Gestão de Bovinocultura de Leite
Gestão de Bovinocultura de Leite
Gestão de Bovinocultura de Leite
Tome nota
Mercado do leite
Ordenhando ideias
PASSO 4:
Este é o último passo para um planejamento bem-feito. Nesta etapa, é
feito um detalhamento de cada um dos itens da listagem geral.
Confira esse exemplo, da implantação de 2 hectares de pastagem.
A planilha deve ser atualizada à medida que você faz o trabalho. Dessa
forma, você vai ter controle sobre o que foi planejado e o que foi
executado.
Escrituração zootécnica
Agora que você já sabe como fazer seu planejamento, chegou a hora de
entender a escrituração zootécnica.
O controle do rebanho, chamado de zootécnico, contempla os registros
genealógicos, produtivos, reprodutivos e sanitários. Para fazer esse
controle, usamos dois registros: a ficha de campo e a ficha individual. A
primeira traz as anotações em cadernos de campo, de fácil acesso e uso
rotineiro. Já a segunda é onde os dados coletados no campo são
registrados e arquivados, geralmente na sede da fazenda.
Veja esses exemplos adotados na fazenda Santa Esperança.
Fichas de campo
Agora, com os dados colhidos no campo, você passa para a ficha
individual. Cada vaca deve ter um registro (nome ou número) que se
relaciona à respectiva ficha individual. Esse é o principal instrumento
aplicado na seleção dos animais e no melhoramento genético.
Essa ficha contém as informações de genealogia (pai e mãe), controles de
vacinas e medicamentos, eventuais problemas de saúde, histórico da
reprodução e produção.
Confira aqui os modelos utilizados pela Augusta e pelo Antenor lá na
fazenda Santa Esperança.
Controle financeiro
MB: A Margem Bruta resulta da subtração entre a receita bruta (RB, tudo
que foi capitalizado da atividade leiteira como venda de leite e de animais)
e o custo operacional efetivo (COE). Ou seja:
MB = RB – COE
RESUMO
Ordenhando ideias
Ordenhando ideias
Classificação de alimentos
A composição do alimento é determinante para estabelecer sua classe.
Os alimentos podem ser classificados como:
Alimentos volumosos
Tem baixo teor energético, com altos teores de fibra ou água. Dividem-
se em:
Volumosos úmidos: pastagens, capineiras, silagens, cana, palma.
Volumosos secos: feno, palhadas, cascas.
Alimentos concentrados
São aqueles com alto teor de energia. Dividem-se em:
Concentrados energéticos: com baixo teor de proteína (<20%).
Exemplos: grãos de cereais, como milho, sorgo, milheto, farelo de arroz
etc.
Concentrados proteicos: com alto teor de proteína (<20%). Exemplos:
subprodutos da industrialização de óleos, como farelo de soja, farelo de
algodão, torta de algodão etc.
Minerais
Tome nota
Plantas forrageiras
Podemos dividir as plantas forrageiras em gramíneas (capins) e
leguminosas forrageiras; os capins são os mais usados e mais persistentes
ao pastejo, apesar de as leguminosas apresentarem um teor de proteína
mais elevado.
Gramíneas tropicais: para facilitar, vamos dividi-las conforme os principais
gêneros botânicos.
Leguminosas forrageiras tropicais: As leguminosas forrageiras (de porte
herbáceo, arbustivo ou arbóreo) podem ser utilizadas consorciadas com
gramíneas ou como banco de proteína. Representam interessante fonte
de alimentos, tanto do ponto de vista nutricional, por possuírem alto teor
de proteína e de digestibilidade, quanto estratégico, para reserva de
alimento na época seca do ano, em virtude da queda mais lenta da
qualidade, da permanência verde por mais tempo em espécies arbustivas
e arbóreas, devido ao sistema radicular mais profundo. Outras vantagens
do uso de leguminosas são a fixação de nitrogênio para a gramínea em
sistemas consorciados e a reciclagem de nutrientes.
Manejo do pastejo
O manejo do pastejo é o segredo do manejo de pastagem. Plantas
forrageiras, para serem persistentes e produtivas, além da reposição de
nutrientes, devem ser submetidas a certa frequência e intensidade de
pastejo.
No gráfico abaixo, podemos ver que, com o avançar do tempo de
rebrotação, há uma relação inversa entre o aumento da massa de
forragem e a queda da qualidade.
Existe uma faixa ótima de tempo de rebrotação quando há um equilíbrio
entre a quantidade e qualidade da forragem.
No manejo da pastagem sob lotação contínua, na qual os animais
permanecem um longo tempo nas pastagens, fica difícil controlar a forma
como é feito o pastejo: observamos mosaicos entre áreas sub e
superpastejadas (geralmente perto das fontes de água e dos cochos de sal
mineral) na mesma área. Por outro lado, com o advento das cercas
elétricas, com custos compatíveis, a subdivisão de pastagens em piquetes
para a lotação rotacionada ficou viável e trouxe grandes benefícios para o
rebanho e para a pastagem, com o controle do momento de entrada e de
saída dos animais no piquete.
Para dimensionar o número de divisões da pastagem em piquetes,
usamos a fórmula a seguir.
NP = número de piquetes
PD = período de descanso
PO = período de ocupação
Adubação de pastagens
Para que a fermentação ocorra na sua plenitude, e que acidez possa ser
suficiente para preservar a massa ensilada, algumas premissas devem ser
observadas:
O teor de matéria seca da forragem é ideal entre 30 e 35%;
alto teor de carboidratos solúveis; e
baixo poder tampão, que é resistência ao aumento da acidez
Quer saber mais sobre a conservação de forragens?
As culturas mais adequadas para a produção de silagens: milho,
sorgo e milheto. Todas são anuais, mas você sabia que por causa dos
veranicos o sorgo tem sido preferido pela sua maior resistência a
seca, além disso, tem grande rendimento forrageiro e boa qualidade.
Outra diferença é que para o milho o ponto de colheita adequado é
quando os grãos atingem a fase de transição de grão leitoso ao
farináceo, o chamado “ponto de pamonha”. Em quanto para o sorgo,
o ponto é mais para farináceo.
Já os capins tem teor de matéria seca mais baixo do que o
recomendado e baixo teor de carboidratos solúveis (açucares). Para
corrigir isso você pode cortar o capim e deixar murchar algumas
horas antes de preparar a silagem. Depois adicione de 5 a 10% de
aditivos secos, picados finamente (você pode usar resíduos agrícolas
e agroindustriais), adicione mais 5 a 10% de aditivos nutritivos como
grãos de milho moídos.
Para produzir silagem pique as plantas em tamanho de partícula
entre 1 e 3 cm, sendo o menor tamanho para milho ou sorgo e o
maior para capim. Em seguida compaquite em camadas para retirar
o ar da massa de forragem. O silo deve ser enchido o mais rápido
possível e vedado com lona resistente e filmes próprio. E lembre-se:
reduzir as perdas é fundamental para a boa gestão da propriedade.
Tome nota
Ordenhando ideias
VOCÊ SABIA?
Feno é o alimento conservado pela desidratação (secagem) da forragem.
Fenação é o processo de produção de feno.
A forrageira para produção de feno deve ter bom valor nutritivo e colmos
finos. Geralmente os Cynodons e Massai são os mais utilizados.
Após o corte, o capim deve secar por igual e rapidamente, ou seja, deve
ser revolvido no campo antes do enfardamento.
Após a secagem em campo, o feno é enfardado, ou seja, prensado para
aumentar a densidade, para que mais forragem possa ser armazenada em
um menor espaço. Enfardadeiras manuais e soluções caseiras para
densificação do material são bem-vindas.
Requerimentos nutricionais
Ordenhando ideias
Vacas em lactação:
Tome nota
Ao fim deste tópico, você vai poder planejar e executar a manutenção das
instalações básicas da pecuária leiteira. Continue seus estudos!
Água
Os bebedouros são instalados próximo às áreas de descanso. Não há a
necessidade de que sejam grandes, mas que apresentem um fluxo
contínuo de água e uma vazão que sejam mantidos sempre repletos. O
importante é que o bebedouro ofereça água de qualidade e em
quantidade suficiente para todos os animais. Atenção: aguadas em
açudes, ribeirões e córregos podem atender ao quesito quantidade,
porém não oferecem qualidade.
Cercas
As cercas são construídas para a contenção do gado dentro da
propriedade, para dividir as pastagens e criar corredores de condução
do gado. Cercas de arame farpado estão em desuso. Cercas de arame
liso, com quatro a cinco fios, são usadas no perímetro da propriedade.
A divisão de pastagens é o principal instrumento para o manejo do
pastejo. Cercas elétricas são utilizadas nas divisões de pastagens. Elas
são eficientes, de fácil construção e de significativo menor custo. Porém,
cercas elétricas exigem monitoramento, pois, ao encostar no fio
eletrificado, o capim rouba carga. Para instalar a cerca elétrica,
parâmetros técnicos devem ser observados, como a adequação do
eletrificador, os aterramentos e o uso de isoladores. O treinamento
para o uso de cercas elétricas é muito importante. Visite uma
propriedade que usa esse recurso e consulte um especialista antes de
montar seu projeto.
Corredores
Os acessos aos piquetes, à água e à sombra devem ser planejados com
o objetivo de reduzir as distâncias, a lama e facilitar o deslocamento.
Nunca use cascalhos, pedras e entulhos de construção nos corredores
ou em volta de cochos e bebedouros, pois machucam os cascos dos
bovinos. Os corredores devem ser largos e de forma abaulada para que
a água não se acumule.
Pasto-maternidade
O pasto-maternidade deve ser próximo da casa do responsável pelo
manejo do gado, para permitir a vistoria frequente. O local deve ser
tranquilo, livre de plantas daninhas, com capins de porte baixo (como
os Cynodons) e acesso à água e à sombra.
Bezerreiros
Os bezerreiros geralmente fazem parte dos estábulos e das salas de
ordenha, quando é feita com o bezerro ao pé. Atenção: O bezerreiro, no
estábulo (curral), normalmente é um local insalubre. Isso aumenta a
incidência de doenças e a taxa de mortalidade dos bezerros, que
podem ser separados por lotes, principalmente se o aleitamento for
artificial. As baias podem ser individuais ou coletivas (de acordo com o
peso), com piso ripado ou de cimento. Elas devem dar acesso ao solário
ou ao piquete gramado. O uso de abrigos individuais facilita o manejo, a
limpeza, a desinfecção e oferece baixo custo. Além disso, os animais
apresentam menos problemas sanitários, menor mortalidade e maior
consumo de ração.
Pista de alimentação
A alimentação com volumosos suplementares pode ser servida em
cochos próprios, móveis ou fixos, na pastagem ou em áreas de
descanso. A depender da região, o período em que as vacas vão ser
alimentadas em cochos é de 6 meses ou mais. Portanto, uma instalação
mais bem estruturada será favorável ao seu trabalho. A pista de
alimentação dos animais deve ser estruturada a fim de facilitar o acesso
para servir a ração, principalmente quando feito por maquinários ou
mesmo em carroças.
Ordenhando ideias
Ordenhando ideias
Tronco, brete e cordas são usados para a contenção física do animal para
os procedimentos necessários. A contenção química é feita com o uso de
produtos como anestésicos, para procedimentos específicos, de acordo
com a orientação de médicos veterinários.
Para garantir a execução adequada das atividades, é necessário que o
tronco fique cheio, de modo a evitar a movimentação dos animais.
Para touros, a argola facilita o manejo. Porém, a fixação das argolas requer
o uso de tranquilizantes e anestésicos. Portanto, um médico veterinário
deverá ser consultado para fazer o procedimento.
O trabalhador pode usar corda com diversos tipos de técnicas a depender
da necessidade. Por exemplo, o “nó-de-porco”, o nó de carreteiro, o
cabresto, o laço e a peia.
RESUMO
Além dos PC, outros termos comuns em relação ao grau de pureza racial
são o PO, ou puro de origem, que significa que todos os ancestrais do
animal estão registrados no livro genealógico da raça e o POI, ou puro de
origem importado, que se refere ao PO de origem estrangeira ou a
animais nascidos no Brasil com ascendentes POI.
No livro aberto (LA), são incluídos os animais PC que atendam ao padrão
da raça.
Critérios na seleção de matrizes
Ordenhando ideias
Escolha de touros
Ordenhando ideias
*Macho rufião: Pode ser um macho com desvio cirúrgico do pênis para
evitar a penetração ou epididectomia.
*Androgenizada: Vacas (ou novilhas) com características fenotípicas
(aparência externa) mais masculinizadas.
*Burçal marcador: Tipo de cabresto com uma cápsula que contém tinta
apropriada.
A duração do cio é de 14 a 18 horas, e a ovulação ocorre de 12 a 14 horas após
o término do cio. Atenção! O momento adequado para a monta controlada ou
IA é o 1/3 final do cio. Na prática, as vacas identificadas em cio pela manhã são
inseminadas à tarde, e as identificadas à tarde são inseminadas na manhã
seguinte.
O sêmen deve ser conservado em botijões próprios, com nitrogênio líquido, que
mantêm a temperatura a -196ºC.
O diagnóstico de gestação feito pelo médico veterinário pode ser por
ultrassonografia, palpação ou testes químicos. O produtor também pode
observar a falta de retorno em cio como um sinal positivo de prenhez.
Além de tudo que já tratamos até aqui, é importante você saber que é
possível fazer a sincronização de cio. Além dessa, existem outras técnicas
de biotecnologia aplicadas à reprodução e ao melhoramento genético.
Sincronização de cio e outras técnicas de biotecnologia aplicadas à reprodução e ao
melhoramento genético
A sincronização de cio é um protocolo hormonal que pode ser usado em
algumas situações. Por exemplo, quando o produtor não tem a estrutura e
o treinamento adequados para a realização da IA. Chamamos a técnica de
IATF (inseminação artificial em tempo fixo). São vários os protocolos e
produtos existentes no mercado para a sincronização de cio. Consulte um
médico veterinário para esclarecimentos sobre os protocolos.
A sincronização tem eficiência de 40 a 60% em vacas de até 25 L de leite
por dia. Outra limitação é que a utilização de sêmen sexado não será
indicada devido a alguns fatores, tais como: valor mais elevado (três vezes
mais, em média), índice de concepção é menor (15 a 40% em relação ao
sêmen convencional), custo do protocolo e menor fertilidade da
sincronização.
A área de biotecnologia aplicada à reprodução e ao melhoramento de
bovinos leiteiros está bem avançada. Conta hoje com a utilização de
marcadores moleculares para avaliação genômica (pelo DNA), clonagem e
edição genética.
Além da porteira
RESUMO
ou
Esses são cálculos simples, mas a interpretação dos resultados tem alta
relevância. Todos os produtores gostariam de ter a maior parte do
rebanho em vacas, e quase todas elas dando leite. Contudo,
existem fatores determinantes para resultados aquém dos ideais. A
idade média brasileira ao primeiro parto é de 4 anos e pode ser reduzida
pela metade com os cuidados necessários.
Outro ponto comum em fazendas leiteiras é termos IEP de 18 a 22 meses,
devido principalmente, ao manejo nutricional inadequado. A isso somam-
se vacas de baixa persistência de lactação e duração de lactação curta (6 a
8 meses) e temos um quadro indesejável. Essa é uma realidade que todos
queremos evitar, certo?
Ordenhando ideias
VOCÊ SABIA?
O trato digestivo dos bezerros não é capaz de digerir os alimentos
fibrosos. De modo geral, recomenda-se fornecer cerca de 5% do PV em
leite (4 a 6 L), dividido em, pelo menos, 2 tratos. A desmama precoce (60 a
90 dias) reduz a demanda de leite por bezerro e, portanto, é mais
econômica. O princípio é substituir um alimento líquido caro, como o leite,
por um maior uso de alimentos sólidos e mais baratos.
Isso é possível por meio da transição alimento líquido-sólido e do
desenvolvimento rápido do rúmen. Para tanto, o concentrado deve ser
fornecido por meio de consumo estimulado. Um volumoso com excelente
qualidade deve estar disponível. Água fresca e limpa à vontade, higiene,
bem como um ambiente salubre e confortável devem ser providenciados.
Medidas profiláticas
Endoparasitos
Ectoparasitas
Bicheira:
feridas podem ser usadas pela mosca-varejeira para colocar ovos, que se
desenvolvem como larvas. O uso de mata-bicheira nas feridas é uma
prática que repele as moscas.
Carrapato:
causa redução de ganho de peso, baixa produção de leite, pela sucção de
sangue, transmissão da tristeza parasitária bovina (Anaplasma sp. e
Babesia spp.), danos no couro, além aumentos das despesas para o
controle. A estratégia mais comum é a aplicação de banhos carrapaticidas.
Os cuidados na aplicação exigem proteção humana e ambiental, por tipo e
dose do produto, uniformidade de aplicação, avaliação da eficácia ou
resistência dos parasitas aos produtos e adoção de medidas integradas,
como troca de pastagem. Para vacas leiteiras, certos produtos exigem o
descarte do leite.
Mosca-de-berne:
em algumas regiões, a mosca-de-berne é um parasita de importância, pois
causam queda na produção de leite e danificam muito o couro.
Geralmente, o controle é feito pela aplicação de antiparasitários de largo
espectro.
Mosca-dos-chifres:
É uma mosca menor que a doméstica, mas que suga sangue (hematófaga),
o que causa irritação ao animal, que deixa de comer normalmente para
tentar se livrar da alta infestação. Ela voa a longas distâncias, coloca
muitos ovos em fezes frescas e tem ciclo curto, o que faz com que
rapidamente desenvolva resistência a produtos químicos usados no
controle. Medidas integradas de controle são necessárias, que envolvam,
entre outras, o monitoramento e o uso de produtos antiparasitários
menos agressivos aos besouros rola-bosta, que auxiliam a controlar o
parasita.
Calendário sanitário
Tome nota
RESUMO
Você já aprendeu que precisa higienizar todos os utensílios para fazer uma
ordenha de qualidade e evitar a contaminação do leite. Mas, você já parou
para pensar que a qualidade da água utilizada nessa higienização é
importante?
1: A qualidade da água é requisito básico para higienização do
ordenhador, das instalações, dos equipamentos e dos utensílios. Sem
água de qualidade, haverá problemas com a limpeza de equipamentos de
ordenha e a armazenagem do leite, que contribuem para aumentar a
população de bactérias e reduzir a qualidade do leite.
2: Em relação à qualidade da água, podemos observar os seguintes
parâmetros:
• propriedades físico-químicas favoráveis;
• características sensoriais normais;
• livre de compostos tóxicos e metais pesados; e
• aspectos microbiológicos (isenta de coliformes fecais e demais
causadores de doenças).
3: Água com alta concentração de sais de carbonato de cálcio e magnésio
(água dura) dificulta a limpeza, pois, em contato com alguns detergentes,
eles se precipitam e são de difícil remoção.
4: A formação de filmes dentro de superfícies internas dos equipamentos
favorece a adesão e o crescimento de bactérias. Além da água,
detergentes específicos (alcalinos) devem ser usados, conforme a
recomendação do fabricante.
5: A água usada deve ser potável. Para tanto, a fonte deve ser segura e a
água deve passar por tratamentos, como filtração e cloração (exemplos:
hipoclorito de sódio a 10%, com água sanitária; hipoclorito de cálcio;
pastilhas ou granulado; cal clorada).
Ordenhando ideias
Tome nota
• Produção de leite por vaca por dia de IEP: Produção de leite por vaca
por dia de IEP = Produção de leite por lactação : IEP
Esse é um índice interessante, pois une produção e reprodução. Com ele,
pode-se medir a capacidade de retorno de cada animal. A média nacional
é de menos de 3 L.
Meta: em rebanhos mestiços, é de 10 a 11L; em raças especializadas, de
15 a 16L.