Relatorio Separação de Misturas
Relatorio Separação de Misturas
Relatorio Separação de Misturas
Alunos:
ENC161AN
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................. 4
2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
4. EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 10
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1. OBJETIVO
Este experimento tem como objetivo observar e avaliar algumas propriedades físicas
das substâncias e relacioná-las com a sua constituição molecular e a realização de uma análise
química que demonstre algumas propriedades físicas e químicas das substancias, tais como:
polaridade e solubilidade, utilizando um método comumente utilizado em laboratórios de
análise de combustíveis.
2. INTRODUÇÃO
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Possibilita controle de pH, força iônica e temperatura, de forma a evitar a desnaturação
de enzimas e proteínas (sistemas aquosos bifásicos de biomoléculas).
A razão distribuição é igual a concentração de um soluto numa fase orgânica dividido
por sua concentração na fase aquosa. Dependendo do sistema, a razão distribuição pode ser uma
função da temperatura, a concentração de espécies químicas no sistema, e um grande número
de outros parâmetros.
Às vezes, a razão de distribuição é referida como o coeficiente de partição, que é
geralmente expressa como o Logaritmo. Ver coeficiente de partição para mais detalhes.
Na extração por solvente, dois líquidos imiscíveis são agitados juntos. Os solutos
mais polares dissolvem-se preferencialmente no solvente mais polar, e os solutos menos polares
no solvente menos. Neste experimento, os halogênios, preferencialmente apolares dissolvem-
se no óleo mineral apolar.
O isolamento de compostos em estado puro a partir de fontes naturais (como por
exemplo, a partir de óleos essenciais) é um processo industrial e laboratorialmente importante,
no entanto, pode ser difícil e demorado de ser realizado por extração de solventes, que
normalmente envolve o uso de dois solventes imiscíveis em uma vaso de decantação. Estudos
muito completos sobre coeficientes de partição de pares de solventes são realizados, como por
exemplo, do octanol e água.
2.2. Eletronegatividade:
É a capacidade que um átomo possui em atrair elétrons para sua última camada em uma
ligação química. Esse conceito foi introduzido por J.J. Berzelius, em 1811. Anos depois foi
aprofundado por Linus Pauling, que propôs a primeira escala de eletronegatividade.
São ligações químicas formadas entre os átomos quando eles reagem entre si, a fim de
se estabilizarem de acordo com a camada de valência de cada um. Essas ligações ocorrem
comumente entre o átomo de um metal e o átomo de um ametal, quando ocorre a ligação são
formados íons. O átomo que doou os elétrons se torna um íon com carga positiva (cátions), e o
átomo que os recebeu se torna um íon de carga negativa (ânions). Por ser uma ligação que se
dá entre íons de cargas opostas, ela é considerada uma ligação forte.
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Figura 1 – Exemplo de Ligação iônica do sal de cozinha
Fonte: http://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/ligacao-ionica.htm
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2.5. Ligação de hidrogênio
Nesse tipo de força, moléculas com dipolos permanentes interagem entre si e tendem a
se alinharem. Quando uma molécula polar encontra outra molécula polar do mesmo tipo ou
diferente, a extremidade positiva de uma é atraída pela extremidade negativa de outra. Nas
ligações dipolo-dipolo, pares ou grupos de moléculas podem sofrer interações repulsivas, mas
haverá mais interações atrativas, já que são baseadas em dipolos permanentes e não transitórios.
Para as moléculas polares, as ligações dipolo-dipolo afetam a evaporação de um líquido
e a condensação de um vapor, pois, quanto maiores as forças de atração entre as moléculas de
um líquido, maior será a energia que deve ser fornecida para separá-las.
As forças intermoleculares também influenciam a solubilidade. Compostos semelhantes
dissolvem-se em compostos semelhantes, então é provável que moléculas polares dissolvam-se
em um solvente polar e moléculas apolares dissolvam-se em um solvente apolar. A água e o
etanol polar (C2H5OH) podem ser misturados produzindo uma mistura homogênea. Já a água
não se dissolve na gasolina devido as moléculas dos hidrocarbonetos que não são polares.
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2.7. Força dipolo-dipolo induzido ou força de van der Waals
As forças de van der Waals são comuns a todas as moléculas. Moléculas polares podem
induzir um dipolo em moléculas que não tem um dipolo permanente.
A nuvem eletrônica de uma molécula apolar isolada é distribuída simetricamente.
Quando a extremidade negativa de uma molécula polar se aproxima, a nuvem eletrônica se
deforma. Através das forças de repulsão, os elétrons migram do polo negativo criando um
dipolo dentro da nuvem eletrônica. Assim, molécula polar externa induz a criação do dipolo
que antes não existia.
O processo de indução de um dipolo é denominado polarização e a extensão de
deformação da nuvem eletrônica de um átomo ou molécula depende da polarizabilidade do
átomo ou da molécula.
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3. MATERIAIS E REAGENTES
Balança Analítica;
Balão Volumétrico de 500 mL;
Estante para tubos;
Espátula;
Pipeta Pasteur;
Tubos de Ensaio.
Água destilada;
Acetona (Propanona);
Cloreto de Amônio sólido;
Cloreto de Sódio sólido;
Etanol;
Gasolina Comum;
Iodo Sólido;
Permaganato de Potássio;
Sulfato de Sódio sólido;
Solução alcoólica de iodo, 10 g/mL
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4. EXPERIMENTAL
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No teste 1, foram separados três tubos de ensaio contendo: Água, Água + I2 (Iodo
sólido) e Água + KMnO4 (Permaganato de Potássio) respectivamente.
Obviamente no primeiro tubo não houve reação.
No Segundo tubo, o Iodo não alterou a coloração da água, porém não se misturou
completamente, pois foi possível observar resíduos sólidos no fundo do tubo.
No terceiro tubo, a amostra adquiriu coloração roxa que não foi separada em fases por
se tratar de uma mistura homogênea.
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Figura 3. Alterações na coloração da
água provocadas pela adição de indicadores de
polaridade.
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No teste 3, foram separados três tubos de ensaio contendo: Gasolina + Água, Gasolina
+ Água + I2 (Iodo sólido) e Gasolina + Água + KMnO4 (Permaganato de Potássio)
respectivamente.
No primeiro tubo, a mistura se tornou heterogênea, porem a fase da gasolina ficou menor
que a da água.
No Segundo tubo, o Iodo alterou a coloração da mistura e dividiu as fases novamente.
A fase da coloração escura ficou menor que a fase da gasolina do tubo anterior.
No terceiro tubo, formou-se uma mistura homogênea não sendo possível a identificação
de fases.
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Para determinar se a porcentagem do etanol presente na gasolina está de acordo
com o exigido pela ANP Agencia Nacional do Petróleo (teor entre 22% e 27% do
volume total), foi aplicado o seguinte cálculo:
Porcentagem Etanol = [(Volume fase aquosa – 25 mL)/Volume gasolina ] x 100
Porcentagem Etanol = [(31,5 – 25)/25 ] x 100
Etanol = 26%, portando de acordo com o exigido pela ANP.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
M. POSTMA, James & L. ROBERTS JR., Julian. Química no laboratório. 5ªedição. Barueri,
SP: Manole. 2009. Pg.40-41.
RUSSEL, J.B., Química Geral. Vol. 1, 2 Ed., São Paulo, Mc Graw-Hill, 1982.
BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulo 1, Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
http://zeus.qui.ufmg.br/~qgeral/downloads/aulas/aula%2014%20%20polaridade%20e%20elet
ronegatividade.pdf
http://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/eletronegatividade
http://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/ligacao-ionica.htm
http://www.educacional.com.br/upload/blogSite/5120/5120692/9177/ESTUDO%20DAS%20
LIGACOES%20QUIMICAS.pdf
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/moleculas-organicas-polares-apolares.htm
http://study.com/academy/lesson/miscible-liquids-definition-examples.html
https://www.erowid.org/archive/rhodium/pdf/solvent.miscibility.pdf
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http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/forca-intermolecular-dipolo-induzido.htm
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