2357 707X Enfoco 11 6 0207
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CONTAMINAÇÃO DE CELULARES EM
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA E
A SEGURANÇA DO PACIENTE
Fernanda Loureiro de Moura1 http://orcid.org/0000-0003-4298-2383
Érica Brandão de Moraes2 http://orcid.org/0000-0003-3052-158X
Julia Darte Martins1 http://orcid.org/0000-0003-1095-3537
Deise Ferreira de Souza1 http://orcid.org/0000-0002-4294-9957
Maritza Consuelo Ortiz Sanches1 http://orcid.org/0000-0002-6123-9846
Objetivo: Mapear o perfil microbiológico de contaminação dos celulares em profissionais de saúde que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva de
adulto. Métodos: Trata-se de uma revisão de escopo realizada no segundo semestre de 2019. As buscas foram feitas nas bases de dados Lilacs e Medline
(PubMed), Cochrane Library e Google acadêmico com os descritores Cell Phone; Intensive Care Units; Health Personnel; Patient Safety e suas palavras-
chaves correspondentes. Resultados: Houve predominância de Staphylococcus coagulase negativa e S. aureus, incluindo cepas resistente à meticilina- MRSA
(Methicillin- resistant Staphylococcus aureus) e bactécias Gram negativas. Conclusão: A contaminação dos telefones celulares com bactérias presentes
na pele e fossas nasais evidenciou a baixa adesão às medidas de controle de infecções, como higienização das mãos e desinfecção de objetos. Identificou-
se que tal contaminação está aliada à falta de protocolos padronizados, o que contribui para o aumento de infecções relacionadas à assistência a saúde e
compromete a segurança dos pacientes e dos próprios profissionais de saúde no ambiente hospitalar. Tal fato torna o controle de infecções hospitalares
um grande desafio, sendo necessária a padronização de normas para o uso dos telefones celulares neste cenário, como também a realização de atividades
educativas com os profissionais de saúde.
Descritores: Telefone celular; Contaminação; Pessoal de saúde; Unidades de terapia intensiva; Segurança do paciente.
IDENTIFICAÇÃO
zenta, incluindo dissertações e teses não publicadas. N. de relatos identificados
no banco de dados de buscas N. de relatos identificados
Após a pesquisa, todas as citações identificadas foram (n=88) em outras fontes (n=3)
SELEÇÃO
duplicados (n=87)
ELEGIBILIDADE
ou com um terceiro revisor.
N. de artigos em texto completo N. de artigos em texto completo
Os dados foram extraídos, usando uma ferramenta avaliados para elegibilidade
(n = 8)
excluídos, com justificativa
(n = 0)
INCLUSÃO
N. de estudos incluídos
na revisão = 8 estudos
distribuição dos estudos por primeiro autor, ano, obje-
tivos, método, amostra para análise, participantes, perfil
microbiológico identificado nos telefones celulares, lo-
cal, além de um resumo narrativo descrevendo como os Figura 1. Fluxograma da elegebilidade
resultados se relacionam com o objetivo e a pergunta da
revisão.
estudos para coleta de amostras microbiológicas dos apa-
RESULTADOS relhos celulares foi a técnica do swab.
A figura 1 apresenta os detalhes do fluxo de seleção. O perfil microbiológico mapeado nos telefones ce-
Foram encontrados 88 estudos nas bases de dados, e 3 es- lulares dos profissionais de saúde que atuavam em UTI
tudos no Google acadêmico. Após analisados os critérios de Adulto não especializadas evidenciou contamina-
de elegibilidade e exclusão restaram 8 estudos 13-20
que fo- ção predominante por bactérias Gram positivas como
ram incluídos nesta revisão. Staphylococcus coagulase negativa e S. aureus, incluindo
Em relação ao desenho de estudo, foram identificados cepas resistente à meticilina- MRSA (Methicillin- resistant
seis estudos com delineamento transversal13-18, um estudo Staphylococcus aureus), bactécias Gram negativas e le-
prospectivo monocêntrico e um observacional prospec-
19
veduras. Participaram dos estudos médicos, enfermeiros,
tivo20. Dois estudos estavam no idioma português e foram técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, fisio-
realizados no Brasil , seis estudos estavam no idioma in-
15,16
terapeutas e outros profissionais, como também acadê-
glês e foram realizados em outros países13,14,17-20. O ano de micos de enfermagem e medicina. A tabela 1 apresenta os
publicação variou de 2009 a 2019. O método utilizado nos principais resultados dos estudos.
Perfil microbiológico
Primeiro Amostra Local
Objetivos Método Participantes identificado nos
autor/ Ano para análise
telefones celulares
Staphylococcus aureus;
Streptococcus spp.;
200 swabs foram 200 participantes: CoNS (Coagulase
Determinar a coletados de 200 Médicos, negative
contaminação dos Estudo telefones celulares Enfermeiros e Staphylococcus);
Ulger/ 200913 telefones celulares e das transversal e 200 swabs foram outros profissionais Enterococcus spp; Turquia
mãos dos profissionais de coletados da mão da equipe de saúde. Gram negativos não
saúde. dominante dos fermentadores;
profissionais Coliformes;
Bolores;
Leveduras.
Continua...
Continuação.
Perfil microbiológico
Primeiro Amostra Local
Objetivos Método Participantes identificado nos
autor/ Ano para análise
telefones celulares
Staphylococcus aureus;
Avaliar o papel dos
MRSA (Methicillin-
telefones celulares em
136 swabs da mão 136 participantes: resistant
relação à transmissão de
Estudo dominante dos Médicos, Staphylococcus aureus);
Mohamad/ bactérias dos telefones Arábia
transversal profissionais e dos Enfermeiros e Enterococcus spp;
201014 celulares para as mãos Saudita
celularesao mesmo outros profissionais Gram negativos não
de profissionais de saúde
tempo. da equipe de apoio. fermentadores;
em Unidades de Terapia
Coliformes;
Intensiva.
Leveduras.
Investigar se há 50 participantes:
contaminação bacteriana médicos, CoNS (Coagulase
por Staphylococcus nos enfermeiros, negative
telefones celulares da técnicos em Staphylococcus);
Estudo 50 swabs foram
equipe multiprofissional enfermagem, Staphylococcus aureus;
Reis/201515 transversal coletados de 50 Brasil
de uma UTI e identificar fisioterapeutas MRSA (Methicillin-
telefones celulares
se estes profissionais e acadêmicos de resistant
realizam algum tipo de enfermagem e Staphylococcus aureus)
desinfecção em seus medicina.
aparelhos celulares.
Realizar a vigilância
microbiológica dos 45 telefones
telefones celulares e celulares pessoais
teclados pessoais e dos médicos, 10 Acinetobacter spp.
Foram coletados
departamentais em uma telefones celulares MRSA (Methicillin-
Estudo swabs de celulares
Smibert/2018 18
grande Unidade de Terapia departamentais, resistant Austrália
transversal e teclados de
Intensiva e comparar 9 teclados de Staphylococcus aureus);
computador.
esta análise com isolados computador e Gram negativos.
clínicos de pacientes que 94 isolados de
estavam relacionados amostras clínicas.
temporo-espacialmente.
CoNS (Coagulase
Avaliar a contaminação
50 participantes: negative
dos celulares dos Estudo
100 swabs foram médicos, Staphylococcus);
profissionais de saúde observacional
Galazzi/201920 coletados de 50 enfermeiros e Bacillus spp.; Itália
da Unidade de Terapia prospectivo
telefones celulares outros. MRSA (Methicillin-
Intensiva antes e após os
resistant Staphylococcus
turnos de trabalho.
aureus) e outros.
Vale lembrar a responsabilidade ética de todos os adesão às medidas de prevenção e controle de infecções,
profissionais de saúde quanto à segurança dos pa- como higienização das mãos, limpeza e desinfecção de
cientes, prevista em lei, e da importância da ação dos objetos, o que aliado à falta de protocolos padronizados,
gestores, equipe de Controle de Infecção Hospitalar contribui para o aumento de infecções relacionadas à as-
(CCIH) e de Educação Permanente em manter a vigi- sistência a saúde e compromete a segurança dos pacientes
lância e preparo dos que estão diretamente ou indi- no ambiente hospitalar.
retamente envolvidos no cuidado, incluindo também Existe uma lacuna do conhecimento no que diz res-
profissionais responsáveis pela limpeza do ambiente, peito à contaminação de celulares por vírus, assim como
profissionais do transporte, familiares acompanhantes sobre a higienização da mesma. O que sem dúvida mostra
ou os que estão presentes somente no momento de vi- a importância de novos estudos sobre a temática serem
sita. Nesse sentido, no Brasil, conta com o Programa abordados.
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído
em 2013, o qual estabelece as estratégias, ferramentas Contribuição dos autores:
e ações que devem assegurar a promoção da mitigação Moura FL, Moraes EB, Martins JD, Souza DF e Sanches
de ocorrência de eventos adversos, incluindo a preven- MCO contribuíram na concepção, delineamento do estudo,
ção e controle de infecção na atenção à saúde, o que redação, revisão crítica do conteúdo intelectual, análise,
também contribui para qualificar a assistência, seguin- interpretação dos resultados e aprovação da versão final
do as evidências científicas. do manuscrito. Todas as autoras declaram serem respon-
sáveis por todos os aspectos do trabalho, garantindo sua
CONCLUSÃO precisão e integridade.
O perfil microbiológico observado nos telefones celula-
res dos profissionais de saúde que trabalham em Unidades Agradecimentos:
de Terapia Intensiva de Adulto foi em sua maior parte de Universidade Federal Fluminense (UFF); Curso de
bactérias como Staphylococcus spp e bactécias Gram ne- Especialização em Controle de Infecção em Assistência à
gativas. A contaminação dos telefones celulares com bac- Saúde da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa
térias presentes na pele e fossas nasais dos profissionais da UFF; Prefeitura Municipal de Petrópolis e Hospital
de saúde demonstrada neste estudo evidenciou a baixa Municipal Dr. Nelson de Sá Earp.
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