A História Dos Companheiros
A História Dos Companheiros
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A\R\L\S\ Grande Benfeitora da Ordem
FRATERNIDADE CAMPINEIRA N.º 2158
Rua Dr. Gabriel Penteado 360 – Or\ de Campinas – SP
Jurisdicionada ao GOSP – REAA
1. Introdução:
A Maçonaria é uma sociedade fraternal que remonta aos séculos
XVII e XVIII na Europa Ocidental. A origem exata dos conhecimentos
maçônicos é objeto de debate e especulação, uma vez que a história da
Maçonaria é envolta em mistério e lendas.
A Maçonaria moderna se desenvolveu a partir das guildas de pedreiros
da Idade Média. Essas guildas eram associações de trabalhadores da
construção civil, que se especializavam em técnicas de construção e eram
responsáveis pela construção de catedrais e outros edifícios importantes da
época. À medida que as guildas evoluíram, começaram a admitir membros que
não eram pedreiros, mas que compartilhavam de valores e objetivos
semelhantes.
Durante o Renascimento, no século XV, as guildas de pedreiros
começaram a admitir membros que não eram operários da construção. Esses
novos membros eram chamados de "aceitos" e incluíam intelectuais, nobres e
pessoas influentes da sociedade. Acredita-se que esse processo de aceitação
de membros não operários tenha dado origem à Maçonaria especulativa, que
se concentrava mais em questões filosóficas e simbólicas do que em técnicas
de construção.
No início do século XVIII, a Maçonaria moderna começou a se organizar
em lojas maçônicas, que eram os grupos locais onde os maçons se reuniam. A
primeira Grande Loja Maçônica foi fundada em Londres, em 1717, e a partir daí
a Maçonaria se espalhou por toda a Europa e, posteriormente, pelo mundo.
Os conhecimentos maçônicos são transmitidos por meio de rituais,
símbolos e ensinamentos filosóficos. Esses conhecimentos incluem princípios
morais, valores éticos e ideais de fraternidade, liberdade e igualdade. A
Maçonaria também possui graus de iniciação, nos quais os membros avançam
em seu conhecimento e envolvimento na organização, no caso grau de
Aprendiz, depois Companheiro e Mestre. Segundo Márcio Dutra e José
Castellani o mais genuíno de todos os graus Maçônicos é o de Companheiro,
O objetivo do presente estudo é expor a origem histórica e simbólica do grau
de Companheiro dentro da Maçonaria.
2. Desenvolvimento:
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Igreja, à qual eles eram profundamente ligados, pois dela haviam haurido a arte
de construir e mereciam toda a proteção que só o clero católico poderia dar,
numa época em que o poder maior era o eclesiástico.
Com o incremento do processo de aceitação, a partir dos primeiros anos do
século XVII, as portas das Lojas dos franco-maçons foram sendo abertas não
só aos intelectuais e espíritos lúcidos, que foram responsáveis pelo
renascimento europeu, mas, também, a todos os agrupamentos místicos e às
seitas existentes na época.
Isso iria provocar uma verdadeira revolução nas corporações de ofício e iria
começar a delinear a ritualística especulativa do grau, baseada em símbolos
místicos e nas doutrinas ocultistas, principalmente na Cabala e na Alquimia
Oculta.
3. Conclusão:
A ação de solidariedade e caridade, que existe da sincera união entre
os Irmãos, deve ser a constante preocupação da maçonaria, seguindo seus
princípios éticos. O Aprendiz aspira a Luz, já o Companheiro a Igualdade, para
que possa solidificar os sentimentos de Fraternidade.
O grau de companheiro ficou estabelecido com a transformação da
Maçonaria Operativa em Especulativa, todos os instrumentos utilizados na
construção passaram a ter um significado simbólico, de cunho moral. A
Maçonaria é uma Ciência e uma Arte que deve constantemente aplicar-se na
vida. O Companheiro deve brilhar por seus conhecimentos e dotes
intelectuais, em converter-se interiormente num bom maçom, almejando evoluir
será sempre uma sólida coluna dentro da maçonaria.
4. Referências Bibliográficas:
http://marciodutra.dominiotemporario.com/doc/origem.html
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