Direito Económico 1º Frequeência
Direito Económico 1º Frequeência
Direito Económico 1º Frequeência
2. SEGURANÇA JURÍDICA
: paz e ordem;
: Certeza jurídica (pode prever os efeitos dos seus atos) ⇒ permite adequar
comportamentos
: proteção dos cidadãos perante o Estado ⇒ impõe limites ao poder do
Estado
Direito Económico 1º frequência
Nota: Casos reais (iguais) podem não ter a mesma solução/pena. ⇒ Isto deve-se ao
facto de depender da interpretação do juiz, havendo falhas na legislação.
Tipos de Normas
1. NORMA DE DIREITO
2. NORMAS E TRATO SOCIAL OU CIVICO, criadas pela sociedade, mão
têm quaisquer tipos de sanções pelas entidades competentes, mas têm sanções
dadas pelo grupo (“sociedade”), exclusão.
3. NORMAS MORAIS, impõem a moral
4. NORMAS RELIGIOSAS, incumprimento da religião
SENTIDO DO DIREITO
direito Direito
“right” “law”
Sentido subjetivo Sentido objetivo
Ligado a uma pessoa -
Direito fundamental Regra
Ex:. vida, honra, integridade Ex:. Portguês, Esapnhol, Francês
Classificação da Lei
As leis não têm todas o mesmo valor, nem são elaboradas todas por um único órgão.
Existem órgãos a quem a Comissão da Républica Portuguesa dá específicos poderes
legislativos – e outros a quem concede, no âmbito do poder executivo, poder para
emanar outro tipo de diplomas legais.
A lei e o decreto-lei estão no mesmo patamar e, portanto, valem o mesmo. Em caso
de contradição, prevalece o mais recente.
ORGÃOS LEGISLATIVOS
- Assembleia da Républica
- Governo
- Assembleias legislativas regionais
Direito Económico 1º frequência
ELEMENTOS DA RELAÇÃO
1) Sujeitos;
2) Objetos;
3) Fato jurídico;
4) Garantia
1) Sujeito
= Sujeito ativo, o titular do direito.
= Sujeito passivo, vinculado a um dever.
Nota: Pode-se ser sujeito ativo e passivo ao mesmo tempo.
Para se ser um sujeito temos de ter Personalidade jurídica.
- Isto adquire-se no momento do nascimento
completo e com vida. (art. 66, CC)
Quem pode ser sujeito de relações jurídicas?
Só pode ser sujeito de uma relação jurídica quem tiver personalidade jurídica e quem
tiver capacidade/aptidão para ser titular autónomo de direitos e obrigações. (São
todas as pessoas humanas com
Quem tem personalidade jurídica? *Todas as pessoas têm personalidade juridica
- Quem tem capacidade/aptidão para ser titular autónomo de direitos e obrigações.
- Todas as pessoas humanas a partir do nascimento completo e com vida, a qual
termina com a morte – art. 66 e 68.
- Pessoas coletivas – Certas organizações destinadas á prossecução de interesses
comum ou coletivos a que o direito atribui personalidade jurídica; esta só lhes é
atribuída se cumprirem os requisitos impostos na lei ou através de um ato de
reconhecimento individual feito por uma autoridade pública.
- ASSOCIAÇÕES – organização de pessoas para a prossecução de interesses
coletivos.
- FUNDAÇÕES – organização de bens para prosseguirem interesses especiais.
- SOCIEDADES – entidades compostas por um ou mais sócios, que têm património
autónomo para o exercício de uma atividade económica, com o fim de obter lucros e
reparti-los pelos sócios.
Capacidade de gozos de direitos
- É inerte á personalidade jurídica
- Refere-se á medida de direitos e deveres que uma pessoa que uma pessoa é
suscetível de ser titular
- Nas pessoas coletivas – só podem ser titulares dos seus direitos e deveres
necessários para prosseguirem os seus interesses.
Direito Económico 1º frequência
2.Direito e economia
A relação entre a economia e o direito foram variando ao longo do tempo.
• NO PERIODO LIBERAL
Havia primazia da economia sobre o direito. O estado não interferia na economia,
porque o mercado tinha de funcionar de forma natural – ADAM SMITH
A economia era dirigida como que por uma “mão invisível”, ou seja, dirigia se através
da lei da oferta e da procura.
O Estado não promovia o bem-estar coletivo, os interesses da coletividade eram
realizados espontaneamente através do libre jogo da iniciativa privada e do risco dos
individuais.
O fim principal do Estado era garantir o livre funcionamento do mercado, da
concorrência e da iniciativa privada garantir a cada pessoa uma esfera de liberdade de
maneira que, dentro dela, possa, segundo as suas capacidades e talento prosseguir os
fins que desejar.
A “livre concorrência” gerava uma grande disputa entre as empresas que procuravam
apresentar produtos com mais qualidade, mas com preços mais baixos e isto gerava o
aumento do consumo e a necessidade de mais trabalhadores para se poderem manter
no mercado e por isso, o direito público e o direito de interesse geral, não competia
intervir na esfera privada da atividade económica, mas apenas removia os obstáculos á
atuação livre dos agentes económicos e isto garantiu que as Constituições liberais que
a todos os particulares estava assegurado o Direito á iniciativa privada e o Direito á
propriedade privada.
O Estados só podia exercer as atividades económicas que produzissem utilidades
coletivas, pelas quais não se poderia cobrar um preço ou aquelas pelas quais os
privados se desinteressassem.
Com o passar dos anos começou a perder-se a confiança cega no mercado como
instrumento gerador de riqueza e a compreender-se que o mercado para funcionar
adequadamente não podia ficar entregue a si próprio, necessitando de regras jurídicas
para subsistir.
Direito Económico 1º frequência
Revisões constitucionais:
- 1982 – Neutralização ideológica de vários preceitos, uma
maior flexibilização do sistema, atenuação da intervenção pública na
economia e maior papel da iniciativa privada.
- 1898 – Eliminou a garantia das nacionalizações e
atenuou o regime da reforma agrária, diminuiu o papel do planeamento e
suprimiu o objetivo do desenvolvimento da propriedade social.
- 1992 – Visou permitir a ratificação do Tratado da EU,
assinado em Maastrict. Alterou os poderes do Banco de Portugal, ou seja,
deixou de ter o exclusivo de emissão de moeda.
CARACTERIZAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO ECONÓMICA PORTUGUESA
ATUAL
Consagra um modelo de economia hibrido/misto, também designado de economia
social de mercado, economia mista, economia concertada, onde predominam
elementos de uma economia de mercado (posição central do setor privado) e em
equilíbrio com o interesse público e social.
1) Subordina o poder económico ao poder político
= Estado surge com importantes funções de controlo da atividade
económica através da regulação publica.
= Estado tem que assegurar a redistribuição de rendimentos e a
salvaguarda de direitos fundamentais na esfera económica enquanto limites ao poder
económico público ou privado.
= Prevê o planeamento democrático da economia e a intervenção
democrática dos trabalhadores, permite a autorregulação privada e formas mistas de
concertação social.
= Salvaguarda os direitos dos trabalhadores e dos consumidores e
promove a proteção do ambiente.
2) Garante a pluralidade de setores de atividade económica e de formas
de iniciativa e define a posição central de setor privado no processo
económico.
Os pressupostos da economia de mercado na Constituição da Républica Portuguesa
1) Propriedade privada (art. 62 CRP)
2) Iniciativa económica (art. 61 CRP)
Direito Económico 1º frequência
Tratado
s
DIREITO Protocolos
ORIGINÁRIO
Condições de admissão
Regulamentos
DIREITO DireFvas
DERIVADO Decisões
Pareceres
Direito Económico 1º frequência
Os Tratados
Um tratado é um acordo vinculativo entre países, neste caso entre países da união
europeia.
Neles são consagrados os objetivos da EU, as regras que se regem as instituições
europeias, o processo de tomada de decisões e a relação entre a EU e os países que a
constituem.
AREAS DE AÇÃO E METODOS DE AÇAO DOS TRATADOS
Os tratados de revisão mantiveram a referência á instituição de um mercado interno
(método de integração económica negativa) um espaço sem fronteiras internas,
assegurando-se a liberdade de circulação de pessoas e mercadorias.
De integração económica positiva, através de regulamentação jurídica presente nos
próprios tratados diretivas e regulamentos e na definição de políticas comuns aos
Estados Membros a par de métodos de cooperação e de coordenação.
O Tratado de Maastricht acrescentou o estabelecimento de uma união monetária, cuja
moeda é o euro.
As alterações aos tratados tiveram por objetivo tornar o funcionamento da EU mais
eficaz e transparente, preparar a adesão de novos países e introduzir novas áreas de
cooperação.
TRATADOS INSTITUIDORES
⇾ CECA (1951)
⇾ CEE, CEEA (1957)
⇾ Tratado de Maastricht (1992)
⇾ Tratado de Amesterdão (1997)
⇾ Tratado de Nice (2001)
⇾ Tratado de Lisboa (2009)
Tratado de Maastricht
= Assinatura: 7 de fevereiro de 1992
= Vigor: 1 de novembro de 1993
= Objetivos: Criação da União Europeia
Criação de uma união monetária e da moeda única – euro
Alargamento das suas competências
= Principais mudanças: Integra as três comunidades (Euraton, CECA e a CEE) e cria
áreas de cooperação política (política externa e assuntos internos, segurança e justiça)
Atribui aos cidadãos dos estados-membros o estatuto de
cidadão europeu, isso implica que os cidadãos passam a ter o direito de poder circular,
trabalhar e residir em qualquer Estado membro, direito a participar nas eleições locais
e europeias...
Cria uma união monetária europeia o euro que passa a
circular em 2002, países que não aderiram Reino Unido e Dinamarca.
OBJETIVOS DO EURO
⇾ Pôr termo aos custos cambiais e á flutuação das taxas de câmbio
⇾ Tornar o comércio transfronteiras mais fácil para as empresas e a conjuntura
económica mais estável, permitindo o crescimento da economia e oferendo mais
possibilidades da escolha aos consumidores
⇾ Incentivas as pessoas a viajar e a fazer comprar no estrangeiro
⇾ Conferir mais peso á EU, na medida em que o euro se tornou a segunda moeda
mais importante do mercado
⇾ Cria ainda novas formas de cooperação entre os governos da EU, nomeadamente
no quadro da defesa, da justiça e dos assuntos internos
⇾ Alarga as competências do parlamento – introdução do procedimento de co-
decisão.
• O tratado da EU foi criado tendo por base uma estrutura assente em “três
pilares”
Direito Económico 1º frequência
Tratado de Lisboa
= Assinatura: 13 de dezembro de 2007
= Vigor: 1 de dezembro de 2009
= Objetivos: Tornar a EU mais democrática e eficaz (mais apta a resolver problemas a
nível mundial como as alterações climáticas...
Criar a Carta dos Direitos Fundamentais da EU
Reforçar a cidadania europeia
= Principais mudanças:
⇾ A União Europeia como entidade única
⇾ A representação da EU no mundo é unificada como a criação do cargo Alto
Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.
⇾ Reforço do papel do Parlamento Europeu
Passa a ter as mesmas competências legislativas que o Concelho
Passa a eleger o Presidente da Comissão
Passa a ser a guardiã da Carta dos Direitos Fundamentais, como do
direito de iniciativa europeia
⇾ Reforço dos direitos dos cidadãos da EU – incorporação no Tratado de uma
Carta dos Direitos Fundamentais juridicamente
⇾ Criação de um novo cargo permanente de Presidente do Concelho Europeu
Regulamentos
DireFvas
DIREITO
DERIVADO
Decisões
Recomendações
Instituições e órgãos
Direito Económico 1º frequência