1) Kai e Kazumi são anjos epifylakés encarregados de observar os humanos e reportar seus comportamentos.
2) Eles se apaixonam ao observarem a escritora Jane, que reconhece seu amor antes de morrer.
3) Após anos guardando seus sentimentos, o Criador percebe a confusão em seus corações e os manda acalmarem seus corações ou retornariam ao céu sem se reconhecerem.
1) Kai e Kazumi são anjos epifylakés encarregados de observar os humanos e reportar seus comportamentos.
2) Eles se apaixonam ao observarem a escritora Jane, que reconhece seu amor antes de morrer.
3) Após anos guardando seus sentimentos, o Criador percebe a confusão em seus corações e os manda acalmarem seus corações ou retornariam ao céu sem se reconhecerem.
1) Kai e Kazumi são anjos epifylakés encarregados de observar os humanos e reportar seus comportamentos.
2) Eles se apaixonam ao observarem a escritora Jane, que reconhece seu amor antes de morrer.
3) Após anos guardando seus sentimentos, o Criador percebe a confusão em seus corações e os manda acalmarem seus corações ou retornariam ao céu sem se reconhecerem.
1) Kai e Kazumi são anjos epifylakés encarregados de observar os humanos e reportar seus comportamentos.
2) Eles se apaixonam ao observarem a escritora Jane, que reconhece seu amor antes de morrer.
3) Após anos guardando seus sentimentos, o Criador percebe a confusão em seus corações e os manda acalmarem seus corações ou retornariam ao céu sem se reconhecerem.
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No mundo criado por mim…
O mundo, o que é? O mundo nu é lindo. O mundo vestido pelos humanos é deturpado. E
os anjos veem tudo. Anjos convivem com o bom e com o ruim, andam pelas ruas e avenidas vendo a realidade da humanidade. E há aqueles que rondam o mundo selecionando e reportando os comportamentos humanos. Esses são os Epifylakés, vigias. Epifylakés nunca andam sozinhos, sempre há mais de um para que o relatório do cotidiano humano seja confiável. E é dentro de uma das patrulhas pressentes no solo terrestre que nossa história começa. Kai e Kazumi, epifylakés do pitoresco litoral da Europa. Com praias brancas e águas claras. Onde o céu é limpo e o ar respirável. Eles nunca dormiam, mas viam cada nascer e por do sol juntos.As estrelas do céu eram o arranjo de suas noites juntos e as árvores o presente para o dia. A vida era fácil e a rotina era simples. Eles decidiam o que era puro ou não e reportavam ao Criador. Cada grão da areia perolada era contado e cada segundo das vinte e quatro horas cronometrados. Em meio ao serviço pacato dos serafins apenas uma coisa era agitada: seus corações. Anos com os humanos os mostraram que o amor é a droga mais pesada de todas. Muda seu comportamento, sua adrenalina e bom senso. Viram pessoas caírem e levantarem em nome do amor, mas nunca pensaram que o amor os atingiria. Seres de luz, é o que os anjos são. Atração baseada na identidade criada pela sociedade da Terra é algo que não os atinge. Mas mesmo assim, anjos não se apaixonam. Eles trabalham, eles protegem e consertam. Anjos não vivem pois a vida é um conceito humano. São satisfeitos e por isso felizes. Mas Kai e Kazumi eram diferentes, e eles mesmos não sabiam. Não se sabe ao certo se a mudança está em seus materiais genéticos, ou foi uma mudança externa, mas esses epifylakés tinham os sentimentos e sensações humanas apurados. Eles sentiam o calor na boca do estômago, mesmo não tendo um, sentiam os arrepios na alma e a o formigamento no espírito, assim como qualquer ser apaixonado. E a história deles juntos começou numa manhã fria, o céu ainda estava um roxo quase lilás, algumas estrelas teimosas permaneciam no céu enquanto o Grande Astro levantava de seu sono. A manhã era fria pois era primavera, chovera a noite e podia se sentir no ar a mistura de terra recém regada pela garoa da noite e flores recém abertas. E num cenário romântico uma cena triste se passava… uma menina chamada Jane estava partindo. A mesma que criou pessoas e histórias, que coloriu e desbotou romances inteiros, foi a pessoa que fez nossos Anjos pensarem sobre o amor. Ela estava partindo, sua hora havia chegado. Kai e Kazumi haviam criado um laço com aquela garota, após reportarem que a mesma usava o nome do irmão para publicar histórias magníficas, os dois abriram caso para ela! E a partir daquele momento eles a acompanharam. Sussurrando narrativas, relatando altos e baixos, limpando lágrimas e acompanhando momentos de riso! Eles estavam lá, e ela nunca os vira. Até o momento de seus últimos suspiros eles permaneceram… Sabendo da fadada morte de Jane a dupla de anjos usaram todos os seus domínios para aparecerem no mundo metafísico para ela, e no suspiro final a autora admitiu: O amor de minhas palavras veio do amor de suas almas juntas. Eu não os via, mas sentia o poder que vocês têm juntos. Seus espíritos emanam paixão. E foi com essas palavras, em uma manhã gélida, que a semente do conhecimento e dúvida foi plantada no coração daqueles jovens serafins. Ano após ano guardava-se sentimentos e sensações. Momento após momento guardava-se pensamentos e desejos. E nada disso fez com que algo fosse admitido. Mas a semente que foi plantada não morreu. O solo era fértil e propício. Eles viviam juntos. Cada um com seus sentimentos, e ninguém falava nada… E assim viveram por anos. Foi apenas nos nossos anos 70, os anos de discotecas e músicas agitadas, que os dois vigias foram percebidos. Não por eles mesmos e sim pelo Criador. Aquele que sabe tudo vendo a confusão de suas criações mandou que acalmassem seus corações, caso contrário voltariam para o céu, onde não se reconheceriam mais. Os anjos, amedrontados se separaram para pensar. Mal sabiam eles que o pensamento era um só: Como ficariam juntos?