O documento discute a meningite, uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Apresenta os principais agentes causadores da meningite bacteriana, como a Neisseria meningitidis, e descreve os sintomas mais comuns da doença meningocócica, incluindo febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Também discute a quimioprofilaxia e os esquemas de dosagem recomendados para a rifampicina, o medicamento usado para prevenir casos secundários
O documento discute a meningite, uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Apresenta os principais agentes causadores da meningite bacteriana, como a Neisseria meningitidis, e descreve os sintomas mais comuns da doença meningocócica, incluindo febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Também discute a quimioprofilaxia e os esquemas de dosagem recomendados para a rifampicina, o medicamento usado para prevenir casos secundários
O documento discute a meningite, uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Apresenta os principais agentes causadores da meningite bacteriana, como a Neisseria meningitidis, e descreve os sintomas mais comuns da doença meningocócica, incluindo febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Também discute a quimioprofilaxia e os esquemas de dosagem recomendados para a rifampicina, o medicamento usado para prevenir casos secundários
O documento discute a meningite, uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Apresenta os principais agentes causadores da meningite bacteriana, como a Neisseria meningitidis, e descreve os sintomas mais comuns da doença meningocócica, incluindo febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Também discute a quimioprofilaxia e os esquemas de dosagem recomendados para a rifampicina, o medicamento usado para prevenir casos secundários
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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí.
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
Curso: Medicina Disciplina/Módulo: Tic’s Professora: Ana Rachel Período: 5º Nome: Maria Daniele Oliveira de Moraes
COMANDO: Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas
pessoas (Ex. Síndrome de Down)? Como é a cronologia dos sintomas?
O sistema nervoso central é envolvido por três membranas, as
meninges, chamadas de dura-máter, aracnoide e pia-máter, no sentido mais superficial para mais profundo. Estas têm a função de proteger, estabilizar, dar forma e posição ao sistema nervoso central. A meningite é um processo inflamatório das meninges que envolve as duas membranas cerebrais mais internas (pia-máter e aracnoide), que pode também atingir rapidamente o líquido cefalorraquidiano (presente entre essas duas membranas, no espaço subaracnóideo) e, com a evolução do quadro, o tecido nervoso. (MARTINS,2013) A meningite viral é a etiologia de maior frequência, entretanto, a bacteriana é relatada como uma afecção de grande importância, devido à sua alta mortalidade e morbidade em comparação com as virais, e ocorre principalmente em crianças de regiões de baixa situação econômico-social. Existem três principais agentes etiológicos causadores da meningite bacteriana: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. A doença meningocócica, que tem como agente etiológico a Neisseria meningitidis (meningococo), caracteriza- se por uma infecção bacteriana aguda. Quando está na forma invasiva apresenta uma ou mais síndromes clínicas – a meningite meningocócica, que ocorre com maior frequência, e a meningococcemia, que é caracterizada como a forma mais grave. Cerca de 25% das pessoas acometidas apresenta os seguintes sintomas mais comuns que aparecem nas primeiras 24 horas: febre, cefaleia intensa e persistente, rigidez da nuca, náuseas e vômitos, confusão e rebaixamento do nível de consciência, convulsões, fadiga, dores musculares e fraqueza, sensibilidade ocular, erupção cutânea, tonturas. (MARTINS et al,2017) A quimioprofilaxia é a melhor medida para prevenção de casos secundários e de surtos. Está indicada somente para os contatos próximos de casos de meningite por H.influenzae e doença me ningocócica. Considera-se como contato próximo moradores do mesmo domicílio, indivíduos que compartilham o mesmo dormitório (em alojamentos, quartéis, entre outros), parceiros, estudantes de creches e escolas, pessoas diretamente expostas às secreções do paciente, indivíduo que conviveu com o doente por quatro ou mais horas diárias, por pelo menos cinco dos sete dias que antecederam a admissão hospitalar do caso. A droga de escolha é a Rifampicina. Deve ser iniciada, idealmente, até 48 horas da exposição, podendo ser usada até 10 dias no caso de doença meningocócica ou até 30dias no caso do Haemophilus influenza. Todos os contatos devem ser monitorados durante 10 dias. Para os menores de um ano contactantes não vacinados, deve ser utilizada a vacina tetravalente nas meningites por H. influenzae. A profilaxia para o profissional de saúde é indicada somente para casos com exposição às secreções respiratórias e vômitos do doente, durante procedimentos invasivos como intubação orotraqueal, ou quando permaneceram no mesmo ambiente que o doente por um período superior a quatro horas, sem utilização de equipamentos de proteção individual. (TEIXEIRA,2018) • Doença meningocócica IDADE DOSAGEM INTERVALO DURAÇÃO < 1 ano 5mg/kg 12/12h 2 dias ≥ 1 ano 10mg/kg 12/12h 2 dias Adulto 600mg 12/12h 2 dias • Haemophilusinfluenzae < 1 mês 10mg/kg 24/24h 4 dias ≥ 1 ano e <10 anos 20mg/kg 24/24h 4 dias Adulto 600mg 24/24h 4 dias.
Referências
1. Martins, Carla Sofia Horta. Meningites Microbianas. Projeto de Pós-
Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas. 2013; 2. Martins HS et al. Emergências clínicas: abordagem prática. 12a edição. São Paulo: Manole, 2017; 3. TEIXEIRA, A. B.; CAVALCANTE, J. C. V.; MORENO, I. C.; SOARES, I. A.; HOLANDA, F. O. A. Meningite bacteriana: uma atualização. Revista Brasileira de Análises Clínicas. 2018; 50 (4): 327-9.
Prevenção e controle de infecção hospitalar: cuidados prestados pelos profissionais da enfermagem em pacientes oncológicos com multirresistência bacteriana