 𝑥𝐚𝑥 + 𝐚𝑧
𝐄T = 2 − 2
𝑑 2 2 𝑑 2 2
4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + ) √𝑥 2 + 𝑑 4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + ) √𝑥 2 + 𝑑
4 4 4 4
𝑞
𝐄T = 3/2
[0𝐚𝑥 − 𝑑𝐚𝑧 ] V/m
𝑑2
4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + )
4
𝑞𝑑 V
𝐄T = − 3/2
𝐚𝑧 ao longo de 𝑥
𝑑2 m
4𝜋𝜖0 (𝑥 2 + )
4
2.10 Uma carga de −1 nC está localizada na origem, no espaço livre. Qual carga deve ser inserida
em (2, 0, 0) para fazer com que 𝐸𝑥 seja zero em (3, 1, 1)?
Supondo que Q1 = -1 nC em (0,0,0) e que Q2 em (2,0,0) seja a carga desconhecida, e o ponto
P(3,1,1) seja onde o campo 𝐸𝑥 deve ser zero.
A posição da carga de referência sempre fica em 𝐫′ = 𝑎𝐚𝑥 + 𝑏𝐚𝑦 + 𝑐𝐚𝑧
Enquanto o vetor onde queremos avaliar o efeito fica em 𝐫 = 𝑥𝐚𝑥 + 𝑦𝐚𝑦 + 𝑧𝐚𝑧 . Assim, como
queremos o efeito no ponto P, temos que,
𝐫 = 3𝐚𝑥 + 𝐚𝑦 + 𝐚𝑧
Novamente, temos que o campo elétrico total devido às duas cargas é dado por,
𝑄1 𝑄2
𝐄T = 2 𝐚1 + 𝐚2
4𝜋𝜖0 𝑟1 4𝜋𝜖0 𝑟22
(−1 nC)9√3
𝑄2 = − = 0.427 nC
11√11
2.14 Um feixe de elétrons em determinado tubo de raios catódicos possui simetria cilíndrica, e a
0.1
densidade de carga é representada por 𝜌𝑣 = − pC/m3 para 0 < ρ < 3 × 10−4 m e ρ𝑣 = 0
𝜌 2 +10−8
para ρ > 3 × 10−4 m. (a) Determine a carga total por metro ao longo do comprimento do feixe.
(b) Se a velocidade do elétron é de 5 × 10 7 m/s, e com um ampère definido como 1 C/s, encontre
a corrente do feixe.
a) Para encontrarmos a carga total, temos que integrar a densidade ao longo do comprimento do
cilindro, tal que
−4
1 2𝜋 3×10−4 3×10
−0.1 1 2 + 10−8 )|
𝑄=∫ ∫ ∫ 𝜌𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧 = −0.2𝜋 ( ) 𝑙𝑛(𝜌 = 0.1𝜋𝑙𝑛(10)
0 0 0 𝜌 2 + 10−8 2 0
𝑄 = −0.23𝜋 pC/m
2.18 (a) Determine E no plano z = 0 que é produzido por uma linha uniforme de carga 𝜌𝐿 , que
se estende ao longo do eixo z na faixa −L < z < L em um sistema de coordenadas cilíndricas.
(b) Se a linha finita de carga for aproximada por uma linha infinita de carga (L → ∞), qual é
o erro percentual em 𝐸𝜌 se ρ = 0.5 L? (c) Repita (b) com ρ = 0.1 L.
a) Sabemos que,
𝐿
ρ𝐿 d𝑧 𝐫 − 𝐫′
𝐄=∫ 3
−𝐿 4𝜋𝜖0 |𝐫 − 𝐫′|
O plano z = 0 significa qualquer lugar no plano xy, portanto, o nosso ponto de observação é,
𝐫 = ρ𝐚𝜌
Por outro lado, nosso diferencial de carga se encontra ao longo do eixo z, assim,
𝐫′ = 𝑧𝐚𝑧
Portanto,
𝐫 − 𝐫′ ρ𝐚𝜌 − 𝑧𝐚𝑧
3
= 2
|𝐫 − 𝐫′| (ρ + 𝑧 2 )3/2
𝐿 𝐿 (ρ𝐚 − 𝑧𝐚 )𝑑𝑧
ρ𝐿 d𝑧 ρ𝐚𝜌 − 𝑧𝐚𝑧 ρ𝐿 𝜌 𝑧
𝐄=∫ 2 + 𝑧 2 )3/2 = 4𝜋𝜖 ∫ 2 + 𝑧 2 )3/2
−𝐿 4𝜋𝜖 0 (ρ 0 −𝐿 (ρ
Resolvendo a integral, note que a componente em 𝑧𝐚𝑧 dará zero por conta da simetria. Logo,
𝐿
ρ𝐿 ρ 𝑑𝑧
𝐄= 𝐚𝜌 ∫ 2 2 3/2
4𝜋𝜖0 −𝐿 (ρ + 𝑧 )
(𝑏) (𝑎)
𝐸𝜌 − 𝐸𝜌 1
𝐸𝑟𝑟𝑜% = [ (𝑏)
] × 100 = 1 − × 100
2
𝐸𝜌 √1 + (𝜌)
[ 𝐿 ]
Para ρ = 0.5 L,
1
𝐸𝑟𝑟𝑜% = 1 − × 100 = 10.56%
2
√1 + (0.5𝐿 )
[ 𝐿 ]
c) Repetindo b) para ρ = 0.1 L
1
𝐸𝑟𝑟𝑜% = 1 − × 100 = 0.496%
2
√1 + (0.1𝐿 )
[ 𝐿 ]
𝑄 = ∮ 𝐃 ∙ 𝑑𝐒 = 𝜀0 ∮ 𝐄 ∙ 𝑑𝐒
5𝑧 2
𝑄 = 𝜀0 ∮ 𝐚 ∙ 𝑑𝐒 = ∮ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ 𝑑𝐒
𝜀0 𝑧
Tomando os seis lados do cubo, temos
2 2 2 2 2 2
𝑄= ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ 𝐚𝑥 𝑑𝑦𝑑𝑧 + ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ (−𝐚𝑥 )𝑑𝑦𝑑𝑧 + ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ 𝐚𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑧
−2 −2 −2 −2 −2 −2
2 2 2 2
+ ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ (−𝐚𝑦 )𝑑𝑥𝑑𝑧 + ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ 𝐚𝑧 𝑑𝑥𝑑𝑦
−2 −2 −2 −2
2 2
+ ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ (−𝐚𝑧 )𝑑𝑥𝑑𝑦
−2 −2
Observe que nos pontos indicados em amarelo nas integrais, o resultado do produto escalar é zero.
Assim,
2 2 2 2
𝑄 = ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ 𝐚𝑧 𝑑𝑥𝑑𝑦 + ∫ ∫ 5𝑧 2 𝐚𝑧 ∙ (−𝐚𝑧 )𝑑𝑥𝑑𝑦
−2 −2 −2 −2
Tomando z = 2, temos,
2 2 2 2
𝑄 = ∫ ∫ 5(2)2 𝐚𝑧 ∙ 𝐚𝑧 𝑑𝑥𝑑𝑦 + ∫ ∫ 5(2)2 𝐚𝑧 ∙ (−𝐚𝑧 )𝑑𝑥𝑑𝑦
−2 −2 −2 −2
𝑄=0
3.4 Um campo elétrico no espaço livre é 𝐄 = (5𝑧 3 /𝜀0 )𝐚𝑧 V/m. Encontre a carga total contida
no interior de uma esfera de raio igual a 3 m, centrada na origem.
De novo, da Lei de Gauss, temos que,
𝑄 = ∮ 𝐃 ∙ 𝑑𝐒 = 𝜀0 ∮ 𝐄 ∙ 𝑑𝐒
5𝑧 3
𝑄 = 𝜀0 ∮ 𝐚 ∙ 𝑑𝐒 = ∮ 5𝑧 3 𝐚𝑧 ∙ 𝑑𝐒
𝜀0 𝑧
𝑑𝐒 = 𝑟 2 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙𝐚𝑟
𝑄 = ∮ 5𝑧 3 𝐚𝑧 ∙ 𝑟 2 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙𝐚𝑟
Da Aula 1 (ver primeira Tabela), temos que 𝐚𝑧 ∙ 𝐚𝑟 = 𝑐𝑜𝑠𝜃, e que 𝑧 = 𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃 = 3𝑐𝑜𝑠𝜃. Assim,
𝜋 𝜋
cos 5 𝜃
𝑄 = 1215 × (2𝜋) ∫ cos 4 𝜃 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑑𝜃 = −1215 × (2𝜋) × ( )| = 972𝜋 C
0 5 0
3.6 No espaço livre, uma carga volumétrica de densidade constante 𝜌𝑣 = 𝜌0 existe na região −∞
< x < ∞, −∞ < y < ∞ e −d/2 < z < d/2. Encontre D e E em todos os pontos.
O problema nos indica que os campos são uniformes em x e y para um dado valor de z, e têm
direção ao longo de z. Além disso, sua geometria sugere que a superfície Gaussiana especial é
retangular. Assim, podemos supor uma superfície Gaussiana limitada por,
−1 < x < 1, −1 < y < 1 e −d/2 < z < d/2
∯ 𝐃𝑠 ∙ 𝑑𝐒 = ∭ 𝜌𝑑𝑣
Igualando LE=LD,
8𝐷𝑧 = 𝜌0 8𝑧
𝐷𝑧 = 𝜌0 𝑧
𝐃 = 𝜌0 𝑧𝐚𝑧 C/m2 para − 𝑑/2 < 𝑧 < 𝑑/2
𝐃 𝜌0 𝑧
𝐄= = 𝐚 V/m para − 𝑑/2 < 𝑧 < 𝑑/2
𝜀0 𝜀0 𝑧
8𝐷𝑧 = 𝜌0 4𝑑
𝑑
𝐷𝑧 = 𝜌0
2
𝑑 C
𝐃 = 𝜌0 𝐚𝑧 2 para 𝑧 > 𝑑/2
2 m
𝑑 C
𝐃 = −𝜌0 𝐚𝑧 2 para z < −𝑑/2
2 m
𝐃 𝜌0 𝑑 V
𝐄= = 𝐚 para 𝑧 > 𝑑/2
𝜀0 2𝜀0 𝑧 m
𝐃 𝜌0 𝑑 V
𝐄= =− 𝐚𝑧 para z < −𝑑/2
𝜀0 2𝜀0 m
3.10 Um cilindro dielétrico, infinitamente longo, de raio b, contém carga no interior de seu volume
de densidade 𝜌𝑣 = 𝑎𝜌 2, onde a é uma constante. Encontre a intensidade de campo elétrico no
interior e no exterior do cilindro.
O ponto de partida para resolver esse problema é a Lei de Gauss, porque ela permite relacionar a
intensidade de campo elétrico com a carga envolvida. Assim,
∯ 𝐃𝑠 ∙ 𝑑𝐒 = ∭ 𝜌𝑣 𝑑𝑣
Sabendo que 𝐃 = 𝜀0 𝐄,
𝜀0 ∯ 𝐄𝑠 ∙ 𝑑𝐒 = ∭ 𝜌𝑣 𝑑𝑣
Como já vimos anteriormente, a simetria do problema nos diz que teremos apenas a componente
radial, 𝐄 = 𝐸𝜌 𝐚𝑟 . Logo, supondo um cilindro de comprimento L para 𝜌 < 𝑏, temos,
𝐿 2𝜋 𝐿 2𝜋 𝜌
𝜀0 ∫ ∫ 𝐸𝜌 𝐚𝑟 ∙ 𝐚𝑟 𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧 = ∫ ∫ ∫ 𝑎𝜌 2 𝜌𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧
0 0 0 0 0
𝐿 2𝜋 𝐿 2𝜋 𝜌
𝐸𝜌 𝜀0 ∫ ∫ 𝐚𝑟 ∙ 𝐚𝑟 𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧 = 𝑎 ∫ ∫ ∫ 𝜌 3 𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧
0 0 0 0 0
𝜌4
𝐸𝜌 𝜀0 𝜌(2𝜋𝐿) = 𝑎 (2𝜋𝐿)
4
𝜌3
𝐸𝜌 𝜀0 = 𝑎
4
𝑎𝜌 3
𝐸𝜌 =
4𝜀0
𝑎𝜌 3
𝐄= 𝐚 válido para 𝜌 < 𝑏.
4𝜀0 𝑟
Para encontrarmos E no exterior do cilindro ( 𝜌 > 𝑏),
𝐿 2𝜋 𝐿 2𝜋 𝑏
𝐸𝜌 𝜀0 ∫ ∫ 𝐚𝑟 ∙ 𝐚𝑟 𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧 = 𝑎 ∫ ∫ ∫ 𝜌 3 𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧
0 0 0 0 0
𝑏4
𝐸𝜌 𝜀0 𝜌(2𝜋𝐿) = 𝑎 (2𝜋𝐿)
4
𝑏4
𝐸𝜌 𝜀0 𝜌 = 𝑎
4
𝑎𝑏 4
𝐸𝜌 =
4𝜌𝜀0
𝑎𝑏 4
𝐄= 𝐚
4𝜌𝜀0 𝑟
3.16 Uma densidade de fluxo elétrico é dada por 𝐃 = 𝐷0 𝐚ρ , onde 𝐷0 é uma constante conhecida.
(a) Que densidade de carga gera este campo? (b) Para o campo fornecido, qual carga total está
contida no interior de um cilindro de raio a e altura b, onde o eixo do cilindro corresponde ao eixo
z?
a) Densidade de carga:
Uma vez que conhecemos D, podemos usar a primeira equação de Maxwell para obtermos a
densidade de carga, ou seja,
∇ ∙ 𝐃 = 𝜌𝑣
Assim,
1 𝑑 𝐷0
𝜌𝑣 = ∇ ∙ 𝐃 = (𝜌𝐷0 ) = C/m3
𝜌 𝑑𝜌 𝜌
∯ 𝐃𝑠 ∙ 𝑑𝐒 = ∭ 𝜌𝑑𝑣 = 𝑄𝑒𝑛𝑣
Podemos usar qualquer uma das duas integrais acima para calcular a carga envolvida. Assim,
𝑄𝑒𝑛𝑣 = ∭ 𝜌𝑑𝑣
𝑏 2𝜋 𝑎
𝐷0
𝑄𝑒𝑛𝑣 = ∫ ∫ ∫ 𝜌𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧 = 2𝜋𝑎𝑏𝐷0 C
0 0 0 𝜌
Ou também,
𝑏 2𝜋
𝑄𝑒𝑛𝑣 = ∯ 𝐃𝑠 ∙ 𝑑𝐒 = ∫ ∫ 𝐷0 𝐚ρ ∙ 𝐚ρ 𝑎𝑑𝜙𝑑𝑧 = 2𝜋𝑎𝑏𝐷0 C
0 0
Capítulo 4
4.2 Uma carga pontual positiva, de intensidade q1, repousa na origem. Deduza uma expressão
para o trabalho incremental realizado para mover uma segunda carga pontual q2 por uma distância
dx da posição inicial (x, y, z) no sentido −𝐚𝑥 .
𝑑𝑊 = −𝑞2 𝐄12 ∙ d𝒍
𝑞2 𝑞1 √𝑥 2 + 𝑦 2 𝑥 𝑞2 𝑞1 𝑥𝑑𝑥
𝑑𝑊 = 𝑑𝑥 =
4𝜋𝜀0 (𝑥 2 2 2
+ 𝑦 + 𝑧 ) √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 √𝑥 2 + 𝑦 2 4𝜋𝜀0 (𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 )3/2
Onde o termo em amarelo vem de 𝑠𝑖𝑛𝜃, e o azul de 𝑐𝑜𝑠𝜃, ou também da relação 𝑥 = 𝑟𝑠𝑖𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠𝜙.
Ver tabelas da Aula 1.
4.4 Um campo elétrico, no espaço livre, é dado por 𝐄 = 𝑥𝐚𝑥 + 𝑦𝐚𝑦 + 𝑧𝐚𝑧 V/m. Determine o
trabalho realizado para deslocar uma carga de 1 μC através deste campo (a) de (1, 1, 1) para (0,
0, 0); (b) de (ρ = 2, φ = 0) para (ρ = 2, φ = 90°); (c) de (r = 10, θ = θ0) para (r = 10, θ = θ0 + 180°).
a) de (1, 1, 1) para (0, 0, 0)
0 0 0
b) de (ρ = 2, φ = 0) para (ρ = 2, φ = 90°)
Primeiro vamos definir o caminho incremental, em coordenadas cilíndricas (estamos andando
apenas em 𝜙):
d𝒍 = 𝜌𝑑𝜙𝐚𝜙
𝜋/2
d𝒍 = 𝑟𝑑𝜃𝐚𝜃
𝜃0 +𝜋
𝜃0 +𝜋
−6
𝑊 = −10e ∫ (10)2 [𝑠𝑖𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠𝜃 cos 2 𝜙 + 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠𝜃 sin2 𝜙 − 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑠𝑖𝑛𝜃]𝑑𝜃 = 0
𝜃0
4.6 Um campo elétrico, no espaço livre, é dado por 𝐄 = 𝑥𝐚𝑥 + 4𝑧𝐚𝑦 + 4𝑦𝐚𝑧 V/m. Dado V(1, 1,
1) = 10 V, determine V(3, 3, 3).
Da definição de potencial, temos que,
3,3,3
3 3 3
Atenção: veja que você tem que definir o caminho a ser seguido.
Assim, moveremos ao longo de x partindo de x=1 para x=3.
Ao longo de y partindo de y=1 para y=3. Veja que o integrando em y é função de z. Portanto,
fixamos valores de x e z (nesse caso, tome x=3 e z=1).
Ao longo de z (mesma coisa aqui) partindo de z=1 para z=3, fixando x=3 e y=3.
Veja se outro caminho é possível.
Continuando, temos,
3 3 3
Assim,
𝑉(3,3,3) = −36 + 𝑉(1,1,1) = −36 + 10 = −26 𝑉
4.8 Dado 𝐄 = −𝑥𝐚𝑥 + 𝑦𝐚𝑦 V/m, (a) calcule o trabalho envolvido no deslocamento de uma carga
unitária positiva por um arco circular do círculo centrado na origem, de x = a até x = y = 𝑎√2;
(b) mostre que o trabalho realizado no movimento da carga ao redor do círculo inteiro de x = a é
zero.
a) Como a ideia é mover ao longo de um arco, então podemos definir esse caminho de 𝜙 = 0 a
𝜙 = 𝜋/4.
Assim,
𝜋/4 𝜋/4
𝜋/4
Assim,
𝜋 𝜋
4 4 𝜋
𝑎2 4 𝑎2
W= − ∫ 2𝑎2 𝑠𝑖𝑛𝜙𝑐𝑜𝑠𝜙𝑑𝜙 = − ∫ 𝑎2 sin(2𝜙) 𝑑𝜙 = cos(2𝜙)| = −
2 0
2
0 0
4.10 Uma esfera, de raio a, contém uma densidade superficial de carga de ρs0 C/m2. (a) Determine
o potencial absoluto na superfície da esfera. (b) Uma casca condutora aterrada, de raio b, onde b
> a, é agora posicionada ao redor da esfera carregada. Qual é o potencial na superfície esférica
interna neste caso?
a) Da equação do potencial temos que,
𝑎 𝑎
𝑉 = − ∫ 𝐄 ∙ 𝑑𝒍 = − ∫ 𝐄 ∙ 𝐚𝑟 𝑑𝑟
∞ ∞
𝑎 𝑎
𝑎2 𝜌𝑠0 𝑎2 𝜌𝑠0 𝑎𝜌𝑠0
𝑉=−∫ 2 𝐚𝑟 ∙ 𝐚𝑟 𝑑𝑟 = | = V
𝜀0 𝑟 𝜀0 𝑟 ∞ 𝜀0
∞
b) A esfera externa está aterrada. Com isso, só existe campo entre as superfícies a e b, sendo que
o campo é zero para r > b. Logo,
𝑎 𝑎
𝑎2 𝜌𝑠0 𝑎2 𝜌𝑠0 𝑎2 𝜌𝑠0 1 1
𝑉 = −∫ 𝐚 ∙ 𝐚 𝑑𝑟 = | = [ − ] V
𝜀0 𝑟 2 𝑟 𝑟 𝜀0 𝑟 𝑏 𝜀0 𝑎 𝑏
𝑏
1 1 𝑟2
𝑉(𝑟) = − = −
𝑟 2 + 𝑎2 𝑎2 𝑎2 (𝑟 2 + 𝑎2 )
c) V = 100 V em r = a.
1
𝑉(𝑎) = + 𝐶 = 100
𝑎2 + 𝑎2
1
𝐶 = 100 −
2𝑎2
Assim,
1 1 𝑎2 − 𝑟 2
𝑉(𝑟) = − + 100 = + 100 V
𝑟 2 + 𝑎2 2𝑎2 2𝑎2 (𝑟 2 + 𝑎2 )