05 Cristologia A Doutrina de Cristo
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Apresentação
CRISTOLOGIA, ANTROPOLOGIA
TEOLÓGICA E HAMARTIOLOGIA
UNIDADE 1
CRISTOLOGIA: A DOUTRINA DE CRISTO
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Cristologia: A Doutrina de Cristo |
Sumário
Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
Apresentação ---------------------------------------------------------------------------------------------- 3
1 A Pessoa e Obra de Cristo ------------------------------------------------------------------------- 4
1.1 Teorias acerca da dupla natureza de Jesus Cristo -------------------------------------------------------- 5
1.2 O consenso cristão------------------------------------------------------------------------------------------------ 6
2 Cristologia no Novo Testamento ---------------------------------------------------------------- 8
3 Cristologia Histórica e Contemporânea ------------------------------------------------------ 11
4 Cristo e a Santíssima Trindade ------------------------------------------------------------------ 14
5 Referências ------------------------------------------------------------------------------------------- 15
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Apresentação
Apresentação
Neste curso, exploraremos de maneira profunda e metódica os aspectos cruciais
relacionados à figura central do Cristianismo: Jesus Cristo. Durante este período,
examinaremos cuidadosamente uma série de tópicos que lançarão luz sobre sua
natureza, sua significância teológica e seu papel histórico.
Iniciaremos nossos estudos com uma análise das "Teorias acerca da dupla
natureza de Jesus Cristo", explorando as diversas abordagens que tentam
compreender a coexistência de sua divindade e humanidade. Em seguida,
abordaremos as "Controvérsias acerca da personalidade de Jesus Cristo", examinando
os debates que permearam as discussões teológicas ao longo dos séculos.
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Após ser traído por Judas Iscariotes, Jesus foi julgado e crucificado. Contudo, a
narrativa cristã não termina com sua morte. Os Evangelhos da Bíblia Sagrada contam
que, em visita ao túmulo, Maria encontra a pedra aberta e o sepulcro vazio. Depois
Jesus teria aparecido a Maria, confirmando sua ressurreição.
Vários relatos contam a ascensão de Jesus. Marcos e Lucas relatam que depois
de ter se encontrado com seus discípulos, "Jesus sobe aos céus e se assenta à direita
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de Deus".
Ao explorar esta doutrina, é vital começar pela definição dos termos. “Natureza”,
historicamente falando, variou em significado, mas na teologia denota a totalidade
dos atributos que definem algo. Assim, quando mencionamos "natureza humana" ou
"natureza divina", referimo-nos ao conjunto de qualidades que as distinguem como
tal. A “pessoa”, por outro lado, é uma entidade completa e racional, responsável por
suas ações. Não é a natureza, mas sim a individualidade independente que adiciona à
natureza que a torna uma "pessoa".
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O Concílio de Calcedônia teve como principal objetivo resolver as disputas teológicas relativas à
natureza de Jesus Cristo e os cismas intensificados pelo Concílio de Éfeso. A principal consequência do Concílio
de Calcedônia foi repudiar as doutrinas Monofisista, em que a natureza de Jesus seria unicamente divina, e
Nestoriana, onde em Cristo haveria duas pessoas, uma humana e outra divina e que também negava que Maria
pudesse ser a mãe de Deus.
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A relação de Jesus com o Pai é a chave para afirmar sua divindade, mostrando
que é a relação que o define e aprofunda seu divino-humano. A Fórmula de
Calcedônia deve ser integrada em cristologias posteriores, e o uso da categoria de
relação é fundamental para expressar a união pessoal de Jesus com Deus. A filiação
divina de Jesus se baseia em sua relação histórica com o Pai, estabelecendo uma
identidade única entre o Jesus histórico e o Filho eterno.
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delimitam claramente, essa divisão extrema não é real, devendo-se considerar que,
enquanto o helenismo influenciou mais fortemente a igreja em regiões pagãs, a
Palestina não ficou imune.
No entanto, o Novo Testamento faz uma distinção entre o Pai e o Filho, mas não
como Criador e Salvador. É mais uma distinção entre o início e o fim, e o intermediário.
Reflete a relação entre Deus e Sua palavra - que é Ele e, ao mesmo tempo, distinto
d'Ele. Esta distinção faz sentido apenas durante o tempo da revelação, que começa
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aspectos históricos e a história das ideias que levaram à formulação. Além disso, é
crucial considerar a validade da fórmula ao longo da história e se há seguidores de
Jesus que, por meio desse seguimento, o confessam como Cristo e abrem caminhos
concretos para os demais.
Por fim, a cristologia hoje reflete uma busca por uma espiritualidade autêntica e
uma compreensão mais profunda da pessoa de Jesus Cristo. Os teólogos exploram
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não apenas os aspectos doutrinários, mas também a dimensão existencial da fé, como
Jesus inspira e desafia a vida dos crentes no mundo atual.
O termo "Trindade" foi primeiramente utilizado por Tertuliano (160-220 d.C.), que
também introduziu as palavras "pessoas" e "substância" na tentativa de explicar a
pluralidade dentro de Deus. No entanto, ao longo da história, a compreensão dessa
doutrina passou por desafios e desenvolvimentos, incluindo debates sobre a relação
hierárquica entre as pessoas da Trindade e a natureza do Filho em relação ao Pai.
Ao analisar as Escrituras, surge a pergunta sobre qual base temos para afirmar a
pluralidade em Deus. Enquanto o Antigo Testamento enfatiza a unidade de Deus e
apresenta evidências vagas que podem indicar uma pluralidade, é no Novo
Testamento que a doutrina da Trindade se torna mais explícita. A fórmula batismal
mencionada em Mateus 28:19 e a bênção apostólica demonstram claramente a
concepção trinitária de Deus que os apóstolos e os primeiros cristãos tinham:
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Referências
5 Referências
ÁVILA, Lucas Furlaneto. Uma Filosofia da Linguagem Divina: Os atos de fala de
Deus, o mundo e a história humana na narrativa bíblica. Unesp: 2021.
RIBEIRO, Paulo. Trindade: Por que Deus precisa ser triúno? Saber e Fé: Centro de
Ensino Teológico, 2011.
RIBEIRO, Paulo. União Hipostática: A dupla natureza de Jesus Cristo. Saber e Fé:
Centro de Ensino Teológico, 2014.
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