Caderno EducacaoemDados Alagoas 2023
Caderno EducacaoemDados Alagoas 2023
Caderno EducacaoemDados Alagoas 2023
EDUCAÇÃO EM
DADOS
Elementar, Meu caro!
Dados: um universo em expansão
ELEMENTAR, MEU
CARO!
Dados: um universo em expansão
Fundação Telefônica Vivo
ISBN 978-65-992092-8-4
22-118422 CDD-004.07
Índices para catálogo sistemático:
© 2022
Fundação Telefônica Vivo
FICHA TÉCNICA
Coordenação Editorial:
Mônica Mandaji
Organização e Textos:
Mônica Mandaji
Kamyla Amorim
Marcos Vieira dos Santos
Revisão:
Dávius Sampaio
Vinicius Garcia Ribeiro Sampaio
Diagramação:
Laís Caroline Ferreira Fernandes
A cultura digital aparece entre as dez É preciso se destacar que vivermos nessa
competências gerais definidas pela Base sociedade, que está em mudança constante e
Nacional Comum Curricular (BNCC), que propõe, rápida e por isso é preciso desenvolver novas
por meio da competência nº 5, que os alunos habilidades para lidar com os desafios deste
compreendam, utilizem e criem tecnologias mundo em mudanças.
digitais de forma crítica, significativa e ética
para comunicação, acesso e produção No contexto da BNCC para o ensino médio (2019,
de informações e conhecimentos, resolução p. 65), tem-se ainda o foco na Competência
de problemas e realização de protagonismo Específica no 7, no que tange ao ensino das
e autoria. “Linguagens e suas Tecnologias”: “Mobilizar
práticas de linguagem no universo digital,
A BNCC aponta o ensino de linguagens considerando as dimensões técnicas, críticas,
de programação, além do domínio de uso de criativas, éticas e estéticas, para expandir as
algoritmos e análise de dados, como o caminho formas de produzir sentidos, de engajar-se
para a formação de uma nova geração que em práticas autorais e coletivas, e de aprender
não será composta apenas por usuários a aprender nos campos da ciência, cultura,
de tecnologia, mas por provedores de novas trabalho, informação e vida pessoal e coletiva”.
soluções para atender às demandas do século Nela se inscrevem as seguintes habilidades:
XXI, em que as conexões e interações ocorrem
em plataformas digitais. “(EM13LGG701) Explorar tecnologias
digitais da informação e comunicação
Vale ressaltar que de acordo com conceitos (TDIC), compreendendo seus princípios
antropológicos de evolução do mundo há uma e funcionalidades, e mobilizá-las de modo
necessidade de transformação da sociedade e ético, responsável e adequado a práticas
de como devemos agir. Em 2018, o antropólogo de linguagem em diferentes contextos.”
norte-americano Jamais Cascio criou o conceito
de Mundo BANI (frágil, ansioso, não-linear, “(EM13LGG702) Avaliar o impacto das
incompreensível; em inglês, bittle, anxious, tecnologias digitais da informação e
nonlinear, incomprehensible), considerando comunicação (TDIC) na formação do sujeito
que o Mundo VUCA (volátil, incerto, complexo, e em suas práticas sociais, para fazer uso
ambíguo; em inglês, volatile, uncertain, complex, crítico dessa mídia em práticas de seleção,
ambiguous) teria ficado obsoleto e não se compreensão e produção de discursos em
aplicaria mais à realidade de uma vida tão ambiente digital.”
acelerada quanto a nossa.
“(EM13LGG703) Utilizar diferentes linguagens,
O Mundo BANI pode parecer mais assustador mídias e ferramentas digitais em processos
e sombrio, se comparado ao Mundo VUCA. Por de produção coletiva, colaborativa e projetos
outro lado, pode ser uma oportunidade para que autorais em ambientes digitais.”
as pessoas busquem agir com mais sentido,
valorizando suas habilidades pessoais para “(EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de
compreender melhor a realidade pós pandêmica. processos de pesquisa e busca de informação,
por meio de ferramentas e dos novos formatos Responsabilidade e Cidadania que se refere a
de produção e distribuição do conhecimento agir pessoal e coletivamente com autonomia,
na cultura de rede.” responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação. Tomar decisões em princípios
E no ensino da “Matemática e suas Linguagens”, éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis
a Competência Específica nº 4, (BNCC, 2019, e solidários. (BNCC,2019, p. 8,9 e 10). Por
p. 106): “Compreender e utilizar, com flexibilidade fim referencia-se também a competência 2
e fluidez, diferentes registros de representação Pensamento Científico, Crítico e Criativo que
matemáticos (algébrico, geométrico, estatístico, exercita a curiosidade intelectual e recorre à
computacional, etc.), na busca de solução e abordagem própria das ciências, incluindo a
comunicação de resultados de problemas, investigação, a reflexão, a análise crítica, a
de modo a favorecer a construção e o imaginação e a criatividade, para investigar
desenvolvimento do raciocínio matemático, causas, elaborar e testar hipóteses, formular
descrito na habilidade: e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos
“(EM13MAT406) Utilizar os conceitos básicos das diferentes áreas.
de uma linguagem de programação na
implementação de algoritmos escritos em Diante da realidade de jovens que estão se
linguagem corrente e/ou matemática. (BNCC, preparando para trabalhar em profissões que
2019, p. 107).” ainda não existem e que terão que resolver
problemas que ainda não foram articulados,
Passa-se ainda pela nº 4, da Comunicação que se fica o convite para que professores conheçam
refere a utilizar diferentes linguagens: Expressar- e experienciem esta coleção.
se e partilhar informações, experiências, ideias,
sentimentos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo. E a competência no 10,
Temos então uma pergunta para você, Um ocorre na escola, que a partir desses
professor(a), educador(a): será que nesse novo novos olhares pode construir, com uma
cenário socioeconômico há a necessidade de análise crítica, passando pela compreensão
desenvolver formas de analisar essa grande do cenário em que ela está e terminar na
quantidade de dados? sistematização de informações para criar
uma cultura mais colaborativa e menos
Pode-se afirmar que ao se examinarem e segmentada, compreendendo as necessidades
compreenderem os dados, é possível ter mais dos estudantes, além de poder criar estratégias
clareza sobre fenômenos sociais, e essa para melhorar os aprendizados.
compreensão leva à tomada de decisões mais
assertivas. Já o segundo processo está na possibilidade de
oportunizar o desenvolvimento, nos estudantes,
E a escola precisa estar alinhada com esse do raciocínio lógico-matemático a partir da
cenário? habilidade de manusear e lidar com dados que
atualmente embasam desde as decisões mais
Há alguns anos a tecnologia tem se aproximado simples, como que caminho escolher em um
da práticas pedagógicas e apresentado aplicativo de GPS, até qual produto comprar,
resultados segundo os quais a integração de ou mesmo qual governante escolher para nos
tal ferramenta ao currículo possibilita novas representar!
experiências de aprendizagem significativa
aos estudantes, além de possibilitar que eles Diante disso, a eletiva “Elementar, meu caro!
desenvolvam competências para viver na Dados: um universo em expansão” faz um
sociedade do século XXI. convite a você, professor(a), e aos estudantes
de sua escola, a se inspirar no personagem
Olhemos então para a compreensão e análise controverso e icônico Sherlock Holmes, criado
de dados! pelo escritor escocês Sir Arthur Conan Doyle,
para dar início a uma jornada que mostra
Essa habilidade possibilita, por meio de a importância da leitura dos dados e do
diferentes processos, obter informações desenvolvimento do raciocino lógico de uma
que podem auxiliar no desenvolvimento de maneira envolvente e criativa, proporcionando
estratégias de aprendizagem que olhem para o uma intervenção real no território.
protagonismo, a colaboração, o senso crítico, a
intervenção social dos estudantes no meio em E lembre-se: atualmente podemos dizer, sem
que estão inseridos, indo ao encontro do que medo de errar, que os dados estão em toda
preveem a Base Nacional Comum Curricular parte. Elementar, meu caro!
(BNCC) e as orientações do Novo Ensino Médio.
As ações almejam que os estudantes possam grupais e a efetivação das ações propostas.
identificar como é possível utilizar tais É preciso ter um olhar sensível para perceber
conhecimentos na elaboração de ações para se os estudantes estão conseguindo identificar
auxiliá-los em sua vida presente e futura e, problemas e dar assistência para que eles
consequentemente, desenvolver competências sejam ultrapassados por meio de influências
e habilidades que lhes possibilitem ser e questionamentos, integrando conhecimentos,
candidatos a profissões que surgirão nos procurando diversos meios para a construção
próximos anos. dessa aprendizagem.
CRONOGRAMA
Definir o que são dados, observar que nem sempre eles são
Aulas 4, 5 e 6 - Pequenos
elementos númericos e analisar que eles estão disponiveis
detalhes
em praticamente tudo o que fazemos na sociedade.
Aulas 27, 28 e 29 – Dados que Analisar dados, conhecer a ferramenta Google Data Studio e
geram mudanças preparar a representação dos dados para a Plenária Final.
Aula 1
Objetivos: mostrar a importância da leitura e interpretação de dados para a tomada de decisão.
Elementar?
Pode ser...
Vamos ao desafio?
O discernimento e senso crítico que usamos para ler, interpretar, analisar e comunicar algo a partir
dessas informações parte do mesmo princípio que define a alfabetização (ou educação) em dados.
Por isso, podemos afirmar que essa habilidade não está distante no nosso cotidiano; ao contrário,
está mais presente do que imaginamos.
Mas o que é, então, essa educação em dados? Também nomeada em inglês como data literacy, a
fluência em dados é uma das competências mais importantes para quem quer estar pronto para
o futuro. Para qualquer profissão será necessário conhecimento nessa área. E vamos além, não
pensando apenas no mercado de trabalho, mas também nos dados que nos rodeiam!
No artigo publicado pelo Approaches to Building Big Data Literacy, do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (em inglês, MIT: Massachussetts Institute of Technology), destaca-se que ser fluente
em dados envolve quatro competências:
Em síntese, podemos dizer que a educação em dados trata da capacidade de ler, interpretar, analisar
e comunicar com dados de maneira eficiente. O artigo trata, ainda, de aspectos importantes para
o debate sobre o Big Data, como é chamado o conjunto de grandes volumes de dados disponíveis
por meio da tecnologia.
Os dados sempre existiram, porém, com o advento da tecnologia, a forma de organizá-los, interpretá-
los e utilizá-los vem mudando muito rapidamente. Com isso, torna-se necessário desenvolver a
habilidade de leitura deles. Podemos analisar dois exemplos: um médico, ao atender seu paciente
e analisar seus exames de sangue faz a leitura de dados que possibilitam chegar a uma conclusão
do melhor tratamento para ele. Por outro lado, um consultor de redes sociais utiliza os dados para
verificar o alcance de seu cliente com a divulgação dos seus produtos.
Hoje, por exemplo, nossos celulares já possuem aplicativos que usam a Inteligência Artificial e chegam
a um algoritmo, filtrando alguns dados. Faça um teste: fale durante o dia, perto do seu aparelho as
palavras: “educação para os dados”. Depois, ao final do dia, abra suas redes sociais e verifique se
aparece alguma propaganda nessa temática! Decerto que sim!
Acesse:
EDUCAÇÃO em dados: por que é importante para alunos e professores?. Fundação Telefônica Vivo,
4 out. 2021. Disponível em: https://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/educacao-em-dados-por-
que-e-importante-para-alunos-e-professores/. Acesso em: 15 mar. 2022.
SANTOS, Ana Paula. Educação em dados: tudo que você precisa saber para se tornar fluente em dados.
Social Good Brasil, 11 abr. 2022. Disponível em: https://socialgoodbrasil.org.br/blog/educacao-em-
dados/. Acesso em: 15 abr. 2022.
As fascinantes aventuras de Sherlock Holmes, escritas ao longo de quarenta anos, entre 1887 e 1927,
reúnem quatro romances e 56 contos, que ainda hoje despertam a curiosidade dos leitores.
Curiosidade:
Figura - 1https://www.sherlock-holmes.co.uk/
O endereço fictício de Sherlock Holmes (221b Baker Street, Londres) abriga hoje o “The Sherlock
Holmes Museum”, que atrai visitantes do mundo inteiro.
Algumas obras:
Um Estudo em Vermelho
Um Escândalo na Boêmia
O Vale do Terror
Mensagem secreta
A Cifra de César é uma técnica de criptografia bastante simples e provavelmente a mais conhecida
de todas. Ela é chamada de cifra de substituição, na qual cada letra de um texto a ser criptografado
é substituída por outra letra, presente no alfabeto, porém deslocada um certo número de posições
à esquerda ou à direita.
Por exemplo, se usarmos uma troca de quatro posições à esquerda, cada letra é substituída pela
letra que está quatro posições adiante no alfabeto, e nesse caso a letra A seria substituída pela letra
E, B por F, C por G, e assim sucessivamente.
Mensagem criptografada
Vsà, abyth, lb zvb bt klalapcl l tl johtv Phu Hkh Svclshjl (thz avkvz tl jvuoljlt jvtv klalapcl
PH). Hjhilp kl yljlily bth tpzzâv xbl chp tbkhy h opzaòyph kl jvtbupkhklz iyhzpslpyhz. Whyh
jvuzlnbpy ylzvscly lzzl tpzaèypv cvb wyljpzhy kl hbepsphylz xbl zlqht lzwlyavz, vizlychkvylz
l jvuzpnht slchuahy khkvz l pumvythæôlz. Zolysvjr Ovstlz xbl zl jbpkl! Chtvz hyyhzhy!
Dica:
César diria que 7 posições à esquerda pode ser uma excelente estratégia! Que tal tentar
desvendar esse mistério?
Resposta
Olá, turma, eu sou um detetive e me chamo Ian Ada Lovelace (mas todos me conhecem como
detetive IA). Acabei de receber uma missão que vai mudar a história de comunidades brasileiras.
Para conseguir resolver esse mistério vou precisar de auxiliares que sejam espertos, observadores
e consigam levantar dados e informações. Sherlock Holmes que se cuide! Vamos arrasar!
Aulas 2
e3
Objetivos: propiciar aos estudantes a percepção de que as grandes conquistas e os feitos hitóricos tiveram por detrás
Fatos
informações advindas de dados.
marcantes,
dados
relevantes
Peça para um voluntário ler a frase. Pergunte o que eles acham que
IA queria dizer com essa mensagem.
Depois que a turma tiver expressado sua opinião, faça uma síntese
da ideia presente na mensagem.
• Anexo 2.1 – As
espiãs do dia D
“Meu caro amigo (…), a vida é infinitamente mais estranha que qualquer coisa que a mente do homem
possa inventar. Não nos atreveríamos a conceber coisas que são, afinal, lugares-comuns da existência.
Se pudéssemos sair a voar de mão dada por aquela janela, pairar sobre esta cidade, tirar cuidadosamente
os telhados e espreitar as coisas esquisitas que estão a passar-se, as estranhas coincidências, as
maquinações, os objetivos cruzados, as maravilhosas cadeias de acontecimentos que vão funcionando
durante gerações e levam aos resultados diferentes, a ficção tornar-se-ia sem interesse.”
Frase 2
Frase 3
Frase 4
“O mundo está cheio de coisas óbvias que por acaso ninguém jamais observa.”
Frase 5
“É um erro capital teorizar antes de ter dados. Insensivelmente, começa-se a distorcer fatos para ajustá-
los a teorias, em vez de teorias para que se ajustem a fatos.”
Frase 6
Frase 7
As espiãs do Dia D
O cenário é a França, no período entre maio de 1944 e junho de 1945. Embora perdendo forças, as
tropas do Terceiro Reich avança sobre vários países europeus. Membros da Resistência promovem
ações para tentar frear o avanço nazista, correndo risco de serem torturados, enviados para campos
de concentração ou assassinados.
Os Aliados estão perdendo a guerra, e a Alemanha parece invencível. A inteligência britânica tem
espiões treinados em todo tipo de serviço, mas percebeu que, para vencer, seria necessário tomar uma
medida sem precedentes: recrutar agentes do sexo feminino. Trinta e nove mulheres responderam
ao chamado, deixando suas vidas para se tornarem sabotadoras na França.
Entre elas havia civis inexperientes e outras com formação militar, mas em comum todas tinham o
desejo por liberdade de seus países. Usavam codinomes, dividiam-se em células, não tinham endereço
fixo, tudo para não serem descobertas pelos nazistas.
O Dia D (quando soldados franceses, britânicos, canadenses e americanos partiram para a grande
ofensiva contra os alemães) estava muito próximo e, para que a ação fosse bem sucedida, era
necessário agir para que os nazistas tivessem dificuldades de comunicação e transporte, evitando
que pudessem reagir solicitando tropas de reforço para o local onde ocorreria a batalha.
Felicity Clairet, mais conhecida como Flick, era uma oficial inglesa, da Executiva de Operações
Especiais, uma instituição que existitu no período da Guerra e atuava na Resistência francesa. A
Executiva foi criada por Winston Churchill, em 1940. Flick pertencia ao contingente exclusivamente
feminino do Regimento de Enfermagem e Primeiros Socorros do Exército Britânico. Tratava-se, no
entanto, de um posto de fachada.
Aos 28 anos, ela era uma das agentes mais experientes dessa força secreta. Sua missão era encorajar
e facilitar a espionagem e a sabotagem atrás das linhas inimigas, e servir como núcleo das Unidades
Auxiliares, um movimento de resistência contra a possível invasão do Reino Unido pela Alemanha
Nazista. Era exatamente esse tipo de apoio que Flick dava à Resistência Francesa, ela era o elo
entre os combatentes do norte da França e o escritório da Executiva em Londres. Ela acompanhava
missões, fazia relatórios e apontava possíveis ataques que poderiam ser feitos.
Ela fez parte da célula Bollinger e tinha como missão destruir a central telefônica alemã localizada
em um castelo na cidade francesa de Sainte-Cécile. Porém, além de altamente vigiado, esse ponto
estratégico era à prova de bombardeios. Quando Felicity e o marido, um dos líderes da Resistência
francesa, tentaram um ataque direto, ele foi baleado, e o grupo, dizimado.
Quando a missão fracassou, muitos membros da célula foram mortos ou capturados, e a credibilidade
de Flick foi questionada. Como última tentativa, ela teve uma ideia inusitada: um grupo de mulheres
disfarçadas de faxineiras entraria no castelo, driblando o fortíssimo esquema de segurança alemão,
para destruir a central telefônica. De início, seus superiores não levaram a sério esse plano, que tinha
tudo para dar errado, mas, sem alternativa, permitiram que Flick o colocasse em prática.
Assim surgiu a equipe Jackdaws, um grupo improvável, formado por mulheres sem experiência
militar e nada parecidas entre si: uma descendente da nobreza, uma presidiária, uma arrombadora
de cofres especialista em explosivos e uma travesti, entre outras, que tinham dois dias para aprender
a saltar de paraquedas, atirar, agir em público, falar como francesas, se disfarçar, guardar segredos
de Estado, etc.
Arriscando a vida para salvar milhões de pessoas, a equipe Jackdaws tinha que tentar explodir a
fortaleza e aniquilar qualquer chance de comunicação alemã — mesmo sabendo que o inimigo
poderia estar à sua espera.
O texto acima foi inspirado no livro As espiãs do Dia D, publicado no Brasil pela editora Arqueiro, um
thriller de ritmo cinematográfico inspirado na vida real. Lançado originalmente como Jackdaws, traz
os personagens marcantes e a narrativas detalhada de Ken Follet. É uma história de ficção, porém
baseada em fatos reais. Na história real, a protagonista era a oficial inglesa Pearl Wutherington, que
lutou contra os nazistas, porém, por ser mulher, não recebeu a maior honraria, a Cruz Militar.
Quadro de evidências
Professor(a), a ideia desta atividade é possibilitar que os estudantes busquem fatos presentes no
texto das Espiãs do dia D e tenham uma primeira vivência que lhes mostre a importância de se ter
dados para tomar decisões. Oriente a turma a preencher o quadro tentando sempre ler o que pode
estar escrito nas entrelinhas!
Quadro de evidências
A história do livro se
passa em que ano?
Qual a missão do
grupo?
O que aconteceria se
destruíssem a central
telefônica?
Na opinião do grupo,
por que interromper o
fluxo de comunicação
era importante?
O Padlet é uma ferramenta que permite criar quadros virtuais para organizar a rotina de trabalho,
estudos ou de projetos pessoais. Esse recurso possui diversos modelos de quadros para criar
cronogramas, que podem ser compartilhados com outros usuários.
É possível utilizar o Padlet nos navegadores do computador; essa ferramenta possui extensão para o
Google Chrome, que faz download do aplicativo para a área de trabalho. Além disso, você pode baixar
o app no Kindle e em celulares Android e iPhone (iOS), o que facilita acessá-lo a qualquer momento.
Para a proposta de nossa disciplina sugerimos, caso a sua escola tenha recursos, que você utilize
essa ferramenta para criar um quadro de evidências virtual!
Para entrar no Padlet, recomendamos utilizar uma conta de e-mail do Google (@gmail.com).
Para o primeiro acesso, é necessário registrar-se. Após o registro, quando for utilizá-lo basta fazer
o login.
Escolha e selecione um tipo de Padlet. Você pode clicar em “selecionar” para conhecer o tipo de Padlet.
Agora, vamos compartilhar o padlet para que outros usuários possam participar e contribuir com
suas publicações e respostas! É fácil: clique em “compartilhar”, como mostramos na figura anterior;
Aparecerá uma coluna no canto direito, e você precisará fazer algumas configurações quanto à
privacidade e às permissões de participações.
Vamos lá!
1. Selecione “Privacidade”.
2. Ative “Secreto” — as informações são disponíveis para pessoas escolhidas.
3. Ative “Os visitantes podem escrever” — permite aos estudantes ler e escrever nas postagens do
mural.
• Copiar link para a área de transferência — gera um link que pode ser copiado e colado para ser
compartilhado no WhatsApp, Messenger etc.
• Obter código QR Code — cria um QR Code que pode ser projetado ou impresso, disponível para
que os estudantes possam fazer a leitura com o próprio celular.
• Incorporar no seu blog ou site — possibilita adicionar o mural no blog ou site do professor ou da
escola, por exemplo.
• E-mail — gera link para encaminhar via endereço de e-mail.
• Compartilhar no Facebook — possibilita compartilhar no Facebook.
• Compartilhar no Twitter — possibilita compartilhar no Twitter.
• Compartilhar no Google Classroom — e, ainda, compartilhar na ferramenta Google Sala de aula.
Ao receber o link, o estudante terá acesso ao mural e, para participar, deverá seguir a mesma orientação
de selecionar “+” para adicionar sua publicação.
O Padlet promove o protagonismo dos estudantes, que se tornam autores das discussões, levantando
dúvidas, soluções, curiosidades e dialogando com os demais colegas da sala sob a orientação do(a)
professor(a).
Aulas 4,
5e6 Objetivos: definir o que são dados, observar que nem sempre eles são elementos númericos e analisar que eles estão
disponiveis em praticamente tudo o que fazemos na sociedade.
Pequenos
detalhes
“vocês tem um minuto para dizer que objeto não pertence à nossa
sala!”
Figura 2- https://pixabay.com/pt/photos/caixas-de-frutas-a-apple-caixas-2815435/
Como vocês as
classificariam em
relação ao seu
tamanho?
Há um número
determinado de caixas?
Há informações na
imagem que possam
nos ajudar a construir
um contexto?
Esta atividade mostra que mesmo situações corriqueiras carregam consigo dados em potencial,
que podem ser fundamentais a um determinado tipo de análise que se esteja realizando.
Pode-se então dizer que dados são valores atribuídos a alguma coisa, e nem sempre são números.
Agora o mais importante: um dado sozinho, isolado, não possui um sentido prático; contudo, se ele
for analisado em um contexto, na base de um cálculo, ele passa a ser um elemento representativo
de uma realidade, ou uma informação para uma tomada de decisão. Veja um exemplo: em uma sala
de aula, saber que a aluna “Chiquinha” tem 15 anos não passa de uma informação isolada, mas se
fizermos o levantamento da idade de todos os estudantes da sala e verificarmos que os demais
alunos têm 16 ou 17 anos, esse dado analisado nesse contexto pode nos dizer que a Chiquinha é a
aluna mais nova da sala, que ela está adiantada em relação aos demais e assim por diante.
Quando falamos em Ciência de Dados, podemos dizer que estes são uma representação simbólica
ou um atributo de uma entidade.
Algumas pessoas podem acreditar que os dados armazenados pelas empresas no chamado Big
Data não apresentam falhas! Isso não é uma verdade… os dados estão sujeitos a erros e diferentes
interpretações relacionados à sua coleta, ao tratamento que recebem, quais elementos estão
presentes no momento da análise e, ainda, a como eles são apresentados à sociedade (gráficos,
infográficos etc). Isso quer dizer que é possível mentir com dados sem inventar dados!
Curiosidade:
Dado deriva do latim datum, ou seja, “aquilo que se dá”. Um dado pode ser um documento, uma
informação ou um testemunho que permita chegar ao conhecimento de algo ou deduzir as
consequências legítimas de um fato. Como diria Sherlock Holmes, “Nunca confie em impressões
gerais, concentre-se nos detalhes”.
Os dados podem ser coletados por meio de formulário impresso, por entrevistas gravadas em
plataformas específicas para coletas de formulários etc. O primeiro passo para a coleta de dados é
criar um documento que sirva de suporte à pesquisa — aqui no nosso caso, um questionário.
Um questionário é a reunião de perguntas a serem utilizadas para coletar informações que tem por
objetivo responder a uma pergunta geradora. Eles geralmente são padronizados, ou seja, apresentam
as mesmas perguntas e seguem a mesma ordem para todas as pessoas que vão respondê-los. Vale
lembrar que as perguntas podem ser fechadas (apresentamos as opções, e o entrevistado marca
uma das respostas), abertas (o entrevistado dá a sua resposta sem ter um ponto de partida) e mistas
(neste formato, parte da pergunta é de múltipla escolha e a outra parte o entrevistado complementa
com as suas considerações).
Agora que já sabemos no que consiste um questionário, é hora de montarmos o nosso instrumento!
Importante: sempre que formos montar um questionário, precisamos ter clareza dos dados que
queremos coletar e da temática a ser trabalhada, para que as questões e os elementos presentes
no questionário respondam às nossas necessidades de informação.
Perguntas Respostas
( ) Menos de 15 anos
( ) 15 anos
Idade: ( ) 16 anos
( ) 17 anos
( ) mais de 17 anos
( ) Mulher cisgênero
( ) Mulher transgênero
( ) Homem cisgênero
Gênero: ( ) Homem transgênero
( ) Não-binário
( ) Outro
( ) Prefiro não responder
( ) Branca
( ) Preta
Cor
( ) Amarela
(classificação
( ) Parda
do IBGE):
( ) Indígena
( ) Prefiro não responder
Município onde
reside:
Disciplina
de que mais
gosta:
Disciplina de
que menos
gosta:
Você acessa
( ) Sim
a internet com
( ) Não
facilidade?
Realiza
( ) Sim
algum curso
( ) Não
extraescolar?
Se respondeu
sim, qual?
Já pensou
sobre qual ( ) Sim
profissão ( ) Não
deseja seguir?
Se respondeu
sim, diga qual?
Lembramos que as perguntas devem ser adaptadas de acordo com a intencionalidade da pesquisa.
Você precisa refletir junto com a turma: quais dados deseja analisar? Qual o objetivo da pesquisa?
O que é importante saber?
Além disso, as questões também devem ser adaptadas de acordo com a realidade local. Por exemplo:
a internet em uma comunidade indígena do Amazonas não é a mesma disponível no centro da cidade
de São Paulo.
Para explorar:
Conheça alguns questionários de pesquisa utilizados oficialmente.
O Google Forms é um serviço gratuito e totalmente on-line (compatível com qualquer navegador e
sistema operacional) para criar formulários e coletar dados. Para ter acesso a essa ferramenta, você
só precisa ter uma conta de email do Gmail — que também é gratuita!
Mas sempre surge aquela dúvida sobre o Google Forms: como usá-lo? É difícil?
Essa ferramenta possui uma interface simples e intuitiva, além de permitir, por exemplo, que você
selecione dentre vários tipos de pergunta, arraste e solte para reordenar as perguntas e crie um
formulário com resposta automática!
Por isso, para que você possa aproveitar ao máximo essa ferramenta, preparamos um tutorial. Vamos
lá?
A primeira coisa a se fazer é ter a conta do Google. Se você não a possui, acesse: https://support.
google.com/accounts/answer/27441?hl=pt-BR e veja como é fácil criar uma! Com essa conta você
terá acesso a várias ferramentas gratuitas do Google: e-mail, formulários, drive on-line (espaço de
armazenamento de arquivos), contatos, YouTube, Meet (videochamadas), entre outros.
Agora que o login no Google Forms foi feito, você verá uma página com várias opções de formulários,
na qual você pode optar por criar um formulário do zero, clicando em “Em branco” ou, se preferir,
usar um template (modelo) de formulário criado pelo próprio Google, clicando em um dos modelos
disponibilizados.
Nela você começará a montar o seu formulário e poderá adicionar as suas perguntas e incluir
informações sobre a sua pesquisa.
Mas antes de começar a criar o seu questionário, isto é, incluir as perguntas no seu formulário, edite
o seu título. Para isso, basta clicar em “Formulário sem título”, no canto superior esquerdo, e editá-lo.
Você notará que o título principal do seu formulário também mudará. Esse é o título que os entrevistados
(pessoas que receberão o formulário) irão visualizar. Caso você não queira que ele seja igual ao nome
que você dará ao formulário, basta clicar em cima dele e editá-lo. Veja na imagem a seguir:
Crie sua primeira pergunta. Por padrão, o Google Forms já deixa uma pergunta criada no formato de
múltipla escolha para que você possa editá-la, mas você pode mudar isso. Na caixa à direita, selecione
o tipo de questão que será feita, conforme a imagem a seguir:
Você também pode marcar a pergunta como “Obrigatória”. Assim, a resposta do formulário só poderá
ser enviada pelo entrevistado caso ele tenha respondido à pergunta em questão, não podendo deixá-
la em branco.
Você também pode adicionar mais perguntas ao seu formulário e deixá-lo ainda mais personalizado.
Para isso, basta clicar em algum dos ícones do menu lateral direito.
Permitirá que você insira imagens via upload do seu computador, câmera, URL, Google
Fotos, Drive ou pesquisa de imagens do Google.
Permitirá que você selecione vídeos do YouTube.
Clicando no ícone acima, você pode visualizar como está o seu formulário.
Pronto! Agora que está tudo certo, você pode fazer algumas alterações de configuração no seu
formulário e, em seguida, começar a divulgá-lo.
Atenção!
Antes de divulgar a sua pesquisa on-line, é fundamental deixá-la 100% ajustada. Para isso, além
de personalizá-la, você também pode editar as configurações do Google Forms. Por meio delas é
possível definir se você deseja coletar o e-mail dos entrevistados, restringir o número de respostas
por usuário, editar permissões de visualização ou edição após a resposta e muito mais.
Para editar as configurações do Google Forms, clique em “configurações”, como mostra a imagem
a seguir:
No item “Respostas”, é possível coletar endereços de e-mail, limitar a uma resposta por pessoa,
permitir que os participantes editem suas respostas após o evento e vejam gráficos de sumário e
respostas de texto.
No item “Apresentação”, você opta por mostrar a barra de progresso, embaralhar a ordem das
perguntas, mostrar link para enviar outra resposta, além da possibilidade de adicionar uma mensagem
de confirmação de envio do formulário.
E pronto! Seu formulário do Google Forms já está configurado e pronto para ser divulgado.
O formulário do Google pode ser compartilhado de três formas: e-mail, link de compartilhamento, ou
embutido em páginas da web. Para escolher, basta selecionar a opção desejada na parte superior
da tela.
A primeira opção de envio de um formulário do Google Forms é por e-mail. Essa opção permite que
o formulário seja enviado no próprio corpo do e-mail, de forma que o entrevistado não precise abrir
uma nova página para responder às perguntas.
Para enviar o formulário dessa forma, selecione a opção “E-mail” e preencha o e-mail do destinatário
(caso haja mais de um, basta separar os seus endereços por vírgulas), o assunto do e-mail, a
mensagem que deseja enviar e marque a opção “Incluir formulário no e-mail”. Em seguida, é só
clicar em “Enviar”.
Outra opção de compartilhar o seu formulário é por meio das redes sociais ou por WhatsApp (essa
pode ser uma das melhores soluções, é mais usada ultimamente).
Há ainda a opção de compartilhar/disponibilizar o formulário em um site, por exemplo. Uma boa forma
de fazer isso é embedando (importando, o que se representa pelo símbolo <>) o formulário do Google
Forms na página que deseja — isto é, incluir o seu formulário do Google Forms na página do site.
Para fazer isso, basta você selecionar a opção “Incorporar HTML” e copiar o código gerado. Em
seguida, é só colar em qualquer local do seu site que aceite HMTL.
Agora que você já sabe como criar e compartilhar seu formulário Google Forms, é só esperar as
respostas e acompanhá-las.
Vixe, mas como vou saber o resultados e verificar as respostas?! Esse também é um processo simples!
Vamos ver como funciona?
Acesse a aba “Respostas”, onde é possível ver as respostas de forma resumida, individual por pergunta
ou individual por participante.
Você também pode ver todas as respostas diretamente no Google Sheets. Para isso, basta gerar uma
planilha de resultados, clicando no ícone do Google Sheets.
Automaticamente, o Google Forms criará uma planilha do Google Sheets com todas as respostas
obtidas em sua pesquisa. Olha só como fica a visualização das respostas no Google Sheets:
Não é uma boa prática excluir um formulário do Google Forms, pois você pode perder todos os dados
e até mesmo o modelo de formulário utilizado para a sua pesquisa — e se você precisar novamente
deles? O ideal é que você desative o seu formulário. Mas como fazer isso?
Então, para parar de receber respostas ao seu formulário, basta desativá-lo no Google Forms,
desligando a opção “Aceitando respostas”.
Pronto! Agora você já sabe como usar o Google Forms, é só criar o seu formulário on-line e aguardar
os resultados.
Aulas 7
e8
Objetivos: criar um instrumento de coleta de dados, analisar os dados coletados sobre o perfil da turma e explicar os diferentes
Todos os tipos de dados.
dados são
iguais?
Caso ele tenha sido feito em papel, você pode criar um quadro
de tabulação na lousa, e cada estudante vai apresentando a sua
resposta, ou, ainda, pedir para os grupos realizarem a tabulação
entre si para, na sequência, você realizar a consolidação em
conjunto com a turma.
• Anexo 8 – Um
pouco sobre
planilhas de
Com o auxílio de um computador e uma planilha de dados, utilize o Computador dados
Hora de criar um
40 minutos anexo 8 para construir um gráfico com os dados da sala. Lembre-se e planilha de • Anexo 8.1 –
gráfico
de que é possivel utilizar diferentes modelos para expressá-los. dados Como criar
um gráfico
em planilha
de dados
Tipos de Dados
Situações corriqueiras do dia a dia podem potencialmente estar carregadas de dados. Um exemplo
simples, que muitas vezes passa despercebido, são as pessoas no ônibus em um determinado trajeto.
Se buscarmos uma correlação de dados a partir de uma pergunta como “Qual o perfil do usário do
ônibus 242 da linha Esmeralda?”, podemos ter dados referentes a gênero, idade, altura, peso até
mesmo a moda e comportamento!
Para qualquer levantamento de dados é fundamental estar atento a padrões inesperados e resultados
incomuns além, é claro, de entender os diferentes tipos e formatos de dados. Podemos dividir os
dados em dois tipos principais:
Os dados categóricos são aqueles que Pode-se dizer que são dados numéricos,
representados por números inteiros não
possibilitam categorizar um determinado
negativos. Ao contarmos os estudantes
item. As roupas que os estudantes da sua
da sala de aula, só podemos chegar a um
escola estão vestindo: elas são brancas, em
número inteiro — não temos na sala 25 alunos
duas cores, ou muito coloridas? e meio!
Dados contínuos
Funções
A função SOMA adiciona valores. É possível adicionar valores individuais, referências de célula,
intervalos, ou uma mistura dos três.
SE (Função SE)
A função SE é uma das mais populares do Excel e permite que você faça comparações lógicas entre
um valor e aquilo que você espera.
Portanto, uma instrução SE pode ter dois resultados. O primeiro é se a comparação for verdadeira;
o segundo, se for falsa.
Por exemplo: =SE(C2 =“Sim”, 1,2) — ou seja, se o dado na célula C2 for “Sim”, então retorne a 1; caso
contrário, retorne a 2).
A função SOMASE soma valores em um intervalo de células de acordo com um critério pré-estabelecido.
Por exemplo: =SOMASE(A2:D2): somar esse intervalo se a soma dos valores for maior que 5.
A função CONT conta valores em um intervalo de células de acordo com um critério pré-estabelecido.
Por exemplo: =CONT.SE(A2:D2): contar a quantidade de faltas em um intervalo a partir do critério “F”.
Essa função ainda possui algumas variáveis de uso simples, parecidas com as funções: CONT.SES,
CONT.VALORES, CONT.VAZIO.
A sintaxe da função DIAS tem os seguintes argumentos: data final e data inicial, os quais são
obrigatórios, pois representam as datas entre as quais você deseja saber o número de dias.
VALORES DUPLICADOS
Valores duplicados não seria exatamente uma função, mas sim um recurso que podemos utilizar para
comparar valores duplicados em uma planilha, muito útil para efeito de comparação entre planilhas.
E (Função E)
Use a função E é uma das funções lógicas para determinar se todas as condições em um teste são
VERDADEIRAS.
Exemplo:
OU (Função OU)
Use a função OU, uma das funções lógicas, serve para determinar se alguma condição em um teste
é verdadeira. Exemplos do uso de OU por si só e em conjunto com SE.
MÉDIASE (Função MÉDIASE)
A função MédiaSE retorna a média (média aritmética) de todas as células em um intervalo que
satisfaçam um determinado critério.
Sintaxe
1. Intervalo (obrigatório): uma ou mais células a serem usadas para o cálculo da média, incluindo
números ou nomes, matrizes ou referências que contenham números.
2. Critérios (obrigatório): os critérios na forma de um número, uma expressão, uma referência de
célula ou um texto que defina quais células serão usadas para o cálculo da média. Por exemplo, os
critérios podem ser expressos como 32, “32”, “>32”, “maçãs” ou B4.
3. Intervalo_média (opcional). O conjunto real de células que será usado para calcular a média. Se
omitido, será usado o intervalo.
Exemplo:
Essa função ainda possui algumas variantes como MEDIASES, MEDIA.INTERNA, MEDIAA.
A função FREQUENCY calcula com que frequência os valores ocorrem em um intervalo de células
e retorna uma matriz vertical de números. Por exemplo, use FREQUÊNCIA para contar o número de
resultados de teste. Pelo fato de essa função retornar uma matriz, ela deve ser inserida como uma
fórmula matricial.
FREQUÊNCIA(matriz_dados; matriz_bin)
• data_array (obrigatório): uma matriz ou uma referência a um conjunto de valores cujas frequências
você deseja contar. Se matriz_dados não contiver valores, FREQUÊNCIA retornará uma matriz de
zeros.
• bins_array (obrigatório): uma matriz ou referência a intervalos nos quais você deseja agrupar os
valores contidos em matriz_dados. Se matriz_bin não contiver valores, FREQUÊNCIA retornará o
número de elementos em matriz_dados.
Exemplo:
MAIOR (Função MAIOR)
A função MAIOR retorna o maior valor k-ésimo de um conjunto de dados. Você pode usar essa função
para selecionar um valor de acordo com a sua posição relativa. Por exemplo, você pode usar MAIOR
para obter o primeiro, o segundo e o terceiro resultados.
MAIOR(matriz,k)
• Matriz (obrigatório): a matriz ou o intervalo de dados cujo maior valor k-ésimo você deseja
determinar.
• K (obrigatório): a posição (do maior) na matriz ou do intervalo de células de dados a ser fornecida.
Exemplo:
Função MÁXIMO
Sintaxe
• Núm1, núm2,… Núm1 é obrigatório; números subsequentes são opcionais — de 1 a 255 números
cujo valor máximo você deseja saber.
• Os argumentos podem ser números, ou nomes, matrizes ou referências que contenham números.
• Os valores lógicos e as representações em forma de texto de números digitados diretamente na
lista de argumentos são contados.
• Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas os números daquela matriz ou referência
poderão ser usados. Células vazias, valores lógicos ou texto na matriz ou referência serão
ignorados.
• Se os argumentos não contiverem números, MÁXIMO retornará 0.
• Os argumentos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números
causam erros.
• Se você deseja incluir valores lógicos e representações de texto dos números em uma referência
como parte do cálculo, utilize a função MÁXIMOA.
Exemplo:
Função MÍNIMO
Sintaxe
• Núm1, núm2,… Núm1 é obrigatório; números subsequentes são opcionais — de 1 a 255 números
cujo valor MÍNIMO você deseja saber.
• Os argumentos podem ser números, ou nomes, matrizes ou referências que contenham números.
• Os valores lógicos e as representações em forma de texto de números digitados diretamente na
lista de argumentos são contados.
• Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas os números daquela matriz ou referência
poderão ser usados. Células vazias, valores lógicos ou valores de erro na matriz ou referência
serão ignorados.
• Se os argumentos não contiverem números, MÍNIMO retornará 0.
• Os argumentos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números
causam erros.
• Se você deseja incluir valores lógicos e representações de texto dos números em uma referência
como parte do cálculo, utilize a função MÍNIMOA.
Exemplo:
Portanto, o gráfico tem a função de resumir os dados de uma tabela (sejam esses dados em pequenas
ou grandes quantidades), independentemente se o esquema é em linhas ou em colunas.
COMO CRIAR?
1. Abra o Excel;
2. Vá até o botão inserir, localizado no menu;
3. Clique em gráficos;
4. Na janela que aparece no canto direito da tela, faça as personalizações e configurações necessárias.
Então, você consegue escolher o tipo de gráfico. Em seguida, pode personalizar os elementos que
mencionamos para uma melhor disposição das informações.Também é importante se ater ao tipo
de gráfico, uma vez que há diferentes categorias, que atendem a propósitos distintos.
Dá para fazer gráficos de pizza, barra, linha, mapa, entre outros. A escolha, claro, depende dos seus
objetivos, além dos tipos de dados e informações.
TIPOS DE GRÁFICOS
Colunas
O gráfico de colunas, por exemplo, é muito bom para demonstrar comparação entre elementos
diferentes, como para comparar o crescimento de variáveis. É possível também trabalhar com uma
noção temporal, com comparação entre dados de um ano e do ano anterior, por exemplo. Também
serve para dispor a quantidade de informações de acordo com escalas específicas, como votos em
uma quantidade limitada de candidatos.
Linha
Os gráficos de linha são muito úteis para demonstrar evolução e mudança ao longo do tempo. Em
séries históricas, por exemplo, esse é o tipo ideal para demonstrar o comportamento de uma certa
variável de forma contínua.
Pizza
Os gráficos de pizza, por sua vez, ajudam a compreender como uma parcela específica se relaciona
com o todo e com outras parcelas.
Barras
Também ajudam a entender comparações entre vários elementos, como o de colunas. O modelo
pode ser o de barras empilhadas também, o que permite visualizar a porcentagem de cada parte em
relação ao todo e a comparação de todos entre si. É ideal para usar como uma versão horizontal do
gráfico de coluna, quando se dispõe de espaço horizontal e quando os eixos são longos.
EXEMPLO
Vamos criar um gráfico para analisar as vendas de funcionários de uma empresa. Com isso, poderemos
notar quem vendeu mais, quem vendeu menos, entre outras particularidades.
Inicialmente, vamos criar um gráfico de barras. Para isso, temos que selecionar todos os nossos
dados, incluindo os cabeçalhos.
Feito isso, podemos ir até à guia “Inserir”. Depois, em “Gráfico de Barras”, e vamos selecionar a
Ao clicar nessa opção, o Excel gerará um gráfico incluindo todos os dados selecionados na tabela.
Aulas 9 e
10 Objetivos: provocar a reflexão acerca de como os dados são apresentados na mídia e que influência eles causam nas ações
que acontecem na sociedade.
Posso
compartilhar?
• 9. Whatsapp:
Faça uma primeira rodada de discussão com os grupos. Caso
Administrar,
você tenha criado um grupo de WhatsApp da turma (para auxiliá-lo,
gerenciar e
disponibilizamos os anexos 9 e 9.1), dispare as duas postagens do
criar grupos
anexo 9.4; caso não tenha o grupo, peça que os estudantes veiculem
• 9.1 Como
as duas postagens.entre os colegas.
criar grupos
no Whatsapp
Há, ainda, a opção de entregar para cada um dos grupos uma tarjeta
com uma notícia: peça que a leiam e respondam se o conteúdo é • Anexo –
verdadeiro ou fake, explicando por que eles deram essa resposta. 9.2 Posso
compartilhar?
Você pode ainda pedir que uma das equipes compartilhe uma • Anexo 9.3 –
notícia que recebeu no seu grupo de amigos ou familiares para Passos para
aprofundar a discussão sobre sobre a sua veracidade. identificar fake
news
Para finalizar essa discussão, conte à turma que empresas como o • Anexo 9.5 –
Facebook, WhatsApp e toda a sociedade civil têm debatido sobre Fato ou fake?
os limites da liberdade de expressão. Mas, afinal, há limites para o
que diz a Constituição Federal no seu Art. 5º, incisos IV e IX, onde
se lê que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato” e “é livre a expressão da atividade intelectual, artística,
científica e de comunicação, independentemente de censura ou
licença”? (Utilize os anexos 9.2 e 9.3 de suporte).
• Grupos: criar e gerenciar um grupo no WhatsApp tem sido uma prática comum no ensino remoto.
Depois de criar o grupo, há mais opções que podem ser configuradas. É possível que apenas o
administrador envie mensagens, ou que o bate-papo seja geral. A descrição do grupo é um espaço
interessante para deixar claro o seu propósito e as suas regras.
• Lista de transmissão: para mandar uma mesma mensagem para diversos destinatários, sem a
necessidade de criar um grupo, pode ser usado o recurso de lista de transmissão. As mensagens
podem ser pré-editadas e incluir emojis ou figurinhas para tornar a conversação mais ágil.
• Mensagens favoritas: ainda que tenha se tornado um aplicativo para aulas, vendas e outros
propósitos, o WhatsApp é um espaço de conversação. Para evitar perder conversas, algo muito
comum, especialmente em grande volume de mensagens, existem as mensagens favoritas.
Selecione a mensagem que quer guardar e a destaque na estrela. Todas as mensagens favoritas
ficam listadas na mesma seção.
A seção de “configurações” do WhatsApp traz diversas opções importantes para otimizar o uso do
aplicativo. É possível fazer o backup de mensagens, refinar opções de privacidade e conferir a versão
do programa. O aplicativo é constantemente atualizado e sempre tem novidades.
Uma das maneiras mais simples de tornar o celular mais rápido é gerenciar o armazenamento dos
aplicativos mais usados, entre eles, o WhatsApp.
Abra o WhatsApp e toque em “Mais opções” > “Novo grupo”. Se preferir, toque em “Nova conversa > “Novo
grupo”.
Pesquise ou selecione os contatos que você deseja adicionar ao grupo e, em seguida, toque na seta
verde.
Insira o nome do grupo. Esse nome será visível para todos os participantes.
O nome pode ter até 25 caracteres. Você pode tocar em “Emoji” para adicionar emojis (pequenos
desenhos) ao nome do grupo.
Para adicionar uma imagem ao grupo, toque no ícone da câmera. Escolha entre “Câmera”, “Galeria” ou
“Pesquisar na internet”. Você verá a imagem escolhida ao lado do nome do grupo na aba “Conversas”.
Se você é “admin” (administrador) de um grupo, pode compartilhar um link para convidar pessoas
para participar dele. Para cancelar um link e criar um novo, os administradores podem redefini-lo a
qualquer momento.
Se preferir, toque e segure o nome do grupo na aba “Conversas”. Toque em “Mais opções” > “Dados
do grupo”.
Selecione “Enviar link via WhatsApp”, “Copiar link”, “Compartilhar link via outro app ou Código QR”.
Para enviar pelo WhatsApp, pesquise ou selecione os contatos que você deseja convidar para o
grupo e toque em “Enviar”.
Observação: qualquer usuário do WhatsApp que receber o link de convite poderá entrar no grupo.
Por isso, envie o link somente para pessoas que você quer que participem. É possível que alguém
encaminhe o link para outras pessoas, que poderão entrar no grupo sem a permissão do administrador
do grupo.
Posso compartilhar?
A internet tem sido um campo fértil para a propagação de notícias falsas (fake news) e discursos de
ódio. Empresas como o Facebook, WhatsApp e toda a sociedade civil têm debatido sobre os limites
da liberdade de expressão. Mas, afinal, há limites para o que diz a Constituição Federal no seu Art. 5º,
incisos IV e IX, onde se lê que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” e
“é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente
de censura ou licença”? Nesses novos tempos, ações como as promovidas por entidades como
Sleeping Giants Brasil, Agência Lupa e Boatos.com tornaram-se essenciais.
Então, como saber se uma notícia é verdadeira? O que me diria se lhe contasse que a Terra estaria
sofrendo um ataque alienígena? Pois foi o que aconteceu em 30 de outubro de 1938: a rádio americana
CBS teve seu boletim de notícias interrompido por uma notícia de que inúmeras explosões haviam
sido detectadas em Marte. Logo depois, um meteoro teria caído sobre Nova Jersey, matando 15 mil
pessoas, e não demorou muito para noticiarem que marcianos estavam atacando a Terra. Segundo
relatos, centenas de pessoas procuraram delegacias de polícia, militares ficaram de prontidão, mas
tudo não passava de uma incrível adaptação para o rádio feita pelo escritor Orson Welles de seu
livro A Guerra dos Mundos!
Por que tantas pessoas acreditaram? Pode ser que elas quisessem acreditar! Possuímos uma
tendência a filtrar certas informações que fortalecem as nossas crenças, não basta saber se a
informação está certa ou errada. Se ela reforça aquilo em que acreditamos, o impulso de acreditarmos
nela é imediato — afinal, quem quer estar errado?
Mas como fugir dessa armadilha mental? A resposta pode estar em admitirmos que podemos estar
errados. Pensando nisso, a BBC News Brasil publicou o “guia de como verificar se uma notícia é falsa
antes de mandar no grupo da família”, divulgado pela Época Negócios (veja a seguir, no anexo 9.3).
(GRAGNANI, Juliana. Um guia de como verificar se uma notícia é falsa antes de você mandar no
grupo da família. Época Negócios, 14 set. 2018. Disponíel em: https://epocanegocios.globo.com/
Brasil/noticia/2018/09/um-guia-de-como-verificar-se-uma-noticia-e-falsa-antes-de-voce-mandar-no-
grupo-da-familia.html).
Neste momento, você pode estar se perguntando: “mas qual é a minha responsabilidade sobre uma
simples mensagem trocada no grupo de WhatsApp da família?” Bom, esta é uma indagação que só
você poderá responder: se pode ou não compartilhar determinado conteúdo.
Notícias de WhatsApp
Professor(a), selecionamos duas noticias (uma é falsa, e a outra é verdadeira) para serem enviadas
aos estudantes. A ideia é perguntar se acham que as notícias são verdadeiras ou falsas.
Idosa de 92 anos é presa por ter disparado quatro tiros com uma pistola na casa de seu vizinho
de 53 anos, porque ele se recusou a beijá-la. Essa foi a justificativa dada pela velhinha quando a
polícia a prendeu.
Notícia verdadeira – IDOSA de 92 anos atira contra casa de vizinho porque ele não quis beijá-la. G1,
23 mar. 2011. Disponível em: https://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2011/03/idosa-de-92-
anos-atira-contra-casa-de-vizinho-porque-ele-nao-quis-beija-la.html. Acesso em 1 abr. 2022.
O WhatsApp começou a emitir um aviso de privacidade para todos os nossos usuários brasileiros que
comunica novas medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Esse aviso aparece
como notificação num painel horizontal na parte superior da tela das conversas, com um link ao
“aviso de privacidade no Brasil” do WhatsApp, no qual se pede para todo usuário clicar. Ao fazer
isso, o usuário recebe um vírus, que permite o acesso da empresa a todos os dados do seu celular.
Noticia falsa - DOMINGOS, Roney. É #fake mensagem que fala que viso de privacidade do WhatsApp
instala vírus no celular. G1, 25 ago. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/
noticia/2020/08/25/e-fake-mensagem-que-fala-que-aviso-de-privacidade-do-whatsapp-instala-virus-
no-celular.ghtml. Acesso em 1 abr. 2022.
Apresente as matérias jornalísticas e, ao fim de cada uma, peça para os alunos expressarem suas
conclusões: fato ou fake? Sugerimos que você imprima cópias e as distribua aos alunos.
Fato ou fake?
Verdadeiro ou
Matéria jornalística Link de acesso
Falso
http://g1.globo.com/planeta-
Britânica aplicou injeções de bizarro/noticia/2011/03/britanica-
botox na filha de oito anos choca-ao-aplicar-injecoes-de-botox-
na-filha-de-oito-anos.html
http://g1.globo.com/planeta-
Idosa de 92 anos atira contra o bizarro/noticia/2011/03/idosa-
vizinho porque ele não quis beijá- de-92-anos-atira-contra-casa-de-
la vizinho-porque-ele-nao-quis-beija-la.
html
https://revistagalileu.globo.com/
Ciencia/Saude/noticia/2019/11/
Um homem morreu por causa de
homem-morre-apos-contrair-
uma lambida de cachorro
infeccao-pela-lambida-de-seu-
cachorro.html
https://g1.globo.com/ciencia-e-
saude/noticia/2019/03/19/politico-
Defensor de antivacinas pegou
antivacinas-da-extrema-direita-
catapora
italiana-e-internado-com-catapora.
ghtml
https://g1.globo.com/fato-ou-fake/
Fiscais do Ibama promovendo noticia/2020/06/25/e-fake-que-
incêndio criminoso em área video-mostre-fiscais-do-ibama-
indígena? promovendo-incendio-criminoso-
em-area-indigena.ghtml
https://piaui.folha.uol.com.br/
Americanas jogaram “todos os
lupa/2020/07/29/verificamos-
livros do Felipe Neto no lixo”
felipe-neto-americanas/
Respostas (V,V,V,V, F, F)
A tela de buscas do Google será aberta com algumas palavras que estão no corpo da mensagem.
Nem sempre a pesquisa encontrará um resultado específico se o texto da mensagem for muito
genérico ou confuso, mas você pode alterar algumas palavras para filtrar melhor o que quer saber.
A ferramenta de pesquisa está disponível nos aplicativos para Android, iOS e PC/WhatsApp Web. É
importante lembrar que é necessário ter a versão mais recente do aplicativo instalada para utilizar
o recurso corretamente.
Fonte: LEONARDO, André. Como checar notícias falsas no WhatsApp [pesquisar]. Tecnoblog, 2020.
Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/como-checar-noticias-falsas-no-whatsapp-pesquisar/.
Acesso em 26 mai. 2022.
Solicite que os grupos formulem estratégias para agir em situações de recebimento de mensagens:
• uma mensagem que fira direitos humanos ou manifeste intenção de suicídio ou automutilação:
Atualmente são mais de meio milhão de cidadãos e consumidores que trabalharam para identificar
mentiras e conteúdos que utilizam o disfarce de notícias e artigos de opinião para levar desinformação
em canais digitais. O grupo no Brasil teve início em 18 de maio de 2020.
Tudo começou com um casal de estudantes de Direito do interior do Paraná e em pouco tempo se
transformou em milhares e milhares de pessoas comprometidas com cobrar empresas de todos os
tamanhos e chamar a atenção de autoridades e figuras públicas de diferentes espectros políticos.
O grupo busca denunciar e combater o financiamento das fake news e do discurso de ódio na internet
identificando falsos veículos de informação, alertando as marcas pelas redes sociais e pedindo o
bloqueio destas informações.
Para que o grupo consiga realizar está ação eles utilizam dados disponíveis em bancos de dados e
no cruzamento de informações por meio de algoritmos de busca
Considerada a primeira Agência de Checagem de fatos do Brasil a Lupa segue uma metodologia de
trabalho própria, desenvolvida com base em processos de sucesso implantados por plataformas de
fact-checking como a argentina Chequeado e a americana Politifact.
O processo começa com a seleção das frases que podem vir a ser checadas e classificadas. Para
isso, os jornalistas da Lupa observam, diariamente, o que é dito por políticos, líderes sociais e
celebridades, em jornais, revistas, rádios, programas de TV e na internet. Ao selecionar a frase em que
pretende trabalhar, a equipe adota três critérios de relevância. Dá preferência a afirmações feitas por
personalidades de destaque nacional, a assuntos de interesse público (que afetem o maior número
de pessoas possível) e/ou que tenham ganhado destaque na imprensa ou na internet recentemente.
Preocupa-se, portanto, com “quem fala”, “o que fala” e “que barulho faz”.
A Lupa busca verificar o grau de veracidade de frases que contenham dados históricos, estatísticos,
comparações e informações relativas à legalidade ou constitucionalidade de um fato.
A agência também pode verificar a qualidade de produtos e serviços, além da veracidade de anúncios
publicitários, slogans e imagens.
(COMO a Lupa faz as suas checagens. Lupa, 15 out. 2015. Disponivel em https://piaui.folha.uol.com.
br/lupa/2015/10/15/como-fazemos-nossas-checagens/. Acesso em 1 abr. 2022
Aulas 11
e 12
Dados Objetivos: demonstrar diferentes formas de apresentação dos dados e experenciar a leitura de dados presentes nas redes.
em suas
diferentes
formas
Para que seja possível levantar e realizar o cruzamento entre diferentes bases de dados, que podem
estar no Brasil ou mesmo em outros países, são utilizados computadores e programas desenvolvidos
para realizar essas buscas.
Os programas são compostos por milhares de algoritmos que levantam, leem e interpretam os dados
existentes nas bases pesquisadas. As formas mais comuns de apresentação de dados captados
pelos computadores são as listas, as tabelas, redes e grafos. Vejamos a seguir cada uma delas:
Sequências ordenadas ou listas: em programação são chamadas de lista, array ou vetor. Essas listas
têm valores que aparecem em ordem (por exemplo, crescente ou decrescente). Ordenar e classificar
os registros facilita, entre outras coisas, a recuperação de um dado e possibilita a realização de
pesquisas de ocorrência de um determinado elemento dentro de um conjunto ordenado. Por exemplo:
em nossa sala de aula perguntamos aos colegas o que eles gostam de comer, que roupa gostam de
vestir e que transporte utilizam para chegar à escola. Criamos então três listas:
1. Comidas
2. Roupas
3. Transporte
Em programação existem algoritmos que utilizam diferentes técnicas de ordenação para organizar um
conjunto de dados; eles são conhecidos como métodos de ordenação ou algoritmos de ordenação.
Tabelas: podemos afirmar que tabela é uma ferramenta utilizada para organizar dados em linhas e
colunas, o que possibilita uma melhor visualização das informações que se quer mostrar. As tabelas
também facilitam a procura e a identificação de informações, pois podemos buscar dados em única
linha ou coluna, por exemplo. Na programação, as tabelas são chamadas de arrays bidimensionais
e matrizes. Vale ressaltar que uma tabela pode conter dados resumidos ou mais detalhados.
Para conhecer mais sobre elementos das tabelas, acesse: TABELAS, quadros e figuras. Faculdade
de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, [s. d.]. Disponível em: http://www.biblioteca.fsp.usp.
br/~biblioteca/guia/a_cap_04.htm. Acesso em 1 abr. 2022.
A partir dos dados apresentados na tabela, é possível dizer que, no Acre, no máximo 4050 estudantes
seriam contemplados com a adesão das escolas ao modelo de escola de tempo integral, diferentemente
de Goiás, onde esse número poderia chegar a 13.500 estudantes.
Redes e grafos: podemos dizer que um grafo é um conjunto de relações ou conexões. O Facebook
utiliza essa estrutura de grafos para gerenciar os relacionamentos entre os seus usuários. Os
programadores e cientistas de dados afirmam que grafos podem ser utilizados para resolver diversos
problemas de relacionamento entre grandes conjuntos de dados, de modo que eles retornem alguma
informação útil. Vejamos um exemplo de grafo de uma pessoa na rede social:
Dados geográficos: coordenadas geográficas: os dados geográficos são aqueles que possuem a
componente espacial da variável de interesse e por conta disso também são chamados de dados
espaciais e podem ser conceituados como qualquer tipo de dados que descrevam fenômenos aos
quais esteja associada alguma dimensão espacial. Um dos atributos inerentes desse formato de
dado é a sua localização espacial. A localização nesses dados está normalmente representada por
coordenadas tridimensionais.
MAPA de cobertura e uso da terra do Brasil: 2014. IBGE, [s. d.]. Disponível em: https://www.labgis.uerj.br/wordpress/wp-
content/uploads/2017/01/usoecoberturadaterra.png.
Textos: os textos também podem ser compreendidos como dados. Para realizar a análise deles, é
possível utilizar métodos como processamento de linguagem natural.
Imagens: as imagens também podem ser consideradas como elemento para a coleta de dados. É
possível realizar uma análise de fotos para extrair dados. Para que essa ação seja possível, pode-se
utilizar um software que identifique objetos, pessoas, entre outros.
Curiosidade
Professor(a), como já foi apresentado no texto anterior, um grafo nada mais é que um conjunto de
conexões. A proposta desta atividade é o grupo construir o grafo da sala. Para começar, oriente os
estudantes a começarem por um dos membros do grupo, fazendo uma bolinha em uma folha.
você
O segundo passo é estabelecer os grafos, fazendo um círculo para cada amigo e unindo-os por um
traço.
você amigo
Aumente a complexidade realizando conexões com mais amigos e, em uma nova etapa, coloque
alguns amigos que não façam parte desse mesmo ciclo (ou seja, os amigos dos amigos).
amigo do
você amigo amigo #1
amigo do
amigo #2
Mapa mental
Já ouviu falar em mapas mentais? Criado pelo psicólogo inglês Tony Buzan, eles podem contribuir
para a melhoria da produtividade nos estudos, no trabalho, na administração de maneira mais eficiente
dos compromissos pessoais etc.
Vamos fazer um exercício rápido e imaginar nossa mente como se fosse uma espécie de computador.
Concorda que todos os dias processamos diversos dados para formular nossos pensamentos e ações?
E aí, no meio de tantos processos, pode acontecer de alguma informação ficar “solta” e acabar
perdendo o seu sentido original. Se isso acontece, vira uma bagunça e causa desordem na mente
da gente, podendo prejudicar alguns aspectos da nossa vida. É preciso “amarrar” o conteúdo para
que as coisas se alinhem.
Para fazer essa amarração e possibilitar a estruturação dos conhecimentos e organizá-los, faz-se
o uso de mapas mentais. Além disso, eles também auxiliam na fixação dos dados, permitindo um
aprendizado mais completo.
Em síntese, o mapa mental (ou mapa da mente — ou, ainda, mind map, em inglês) é um diagrama
confeccionado a partir de uma ideia central, que vai se ampliando em variados ramos que seriam os
desdobramentos do conceito inicial, como os neurônios no nosso cérebro. Ele consegue sintetizar
um conhecimento de forma clara e objetiva, com poucos elementos, formando um painel visual.
Os mapas mentais podem ser feitos à mão ou utilizando programas e aplicativos. Os elementos e
cores diversificadas ajudam a criar um conceito visual facilmente identificável e completos pelas
palavras-chave — que também favorece o processo de memorização.
Para a elaboração do mapa mental é necessário ter capacidade de reduzir conceitos a apenas uma
ou poucas palavras.
“Um mapa mental utiliza todas as habilidades do cérebro para interpretar palavras, imagens, números,
conceitos lógicos, ritmos, cores e percepção espacial com uma técnica simples e eficiente” (Tony
Buzan, autor do livro Mapas Mentais).
Há duas maneiras de se fazer um mapa mental. A primeira é fazer à mão, com lápis e papel. A
vantagem é que todo mundo tem lápis e papel quase sempre. Porém, fica difícil fazer alterações
à medida que seu diagrama se desenvolve e você deseja trocar a ordem de alguns conceitos, ou
quando seu diagrama cresce demais e passa de uma página.
O mais importante: é essencial que ele seja facilmente entendido por você ou a quem for endereçado.
Alguns exemplos:
Aplicativos
Tanto para uso no computador quanto para o celular, existem aplicativos para a criação dos mapas
mentais, podendo ser gratuitos ou pagos.
1. MindMeister
2. Coggle
3. Mind Node
4. Lucid Chart
5. XMind 8
6. Bubbl
7. MindManager
8. miMind
9. Mindmap Maker
10. SimpleMInd
11. Canva
Eles se diferenciam quanto à plataforma em que podem ser usados (PC, IOS, Android), aos seus
valores de uso (gratuitos ou pagos) e à maneira para estruturar o mapa mental.
Caso você tenha interesse em se aprofundar nessa técnica, o principal livro escrito por Buzan sobre
o tema chama-se Dominando a técnica dos mapas mentais: guia completo de aprendizado e uso da
mais poderosa ferramenta de desenvolvimento da mente humana.
Referências
MAPA mental: técnica de memorização é grande aliada nos estudos. Guia do Estudante, 2 mar. 2022.
Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/mapa-mental-como-fazer-e-para-que-
serve-essa-tecnica/.
MAPAS mentais: benefícios, como construir, dicas e modelos. FIA Business School, 8 out. 2021.
Disponível em: https://fia.com.br/blog/mapas-mentais/.
O QUE É um mapa mental e como fazer. Lucidchart, [s. d.]. Disponível em: https://www.lucidchart.
com/pages/pt/o-que-e-mapa-mental-e-como-fazer.
Um dos aplicativos de edição de imagens mais populares, o Canva permite utilização gratuita e possui
uma opção pronta de mapa mental. Bora conhecer essa ferramenta?
Você será direcionado para o menu principal da plataforma. É nesse painel que você criará todas
as artes gráficas que precisar daqui para frente, de mapas mentais a posts de redes sociais, cards,
convites, entre tantas outras.
Na barra de buscas, digite o termo “mapa mental”, como na imagem a seguir. A primeira opção será
(adivinhe só!) a criação de mapas mentais. Clique nela e você verá a magia começar.
Após dar o “Enter” para a busca, você terá milhares de opções (gratuitas)! Escolha o seu e mãos à obra!
Depois de escolher o seu modelo preferido, edite textos e cores à vontade. Para fazer isso, clique no
elemento que você deseja editar. Automaticamente o Canva vai oferecer opções de customização
para o elemento que você escolheu.
Lembre-se de que, no centro, você deve colocar a ideia principal da sua meta. A partir dela, você vai
incluir todas as informações relevantes e as ações necessárias para executá-las.
Todos os designs do Canva são 100% editáveis. A partir do modelo escolhido por você, é
possível customizar o fundo da imagem, a tipografia e qualquer outro elemento visual do mapa
mental.
Para encontrar elementos visuais com mais rapidez, use a barra de buscas do Canva.
Caso a modificação que você fez não tenha ficado como você imaginou, não precisa se desesperar.
Clique em “Desfazer” e pronto.
Ao terminar o seu mapa mental, você pode compartilhá-lo com amigos, familiares ou sua equipe. O
Canva permite você espalhe sua arte por e-mail, redes sociais, link ou incorporação do design em
seu blog ou site.
É só clicar em “Compartilhar” e escolher: você pode baixar em formatos diferentes: PDF, JPG, PNG,
GIF, entre outros, conforme a figura a seguir:
Se a intenção for imprimir seu mapa mental, utilize o formato de arquivo “PDF para impressão”; assim
o design será impresso com um ótimo acabamento.
FERNANDES, Rodrigo. Mapa mental online: veja os melhores sites para fazer de graça. Techtudo, 21
out. 2019. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/listas/2019/10/mapa-mental-online-veja-os-
melhores-sites-para-fazer-de-graca.ghtml.
Aulas 13
e 14
Objetivos: ler e analisar informações gráficas; criar infográficos.
Imagens
informam
Por fim, peça que cada grupo faça uma correlação entre os dados
levantados nos cartões e a realidade do seu território (a turma pode
pesquisar na internet para buscar mais dados sobre o tema; caso
a escola não possua esse recurso, os alunos podem realizar essa
pesquisa em casa e complementar as informações posteriormente).
Como apoio nesta questão, aproveite o momento para mostrar • Anexo 13.1
à turma que os dados macros partem da soma das realidades – Dados e
locais — por exemplo, a desigualde entre o trabalho de homens e gráficos
35 minutos Lendo os dados
mulheres em um país surge da soma dessas informações em cada • Anexo 13.2 –
cidade. Ficha de coleta
de dados
Para aprofundar ainda mais a utilização dos infográficos como
meio de informar pessoas sobre dados da realidade local ou macro,
sugira que os alunos pesquisem alguns problemas do seu bairro ou
da sua cidade e oriente que os grupos levantem alguns dados sobre
o tema escolhido! Esse levantamento inicial pode partir de dados
obtido na internet, ou mesmo da observação em campo.
Se você respondeu que é a mesma coisa que um gráfico, errou! Infográfico é uma ferramenta que
serve para transmitir informações por meio de imagens, desenhos e demais elementos visuais
gráficos. Normalmente, o infográfico acompanha um texto, funcionando como um resumo didático
e simples do conteúdo escrito. Por info entendemos informação, e por gráfico, imagem, ilustração.
Uma curiosidade: o infográfico é um gênero textual. Muito utilizado pela mídia jornalística, é
entendimento unânime que esse gênero é um recurso eficaz, visto que torna o assunto fácil, de
forma rápida e dinâmica, de ser compreendido.
Infográficos são usados em variados setores, desde o meio estudantil e acadêmico (apresentações
de trabalhos, por exemplo) até no ambiente profissional (em textos jornalísticos, apresentações de
projetos empresariais, relatórios etc.).
Uma curiosidade é que o infográfico atua em duas zonas distintas do cérebro humano: o lado direito,
responsável por compreender e interpretar figuras, e o lado esquerdo, focado na escrita e no raciocínio
lógico. Isso ocorre porque ele une texto e imagens. Sendo assim, podemos dizer que os infográficos
têm a função de simplificar a interpretação dos conteúdos, pois as duas áreas do cérebro atuam
em conjunto.
Talvez por isso, podemos dizer que esse gênero não ganhou destaque apenas nos meios de
comunicação. Nas salas de aula, os infográficos auxiliam, com sucesso, nos processos de leitura,
reflexão crítica e produção de textos. além, é claro, de prepararem e possibilitarem o desenvolvimento
das habilidades criativas, críticas e o raciocínio lógico dos estudantes para o mercado de trabalho.
Os infográficos são ótimos para facilitar o entendimento de informações complexas. Eles podem
ser úteis para:
Quando você precisa fornecer a alguém um resumo realmente rápido sobre algo que pode ser difícil
de explicar só com palavras, um infográfico é um boa solução.
Existem diversos softwares que facilitam a criação de infográficos on-line, destinados para todos
os tipos de usuários. Vamos ver concretamente como os infográficos auxiliam o processo de leitura,
compreensão e fixação dos dados e informações? Vejamos dois exemplos:
Exemplo 1: Exemplo 2:
Fonte: QUAL a importância dos infográficos? Por que usá-los na sua estratégia?. Scriptutex, [s. d.]. Disponível em: https://
www.scriptutex.pt/2020/01/23/importancia-dos-infograficos-estrategia/. Acesso em 25 mai. 2022.
Qual dos dois exemplos apresentados você gostou mais de ler e visualizar?
E aí, professor(a)? Vamos mergulhar nesse mundo dos infográficos e trazer mais desafios para
nossos estudantes?
PACHECO, Mariana. Gênero textual infográfico. Brasil Escola, [s. d.]. Disponível em: https://brasilescola.
uol.com.br/redacao/genero-textual-infografico.htm.
Dados e gráficos
Olá, professor(a)! A seguir temos alguns cards com gráficos que apresentam dados sobre problemas
existentes em nosso país e no mundo. A ideia é que os estudantes façam uma leitura deles.
Para nortear essa discussão vale começar pela apresentação da figura a seguir.
Na nuvem temos dados e informações. A conexão desses dois elementos gera conhecimento, que
pode gerar ideias para a criação de um novo produto, serviço, política pública etc. E, por fim, a conexão
de várias ideias pode gerar o que alguns chamam de sabedoria, ou mesmo mudanças sociais.
Fonte: MONTEIRO, Thainã. Dados, informação, conhecimento, ideia e sabedoria. MobiBlog, 25 jun. 2016. Disponível em: http://
mobimais.com.br/blog/dados-informacao-conhecimento-ideia-e-sabedoria/. Acesso em 24 mai. 2022.
Gráfico 1:
HENRIQUE, Alexandre. Março Mulher 2022: Renda e Trabalho. Observatório das Desigualdades, 7 mar. 2022. Disponível em:
http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?p=2353. Acesso em: 14 abr. 2022.
Gráfico 2:
QUASE 117 mi de brasileiros não se alimentam como deveriam, indica pesquisa. Poder 360, 5 abr. 2021. Disponível em: https://
www.poder360.com.br/brasil/quase-117-mi-de-brasileiros-nao-se-alimentam-como-deveriam-indica-pesquisa/. Acesso em:
14 abr. 2022.
Gráfico 3:
DANNIEL, Inara. Evasão escolar: 5 fatos sobre jovens fora da escola. Politize!, 30 out. 2017. Disponível em: https://www.
politize.com.br/evasao-escolar-jovens-5-fatos/. Acesso em: 14 abr. 2022.
Gráfico 4:
BARBOSA, Rafael. 7 em cada 10 brasileiros acham que existe preconceito contra homossexuais. Poder 360, 8 jan. 2021.
Disponível em: https://www.poder360.com.br/pesquisas/7-em-cada-10-brasileiros-acham-que-existe-preconceito-contra-
homossexuais/. Acesso em: 14 abr. 2022.
Olá, professor(a)! A seguir temos alguns cards com gráficos que apresentam dados sobre problemas
existentes em nosso país e no mundo. A ideia é que os estudantes façam uma leitura deles.
Para nortear essa discussão vale começar pela apresentação da figura a seguir.
Na nuvem temos dados e informações. A conexão desses dois elementos gera conhecimento, que
pode gerar ideias para a criação de um novo produto, serviço, política pública etc. E, por fim, a conexão
de várias ideias pode gerar o que alguns chamam de sabedoria, ou mesmo mudanças sociais.
Informação 1
Informação 2
Informação 3
Outras
informações
relevantes
Análise crítica
dos dados
selecionados
Que tal aprender a criar infográficos utilizando o Canva? Ele é um dos aplicativos de edição de imagens
mais populares e permite a utilização gratuita, além de possuir uma opção pronta para a criação de
infográficos. Já conhece a ferramenta? É bem simples de utilizar!
Você será direcionado para o menu principal da plataforma. É nesse painel que você criará todas as
artes gráficas de que precisar daqui para frente, de mapas mentais a posts de redes sociais, cards,
convites, entre tantas outras.
Após dar o “Enter” para a busca, você terá milhares de opções (gratuitas)! Escolha o seu e mãos à
obra! Além disso, terá também um modelo em branco em que você poderá criar o design do zero.
Em seguida, vão aparecer algumas opções como “Infográfico de linha do tempo”, “Infográfico de
processos”, entre outras. Selecione uma delas ou apenas clique na opção “Infográfico” para visualizar
todos os modelos disponíveis.
Importante: escolha um modelo de infográfico baseado nas informações que serão incluídas. Não
é necessário se prender a cores ou imagens, pois elas podem ser mudadas. Nem todos os modelos
possuem download gratuito; por isso, tenha atenção aos que contêm a palavra “Grátis”.
Depois de escolher o seu modelo preferido, edite textos e cores à vontade. Para fazer isso, clique no
elemento que você deseja editar. Automaticamente o Canva vai oferecer opções de customização
para o elemento que você escolheu.
Todos os designs do Canva são 100% editáveis. A partir do modelo escolhido por você, é possível
customizar o fundo da imagem, a tipografia e qualquer outro elemento visual do infográfico.
No canto inferior direito, modifique o zoom para fazer a edição do infográfico mais facilmente.
Na coluna lateral esquerda é possível modificar o template (modelo), incluir fotos e elementos do
Canva ou do próprio computador, além de adicionar vídeos e áudios em infográficos que serão
utilizados na web e modificar opções de fundo.
Clique nos elementos e vá editando para dar o seu toque, incluir seus dados, mudar imagens, alterar
cores etc. Ao clicar, um painel de formatação ficará visível acima para edição. Dê dois cliques sobre
os textos para alterar o conteúdo escrito.
Para aumentar ou diminuir o tamanho dos objetos, clique uma vez sobre eles e arraste uma das
bolinhas dos cantos sem soltar o botão do mouse. É possível girar um objeto clicando e arrastando
o cursor sobre o ícone abaixo da imagem.
Desfaça ou refaça comandos utilizando as setas dispostas na barra superior azul, ou utilize o atalho
do teclado apertando as teclas “Ctrl+Z” (desfazer) ou “Ctrl+Y” (refazer) para consertar erros na edição.
Na mesma barra, o Canva mostra se as alterações já foram salvas automaticamente na conta do
usuário.
Explore a imensa biblioteca, que oferece milhões de imagens, ilustrações e elementos gráficos para
você usar. Encontre milhares de designs de setas para usar no seu fluxograma e organize-as como
quiser no seu design.
Possibilita fazer upload de fotos, imagens e vídeos feitos por você para
incluir no seu design.
Pode-se incluir Bitmoji, gerar QRCode, desenhar à mão livre, buscar mais modelos de gráficos, visualizar
pastas, entre outras coisas.
Depois de finalizar a arte, um recurso que pode ser acrescentado aos infográficos para web é a
animação. Clique no botão “Animar”; no menu superior, escolha um dos tipos e o tempo de duração.
Concluído o infográfico, você pode compartilhá-lo. O Canva permite você espalhe sua arte por e-mail,
redes sociais, link ou incorporação do design em seu blog ou site.
É só clicar em “Compartilhar” e escolher: você pode baixar em formatos diferentes: PDF, JPG, PNG,
GIF, entre outros, conforme a figura a seguir:
Se a intenção for imprimir seu infográfico, utilize o formato de arquivo “PDF para impressão”. Assim,
o design será impresso com um ótimo acabamento. Caso ele possua animação, áudio ou vídeo
inclusos, deverá ser baixado em formato MP4.
Aulas 15
e 16
Se está na Objetivos: compreender o que é computação em nuvem; falar de Big Data, dados abertos e proteção aos dados.
nuvem é de
qualquer
um?
Diante disso, como elas poderiam utilizar dados para conseguir esse
número de convidados em dois dias?
Depois que a turma compreendeu o que é Big Data, faça uma roda • Anexo 16.1
de conversa a partir da seguinte pergunta: – O que
são dados
Se o dado está na nuvem, então é de qualquer um? Cópias abertos?
Se o dado está na
impressas dos • Anexo 16.2
20 minutos nuvem, então é
Para fechar a discussão, distribua à turma cópias dos anexos 16.1 e anexos 16.1 e – Lei Geral
de qualquer um?
16.2. 16.2. de Proteção
de Dados
Peça que leiam, pois no próximo encontro começaremos pela Pessoais
discussão sobre dados abertos e proteção de dados! (LGPD)
O que é nuvem?
Uma palavra que ganhou espaço no nosso meio, quando falamos em armazenamento, tecnologia e
mundo digital é nuvem! Quem nunca escutou alguém falar: “salva na nuvem”? E você já parou para
pensar no que é essa tão falada nuvem?
Fazer nossos jovens pararem alguns minutos para entender o que é e como funciona a nuvem é parte
importante do nosso papel de educador no processo de ensino-aprendizagem da leitura de dados.
Fazendo o paralelo com a leitura de livros, parece simples: para que eu leia um livro, preciso saber
onde ele está guardado, não é? O mesmo acontece com os dados. Para que eu possa acessá-los,
preciso saber onde estão armazenados.
Para quem não é da área tecnologia, o armazenamento em nuvem pode ser uma coisa complexa
de ser entendida ou visualizada (até mesmo, às vezes, não é visível). Como é possível que eu, da
minha casa, usando o meu computador ou celular, acesse um documento que você fez na sua casa
e salvou na “nuvem”?
Durante esse período em que tivemos as aulas 100% on-line, a utilização da nuvem cresceu, e quem
não utilizava muito essa ferramenta precisou aprender! Você, professor(a), já utilizava a nuvem? E
os estudantes da sua turma?
disponibilizam esse serviço gratuitamente para seus usuários nas contas de e-mail (claro que com
uma capacidade de armazenamento bem reduzida em relação a versões pagas). A única condição
necessária para acessar arquivos armazenados em nuvem é uma conexão estável com a internet.
Mas para que seus alunos possam entender melhor esse conceito de armazenamento em nuvem, vale
a pena voltar alguns anos na nossa História e buscarmos a evolução tecnológica que observamos
no armazenamento de dados até chegarmos aos dias atuais. Precisamos nos lembrar de que os
dias atuais, daqui a alguns anos, também serão passado, sofrerão grande atualização e ficarão na
História; afinal, a sociedade está em constante mudança, e a tecnologia evolui cada vez mais rápido!
Empresas de tecnologia como Microsoft, Amazon, Apple e Google possuem datacenters com milhares
de servidores e storages2 que trabalham 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante o ano inteiro!
Esses equipamentos são conhecidos por sua alta disponibilidade, isto é, pela capacidade de funcionar
de forma ininterrupta sem apresentar problemas técnicos que causem perda de dados.
Dessa maneira, pequenos storages podem disponibilizar seus dados de forma segura para seus
usuários por meio de proteções como criptografia de dados, firewall, antivírus e acesso mediante
autenticação por login e senha.
Além disso, alguns datacenters possuem sofisticados planos para recuperação de dados, mantendo
inclusive informações duplicadas em diferentes endereços físicos para prevenção contra desastres
naturais ou falhas.
Vantagens e desvantagens
Até aqui, falamos sobre a facilidade que o armazenamento em nuvem nos possibilita, mas será que
só existem vantagens nessa utilização? Tanto no uso pessoal, quanto profissional, podemos analisar
vantagens e desvantagens no uso da nuvem. Vamos conhecer algumas?
Vantagens:
4. Escalabilidade: algumas empresas possuem serviços iniciais grátis e passam a cobrar de acordo
com o uso e a necessidade do cliente.
Desvantagens
1. Conexão: o acesso à nuvem depende da conexão à internet. Caso seu sinal oscile ou caia, o acesso
fica prejudicado. O mesmo acontece se há picos e queda de energia elétrica.
2. Segurança: ao mesmo tempo que é uma vantagem, torna-se uma desvantagem, dependendo da
utilização feita pelos usuários. É necessário usar redes de internet confiáveis, criar senhas seguras,
ter cuidado ao acessar links etc. Pode-se realizar treinamentos que orientem os usuários sobre essa
utilização.
3. Contrato: como todo contrato, precisa ser avaliado antes de sua contratação. Estude as possibilidades
e sinta-se seguro. Dependendo da contratação do serviço de nuvem e sua utilização, contrate uma
assessoria jurídica!
Do disquete à nuvem!
(Enem PPL 2020) Os quadrinhos apresentam a sequência de certos dispositivos eletrônicos criados no decorrer da história.
Disponível em: https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2020_PV_reaplicacao_PPL_D1_CD3.pdf. Acesso em
1 mai. 2022
Resposta :
1. Cartão perfurado
2. Disquete
3. CD
4. Pen drive
5. Nuvem
Professor(a), para começar é importante saber que Big Data é o termo utilizado em Tecnologia da
Informação (TI) para designar um conjunto de técnicas capazes de analisar grandes quantidades
de dados para gerar resultados importantes que, em volumes menores, dificilmente seria possível.
Existem ferramentas especiais que encontram esses dados, organizam e extraem informações
importantes e depois as transformam em informações que podem ser analisadas e utilizadas para
se tomar diferentes decisões.
1. Volume dos dados: quanto mais se utilizam as redes de comunicação, por exemplo, mais volume
de dados é gerado. Em 2020 foram gerados mais de 40 trilhões de gigabytes de informações.
2. Velocidade: quanto mais rápido se tem informações, mais próximo do tempo real um dado chega
ao usuário, e isso pode gerar boas estratégias de negócio, por exemplo.
3. Variedade: hoje é possível capturar e analisar dados estruturados e não estruturados, texto, sensores,
navegação web, áudio, vídeo, arquivos de logs, catracas, entre outros.
Diante disso, é possível afirmar que a ferramenta Big Data pode possibilitar às empresas vantagens
competitivas, podendo ser utilizada em negócios de diversos segmentos.
O caso Google!
Professor(a), você sabia que Google é um dos maiores usuários de Big Data? Por meio de sistemas
desse tipo ele mapeia a internet e identifica o que é mais utilizado, mais clicado, mais vendido, e
até mesmo o que é mais útil. Esse mapeamento começa a partir do serviço de busca gratuito e, em
troca, consegue mapear o que gostamos de comprar, ler, ver etc. O Google utiliza as tecnologias de
Big Data para identificar o que é mais relevante, para apresentar o melhor anúncio patrocinado.
A título de curiosidade, em 2021 o Google processava diariamente mais de 4,5 bilhões de pesquisas
em um banco dados de mais de 25 bilhões de páginas.
De acordo com a com o Guia de dados abertos desenvolvido pelo Centro de Estudos sobre Tecnologia
Web (CeWeb.br) e o Governo do Estado de São Paulo, “Dados abertos” é um termo que ganhou
popularidade no movimento de transparência e governo aberto em todo o mundo, mas nem sempre
é tratado com clareza.
A abertura de dados segue o mesmo princípio do Governo Aberto: tratar o acesso à informação
pública como regra, não como exceção, ou seja, dados como licitações que estão sendo realizadas
pelos governos, locais onde o dinheiro público está sendo aplicado ou, ainda, dados relacionados a
saúde e educação, entre outros.
Ainda de acordo com a cartilha, para que um conjunto de dados possa ser considerado “aberto”, ele
precisa reunir, no mínimo, as três características abaixo:
• Disponibilidade e acesso: os dados precisam estar disponíveis de forma completa, sem custos ao
usuário. O ideal é que esses dados estejam disponíveis na internet, podendo ser baixados por todos
os interessados, e precisam ainda estar disponíveis num formato conveniente e modificável.
• Participação universal: qualquer pessoa deve poder usar, reutilizar e redistribuir os dados.
Importante:
De acordo com o ativista David Eaves, três características resumem o que são dados abertos:
1. se o dado não pode ser encontrado ou indexado na web, ele não existe;
2. se o dado não está disponível num formato aberto e legível por máquina, ele não pode ser reutilizado;
3. se dispositivos legais não permitem que ele seja compartilhado, ele não é útil.
Aí você deve estar se perguntado: qualquer dado pode ser considerado como dado aberto?
A resposta é não. Todo dado público deve ser aberto, mas nem todo dado é público. A legislação
brasileira trata como exceção à abertura dados particulares, capazes de identificar indivíduos, ferir seu
direito à privacidade ou sua honra, dados considerados sigilosos ou dados que possam comprometer
a segurança nacional.
PIRES, Marco Túlio. Guia de dados abertos. [S. l.]: Governo do Estado de São Paulo; Governo do Reino
Unido; Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.Br), 2015. Disponível em: https://nic.
br/media/docs/publicacoes/13/Guia_Dados_Abertos.pdf. Acesso em: 1 abr. 2022.
Professor(a), quando falamos em dados é obrigatório tratarmos da Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais (LGPD). Não precisamos ser especialistas, mas informar aos nossos alunos que a lei existe,
para quê ela serve e onde eles podem acessá-la e conhecer mais afundo. Sua importância se dá no
âmbito de usuário, cliente e fornecedor de serviços.
A LGPD é a Çei nº 13.709, aprovada em agosto de 2018, com vigência a partir de agosto de 2020.
Ela cria um cenário de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas para promover
a proteção, de forma igualitária, dentro do país e no mundo, aos dados pessoais de todo cidadão
que esteja no Brasil. E, para que não haja confusão, a lei traz logo de cara o que são dados pessoais,
define que há alguns desses dados sujeitos a cuidados ainda mais específicos, como os sensíveis
e os dados de crianças e adolescentes, e que dados tratados tanto nos meios físicos como nos
digitais estão sujeitos à regulação.
A LGPD estabelece ainda que não importa se a sede de uma organização ou o centro de dados dela
estão localizados no Brasil ou no exterior: se há o processamento de conteúdo de pessoas, brasileiras
ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve ser cumprida. Ela determina também que é
permitido compartilhar dados com organismos internacionais e com outros países, desde que isso
ocorra a partir de protocolos seguros e/ou para cumprir exigências legais.
Aqui, professor(a), destacamos que você deve mostrar aos seus alunos que a LGPD existe e está
em vigor, além de fazê-los buscar o entendimento do objetivo que ela propõe, a segurança de dados.
Nesses últimos anos, os prestadores de serviços que possuem bancos de dados com nossos CPF
e outras informações precisaram se adequar e, em certos casos, solicitar nossa autorização para
utilizá-los, seja cadastro de farmácia, planos de saúde, telefonia móvel, entre outros.
Aulas 17
a 20
Dados Objetivos: explorar e analisar bases de dados abertos.
abertos: um
direito do
cidadão
• Anexo 20
Navegação É importante ter claro que essas plataformas são sugestões e – Você já
35 minutos
guiada: QEdu podem ser substituídas por outras que você julgue pertinentes. ouviu falar do
QEdu?
A minha
Peça que para a próxima aula os alunos observem bem o local onde
realidade:
15 minutos vivem, a cidade, as relações sociais, de trabalho, de cultura e lazer
possibilidade de
e anotem o que eles acreditam que não atende a uma vida com
mudança
dignidade.
Os ODS: Cópias do
Para fechar este conjunto de aulas, entregue para cada um dos
10 minutos uma meta de anexo 20.1 • Anexo 20.1
grupos o anexo 20.1.
responsabilidade para os grupos
IBGE:
O IBGE é o órgão responsável por dispor todas as informações estatísticas oficiais do Brasil de maneira
atualizada, por meio de pesquisas com coleta e análise de dados. A plataforma oferece um banco
de dados público com os mais variados temas, como as estatísticas sobre geração de empregos,
produção agropecuária e industrial, quantidade de moradores do país, informações ambientais, de
renda e de escolaridade, entre outros. (https://www.ibge.gov.br).
IPEA DATA:
Plataforma de banco de dados públicos com uma base de dados macroeconômicos, financeiros e
regionais do Brasil. Ela pode ser um catálogo de séries e fontes, dicionário de conceitos econômicos,
histórico das alterações da moeda nacional e dicas sobre métodos e fontes utilizadas de maneira
gratuita.
Os principais temas incluídos em seu banco de dados públicos são população, emprego, salário e
renda, produção, consumo e vendas, contas nacionais, finanças públicas, preços, juros, moeda e
crédito, balanço de pagamentos e economia internacional. (http://www.ipeadata.gov.br/Default.aspx).
O Portal Brasileiro de Dados Abertos é um portal do governo onde as pessoas podem encontrar dados
e informações públicas relativas a diferentes temas da administração pública de maneira gratuita.
(https://dados.gov.br/dataset).
Inep Data:
É o conjunto de painéis do Inep que facilita o acesso da sociedade às informações produzidas pelo
instituto. Seu objetivo é auxiliar gestores educacionais, educadores, pesquisadores e estudantes na
pesquisa pelos dados produzidos pelo órgão. (https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/
dados-abertos/inep-data).
Jeduca:
Página que reune indicações de bases de dados que podem ajudar a encontrar informações sobre
diversos aspectos da educação brasileira para apoiar o trabalho do jornalismo da área no dia a dia.
(https://jeduca.org.br/dado-educacional/inep).
Professor(a), a seguir apresentamos uma proposta de formulário para registro das primeiras
impressões dos grupos em relação à navegação nas bases de dados. Ele pode ser realizado on-line,
por meio do Google Forms (anexo 6.1) ou de outro aplicativo, ou por meio de um formulário impresso.
No segundo momento da atividade os grupos trocarão as suas impressões.
Formulário
Perguntas Respostas
Professor(a), a seguir apresentamos uma dinâmica que pode ser utilizada para a apresentação dos
dados selecionados pelos grupos. É a técnica do Painel Duplo, que possibilita despertar aspectos
semelhantes entre as análises realizadas; aqui no nosso caso, como se dão a navegação e coleta
de dados dos bancos apresentados.
Para realizar esta atividade, você pode utilizar um painel desenhado na própria lousa, ou mesmo no
no mural do Padlet. Crie as categorias, que serão as perguntas dos questionários, e então marque o
que aparece em cada uma das análises.
Por fim, realize uma síntese e possibilite que a turma veja o que é comum a todos, e o que é
especificidade.
Você pode ainda discutir se eventuais dificuldades para se encontrar ou analisar dados são uma
questão técnica ou uma estratégia para evitar que todas as pessoas tenham acesso a uma determinada
informação (aqui já começamos a fazer leitura crítica dos dados).
Qual o nome da
base estudada?
Quais os
nomes dos
participantes
do grupo?
Você achou
( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim
a navegação
( ) Não ( ) Não ( ) Não ( ) Não
intuitiva?
A base inspira
confiança para ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim
quem busca ( ) Não ( ) Não ( ) Não ( ) Não
dados?
Há algo que
você mudaria
para tornar
a base mais
fácil para
ser utilizada
por todos os
brasileiros?
O Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) é onde os dados de pesquisas realizadas pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) podem ser acessados. Os dados podem ser
apresentados em quadros, gráficos e cartogramas.
Como acessar?
Para consultarmos uma informação sobre os índices e dados de Trabalho e Renda, por exemplo:
Selecione “Indicadores” => “Trabalho e Renda” => “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua Trimestral - PNADCT”.
Abrirá uma nova janela com todos os dados da pesquisa, informações, como é feita a coleta de
dados, periodicidade etc.
Agora você pode selecionar o dado que é importante para a sua análise e interpretação.
Nesse item você tem as informações do período dessas informações e território de abrangência da
pesquisa. No caso acima, que selecionamos “Pessoas de 14 anos ou mais de idade, total, na força de
trabalho, ocupadas, desocupadas, fora da força de trabalho, e respectivas taxas e níveis, por grupo
de idade”; ele mostra os dados desde o 1° trimestre de 2012 ao 4° trimestre de 2021, abrangendo
os territórios de BR - Brasil, GR – as cinco Grandes Regiões brasileiras (principais capitais e cidades),
UF – Unidades da Federação, RM – Região Metropolitana, RD – Região Distrital e MJ – Município.
É só clicar no item que abrirá a página que direcionará para as tabelas que podem ser filtradas,
conforme a figura a seguir:
Novamente, rolando a tela, aparecerão as variáveis que você pode escolher para filtrar e selecionar
os seus dados:
Outra opção de pesquisa é referente à “População”, que possibilita acessar os dados dos censos
demográficos.
Ao pesquisar “Censo Demográfico” você precisa ter em mente que os dados são coletados de dez
em dez anos. A última pesquisa é de 2010, então, os dados não são tão atualizados.
Importante: ao usar o SIDRA IBGE, orientamos que você pesquise sobre a origem de determinado
dado para saber o ano/período de coleta.
Abrirá a tela da imagem anterior. Clique em “População residente estimada”. Observe que esse dado
está disponível para três períodos, conforme descrito na imagem.
Enquanto os dados são filtrados e gerados, o site SIDRA mostra a tela acima. Geralmente não é muito
demorado, mas o tempo de carregamento depende também da velocidade da sua conexão com a
internet, se há oscilação, entre outros fatores.
Novamente, a tela que abrirá trará os filtros e variáveis para que você possa refinar sua pesquisa em
termo de dados:
Selecione período, município, unidade da federação. No item “Unidade Territorial” você ainda tem
diversos filtros de como os dados podem ser organizados. É só selecionar “Visões territoriais” e
escolher:
Vale destacar que abaixo dos ícones visualizar e download aparecem as “Notas”, que são observações
referentes aos dados pesquisados.
Temos ainda a opção de usar o “espaço de busca” e buscar diretamente o município, por exemplo.
Como no quadro anterior.
No canto direito da mesma barra onde estão os ícones de “visualizar” e “download”, também temos
os ícones de salvar, link e configurações. Esses ícones te darão a opção de salvar sua pesquisa no
computador, gerar o respectivo link e enviá-la para outra pessoa; nas configurações teremos as opções
avançadas de arquivo e tabela, com opções de extensão do arquivo, se as tabelas serão múltiplas
no mesmo arquivo, entre outras, conforme a imagem a seguir:
Feito isso, após escolher seus filtros e variáveis, é só clicar em “visualizar” ou “download” para ter
acesso à planilha de dados.
Ao visualizar a tabela de dados, aparecem ainda os ícones para sua formatação e apresentação,
conforme sua necessidade.
Ao fazer o download, ao invés de visualizar diretamente no site do SIDRA, como vimos anteriormente,
também há as opções de nomear o arquivo, extensão e outras opções, conforme imagem a seguir:
Aqui temos um tutorial básico de acesso ao site SIDRA IBGE para buscar dados. Lembramos que há
formas de aprofundar a pesquisa, e você também descobrirá mais ferramentas durante as buscas!
O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) desde os anos 1960 fornece suporte técnico e
institucional às ações do governo para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas
de desenvolvimento. E agora todo esse repositório de informações sobre o país pode ser consultado
de forma mais ágil. As informações e os dados são informações macroeconômicas e indicadores
sociais.
É uma plataforma de banco de dados públicos com uma base de dados macroeconômicos, financeiros
e regionais do Brasil. Ela pode ser um catálogo de séries e fontes, dicionário de conceitos econômicos,
histórico das alterações da moeda nacional e dicas sobre métodos e fontes utilizadas de maneira
gratuita.
Os principais temas incluídos em seu banco de dados públicos são população, emprego, salário e
renda, produção, consumo e vendas, contas nacionais, finanças públicas, preços, juros, moeda e
crédito, balanço de pagamentos e economia internacional.
O que encontramos no IPEA Data? Séries estatísticas da economia brasileira e dos aspectos que lhe
são mais pertinentes na economia internacional, dados demográficos, econômicos e geográficos
de regiões, estados e municípios brasileiros, nível de renda per capita, desigualdade na distribuição
de renda dos indivíduos e domicílios, desempenho educacional, condições de saúde e habitação,
inserção no mercado de trabalho, situação dos direitos humanos da população, entre outros.
São dados de diversos órgãos oficiais reunidos em um único espaço como, por exemplo, Ministério
da Agricultura, Ministério da Saúde, Bovespa, Banco Central, entre outros.
No canto esquerdo da tela da página inicial você encontra o sumário (índice) para acesso aos dados
e informações. O primeiro tópico apresentado contém informações oficiais sobre:
1. O que é o IPEA.
2. Equipe responsável.
3. Metadados: informações sobre fontes, catálogo, estatística e calendário.
4. Direitos de uso: tópico que tem como propósito facilitar o acesso às estatísticas brasileiras e
promover a divulgação dos estudos e pesquisas do Ipea.
5. Dicas: exportação de arquivos, transformação das séries, dicionários de conceitos, dicas
metodológicas, pesos e medidas, histórico das alterações da moeda nacional e mapas.
6. Links: ferramentas para economistas, dados nacionais, dados internacionais, dados estaduais e
municipais e dados históricos.
7. Fale conosco.
O IPEA Data é composto por três bases de dados: base de dados econômicos e financeiros, base de
dados demográficos, econômicos e geográficos e a base de dados de indicadores sociais.
Ao utilizar o site do IPEA Data, existem alguns caminhos simples para encontrar os dados e informações
de que você precisa. Vamos lá!
Suponha que você queira pesquisar alguma informação sobre renda. Você vai escrever no campo
“Pesquisar” a palavra “renda” e dar um “Enter”.
Os resultados da sua pesquisa serão diferentes e filtrados se você marcar a opção da “Base de
dados”, conforme a figura a seguir. Isso garante uma pesquisa mais bem direcionada.
Outra forma de realizar a pesquisa é passando o cursor no item da base de dados que você precisa
e selecioná-lo. Um exemplo: quero pesquisar dados sobre Educação, relacionados à base de dados
Social. Sendo assim, vou em “Social” => “temas” => “Educação”.
Os dados serão filtrados de acordo com a sua busca e você terá as planilhas, da base de dados
Social, dos dados de Educação:
Outra forma de pesquisa é acessar pela fonte dos dados. Como fazer isso? Você vai em “Regional”
=> “Fontes” => “IBGE”, por exemplo.
Os dados do IBGE regional serão filtrados e selecionados para que você marque as planilhas para
baixá-las.
Aqui você tem a identificação da esfera em que ele existe (nacional, estadual ou municipal), a
frequência de medição/coleta de dados, a unidade de medida e do período da existência desses dados.
Há opções de filtrar regiões, ano etc. Então, você marca como quer o dado e depois clica no ícone
no canto superior direito da tela.
Na planilha de Excel baixada, você poderá analisar os dados de acordo com a sua necessidade e,
inclusive, filtrar por estado, por exemplo.
Interessante, não é? São muitos dados e informações organizados e sendo utilizados diariamente
por diferentes pessoas, para diversos propósitos.
Curiosidade: o economista Luan Borelli criou uma API wrapper, isto é, um conjunto de rotinas em
Python para acesso da API (application programming interface) do Ipea. Com isso, por exemplo, você
pode baixar em segundos, em formato de planilha, o histórico da taxa de câmbio da moeda nacional
com o dólar americano desde 1985 até hoje.
O portal é uma iniciativa inédita desenvolvida pela Meritt e Fundação Lemann. O objetivo é permitir
que a sociedade acompanhe como está a qualidade do aprendizado dos alunos nas escolas públicas
e cidades brasileiras.
O acesso ao portal é gratuito, pelo link https://novo.qedu.org.br/. Uma vez no site, você encontrará
informações sobre a qualidade do aprendizado em cada escola, município e estado do Brasil.
A navegação pelo portal é bem simples e intuitiva para todas as faixas de idade e todos os navegadores
existentes.
No QEdu é possível encontrar diversas informações obtidas de fontes oficiais do governo brasileiro,
como a Prova Brasil, o Censo Escolar e indicadores especiais do Inep.
As informações ainda podem ser filtradas por escola, município, estado e todo o Brasil. Dentre as
informações presentes estão:
• aprendizado dos alunos do 5º e 9º anos em matemática e português, obtidos do resultado na
Prova Brasil;
• o perfil dos alunos do 5º e 9º anos, professores e diretores das escolas que realizaram a Prova
Brasil, que falam sobre práticas de estudo, práticas de ensino, percepções e ocorrências na escola.
Os dados do perfil das pessoas são obtidos por meio de questionários realizados conjuntamente
com a prova;
• matrículas para cada etapa escolar;
• taxas de aprovação, abandono e reprovação, também conhecidas como taxas de rendimento;
• distorção idade-série, que informa quantos alunos estão matriculados com dois anos de idade
ou mais em relação ao adequado para a respectiva série;
• infraestrutura escolar, que informa sobre existência de bibliotecas, quadras esportivas,
acessibilidade etc.;
• Ideb, o principal indicador da qualidade da educação no Brasil.
Na tela inicial encontramos alguns dados e ferramentas que vamos descrever a seguir:
1. Barra de pesquisas
Na barra de buscas é possível realizar pesquisas por escolas, municípios e estados para obter as
mais variadas informações sobre o sistema de ensino.
2. Barra de menus
Esse menu abre uma visualização de uma mapa-múndi, e a navegação torna-se muito simples. Ao
selecionar um país no mapa, ele fica destacado em amarelo, como na imagem anterior, e logo o
portal exibe algumas informações em uma janela que se abre instantaneamente.
Ao selecionar a opção “ver detalhes”, ainda na mesma janela, o portal exibirá um quadro com
informações mais abrangentes sobre o país selecionado, como na imagem a seguir:
Ainda nesse mesmo menu é possível ter acesso ainda a dois submenus com dados extremamente
úteis.
Em cada um dos submenus é possível aplicar filtros, como no exemplo da imagem, quanto a
competência e nível socioeconômico.
Esses dados podem ser exportados na forma de relatórios “.xlsx” e “.csv”; ambos podem ser utilizados
e lidos com editores de planilhas como Microsoft Excel ou Editor de Planilhas LibreOffice, bem como
compiladores de dados como Microsoft Power BI.
O Menu Analítico apresenta uma série de filtros, de forma que o usuário pode refinar ou selecionar
a melhor forma para a sua pesquisa, mais uma vez de forma bem intuitiva e simples, com poucos
cliques até o objetivo final.
Podemos considerar esse um menu-chave do portal, uma vez que por meio dele é possível filtrar
vários tipos de pesquisa e, ao final, exportar o relatório ou gerar uma planilha.
No Menu Gestão o usuário tem a opção de conhecer projetos e acessar seus dados e planilhas, bem
como o formulário de contato com os gestores do portal. Nele ainda é possível realizar o cadastro
como gestor educacional, conforme a figura a seguir:
O portal QEdu apresenta-se como um recurso extraordinário para levantamento de dados atualizados
em massa sobre a educação nacional e internacional; seus dados podem ser utilizados em pesquisas,
atividades, problematização e treinamentos de ferramentas importantes de ciências de dados — tudo
concentrado em apenas um local, de forma acessível a qualquer plataforma de navegação.
1. Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
2. Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria
da nutrição e promover a agricultura sustentável.
3. Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas
as idades.
4. Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
5. Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
6. Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento
para todos.
7. Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável
para todos.
8. Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado,
inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.
9. Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização
inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação.
10. Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.
11. Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos,
seguros, resilientes e sustentáveis.
12. Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
13. Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança
climática e seus impactos.
14. Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares, e dos recursos marinhos
para o desenvolvimento sustentável.
15. Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres,
gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da
Terra e deter a perda da biodiversidade.
16. Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas par ao
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
17. Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
parceria global para o desenvolvimento sustentável.
Você deve estar pensando: “mas o que os dados têm a ver com os ODS?”
Te respondemos: tudo! É partindo da organização, análise e leitura de dados que a realidade é analisada
e estratégias são pensadas e planejadas.
Em 2021 aconteceu o Fórum Mundial de Dados, que abriu um debate sobre acesso, confiança e
proteção de informações. Nesse fórum, Stefan Schweinfest, diretor da Divisão de Estatísticas das
Nações Unidas (UNSD), falou sobre a necessidade de termos estatísticas confiáveis e qualificadas:
“Dados de qualidade e que possam ser desmembrados em outras informações são necessários
para controlar a doença e também para que os cidadãos possam entender o mundo ao seu redor e
tomarem decisões mais assertivas.”
Em sua mensagem de abertura, António Guterres, secretário-geral da ONU, também afirma: “Nós
precisamos garantir que os dados empoderem os indivíduos e as comunidades, mas também os
protejam quando eles estiverem em maior risco.”
A reflexão que trazemos aqui, considerando os ODS como exemplo, é sobre como os dados influenciam
nossa vida, enquanto indivíduos e sujeitos críticos e reflexivos, propiciando-nos analisar as situações
vividas em sociedade.
Partindo da análise e leitura dos dados macros e chegando à nossa realidade local, podemos entender
nosso papel enquanto agentes transformadores e de mudança da sociedade. Vamos acabar com
a fome no mundo? Não! Mas podemos fazer a diferença conhecendo os dados mundiais e dados
locais? Sim!
A sensibilização dos jovens para o olhar sobre a análise desses dados é nossa função enquanto
educadores nos ambientes escolares — devemos despertar nossos jovens para afinarem seu olhar
crítico.
Podemos orientá-los no sentido de que existem os dados macros: mundiais, continentais, nacionais,
estaduais, municipais, comunitários, até mesmo das escolas — mostrar onde se buscam, quais existem,
fontes confiáveis etc. E o mais importante: demonstrar que esses dados são lidos, compreendidos e
servem para algo. Será que os alunos conhecem os dados da escola? Ou de seu bairro? Já pensaram
sobre a importância deles?
Se quisermos, por exemplo, olhar o ODS 4 (Educação de Qualidade), quais dados existem? Quais
recortes podemos fazer? Quais dados podemos levantar? Essa reflexão é parte do pensamento
crítico e também do papel do cientista de dados.
Aulas 21
e 22 Objetivos: construir o Observátorio Empoderaí!; levantar dados da realidade local e atuar como protagonista da sua mudança a
partir do uso de dados.
A revelação
do desafio
ICMC–USP;
CASATTI,
Denise. Cientista
de dados: o
Conte à turma que a ideia é montar um observatório que funcione Sherlock Holmes
como uma central, um “QG da Liga da Justiça” ou “as reuniões dos do século XXI.
Vingadores”, onde é importante ter informações para poder agir nas Portal USP São
mudanças. Carlos, 22 out.
2020. Disponível
Explique que eles atuarão como técnicos em dados, e que junto com em: http://www.
o IA escolherão um problema a ser solucionado! saocarlos.usp.
br/cientista-
de-dados-o-
sherlock-holmes-
do-seculo-xxi/.
10 minutos Na luta Exemplo: se vamos falar sobre saúde das crianças, vale observar
como é o bairro: tem valas, córregos com esgoto, lixões etc.? Há
crianças que brincam nesses locais? Como elas se vestem?
Atualmente estamos cercados de dados por todos os lados. Se pararmos para analisar, há dados
provenientes de interações sociais, plataformas de governo eletrônico, conhecimento científico, entre
outros, gerados diariamente em grandes quantidades, ficando quase impossível extrair conhecimento
deles sem a utilização de recursos tecnológicos.
Para se extraírem informações dessa imensidão de dados surgiu a chamada ciência de dados, que
emprega estatística, matemática, programação, inteligência artificial, aprendizado de máquina,
mineração de dados e outras tantas técnicas para isso.
Em 2012, Josh Wills, diretor de engenharia de dados na Cloudera, publicou um tweet definindo o
cientista de dados: a pessoa que é melhor em estatística do que qualquer engenheiro de software e
melhor em engenharia de software do que qualquer estatístico.
Atualmente afirma-se que o cientista de dados precisa ter domínio dos problemas, saber aplicar
praticas de gerenciamento, ter raciocínio analítico e conhecer técnicas e ferramentas para validar
modelos de análise construídos pelas equipes; precisa, ainda, conhecer lógica de programação e
dominar linguagens como Python, Scala, C, C++ e/ou Java.
Na prática, raramente (diga-se “nunca”) encontramos um profissional que domine todas essas
habilidades em profundidade. Dessa forma, projetos em ciência de dados são executados por equipes
interdisciplinares, cujos profissionais dominam, em maior profundidade, determinado assunto.
Entretanto, faz-se necessário o conhecimento das ferramentas, técnicas e tecnologias que permeiam
todas as áreas. Tomemos como exemplo o conhecimento em estatística para um cientista de
dados com formação primária em ciência da computação. O ferramental estatístico permite-lhe
a comparação entre diferentes modelos concebidos para determinado problema em análise; de
forma semelhante, o conhecimento em estatística proporciona ao cientista de dados com ênfase
no domínio do negócio argumentar, com um índice de confiança, que determinada ação baseada
em evidência pode ser adotada.
Os cientistas de dados lidam com grandes volumes de dados para conceber modelos matemáticos
que expressam comportamentos presentes nessas informações. Essa profissão é apontada como
uma das profissões do futuro.
O que é um observatório?
Professor(a), para começar, é possível afirmar que um observatório é um movimento coletivo que
reúne pessoas interessadas em combater um problema, por meio de ações de curto, médio e longo
prazos, para proporcionar mudanças no seu território. Podemos dizer que o objetivo principal dos
observatórios é identificar um problema no território, levantar dados sobre ele e analisar os diferentes
enfoques que o envolvem para, a partir daí criar soluções!
Os observatórios são instrumentos para a democracia, uma vez que podem sugerir ações e realizar
intervenções em questões que envolvam as realidades locais dos territórios e, consequentemente,
às políticas públicas, além de ações preparatórias para o exercício consciente da cidadania.
Um observatório pode atuar como ferramenta de monitoramento de ações públicas, como canal de
orientação e informação para os cidadãos, para capacitar pessoas em um determinado tema, além
realizar palestras e cursos, entre outras atividades.
Fundado em 2001, consiste em uma organização da sociedade civil de interesse público sediada no
Conjunto de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, dedicada à produção de conhecimento e metodologias
visando a incidir em políticas públicas sobre as favelas e periferias e promover o direito à cidade.
De forma propositiva e ativa, seus membros pautam a agenda da cidade por meio da produção e
difusão de conhecimentos; do desenvolvimento de metodologias de intervenção, mobilização e
formação; e da articulação e implementação de processos de incidência política e qualificação do
debate público.
É a partir das favelas e periferias que eles olham para as questões da cidade; refletem e propõem
Aulas 23
a 26
Objetivos: trabalhar com dados na realidade local — observatório na prática.
Sherlocks
modernos
115 O observatório na
Também é possível utilizar outros recursos, como filmagem,
minutos prática
entrevista com gravação de áudio, busca por fotos etc. para
conseguir mais informações para a validação das hipóteses
levantadas. Vale, ao final de cada encontro, analisarmos o quanto
caminhamos nas nossas ações.
Árvore de contexto
Professor(a), para esta atividade podemos usar um mapa mental, ou mesmo um painel desses que
vemos em filmes de detetive, no qual vão sendo dispostas as evidências encontradas e descartados
elementos que se julguem desnecessários ao desenvolvimento de estrátegias.
Comece colocando ao centro o tema levantado e, logo abaixo, o problema. Depois desmembre,
enquanto subtemas, o que for necessário para a construção do contexto e, posteriormente, criação
ou proposição da intervenção. Veja o exemplo a seguir:
tema
contexto informações
disponíveis na
histórico mídia
contexto
econômico
levantamento de hipóteses
A turma poderá colocar quantos elementos achar importantes nessa discussão (vai depender do
problema levantado). O fundamental é sempre ter elementos que apontem para o contexto (social,
cultural, político, econômico e de difusão de informações e mídia), pois com isso será possível reunir
tudo o que foi visto nas aulas anteriores. Professor(a), também é possível acrescentar tarefas a
realizar e as que foram cumpridas.
Ao final teremos um painel de ações e estratégias que pode se tornar um guia para a apresentação
dos resultados na plenária!
O kanban é uma metodologia que utiliza um sistema visual para tornar o fluxo de trabalho da equipe
mais transparente e com isso pode proporcionar mais agilidade nas ações a serem realizadas no
observatório.
O termo “kanban” é de origem japonesa e significa “sinalização” ou “cartão”, e propõe o uso de cartões
(post-its) para indicar e acompanhar o andamento das atividades. Nessa metodologia existe um
fluxo previsto para que a atividade aconteça, com as etapas envolvidas e o que vai acontecendo em
tempo real; com isso é possível identificar pontos de atenção que podem ocorrer nas atividades do
observatório.
O kanban é formado por três colunas básicas (“a fazer”, “fazendo” e “feito”), porém essa metodologia
pode ser organizada conforme sua necessidade.
Na primeira coluna colocamos as tarefas que devem ser realizadas e podemos também colocar o
nome dos responsáveis por elas. Já com a segunda coluna, “Fazendo”, a tarefa sai da coluna 1 e vai
para a seguinte; o cartão é movido para este novo local (neste item podemos ter uma tarefa sendo
realizada por duas ou mais pessoas, e isso também pode ser indicado na coluna ao lado do cartão
da tarefa)
Por fim, à medida que as atividades forem sendo realizadas, elas serão encaminhadas para a coluna
“Feito”!
O objetivo é arrastar todos os cartões para essa coluna de forma estratégica e com habilidade.
Nessa metodologia, a colaboração entre todos os envolvidos é o segredo do sucesso, uma vez que
o kanban preza a comunicação interna, troca de ideias, apresentação de feedbacks etc.
Aulas 27
a 29
Objetivos: analisar dados, conhecer a ferramenta Google Data Studio e preparar a representação dos dados para a Plenária Final.
Dados que
geram
mudanças
• Anexo 27 –
Google Data
Aproveite e sugira, como sala de aula invertida, que o grupo Cópias do
Uma nova Studio: uma
10 minutos navegue no Google Data Studio, uma ferramenta de análise de tutorial para os
ferramenta ferramenta
dados. grupos.
para analisar
dados
Google Data Studio é uma ferramenta de análise de negócios muito utilizada pelos profissionais que
atuam na ara de marketing digital, uma vez que ela auxilia na criação de relatórios e apresentações
de análise de dados, possibilitando que se criem estratégias a partir dos resultados apresentados.
Essa é uma ferramenta gratuita para criação de dashboards personalizáveis, interativos e responsivos
que possibilita a montagem de painéis que unem gráficos, mapas e tabelas. Por meio da visualização
de dados, o Google Data Studio reúne métricas e indicadores que ajudam na tomada de decisões
e no direcionamento das estratégias. No caso do observatório criado na turma, será possível reunir
os dados e as informações de modo que no momento da apresentação na plenária popular quem
não tiver participado do processo da turma conseguirá compreender as informações que foram
levantadas e organizadas.
Essa ferramenta pode ser utilizada nas mais diversas áreas de conhecimento. Afinal, a inteligência
de informação deve permear todas as áreas e estar presente no nosso dia a dia. A seguir, vamos
apresentar as principais utilidades do Google Data Studio, que são:
• Analisar dados: a criação de relatórios e dashboards no Google Data Studio servem principalmente
para a análise de dados.
• Monitorar indicadores de desempenho: ele também permite monitorar indicadores de desempenho
de estratégias.
Entre as vantagens do uso dessa ferramenta está o fato de que os integrantes da equipe podem
editar e interagir com os relatórios de maneira colaborativa e personalizar a sua visualização com
diversos recursos. Os visualizadores também podem interagir com os dados, filtrar, baixar e realizar
outras ações.
De maneira geral, o Google Data Studio funciona como uma ferramenta de coleta dados de diferentes
plataformas e possibilita que sejam criados gráficos, tabelas e outros recursos visuais de representação.
Esse programam organiza-se em quatro grandes blocos de recursos: integração, transformação,
visualização e compartilhamento de dados.
• Integração de dados: o Google Data Studio utiliza conectores de dados para coletar informações
que estão em outras plataformas, de maneira que você consiga concentrar tudo na ferramenta.
Algumas delas são: Google Analytics, Planilhas do Google, YouTube Analytics, entre outras.
• Transformação de dados: o segundo passo do Google Data Studio é transformar dados brutos
em informações mais completas e significativas. Para isso, a ferramenta oferece um explorador,
recurso que permite trabalhar com os dados, adicionar dimensões, aplicar funções matemáticas,
operadores aritméticos, entre outros.
• Visualização de dados: a etapa de visualização de dados, momento no qual eles se tornam
em informações e são transformados em gráficos, tabelas, mapas e outros recursos visuais. O
Google Data Studio oferece as mais diversas opções de gráficos para os relatórios, como tabelas,
gráficos de barras, gráficos de pizza, mapas etc.
• Compartilhamento de dados: por fim, o Google Data Studio permite compartilhar os dados e
relatórios. É possível convidar outros usuários para visualizar ou editar os dashboards, de acordo
com o nível de acesso que você definir.
1. Acessar o Google Data Studio: primeiramente, para ter acesso ao Google Data Studio, é preciso ter
uma conta do Google. Pode ser uma conta do Gmail, ou um e-mail já existente. Depois disso, você pode
fazer login no site do Google Studio. Na versão mais atualizada, você vai ver uma página como esta:
O menu à esquerda serve para navegar entre os relatórios que você abriu recentemente, que já foram
criados ou compartilhados com o seu usuário. Já o menu superior permite navegar entre os relatórios,
origens de dados e arquivos do explorador.
Na página seguinte, selecione as plataformas que você deseja integrar com o Google Data Studio.
Observe que, no canto superior esquerdo, você pode dar um nome à sua fonte de dados.
No exemplo a seguir, escolhemos o Planilhas Google. Ao clicar em “Autorizar”, o Google Data Studio
se conecta com as propriedades vinculadas à sua conta do Google. Então, você pode selecionar os
dados e planilhas que a ferramenta deve coletar.
Depois de autorizar a conexão, você já tem uma fonte de dados cadastrada. A partir daí, você pode
criar um relatório ou explorar os dados no Explorador.
Agora sim: vamos ver como criar um relatório. A partir da criação da “Origem de dados”, você já
pode clicar no botão “Criar relatório”, ou voltar até a página inicial do Google Data Studio. No menu à
esquerda, clique em “Criar” => “Relatório”. Se preferir, você pode optar por começar com um modelo
e escolher um template na “Galeria de modelos”.
Na página seguinte, o Google Data Studio já pede que você informe as fontes de dados para o relatório.
Se você já tem origens cadastradas, como mostramos anteriormente, vá em “Minhas origens de
dados” e selecione. Se não, também é possível adicionar os conectores nesse momento.
Depois que você selecionar a fonte dos dados, o Google Data Studio exibirá uma página como esta a
seguir. A partir daí, você pode criar o relatório como quiser, adicionar gráficos, inserir formas e textos,
mexer no layout etc. Se você partir de um template, o relatório já vai estar mais completo — bastará
editar os dados e personalizá-lo como você quiser.
Na coluna à direita estão as opções de gráficos que você pode utilizar, além das métricas e dimensões
da fonte de dados, que podem ser combinadas e cruzadas para gerar mais informações interessantes
no relatório.
No menu do relatório em criação, lá em cima, você pode encontrar várias opções de edição. É possível,
por exemplo, clicar em “Adicionar um gráfico” e ver todas as opções.
Você também pode clicar em “Adicionar um controle”, para inserir opções de controle dinâmico pelo
usuário que visualiza o relatório.
Ao final do menu, você encontra também as opções de tema e layout, para personalizar o relatório
como preferir.
Perceba que, no menu superior, você pode editar o nome do relatório, além de acessar todas as
opções de edição e visualização. À direita estão também os botões para fazer uma cópia do relatório,
atualizar os dados, compartilhar e visualizar.
Em “Compartilhar”, você pode convidar outros usuários, enviar por e-mail, copiar o link, incorporar o
relatório ou fazer download em PDF.
O explorador ainda em versão beta (provisória, para aprimoramento); por isso, alguns recursos podem
estar limitados. Como explicamos anteriormente, ele serve para experimentar, trabalhar com os dados,
fazer análises e, depois, partir para os relatórios. Então, para usá-lo, vá até a página inicial do Google
Data Studio e clique em “Criar” => “Explorador”.
Em seguida, aparecerá uma página em branco com a solicitação de que você adicione uma fonte de
dados para começar a explorar.
Ao selecionar uma ou mais origens de dados, você verá as opções de gráficos no menu à direita, bem
como os dados, dimensões e estilos que você pode usar.
Para filtrar os dados do gráfico, arraste as dimensões e métricas com que você quer trabalhar do
painel “Campos”, disponíveis à direita, para a barra de filtro na parte superior do explorador.
Depois, você pode copiar o gráfico para um relatório já existente ou criar um novo a partir do explorador.
Clique no botão “Compartilhar” para ver as opções. É possível também usar o explorador a partir de
uma origem de dados ou de um relatório. Nas configurações da fonte de dados, por exemplo, clique
no botão “Explorar” e comece a criar gráficos e trabalhar com os dados.
Agora você já sabe como dar os primeiros passos no Google Data Studio. Nosso tutorial mostrou
como acessar a ferramenta, integrar outras plataformas, criar seus primeiros relatórios e explorar
os dados para fazer melhores análises.
Aula 30
Objetivos: preparar a culminância para a apresentação das produções.
Organização
do dia D
• Anexo 30
Professor(a), você chegou ao fim do seu projeto da eletiva com – O que é a
a turma! Os estudantes devem estar se sentindo felizes por culminância
terem realizado o observatório, proporcionando um momento de e qual a sua
Entendendo
aprendizagem e reflexão da realidade! importância?
15 minutos o motivo de
O trabalho realizado até aqui foi composto por várias etapas e, a • Anexo 30.1–
celebrar!
cada uma delas, tivemos momentos de superação, descobertas, Roteiro e
colaboração, pesquisa, etc. Que tal propor a realização de uma checklist de
culminância? preparação
da plenária
25 minutos Hora de planejar! Que tal propor a realização da culminância em formato de plenária?
Assim, os estudantes terão a possibilidade de apresentar os
resultados de suas pesquisas e análise de dados trazidas da
vivência do observatório.
Culminância é um termo que vem sendo utilizado diariamente em nossas práticas pedagógicas e
nos marcos de encerramento de projetos. De acordo com o dicionário Michaelis, culminância é um
substantivo feminino que se refere ao ponto mais alto ou extremo de algo, ao seu auge.
Na culminância, os estudantes devem trazer o ciclo de aprendizagem pelo qual passaram até
chegar ao ponto em que se encontram. É primordial apoiá-los para que destaquem os processos
metodológicos e seus desdobramentos. Pode acontecer em vários formatos: evento, mostra, feira,
roda de conversa, espetáculo, produto digital, podcast, palestras, entre outros.“Penso que, para que
nosso contexto se enriqueça ainda mais, em nossa mente, em nosso corpo, em nossas emoções,
necessita de um contexto outro.” (FREIRE; FAUNDEZ, 1985, p 23). Um contexto em que a importância
do processo de aprendizagem seja valorizada e compartilhada coletivamente.
Preparação:
É uma etapa muito importante do planejamento; é nela que se definem o esboço do evento, a divisão
de tarefas e a equipe.
Convide os estudantes, divida-os em equipes de trabalho e defina com eles o foco da plenária. De
acordo com a demanda de trabalho, a equipe deve se dividir por comitês. O modelo mais usado para
essa divisão é:
• Logística: equipe responsável por pensar na parte operacional da plenária. Exemplo: lista de
equipe, transporte, alimentação, autorizações para uso de espaço etc.
• Produção: responsável pela execução de todas as tarefas da plenária, como definição do espaço,
decoração, cadeiras, alimentação e recepção de convidados etc.
• Comunicação: pensa e produz estratégias de divulgação e comunicação do evento. Essa equipe
trabalha tanto no convite de pessoas para o evento em si quanto para angariar novos participantes
para a equipe e facilitar a comunicação interna da produção do evento. Aqui também pode ser
pensadas as formas de apresentação dos resultados. Criem infográficos dos dados que foram
coletados e analisados! Planejem e preparem a forma de apresentação desses elementos na
plenária. Pode-se trabalhar com vídeo, apresentação de slides, fotos, gráficos e infográficos,
mural etc.
• Coordenação: acompanha o trabalho de todas as equipes, reúne todas as informações e cuida
do checklist.
No dia:
• Preparar e arrumar a sala com cadeiras suficientes para todos os convidados. Façam uma
ambientação que cause impacto e desperte a curiosidade (painéis com infográficos, por exemplo).
• Posicionar e testar antecipadamente o projetor, computador, internet e/ou qualquer aparelho
que forem usar.
• Ter uma mesa com uma pessoa fixa para coletar assinaturas na lista de presença.
• Os estudantes devem se preparar pelo menos 20 minutos antes da hora marcada.
• Iniciar na hora marcada e informar quanto tempo irá durar a plenária.
• Organizar a condução da plenária para que ela termine na hora combinada.
Iniciando:
• Construir um roteiro, uma programação do dia, com os detalhes dos acontecimentos, horários,
responsáveis e locais.
• Garantir uma reunião com toda a equipe que trabalhará para dividir tarefas e revisar a programação.
• Ter uma lista de contatos de todos os envolvidos, tanto da equipe de trabalho quanto de possíveis
convidados.
• Garantir uma equipe de pós-produção, responsável por tarefas após o evento, como limpeza,
entrega de chaves, guardar materiais etc.
• Garantir que o evento seja registrado com fotografias e vídeos. A equipe de comunicação pode
fazer entrevistas, enquetes e colher depoimentos dos participantes.
É isso aí! Agora é a vez de vocês se dedicarem a essa “arte”, porque a preparação de um evento é um
excelente exercício de organização, democracia, participação e criatividade, que poderá contribuir
muito para a vida de cada um de vocês!
Aula 31
Até Sherlock Objetivos: apresentar os resultados do trabalho.
ficaria com
inveja
Aula 32
De onde
Objetivos: analisar como foi a construção do processo.
viemos
e aonde
chegamos
Planeje quais são suas reais necessidades e seus anseios com essa
roda. Como ela deverá acontecer? Quais são as melhores perguntas
disparadoras a serem feitas? Qual é o tempo ideal para cada
pergunta? Como garantir que todos participem?
Hora de começar! Você pode iniciar com perguntas mais simples e Ambiente
fáceis de serem respondidas. É preferível evitar, de início, questões confortável
complexas que possam inibir os estudantes. Uma boa ideia é propor com cadeiras,
papel, lápis,
que eles olhem para o seu dia a dia
caneta,
Hora de começar
25 minutos canetinhas
para terminar! É fundamental compreender neste momento que por mais simples
e outros
que seja a questão e a resposta do estudante, ela deve ser acolhida, materiais
sem julgamentos prévios. de arte que
você julgue
necessários.
Pode ser
colocada
Na sequência, você pode propor as questões mais complexas — uma música
reserve um tempo para a discussão e garanta que todos tenham ambiente
espaço de expressão. para deixar
o clima mais
agradável!
Internet,
O último passo é dialogar sobre os desdobramentos. É fundamental computador,
reservar um tempo para saber como os estudantes perceberam a celular, papel
conversa. cenário,
• Anexo 32 –
canetinha,
Sistematizando Ferramentas
10 minutos Como foi para eles? O que tiraram de todo esse processo? O que foi pilot, fita —
nossa avaliação para nuvem
mais significativo? depedendo da
de palavras
forma que for
Você pode propor que criem um mural ou uma nuvem de palavras organizada
para sistematizar a avaliação. a nuvem de
palavras.
Criar uma nuvem de palavras pode ajudar em diversos trabalhos, utilizando-se os termos que você
mais usa. Vários sites oferecem o serviço de criação de nuvens de palavras, cada um com seus
recursos e níveis de dificuldade. Há páginas que oferecem uma extensa biblioteca de imagens, em
que o usuário pode combinar esses conteúdos para formá-las. Outras se destacam pela facilidade
de uso ou compatibilidade com recursos on-line. A seguir apresentamos algumas opções:
Wordclouds
O Wordclouds (wordclouds.com) é um site que permite criar nuvem de palavras utilizando diversas
formas e imagens para enriquecer sua apresentação. É gratuito e deixa o usuário importar palavras
de links da internet, documentos PDF ou do Microsoft Office. O Wordclouds permite salvar as nuvens
criadas em PNG, PDF e SVG.
Com poucos recursos em relação às versões de seus concorrentes, o Word Clouds for Kids (abcya.
com/word_clouds) destaca-se pela facilidade de uso e permite que o usuário cole o texto, altere
fontes, cores e layout da nuvem criada.
Diferente de seus concorrentes, o Word Cloud Generator trabalha diretamente com o Google Docs e
cria uma nuvem de palavras baseada em seu texto no editor do Google. É gratuito; não possui muitos
recursos, mas ajuda na visualização das palavras mais utilizadas no texto.
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