01 Noções de Direito 3
01 Noções de Direito 3
01 Noções de Direito 3
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Noções de Direito
Sistema Jurídico 2
Planos:
• Existência Norma
• Validade Jurídica
• Eficácia
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Tripartição dos poderes
Montesquieu
1748 – Livro: Do Espírito das Leis;
“As três funções estão intimamente conectadas
a três órgãos distintos, autônomos e
independentes entre si”.
Não deve existir subordinação de um órgão ao
outro, deve permitir um controle recíproco e
automático de cada qual pelos demais.
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Tripartição dos poderes
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Funções dos poderes
Órgão Função Típica Função Atípica
Legislativo Elaborar leis; Executiva – administração
Exercer o controle político, própria;
fiscalização orçamentária, financeira Jurisdicional – julgar seus pares,
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Moral e Direito
A relação e as diferenças
existentes entre o Direito e a
Moral.
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GÊNESE E ESTRUTURAÇÃO
Na gênese o Direito confundia-se com a
Moral, chegando ao ponto desta ser utilizada
como única fonte de produção das normas
jurídicas.
Com a modernidade, o Direito passou a se
distanciar da Moral, acompanhando as
mudanças de valores e passando a proteger
somente o que fosse essencial à paz, à
segurança e ao convívio social.
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PRESSUPOSTOS
O legislador, ao aprovar as leis, utiliza-se da
Moral, podendo a lei aprovada, sem prejuízo
de sua efetivação, ser moralmente aceita ou
não-aceita por todos ou por parte da
sociedade, sendo que, na maioria das vezes,
prevalece o padrão moral médio daqueles a
quem a lei é dirigida.
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PRESSUPOSTOS
O Direito e a Moral se relacionam, ora em
sintonia um com o outro, ora em total
dissonância, chegando ao ponto de se poder
ter uma norma legal absolutamente imoral.
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BREVES CONCEITOS
Moral “é a aplicação da ética às relações
humanas. Parte da filosofia que trata do
bem, dos bons costumes e dos deveres do
homem social, e entra como elemento
principal na formação do Direito.
Conjunto de normas de conduta em
harmonia com a virtude. Conformidade com
o que é lícito e honesto”
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BREVES CONCEITOS
O Direito é tido como “Ciência normativa,
que estabelece e sistematiza as regras
necessárias para assegurar o equilíbrio das
funções do organismo social, à obediência
de cujos membros são coercitivamente
impostas pelo poder público”
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LOGO...
Deacordo com esse entendimento, o Direito
regula as ações externas,
enquantoa Moral regula as ações que têm
como destinatário o próprio emitente.
Dessa forma, a exterioridade da ação é que
determinaria a distinção entre o Direito e a
Moral.
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LOGO...
Paraele, as normas das duas ordens
determinam as espécies de conduta e como
exemplo diz que a virtude moral da coragem
não consiste apenas num estado de alma
onde predomina a ausência de medo, mas
também numa conduta exterior
condicionada por aquele estado
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LOGO...
Quando uma ordem jurídica proíbe o
homicídio, proíbe não apenas a morte de um
homem causada pela conduta exterior de
outro homem, mas também uma conduta
interna, ou seja, a intenção de produzir tal
resultado.
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LOGO...
A coação sobrevém quando falha o
cumprimento espontâneo; o recurso à força
é uma segunda instância, um elemento
extrínseco ou exterior à norma Jurídica, e não
um de seus ingredientes essenciais. Assim, a
coação é um elemento virtual do Direito,
podendo existir ou não.
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INTERESSANTE
É bom alertar que o Direito não consegue se
abstrair totalmente da Moral, e que os dois
permanecem sempre em contato. No Direito
Penal temos referências explícitas a termos
estritamente morais como: dolo, culpa, vida
pregressa etc. No Direito Civil também
encontramos referências à Moral, veja como
exemplo a previsão de anulação dos
contratos jurídicos maculados por erros de
vontade.
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INTERESSANTE
O fenômeno jurídico depende das relações
sociais para o seu surgimento. Com o intuito
de demonstrar a certeza dessa afirmação, a
doutrina se vale da ilustração literária alusiva
à história de Robson Crusoé, quando
enfatiza que o náufrago não experimenta a
base fenômeno jurídico enquanto se
encontra sozinho naquela ilha desabitada.
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DIREITO E JUSTIÇA
A ideia de Justiça, então, poderá ser definida
como a reunião de valores éticos e morais,
que atribui, de forma igualitária, a cada um, o
que lhe pertence.
Há,na doutrina, uma discussão acerca do
caráter absoluto ou relativo da palavra
Justiça.
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EQUIDADE
A norma jurídica, como já visto anteriormente, é a
descrição de uma conduta geral e abstrata, e, por isso,
pode não se vincular diretamente a determinado caso
concreto, haja vista que os acontecimentos sociais são
muito mais complexos.
Dessa forma, pode-se dizer que, em alguns casos, a
norma deverá ser adaptada ao caso concreto, para
vislumbrar as particularidades trazidas em cada caso. À
essa adaptação dá-se o nome de equidade.
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EQUIDADE
Assim, a equidade é a possibilidade do
aplicador do Direito de moldar a norma no
intuito de que essa seja sensível às
peculiaridades de cada situação trazida
pela realidade, e dessa forma, possa ser mais
justa.
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EQUIDADE
Pode-se dizer que leis injustas são contrárias à Justiça, ou seja,
contrárias ao objetivo maior do Direito que, conforme já dito, é
dar a cada um o que lhe pertence.
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Direito objetivo e subjetivo
Direito positivo: A norma jurídica do país, é a ordem
social obrigatória. É a regra vigente positiva para
reger as relações humanas, imposta
coercitivamente à obediência de todos, a fim de
disciplinar a atividade dos homens, instituindo e
mantendo a ordem social.
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Direito público e direito privado
Direito público: é o conjunto de normas
interligadas entre si, que regula as atividades do
Poder Público, ou seja, a atividade da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos territórios, dos
municípios, das autarquias e das demais entidades
de caráter público criadas por lei.
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Direito público e direito privado
. Direito internacional
público
Direito externo . Direito internacional
privado
Direito Público
. Direito constitucional
. Direito tributário
Direito interno . Direito processual
. Direito penal
. Direito administrativo
Direito Positivo
Direito Privado
. Direito do trabalho
Direito especial . Direito de defesa do
consumidor
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Normas jurídicas
As normas jurídicas são estruturas fundamentais
do Direito e nas quais são gravados preceitos e
valores que vão compor a Ordem Jurídica.
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Características da norma jurídica
• Generalidade, característica relacionada
ao fato da norma valer para qualquer um,
sem distinção de qualquer natureza, para os
indivíduos, também iguais entre si, que se
encontram na mesma situação. A norma
não foi criada para um ou outro, mas para
todos. Essa característica consagra um dos
princípios basilares do Direito: igualdade de
todos perante a lei.
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Características da norma jurídica
A abstratividade diz respeito ao fato de a
norma não ter sido criada para regular uma
situação concreta ocorrida, mas para
regular, de forma abstrata, abrangendo o
maior número possível de casos semelhantes,
que ocorrem, normalmente, da mesma
forma.
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Características da norma jurídica
A imperatividade é uma característica
essencial, pois a norma, para ser cumprida e
observada por todos, deverá ser imperativa,
ou seja, impor aos destinatários a obrigação
de obedecer. Não depende da vontade
dos indivíduos, pois a norma não é conselho,
mas ordem a ser seguida.
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Características da norma jurídica
A coercibilidade, por fim, pode ser explicada como a
possibilidade do uso da força para combater aqueles
que não observam as normas. Essa força pode se dar
mediante coação, que atua na esfera psicológica,
desestimulando o indivíduo de descumprir a norma, ou
por sanção (penalidade), que é o resultado do efetivo
descumprimento.
LEI ESTADUAL Nº 13.541, DE 07 DE MAIO DE 2009
Artigo 2º - Fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de uso coletivo,
públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto
fumígeno, derivado ou não do tabaco.
Artigo 3º - O responsável pelos recintos de que trata esta lei deverá advertir os eventuais
infratores sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na
conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força
policial.
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Características da norma jurídica
Em relação à fonte: leva em conta a origem das
normas, e assim elas podem ser:
Legislativas: quando escritas e organizadas;
Consuetudinárias: quando as normas advém dos
costumes;
Jurisprudenciais: quando são retiradas de decisões
dos tribunais;
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Características da norma jurídica
No tempo: se classificam pela vigência:
Por prazo determinado: quando a própria
lei determina o período que irá atuar;
Porprazo indeterminado: quando a lei não
prevê esse período de duração de sua
atuação.
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Características da norma jurídica
No âmbito material: se classificam pelo
conteúdo:
Direito Público: quando o Estado seria uma
das partes da relação, e impõe seu poder,
verificando, dessa forma, uma relação de
subordinação;
Direito
Privado: quando as partes são tidas
como iguais, numa relação de coordenação.
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Características da norma jurídica
Em relação à hierarquia: Podem ser:
Constitucionais:
decorrem da Constituição Federal,
ou de suas emendas. É a norma mais importante do
país, não podendo ser contrariada em nenhuma
hipótese. Complementares: complementam algumas
omissões da Constituição Federal. Possuem hierarquia
logo abaixo das normas constitucionais.
Leisordinárias: estão localizadas num plano inferior.
São as leis, medidas provisórias e leis delegadas.
Normas regulamentares: advindas dos decretos e as
individualizadas, decorrentes de testamentos e
sentenças.
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ACONTECIMENTOS CAPAZES DE ALTERAR OS EFEITOS
DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
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ACONTECIMENTOS CAPAZES DE ALTERAR OS EFEITOS
DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
Diante de tal situação e da impossibilidade da
continuação do itinerário, a transportadora livra-se da
responsabilidade pela entrega atrasada do material.
Porém, para que determinado caso fortuito ou força
maior possa excluir a obrigação estipulada em um
contrato, é necessária a observação de certas
circunstâncias, tais como a inevitabilidade do
acontecimento e a ausência de culpa das partes
envolvidas na relação afetada. Caso não haja a
presença de qualquer destes requisitos, não pode
haver caso fortuito ou força maior que justifiquem o
descumprimento contratual.
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Vícios do Consentimento
Erro
Dolo
Coação
Lesão
Fraude contra credores
Estado de perigo
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Direito do consumidor
Política Nacional de DC
Art. 4° - CDC
Dignidade
Saúde
Interesses econômicos
Informação
Vulnerabilidade
Garantia produto ou serviço
Melhoria dos serviços públicos
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Direito do consumidor
Consumidor versus fornecedor
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Direito do consumidor
Direitos básicos do consumidor
Art. 6° CDC
Segurança contra riscos do produto e serviço
Liberdade de escolha
Características (rótulo/embalagem)
Reparação de danos (moral e material)
Modificação de cláusulas
Facilitação na defesa de seus direitos (inversão do ônus da
prova)
Adequada e eficaz prestação do serviço público – Agências
Reguladoras: ANP, ANVISA, ANATEL, ANS, ANEEL etc.
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Direito do consumidor
Qualidade do produto ou serviço
Arts. 8° a 25 do CDC
Grau de nocividade (divulgação na imprensa. Ex.: recall)
Se a empresa não o fizer caberá ao Estado
Acidente de consumo – Art. 12 CDC (Fato do produto e do serviço)
Quando o produto é defeituoso?
Exceção à regra da responsabilidade (art. 12, § 3° do CDC.
Quando o serviço é defeituoso?
Independe da existência de culpa (deve sempre observar a
legislação)
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Direito do consumidor
Qualidade do produto ou serviço
Art. 17 - Equiparação de todas as vítimas do evento – EX: Explosão
de um bujão de gás, pipoca para forno de microondas.
Vício do produto: impróprios para o consumo, finalidade ou
diminuição do valor, disparidade com relação às informações da
embalagem.
Alternativas do consumidor para o caso de vícios (prazo de 30 dias
para solução do problema) – Art. 18 CDC
Produtos “in natura” (verduras, legumes, frutas, carnes etc.),
responde o fornecedor imediato.
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Direito do consumidor
Qualidade do produto ou serviço
Serviços de reparação de produtos: utilização de peças
originais (salvo autorização do consumidor).
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade
não o exime de responsabilidade (risco do negócio).
A garantia legal independe de termo expresso.
O fornecedor não pode, por meio de cláusula contratual,
atenuar ou excluir sua responsabilidade.
Responsabilidade solidária no caso de haver vários
fornecedores (Ex: emprego de peças).
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Responsabilidade civil
O dano é requisito essencial da responsabilidade civil.
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Responsabilidade civil
Deverá o dano ser ressarcido de tal forma que o lesado
deveria ser restituído ao seu estado anterior ao
acidente (status quo ante).
Também se relembra aqui o princípio da restitutio in
integrum.
A classificação do dano é dividida em dois grandes
grupos que se denominam de patrimoniais e
extrapatrimoniais.
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Responsabilidade civil
Dano patrimonial – lesão a interesse juridicamente
protegido componente do patrimônio da vítima (suscetível
de avaliação pecuniária).
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Responsabilidade civil
Já o dano extrapatrimonial ou denominado na praxe
forense de dano moral não tem divisões.
Nele, se envolve violações a direitos fundamentais
(liberdade, igualdade), direitos de personalidade
(imagem, honra, nome) e violações à integridade física
ou psicológica da vítima (dor, humilhação) – não são
meros aborrecimentos.
Os critérios de fixação que poderiam ser levados em
conta são: gravidade da conduta do agente, condição
econômica do ofensor, condição do ofendido, tratando-
se, por óbvio, de arbitramento judicial.
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Responsabilidade civil
O direito à indenização correspondente
ao dano patrimonial e extrapatrimonial
transmite-se aos herdeiros.
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Evolução histórica do Direito Penal
Período da vingança privada: Não existia Estado e os
grupos se organizavam em famílias, tribos e clãs. O
Direito Penal representava inicialmente a vingança
privada da própria vítima, seus parentes ou grupo social,
manifestando-se por meio de uma reação
desproporcional e, normalmente, superior à agressão
sofrida, salvo se o agressor era membro da comunidade,
caso em que era penalizado com o banimento.
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Evolução histórica do Direito Penal
Período da vingança pública: Surge uma organização
de um poder religioso, onde os sacerdotes são
magistrados e a pena passa a ter um caráter sagrado,
servindo para aplacar a ira da divindade, denominando-
se período de vingança dos Deuses. Com o tempo,
transforma-se em Estado primitivo regulado pelo Direto
de Talião cuja regra não permitia que o revide
ultrapassasse a medida da ofensa. Seguido pelo Código
de Hamurabi e pela lei das XII Tábuas, que introduziram a
fase da composição, com substituição da pena física
pela indenização em dinheiro, gerando a pena de
multa. (Ney Teles, p. 41)
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Evolução histórica do Direito Penal
Período humanitário: Marcado pelo movimento europeu
denominado iluminismo, no Séc. XVIII, com as idéias de
Cesare Bonesana, Marquês de Beccaria,
implementando reforma nas leis e na justiça penal,
combatia a torutra e a pena de morte, propugnava
defesa ao acusado, clareza dos textos legais,
proporcionalidade e moderação das penas,
destinando-as a finalidade de impedir novos delitos. A
pena deve ser pública, necessária e determinada pela
lei (princípio da legalidade).
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Ilícito Penal
CONCEITO DE CRIME
Sentido formal: exteriorização do crime “comportamento humano proibido
pela norma penal, ou simplesmente, violação da norma” (Ney Moura Teles)
Crítica: quais os elementos que a conduta deve ter para ser considerada crime e sofrer
punição?
Sentido material: fundamenta e limita a atividade do legislador – “para o
legislador definir certo fato humano como crime deve, previamente, verificar
se o mesmo é daqueles que lesionam bens jurídicos, ou pelo menos expõem-
nos a grave perigo de lesão e se tais lesões são de gravidade acentuada de
modo a serem proibidas sob ameaça da pena criminal”
Sentido analítico:
Crime: a) Fato típico: conduta adequada a um tipo penal
b) Fato ilícito ou antijurídico: ilícito porque contraria a lei
Sentido legal: Art. 1° do CPB
Crítica: trata mais da pena do que do conceito de crime (limitado ao conceito formal)
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Ilícito Penal
CONCEITO DE CRIME
SUJEITO ATIVO E PASSIVO: pessoa física x pessoa jurídica
Condição peculiar do sujeito ativo e do passivo do crime. Ex.:
servidor público x criança e adolescente.
OBJETO DO CRIME:
a) jurídico: Bem jurídico tutelado. Ex.: art. 121 do CP (vida)
b) material: corpo
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Relações empresariais
DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO
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Relações empresariais
OBRIGAÇÕES GERAIS DOS EMPRESÁRIOS
Registrar-se
na Junta Comercial ou cartório onde estão
sediados, antes de dar início à sua atividade
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Relações empresariais
DA INSCRIÇÃO DO EMPRESÁRIO
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Relações empresariais
PROIBIDOS DE EXERCER ATIVIDADE EMPRESARIAL
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Relações empresariais
PERSONALIZAÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA
A sociedade empresária, como uma pessoa jurídica, é sujeito de
direito personalizado, e poderá, por isso, praticar todo e qualquer
ato ou negócio jurídico em relação ao qual inexista proibição
expressa. A personalização das sociedades empresariais gera três
consequências:
a) Titularidade negocial
b)Titularidade processual
c) Responsabilidade patrimonial
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Relações empresariais
RESOLUÇÃO E DISSOLUÇÃO DA LTDA.
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Relações empresariais
RESOLUÇÃO E DISSOLUÇÃO DA LTDA.
Dá-se a exclusão judicial, por iniciativa da maioria do capital
social nas seguintes hipóteses:
a) falta grave – (v. art. 482 CLT) - analogia
b) incapacidade superveniente
c) falência do sócio
d) liquidação de quotas do sócio por credor particular
A exclusão extrajudicial ocorrerá sempre que um ou mais
sócios estiverem colocando em risco a atividade da empresa.
Deve estar prevista no contrato social e depende da vontade
da maioria do capital social.
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Relações empresariais
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Prazos e condições estabelecidos por credores / devedor
no plano de recuperação (flexibilidade);
Há negociação;
Todos credores;
Há possibilidade de alteração posterior.
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- Princípio da razoabilidade
- Princípio protecionista
- Princípio da boa-fé
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Requisitos legais da definição de
empregado
ARTIGOS 2º E 3º DA CLT
Pessoa Física
Habitualidade
Subordinação
Salário / remuneração
Pessoalidade
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Modalidades
MODALIDADES DE TRABALHADORES
Autônomo - Lei 4886/65 – Representante Comercial
Avulso – Sindicato
Temporário – Lei 6019/74 e Portaria MTE 574/07 – 3
meses prorrogáveis igual período
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Espécies tributárias
a. Impostos
b. Taxas
c. Contribuição de melhoria
d. Empréstimos compulsórios
e. Contribuições especiais (sociais, do interesse de categorias
profissionais ou econômicas e seguridade social)
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Limitações ao poder de tributar
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS - CF/88 - art. 150
Legalidade
Anterioridade
Igualdade
Capacidade contributiva
Vedação do confisco
Liberdade de tráfego
Irretroatividade
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Princípios constitucionais
1. LEGALIDADE (CF, art. 150, I)
É vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o
estabeleça.
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Princípios constitucionais
2. ANTERIORIDADE (CF, art. 150, III, ‘b’)
A anterioridade não se aplica
Aos empréstimos compulsórios
IPI, IE, II, IOF
Impostos extraordinários
Contribuições de seguridade social
Aumento da alíquota do ICMS e da contribuição de
intervenção no domínio econômico
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Princípios constitucionais
3. IGUALDADE (CF, art. 150, II)
É vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes
que se encontram em situação equivalente, proibida
qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou
função por eles exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
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Princípios constitucionais
4. CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
Sempre que possível, os tributos serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte, podendo a
entidade tributante, nos termos legais e respeitados os
direitos individuais, identificar o patrimônio, os rendimentos
e as atividades econômicas do contribuinte.
CF/88: Art. 153, VII – Grandes fortunas
Capacidade contributiva ou econômica CF, art. 145, §1º.
Exemplo: o IR, imposto direto que incide sobre a propriedade e a renda,
também denominado pessoal, deve respeitar a capacidade econômica do
sujeito passivo.
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Princípios constitucionais
5. VEDAÇÃO DO CONFISCO (CF, art. 150, IV)
É atinente ao tributo e não à penalidade pecuniária, ou
seja, a multa.
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Princípios constitucionais
7. IRRETROATIVIDADE DA LEI TRIBUTÁRIA (CF, art. 150, III, ‘a’)
É vedado cobrar tributos em relação a fatos geradores
ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado.
Em resumo: a lei aplica-se aos fatos que se realizam
após sua entrada em vigor. Não pode retroagir para
alcançar fatos já ocorridos na vigência de lei anterior.
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