SD Ortografia e Acentuação
SD Ortografia e Acentuação
SD Ortografia e Acentuação
EM.10.LP.11.1.14.P-3320
Ensino Médio
acentuação
Habilidade
FOCO
• (EM13LP15) Planejar, produzir, revisar,
editar, reescrever e avaliar textos escritos
e multissemióticos, considerando sua
adequação às condições de produção do
texto, no que diz respeito ao lugar social a
ser assumido e à imagem que se pretende
passar a respeito de si mesmo, ao leitor
pretendido, ao veículo e mídia em que o
texto ou produção cultural vai circular, ao
contexto imediato e sócio-histórico mais
geral, ao gênero textual em questão e
suas regularidades, à variedade linguística
apropriada a esse contexto e ao uso do
conhecimento dos aspectos notacionais
(ortografia padrão, pontuação adequada,
mecanismos de concordância nominal e
verbal, regência verbal etc.), sempre que o
contexto o exigir.
Habilidade
RELACIONADA
Ensino Médio
Orientação ao
PROFESSOR
Ponto de
PARTIDA INTRODUÇÃO
Esta SD sobre “ORTOGRAFIA E
ACENTUAÇÃO GRÁFICA” tem a
Você já estudou algumas normas e regularidades gráficas e sabe da importância finalidade de ampliar a reflexão dos
da ortografia para manter uma imagem de pessoa preocupada com o adequado alunos sobre a ocorrência de proble-
emprego da língua portuguesa quando escreve. mas ortográficos em situações em
que se defrontem com a avaliação
No entanto, sabe que todos os que escrevem podem ter dúvidas, principal- dos textos por seus professores, por
mente ao escrever palavras pouco conhecidas ou novas. Há ainda, a questão examinadores de vestibulares ou
da pronúncia da palavra que pode afetar o modo como a escrevemos. Ou seja, do ENEM, ou em outras situações
escrever corretamente exige de todos muita atenção ao ler textos para apreender sociais e profissionais, por exemplo,
a forma correta das palavras, cuidado ao reescrevê-las, estudo e memorização na ocasião em que concorrem a
da escrita de palavras e, também, uma certa dose de autocensura para não se uma vaga de emprego.
permitir errar. Sabe-se que, em nossos dias, é
Agora você vai continuar a refletir sore a ortografia e acentuação das palavras frequente a desqualificação de can-
da língua: didatos que concorrem a exames
de todo tipo e também a postos de
1. Escreva, em seu caderno, as palavras que seu professor vai ditar para a trabalho porque “grafam errado as
classe. palavras”. Ou seja, ao propor essa
2. Escreva, com seus colegas, as palavras no quadro e observem se houve situação à reflexão dos alunos do
variação na escrita. Ensino Médio, deseja-se fazê-los
refletir sobre suas dificuldades
3. Reflita, com seus colegas, para buscar justificativas que expliquem os linguísticas e, mais do que isso, que
motivos das prováveis variações encontradas, entre elas: não mais se permitam errar por des-
a) o desconhecimento da palavra ditada; caso, por despreocupação com as
normas de escrita da língua. Que se
b) a pronúncia da palavra induziu ao equívoco; mobilizem internamente para sanar
c) a possibilidade de um fonema ser representado por mais de uma letra; falhas de formação linguística, em
especial, suas dificuldades com a
d) a possibilidade de uma letra representar mais de um fonema;
escrita das palavras.
e) a ausência de acentuação gráfica;
Nesta SD, reflete-se também sobre
f) a acentuação gráfica equivocada. a necessidade de acentuar as
Ao final desse processo, a consulta ao dicionário será bem-vinda, seja para palavras de acordo com as normas
estabelecidas no Acordo Ortográ-
confirmar a escrita produzida, seja para dirimir as dúvidas.
fico vigente desde 2016. As regras
Nessa sequência didática, você vai continuar a refletir sobre a necessidade de acentuação, que devem fazer
de grafar corretamente as palavras e outras regularidades da língua portuguesa. parte dos conhecimentos prévios
Ainda, vai recordar as regras de acentuação gráfica e sua relação com a tonicidade do aluno do Ensino Médio, são
e a pronúncia das palavras. relembradas e aplicadas a textos
bem formados, para confirmá-las,
Os principais objetivos dessa SD são, portanto: grafar corretamente as palavras
e a textos de alunos para propiciar
e utilizar adequadamente a acentuação gráfica.
sua correção.
A mobilização de conhecimentos prévios dos alunos (de mundo, textuais e linguísticos), os aprendidos, inclusive em outras SDs
são condições para um melhor aproveitamento do material, por isso nada pode ser desconsiderado, principalmente nas colocações
orais dos alunos em vários momentos da aprendizagem.
Ponto de
PARTIDA
Inicia-se a SD pela proposição de um ditado de palavras, previamente selecionadas. Trata-se de uma situação avaliativa semelhante
à enfrentada por muitos candidatos a uma vaga de emprego, ao serem solicitados a escrever um conjunto de palavras ditadas por
um examinador de uma empresa que pretende, supostamente, averiguar qual a desenvoltura ortográfica deles.
Essa vivência, obviamente, não é uma prática recomendada em sala de aula para ensinar ortografia, mas, aqui, tem a finalidade
precípua de colocar o aluno diante de uma situação problema, da vida prática, na qual se defronte com as suas próprias dúvidas
ortográficas, busque solucioná-las com base em conhecimentos prévios, que tanto poderão auxiliá-lo na resolução, como poderão
induzi-lo, até mesmo, a erro, caso não tenha fixado regularidades e regras.
As 12 palavras ditadas aos alunos pelo professor nessa SD estarão, posteriormente, contextualizadas no texto 1, de onde foram
selecionadas:
EXCELENTE, REFLEXO, CONTINGENTE, ALTERAR, ACESSÍVEL, CAPRICHO, JEITO, HOUVER, OBSOLETO, FALÊNCIA, GAÚCHO,
ETIMOLÓGICO.
A compatibilização entre os alunos das escritas dessas palavras, solicitada nos itens 1 e 2, provavelmente, deverá colocá-los diante
de diferentes soluções para suas dúvidas e problemas gráficos, o que poderá propiciar uma reflexão sobre a real necessidade de
uniformizar a ortografia e a acentuação das palavras de uma língua para que seja possível aos seus falantes entenderem-na.
Essas 12 palavras, possivelmente, apresentam ao aluno diferentes graus de dificuldade de escrita, os quais ele deverá classificar
conforme a proposição feita no item 3. Obviamente, os conhecimentos prévios de cada um dos alunos sobre a escrita dessas
palavras serão responsáveis por diferentes respostas ao item 3.
Reflita com seus colegas para buscar justificativas que expliquem os motivos das prováveis variações encontradas, entre elas:
Atividade 1
4
Atividade 1
Texto 1
Do Senado, duas notícias, uma boa e outra má. A boa: parece que temos senadores preocupados com o ensino
de português. A má: querem alterar outra vez nossa ortografia, agora radicalmente, com a esperança de que, com
isso, alunos possam obter melhores resultados na aprendizagem da língua. Criaram até uma comissão, com o
objetivo de aplicar o acordo ortográfico (o mesmo que, na prática, já está em vigor), e para fazer com que “se escre-
va como se fala”. Além de não ser boa, a ideia é impraticável. Fico curioso a respeito de como vai se escrever, por
exemplo, aquilo que na ortografia atual é denominada Estação das Barcas (lá na Praça Mauá, no Rio de Janeiro).
Para “fazer justiça” à pronúncia, deveríamos grafar “Ijtação daj Barcaj” ou Ixtação dax Barcax”? Fora do Rio, talvez
“Istação”, ou ainda “Stação”, como muita gente fala, já que poucos dizem “estação”, além dos curitibanos…
E como redigir o quarto mês do ano? “Abriu”, como dizem muitos brasileiros, “abril”, como diriam alguns
gaúchos, ou “abrir”, como parte dos paulistas, mineiros, paranaenses e outros pronunciam? Cabe ao leitor
pensar em outros exemplos.
Pesquisas excelentes, feitas por linguistas sérios (Thais Cristófaro, Ataliba Castilho, Stella Maris Bortoni, entre
muitos outros) têm mostrado enorme variação linguística até no chamado português culto. Qual seria, pois, o
ponto de partida oral, para sua suposta reprodução em texto escrito? Obrigar todos a pronunciar as palavras de
uma só maneira, ou ter uma infinidade de representações gráficas para diferentes expressões fonéticas?
Mas isso não é tudo. Como costuma lembrar Carlos Alberto Faraco, a língua escrita não é mero reflexo da
língua falada: ambas constituem meios autônomos de manifestação do saber linguístico. A ortografia é uma
representação abstrata e convencional da língua. E é fundamental que o sistema ortográfico seja estável e que,
independentemente da variação na fala, haja uma única representação gráfica por palavra. Do contrário, não
teríamos como reconhecer palavras que fossem escritas em outro tempo (ou até em outro espaço). Seria o caos.
As línguas, patrimônios culturais da humanidade, possuem história. Elas resultam de práticas sociais que as
moldaram para que aqui chegassem do jeito que são. São fatores fonológicos, morfológicos, etimológicos e de
tradição cultural que fizeram com que nossa língua seja grafada do jeito que é. Línguas também têm parentesco,
e nossa origem latina comum permite que possamos ler com relativa facilidade (mesmo que não falemos) outras
línguas como o espanhol, o francês e o italiano. Mesmo o inglês, graças ao enorme contingente de palavras de
origem latina, fica mais acessível a partir de grafias semelhantes. Arrancar as raízes de nossa ortografia seria
romper com importantes aspectos de nossa identidade histórica.
Temos ainda o aspecto prático, talvez o mais relevante de todos. Quando foi imposto o último acordo ortográ-
fico (que, absurdamente, teve sua implantação oficial postergada), toda a indústria editorial movimentou-se para
preparar novas edições de todo o seu acervo. Dezenas de milhares de títulos sofreram as mudanças exigidas
pelo MEC e outros órgãos governamentais e privados. Gramáticas e dicionários foram refeitos; tratados foram
revisados; livros infantis, alterados; manuais, reeditados. Uma nova reforma seria desastrosa, não só para as
editoras, mas também para os governos, que teriam que substituir todas as bibliotecas novamente. Trata-se de
muito dinheiro jogado fora, possivelmente, levando à falência muitas casas editoriais importantes, promovendo
gasto desnecessário de verbas públicas, tornando obsoletos bilhões de livros escolares e universitários.
E há, ainda, o aspecto da exclusão social. Quando uma reforma ortográfica é implantada, grande parte dos
adultos se torna “analfabeta”, já que eles nem sempre conseguem reter e utilizar as novas regras inventadas por
capricho de meia dúzia de “sábios”, ou de desavisados.
A preocupação é com a qualidade do ensino? Busquem-se soluções adequadas, fazendo com que excelentes
pesquisas realizadas por importantes grupos de especialistas possam chegar até as escolas brasileiras, por meio
de amplo programa nacional de qualificação de professores do ensino fundamental. Se houver, de fato, intenção
de melhorar o ensino no Brasil, está cheio de gente boa pronta para ajudar.
PINSKY, Jaime. Deixem a ortografia em paz. Correio Braziliense, 09 maio 2014. Blog da Dad.
Disponível em: www.iqe.org.br/surl/?fd114c. Acesso em 04 jun. 2020.
6
!
Orientação ao
PROFESSOR
Você já
SABE TIPOS DE ARGUMENTOS - Obrigar todos a pronunciar as
palavras de uma só maneira, ou
ter uma infinidade de represen-
tações gráficas para diferentes
Discurso Conceito expressões fonéticas?
TUDO sobre o Enem 2018: A redação - O que você precisa saber para
tirar 1.000 na prova de redação. Guia do estudante, s.d. Grupo Abril.
Disponível em: www.iqe.org.br/surl/?9d434d. Acesso em: 04 jun. 2020.
8
Atividade 2 - Revendo a Ortografia Orientação ao
PROFESSOR
8. Leia, em voz alta, o trecho do texto 1 abaixo e responda às questões:
Atividade 2
“Ijtação daj Barcaj” ou Ixtação dax Barcax”? Fora do Rio, talvez “Istação”, 8. Para fazer a leitura da frase em
ou ainda “Stação”. voz alta – “Ijtação daj Barcaj” ou
Ixtação dax Barcax”? Fora do Rio,
talvez “Istação”, ou ainda “Stação”
– o aluno deverá apoiar-se em
a) Comente a relação observada entre sons e grafias:
conhecimentos linguísticos pré-
vios da diversidade de pronúncia
de palavras com a ocorrência de
letra /S/ após vogal inicial /E/ ou
b) “E é fundamental que o sistema ortográfico seja estável e que, indepen- final /A/. Ou seja: (a) a grafia não
dentemente da variação na fala, haja uma única representação gráfica tem uma relação unívoca com os
por palavra. Do contrário, não teríamos como reconhecer palavras que sons pronunciados em diferentes
fossem escritas em outro tempo (ou até em outro espaço). Seria o caos”. regiões do Brasil; (b) a ortografia
é convencional e possibilita a
Você concorda com essa afirmação do autor, quando aplicada a essa leitura/compreensão dessas
frase do texto? Justifique. palavras em todo o país.
9. Apenas na alternativa (D) exem-
plo, o fonema /z/ é representado
por /X/.
10. A letra /X/ representa diferentes
fonemas: /x/ em (A) deixem; /s/
9. Assinale a alternativa em que o fonema representado pela letra “X” é /z/ ): em (B) Contexto e (C) excelen-
tes; /z/ em (D) exemplo e /ks/
A) deixem. B) contexto. C) excelentes. D) exemplo. E) reflexo. em (E) reflexo.
11. Nas palavras vigor e origem a
10. A partir da questão 9, qual sua conclusão em relação ao emprego da letra letra “G” não representa o mesmo
“X”? (Lembre-se, para representar o fonema, coloque-o entre barras / /.) fonema, ou seja, representa sons
diferentes. Esse é um dos motivos
de o aluno poder equivocar-se na
escrita da palavra origem, pois,
nesse caso, /G/ representa /j/.
12. No Brasil, as letras “L” e “U” finais,
11. Nas palavras vigor e origem a letra “G” representa o mesmo fonema? Justifique. a depender da região, podem
representar o fonema /u/ ou o
fonema palatal /l/. No segundo
parágrafo do texto 1, o autor faz
alusão a esse fenômeno linguís-
12. Leia o conjunto de palavras do texto 1, a seguir, observando o emprego de
tico: “Abriu”, como dizem muitos
“L” final: brasileiros, “abril”, como diriam
(I) alguns gaúchos, ou “abrir”, como
parte dos paulistas, mineiros, para-
naenses e outros pronunciam?”
atual, oral, convencional, fundamental, cultural, acessível, abril, espanhol Uso do “U”:
• No final da palavra, quando sozinha,
é tônica, como em “baú”.
Agora, compare-o com esse outro conjunto de palavras, observando o
• EU, IU, OU: Emprega-se nos verbos
emprego de “U” final:
no passado: “comeu”, “cantou”,
“abriu”, “fugiu” etc.
Bauru, Itu, urubu, mingau, réu, abriu, fugiu, céu, seu, museu, degrau
• são, por natureza, ditongos
fechados: “mingau”, “seu”, “museu”,
“degrau” etc.
a) Em (I) e (II), as letras “L” e “U” representam o mesmo fonema? Justifique.
• é por isso que, quando são aber-
tos, devem ser acentuados: “réu”,
“céu” etc.
Uso do “L”:
• usada no final da palavra, quando a
sílaba final é tônica: Ex: “atual”, “oral”, b) É possível identificar regras para emprego do “L” na escrita de (I) e de “U”
convencional”, cultural” etc. em (II)?
• EL, OL: aparecem no final das
palavras; têm som aberto, e nunca
finalizam verbos, como em “espa-
nhol”, “mel” etc.
• AL, IL: As terminações “AL” e “IL” são
muito frequentes em adjetivos de-
rivados: convenção “convencional”, 13. Complete os dois quadros a seguir com palavras do texto 1:
fundamento “fundamental” etc. Quadro I
No que diz respeito à pronúncia do
“L” velar no português do Brasil, de
Emprega-se a letra “G” Exemplos do texto 1
acordo com Paul Teyssier (História da
Língua Portuguesa, São Paulo: Martins
Fontes, 2001, p. 67): “Na pronúncia mais a) Nos substantivos terminados
comum, o [ł] velar, que é, em Portugal, em -agem, -igem, -ugem.
a realização de todos os ł em final de
sílaba, vocaliza-se em [w]. Escreve-se
animal, Brasil, amável, sol e pronuncia-se b) Nas palavras derivadas de outras
[animąw], [brasiw], [amávęw], [s w]. que se grafam com “G”.
Emprega-se a Exemplos do
letra “G” texto 1 Emprega-se a letra “J” Exemplos do texto 1
a) Nos substantivos
terminados em aprendizagem,
a) Nas palavras de origem tupi,
-agem, -igem, origem
africana, árabe ou outra.
-ugem.
b) Nas palavras
fonológicos, morfoló- b) Nas palavras derivadas de
derivadas de
gicos, etimológicos, outras que já apresentam “J”.
outras que se
contingente, exigidas
grafam com “G”.
c) Se a palavra da c) A palavra é estrangeira ou da
qual se originar gente, redigir qual se originar for com “J”.
for com “G”.
10
14. A leitura comparativa das palavras do texto 1 - haja, houver / ambas, outra
Orientação ao
– indica que PROFESSOR
A) o “H” inicial não representa qualquer fonema.
B) os fonemas iniciais são diferentes quando existe “H” inicial. Quadro II
C) sempre que exista “H” inicial, o fonema vocálico é nasal.
D) a inexistência de “H” inicial altera a pronúncia dessas vogais. Emprega-se a Exemplos do
letra “J” texto 1
E) vogais antecedidas de “H” têm sonoridade mais forte.
a) Nas palavras
de origem tupi,
Jaime
africana, árabe
ou outra.
Atividade 3 - Revendo a Acentuação Gráfica b) Nas palavras
derivadas de
jogado
outras que já
15. Leia as palavras do texto 1 a seguir em voz alta e circule a sílaba mais forte
apresentam “J”.
(sílaba tônica):
c) A palavra é
estrangeira ou da já, Janeiro, justiça,
HISTORIADOR DESNECESSÁRIO INFANTIS COMISSÃO qual se originar jeito
for com “J”.
SENADO NOTÍCIAS ÓRGÃOS IMPRATICÁVEL
Observação: O nome próprio Jaime
ORTOGRÁFICO PRÁTICA ABSTRATA TITULAR surgiu de uma grafia do espanhol
antigo “jayme” cuja origem é o
DICIONÁRIOS ANALFABETA PORTUGUÊS TÍTULOS
hebraico “yaagobh” que quer dizer
“Jacó” em português.
ALÉM LÍNGUA RETER OBSOLETOS
14. A leitura comparativa das
POSSIVELMENTE BRASILEIRAS GRAMÁTICAS AUTÔNOMOS palavras do texto 1 - haja, houver
/ ambas, outra – indica que
(A) o “H” inicial não representa
qualquer fonema.
! Atividade 3
Você já
SABE Quando falamos, a intensidade da força expiratória com 15. O quadro Você já sabe recupera
que as palavras são pronunciadas é responsável pela informações prévias sobre a to-
tonicidade, ou seja, pela produção de sons mais fracos nicidade das palavras (sons mais
(sílabas átonas) ou mais fortes (sílabas tônicas). fracos = sílabas átonas; sons
Assim, uma palavra tem apenas uma sílaba tônica e, se houver outras, mais fortes = sílabas tônicas) e
serão átonas. sua classificação em oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas,
Dizemos que as palavras são oxítonas quando a última sílaba da palavra
necessária para apreender as
é tônica.
regras de acentuação gráfica.
Paroxítonas são as palavras que têm a penúltima sílaba tônica.
Proparoxítonas são as palavras que têm a antepenúltima sílaba tônica.
Oxítonas
Paroxítonas
Proparoxítonas
17. Copie palavras do texto 1 que receberam acentuação gráfica de acordo com as regras a seguir:
a) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas:
!
Você já
SABE Para dividir corretamente as palavras em sílabas, é preciso saber que existem três tipos de encontros
vocálicos: o ditongo, o tritongo e o hiato (agrupamentos de vogais e semivogais).
Vogal é o fonema com entonação mais forte, semivogal é o mais fraco.
O ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal: sério (i = semivogal, o = vogal).
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal: pai (a = vogal, i = semivogal).
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca: sério, pai.
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais: pão, mãe.
O tritongo é a sequência de uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, em uma só sílaba. Pode ser oral ou nasal:
Uruguai (oral), João (nasal).
O hiato é a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes: graúdo (gra-ú-do),
poeta (po-e-ta).
12
19. Encontre no texto 1 palavras com apenas uma sílaba e
copie-as a seguir: ?
a) Monossílabas átonas:
Você
SABIA? Há palavras que têm apenas uma
sílaba, são as monossílabas.
Acentuam-se apenas as mo-
nossílabas tônicas (que possuem significado
b) Monossílabas tônicas: na frase) terminadas em a(s), e(s, m), o(s, r):
cá, pé, pôr etc.
As monossílabas átonas (que não têm
sentido quando isoladas na frase) nunca são
acentuadas: umas, ao, que etc.
Orientação ao
PROFESSOR
Posição da
Distribuição das palavras
sílaba tônica
Oxítonas HISTORIADOR, INFANTIS, COMISSÃO, TITULAR, PORTUGUÊS, ALÉM, RETER
17. O quadro Você já sabe recupera conceitos de ditongo, tritongo e hiato para apoiar a resolução dessa questão.
a) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas: ortográfico, prática, títulos, gramáticas, autônomos.
b) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, ã(s), ão(s), e ditongos orais seguidos ou não de s: desnecessário, notícias,
órgãos, impraticável, dicionários, língua, notícias, pronúncia, indústria, sérios, patrimônios.
c) As oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens) são acentuadas: português, francês, inglês, Além, até, também.
18. Apenas a alternativa (C) Mauá, gaúchos contém hiatos.
19. Algumas das palavras monossilábicas do texto 1 são:
a) Monossílabas átonas: do, e, a, que, com, o, de, na, da, em, se etc.
b) Monossílabas tônicas: vez, má, boa, mês, é, lá, já, só etc.
Sim /
Habilidades de produção de texto
Não
1. Atender ao gênero de texto
Não
proposto (artigo de opinião).
2. Atender ao tema proposto e
Sim
desenvolvê-lo.
3. Manter a coerência em relação
à atribuição de título, à conti-
Sim
nuidade temática e ao sentido
geral do texto.
4. Utilizar adequadamente os
mecanismos de coesão
(elipses, pronomes, advérbios,
sinônimos, locuções adjetivas Não
e conjunções) na articulação,
hierarquização e progressão
das ideias do texto.
5. Obedecer às regras-padrão
de concordância, regência e Não
colocação pronominal.
6. Grafar e acentuar corretamente
as palavras, obedecendo à Não
norma-padrão.
7. Segmentar o texto em períodos
e parágrafos, pontuando-os
(com pontuação de final, de
Não
interior de frases e de indicação
de citações) e utilizando correta-
mente a letra maiúscula inicial. 20. A proposta de produção feita ao aluno de 1ª série do Ensino Médio solicitava:
14
Orientação ao
Habilidades de produção de texto Sim/Não PROFESSOR
1. Atender ao gênero de texto proposto (artigo de opinião). 21. O quadro Você já sabe tem a
finalidade de apoiar a resposta
2. Atender ao tema proposto e desenvolvê-lo. dessa questão.
a) Reescrita de palavras com
3. Manter a coerência em relação à atribuição de título, à grafias incorretas: pratica-
continuidade temática e ao sentido geral do texto. mente, sempre, porque, se,
dinheiro, coisa, comprar, falta,
4. Utilizar adequadamente os mecanismos de coesão (elip- tempo, mas, significa, fosse,
ses, pronomes, advérbios, sinônimos, locuções adjetivas e estava, está, boas, bullying,
conjunções) na articulação, hierarquização e progressão vestem, então, julgado,
das ideias do texto. personalidade, vestir, faz,
julgar, julgam, principalmente,
5. Obedecer às regras-padrão de concordância, regência e ninguém, aparência, caráter.
colocação pronominal. b) Reescrita das palavras com
incorreção em relação à acen-
6. Grafar e acentuar corretamente as palavras, obedecendo à tuação gráfica: básico, tênis,
norma-padrão. e está, ninguém, conhecê-lo,
aparência, caráter, têm.
7. Segmentar o texto em períodos e parágrafos, pontuan- c) Reescrita das palavras seg-
do-os (com pontuação de final, de interior de frases e de mentadas inadequadamente:
indicação de citações) e utilizando corretamente a letra naquele, só isso, assim, me
maiúscula inicial. ensinaram, conhecê-lo.
Sim /
Habilidades de produção de texto
Não
1. Atender ao gênero de texto
Não
proposto (artigo de opinião).
2. Atender ao tema proposto e
Não
desenvolvê-lo.
3. Manter a coerência em relação
à atribuição de título, à conti-
Não
nuidade temática e ao sentido
geral do texto.
4. Utilizar adequadamente os
mecanismos de coesão
(elipses, pronomes, advérbios,
sinônimos, locuções adjetivas Não
e conjunções) na articulação,
hierarquização e progressão
das ideias do texto. 22. A proposta de produção feita ao aluno de 2ª série do Ensino Médio solicitava:
5. Obedecer às regras-padrão
de concordância, regência e Não
colocação pronominal.
Produza um artigo de opinião sobre o tema “Intervenção corporal,
6. Grafar e acentuar corretamente vaidade e perda de identidade” para divulgar no jornal da escola ou
as palavras, obedecendo à Não nas redes sociais.
norma-padrão.
7. Segmentar o texto em períodos
e parágrafos, pontuando-os Assinale as habilidades de produção de textos que, na sua opinião, foram
(com pontuação de final, de atendidas na escrita do texto 2:
Não
interior de frases e de indicação
de citações) e utilizando correta-
mente a letra maiúscula inicial.
16
Habilidades de produção de texto Sim/Não
23. Verifique se o emprego de letras maiúsculas no texto 3 está adequado, em conformidade com o quadro a seguir.
Justifique com exemplos.
!
Você já
SABE Segundo o Acordo Ortográfico (2016), as letras maiúsculas deverão ser utilizadas em nomes (substantivos
próprios) de:
• pessoas reais (nomes, sobrenomes e apelidos) ou imaginárias (incluindo seres mitológicos);
• cidades, países, continentes etc., reais ou imaginários;
• instituições e entidades;
• festas e festividades;
• periódicos (escritos também em itálico);
• pontos cardeais e equivalentes, quando empregados absolutamente, indicando uma região;
• rios e acidentes geográficos;
• astros planetas etc.;
• animais.
Além desses substantivos próprios, devem ser utilizadas letras maiúsculas na escrita de siglas, símbolos ou abreviaturas
(totalmente em maiúsculas ou com maiúscula inicial).
A letra maiúscula também é empregada no início de frases.
18
Orientação ao
PROFESSOR
Sistematizando
APRENDIZAGENS
Nessa Sequência Didática, você continuou a ler e a refletir sobre o artigo de opinião, retomando seus conhecimentos
prévios sobre o que os caracteriza: a defesa de um ponto de vista/uma tese; os argumentos para defendê-la, a conclusão.
A finalidade dessa SD, no entanto, foi discutir a ocorrência de erros de grafia, de acentuação gráfica, de uso de letras
maiúsculas que ainda são muito frequentes entre os alunos de Ensino Médio, e como eles concorrem para projetar uma
imagem desvalorizada de quem escreve.
Refletiu, ainda sobre a necessidade de o produtor de um texto, em todas as situações da vida prática, dever preocupar-se
com a legibilidade do texto, a necessidade de observar as regras ortográficas, de acentuação etc. para evitar erros futuros.
Finalmente, você pode analisar e reescrever ocorrências gráficas observadas em textos de alunos de Ensino Médio, memori-
zando algumas normas para grafar e acentuar corretamente as palavras da língua portuguesa.
20