PPGEC UFSM - Tese Lucas Dotto Bueno
PPGEC UFSM - Tese Lucas Dotto Bueno
PPGEC UFSM - Tese Lucas Dotto Bueno
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
TESE DE DOUTORADO
The guarantee of ride quality conditions with safety and comfort is one of the main
objectives during a road structure design. A road functional behavior is evaluated
quantitatively by indexes that determine, among other parameters, the surface
roughness. Thus, inserted in the current scenario of changes instituted in pavement
design methodology in Brazil, the present study seeks to contribute to the roughness
prediction, represented by the International Roughness Index (IRI), through the
elaboration of functional models from national pavements. Through monitoring
actions on sites located in Santa Maria/RS and Rio de Janeiro/RJ, it was aimed to
evaluate the evolution of IRI, correlating this indicator with other parameters
measured in the field. After verifying which independent variables adequately
compose an empirical prediction model, the mechanistic methodology was connect
to the work scope, by predicting the IRI evolution using the average damage,
calculated computationally with AEMC (Multiple Layers Elastic Analysis) and the
LVECD (Layered Viscoelastic Analysis for Critical Distresses) software. The
procedure allowed the elaboration of mechanistic-empirical prediction equations,
based on observed initial IRI, obtained just after pavement construction, pavement
age and the computationally calculated average damage. The linear regression
model was the most satisfactory pattern for roughness evolution, with coefficients of
determination (R²) value of 0.78 and 0.79, respectively, for the models using average
damage determined by AEMC and LVECD. A validation of these models were also
attempted with other Brazilian National MEPDG project sites and compared with
other literature prediction equations, resulting in significant coherence and practical
applicability. Finally, an economic analysis was performed with HDM-4 (Highway
Development and Management Tool) software, aiming to identify the roughness
influence in road users’ operational costs. The results indicated that the maintenance
of roughness within a limit (2.7m/km), in 10-year scenarios, can lead to an average
economy of approximately R$82.000/km/year in the vehicles operational costs. In
long-term scenarios (30 years), this average economy can reach
R$2.768.000/km/year. Based on the results generated, it is possible to predict the
structure performance in terms of IRI, in association with the asphalt mixture quality,
transferring these interpretations to economic analyzes.
% Porcentagem
º Graus
ºC Graus Celsius
|E*| Módulo Complexo
εt Deformação Principal de Tração
α Nível de Significância de Teste
AGE Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação
AASHO American Association of State Highway Officials
AASHTO American Association of Highway and Transportation Officials
AAUQ Areia Asfalto Usinada a Quente
AB Asfalto Borracha
AEMC Análise Elástica de Múltiplas Camadas
ANOVA Análise de Variância
ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
ASTM American Society for Testing and Materials
AT% Área do pavimento com presença de trincas
ATR Afundamento em Trilha de Roda
BID Banco Interamericano de Desenvolvimento
BIRD Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
BGS Brita Graduada Simples
BM Banco Mundial
BPR Bureau of Public Roads
cm Centímetro
CA Concreto Asfáltico
CAP Cimento Asfáltico de Petróleo
CBR Índice de Suporte Califórnia
CCP Concreto de Cimento Portland
CE Ceará
CEN Comissão Europeia de Normatização
CENPES Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras
CMT Capacidade Máxima de Tração
CNT Confederação Nacional do Transporte
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
COPPE Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de
Engenharia
CREMA Contratos de Restauração e Manutenção Rodoviária
CROW Technology Platform for Infrastructure, Traffic, Transport and Public
Space
CV Coeficiente de Variação
dIRI Redução de irregularidade longitudinal após execução de ação
corretiva no pavimento
D Distância média representativa de transporte
DanoAEMC Dano médio limitado acumulado (calculado com o AEMC)
DanoLVECD Dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD)
DAER/RS Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do
Sul
DEINFRA Departamento Estadual de Infraestrutura do Estado de Santa Catarina
DER/PR Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Paraná
DER/SP Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de São Paulo
DERBA Departamento de Infraestrutura e Transportes
DERT/CE Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes do Estado do
Ceará
DF Distrito Federal
DMÁX Deflexão determinada abaixo do ponto de aplicação da carga
DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DOT Departamento dos Transportes dos Estados Unidos
DP.A Desvio padrão da amostra
Ei Módulos de Relaxação
EIMC Enhanced Integrated Climate Model
ES Especificação de Serviço
ESRD Eixo Simples de Rodas Duplas
EUA Estados Unidos da América
FAA Federal Aviation Administration
FEC Fator de Equivalência de Carga
Ff Fator de frota
FGV Fundação Getúlio Vargas
FHWA Federal Highway Administration
FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
FN Flow Number
FOBSERVADO Resultado do teste estatístico F de Snedcor
FCRTÍTICO Limite do teste estatístico F de Snedcor
FWD Falling Weight Deflectometer
GEIPOT Grupo Executivo de Integração da Política de Transporte
GEPPASV Grupo de Estudos em Pavimentação e Segurança Viária
GMR General Motors Research
h Hora
HDM-3 Highway Design and Maintenance Standards Model
HDM-4 Highway Development and Management Tool
Hz Hertz
in Polegadas
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
ICP Índice de Condição do Pavimento
ID Identificação
IGG Índice de Gravidade Global
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IPR Instituto de Pesquisas Rodoviárias
IRI International Roughness Index
IRIi International Roughness Index medido após a construção ou
reabilitação
IRIINICIAL International Roughness Index medido após a construção ou
reabilitação
IRRE World Bank International Road Roughness Experiment
IS Instrução de Serviço
km Quilômetro
kN Quilonewton
l litro
LA Lama Asfáltica
LEA Layered Elastic Analysis
LDI Lucros e Despesas Indiretas
LMCC Laboratório de Materiais e Construção Civil
LTPP Long-Term Pavement Performance
LVC Levantamento Visual Contínuo
LVECD Layered Viscoelastic Analysis for Critical Distresses
LVEMA Layered Viscoelastic Moving Load Analysis
m Metro
mi Milha
mm Milímetro
ME Metodologia de Ensaio
MeDiNa Método de Dimensionamento Nacional
MEPDG Mechanistic-Empirical Pavement Design Guide
MERLIN Machine for Evaluating Roughness using Low-cost Instrumentation
MPa Mega Pascal
MR Módulo de resiliência
MRM Mays Road Meter
MS Macadame Seco
N Número de repetições do eixo padrão
NA Número anual de repetições do eixo padrão
NAASHTO Número de repetições do eixo padrão calculadas com uso dos fatores
de equivalência de carga da AASHTO
Nfad Valor de solicitações admissíveis à fadiga
NUSACE Número de repetições do eixo padrão calculadas com uso dos fatores
de equivalência de carga da USACE
NCHRP National Cooperative Highway Research Program
ND Nova Dutra
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PER Programa de Exploração de Rodovias
PICR Pesquisa de Inter-relacionamentos de Custos Rodoviários
PMF Pré-Misturado à Frio
PMQ Pré-Misturado à Quente
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PPGEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
PRO Procedimento
psi Libra força por polegada quadrada
QI Quociente de Irregularidade
R$ Reais
R² Coeficiente de determinação
RAC Road Agency Costs
RJ Rio de Janeiro
RMF Região Metropolitana de Fortaleza
RMSVA Root Mean Square Vertical Acceleration
RS Rio Grande do Sul
RTRRMS Response-Type Road Roughness Measurement Systems
RUC Road User Costs
SAMI Stress-Absorbing Membrane
SC Santa Catarina
SGP Sistema de Gerência de Pavimentos
SM Santa Maria
SNC Número Estrutural Corrigido
SP São Paulo
S-VECD Simplified Viscoelastic Continuum Damage
T Temperatura
TS Tratamento Superficial
TSD Tratamento Superficial Duplo
TST Tratamento Superficial Triplo
TRB Transportation Recoard Board
UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
UFSM Universidade Federal de Santa Maria
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura
USACE United States Army Corps of Engineers
USP Universidade de São Paulo
US$ Dólar Americano
VB Viga Benkelman
VDM Volume Diário Médio
VDMAC Número absoluto de veículos que trafegam pela rodovia ao longo do
período de análise
VDMC Volume Diário Médio de veículos comerciais
VSA Valor de Serventia Atual
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 24
1.1 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 26
1.2 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 28
1.2.1 Objetivos Específicos .............................................................................. 28
1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .............................................................. 29
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 30
2.1. AVALIAÇÃO DA IRREGULARIDADE LONGITUDINAL DE PAVIMENTOS
30
2.1.1 Equipamentos de avaliação de irregularidade longitudinal ................. 33
2.1.1.1. Equipamentos medidores da resposta do veículo às distorções da
superfície do pavimento ............................................................................................ 35
2.1.1.2. Equipamentos medidores do perfil da superfície do pavimento ................. 40
2.1.1.3. Impressões finais acerca dos sistemas de medição de irregularidade ....... 47
2.1.2 Índices que representam a irregularidade longitudinal ........................ 48
2.1.2.1. Quociente de Irregularidade – QI ............................................................... 49
2.1.2.2. International Roughness Index – IRI .......................................................... 52
2.1.3 O efeito da irregularidade longitudinal de pavimentos sobre os custos
operacionais de usuários de rodovias .................................................................. 60
2.1.4 Procedimentos de avaliação da irregularidade longitudinal de
pavimentos .............................................................................................................. 67
2.2. MODELOS DE PREVISÃO DE DESEMPENHO DE IRREGULARIDADE
LONGITUDINAL ........................................................................................................ 75
2.2.1 Fatores que condicionam o desempenho dos pavimentos asfálticos
frente à irregularidade longitudinal ....................................................................... 76
2.2.2 Modelo de Queiroz (1981) ........................................................................ 81
2.2.3 Modelo de Paterson (1987) – “Modelo do HDM-3” ................................ 85
2.2.4 Modelo de Marcon (1996) ......................................................................... 91
2.2.5 Modelos revisados pela European Comission (1997) ........................... 95
2.2.6 Modelo do HDM-4 (2000) .......................................................................... 97
2.2.7 Modelo de Lerch (2002) .......................................................................... 104
2.2.8 Modelo de Yshiba (2003) ........................................................................ 108
2.2.9 Modelo de Nakahara (2005) ................................................................... 111
2.2.10 Modelo de Benevides (2006).................................................................. 116
2.2.11 Modelo de Albuquerque (2007) ............................................................. 118
2.2.12 Modelo da AASHTO (2008) .................................................................... 120
2.2.13 Modelo de Soncim (2011)....................................................................... 123
2.2.14 Modelo de Abdelaziz et al (2018) ........................................................... 126
2.2.15 Aspectos importantes inerentes aos modelos de irregularidade
longitudinal ............................................................................................................ 127
3 MÉTODOS E TÉCNICAS ......................................................................... 133
3.1 PLANEJAMENTO DA PESQUISA ........................................................... 133
3.2 DESCRIÇÃO DOS TRECHOS MONITORADOS ..................................... 136
3.2.1 Trechos monitorados pela COPPE/UFRJ e CENPES no Rio de
Janeiro/RJ (“Projeto Fundão”) ............................................................................. 137
3.2.1.1 Aspectos climáticos e pluviométricos do Rio de Janeiro/RJ ..................... 143
3.2.2 Trechos monitorados pela UFSM em Santa Maria/RS......................... 144
3.2.2.1 Avenida Roraima (Trechos 1.1 e 1.2) em Santa Maria/RS ....................... 146
3.2.2.2 Avenida Hélvio Basso (Trechos 2.1 e 2.2) em Santa Maria/RS ............... 147
3.2.2.3 BR-158 – “Trevo dos Quartéis” (Trechos 3.1 e 3.2) em Santa Maria/RS . 148
3.2.2.4 RS-509 – “Faixa Velha” (Trechos 4.1 e 4.2) em Santa Maria/RS ............ 150
3.2.2.5 Aspectos climáticos e pluviométricos de Santa Maria/RS........................ 151
3.2.2.6 Resumo dos Trechos Monitorados pela UFSM em Santa Maria/RS ....... 153
3.3 AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO NOS TRECHOS EXPERIMENTAIS 154
3.3.1 Contagens de Tráfego ........................................................................... 154
3.3.2 Avaliação da Irregularidade Longitudinal ............................................ 159
3.3.2.1 Montagem e Operacionalização do Perfilômetro Inercial da UFSM ......... 161
3.3.3 Determinação dos Afundamentos em Trilha de Roda (ATR) ............. 168
3.3.4 Determinação do Percentual de Área Trincada (AT%) ....................... 170
3.3.5 Avaliação Deflectométrica .................................................................... 171
3.4 AVALIAÇÃO COMPUTACIONAL DOS TRECHOS MONITORADOS ..... 176
3.4.1 Avaliação das estruturas com auxílio da ferramenta AEMC .............. 176
3.4.2 Avaliação das estruturas com o software LVECD .............................. 183
3.4.3 Análise econômica das estruturas com o software HDM-4 ............... 189
3.5 DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS TRECHOS UTILIZADOS NA FASE DE
VALIDAÇÃO DOS MODELOS DE PREVISÃO DE IRREGULARIDADE
LONGITUDINAL ..................................................................................................... 201
4 RESULTADOS E ANÁLISES .................................................................. 204
4.1 LEVANTAMENTOS DE CAMPO ............................................................. 204
4.1.1 Tráfego .................................................................................................... 205
4.1.2 Irregularidade Longitudinal ................................................................... 207
4.1.3 Afundamento em trilha de roda ............................................................ 215
4.1.4 Área Trincada ......................................................................................... 221
4.1.5 Deflexão na Superfície........................................................................... 225
4.1.5.1 Retroanálise de módulos de resiliência.................................................... 230
4.2 AVALIAÇÃO COMPUTACIONAL DOS TRECHOS MONITORADOS
VISANDO O CÁLCULO DOS DANOS MÉDIOS LIMITADOS ACUMULADOS ...... 234
4.2.1 Danos médios limitados acumulados calculados com o auxílio do
AEMC 235
4.2.2 Danos médios limitados acumulados calculados com o LVECD ...... 240
4.3 PREVISÃO DA IRREGULARIDADE LONGITUDINAL............................. 248
4.3.1 Análise estatística das variáveis independentes ................................ 248
4.3.2 Modelagem empírica.............................................................................. 255
4.3.2.1 Modelos empíricos com intercepto ajustável pela regressão ................... 258
4.3.2.2 Modelos empíricos com intercepto fixo no IRIINICIAL ................................. 263
4.3.3 Modelagem empírico-mecanicista ........................................................ 270
4.3.3.1 Modelos determinados com o auxílio do AEMC ...................................... 272
4.3.3.1.1 Modelos empírico-mecanicistas determinados com o auxílio do AEMC
com intercepto ajustável pela regressão................................................................. 273
4.3.3.1.2 Modelos empírico-mecanicistas determinados com o auxílio do AEMC
com intercepto fixo no IRIINICIAL ............................................................................... 277
4.3.3.2 Modelos determinados com o LVECD ..................................................... 281
4.3.3.2.1 Modelos empírico-mecanicistas determinados pelo LVECD com intercepto
ajustável pela regressão ......................................................................................... 282
4.3.3.2.2 Modelos empírico-mecanicistas determinados pelo LVECD com intercepto
fixo no IRIINICIAL ....................................................................................................... 285
4.4 VALIDAÇÃO DOS MODELOS DE PREVISÃO DE IRREGULARIDADE
LOGITUDINAL ........................................................................................................ 290
4.4.1 Validação dos modelos empíricos ........................................................ 291
4.4.2 Validação dos modelos empírico-mecanicistas .................................. 294
4.4.2.1 Modelos determinados com o auxílio do AEMC ....................................... 295
4.4.2.2 Modelos determinados com o LVECD ...................................................... 297
4.5 SÍNTESE DOS MODELOS DE PREVISÃO DE IRREGULARIDADE
RECOMENDADOS PELO PRESENTE ESTUDO ................................................... 299
4.5.1 Análise de razoabilidade: exemplo de dimensionamento simplificado
utilizando a rotina empírico-mecanicista com critério funcional ...................... 304
4.6 COMPARAÇÃO COM OS MODELOS EXISTENTES NA LITERATURA
CONSULTADA ........................................................................................................ 308
4.7 ANÁLISE ECONÔMICA COM O HDM-4 .................................................. 315
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................... 324
5.1 CONCLUSÕES ........................................................................................ 324
5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ........................................ 328
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 330
APÊNDICE A .......................................................................................................... 343
APÊNDICE B .......................................................................................................... 350
APÊNDICE C .......................................................................................................... 355
APÊNDICE D .......................................................................................................... 357
APÊNDICE E .......................................................................................................... 364
24
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Prozzi (2001) relata que a relação entre serventia e irregularidade vem sendo
investigada por diversos pesquisadores ao longo dos anos. Estes estudos
convergem para a existência de uma relação direta entre os referidos indicadores de
qualidade de rolamento. Sayers et al (1986a) descrevem que uma relação entre
serventia e irregularidade foi desenvolvida durante a World Bank International Road
Roughness Experiment (IRRE), realizada no Brasil em 1982. Esta relação,
apresentada por Gillespie (1992) e exposta na Figura 2.1, exibe a tendência de
acréscimo do VSA à medida que a irregularidade longitudinal diminui.
O autor relata que o Banco Mundial (BM) enfrentou um problema similar nos
países em que estava financiando o desenvolvimento de sistemas rodoviários. A
organização sentiu dificuldade na obtenção de medidas comparáveis de
irregularidade para entrada dos dados em modelos de custos rodoviários. À época,
tornou-se clara a necessidade de uma escala padrão de irregularidade, estável aos
diferentes dispositivos, às condições de transporte e independente das condições
climáticas do local de medição.
Para resolver esse problema, em 1982, foi organizada e conduzida no Brasil a
World Bank International Road Roughness Experiment (IRRE), que forneceu raízes
para o desenvolvimento do IRI, abordado adiante no item 2.1.2.2.
O Brasil sofreu reflexos importantes após a realização deste evento. Dentro
do conceito dos RTRRMS, foi concebido pelo IPR (Instituto de Pesquisas
Rodoviárias), em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), o Integrador
IPR/USP. Composto por um sensor de deslocamento vertical instalado no
diferencial (sensível ao movimento vertical entre o chassi e o diferencial) e um
quantificador de irregularidades digital, o equipamento (Figura 2.7) foi normatizado
pela DNER PRO 182/94. (DNER, 1994b; BERNUCCI et al, 2010).
Vale ressaltar que os requisitos para obter um perfil longitudinal válido para
cálculo de irregularidade são diferentes daqueles necessários para determinação do
greide rodoviário. As cotas geométricas devem ser medidas em intervalos
significativamente fechados, e as medidas de alturas individuais devem ter precisão
de 0,5mm ou menos. Estes requisitos tornam o procedimento rigoroso e lento
(SAYERS E KARAMILHAS, 1998).
Devido a sua lentidão, o levantamento com nível e mira é empregado para
calibração de outros instrumentos de medida de irregularidade, com maior
rendimento. O mesmo acontece com o Dipstick, equipamento desenvolvido pela
Face Construction Technologies.
O Dipstick, exibido na Figura 2.11, é posicionado no decorrer da linha
perfilada, medindo, a partir de um inclinômetro, a diferença de altura entre seus dois
suportes, separados normalmente por 305mm (SAYER E KARAMILHAS, 1998;
BERNUCCI et al, 2010).
Figura 2.11 – Esquema de funcionamento do Dipstick (a) e situação real de uso (b)
(a) (b)
na sua base dianteira, elevando a base traseira do chão. Gira-se assim o dispositivo
em 180º sobre a base dianteira. O computador, que monitora o sensor
continuamente, percebe que o instrumento estabilizou e registra automaticamente a
mudança de elevação.
Conforme já mencionado, tanto o nível e mira quanto o Dipstick são
instrumentos de calibração, mais utilizados para aferir equipamentos de maior
rendimento e efetivo controle da irregularidade longitudinal de pavimentos. Todavia,
é necessário constatar seu emprego em quantificações de irregularidade em áreas
menores, como pavimentos industriais.
Ainda dentro do grupo de equipamentos medidores de perfil de superfície,
devem-se destacar os perfilômetros inerciais, bastante difundidos no meio técnico.
De acordo com Sayers e Karamilhas (1996), o primeiro perfilômetro inercial utilizado
para determinar, em velocidade operacional, o perfil de uma rodovia foi concebido
no laboratório da General Motors Research (GMR), na década de 1960. Nos
Estados Unidos, nas décadas de 1980 e 1990, os instrumentos de perfil baseados
no design do GMR se tornaram ferramentas usuais para medir a irregularidade
longitudinal de pavimentos.
O Perfilômetro GMR, segundo Papagiannakis e Masad (2008), utilizava uma
roda de rastreamento para coleta de dados referentes à superfície do pavimento. O
dispositivo (Figura 2.12) estava equipado com um conjunto de sensores em cada
uma das trilhas de roda, além de um acelerômetro (utilizado naquele tempo somente
na indústria aeroespacial). Para cada trilha de roda, a elevação do perfil do
pavimento era calculada pela subtração da distância entre as rodas de rastreamento
e o deslocamento vertical relativo à carroceria do veículo em relação à superfície do
pavimento, obtido pelas medidas da aceleração vertical fornecidas pelo
acelerômetro.
Sayers et al (1986a) revelam que o simulador utilizado para processar os
perfis gerados pelo equipamento era uma espécie de “Quarter-Car”, contendo
basicamente mola, amortecedor, massa e pneu. Barella (2008), em sua análise de
evolução e desenvolvimento dos perfilômetros inerciais, apresenta tal processo
convencionado na literatura como o “Quarter-Car Simulation”. A Figura 2.13 exibe os
principais componentes do modelo Quarter-Car, assim como as suas respostas da
suspensão a diferentes frequências.
44
Fonte: Autor
O autor descreve que cada um dos módulos laser tem a sua transmissão de
dados administrada por um sistema eletrônico microcontrolado de acordo com as
solicitações de um gerenciador. Esse microcontrolador verifica, a altas frequências,
todos os pontos do sensor, determinando o dado de maior intensidade da luz
refletida pelo laser na superfície avaliada, originando assim o resultado da medida
adquirida.
Barella (2008) ainda salienta a similaridade na concepção de funcionamento
do perfilômetro inercial da Cibermétrica em relação aos demais. Conforme o autor, a
base de aquisição consiste em efetuar as medidas dos sensores de aceleração,
deslocamento e do hodômetro de forma rápida e simultânea. O processamento de
tais dados consiste em duas integrações dos valores registrados pelos
acelerômetros.
Este resultado determinará o posicionamento vertical instantâneo de cada um
dos módulos que contém os acelerômetros, verificando assim a localização vertical
relativa da carroceria do veículo no qual os sensores estão instalados. Sabe-se
assim se os módulos estavam, no instante da medição, acima ou abaixo da sua
posição referencial com o veículo parado, quantificando também a magnitude desta
diferença em termos de aceleração gravitacional.
O perfil vertical é determinado baseado nos dados de deslocamentos medidos
pelo laser e calculados pelas integrações das acelerações verticais. Feito isso,
47
opera-se uma adição ou subtração de uma medida pela outra, em cada um dos
módulos, conforme a posição revelada pelos acelerômetros (BARELLA, 2008).
Fonte: Autor
(2.1)
Em que:
VA1,0 = aceleração média quadrática, referente a uma distância de base igual
a 1,0m;
VA2,5 = aceleração média quadrática, referente a uma distância de base igual
a 2,5m.
Queiroz (1981) verificou que a estatística de perfil, chamada Raiz das Médias
Quadráticas da Aceleração Vertical (Root Mean Square Vertical Acceleration -
RMSVA), obtida pela metodologia topográfica com nível e mira, foi a melhor variável
para estimar o QI. Os valores VA1,0 e VA2,5 podem ser determinados
matematicamente pela Equação (2.2) e pelas Equações complementares (2.3) e
(2.4), que seguem:
51
( )
[∑ ] (2.2)
(2.3)
( )
(2.4)
Em que:
b = comprimento da base (m);
k = constante dependente do espaçamento utilizado na aquisição de cotas;
n = número de cotas levantadas;
S = distância entre duas cotas consecutivas (0,5m);
SB = parâmetro matemático calculado a partir das cotas medidas e das
distâncias entre as suas determinações;
Yi = cota (mm) de um ponto i qualquer (i = 1, 2,..., i).
maiores ou menores do que um determinado valor. O IRI inclui dois diferentes filtros:
a média móvel e o modelo Quarter-Car (SAYERS, 1995; BARELLA, 2008).
Sayers et al (1986a) descreve que o cálculo do IRI é realizado computando
quatro variáveis como funções do perfil real medido. Essas variáveis simulam a
resposta dinâmica do veículo de referência sobre o perfil medido. Suas equações
são resolvidas para cada ponto de elevação determinado topograficamente, com
exceção do primeiro ponto. A inclinação média nos primeiros 11,0m é utilizada para
iniciar as variáveis, atribuindo os valores expostos nas Equações (2.5) a (2.7):
( )
(2.5)
(2.6)
(2.7)
Em que:
a = número de pontos considerados para estabelecer a primeira inclinação;
dx = intervalo entre os pontos do perfil (m);
Ya = elevação do ponto “a” do perfil (mm);
Y1 = elevação do primeiro ponto do perfil (mm);
Z’ = inclinação média.
(2.8)
56
(2.9)
(2.10)
(2.11)
Em que:
Sij e Pi = coeficientes fixados para um determinado intervalo dx - SAYERS et
al,1986a (i, j = 1 a 4);
Y’ = determinado a partir da Equação (2.12):
( )
(2.12)
(2.13)
(2.14)
∑ (2.15)
( )
Em que:
n = número total de pontos considerados no processo de cálculo.
RS = inclinação retificada.
57
Objetivando ilustrar o roteiro descrito nas Equações (2.5) a (2.15), com uso da
Tabela 2.2, que exibe as matrizes dos coeficientes “S” e “P” retirados de Sayers et al
(1986a), levando-se em conta dx=0,25m, elaborou-se a Tabela 2.3, que expõe uma
situação real de cálculo de IRI utilizando um perfil topográfico determinado em
campo para um trecho com extensão de 11,0m (45 cotas topográficas). O valor
quantificado no último ponto avaliado (i=45, com deslocamento=11,0m), exposto na
coluna mais a direita da linha final da Tabela 2.3, representa a irregularidade
longitudinal do segmento medido.
Altura do
Desloc. IRI
i Perfil Z1' Z2' Z3' Z4' Y' Z1 Z2 Z3 Z4 RS
(m) (m/km)
(mm)
1 0,00 83119,0 - - - - - - - - - 0,00 -
2 0,25 83120,0 3,09 0,00 3,09 0,00 4,00 3,10 1,26 3,30 32,54 0,20 0,20
3 0,50 83121,0 3,10 1,26 3,30 32,54 4,00 3,12 3,93 3,72 39,03 0,80 0,40
4 0,75 83123,0 3,12 3,93 3,72 39,03 8,00 3,21 11,96 5,01 169,37 2,61 0,87
5 1,00 83124,0 3,21 11,96 5,01 169,37 4,00 3,39 19,46 6,16 35,38 5,38 1,34
6 1,25 83126,0 3,39 19,46 6,16 35,38 8,00 3,63 24,26 6,85 78,51 8,60 1,72
7 1,50 83127,0 3,63 24,26 6,85 78,51 4,00 3,92 24,70 6,83 -70,51 11,51 1,92
8 1,75 83127,0 3,92 24,70 6,83 -70,51 0,00 4,14 11,88 4,69 -276,53 12,06 1,72
9 2,00 83128,0 4,14 11,88 4,69 -276,53 4,00 4,18 -3,45 2,27 -142,61 13,97 1,75
10 2,25 83128,0 4,18 -3,45 2,27 -142,61 0,00 4,08 -14,69 0,61 -138,05 17,43 1,94
11 2,50 83129,0 4,08 -14,69 0,61 -138,05 4,00 3,88 -18,08 0,29 67,74 21,01 2,10
12 2,75 83129,0 3,88 -18,08 0,29 67,74 0,00 3,69 -16,04 0,82 24,80 23,88 2,17
13 3,00 83130,0 3,69 -16,04 0,82 24,80 4,00 3,53 -11,06 1,78 128,67 25,63 2,14
14 3,25 83131,0 3,53 -11,06 1,78 128,67 4,00 3,46 -1,81 3,36 137,62 25,73 1,98
15 3,50 83132,0 3,46 -1,81 3,36 137,62 4,00 3,48 6,10 4,63 82,64 26,88 1,92
16 3,75 83132,0 3,48 6,10 4,63 82,64 0,00 3,55 4,15 4,25 -131,62 27,57 1,84
17 4,00 83133,0 3,55 4,15 4,25 -131,62 4,00 3,56 -2,71 3,10 -66,90 28,03 1,75
18 4,25 83134,0 3,56 -2,71 3,10 -66,90 4,00 3,51 -4,95 2,76 3,70 28,78 1,69
58
Altura do
Desloc IRI
i Perfil Z1' Z2' Z3' Z4' Y' Z1 Z2 Z3 Z4 RS
(m) (m/km)
(mm)
19 4,50 83134,0 3,51 -4,95 2,76 3,70 0,00 3,44 -8,73 2,17 -96,34 30,05 1,67
20 4,75 83136,0 3,44 -8,73 2,17 -96,34 8,00 3,34 -5,73 2,71 168,17 30,68 1,61
21 5,00 83138,0 3,34 -5,73 2,71 168,17 8,00 3,36 10,10 5,30 262,55 32,62 1,63
22 5,25 83136,0 3,36 10,10 5,30 262,55 -8,00 3,49 5,44 4,41 -364,93 33,55 1,60
23 5,50 83139,0 3,49 5,44 4,41 -364,93 12,00 3,48 -2,30 3,13 111,73 33,89 1,54
24 5,75 83139,0 3,48 -2,30 3,13 111,73 0,00 3,47 -1,05 3,34 -63,06 34,02 1,48
25 6,00 83140,0 3,47 -1,05 3,34 -63,06 4,00 3,44 -3,34 2,97 -3,66 34,49 1,44
26 6,25 83141,0 3,44 -3,34 2,97 -3,66 4,00 3,41 -2,16 3,18 35,67 34,72 1,39
27 6,50 83142,0 3,41 -2,16 3,18 35,67 4,00 3,40 0,78 3,66 44,95 34,98 1,35
28 6,75 83143,0 3,40 0,78 3,66 44,95 4,00 3,42 3,63 4,10 31,14 35,66 1,32
29 7,00 83144,0 3,42 3,63 4,10 31,14 4,00 3,47 5,24 4,33 8,85 36,51 1,30
30 7,25 83145,0 3,47 5,24 4,33 8,85 4,00 3,54 5,41 4,32 -8,97 37,30 1,29
31 7,50 83146,0 3,54 5,41 4,32 -8,97 4,00 3,59 4,65 4,17 -16,10 37,87 1,26
32 7,75 83147,0 3,59 4,65 4,17 -16,10 4,00 3,64 3,66 3,99 -13,33 38,23 1,23
33 8,00 83148,0 3,64 3,66 3,99 -13,33 4,00 3,68 2,98 3,89 -5,54 38,44 1,20
34 8,25 83148,0 3,68 2,98 3,89 -5,54 0,00 3,69 -2,74 2,96 -141,19 39,16 1,19
35 8,50 83149,0 3,69 -2,74 2,96 -141,19 4,00 3,61 -8,70 2,04 -22,58 40,73 1,20
36 8,75 83150,0 3,61 -8,70 2,04 -22,58 4,00 3,52 -7,51 2,32 62,49 41,93 1,20
37 9,00 83150,0 3,52 -7,51 2,32 62,49 0,00 3,44 -7,81 2,31 -54,37 43,06 1,20
38 9,25 83150,0 3,44 -7,81 2,31 -54,37 0,00 3,32 -13,97 1,35 -105,38 45,03 1,22
39 9,50 83150,0 3,32 -13,97 1,35 -105,38 0,00 3,12 -21,49 0,19 -92,22 47,96 1,26
40 9,75 83151,0 3,12 -21,49 0,19 -92,22 4,00 2,87 -21,29 0,31 98,87 50,51 1,30
41 10,00 83151,0 2,87 -21,29 0,31 98,87 0,00 2,66 -16,95 1,07 33,04 52,10 1,30
42 10,25 83152,0 2,66 -16,95 1,07 33,04 4,00 2,49 -11,13 2,00 118,97 52,59 1,28
43 10,50 83152,0 2,49 -11,13 2,00 118,97 0,00 2,40 -7,54 2,51 -22,11 52,71 1,25
44 10,75 83151,0 2,40 -7,54 2,51 -22,11 -4,00 2,27 -17,21 0,83 -245,64 54,15 1,26
45 11,00 83153,0 2,27 -17,21 0,83 -245,64 8,00 2,04 -19,53 0,44 148,84 55,75 1,27
Fonte: Autor
( )
(2.16)
( ) ( )
(2.17)
( ) ( )
59
( ) ( ) ( )
(2.18)
( ) ( )
( ) ( )
(2.19)
( ) ( )
( ) ( )
(2.20)
( ) ( )
(2.21)
( ) (2.22)
( )
Figura 2.16 – Exemplo de relação entre custos operacionais dos veículos e IRI
Figura 2.17 – Efeito das condições da rodovia nos custos operacionais dos veículos
direta do IRI com os custos operacionais rodoviários possa permitir uma nova e
relevante ferramenta de avaliação. Na escolha da mistura asfáltica a ser empregada
em pista, por exemplo, pode-se avaliar seu desempenho em campo em paralelo
com o conjunto estrutural, verificando a projeção do IRI e identificando relações
custo/benefício de diferentes ligantes asfálticos também no aspecto funcional. Estas
interpretações podem também ser transferidas para emissões de gases poluentes
em cenários de avaliação de impactos ambientais, cujo aspecto está inerente a
execução de pavimentos revestidos por concreto asfáltico.
(dependentes de sua calibração), com leituras feitas a cada 320m. Deste texto,
originou-se a prática de avaliação de uma medida de irregularidade a cada 320m,
utilizada por algumas agências reguladoras em rodovias concessionadas. Em
contratos mais recentes de concessão, manutenção e restauração, a prática
usualmente empregada vem sendo um parâmetro representativo de cada 200m.
Ainda sobre a DNER-PRO 182/94, destaca-se a limitação máxima de 450km
levantados diariamente, a luz do dia, executados em dias sem chuva, ausentes de
qualquer presença de umidade na pista. O cálculo da irregularidade é expresso pelo
Quociente de Irregularidade (QI).
Paralelamente, o antigo DNER elaborou, no mesmo ano de 1994, outros dois
documentos visando complementar a rotina de execução de medição da
irregularidade longitudinal com equipamentos tipo resposta. O primeiro deles,
DNER-PRO 164/94 (DNER, 1994c), trata da calibração e controle dos sistemas
integradores IPR/USP e Maysmeter. A calibração sugerida também recomenda
proceder ao levantamento com o nível e mira, orientando sua execução em trechos
de referência de 320m de comprimento, em tangente horizontal e vertical. Esta
referência deve ser confrontada com os resultados obtidos com o equipamento tipo
resposta, procedidas cinco corridas de calibração a 80, 50 e 30km/h.
Os resultados são processados pela equação de regressão exposta no
referido documento, sendo aceitável o equipamento com coeficientes de
determinação iguais ou maiores do que 0,8. A crítica fica por conta do alto número
de trechos necessários para este procedimento de calibração. A normativa solicita
vinte trechos de referência, os quais submetidos ao levantamento topográfico com
nível e mira demandam um significativo período de operação.
O segundo documento complementar a DNER-PRO 182/94 é a DNER-PRO
229/94 (DNER, 1994d), referente à manutenção de sistemas medidores de
irregularidade na superfície. A normativa descreve atividades de manutenção
preventiva e corretiva para os sistemas de medição tipo resposta IPR/USP e
Maysmeter. Como este equipamento não foi utilizado no presente trabalho, entende-
se pertinente apenas sua citação para registro histórico, não sendo necessário o seu
aprofundamento no conteúdo deste documento.
Desde 1994, nenhum procedimento ou especificação de serviço foi publicado
pelo DNIT tratando da determinação da irregularidade longitudinal de superfície.
Todavia, o Manual de Restauração (DNIT, 2006a) aborda em variados momentos o
69
(2.23)
Em que:
IRI = International Roughness Index (m/km);
QI = Quociente de Irregularidade (contagens/km).
( )
(2.24)
( )
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação
(anos);
DMÁX = deflexão medida pela viga Benkelman abaixo do ponto de aplicação
de carga (0,01mm);
N = número acumulado de repetições do eixo padrão, calculado pelo método
da AASHTO;
RH = variável indicadora do estado da restauração (Como construído=0;
recapeado=1);
SNC = Número Estrutural Corrigido - Equação (2.25);
ST = variável indicadora do tipo de revestimento (Concreto Asfáltico=0;
Tratamento Superficial=1);
∑ ( ) (2.25)
Em que:
ai = coeficiente estrutural da base e/ou revestimento (vide Queiroz, 1981);
hi = espessura base e/ou revestimento (mm);
CBR = Índice Suporte Califórnia in-situ do subleito (%).
( )
(2.26)
( )
(2.27)
( ) (2.28)
[( ) ] (2.29)
( )
* ( )
(2.30)
( ) +
(2.31)
(2.32)
[( ) ] (2.33)
( )
Em que:
Δ QI1 = constante, calculada somente para o ano AGEE;
AE = data referente a coleta de dados empíricos para utilização do modelo;
AGEE = idade do pavimento existente na data da coleta de dados (anos);
AGE = idade a partir de AE (anos);
85
defeitos modelados, interagindo entre si. As Equações (2.34) a (2.40), expostas por
Watanatada el al (1987) – que ajustou os valores matematicamente para a escala do
QI – exibem a combinação de relações desenvolvidas pelo autor em um único
módulo, que foi incorporado na terceira versão do programa HDM.
[ ( ) ( ) ( )
(2.34)
]
( ) (2.35)
[ ] (2.36)
( ) (2.37)
[ ( ] ] (2.38)
(2.39)
( ) (2.40)
89
Em que:
PTd = alteração na área percentual total de panelas durante o ano em
análise;
QIb = incremento total na irregularidade durante o ano em análise
(contagens/km);
TRd = alteração no percentual de área trincada ao longo do ano em análise;
AGE = idade do pavimento desde a última reabilitação, reconstrução ou nova
construção (anos);
DPa = desvio padrão do afundamento em trilha de roda no início do ano em
análise (mm);
DPb = desvio padrão do afundamento em trilha de roda no final do ano em
análise (mm);
ETR = excesso de trincamento além da quantia existente na camada antiga
na época do último recapeamento, selagem ou reconstrução;
h = espessura da mais recente camada de revestimento (mm);
h’ = espessura total do(s) revestimento(s) antigo(s) (mm);
Kgp = fator de calibração para progressão da irregularidade;
Kge = fator de calibração devido ao fator ambiental;
N = número anual de repetições do eixo padrão, calculado pelo método da
AASHTO;
QIa = irregularidade no início do ano em análise (contagens/km);
QIb = irregularidade no final do ano em análise (contagens/km);
SNC = número estrutural corrigido;
SNCK = número estrutural corrigido pelo efeito do trincamento no início do
ano em análise;
TRa = percentual de área trincada no início do ano em análise;
TTRA = percentual de área trincada antes do último recapeamento ou
selagem de trincas;
TTRW = percentual de área com trincamento largo antes do último
recapeamento ou selagem de trincas;
TRX = percentual de área trincada na superfície do pavimento antigo, se
houver;
90
(2.41)
( ) (2.42)
(2.43)
94
(2.44)
(2.45)
( ) (2.46)
( ) (2.47)
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação
(anos);
N = número acumulado de repetições do eixo padrão, calculado pelo método
da AASHTO.
autor, originando valor de R² menores que 0,5 em todos os casos, exceto para o
modelo desenvolvido para a Região 1, utilizando como parâmetro de previsão o
número N. Salienta-se também que a Região 3 compilou o maior número de trechos
avaliados nas análises de regressão; mesmo assim, resultou no menor ajuste
matemático para previsão de evolução do QI, tendo como critério o coeficiente de
determinação.
( ) ( ) (2.48)
Em que:
IRI(t) = irregularidade longitudinal medida no ano (t) – m/km;
IRI(t+1) = irregularidade longitudinal medida no ano seguinte ao (t) – m/km.
( ) (2.49)
( ) (2.50)
Em que:
a e b = constantes de calibração do modelo;
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação
(anos);
97
(2.51)
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua ou última reabilitação (anos);
D900 = deflexão medida pelo FWD, com carga de 50kN, determinada 900mm
distantes do ponto de aplicação de carga (mm)
IC = índice de congelamento do pavimento (ºC);
h = espessura da camada asfáltica (mm);
W = largura da faixa de rolamento (m).
Os modelos expostos nas Equações (2.48) a (2.51) não têm seus parâmetros
estatísticos expostos pela European Comission (1997), impossibilitando aferir
interpretações sobre a qualidade dos ajustes alcançados pelas referidas expressões.
Vale, todavia, mencionar que, a partir dos resultados documentados pelo COST 324,
alguns países nórdicos como a Noruega, por exemplo, optaram por migrar para
calibrações efetuadas nas bases de modelos elaborados pelos EUA, durante o
desenvolvimento do Guia de Projeto de Pavimentos novos e reabilitados com uso de
rotinas empírico-mecanicistas (NCHRP, 2004).
( ) (2.52)
Em que:
RI = incremento total na irregularidade durante o ano em análise (m/km);
RIATR = incremento na irregularidade devido ao ATR (m/km);
RIE = incremento na irregularidade devido às condições ambientais (m/km);
RIP = incremento na irregularidade devido à presença de panelas (m/km);
RIS = incremento na irregularidade devido ao componente estrutural (m/km);
RITR = incremento na irregularidade devido ao trincamento (m/km);
Kgp = fator de calibração para progressão da irregularidade.
[ ( )( )] ( ) (2.53)
[( ) ] (2.54)
101
[ ( ) ( ( ) ) ]
(2.55)
Em que:
RIS = incremento na irregularidade devido ao componente estrutural (m/km);
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação
(anos);
dSNCK = redução no número estrutural corrigido devido ao trincamento;
h = espessura da mais recente camada de revestimento (mm);
h’ = espessura total do(s) revestimento(s) antigo(s) (mm);
Kgm = fator de calibração para o coeficiente ambiental;
Ksnck = fator de calibração para o SNC;
Kgs = fator de calibração para o componente estrutural da irregularidade.
m = coeficiente ambiental (conforme Tabela 2.9 – item 2.2.3);
N = número anual de repetições do eixo padrão, calculado pelo método da
AASHTO;
SNCKb = número estrutural corrigido devido ao trincamento no final do ano
em análise;
SNCa = número estrutural corrigido no início do ano em análise;
TRa = percentual de área trincada no início do ano em análise;
TRX = percentual de área trincada na superfície do pavimento antigo (se
houver);
(2.56)
Em que:
RITR = incremento na irregularidade devido ao trincamento (m/km);
102
(2.57)
Em que:
RIATR = incremento na irregularidade devido ao ATR (m/km);
DP = aumento no desvio padrão do afundamento em trilha de roda durante o
ano em análise (mm), conforme modelagem exposta em Morosiuk et al
(2004);.
Kgr = fator de calibração para o componente de afundamento em trilha de roda
na irregularidade.
( )[( ) ( ) ] (2.58)
[ ( )( )] (2.59)
Em que:
RIP = incremento na irregularidade devido à presença de panelas (m/km);
FM = Índice de liberdade de manobras (variando de 0 a 1);
Fpt = Frequência de execução de remendos em panelas (dias);
103
(2.60)
Em que:
RIE = incremento na irregularidade devido às condições ambientais (m/km);
Kgm = fator de calibração para o componente ambiental (valor padrão = 1,0);
m = coeficiente ambiental, conforme Tabela 2.11;
RIa = irregularidade no começo do ano em análise (m/km).
[( ) (2.61)
( ) (2.62)
Em que:
RI = incremento total na irregularidade durante o ano em análise (m/km);
a0 = irregularidade máxima fornecida pelo usuário (m/km);
IRIa = irregularidade no início do ano em análise (m/km);
IRIm = irregularidade média anual do ano em análise (m/km);
IRIb = irregularidade no final do ano em análise (m/km).
(2.63)
Em que:
dIRI = redução prevista com o software HDM-4 para a irregularidade
longitudinal após o recapeamento (m/km);
107
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) (2.64)
110
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) (2.65)
( ) ( ) ( ) ( )
(2.66)
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) (2.67)
Em que:
AGE = idade do pavimento (anos);
N = número acumulado de repetições do eixo padrão, calculado pelo método
da AASHTO;
SNC = número estrutural corrigido;
P(x) = Equações polinomiais lineares dos fatores idade, tráfego e número
estrutural corrigido, conforme Equações (2.68) a (2.71).
( ) ( ) ( ) ( ) (2.68)
( ) ( ) ( ) ( ) (2.69)
( ) ( ) ( ) ( ) (2.70)
( ) ( ) ( ) ( ) (2.71)
(2.72)
(2.73)
[ ]
(2.74)
[ ( )]
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a restauração (anos);
dIRI = decréscimo de irregularidade devido à restauração;
DMÁX = deflexão medida pelo FWD abaixo do ponto de aplicação de carga
(mm)
href = espessura da camada de reforço (cm);
IRIa = irregularidade antes da restauração (m/km);
N = número acumulado de repetições do eixo padrão, calculado pelo método
da USACE;
REF = variável indicadora da espessura de reforço (-1, se href<10 cm, ou, 0,
se href≥10 cm).
115
(2.75)
[ ]
116
Em que:
DMÁX = deflexão medida pelo FWD abaixo do ponto de aplicação de carga
(mm);
IRIa = irregularidade antes da restauração (m/km);
N = número acumulado de repetições do eixo padrão, calculado pelo método
da AASHTO;
REF = variável indicadora da espessura de reforço (-1, se href<10 cm, ou, 0,
se href≥10 cm).
(2.76)
118
Em que:
ICP = Índice de Condição do Pavimento (determinado por conceito, em
função da escala de valores informada pelo autor);
DMÁX = deflexão medida pelo FWD abaixo do ponto de aplicação de carga
(0,01mm)
TF = quantificação da ocorrência de trincas por fadiga durante o LVC
(conforme critérios adotados pelo autor).
noite, com índices pluviométricos anuais abaixo dos 1.000mm, podendo não chegar
a 600mm em algumas localidades.
O autor indica a existência de informações de materiais utilizados nas
construções e reabilitações das rodovias dos dois estados, assim como as
espessuras das camadas utilizadas, porém descreve em seu trabalho apenas as
dimensões dos revestimentos em tratamento superficial (menores que 2,5cm) e
concreto asfáltico (em média 5cm) da malha rodoviária da Paraíba.
Com relação ao tráfego, Albuquerque (2007) compila séries históricas de
contagens volumétricas dos dois estados para determinar o número de repetições
do eixo padrão utilizando os fatores de equivalência de carga da AASHTO (muito
embora não informe os critérios de carregamento dos eixos adotados na
composição dos fatores de veículos). Para os trechos rodoviários analisados no
estado do Ceará, o número N acumulado (até as datas em que foram efetuados os
levantamentos de irregularidade longitudinal) oscilou entre 1,14x10 5 e 1,10x107. Já
para as pistas revestidas com tratamento superficial, os valores foram obtidos dentro
do intervalo de 4,04x104 e 7,43x106.
Já em relação ao IRI, os valores quantificados para a malha rodoviária do
estado do Ceará oscilaram entre 1,65 e 10,56 m/km (englobando tanto os trechos
revestidos em CA quanto tratamento superficial). Albuquerque (2007) não especifica
com qual equipamento foram determinadas as irregularidades longitudinais em
campo. Por fim, de acordo com o autor, as variáveis foram parametrizadas e
submetidas ao processo de regressão por crescimento exponencial, resultando nos
modelos expostos nas Equações (2.77) e (2.78) (respectivamente para concreto
asfáltico e tratamento superficial). O autor não trabalha o modelo com valores
numéricos reais (na unidade de cada parâmetro), mas sim em níveis, conforme o
agrupamento paramétrico definido em seu critério, exposto na Tabela 2.13 e Tabela
2.14.
( )
(2.77)
( )
(2.78)
120
Em que:
C = nível relacionado à classificação climática da UNESCO baseado no valor
do Índice de Aridez;
N = nível relacionado ao número de repetições do eixo padrão, calculado pelo
método da AASHTO;
S = nível relacionado ao número estrutural corrigido (SNC);
Tipo de Revestimento Variável Codificada Baixo (-1) Médio (0) Alto (+1)
S SNC ≤ 3,0 3,0 < SNC ≤ 4,0 SNC > 4,0
Concreto Asfáltico 6 6 7 7
N N ≤ 4,0x10 4,0x10 < N ≤ 1,0x10 N > 1,0x10
S SNC ≤ 2,5 2,5 < SNC ≤ 3,5 SNC > 3,5
Tratamentos Superficiais 5 5 6 6
N N ≤ 8,0x10 8,0x10 < N ≤ 2,0x10 N > 2,0x10
( ) ( ) ( ) ( )
(2.79)
Em que:
ATR = afundamento em trilha de roda médio (in);
IRIi = irregularidade inicial, após a construção (in/mi);
SF = fator referente à pista, conforme Equação (2.80);
TRTOTAL = área total envolvida por trincas de fadiga (%);
TT = comprimento das trincas transversais (ft/mi);
[ ( ) ( ) ( )] (2.80)
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a última reabilitação, reconstrução ou nova
construção (anos);
IC = índice anual médio de congelamento, conforme Equação (2.81);
IP = Índice de Plasticidade do solo (%);
PL = precipitação média anual (in);
( ) (2.81)
Em que:
IC = Índice anual médio de congelamento (ºF dia);
T’=Temperatura média do ar em um dia do ano.
Tabela 2.15 – Espessuras e CBR dos trechos utilizados por Soncim (2011) para
validação do modelo de IRI
( ) ( ) ( )
( ) ( ) (2.82)
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação
(anos);
N = número acumulado de repetições do eixo padrão, calculado pelo método
da AASHTO;
PL = valor quantitativo da variável pluviométrica (mm anuais);
P(x) = Equações polinomiais lineares dos fatores idade, tráfego e número
estrutural corrigido, conforme Equação (2.83):
( ) ( ) ( ) (2.83)
que foi desenvolvido o modelo de IRI. Todavia, devido a estes valores serem
provenientes de um banco de dados pré-existente a quantificação da irregularidade
em pista, não foram incluídos nos processos de regressão que deram origem ao
modelo.
regressão mais assertivo, conforme escolha dos autores, está exposto na Equação
(2.84):
( ) ( ) ( ) ( )
(2.84)
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação
(anos);
DPATR = desvio padrão nas medidas de afundamento em trilha de roda (mm);
IRIi = irregularidade inicial, após a construção (m/km);
TRTOTAL = área total envolvida por trincas de fadiga (%);
TT = comprimento das trincas transversais (m/km);
O erro padrão de estimativa que envolve o modelo elaborado pelos autores foi
quantificado em 0,33 m/km. Os valores de irregularidade utilizados na composição
do modelo oscilaram entre medidas de IRI determinadas em uma faixa de
aproximadamente 0,4m/km até, aproximadamente, 4,3m/km.
Os autores discutem também a importância do julgamento de engenharia
durante a concepção de equações que buscam prever a evolução de determinado
indicador. Em suas conclusões, destacam que o processamento racional do banco
de dados deve fazer parte do rol de critérios adotados pelo modelador,
conjuntamente com os parâmetros estatísticos.
Fonte: Autor
132
3 MÉTODOS E TÉCNICAS
Fonte: Autor
136
Por fim, vale salientar que o presente trabalho utiliza, em sua concepção,
diversas outras pesquisas elaboradas em parceria com a Rede de Tecnologia em
Asfaltos. O desenvolvimento dos modelos de desempenho expostos nesta tese
depende também das informações geradas por Nascimento (2015), Santos (2015),
Bueno (2016) e Fritzen (2016), fornecidas ao autor do presente estudo como parte
da iniciativa da Rede de Tecnologia em Asfaltos, representada pelo Termo de
Cooperação n° 5850.0106353.17.9, entre a UFSM e a ANP/PETROBRAS. Visto isto,
no atual documento, optou-se por informar explicitamente, somente pontos
metodológicos distintos entre os trechos monitorados do Rio de Janeiro/RJ e Santa
Maria/RS.
Ainda no contexto da presente pesquisa, é pertinente mencionar o estudo em
andamento de Pavi (2017), que busca investigar, paralelamente a esta tese, o
comportamento da irregularidade longitudinal nas camadas estruturais do
pavimento, juntamente com a redução na irregularidade ocasionada pela reabilitação
do trecho, mediante recapeamento com prévia realização de fresagem. No decorrer
do presente estudo, inúmeras campanhas de levantamentos destinados ao trabalho
da referida autora foram efetuadas em paralelo com esta pesquisa, agregando
domínio do perfilômetro inercial e consolidando conceitos relativos às medidas de
irregularidade.
Concomitantemente, o trabalho de Bordin (2018), também em andamento, faz
uso dos mesmos trechos monitorados em Santa Maria/RS avaliados na presente
tese (com alguns segmentos adicionais), visando comparar as estruturas projetadas
com ensaios laboratoriais e simulações computacionais utilizando softwares de
análises de esforços. No trabalho da autora, são utilizadas informações referentes
aos trabalhos de Santos (2015), Bueno (2016), Faccin (2018) e Schuster (2018),
todos imersos na filosofia integrada de trabalho do GEPPASV.
Fonte: Autor
142
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior; (c) – Camada Antiga+SAMI; (d) – Camada
Fresada+SAMI.
40
33 34
35 32 32
31
28 28 29 29 29
30 27 27
Temperatura (°C)
25
25 25 24
23 24
20 23
20 22
19 19 19 20
15
10 T Máxima °C
T Mínima °C
5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
180 100
70
120 73 72
121
60
100 96
89 50
80
74 72 40
60 57
52 30
47
40 20
Precipitação (mm)
20 19 10
Umidade Relativa do Ar (%)
0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
(faixa mais carregada, junto ao acostamento), será identificada pela extensão “2”,
também precedida da numeração de seu trecho. Por exemplo: Pista da Esquerda da
Av. Roraima – Identificação “1.1”; Pista da Direita da RS-509 – Identificação “4.2”.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
3.2.2.3 BR-158 – “Trevo dos Quartéis” (Trechos 3.1 e 3.2) em Santa Maria/RS
Fonte: Autor
1
Termo regional que representa uma solução por vezes adotada para reforços de subleitos com
baixa capacidade estrutural no estado do Rio Grande do Sul. As rochas que compõem este tipo de
camada não passam por nenhum processo de britagem, apenas são coletadas após a detonação na
pedreira.
150
Estrutura mais recente adotada pela rotina de monitoramento feita pela UFSM
(dentre aquelas utilizadas neste estudo), a RS-509 é um importante acesso à cidade
de Santa Maria para quem chega à região central do Rio Grande do Sul. Constituído
por duas faixas em uma estrutura de pavimento novo, o trecho monitorado tem
extensão de 280 metros, com altitude média de 108m, iniciando na latitude
29º41’38,59” Sul, longitude 53º45’28,27” Oeste. O final do trecho localiza-se na
latitude 29º41’38,86” Sul, longitude 53º45’39,69” Oeste.
A composição estrutural do pavimento construído na RS-509 consiste em
duas camadas (cada uma com 50mm) sobrepostas de asfalto borracha (ECOFLEX
AB-08, com 0,03% DOPE), assentes sobre uma base de brita graduada simples. A
sub-base consiste em macadame seco disposto sobre um subleito de solo argiloso,
classificado pela metodologia TRB como A-7-6, reforçado por 600mm de pedra
detonada e 400mm de pedra pulmão. A Figura 3.10 exibe o sistema de camadas
presente na RS-509.
Fonte: Autor
151
40
T Máxima °C
35
31 31 T Mínima °C 30
30 28 28
27
25
Temperatura (°C)
23 24
25 21 20
19
20
20 20 19
15 18
16 16
15
10 12 13
12
10 10
5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
300 100
90
283
250
77 77 70
200 222
71
60
189
150 50
147 142 150
40
132 130 128 140 132
100 119 30
Precipitação (mm) 20
50
Umidade Relativa do Ar (%)
10
0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Data de N Anual
ID da Faixa de Extensão do
Localização Abertura ao 2018
Pista Rodagem Trecho (m)
Tráfego (USACE)
1.1 Av. Roraima 1 03/12/2012 240 1,5E+05
1.2 Av. Roraima 2 03/12/2012 240 6,4E+05
2.1 Av. Hélvio Basso 1 18/05/2013 280 6,0E+05
2.2 Av. Hélvio Basso 2 18/05/2013 280 1,4E+06
3.1 BR-158 (“Trevo dos Quartéis”) 1 13/07/2014 280 5,8E+05
3.2 BR-158 (“Trevo dos Quartéis”) 2 13/07/2014 280 1,6E+06
4.1 RS-509 (“Faixa Velha”) 1 03/03/2016 280 5,3E+05
4.2 RS-509 (“Faixa Velha”) 2 03/03/2016 280 2,3E+06
Fonte: Autor
Tabela 3.4 – Estrutura dos Trechos da UFSM considerados neste estudo (continua)
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
Horário Horário
Tipo de veículo Configuração Total Total
Moto
Carro de passeio
ônibus (2 eixos)
ônibus (3 eixos)
2C
Caminhão
3C
médio
4C
2S1
2S2
Caminhão
2S3
semi-reboque
2S3
3S3
Duplo
3S2S2
semi-reboque
2C2
Caminhão 2C3
reboque
3C2
3C3
Treminhão
3C2C2
Rodotrem
3S2C4
Outros
2.500
2.000
NUSACE (dia)
1.500
1.1 - Média de 3 dias
1.2 - Média de 3 dias
1.000 1.1 - Quarta-feira
1.2 - Quarta-feira
500
0
dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15
Fonte: Autor
157
Figura 3.14 – Tráfego Diário (06 às 22 horas) da Av. Hélvio Basso contabilizado de
diferentes maneiras
3.500
3.000
2.500
2.1 - Média de 3 dias
2.2 - Média de 3 dias
NUSACE (dia)
2.000
2.1 - Quarta-feira
1.500 2.2 - Quarta-feira
1.000
500
0
out-13 fev-14 jun-14 out-14 fev-15 jun-15 out-15 fev-16 jun-16
Fonte: Autor
5.000
4.000
3.1 - Média dos 3 dias
NUSACE (dia)
1.000
0
nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15
Fonte: Autor
Tabela 3.6 – Cargas máximas legais dos eixos comerciais adotados na composição
do tráfego
Fonte: Autor
161
necessários para aquisição dos dados. Inicialmente, foi adaptado um suporte para
fixação da barra guia do perfilômetro inercial no veículo da UFSM. A Figura 3.18
mostra o suporte desenvolvido (a) e a peça instalada no veículo (b).
Finalizado o suporte, foram realizados testes com os resultados fornecidos
pelo perfilômetro inercial. Estes testes visaram avaliar a repetitividade e exatidão
das medidas geradas pelo equipamento.
Para este fim, não foi possível utilizar os trechos experimentais adotados
nesta pesquisa, devido ao fluxo constante de veículos. Desta forma, optou-se pela
verificação do equipamento em duas das pistas avaliadas por Pavi (2017), com
tráfego ainda não liberado no local. Em seu trabalho, ainda em andamento, a autora
busca monitorar a evolução da irregularidade longitudinal no decorrer da execução
das camadas constituintes de um pavimento novo em implantação. A estes
pavimentos, foram adotadas as nomenclaturas “Validação 1” e “Validação 2”,
respectivamente para os segmentos com irregularidade baixa e média.
a) b)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Validação 1 Validação 2
QI (cont/km) IRI (m/km) QI (cont/km) IRI (m/km)
Nível e Mira (250mm) 30,469 3,079 9,215 1,611
QI (cont/km) IRI (m/km) QI (cont/km) IRI (m/km)
Pefilômetro (45km/h) 30,965 3,104 10,525 1,503
Pefilômetro (70km/h) 31,635 3,074 10,541 1,529
Fonte: Autor
Validação 1 Validação 2
Velocidade QI Médio IRI Médio QI Médio IRI Médio
Perfilômetro (cont/km) (m/km) (cont/km) (m/km)
31,460 3,159 10,100 1,490
29,527 3,036 10,387 1,495
45km/h 30,767 3,049 10,673 1,537
31,347 3,137 10,440 1,497
31,727 3,141 11,027 1,495
MÉDIA 45km/h 30,965 3,104 10,525 1,503
DP.A 45km/h 0,877 0,057 0,347 0,019
CV 45km/h 3% 2% 3% 1%
30,627 3,051 11,300 1,566
31,247 3,052 10,647 1,541
70km/h 31,887 3,095 11,353 1,527
31,493 3,069 10,053 1,504
32,920 3,103 9,353 1,505
MÉDIA 70km/h 31,635 3,074 10,541 1,529
DP.A 70km/h 0,852 0,024 0,851 0,026
CV 70km/h 3% 1% 8% 2%
Fonte: Autor
166
2003) oscilou entre 11 e 15, dentro do conceito tido como ótimo pelo referido
documento. Os resultados de irregularidade determinados pelo índice IRI e QI, nas
três campanhas, estão expostos na Tabela 3.9.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Figura 3.21 – Execução dos levantamentos de ATR com a treliça (a) e com o
perfilômetro (b)
a) b)
Fonte: Autor
169
20
ATRP = 1,048+0,854*ATRT
R² = 0,869
ATR Perfilômetro (mm)
15
10
0
0 5 10 15 20
ATR Treliça (mm)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Em que:
ATRP = Afundamento em trilha de Roda medido com o perfilômetro (mm);
ATRT = Afundamento em trilha de Roda medido com a treliça metálica (mm);
Fonte: Autor
Figura 3.24 - FWD utilizado na realização dos ensaios nos Trechos Monitorados de
Santa Maria/RS
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Ressalta-se que, mesmo não sendo considerados para fins deste estudo, os
dados deflectométricos coletados com a viga Benkelman (VB) eletrônica nos trechos
monitorados do Rio de Janeiro/RJ foram importantes para seleção dos segmentos
homogêneos presentes na Cidade Universitária da UFRJ. Nos trechos de Santa
Maria/RS, até janeiro de 2016, os levantamentos com a viga Benkelman
convencional (DNIT, 2010a) foram efetuados juntamente com os ensaios de FWD.
Estes resultados podem ser encontrados em Bueno (2016). Desde então, optou-se
por manter os levantamentos com a viga apenas ao longo da fase de implantação de
novos trechos monitorados, na verificação e controle de compactação das camadas.
Adicionalmente, os dados provenientes das bacias deflectométricas coletadas
com o FWD foram submetidos ao processo de retroanálise para determinação dos
módulos de resiliência característicos dos materiais que constituem a estrutura dos
respectivos pavimentos. O processo iterativo de retroanálise foi efetuado com o
software BAKFAA, versão 2.0.0.0, desenvolvido pela Federal Aviation Administration
(FAA – EUA), cuja interface está exposta na Figura 3.25.
Os coeficientes de Poisson adotados no decorrer do processo iterativo, para
cada uma das camadas que constituem os pavimentos avaliados, seguem as
recomendações de Balbo (2007) e Bernucci et al (2010), conforme expostos na
Tabela 3.12.
Fonte: Autor
174
Fonte: Autor
retroanálise com uso do erro relativo calculado para cada ponto da bacia de
deflexão, definido pela Equação (3.1).
( )
( ) * + (3.1)
Em que:
ε(%) = erros aceitáveis para o ajuste entre as bacias medidas e calculadas;
= deflexão medida no ponto i da bacia medida em campo (i = 1, 2,..., n,
sendo n o número de pontos analisados da bacia de deformação);
= deflexão calculada no ponto i da j-ésima bacia teórica (i = 1, 2,..., n, j =
1, 2,..., k, sendo k, o número iterações até ser atingido o erro máximo
permitido);
Fonte: Autor
Vale ressaltar também que, nas versões mais recentes do MeDiNa, os 110
pontos de análise na camada asfáltica foram reduzidos para apenas 20 pontos.
Nesta nova metodologia, são selecionados 10 pontos na superfície e 10 pontos na
fibra inferior da camada asfáltica para as análises referentes ao trincamento por
fadiga. Na nova calibração, já verificada, validada e contemplada pelo método
entregue ao IRP/DNIT (Franco e Motta, 2018), os resultados apontam uma melhor
abordagem para utilização do dano livre acarretado por uma passagem de carga, ao
180
invés do dano limitado acumulado, visando atribuir uma conexão direta entre dano e
área trincada, por meio de um fator de deslocamento.
Ao dano livre, cabe interpretação análoga àquela referente ao dano limitado
acumulado, exposta posteriormente na Equação (3.3); todavia, para o cálculo do
dano livre, os valores são atribuídos de maneira absoluta, não sendo limitados a
unidade total (1,0).
Entretanto, devido ao escopo deste trabalho reunir a base de dados obtida no
estudo de Nascimento (2015), optou-se pela manutenção da malha de 110 pontos
distribuídos na camada asfáltica, já que o autor baseia suas conclusões no dano
médio limitado acumulado.
Dentre os esforços calculados ao longo da malha de pontos analisada, foram
selecionados, no AEMC, os dados presentes na coluna “e3 (m/m)”, representativa
da deformação principal de tração, comumente abreviada por “εt”.
Estas deformações foram aplicadas na Equação (3.2), que busca determinar
o valor de solicitações admissíveis à fadiga (Nfad) compilando os resultados
laboratoriais de avaliação à fadiga e os esforços calculados com a ferramenta
computacional.
( ) (3.2)
Em que:
εt: deformação principal de tração (m/m);
E: rigidez oriunda da curva mestra da mistura durante o ensaio de módulo
complexo, na frequência de 10 Hz e temperatura de 25°C (kPa);
k1, k2 e k3:constantes calibradas com a curva GR vs Nfad.
Fonte: Autor
(3.3)
Em que:
Du: Dano unitário à fadiga;
Ni: Tráfego total até o i-ésimo período de tempo;
Nfad: Valor de solicitações admissíveis à fadiga.
Fonte: Autor
segunda ordem, conforme Equação (3.5). O ajuste das curvas mestras para função
sigmoidal com uso expressões descritas pelas Equações (3.4) e (3.5) foi efetuado
por Ashouri (2014).
(3.4)
( )
( )
(3.5)
Em que:
“a”, “b”, “d”, “g”, α1, α2 e α3 : coeficientes de ajuste dos modelos;
αT: shift fator tempo-temperatura;
|E*|: módulo dinâmico (MPa);
fR: frequência reduzida (Hz);
T: temperatura (ºC).
( ) (3.6)
(3.7)
Em que:
“a”, “b”, “Y” e :coeficientes de ajuste dos modelos;
C: pseudo rigidez;
S: parâmetro de dano.
186
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Nos trechos do Rio de Janeiro/RJ, Nascimento (2015) optou por utilizar taxa de
crescimento de tráfego linear de 3% ao ano e carregamento imposto pelo Eixo
Simples de Rodas Duplas (ESRD) com 80kN e pneus inflados a 0,80MPa, com uma
área de contato retangular com relação comprimento/largura de 1,5714 e velocidade
de passagem de 80km/h. O mesmo foi efetuado para os trechos monitorados de
Santa Maria/RS.
188
Vale salientar que, para todos os trechos abordados neste trabalho, o tráfego
foi considerado igualmente distribuído ao longo dos meses do ano, porém variável
no decorrer das horas do dia, conforme exposto na Tabela 3.14. Esta ação busca
uma maneira mais fidedigna de representação da incidência do tráfego em distintas
temperaturas do concreto asfáltico ao longo do dia, visto que a rigidez do material é
dependente da temperatura e, consequentemente, altera os deslocamentos, tensões
e deformações impostas à estrutura pela passagem do tráfego.
Tabela 3.14 – Distribuição do tráfego adotada no decorrer das horas do dia (Trechos
do Rio de Janeiro/RJ e Santa Maria/RS)
por fadiga para misturas asfálticas brasileiras. Neste trabalho, busca-se conectar as
utilidades já consolidadas do LVECD para previsão do trincamento por fadiga à
evolução da irregularidade longitudinal ao longo do tempo, atrelada ao indicador
inicial de qualidade construtiva da rodovia (IRIINICIAL).
Neste formato, consegue-se atrelar a previsão do comportamento funcional
da estrutura às propriedades fundamentais dos materiais, determinadas pelos
ensaios uniaxiais de fadiga à tração compressão e módulo complexo, mediante
aplicação do protocolo de análise S-VECD, juntamente com a composição estrutural
das camadas, a rigidez dos materiais, a magnitude de tráfego e as condições
climáticas da localidade.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
nulos. Esta opção ocorreu devido à quantificação, nos dados de campo, das panelas
dentro dos percentuais de área trincada. Em relação à deformação permanente,
uma explicação mais detalhada sobre a não consideração dos dados de
afundamento em trilha de roda será apresentada no item 4.1.3.
Ao final, observou-se que a utilização dos valores de Kgs=0,2 e Kgc=0,4
foram os que mais resultaram em irregularidades conforme as tendências dos dados
observados nas pistas experimentais, sendo esses parâmetros fixados na calibração
do modelo de irregularidade do software HDM-4, para fins desta tese.
Dando continuidade ao processo de análise com o programa, criou-se um
novo projeto de análise, importando as seções de pavimentos configurados
previamente. A Figura 3.35 exibe a tela com os segmentos importados para análise.
Com essas seções, definiu-se o período de análise, partindo da data de liberação do
tráfego de cada trecho.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Com base na Portaria nº 1.078, publicada pelo DNIT no dia 11 de agosto de 2015
Custo base (R$/t) Índice de pavimentação FGV Custo Custo final (R$/t) com
corrigido
Cb = 26,939 + Janeiro de 2009 Julho de 2018 (R$/t) acréscimo ICMS 18%
0,253 x D
224,886 331,052
151,39 184,62
102,84 Fator de correção: 1,4721
Fonte: Autor
Por fim, os preços finais unitários para fresagem de concreto asfáltico, pintura
de ligação e execução de nova camada asfáltica foram encontrados, acrescentando
ao custo base, os lucros e despesas indiretas (LDI) de 24,73% para materiais,
equipamentos e mão de obra, conforme recomendações de DNIT (2017) para
construções e restaurações rodoviárias de médio porte. Quanto à aquisição e
transporte, foi acrescido LDI de 15%.
A Tabela 3.18, Tabela 3.19 e Tabela 3.20 exibem, respectivamente, os preços
unitários calculados para os serviços de fresagem, pintura de ligação e execução de
camada asfáltica. Os códigos exibidos para os serviços são referentes às
197
Tabela 3.18 - Custo unitário final para fresagem de material asfáltico por m³
Tabela 3.19 - Custo unitário final para a execução de pintura de ligação por m²
Tabela 3.20 - Custo unitário final para a execução de novo concreto asfáltico por m³
Fonte: Autor
199
Litro de
Veículo Litro de
Veículo VDM Pneu Óleo
Novo Combustível
Lubrificante
Moto 715 R$ 15.000 R$ 250 R$ 4,40 R$ 25
Carro de Passeio 5913 R$ 70.000 R$ 300 R$ 4,40 R$ 25
Utilitário, pick-up, furgão 319 R$ 100.000 R$ 580 R$ 3,50 R$ 25
Ônibus (2 eixos) 276 R$ 200.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
Ônibus (3 eixos) 0 -- -- -- --
2C 309 R$ 150.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
Caminhão
3C 150 R$ 300.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
Médio
4C 15 R$ 320.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
2S1 2 R$ 320.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
Caminhão 2S2 38 R$ 320.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
Semi- 2S3 20 R$ 320.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
reboque 2S3 Comb. 17 R$ 320.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
3S3 52 R$ 320.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
Duplo Semi-
3S2S2 18 R$ 370.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
reboque
2C2 0 -- -- -- --
Caminão + 2C3 0 -- -- -- --
reboque 3C2 2 R$ 370.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
3C3 6 R$ 370.000 R$ 1.300 R$ 3,50 R$ 25
Treminhão 3C2C2 0 -- -- -- --
Rodotrem 3S2C4 0 -- -- -- --
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior
203
4 RESULTADOS E ANÁLISES
4.1.1 Tráfego
1,0E+08
Tráfego Acumulado (NUSACE)
1,0E+07
1,0E+06
1,0E+03
0 20 40 60 80
Idade do Pavimento (meses)
Fonte: Autor
206
Figura 4.2 - Tráfego Acumulado dos trechos monitorados no Rio de Janeiro/RJ (ID 1
a ID 50) em escala semi-log
1,0E+08
Tráfego Acumulado (NUSACE)
1,0E+07
1,0E+06
ID 1 ID 4
ID 7 ID 11
1,0E+05 ID 19 ID 34
ID 37 ID 40
ID 43=45=46 ID 47=48
ID 50
1,0E+04
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Idade do Pavimento (meses)
Fonte: Autor
Figura 4.3 - Tráfego Acumulado dos trechos monitorados no Rio de Janeiro/RJ (ID
55 a ID 93) em escala semi-log
1,0E+08
Tráfego Acumulado (NUSACE)
1,0E+07
1,0E+06 ID 55
ID 58=60=63=65=67
ID 70
ID 73=75
1,0E+05
ID 86=88
ID 89
ID 93
1,0E+04
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Idade do Pavimento (meses)
Fonte: Autor
5
IRI (m/km)
4
FUNDÃO ID 7
3 IRIINICIAL = 3,55m/km y = 0,0134x + 3,544
R² = 0,979
2
0
0
1 20 40 60 80 100 120 140
Tempo (meses)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
3,50
ID 1.1
3,00 ID 1.2
ID 2.1
2,50
ID 2.2
IRI (m/km)
2,00 ID 3.1
ID 3.2
1,50
ID 4.1
1,00 ID 4.2
Fonte: Autor
IRI (m/km)
Trecho Idade (meses)
1 (IRIINICIAL) 14 21 26 32 37 42 56 62 65 71
ID 1.1 1,10 1,37 1,41 1,37 1,75 1,57 1,74 1,59 1,61 1,56 1,89
ID 1.2 1,90 1,90 2,08 -- -- -- -- 2,25 2,31 2,22 2,41
1 (IRIINICIAL) 15 21 26 31 36 50 56 60 66
ID 2.1 1,95 1,96 -- -- -- -- 2,04 1,95 2,14 2,45
ID 2.2 2,09 1,96 -- -- -- -- 2,22 2,20 2,13 2,36
1 (IRIINICIAL) 7 13 18 23 37 42 46 52
ID 3.1 1,33 -- -- -- -- 1,59 1,49 1,49 1,56
ID 3.2 1,54 1,76 1,75 2,01 2,24 1,98 1,94 2,13 2,11
1 (IRIINICIAL) 16 22 25 31
ID 4.1 1,66 1,58 1,60 1,59 1,61
ID 4.2 1,76 1,70 1,65 1,73 1,72
Fonte: Autor
IRI (m/km)
Trecho Idade (meses)
1 (IRIINICIAL) 21 51 65 101 135
ID 1 2,60 2,72 2,81 2,92 3,20 3,22
1 (IRIINICIAL) 20 35 51 65 100 134
ID 4 2,85 3,23 2,99 3,10 3,54 3,59 4,09
1 (IRIINICIAL) 18 32 48 62 98 132
ID 7 3,55 3,76 4,00 4,16 4,35 5,01 5,22
ID 11 3,40 3,37 3,77 3,76 4,20 4,14 4,57
1 (IRIINICIAL) 18 33 49 63 98 132
ID 19 2,60 2,76 2,70 2,54 3,64 3,15 3,50
ID 34 2,35 2,53 2,33 2,71 2,64 2,78 3,02
1 (IRIINICIAL) 15 30 46 60 95 130
ID 37 3,25 2,86 3,53 3,73 4,72 3,64 4,16
ID 40 2,65 2,61 2,77 2,68 3,82 3,66 3,29
ID 43 2,50 3,09 2,42 -- 4,79 4,13 --
ID 45 3,90 4,17 3,81 3,93 4,28 4,19 4,36
ID 46 3,27 3,32 3,36 3,67 3,72 3,77 4,06
ID 47 3,67 3,43 3,62 3,48 3,40 3,85 2,91
ID 48 1,70 2,45 2,16 2,34 2,76 2,64 --
ID 50 3,00 3,24 2,84 2,84 3,24 2,93 3,21
1 (IRIINICIAL) 14 29 45 59 94 128
ID 55 3,73 3,96 4,24 3,93 3,37 3,27 4,83
ID 58 2,50 2,71 2,74 2,73 3,12 3,18 3,87
ID 60 2,80 3,09 3,15 3,21 3,76 3,80 5,25
ID 63 2,00 2,69 2,57 2,40 2,85 4,24 --
ID 65 2,55 2,97 2,31 2,78 3,27 3,96 3,41
ID 67 3,00 3,24 3,07 3,55 3,39 3,58 4,33
ID 70 2,40 2,24 3,14 2,74 3,22 3,34 3,73
1 (IRIINICIAL) 11 28 41 77 111
ID 73 3,12 3,17 3,26 3,27 -- --
ID 75 3,07 2,98 3,35 3,14 3,02 3,40
1 (IRIINICIAL) 8 22 57 91
ID 86 3,50 3,65 3,59 3,57 3,69
ID 88 2,42 2,52 2,42 2,57 2,73
1 (IRIINICIAL) 7 42 76
ID 89 3,50 3,54 3,81 3,96
1 (IRIINICIAL) 11 25 60 95
ID 93 2,60 2,66 2,75 3,00 3,14
Fonte: Autor
50
Enquadramento dos dados de IRI na
classificação de DNIT,2006a (%)
40
35
30 26
22
20
13
10
3
0
ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO
Fonte: Autor
214
em suas concepções. Desta forma, entende-se que a utilização tanto do IRI quanto
do QI deve ser independente. Neste trabalho, visando rumar para a tendência
internacional de utilização do IRI como o parâmetro transferível de avaliação da
irregularidade longitudinal, optou-se trabalhar apenas com este índice.
120
100
QI (cont/km)
80 QI=13*IRI
QI=9,215*IRI
60
QI = 9,215*IRI
40 R² = 0,685
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
IRI (m/km)
Fonte: Autor
afundamentos medidos nas trilhas localizadas no lado direito da faixa foram sempre
significativamente altos, inconsistentes quando comparados às condições
verificadas por Santos (2015), com a treliça metálica, também nas fases iniciais de
operação do pavimento.
10
Treliça ID 2.2 -
ATR (mm) - Trilha Direita
7,5 Santos(2015)
8
Perfil. Laser ID 2.2
6 5,2
(Terceirizado)
3,8
4
2
0,64
0,15
0
1 7 9 15 21
Meses dos levantamentos
Fonte: Autor
20
Filtrado -
16 Média=8,1mm
ATR Médio (mm)
Não Filtrado -
12 Média=5,8mm
0
0 40 80 120 160 200 240 280
Extensão do trecho (m)
Fonte: Autor
terciária. O número do ciclo, no qual o fluxo terciário começa, é referido como o Flow
Number (WITCZAK et al, 2002).
A Tabela 4.4 (Santa Maria/RS) e Tabela 4.5 (Rio de Janeiro/RJ) exibem os
resultados de Flow Number referentes às misturas asfálticas empregadas nos
trechos experimentais.
Tabela 4.4 - Flow Number das misturas asfálticas empregadas nos Trechos
Monitorados de Santa Maria/RS
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
Tabela 4.5 – Flow Number das misturas asfálticas empregadas nos Trechos
Monitorados do Rio de Janeiro/RJ
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
221
Tabela 4.6 - Área Trincada (%) nos Trechos Monitorados de Santa Maria/RS
Tabela 4.7 - Área Trincada (%) nos Trechos Monitorados do Rio de Janeiro/RJ
Fonte: Autor
Tabela 4.8 – Diferenças estatísticas nos resultados de AT(%) determinados por três
diferentes equipes
Fonte: Autor
Fonte: Autor
100
Referência de Igualdade
80 y=0,964-2,403
AT (%) - Malha de 1m
60
40
y = 0,964x - 2,403
R² = 0,988
20
0
0 20 40 60 80 100
AT(%) - Malha de 2m
Fonte: Autor
(4.1)
((( ) ( )) )
Em que:
D = deflexão corrigida para a temperatura de 25ºC (0,01mm);
Dp = deflexão medida na pista (0,01mm);
hCA = espessura da camada asfáltica (cm);
T = temperatura da superfície do pavimento no momento do ensaio (ºC).
(4.2)
227
Em que:
Di = deflexão corrigida;
Dp = deflexão medida na pista;
Fi = carga aplicada;
FR = carga pré-definida.
10
Deflexões (0,01mm)
20
30 ID 1.1 ID 1.2
ID 2.1 ID 2.2
40
ID 3.1 ID 3.2
ID 4.1 ID 4.2
50
60
Fonte: Autor
Figura 4.13 – Bacias deflectométricas médias dos trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID 1
a ID 37)
Distâncias de leituras (cm)
0 20 40 60 80 100 120
0
10
Deflexões (0,01mm)
20
30
40
ID 1 ID 4
50
ID 7 ID 11
60
ID 19 ID 34
70 ID 37
80
90
Fonte: Autor
229
Figura 4.14 - Bacias deflectométricas médias dos trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID
40 a ID 50)
10
Deflexões (0,01mm)
20
30
40
ID 40 ID 43
50
ID 45 ID 46
60 ID 47 ID 48
70 ID 50
80
90
Fonte: Autor
Figura 4.15 - Bacias deflectométricas médias dos trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID
55 a ID 70)
10
Deflexões (0,01mm)
20
30
40
ID 55 ID 58
50
ID 60 ID 63
60 ID 65 ID 67
70 ID 70
80
90
Fonte: Autor
230
Figura 4.16 - Bacias deflectométricas médias dos trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID
73 a ID 93)
10
20
Deflexões (0,01mm)
30
40
ID 73 ID 75
50
ID 86 ID 88
60
ID 89 ID 93
70
80
90
Fonte: Autor
Tabela 4.9 – Rigidez característica das camadas dos Trechos de Santa Maria/RS
(interfaces aderidas)
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
Tabela 4.10 – Rigidez característica das camadas dos Trechos de Santa Maria/RS
(interfaces não aderidas)
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
Tabela 4.11 – Rigidez característica das camadas dos Trechos do Rio de Janeiro/RJ
(interfaces aderidas)
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
234
Tabela 4.12 – Rigidez característica das camadas dos Trechos do Rio de Janeiro/RJ
(interfaces não aderidas)
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
Para obtenção dos valores de dano a partir dos esforços calculados com a
ferramenta AEMC, os resultados dos ensaios uniaxiais cíclicos de fadiga à tração-
compressão foram processados conforme recomendações do protocolo S-VECD,
adaptados a Equação (3.2), descrita anteriormente no item 3.4.1. Os resultados de
rigidez obtidos por meio da curva mestra do ensaio de módulo complexo a 10Hz, na
temperatura de 25ºC, e das constantes k1, k2 e k3, referentes às curvas de fadiga
utilizadas para calcular o número de solicitações admissíveis, estão descritas na
Tabela 4.13 e Tabela 4.14, respectivamente para os trechos de Santa Maria/RS e
Rio de Janeiro/RS.
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
segmentos, tanto com o AEMC quanto com o LVECD, referem-se apenas a camada
asfáltica superior.
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior.
Figura 4.17 - Dano calculado com o AEMC para os Trechos de Santa Maria/RS
1,0 ID 1.1
0,9 ID 1.2
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 2.1
0,7 ID 2.2
ID 3.1
0,6
ID 3.2
0,5
ID 4.1
0,4
ID 4.2
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Fonte: Autor
Figura 4.18 - Dano calculado com o AEMC para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID
1 a ID 37)
1,0 ID 1
0,9 ID 4
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 7
ID 11
0,7
ID 19
0,6
ID 34
0,5 ID 37
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Fonte: Autor
238
Figura 4.19 - Dano calculado com o AEMC para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID
40 a ID 50)
1,0 ID 40
0,9 ID 43
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 45
0,7 ID 46
0,6 ID 47
0,5 ID 48
0,4 ID 50
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Fonte: Autor
Figura 4.20 - Dano calculado com o AEMC para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID
55 a ID 70)
1,0 ID 55
0,9 ID 58
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 60
0,7 ID 63
0,6 ID 65
0,5 ID 67
0,4 ID 70
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Fonte: Autor
239
Figura 4.21 - Dano calculado com o AEMC para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ (ID
73 a ID 93)
1,0 ID 73
0,9 ID 75
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 86
0,7 ID 88
0,6 ID 89
0,5 ID 93
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Fonte: Autor
misturas foram avaliadas no CENPES). Esta prática foi adotada por Boeira (2018) e
Schuster (2018), devido aos argumentos apresentados por Babadopulos (2013), que
verificou um aumento na precisão da modelagem mediante acréscimo no número de
elementos da série de Prony.
Tabela 4.15 – Coeficientes de ajuste dos Módulos de Relaxação (Ei) pelas séries de
Prony
Ei (kPa)
UFSM 1 - UFSM 2 - UFSM 3 - UFSM 3 -
UFSM 4 -
pi (s) pi (s) 50/70 12,5 50/70 12,5 50/70 12,5 50/70 12,5
AB 12,5 mm (a) (b)
mm mm mm mm
8,17E+03 7,22E+03 2,00E+10 9,86E+02 2,97E+02 4,36E+02 2,75E+02
2,25E+03 1,15E+04 2,00E+09 8,14E+02 2,79E+02 4,67E+02 3,17E+02
5,64E+02 2,31E+04 2,00E+08 1,52E+03 5,47E+02 9,70E+02 6,86E+02
1,49E+02 4,48E+04 2,00E+07 2,94E+03 1,09E+03 2,03E+03 1,49E+03
4,14E+01 8,61E+04 2,00E+06 5,95E+03 2,23E+03 4,30E+03 3,27E+03
1,20E+01 1,63E+05 2,00E+05 1,31E+04 4,83E+03 9,31E+03 7,35E+03
3,55E+00 2,98E+05 2,00E+04 3,20E+04 1,14E+04 2,11E+04 1,73E+04
1,08E+00 5,09E+05 2,00E+03 8,99E+04 3,07E+04 5,20E+04 4,41E+04
3,31E-01 7,93E+05 2,00E+02 2,81E+05 9,77E+04 1,45E+05 1,29E+05
1,02E-01 1,11E+06 2,00E+01 8,65E+05 3,51E+05 4,46E+05 4,30E+05
3,15E-02 1,41E+06 2,00E+00 2,20E+06 1,18E+06 1,55E+06 1,74E+06
9,64E-03 1,66E+06 2,00E-01 3,81E+06 2,80E+06 3,08E+06 3,57E+06
2,92E-03 1,83E+06 2,00E-02 4,66E+06 4,09E+06 4,62E+06 5,43E+06
8,82E-04 1,92E+06 2,00E-03 4,73E+06 4,59E+06 4,86E+06 5,70E+06
2,64E-04 1,95E+06 2,00E-04 4,02E+06 4,01E+06 3,98E+06 4,62E+06
7,88E-05 1,89E+06 2,00E-05 3,06E+06 3,01E+06 2,76E+06 3,17E+06
2,34E-05 1,79E+06 2,00E-06 2,16E+06 2,04E+06 1,74E+06 1,98E+06
6,94E-06 1,61E+06 2,00E-07 1,46E+06 1,31E+06 1,04E+06 1,17E+06
2,05E-06 1,43E+06 2,00E-08 9,54E+05 8,06E+05 5,99E+05 6,69E+05
6,03E-07 1,20E+06 2,00E-09 6,12E+05 4,87E+05 3,40E+05 3,76E+05
1,77E-07 1,02E+06 2,00E-10 9,45E+05 6,62E+05 4,09E+05 4,48E+05
5,19E-08 8,08E+05
1,52E-08 6,68E+05
4,43E-09 5,06E+05
1,29E-09 4,16E+05
3,75E-10 3,02E+05
1,09E-10 2,53E+05
3,17E-11 1,74E+05
9,20E-12 1,52E+05
2,67E-12 9,69E+04
7,75E-13 9,17E+04
2,25E-13 5,20E+04
6,52E-14 5,42E+04
1,89E-14 5,13E+04
5,47E-15 9,01E+04
Fonte: Autor
242
Fonte: Autor
α
UFSM 1 - 50/70 UFSM 2 - 50/70 UFSM 3 - 50/70 UFSM 3 - 50/70 UFSM 4 - AB 12,5
(a) (b)
12,5 mm 12,5 mm 12,5 mm 12,5 mm mm
3,20 3,01 3,32 3,12 3,12
Fonte: Autor
C vs. S R
Misturas G
Potência Exponencial
Asfálticas
C10 C11 C12 a b Y Δ
UFSM 1 - 50/70
1,0 3,71E-06 1,05 3,82E-07 1,28 3,41E+07 -1,51
12,5 mm
UFSM 2 - 50/70
1,0 1,41E-03 0,5431 3,28E-04 0,71 1,52E+07 -1,41
12,5 mm
UFSM 3 - 50/70
(a) 1,0 2,53E-03 0,4884 8,37E-04 0,62 3,16E+08 -1,68
12,5 mm
UFSM 3 - 50/70
(b) 1,0 1,54E-04 0,7352 3,04E-05 0,91 1,39E+07 -1,42
12,5 mm
UFSM 4 - AB 12,5
1,0 4,68E-03 0,4324 4,51E-04 0,68 8,67E+06 -1,23
mm
Fonte: Autor
Figura 4.22 – Dano calculado com o LVECD para os Trechos de Santa Maria/RS
1,0 ID 1.1
0,9 ID 1.2
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 2.1
0,7 ID 2.2
0,6 ID 3.1
0,5 ID 3.2
0,4 ID 4.1
0,3 ID 4.2
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Fonte: Autor
Figura 4.23 - Dano calculado com o LVECD para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ
(ID 1 a ID 37)
1,0 ID 1
0,9 ID 4
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 7
0,7 ID 11
0,6 ID 19
ID 34
0,5
ID 37
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Figura 4.24 - Dano calculado com o LVECD para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ
(ID 40 a ID 50)
1,0 ID 40
0,9 ID 43
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 45
0,7 ID 46
0,6 ID 47
0,5 ID 48
0,4 ID 50
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Figura 4.25 - Dano calculado com o LVECD para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ
(ID 55 a ID 70)
1,0 ID 55
0,9 ID 58
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 60
0,7 ID 63
0,6 ID 65
0,5 ID 67
ID 70
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Figura 4.26 - Dano calculado com o LVECD para os Trechos do Rio de Janeiro/RJ
(ID 73 a ID 93)
1,0 ID 73
0,9 ID 75
Dano Médio Acumulado Limitado
0,8 ID 86
0,7 ID 88
0,6 ID 89
0,5 ID 93
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (meses)
Tabela 4.19 – Ordenamento dos danos em 120 meses calculados nos trechos
monitorados com os diferentes programas
Classificação SM Classificação RJ
DanoLVECD DanoAEMC DanoLVECD DanoAEMC
Ordem Ordem
(120 meses) (120 meses) (120 meses) (120 meses)
1 ID 3.2 0,999 ID 3.2 0,516 1 ID 63 0,956 ID 4 0,836
2 ID 1.2 0,921 ID 3.1 0,315 2 ID 4 0,955 ID 7 0,815
3 ID 3.1 0,887 ID 1.2 0,304 3 ID 7 0,944 ID 89 0,748
4 ID 2.1 0,563 ID 4.2 0,244 4 ID 89 0,898 ID 19 0,723
5 ID 2.2 0,476 ID 2.2 0,240 5 ID 67 0,893 ID 37 0,718
6 ID 1.1 0,305 ID 2.1 0,188 6 ID 60 0,885 ID 43 0,715
7 ID 4.2 0,179 ID 4.1 0,133 7 ID 45 0,883 ID 60 0,714
8 ID 4.1 0,083 ID 1.1 0,005 8 ID 1 0,857 ID 63 0,714
9 ID 37 0,852 ID 11 0,712
10 ID 11 0,837 ID 67 0,710
11 ID 43 0,802 ID 1 0,699
12 ID 55 0,799 ID 55 0,682
13 ID 73 0,750 ID 34 0,681
14 ID 46 0,708 ID 45 0,681
15 ID 58 0,700 ID 73 0,618
16 ID 34 0,656 ID 46 0,588
17 ID 86 0,631 ID 58 0,573
18 ID 65 0,571 ID 40 0,545
19 ID 48 0,520 ID 48 0,464
20 ID 70 0,507 ID 47 0,440
21 ID 88 0,433 ID 88 0,439
22 ID 47 0,433 ID 65 0,418
23 ID 40 0,313 ID 86 0,408
24 ID 19 0,246 ID 50 0,399
25 ID 50 0,135 ID 70 0,355
26 ID 93 0,128 ID 93 0,328
27 ID 75 0,069 ID 75 0,279
Fonte: Autor
Pela Tabela 4.19, percebe-se que, salvas algumas exceções, grande parte dos
trechos exibem um padrão de comportamento parecido quando avaliados com o
AEMC e com o LVECD. Os trechos com maiores valores de dano acumulado aos
248
Variável Definição
AT Área do pavimento com presença de trincas (%)
AGE Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses)
DMÁX Deflexão FWD abaixo do ponto de aplicação de carga (0,01mm)
FN Flow Number da mistura asfáltica empregada no trecho
IRIi Irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação (m/km)
DanoAEMC Dano médio limitado acumulado (calculado com o AEMC)
2
DanoLVECD Dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD)
N Número acumulado de repetições do eixo padrão (método USACE)
NA Número anual de repetições do eixo padrão (método USACE)
Fonte: Autor
80 ID 34
Área Trincada (%)
60
40
AT=25,0%
20
63 meses
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Tempo (meses)
Fonte: Autor
2
Por sugestão da banca examinadora do trabalho, defendido no dia 03 de maio de 2019, buscou-se
também verificar a associação do IRI com o dano reduzido, utilizado por Nascimento (2015) para
elaborar a função de transferência do dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD) em
área trincada. Todavia, a utilização do dano reduzido exibiu menores associações com a
irregularidade, quando comparado a utilização do dano médio limitado acumulado. Desta forma,
optou-se por manter as apresentações sem a exposição dos casos com o dano reduzido.
251
Fonte: Autor
Fonte: Autor
∑ ( ) (4.3)
(4.4)
∑ ( )
(4.5)
(4.6)
Em que:
gl = graus de liberdade;
MQDG = Média Quadrática dentro dos grupos;
MQEG = Média Quadrática entre grupos;
nj = número de dados no grupo “j”;
N = quantidade total de dados;
SQDG = Soma Quadrática dentro dos grupos;
SQEG = Soma Quadrática entre grupos;
Variância = variância dentro dos grupos.
253
(4.7)
Em que:
FOBSERVADO = valor do teste F de Snedcor;
MQDG = Média Quadrática dentro dos grupos;
MQEG = Média Quadrática entre grupos.
Por fim, para o cálculo do o nível descritivo de teste (“valor P”), utiliza-se uma
tabela de distribuição qui-quadrado, baseada nas áreas dos histogramas de
distribuição de frequências, com o uso de planilhas eletrônicas.
Realizando tais operações para o banco de dados referente ao teste de
associação do dano calculado pelo LVECD com os conceitos de irregularidade
(Tabela 4.22), encontram-se resultados conforme expostos na Tabela 4.23.
Fonte: Autor
Xi
Yn
i=1 i=2 i=3 i=4 i=5 i=6 i=7
IRI IRIi N NA AGE AT DMÁX DMÁX *AT
ln IRIi ln N ln NA exp (AGE) DMÁX *N
log N log NA DMÁX *NA
(ln N)² (ln NA)² DMÁX *ln N
(DMÁX *ln N)²
DMÁX *ln NA
(DMÁX *ln NA)²
Fonte: Autor
Variáveis codificadas conforme Tabela 4.21
( ) [( ) ( ( ))]
(4.8)
( ) [ ( ) ( )
( )] (4.9)
Em que:
AT = área do pavimento com presença de trincas (%) no tempo “t”;
DMÁX = deflexão FWD abaixo do ponto de aplicação de carga (0,01mm) no
tempo “t”;
IRIi = irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação
(m/km);
IRI(t) = irregularidade longitudinal prevista no pavimento (m/km) no tempo “t”;
N = número acumulado de repetições do eixo padrão (método USACE) no
tempo “t”.
Tabela 4.25 – ANOVA das regressões resultantes nas Equações (4.8) e (4.9)
Fonte: Autor
Ademais, tanto para as Equações (4.8) e (4.9), quanto para todos os demais
modelos que serão expostos neste trabalho, os “valores P” da ANOVA, oriunda da
regressão, e dos testes de hipótese referentes aos coeficientes atribuídos as
variáveis independentes, foram menores que o nível de significância de teste
(α=0,05), indicando rejeição da hipótese nula; ou seja, existe uma relação entre o IRI
e as variáveis independentes que contribuem na formulação do modelo, sendo os
coeficientes de regressão significativos, tornando os modelos explicativos.
Dando continuidade à avaliação dos resultados, os gráficos da Figura 4.28 e
Figura 4.29 exibem, respectivamente para as Equações (4.8) e (4.9), o confronto dos
resultados previstos pelas expressões matemáticas e os resultados observados em
260
7
Rio de Janeiro/RJ
6
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
261
2,0
Resíduos da Regressão (m/km)
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.31 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.9) – Exponencial Empírica com intercepto ajustável
2,0
Resíduos da Regressão (m/km)
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
do IRI, nos modelos empíricos com intercepto ajustável pela regressão - Equações
(4.8) e (4.9) -, foi submetido ao procedimento iterativo com intercepto fixo no IRIINICIAL
(IRIi)
Fisicamente, entende-se que as Equações (4.10) e (4.11), formatos que
melhor se ajustaram aos dados experimentais, representam de uma maneira mais
fidedigna a evolução do indicador em pista, considerando o intercepto natural para a
previsão da irregularidade ao longo do tempo como o valor inicial de irregularidade
determinado em campo após o final da execução do pavimento novo ou reabilitação.
Novamente, vale salientar que, os critérios utilizados foram os coeficientes de
determinação (R²), o erro padrão de estimativa, a Análise de Variância e os testes
de hipótese originados pela regressão. A verificação de normalidade dos resíduos e
a variância dos erros experimentais também contribuíram de forma complementar
() [( ) ( ( ))]
(4.10)
( ) [ ( ) ( )]
(4.11)
Em que:
AT = área do pavimento com presença de trincas (%) no tempo “t”;
DMÁX = deflexão FWD abaixo do ponto de aplicação de carga (0,01mm) no
tempo “t”;
IRIi = irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação
(m/km);
IRI(t) = irregularidade longitudinal prevista no pavimento (m/km) no tempo “t”;
N = número acumulado de repetições do eixo padrão (método USACE) no
tempo “t”.
Tabela 4.26 - ANOVA das regressões resultantes nas Equações (4.10) e (4.11)
Fonte: Autor
variância contabilizada”, resultando assim em ajustes com valores mais fiéis aqueles
esperados. Os referidos programas costumam sequer mencionar o termo “R²”
quando as regressões são efetuadas sem intercepto. Para fins deste trabalho, o
termo seguirá sendo utilizado como sinônimo das variâncias contabilizadas pelas
equações; todavia, sugere-se, para trabalhos futuros que busquem a previsão de
indicadores de desempenho em pavimentos, atenção aos parâmetros que guiam a
qualidade da regressão em formatos sem intercepto.
Dando continuidade, os gráficos da Figura 4.32 e Figura 4.33 exibem o
confronto entre valores previstos e observados, respectivamente para as Equações
(4.10) e (4.11). As linhas pontilhadas em preto representam os limites estabelecidos
pelo erro padrão de estimativa resultante da regressão.
Rio de Janeiro/RJ
6
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
resíduos não seguem uma distribuição normal. Tal constatação é corroborada pelos
gráficos da Figura 4.34 e Figura 4.35, que confrontam os resultados dos modelos
propostos pelas Equações (4.10) e (4.11) com os resíduos oriundos da regressão.
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.34 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.10) - Linear Empírica com intercepto fixo
2,0
Rio de Janeiro/RJ
1,5
Resíduos da Regressão (m/km)
Santa Maria/RS
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
268
Figura 4.35 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.11) - Exponencial Empírica com intercepto fixo
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
Pelas tendências dos pontos dispostos na Figura 4.34 e Figura 4.35, entende-
se que os resultados indicam discretas heteroscedasticidades dos resíduos das
regressões resultantes nas Equações (4.10) e (4.11), com mais destaque para o
formato linear. Pode-se, pela Figura 4.34, constatar uma tendência dos resíduos da
regressão, indicando que o modelo regressivo calcula valores menores que os
observados na metade inicial da reta preditiva, contrapondo com valores maiores
que os observados na metade final da reta de previsão.
Buscando a correção desta inconsistência (que também ocorre nos modelos
em caráter empírico-mecanicistas, expostos posteriormente nos itens 4.3.3.1.2 e
4.3.3.2.2), buscaram-se novas associações entre as variáveis independentes
utilizadas, objetivando retirar as heteroscedasticidades dos resíduos dos resultados
previstos pelos modelos, por sugestão da banca examinadora do trabalho defendido
no dia 03 de maio de 2019. Todavia, esta ação não gerou resultados efetivos,
apenas implicando na inserção de novos elementos que distorciam o formato do
modelo.
Ainda por sugestão da banca examinadora, buscou-se também avaliar
separadamente cada uma das variáveis independentes confrontadas com os
resíduos previstos pelas expressões matemáticas com intercepto fixo no IRI INICIAL.
269
Xi
Yn
i=1 i=2 i=3 i=4 i=5 i=6
IRI IRIi N NA AGE DANOAEMC DANOLVECD
ln IRIi ln N ln NA exp (AGE) AGE*DANOAEMC AGE*DANOLVECD
log N log NA
(ln N)² (ln NA)²
Fonte: Autor
Variáveis codificadas conforme Tabela 4.21
( ) ( ) ( )
(4.12)
( ) [ ( )
( )] (4.13)
Em que:
AGE = Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses)
no tempo “t”;
DanoAEMC = dano médio limitado acumulado (calculado com auxílio do AEMC)
no tempo “t”;
IRIi = irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação
(m/km);
IRI(t) = irregularidade longitudinal prevista no pavimento (m/km) no tempo “t”.
274
Tabela 4.28 - ANOVA das regressões resultantes nas Equações (4.12) e (4.13)
Fonte: Autor
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
275
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.38 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.12) – Linear Emp-Mec (AEMC) com intercepto ajustável
2,0
Rio de Janeiro/RJ
Resíduos da Regressão (m/km)
1,5
Santa Maria/RS
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.39 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.13) – Exponencial Emp-Mec (AEMC) com intercepto ajustável
2,0
Rio de Janeiro/RJ
Resíduos da Regressão (m/km)
1,5
Santa Maria/RS
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
277
() ( )
(4.14)
() [ ( )]
(4.15)
Em que:
AGE = Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses)
no tempo “t”;
DanoAEMC = dano médio limitado acumulado (calculado com auxílio do AEMC)
no tempo “t”;
IRIi = irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação
(m/km);
IRI(t) = irregularidade longitudinal prevista no pavimento (m/km) no tempo “t”.
Tabela 4.29 - ANOVA das regressões resultantes nas Equações (4.14) e (4.15)
Fonte: Autor
Rio de Janeiro/RJ
6
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.42 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.14) – Linear Emp-Mec (AEMC) com intercepto fixo
2,0
Resíduos da Regressão (m/km)
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.43 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.15) – Exponencial Emp-Mec (AEMC) com intercepto fixo
2,0
Resíduos da Regressão (m/km)
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
Mesmo com estas ressalvas, entende-se ser mais adequada a utilização dos
modelos partindo da irregularidade inicial, priorizando os princípios de engenharia e
evolução do indicador, em detrimento de parâmetros estatísticos. Conforme ocorrido
no modelo de previsão puramente empírico, as equações empírico-mecanicistas,
elaboradas com uso do dano calculado com o auxílio do AEMC, acarretam em
valores previstos maiores que os observados quando o IRI atinge valores de maior
magnitude, trabalhando a favor da segurança rodoviária, no intuito de sua utilização
como critério de projeto.
( ) ( ) ( )
(4.16)
() [ ( )
( )] (4.17)
Em que:
AGE = Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses)
no tempo “t”;
DanoLVECD = dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD) no
tempo “t”;
IRIi = irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação
(m/km);
IRI(t) = irregularidade longitudinal prevista no pavimento (m/km) no tempo “t”.
Tabela 4.30 - ANOVA das regressões resultantes nas Equações (4.16) e (4.17)
Fonte: Autor
Rio de Janeiro/RJ
6
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
284
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.46 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.16) – Linear Emp-Mec (LVECD) com intercepto ajustável
2,0
Resíduos da Regressão (m/km)
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
285
Figura 4.47 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.17) – Exponencial Emp-Mec (LVECD) com intercepto ajustável
2,0
Rio de Janeiro/RJ
Resíduos da Regressão (m/km)
1,5
Santa Maria/RS
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
Conforme pode ser visualizado nos gráficos da Figura 4.46 e Figura 4.47,
percebe-se que os pontos se distribuem aleatoriamente ao redor da referência
indicando a inexistência de heteroscedasticidades. Os resultados dos testes de
normalidade Shapiro-Wilk comprovam a normalidade dos resíduos obtidos com as
Equações (4.16) e (4.17), com “valores P´” maiores que o nível de significância do
teste (0,05).
Todavia, devido a inconformidade de algumas previsões obtidas em formato
com intercepto ajustável pela regressão, com coeficiente angular trabalhando dentro
da variável de irregularidade inicial, procurou-se montar, assim como ocorrido nos
modelos de previsão empíricos e empírico-mecanicistas, com uso do AEMC, um
modelo regressivo com intercepto fixado na irregularidade inicial, seguindo os
preceitos de evolução do IRI. Estes formatos estão expostos no item 4.3.3.2.2.
() ( )
(4.18)
() [ ( )]
(4.19)
Em que:
AGE = Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses)
no tempo “t”;
DanoLVECD = dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD) no
tempo “t”;
IRIi = irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação
(m/km);
IRI(t) = irregularidade longitudinal prevista no pavimento (m/km) no tempo “t”.
Tabela 4.31 - ANOVA das regressões resultantes nas Equações (4.18) e (4.19)
Fonte: Autor
Figura 4.48 - Irregularidade longitudinal prevista com a Equação (4.18) - Linear Emp-
Mec (LVECD) com intercepto fixo
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
289
6 Rio de Janeiro/RJ
Santa Maria/RS
5
IRI Previsto (m/km)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.50 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.18) – Linear Emp-Mec (LVECD) com intercepto fixo
2,0
Resíduos da Regressão (m/km)
Rio de Janeiro/RJ
1,5
Santa Maria/RS
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
290
Figura 4.51 - Avaliação da variância dos erros experimentais previstos pela Equação
(4.19) - Exponencial Emp-Mec (LVECD) com intercepto fixo
2,0
Rio de Janeiro/RJ
Resíduos da Regressão (m/km)
1,5
Santa Maria/RS
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
0 1 2 3 4 5 6
IRI Previsto (m/km)
Fonte: Autor
relevante nos resultados previstos de IRI, mantendo as projeções dentro dos limites
estabelecidos pela margem de erro.
Figura 4.52 - Confronto entre valores previstos com a Equação (4.10) – Linear
Empírica com intercepto fixo – e observados nas pistas de validação
4,0
3,5 UFRGS
USP
3,0 ND
IRI Previsto (m/km)
UFSC
2,5
2,0
1,5
1,0 () [( )
( ( ))]
0,5
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Percebe-se que, pelos pontos distribuídos na Figura 4.52, com exceção dos valores
referentes aos trechos monitorados pela UFSC, todos os demais resultados se
encontram relativamente próximos da referência de igualdade entre valores
previstos e observados, posicionando-se dentro dos limites estabelecidos pelo erro
padrão de estimativa.
Figura 4.53 - Confronto entre valores previstos com a Equação (4.11) – Exponencial
Empírica com intercepto fixo – e observados nas pistas de validação
4,0
UFRGS
3,5
USP
3,0 ND
IRI Previsto (m/km)
UFSC
2,5
2,0
1,5
1,0 () [
( )
0,5
( )]
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
(a) – Camada Superior; (b) – Camada Inferior
295
Figura 4.54 – Confronto entre valores previstos com a Equação (4.14) – Linear Emp-
Mec (AEMC) com intercepto fixo – e observados nas pistas de validação
4,0
3,5 UFRGS
USP
3,0
ND
IRI Previsto (m/km)
2,5 UFSC
2,0
1,5
1,0
0,5 () ( )
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.55 - Confronto entre valores previstos com a Equação (4.15) – Exponencial
Emp-Mec (AEMC) com intercepto fixo – e observados nas pistas de validação
4,0
UFRGS
3,5
USP
3,0 ND
UFSC
IRI Previsto (m/km)
2,5
2,0
1,5
1,0
() [
0,5 ( )]
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
297
Figura 4.56 - Confronto entre valores previstos com a Equação (4.18) – Linear Emp-
Mec (LVECD) com intercepto fixo – e observados nas pistas de validação
4,0
3,5 UFRGS
USP
3,0 ND
IRI Previsto (m/km)
UFSC
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5 () ( )
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
Figura 4.57 - Confronto entre valores previstos com a Equação (4.19) – Exponencial
Emp-Mec (LVECD) com intercepto fixo – e observados nas pistas de validação
4,0
UFRGS
3,5
USP
3,0 ND
UFSC
IRI Previsto (m/km)
2,5
2,0
1,5
1,0
() [
0,5 ( )]
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
IRI Observado (m/km)
Fonte: Autor
299
Assim como ocorrido com o modelo que utiliza o dano calculado com o auxílio
do AEMC, os gráficos expostos na Figura 4.56 e Figura 4.57 também demonstram
que o formato linear se ajustou melhor aos dados de campo observados nos trechos
de validação. Conforme já debatido nos itens 4.4.2 e 4.4.2.1, os formatos de
evolução exponencial não conseguem interpretar adequadamente as irregularidades
previstas para as idades iniciais de operação do pavimento (caso de boa parte dos
dados referentes às pistas de validação), resultando em um padrão de
comportamento de valores previstos significativamente maiores do que aqueles
observados em pista.
Desta forma, recomenda-se a Equação (4.18) para utilização em previsão de
modelos de evolução de irregularidade com uso de danos médios limitados
acumulados, calculados com o LVECD.
Novamente, assim como ocorrido para o modelo em formato linear, previsto
em caráter empírico-mecanicista, com uso do AEMC, percebe-se uma evolução
qualitativa na previsão da irregularidade longitudinal com uso de bases
mecanicistas, oriundas dos resultados do LVECD, quando comparada aos valores
previstos pelo modelo puramente empírico.
Dentre todas as equações de previsão de irregularidade longitudinal
desenvolvidas neste estudo, em caráter linear, com intercepto fixo na irregularidade
inicial, o modelo descrito pela Equação (4.18), com validação exposta pelo gráfico
da Figura 4.56, com uso dos danos calculados pelo LVECD na rotina de previsão do
IRI, é o que melhor se ajusta aos resultados de campo, conforme o rol de critérios
perceptivos de engenharia, atrelados a parâmetros estatísticos.
Neste trabalho, buscou-se também estabelecer este critério, porém não foram
identificados formatos consistentes de evolução do erro conforme a magnitude das
variáveis dependentes utilizadas. Desta forma, optou-se por manter o erro padrão de
estimativa constante e aplicar os níveis de confiabilidade diretamente nos
coeficientes regressivos. Avanços neste aspecto podem ser alcançados em
trabalhos complementares sobre a previsão da irregularidade longitudinal ao longo
do tempo, adicionais à presente pesquisa.
Fonte: Autor
Em que:
AGE = Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses)
no tempo “t”;
AT = área do pavimento com presença de trincas (%)no tempo “t”;
DMÁX = deflexão FWD abaixo do ponto de aplicação de carga (0,01mm) no
tempo “t”;
DanoAEMC = dano médio limitado acumulado (calculado com auxílio do AEMC)
no tempo “t”;
DanoLVECD = dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD) no
tempo “t”;
302
Tabela 4.35 – Resumo dos parâmetros estatísticos das equações de previsão de IRI
recomendadas
Erro
Parâmetros Graus de Soma Média Valor
Fobservado R² Padrão
Estatísticos Liberdade Quadrática Quadrática P
(m/km)
Regressão 2 108,77 54,38 317,67 0,00 0,77 0,41
Linear
Resíduos 187 32,01 0,17 -- -- -- --
Empírica
Total 189 140,78 -- -- -- -- --
Linear Regressão 1 110,42 110,42 683,69 0,00 0,78 0,40
Emp-Mec Resíduos 188 30,36 0,16 -- -- -- --
(AEMC) Total 189 140,78 -- -- -- -- --
Linear Regressão 1 111,71 111,71 722,59 0,00 0,79 0,39
Emp-Mec Resíduos 188 29,07 0,15 -- -- -- --
(LVECD) Total 189 140,78 -- -- -- -- --
Fonte: Autor
303
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Figura 4.59 – Curva de dano para as espessuras ideais de projeto (critério de fadiga)
1,0
Espessura=120mm (UFSM 2 - 50/70 12,5mm)
Dano Médio Acumulado
0,8
Espessura=50mm (UFSM 4 - AB 12,5mm)
Limitado (LVECD)
0,6
0,4
0,2
0,0
0 20 40 60 80 100 120
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
100
Espessura=120mm (UFSM 2 - 50/70 12,5mm)
80 Espessura=50mm (UFSM 4 - AB 12,5mm)
Limite 30%AT
Área Trincada (%)
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100 120
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
307
4,0
3,5
3,0
2,5
IRI (m/km)
2,0
1,5
Espessura=120mm (UFSM 2 - 50/70 12,5mm)
1,0
Espessura=50mm (UFSM 4 - AB 12,5mm)
0,5 Limite IRI 2,7m/km
0,0
0 20 40 60 80 100 120
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
Pelo gráfico da Figura 4.61, entende-se que o projeto proposto com base nos
critérios de fadiga, mediante calculo dos danos médios acumulados limitados e
aplicação da função de transferência desenvolvida por Nascimento (2015) também
se mostrou adequado ao critério funcional de irregularidade longitudinal. Com os
modelos empírico-mecanicistas desenvolvidos neste trabalho, permite-se uma nova
ferramenta de análise de projetos rodoviários, possibilitando a previsão do
desempenho funcional da estrutura do pavimento avaliado ao longo do tempo, tendo
308
6 IRI Observado
Bueno (2019) -
5 Empírico
Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
4
Bueno (2019) -
Emp-Mec LVECD
IRI (m/km)
3 HDM-4 (Default)
HDM-4 (Calibrado)
2
AASHTO (2008)
1
Abdelaziz et al
(2018)
0 Nakahara (2005)
0 20 40 60 80 100 120 140
Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
8 IRI Observado
7 Bueno (2019) -
Empírico
Bueno (2019) -
6 Emp-Mec AEMC
Bueno (2019) -
5 Emp-Mec LVECD
HDM-4 (Default)
IRI (m/km)
4
HDM-4 (Calibrado)
3 AASHTO (2008)
2 Abdelaziz et al
(2018)
1 Nakahara (2005)
0 20 40 60 80 100 120 140
Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
310
8 IRI Observado
7 Bueno (2019) -
Empírico
6 Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
5 Bueno (2019) -
Emp-Mec LVECD
4 HDM-4 (Default)
IRI (m/km)
3 HDM-4 (Calibrado)
2 AASHTO (2008)
1 Abdelaziz et al
(2018)
0 Nakahara (2005)
0 20 40 60 80 100 120 140
Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
7 IRI Observado
6 Bueno (2019) -
Empírico
Bueno (2019) -
5 Emp-Mec AEMC
Bueno (2019) -
IRI (m/km)
4 Emp-Mec LVECD
HDM-4 (Default)
3
HDM-4 (Calibrado)
2 AASHTO (2008)
1 Abdelaziz et al
(2018)
Nakahara (2005)
0
0 20 40 60 80 100 120 140 Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
311
8 IRI Observado
7 Bueno (2019) -
Empírico
6 Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
5 Bueno (2019) -
Emp-Mec LVECD
IRI (m/km)
4 HDM-4 (Default)
3 HDM-4 (Calibrado)
2 AASHTO (2008)
1 Abdelaziz et al
(2018)
0 Nakahara (2005)
0 20 40 60 80 100 120 140
Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
8 IRI Observado
7 Bueno (2019) -
Empírico
6 Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
5 Bueno (2019) -
IRI (m/km)
Emp-Mec LVECD
4 HDM-4 (Default)
3 HDM-4 (Calibrado)
2 AASHTO (2008)
1 Abdelaziz et al
(2018)
0 Nakahara (2005)
0 20 40 60 80 100 120 140
Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
312
8 IRI Observado
7 Bueno (2019) -
Empírico
6 Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
5 Bueno (2019) -
Emp-Mec LVECD
IRI (m/km)
4 HDM-4 (Default)
3 HDM-4 (Calibrado)
2 AASHTO (2008)
1 Abdelaziz et al
(2018)
0 Nakahara (2005)
0 20 40 60 80 100 120 140
Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
6 IRI Observado
Bueno (2019) -
5 Empírico
Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
4
Bueno (2019) -
IRI (m/km)
Emp-Mec LVECD
3 HDM-4 (Default)
HDM-4 (Calibrado)
2
AASHTO (2008)
1 Abdelaziz et al
(2018)
0 Nakahara (2005)
0 20 40 60 80 100
Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
313
5 IRI Observado
Bueno (2019) -
Empírico
4
Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
Bueno (2019) -
3
IRI (m/km)
Emp-Mec LVECD
HDM-4 (Default)
2 HDM-4 (Calibrado)
AASHTO (2008)
1
Abdelaziz et al
(2018)
Nakahara (2005)
0
0 20 40 60 80 100 Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
4 IRI Observado
Bueno (2019) -
Empírico
3
Bueno (2019) -
Emp-Mec AEMC
Bueno (2019) -
IRI (m/km)
Emp-Mec LVECD
2
HDM-4 (Default)
HDM-4 (Calibrado)
1
AASHTO (2008)
Abdelaziz et al
0 (2018)
0 5 10 15 20 25 30 35 Queiroz (1981)
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
Vale salientar que, para o trecho com ID 4.1 (Santa Maria/RS), o modelo de
Nakahara (2005) não foi aproveitado à título de comparação das equações de
314
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Figura 4.73 – Custo anual médio do usuário ao longo do período de análise com as
diferentes soluções de manutenção
50
Custo Anual do Usuário/km (milhões de R$)
45
40 Alternativa Base
35 Fresa+Capa
30
25
20
15
10
5
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
Idade do pavimento (anos)
Fonte: Autor
4,50
4,00
Alternativa Base
3,50
Fresa+Capa
3,00
R$/NUSACE
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
2,0E+06 2,0E+07 2,0E+08
NUSACE (acumulado)
Fonte: Autor
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 CONCLUSÕES
Fonte: Autor
REFERÊNCIAS
CROW - Technology Platform for Infrastructure, Traffic, Transport and Public Space.
Falling weight deflectometer calibration guide. REPORT D11-07. Holanda, 2011.
EUROPEAN COMISSION. Director General for transport - COST 324: Long term
performance of road pavements, final report of the action. Luxemburgo, 1997.
FIELD, A. Discovering statistics using SPSS. (2nd ed.). London: Sage. Sandra C.
Duhé. University of Lousiana, Lafayette (EUA), 2005.
GILLESPIE, T. D. Everything you always wanted to know about the IRI, but were
afraid to ask! In: Road Profiler User Group Meeting. Lincoln (EUA), 1992.
KASZNAR, I. K. Regressão Múltipla: Uma digressão sobre seus usos. IBCI, Rio de
Janeiro/RJ, 2007.
WALKER, R. S; HUDSON, W. R. A correlation study of the mays road meter with the
surface dynamics profilometer. 66 p. Research Report Number 156-1 conducted for
The Texas Highway Department. Austin (EUA), 1973.
APÊNDICE A
Fonte: Autor
344
Fonte: Autor
345
Fonte: Autor
346
Fonte: Autor
347
Fonte: Autor
348
Fonte: Autor
349
Fonte: Autor
350
APÊNDICE B
Dano Dano
Trecho AGE N NA DMÁX AT FN IRIi IRIOBS
AEMC LVECD
21 1,31E+05 2,27E+05 72,09 0,20 169 2,60 0,597 0,625 2,72
51 1,32E+05 5,85E+05 72,09 5,00 169 2,60 0,650 0,770 2,81
ID 1 65 1,32E+05 7,56E+05 72,09 2,50 169 2,60 0,662 0,810 2,92
101 1,33E+05 1,22E+06 72,09 12,11 169 2,60 0,687 0,840 3,20
135 1,34E+05 1,71E+06 72,09 25,61 169 2,60 0,708 0,865 3,22
20 9,65E+05 1,65E+06 63,27 12,00 169 2,85 0,709 0,875 3,23
35 9,68E+05 2,87E+06 63,27 31,00 169 2,85 0,749 0,900 2,99
51 9,72E+05 4,29E+06 63,27 64,50 169 2,85 0,783 0,920 3,10
ID 4
65 9,75E+05 5,55E+06 63,27 71,00 169 2,85 0,806 0,935 3,54
100 9,84E+05 8,97E+06 63,27 98,10 169 2,85 0,831 0,945 3,59
134 9,92E+05 1,26E+07 63,27 98,57 169 2,85 0,840 0,955 4,09
18 1,49E+06 2,21E+06 66,15 43,00 169 3,55 0,702 0,835 3,76
32 1,49E+06 4,09E+06 66,15 82,00 169 3,55 0,739 0,870 4,00
48 1,50E+06 6,26E+06 66,15 59,50 169 3,55 0,768 0,900 4,16
ID 7
62 1,50E+06 8,20E+06 66,15 62,00 169 3,55 0,785 0,915 4,35
98 1,52E+06 1,34E+07 66,15 96,67 169 3,55 0,806 0,935 5,01
132 1,53E+06 1,89E+07 66,15 97,50 169 3,55 0,819 0,950 5,22
18 1,77E+06 2,63E+06 36,17 0,00 169 3,40 0,603 0,610 3,37
32 1,77E+06 4,87E+06 36,17 0,50 169 3,40 0,635 0,705 3,77
48 1,78E+06 7,44E+06 36,17 4,00 169 3,40 0,657 0,750 3,76
ID 11
62 1,79E+06 9,75E+06 36,17 9,50 169 3,40 0,672 0,785 4,20
98 1,80E+06 1,60E+07 36,17 28,89 169 3,40 0,700 0,815 4,14
132 1,82E+06 2,25E+07 36,17 44,44 169 3,40 0,717 0,845 4,57
18 7,31E+05 1,12E+06 35,84 0,50 169 2,60 0,598 0,045 2,76
33 7,34E+05 2,04E+06 35,84 3,00 169 2,60 0,644 0,085 2,70
49 7,37E+05 3,11E+06 35,84 6,50 169 2,60 0,670 0,120 2,54
ID 19
63 7,39E+05 4,07E+06 35,84 2,50 169 2,60 0,687 0,150 3,64
98 7,46E+05 6,64E+06 35,84 11,33 169 2,60 0,713 0,210 3,15
132 7,52E+05 9,35E+06 35,84 26,67 169 2,60 0,729 0,260 3,50
18 1,12E+06 1,71E+06 34,26 0,00 169 2,35 0,558 0,290 2,53
33 1,12E+06 3,12E+06 34,26 3,00 169 2,35 0,591 0,400 2,33
49 1,13E+06 4,75E+06 34,26 14,00 169 2,35 0,616 0,490 2,71
ID 34
63 1,13E+06 6,21E+06 34,26 27,00 169 2,35 0,632 0,565 2,64
98 1,14E+06 1,01E+07 34,26 57,14 169 2,35 0,666 0,615 2,78
132 1,15E+06 1,43E+07 34,26 74,29 169 2,35 0,690 0,660 3,02
15 1,19E+06 1,48E+06 70,22 2,50 213 3,25 0,611 0,630 2,86
30 1,19E+06 3,03E+06 70,22 15,00 213 3,25 0,642 0,735 3,53
46 1,19E+06 4,75E+06 70,22 53,50 213 3,25 0,666 0,775 3,73
ID 37
60 1,20E+06 6,29E+06 70,22 80,00 213 3,25 0,683 0,800 4,72
95 1,21E+06 1,04E+07 70,22 80,00 213 3,25 0,709 0,830 3,64
130 1,22E+06 1,48E+07 70,22 80,83 213 3,25 0,721 0,855 4,16
351
Dano Dano
Trecho AGE N NA DMÁX AT FN IRIi IRIOBS
AEMC LVECD
15 1,40E+06 1,74E+06 34,99 0,00 213 2,65 0,374 0,100 2,61
30 1,40E+06 3,56E+06 34,99 0,00 213 2,65 0,417 0,140 2,77
46 1,41E+06 5,59E+06 34,99 0,00 213 2,65 0,457 0,185 2,68
ID 40
60 1,41E+06 7,40E+06 34,99 0,00 213 2,65 0,481 0,210 3,82
95 1,42E+06 1,23E+07 34,99 5,00 213 2,65 0,526 0,270 3,66
130 1,44E+06 1,74E+07 34,99 6,67 213 2,65 0,552 0,335 3,29
15 2,03E+06 2,54E+06 68,18 0,00 213 2,50 0,608 0,490 3,09
30 2,04E+06 5,19E+06 68,18 0,50 213 2,50 0,639 0,615 2,42
ID 43
60 2,05E+06 1,08E+07 68,18 8,00 213 2,50 0,676 0,739 4,79
95 2,07E+06 1,79E+07 68,18 31,67 213 2,50 0,701 0,775 4,13
15 2,03E+06 2,54E+06 60,60 1,00 140 3,90 0,583 0,725 4,17
30 2,04E+06 5,19E+06 60,60 9,00 140 3,90 0,617 0,780 3,81
46 2,05E+06 8,14E+06 60,60 37,00 140 3,90 0,638 0,820 3,93
ID 45
60 2,05E+06 1,08E+07 60,60 65,80 140 3,90 0,649 0,845 4,28
95 2,07E+06 1,79E+07 60,60 95,00 140 3,90 0,669 0,870 4,19
130 2,09E+06 2,54E+07 60,60 100,00 140 3,90 0,685 0,885 4,36
15 2,03E+06 2,54E+06 38,04 0,00 213 3,27 0,422 0,315 3,32
30 2,04E+06 5,19E+06 38,04 0,20 213 3,27 0,490 0,455 3,36
46 2,05E+06 8,14E+06 38,04 0,70 213 3,27 0,523 0,540 3,67
ID 46
60 2,05E+06 1,08E+07 38,04 9,00 213 3,27 0,541 0,620 3,72
95 2,07E+06 1,79E+07 38,04 11,11 213 3,27 0,570 0,670 3,77
130 2,09E+06 2,54E+07 38,04 13,89 213 3,27 0,593 0,710 4,06
15 1,53E+06 1,91E+06 32,52 0,00 213 3,67 0,237 0,095 3,43
30 1,53E+06 3,90E+06 32,52 0,00 213 3,67 0,305 0,165 3,62
46 1,54E+06 6,11E+06 32,52 0,00 213 3,67 0,360 0,225 3,48
ID 47
60 1,54E+06 8,09E+06 32,52 0,00 213 3,67 0,388 0,280 3,40
95 1,56E+06 1,34E+07 32,52 0,00 213 3,67 0,424 0,370 3,85
130 1,57E+06 1,90E+07 32,52 3,33 213 3,67 0,447 0,445 2,91
15 1,53E+06 1,91E+06 32,01 0,00 95 1,70 0,287 0,175 2,45
30 1,53E+06 3,90E+06 32,01 0,00 95 1,70 0,353 0,255 2,16
ID 48 46 1,54E+06 6,11E+06 32,01 0,00 95 1,70 0,388 0,325 2,34
60 1,54E+06 8,09E+06 32,01 0,00 95 1,70 0,404 0,388 2,76
95 1,56E+06 1,34E+07 32,01 1,67 95 1,70 0,440 0,465 2,64
15 2,01E+06 2,51E+06 32,05 0,00 95 3,00 0,255 0,030 3,24
30 2,01E+06 5,13E+06 32,05 0,00 95 3,00 0,312 0,050 2,84
46 2,02E+06 8,04E+06 32,05 0,00 95 3,00 0,343 0,070 2,84
ID 50
60 2,03E+06 1,06E+07 32,05 0,00 95 3,00 0,359 0,083 3,24
95 2,05E+06 1,77E+07 32,05 4,67 95 3,00 0,386 0,115 2,93
130 2,07E+06 2,51E+07 32,05 23,33 95 3,00 0,404 0,140 3,21
14 1,19E+06 1,40E+06 44,72 0,00 169 3,73 0,579 0,480 3,96
29 1,19E+06 2,89E+06 44,72 0,00 169 3,73 0,612 0,600 4,24
45 1,20E+06 4,61E+06 44,72 0,00 169 3,73 0,634 0,665 3,93
ID 55
59 1,20E+06 6,15E+06 44,72 3,50 169 3,73 0,647 0,720 3,37
94 1,21E+06 1,03E+07 44,72 39,39 169 3,73 0,667 0,770 3,27
128 1,22E+06 1,47E+07 44,72 48,48 169 3,73 0,687 0,800 4,83
352
Dano Dano
Trecho AGE N NA DMÁX AT FN IRIi IRIOBS
AEMC LVECD
14 1,53E+06 1,80E+06 43,40 0,00 110 2,50 0,374 0,255 2,71
29 1,53E+06 3,71E+06 43,40 0,00 110 2,50 0,441 0,400 2,74
45 1,54E+06 5,92E+06 43,40 0,00 110 2,50 0,476 0,490 2,73
ID 58
59 1,54E+06 7,89E+06 43,40 1,00 110 2,50 0,500 0,550 3,12
94 1,56E+06 1,32E+07 43,40 28,00 110 2,50 0,550 0,650 3,18
128 1,57E+06 1,88E+07 43,40 38,67 110 2,50 0,578 0,705 3,87
14 1,53E+06 1,80E+06 74,76 0,00 110 2,80 0,565 0,665 3,09
29 1,53E+06 3,71E+06 74,76 23,00 110 2,80 0,612 0,770 3,15
45 1,54E+06 5,92E+06 74,76 97,00 110 2,80 0,642 0,810 3,21
ID 60
59 1,54E+06 7,89E+06 74,76 69,00 110 2,80 0,659 0,845 3,76
94 1,56E+06 1,32E+07 74,76 48,33 110 2,80 0,695 0,870 3,80
128 1,57E+06 1,88E+07 74,76 58,33 110 2,80 0,719 0,890 5,25
14 1,53E+06 1,80E+06 86,12 0,00 169 2,00 0,536 0,710 2,69
29 1,53E+06 3,71E+06 86,12 0,00 169 2,00 0,582 0,835 2,57
ID 63 45 1,54E+06 5,92E+06 86,12 0,00 169 2,00 0,615 0,875 2,40
59 1,54E+06 7,89E+06 86,12 0,00 169 2,00 0,636 0,910 2,85
94 1,56E+06 1,32E+07 86,12 87,50 169 2,00 0,686 0,940 4,24
14 1,53E+06 1,80E+06 29,98 0,00 169 2,55 0,243 0,180 2,97
29 1,53E+06 3,71E+06 29,98 0,00 169 2,55 0,289 0,255 2,31
45 1,54E+06 5,92E+06 29,98 0,00 169 2,55 0,319 0,345 2,78
ID 65
59 1,54E+06 7,89E+06 29,98 0,00 169 2,55 0,342 0,410 3,27
94 1,56E+06 1,32E+07 29,98 0,00 169 2,55 0,391 0,505 3,96
128 1,57E+06 1,88E+07 29,98 9,80 169 2,55 0,424 0,575 3,41
14 1,53E+06 1,80E+06 30,15 0,50 169 3,00 0,538 0,665 3,24
29 1,53E+06 3,71E+06 30,15 2,00 169 3,00 0,586 0,780 3,07
45 1,54E+06 5,92E+06 30,15 7,00 169 3,00 0,632 0,815 3,55
ID 67
59 1,54E+06 7,89E+06 30,15 17,00 169 3,00 0,661 0,845 3,39
94 1,56E+06 1,32E+07 30,15 77,38 169 3,00 0,695 0,870 3,58
128 1,57E+06 1,88E+07 30,15 73,81 169 3,00 0,714 0,895 4,33
14 4,01E+05 4,74E+05 62,12 0,75 110 2,40 0,124 0,080 2,24
29 4,03E+05 9,77E+05 62,12 2,00 110 2,40 0,185 0,165 3,14
45 4,04E+05 1,56E+06 62,12 3,00 110 2,40 0,237 0,240 2,74
ID 70
59 4,06E+05 2,08E+06 62,12 3,00 110 2,40 0,272 0,310 3,22
94 4,09E+05 3,48E+06 62,12 8,00 110 2,40 0,334 0,425 3,34
128 4,13E+05 4,95E+06 62,12 36,67 110 2,40 0,361 0,525 3,73
11 2,01E+06 1,91E+06 43,02 2,00 339 3,12 0,450 0,340 3,17
ID 73 28 2,01E+06 4,69E+06 43,02 5,50 339 3,12 0,521 0,500 3,26
41 2,02E+06 7,17E+06 43,02 9,50 339 3,12 0,549 0,570 3,27
11 2,01E+06 1,91E+06 21,18 0,00 339 3,07 0,155 0,005 2,98
28 2,01E+06 4,69E+06 21,18 0,00 339 3,07 0,197 0,015 3,35
ID 75 41 2,02E+06 7,17E+06 21,18 0,00 339 3,07 0,219 0,020 3,14
77 2,04E+06 1,39E+07 21,18 5,93 339 3,07 0,255 0,042 3,02
111 2,06E+06 2,09E+07 21,18 14,81 339 3,07 0,275 0,065 3,40
353
Dano Dano
Trecho AGE N NA DMÁX AT FN IRIi IRIOBS
AEMC LVECD
8 1,76E+06 1,16E+06 30,20 0,00 2288 3,50 0,183 0,075 3,65
ID 86 22 1,77E+06 3,25E+06 30,20 0,00 2288 3,50 0,265 0,190 3,59
91 1,80E+06 1,48E+07 30,20 10,00 2288 3,50 0,383 0,535 3,69
8 1,76E+06 1,16E+06 31,56 0,00 2288 2,42 0,155 0,040 2,52
22 1,77E+06 3,25E+06 31,56 0,00 2288 2,42 0,254 0,120 2,42
ID 88
57 1,78E+06 8,88E+06 31,56 4,44 2288 2,42 0,368 0,260 2,57
91 1,80E+06 1,48E+07 31,56 7,78 2288 2,42 0,414 0,355 2,73
7 2,80E+05 1,55E+05 71,64 0,50 370 3,50 0,611 0,530 3,54
ID 89 42 2,83E+05 1,02E+06 71,64 26,33 370 3,50 0,710 0,805 3,81
76 2,85E+05 1,92E+06 71,64 30,17 370 3,50 0,729 0,870 3,96
11 9,06E+05 8,41E+05 38,15 0,00 3016 2,60 0,086 0,010 2,66
25 9,09E+05 1,92E+06 38,15 0,00 3016 2,60 0,162 0,025 2,75
ID 93
60 9,17E+05 4,84E+06 38,15 3,33 3016 2,60 0,236 0,060 3,00
95 9,25E+05 7,90E+06 38,15 10,00 3016 2,60 0,290 0,105 3,14
14 6,26E+04 7,29E+04 33,93 6,06 497 1,10 0,000 0,050 1,37
21 1,75E+05 1,09E+05 33,93 6,82 497 1,10 0,001 0,070 1,41
26 9,86E+04 1,83E+05 33,93 8,48 497 1,10 0,001 0,090 1,37
32 8,52E+04 2,31E+05 33,93 10,30 497 1,10 0,001 0,110 1,75
37 8,52E+04 2,73E+05 33,93 10,50 497 1,10 0,001 0,120 1,57
ID 1.1
42 8,52E+04 3,08E+05 33,93 11,00 497 1,10 0,002 0,135 1,74
56 9,60E+04 4,08E+05 33,93 11,67 497 1,10 0,002 0,175 1,59
62 9,69E+04 4,48E+05 33,93 12,42 497 1,10 0,002 0,190 1,61
65 1,00E+05 4,78E+05 33,93 12,27 497 1,10 0,002 0,195 1,56
71 1,94E+05 5,25E+05 33,93 13,18 497 1,10 0,003 0,205 1,89
14 5,28E+05 6,15E+05 49,04 24,24 497 1,90 0,154 0,750 1,90
21 7,48E+05 9,22E+05 49,04 25,91 497 1,90 0,181 0,805 2,08
56 5,49E+05 3,01E+06 49,04 52,58 497 1,90 0,244 0,880 2,25
ID 1.2
62 6,37E+05 3,34E+06 49,04 55,15 497 1,90 0,250 0,885 2,31
65 6,69E+05 3,51E+06 49,04 58,64 497 1,90 0,254 0,890 2,22
71 6,09E+05 3,81E+06 49,04 58,94 497 1,90 0,258 0,895 2,41
15 3,17E+05 5,21E+05 34,70 0,00 158 1,95 0,064 0,190 1,96
50 3,91E+05 1,54E+06 34,70 0,95 158 1,95 0,137 0,325 2,04
ID 2.1 56 6,65E+05 1,72E+06 34,70 0,95 158 1,95 0,145 0,345 1,95
60 5,12E+05 1,85E+06 34,70 0,95 158 1,95 0,148 0,355 2,14
66 6,32E+05 2,02E+06 34,70 1,19 158 1,95 0,152 0,365 2,45
15 1,54E+06 1,26E+06 37,21 0,00 158 2,09 0,117 0,250 1,96
50 1,34E+06 6,05E+06 37,21 2,98 158 2,09 0,186 0,415 2,22
ID 2.2 56 1,20E+06 6,68E+06 37,21 3,21 158 2,09 0,193 0,445 2,20
60 1,28E+06 7,11E+06 37,21 3,45 158 2,09 0,197 0,460 2,13
66 1,31E+06 7,66E+06 37,21 3,57 158 2,09 0,202 0,470 2,36
37 4,79E+05 1,46E+06 34,06 13,69 552 1,33 0,217 0,633 1,59
42 4,10E+05 1,68E+06 34,06 16,43 552 1,33 0,229 0,679 1,49
ID 3.1
46 6,48E+05 1,81E+06 34,06 18,21 552 1,33 0,235 0,705 1,49
52 5,12E+05 2,11E+06 34,06 21,31 552 1,33 0,243 0,720 1,56
354
Dano Dano
Trecho AGE N NA DMÁX AT FN IRIi IRIOBS
AEMC LVECD
7 1,27E+06 7,05E+05 44,49 3,10 552 1,54 0,230 0,655 1,76
13 1,27E+06 1,33E+06 44,49 27,86 552 1,54 0,281 0,848 1,75
18 1,40E+06 1,92E+06 44,49 42,00 552 1,54 0,311 0,879 2,01
23 1,43E+06 2,51E+06 44,49 57,00 552 1,54 0,332 0,908 2,24
ID 3.2
37 1,65E+06 4,44E+06 44,49 97,50 552 1,54 0,379 0,940 1,98
42 1,34E+06 5,21E+06 44,49 99,17 552 1,54 0,393 0,951 1,94
46 1,49E+06 5,64E+06 44,49 99,40 552 1,54 0,401 0,955 2,13
52 1,67E+06 6,34E+06 44,49 99,17 552 1,54 0,410 0,960 2,11
16 2,49E+05 3,33E+05 32,65 0,00 158 1,66 0,043 0,020 1,58
22 2,49E+05 4,50E+05 32,65 0,24 158 1,66 0,058 0,025 1,60
ID 4.1
25 2,49E+05 5,29E+05 32,65 0,36 158 1,66 0,066 0,030 1,59
31 5,28E+05 6,45E+05 32,65 0,36 158 1,66 0,074 0,040 1,61
16 1,49E+06 1,99E+06 38,91 3,93 158 1,76 0,154 0,100 1,70
22 1,63E+06 2,68E+06 38,91 6,07 158 1,76 0,164 0,115 1,65
ID 4.2
25 1,63E+06 3,16E+06 38,91 6,55 158 1,76 0,169 0,120 1,73
31 2,35E+06 3,92E+06 38,91 10,71 158 1,76 0,177 0,130 1,72
Fonte: Autor
Em que:
AT = Área do pavimento com presença de trincas (%);
AGE = Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses);
DMÁX = Deflexão medida pelo FWD abaixo do ponto de aplicação de carga (0,01mm);
FN = Flow Number da mistura asfáltica empregada no trecho;
IRIi = Irregularidade inicial do pavimento após a construção ou reabilitação (m/km);
IRIOBS = Irregularidade longitudinal do pavimento observada ao longo do tempo
(m/km);
DanoAEMC = Dano médio limitado acumulado (calculado com o AEMC);
DanoLVECD = Dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD);
N = Número acumulado de repetições do eixo padrão (método USACE);
NA = Número anual de repetições do eixo padrão (método USACE).
355
APÊNDICE C
Dano Dano
Trecho AGE N NA DMÁX AT IRIi IRIOBS
AEMC LVECD
11 7,62E+06 6,98E+06 58,40 0,00 1,75 0,027 0,194 1,76
17 7,66E+06 1,09E+07 58,40 0,00 1,75 0,043 0,210 1,85
UFRGS
20 7,70E+06 1,28E+07 58,40 0,00 1,75 0,051 0,220 1,95
2
24 7,76E+06 1,55E+07 58,40 0,00 1,75 0,061 0,237 2,00
30 7,82E+06 1,95E+07 58,40 0,00 1,75 0,074 0,250 2,05
6 1,40E+05 6,96E+04 40,50 0,00 1,91 0,003 0,044 1,85
9 1,41E+05 1,05E+05 40,50 0,00 1,91 0,005 0,050 1,91
12 1,41E+05 1,40E+05 40,50 0,00 1,91 0,007 0,062 2,07
USP 16 1,42E+05 1,88E+05 40,50 0,00 1,91 0,009 0,070 1,94
4 18 1,42E+05 2,12E+05 40,50 0,00 1,91 0,010 0,072 1,90
24 1,43E+05 2,85E+05 40,50 0,00 1,91 0,014 0,090 1,82
36 1,45E+05 4,33E+05 40,50 0,00 1,91 0,021 0,110 1,83
47 1,47E+05 5,74E+05 40,50 0,00 1,91 0,028 0,125 1,95
6 1,40E+05 6,96E+04 35,28 0,00 1,99 0,001 0,018 1,94
9 1,41E+05 1,05E+05 35,28 0,00 1,99 0,002 0,020 1,81
12 1,41E+05 1,40E+05 35,28 0,00 1,99 0,003 0,030 2,04
USP 16 1,42E+05 1,88E+05 35,28 0,00 1,99 0,003 0,035 1,60
5 18 1,42E+05 2,12E+05 35,28 0,00 1,99 0,004 0,040 1,90
24 1,43E+05 2,85E+05 35,28 0,00 1,99 0,005 0,044 1,75
36 1,45E+05 4,33E+05 35,28 0,00 1,99 0,008 0,055 1,79
47 1,47E+05 5,74E+05 35,28 0,00 1,99 0,010 0,060 1,96
ND 1 6 2,57E+06 1,27E+06 28,60 0,00 1,85 0,031 0,380 1,85
ND 2 6 2,57E+06 1,27E+06 26,70 0,00 1,69 0,005 0,206 1,69
ND 3 6 2,57E+06 1,27E+06 26,10 0,00 1,82 0,023 0,300 1,82
ND 4 6 2,57E+06 1,27E+06 28,20 0,00 1,47 0,006 0,224 1,47
ND 5 6 2,57E+06 1,27E+06 31,85 0,00 2,03 0,007 0,303 2,03
ND 6 6 2,57E+06 1,27E+06 30,70 0,00 1,72 0,007 0,307 1,72
ND 7 6 2,57E+06 1,27E+06 30,10 0,00 2,37 0,017 0,430 2,37
ND 8 6 2,57E+06 1,27E+06 26,25 0,00 2,24 0,004 0,268 2,24
ND 9 6 2,57E+06 1,27E+06 28,70 0,00 2,67 0,001 0,062 2,67
ND 10 6 2,57E+06 1,27E+06 23,65 0,00 2,33 0,001 0,115 2,33
UFSC 26 1,34E+07 2,97E+07 27,58 1,10 1,40 0,386 0,674 1,50
3 45 1,36E+07 5,30E+07 27,58 4,00 1,40 0,449 0,770 1,60
UFSC 26 1,34E+07 2,97E+07 31,04 36,20 1,60 0,209 0,878 1,75
4 45 1,36E+07 5,30E+07 31,04 49,10 1,60 0,255 0,930 1,85
356
Dano Dano
Trecho AGE N NA DMÁX AT IRII IRIOBS
AEMC LVECD
UFSC 26 1,34E+07 2,97E+07 28,83 16,90 1,60 0,179 0,825 1,90
5 45 1,36E+07 5,30E+07 28,83 26,70 1,60 0,217 0,921 1,85
Fonte: Autor
Em que:
AT = Área do pavimento com presença de trincas (%);
AGE = Idade do pavimento desde a sua construção ou reabilitação (meses);
DMÁX = Deflexão medida pelo FWD abaixo do ponto de aplicação de carga (0,01mm);
IRIi = Irregularidade longitudinal do pavimento após a construção ou reabilitação
(m/km);
IRIOBS = Irregularidade inicial do pavimento observada ao longo do tempo (m/km);
DanoAEMC = Dano médio limitado acumulado (calculado com o AEMC);
DanoLVECD = Dano médio limitado acumulado (calculado com o LVECD);
N = Número acumulado de repetições do eixo padrão (método USACE);
NA = Número anual de repetições do eixo padrão (método USACE).
357
APÊNDICE D
6 6
FUNDÃO ID 1 FUNDÃO ID 4
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 7 FUNDÃO ID 11
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 19 FUNDÃO ID 34
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
358
6 6
FUNDÃO ID 37 FUNDÃO ID 40
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 43 FUNDÃO ID 45
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 46 FUNDÃO ID 47
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
359
6 6
FUNDÃO ID 48 FUNDÃO ID 50
5 5
4 4
IRI (m/km)
3 IRI (m/km) 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 55 FUNDÃO ID 58
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 60 FUNDÃO ID 63
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
360
6 6
FUNDÃO ID 65 FUNDÃO ID 67
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 70 FUNDÃO ID 73
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 10 20 30 40 50 60
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6 6
FUNDÃO ID 75 FUNDÃO ID 86
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
361
6 6
FUNDÃO ID 88 FUNDÃO ID 89
5 5
4 4
IRI (m/km)
IRI (m/km)
3 3
2 2
1 1
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
6
FUNDÃO ID 93
5
4
IRI (m/km)
3
2
1
0
0 20 40 60 80 100
Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
362
3,0 3,0
UFSM ID 1.1 UFSM ID 1.2
2,5 2,5
2,0 2,0
IRI (m/km)
IRI (m/km)
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
0 20 40 60 80 0 20 40 60 80
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
3,0 3,0
UFSM ID 2.1 UFSM ID 2.2
2,5 2,5
2,0 2,0
IRI (m/km)
IRI (m/km)
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
0 20 40 60 80 0 20 40 60 80
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
3,0 3,0
UFSM ID 3.1 UFSM ID 3.2
2,5 2,5
2,0 2,0
IRI (m/km)
IRI (m/km)
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
363
3,0 3,0
UFSM ID 4.1 UFSM ID 4.2
2,5 2,5
2,0 2,0
IRI (m/km)
IRI (m/km)
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 0 5 10 15 20 25 30 35
Idade do pavimento (meses) Idade do pavimento (meses)
Fonte: Autor
364
APÊNDICE E
Fonte: Autor
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação (anos);
DMÁX = deflexão medida pela viga Benkelman abaixo do ponto de aplicação de carga
(0,01mm);
N = número acumulado de repetições do eixo padrão, calculado pelo método da
AASHTO;
RH = variável indicadora do estado da restauração (Como construído=0;
recapeado=1);
SNC = Número Estrutural Corrigido;
ST = variável indicadora do tipo de revestimento (Concreto Asfáltico=0; Tratamento
Superficial=1).
366
Fonte: Autor
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação (anos);
367
Fonte: Autor
Em que:
ATR = afundamento em trilha de roda médio (in);
IRIi = irregularidade inicial, após a construção (in/mi);
SF = fator referente à pista, conforme Equação (2.80);
TRTOTAL = área total envolvida por trincas de fadiga (%);
TT = comprimento das trincas transversais (ft/mi);
369
Trecho IRIi (m/km) AGE (anos) TRTOTAL (%) TT (m/km) ATR (mm)
2,60 1,7 0,20 0 0,12
2,60 4,3 5,00 0 0,29
ID 1 2,60 5,4 2,50 0 0,37
2,60 8,4 12,11 0 0,58
2,60 11,2 25,61 0 0,81
3,55 1,5 43,00 0 1,05
3,55 2,7 82,00 0 1,94
3,55 4,0 59,50 0 2,95
ID 7
3,55 5,2 62,00 0 3,86
3,55 8,1 96,67 0 6,32
3,55 11,0 97,50 0 8,91
3,40 1,5 0,00 0 1,25
3,40 2,7 0,50 0 2,30
3,40 4,0 4,00 0 3,51
ID 11
3,40 5,2 9,50 0 4,59
3,40 8,1 28,89 0 7,52
3,40 11,0 44,44 0 10,59
2,35 1,5 0,00 0 0,82
2,35 2,7 3,00 0 1,48
2,35 4,1 14,00 0 2,25
ID 34
2,35 5,2 27,00 0 2,93
2,35 8,2 57,14 0 4,78
2,35 11,0 74,29 0 6,73
3,27 1,3 0,00 0 1,21
3,27 2,5 0,20 0 2,45
3,27 3,9 0,70 0 3,84
ID 46
3,27 5,0 9,00 0 5,07
3,27 8,0 11,11 0 8,42
3,27 10,8 13,89 0 11,93
2,50 1,2 0,00 0 0,86
2,50 2,4 0,00 0 1,76
2,50 3,7 0,00 0 2,79
ID 58
2,50 4,9 1,00 0 3,72
2,50 7,8 28,00 0 6,22
2,50 10,7 38,67 0 8,85
3,00 1,2 0,50 0 0,86
3,00 2,4 2,00 0 1,76
3,00 3,7 7,00 0 2,79
ID 67
3,00 4,9 17,00 0 3,72
3,00 7,8 77,38 0 6,22
3,00 10,7 73,81 0 8,85
2,42 0,7 0,00 0 0,56
2,42 1,8 0,00 0 1,54
ID 88
2,42 4,8 4,44 0 4,18
2,42 7,6 7,78 0 6,97
370
Trecho IRIi (m/km) AGE (anos) TRTOTAL (%) TT (m/km) ATR (mm)
2,60 0,9 0,00 0 0,41
2,60 2,1 0,00 0 0,91
ID 93
2,60 5,0 3,33 0 2,29
2,60 7,9 10,00 0 3,72
1,66 1,3 0,00 0 0,17
1,66 1,8 0,24 0 0,22
ID 4.1
1,66 2,1 0,36 0 0,26
1,66 2,6 0,36 0 0,32
Fonte: Autor
Em que:
AGE = idade do pavimento desde a sua construção ou última reabilitação (anos);
ATR = afundamento em trilha de roda médio (mm);
IRIi = irregularidade inicial, após a construção (m/km);
TRTOTAL = área total envolvida por trincas de fadiga (%);
TT = comprimento das trincas transversais (m/km);