A Alavanca e A Regua de 24 Polegadas
A Alavanca e A Regua de 24 Polegadas
A Alavanca e A Regua de 24 Polegadas
AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer ao Grande Arquiteto do Universo por permitir estar aqui
apresentando meu trabalho da Terceira Instrução de Companheiro Maçom. Sem duvida nenhuma
quero agradecer aos meus pais Sonia luzia e Avilmar pelo carinho, respeito e paciência, sem vocês
nada disso seria possível. E não esquecendo da Janaina minha companheira, amiga e parceira de
todas as horas. E meu filho Luis Henrique um amor único.
1. HISTORICO
O breve estudo nos diz respeito ao simbolismo do grau de companheiro e nosso ritual e
simbolismo, tentando descrever neste trabalho um pouco sobre a alavanca e a régua. É notório
salientar que o nosso ritual o uso da régua e da alavanca nos mostra que nossas ações tem força e
nossa palavra deve ser medida sempre.
Segundo nosso ritual na pagina 189 o 2ºVIG.’. nos fala: ”É para evitar os funestos efeitos da
força representada na alavanca ,que a régua acompanha, pois é o símbolo do julgamento reto e
representa a firmeza, a coragem, o respeito pessoal e a confiança em si próprio atributos morais que
o Maçom deve conquistar em seu terceiro ano de aprendizagem.”
Nesta terceira viagem nos foi solicitado que falássemos sobre os instrumentos da terceira
viagem, para exaltação do companheiro maçom ao grau de mestre, cuja a passagem bíblica nos
referimos ao citamos Reis capitulo 3 versículo 7 a 12.” Este passagem nos refere ao inicio do
reinado do Rei Salomão.
Segundo João Anatalino¹ “É uma profecia bastante figurativa de um acontecimento histórico
que atingiu a nação de Israel, provocando a sua cisão em dois reinos inimigos, gerando um clima
conflituoso que dura até os dias de hoje”.
São símbolos que representam o trabalho do maçom como construtor do universo moral e
material. Quem possui retidão de caráter, não trai, significando toda lealdade, que o Companheiro
tem de ter para com o Venerável Mestre e com seus Irmãos e acima de tudo, sua fidelidade ao Grande
Arquiteto do Universo.
Temos que nos empenhar mais, nos dedicar mais, e me imagino como criei tempo para
buscar conhecimento em um uma situação onde o tempo é escasso. Em meio aos deveres diárias com
a família, voltando a estudar, pacientes e inúmeros outros assuntos que se acumulam, com isso ainda
temos nosso tempo dedicado a nossa Sublime ordem que por diversas vezes nos faz pensar em ser
uma pessoa melhor mais justa e mais humana.
Quando era aprendiz imaginei quais as minhas obrigações como maçom e entendi que era
desbastar o meu eu, identificar os meus vícios e vencer as minhas paixões.“O Aprendiz maçom
assimilou o vício e a virtude e, para isso teve que caminhar das trevas à Luz, o Companheiro maçom
terá que cumprir cinco viagens para utilizar com eficácia as ferramentas do seu grau.”
Neste trabalho falarei apenas sobre as ferramentas do terceiro viagem a alavanca e a régua
de 24 polegadas. Sinônimos este de força e aferição, respectivamente.
Contudo o Maçom cultiva a paciência e a tolerância estas duas podem ser consideradas almas
gemas da virtude de um maçom. Ambas devem ser as ferramentas que nós maçom devemos nos
capacitar para suportar as adversidades, as dores, os infortúnios, com resignação subordinada à
fortaleza da alma.
Como sabem os Irmãos, o culto à paciência, o maçom ainda que alguns entendam
diferentemente o seu significado, tem cunho espiritualizado. Joseph Anderson, um dos organizadores
da Maçonaria Especulativa, era pastor protestante e muito do que nos é ensinado veio para a Ordem
com a finalidade de, mesmo não sendo um dogma, não deixa de ser um aprendizado espiritual.
Devemos tambem entender que a paciência é o caminho mais curto para alcançar-se a paz.
Perdoar àqueles que conosco caminham para colocarem nossa paciência à prova é a caridade mais
meritória. La Fontaine ensina que “A paciência e o tempo dão mais resultado que a força e a raiva”.
Só aprende a perdoar que atinge um nível mínimo de inteligência capaz de relevar as atrocidades
cometidas por um irmão ou não.
Principalmente quando o que colhemos do perdão melhora o convívio com outros irmãos, nos
proporcionam verdadeiras pérolas, que fundamentam fartas reflexões e muitas vezes em que o termo
foi “invocado”, parecia mais apropriado substituir pelo termo respeito.
Diz-se que o tempo, a paciência e a perseverança nos conferem a integridade e habilitam a realizar
todas as coisas. A paciência significa equilíbrio e o controle do dualismo, o freio para o instinto, o
fruto da meditação, o caminho da sabedoria. A paciência conduz à perseverança, e está à conquista do
alvo planejado. Porém e mesmo discordando, o grupo deve respeitar a preferência daquele membro.
Para que o maçom esteja em uma Egrégora seja reinante, é necessário que todos respeitem a
liberdade de cada um viver e conviver com suas preferências, sejam elas quais forem, noutro local
que lhe seja apropriado, longe do grupo exatamente para não conflitar a predominância energética do
grupo.
A Bíblia também nos, fala de paciência como um fruto do Espírito (Gálatas 5:22). Esta
ferramenta a da paciência pode alavancar e promover em nossa oficina um espirito mais fraterno e
mais colaborativo de nossos irmão. E esta árduo trabalho de perdoar que devemos nos moldar a cada
dia tanto em nossa loja, no transito, no trabalho e principalmente em nossos lares.
Apesar de a maioria das pessoas considerarem paciência como uma espera passiva ou
tolerância gentil, a maioria das palavras gregas traduzidas como “paciência” no Novo Testamento
são palavras ativas e saudáveis. Considere, por exemplo,( Hebreus 12:1). Então devemos caprichar
nas palavras, pensamentos e ações com nossos semelhantes para que não aja dupla interpretação, seja
sempre sereno e integro em suas ações.
O Rei Salomão ensina: “Descansa no SENHOR, e espera nele: não te indignes por causa
daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos” (Salmo
37:7). Esta passagem da bíblica pode até nos mostrar que devemos sempre esperar que o
G.’.A.’.D.’.U.’. nos ajude e como bom pai ele nos ajuda sim mas também temos que fazer a nossa
parte procurando evoluir sempre em nossas ações, sentimentos e palavras.
Lembremos que Pedro e Paulo ambos apostolo de Jesus eram exemplos de tirania Jó foi
exemplo de paciência e perseverança (Tiago 5:11).
Tenhamos em mente que este ensinamento religioso e também Maçônico e serve para nos
lembrar que seu propósito é para o nosso crescimento moral e intelectual, aprimorando assim, a já
desbastada pedra polida . Agora, da próxima vez que for posta à prova a sua paciência, por ter sido
magoado por um Irmão, desavisado ou mesmo no mundo profano, não haja com impaciência, a qual
acaba levando a mais estresse, raiva e frustração.
Saibamos meus irmãos e sempre busquemos também entender e interpretar que um
verdadeiro Maçom também comete erros e nós sem prévios julgamentos devemos procurar
compreender os prós e os contras de cada situação. A dualidade existe em todo o ser humano: o Eu
Superior e o Inferior, Anjo e Demônio, Positivo e Negativo, Luz e Trevas, Certo e Errado, Bem e Mal
. Devemos aprender a dominar estas forças antagônicas, essas posições extremadas e radicais que
possuímos e que nos fazem questionar sobre conceitos e valores que não se medem por recursos
materiais.
Podemos entender que uma das nossas missões como Maçom e entender a paciência agente
pratica diariamente e ela bem desbastada como fizemos no grau de aprendiz quando aprendemos a
desbastar a pedra bruta nos leva a um grau do saber ensinado por Jesus quando fala de amor do
respeito e da bondade.Este caminho nem sempre é fácil, mas a escolha é fruto do nosso coração.
O ponto de equilíbrio é saber lidar com esta dualidade. Pois Deus criou o Universo e o
Homem á sua imagem e semelhança, mas nos permitiu a capacidade de escolha, deu-nos o livre
arbítrio para decidirmos o caminho a seguir. E não importa se o outro não vai nos dar bom dia ou não
vai nos Quando mergulhamos em nossos ensinamentos, aperfeiçoando-nos em nossa ritualística e
exercitamos esse aprendizado, também no mundo profano, transcendendo as paredes do Templo. O
maçom deve buscar no seu interior, no seu “Eu Íntimo”, o Mestre que nele habita, atingindo o
equilíbrio necessário para tornar-se digno da Maçonaria e perante o Grande Construtor dos Mundos,
o Grande Arquiteto do Universo.
E ao buscar este caminho encontramos o nosso M.’.M.’. interior mais facilmente, sem nos
perdermos em estradas tortuosas e quando buscamos internamente a harmonia em nossas ações,
fazendo prevalecer a compaixão e nos colocando no lugar do próximo, antes de qualquer decisão ou
julgamento. Somente assim permaneceremos justos e perfeitos, atingindo objetivos benéficos a nós
mesmos, mas principalmente a toda a humanidade.
6. CONCLUSÃO
Infelizmente há os irmãos que percorrem todos os degraus da escada de Jacó apenas por
formalidade e neste caso o tombo é bem maior. Aqui juramos ser homens melhores e para isto
lutamos diurnamente contra as vaidades que nos são inerentes. Entretanto, uma vez que se beberam
do Poder, ainda mais difícil se torna com ele conviver ou dele se abster, assim pode ser considerado o
irmão que usou, usa e usará a força da ofensa para agredir irmãos que estão ali de livre e espontânea
vontade a permanecer em loja, fica aqui as meus dizeres do que busco em mim observar os erros dos
outros e corrigi-los em mim, pois basta um momento de reverência e o irmão já se investe de uma
autoridade que apenas representa e nela termina por revelar as Paixões ocultas.
Tal é o poder envaidece e é seletivo pois ao término consegue isolar os muitos Chamados dos
poucos e Verdadeiros ESCOLHIDOS, afastando os irmãos e até mesmo enfraquecendo as colunas de
nossa oficina. Aqueles capazes de atingir o cume e regressar à base, com a naturalidade de saber que
é ali que se faz a sustentação para erguer a pirâmide do conhecimento.
Neste últimos seis meses busquei sempre ir a uma loja com o grau de companheiro. Porem em
minha oficina não houve sequer uma sessão para que nos preparássemos melhor para ir visitar outra.
Poderia neste instante fazer apenas uma critica aos membros diretores que organiza o calendário,
porem ao invés disso tive a satisfação de apenas entender o calendário que no qual foi cedido para
filhas de Jó, ou por outro motivo.
É importante destacar a importância de reconhecer que há coisas que podemos controlar em
nossas vidas, como nossas escolhas, pensamentos e atitudes, e outras coisas que estão fora de nosso
controle, como eventos externos e ações de outras pessoas.
Ao juntar homens livres e de bons costumes, independente das suas raças, credos, religiões e
preferências políticas, dispostos a alcançar um objetivo comum. “O primeiro Grau do Simbolismo
Maçônico, Grau de Aprendiz, é consagrado à Fraternidade, tendo como objetivo principal a união de
toda a humanidade. A fórmula de reconhecimento do Maçom no Grau de companheiro são o da força
do trabalho que indica a força com deve trabalhar e suar clareza de suas ações e principalmente o uso
das palavras praticando estas ações e buscando sempre a evolução do ser Maçom.
Como Construtores Sociais temos que lutar para construirmos uma sociedade mais fraterna,
mais justa, por isso temos que combater o orgulho, exercitando a humildade e combatendo o
egoísmo, exercitando o altruísmo, pois é, nessas duas chagas, que se encontram a origem de todo o
mal da humanidade.
Nós Maçons, temos que ter uma enorme vontade de fazer a diferença para melhor, e de ajudar
a construir uma sociedade mais justa, com menos desigualdades e com mais oportunidades para
todos.
Nesta perspectiva a Maçonaria tem algo que até não podemos concordar com alguma
situação, ou com algum irmão, mas quando entendemos seus princípios e a sua filosofia e crescemos
na ordem e aceitamos o valoroso irmão. E assim entendemos que por diversas oportunidades
teremos que nos preparar para que opiniões contrarias e valores diferentes dos seus, mas se
vestirmos a pureza do aprendizado, e esta será nossa maior virtude do crescimento moral,
intelectual.
E por isso meus irmãos que venho apresentar um pouco de razão que é a capacidade da
mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas, bem como nos
da a plenitude do perdão, da paciência valores no qual o maçom deve sempre estar aprimorando,
treinando e valorizando a cada dia.
A paciência, a razão e a mansidão são, entre outros, um dos meios pelo quais nós maçons
devemos usar a alavanca para treinar estas qualidades trabalhando sempre, medido, observando, bem
como tal usando a razão e a observação para não julgar e sim orientar um irmão sendo este novo ou
velho.
A busca e o trabalho deve ser construído de forma diária, a resposta que devemos dar é para
nós mesmo construindo assim um maçom melhor mais polido e intenso nas ações.
Nenhum irmão é mais importante que o outro; nenhum irmão é mais autêntico ou melhor que
o outro, cada um tem importância ímpar, e deve ser respeitado. Sob essa conjuntura, cada maçom
deve contribuir para a construção de uma sociedade melhor, justa e igualitária, todavia respeitando
sempre as liberdades individuais e as preferências políticas e religiosas de cada um, alavancando
seres humanos melhores mais prudentes e assim é prudente que aquele que se prepara para ser um
Mestre Adonhiramita . Na minha ótica o companheiro maçom deve aprender a liderar, ter a
humildade de um aprendiz trabalhando sempre a melhoria do homem que procura dominar a si
mesmo.
7.BIBLIOGRAFIA