Direito Administrativo e Organizações Públicas
Direito Administrativo e Organizações Públicas
Direito Administrativo e Organizações Públicas
PÚBLICAS
PÚBLICAS
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Sumário
ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS.............................................................................4
FONTES..............................................................................................................6
PODERES...........................................................................................................8
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.........................................................................13
BENS PÚBLICOS..............................................................................................22
CONCLUSÃO....................................................................................................29
REFERÊNCIAS......................................................................................31
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NOSSA HISTÓRIA
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ORGANIZAÇÕES PÚLICAS
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Organização direta: A organização direta é formada por serviços, que
estão totalmente integrados e relacionados a Presidência da República e tam-
bém aos ministérios, governos estaduais, prefeituras, câmaras legislativas em
geral e, por fim, ao Judiciário federal e estadual.
Reflexão
Agora que você já sabe o que é uma organização pública, percebeu que
ela é muito importante para o país. Afinal de contas, é ela que é responsável por
movimentar tudo o que se diz respeito a uma sociedade, desde a situação eco-
nômica de um país, a política, maneira de governo e muitos outros aspectos.
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Embora o nosso país não seja emergente, ele passa por situações con-
flituosas. Portanto, pensar em quem estamos votando é pensar diretamente na
organização pública da sua nação.
FONTES
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Princípios
legalidade;
impessoalidade;
moralidade;
publicidade; e
eficiência, sendo que este último foi acrescentado pela Emenda
Constitucional nᵒ 19/98.
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Do ponto de vista da Administração, a atuação do agente público deve
ser feita de forma a evitar promoção pessoal, sendo que os seus atos são impu-
tados ao órgão, pela teoria do órgão.
Além dos princípios constitucionais, existem princípios que foram positivados por
lei, como, por exemplo, no âmbito federal, também se extraem do art. 2ᵒ da Lei
nᵒ 9.784/99: finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, morali-
dade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica e interesse público.
PODERES
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o discricionário;
os decorrentes da hierarquia;
o disciplinar;
o normativo; e
o de polícia.
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Estrutura da Administração Pública
pelo critério territorial: que toma por base a divisão de atividades pela
localização da repartição, como nas administrações regionais das Prefeituras.
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Ato administrativo
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enunciativos, que atestam uma situação existente, por exemplo, nos
atestados, certidões, pareceres e votos;
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a administração pública pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou
13specí-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados direitos ad-
quiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Processo administrativo
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A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONCEITO:
CARACTERÍSTICAS:
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• caráter instrumental – a Administração Pública é um instrumento para
o Estado conseguir seus objetivos. A Administração serve ao Estado.
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DIREITO ADMINISTRATIVO NA GESTÃO PÚBLICA
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forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre
através de licitação, a prestação de serviços públicos”).
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Por esta razão, só devem ser prestados por órgãos ou entidades públi-
cas, sem delegação a particulares. Tais serviços, por sua essencialidade, geral-
mente são gratuitos ou de baixa remuneração, para que fiquem ao alcance de
todos os membros da coletividade. Serviços impróprios do Estado são os que
não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem
interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os presta re-
muneradamente, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais),
ou delega sua prestação a concessionários ou permissionários;
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Delegação e Outorga de Serviço Público:
O serviço é outorgado por lei e delegado por contrato. Nos serviços de-
legados há transferência da execução do serviço por contrato (concessão) ou
ato negocial (permissão e autorização).
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PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
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Sobre o assunto, pontua o mestre Carvalho Filho (2017, p. 35)
“a desconstrução do princípio espelha uma visão distorcida e coloca em risco a
própria democracia”, tratando-se de princípio indissociável do direito público e
da ordem constitucional.
BENS PÚBLICOS
Conceito:
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A afetação de bens a uso comum pode decorrer de fato natural (rios,
mares), da própria natureza do bem (rodovias, praças), ou de imposição legal ou
de ato administrativo (que impõe a modificação de uso especial para o uso co-
mum).
Regime Jurídico dos Bens Públicos: os bens públicos são regidos por
regime jurídico de direito público, assegurando ao patrimônio público atributos
especiais e que exorbitam o direito privado.
d) não podem ser onerados, isto é, não podem ser dados em garantia
(penhor, hipoteca).
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Uso de Bens Públicos: os bens de uso comum ou de uso especial podem
ser utilizados por particulares, desde que o uso não se revele prejudicial ao inte-
resse público ou ao próprio bem.
Assim, temos que o uso de bens públicos pode ser: comum ordinário ou
comum extraordinário.
• Uso gratuito ou oneroso: por fim, temos que o uso de bem público pode
ser gratuito ou remunerado (oneroso).
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a Administração consente ou apenas permite e faculta o uso do bem pelo parti-
cular, de modo a não prejudicar o interesse público e atender ao interesse pre-
dominantemente do particular, prescindindo de requisitos especiais (autorização
legislativa e licitação).
A autorização, às vezes, pode ser deferida com prazo de duração (diz-se que a
autorização é qualificada), conferindo direitos ao particular enquanto vigente. A
revogação do ato antes do término de seu prazo pode ensejar o direito à indeni-
zação – exemplo: autorização pela SETEC para a colocação de mesas de bar
na calçada;
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d) concessão de direito real de uso: igualmente decorre de contrato su-
jeito a prévia licitação, conferindo direito real (posse – transmissível) e necessi-
tando de inscrição no Registro de Imóveis onde o bem estiver matriculado. Pode
ser gratuita ou onerosa, operando-se por escritura pública ou termo administra-
tivo, dependentes de registro.
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Requisitos:
c) será gratuita;
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CONCLUSÃO
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Os critérios para caracterizar essas funções do Estado, podem ser redu-
zidos à:
Inicialmente se disse que havia certos atos que não se alocavam satis-
fatoriamente em nenhuma das clássicas três funções do Estado. Esses atos,
assim, integram a “função política” ou de “governo”, desde que se tenha a cau-
tela de dissociar completamente tal nomenclatura das consequências que se
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atribuem aos atos dessarte designados. Esses são atos que integram dada fun-
ção são atos de superior gestão da vida estatal ou de enfrentamento de contin-
gências extremas que pressupõem, acima de tudo, decisões eminentemente po-
líticas.
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REFERÊNCIAS
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DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo:
Atlas, 2010. p. 196.
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