Biogas Aves
Biogas Aves
Biogas Aves
FRANCISCO BELTRÃO
2017
TAMIRES GUIMARÃES DA SILVA
FRANCISCO BELTRÃO
2017
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Francisco Beltrão
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
TERMO DE APROVAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC2
Banca Avaliadora:
_________________________________
Denise Andréia Szymczak
Professor do TCC2
The poultry activity in Brazil, especially in the south of the country is very intense,
being one of the sources of income of a large part of the population that resides in
the rural area of the municipalities, an example of this is the southwestern state of
Paraná that has units of broilers. The poultry activity generates a high amount of
waste from the excretions of poultry, which are sold as fertilizers, but the waste
without previous treatment is harmful to the environment, contaminating the soil and
water resources. Some important factors are the high consumption of wood to
maintain the heating of the aviaries and the consumption of electrical energy to
maintain the ambience and operation of the equipment, these costs interfere
significantly in the income of the poultry farmers. Thus, the proposal is to use the
litter bed waste for energy generation, using a biodigestor to carry out the biogas
production process, becoming an alternative for small poultry farmers. From the
economic-financial analysis, the viability of the acquisition of a covered lagoon
biodigestor and a generator set, which transforms energy from the biogas generated
in electric energy, was identified. The project has an initial investment that is paid in
four years and from that, generates a revenue of USD 8,865 per year, an important
factor for decision making. Knowing that there are few poultry farmers in the region
who reuse poultry litter for energy purposes, it is a proposal with good answers
regarding the correct destination of the waste generated, as well as the economic
and financial feasibility of the project.
2. OBJETIVO ............................................................................................................ 11
3.1 Sustentabilidade............................................................................................... 12
3.1.1.8 Tributação............................................................................................ 15
5.2.3.10 Tributos.............................................................................................. 57
7. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 65
ANEXOS ................................................................................................................... 71
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Sustentabilidade
3.1.1.1 Investimento
O custo fixo são todas as despesas operacionais que o avicultor tem a cada
lote de alojamento, como o custo com seguro, galpão, moradia e depreciação de
equipamentos, ou seja, esses custos não vão variar se tiver um aumento no valor
pago pelo kg da carne de frango, por exemplo. Esse efeito somente aumenta o lucro
do avicultor quando o lucro sobrepõe os custos fixos, porém quando o valor pago
pelo kg da carne de frango declinar, consequentemente irá diminuir o lucro do
avicultor (OCEPAR, 2007).
O custo variável por sua vez, modifica de acordo com a produção, por
exemplo, os custos com carregamento dos frangos, limpeza, conservação e reparos,
dependendo da estação do ano e o número do lote é significativo (OCEPAR, 2007).
3.1.1.4 Receita
A receita seria toda a renda que o avicultor tem com a produção frango, ou
seja, valor pago pelo kg da carne de frango vendido e a venda da cama de frango
(CARVALHO et al., 2008).
Essa taxa de juros se refere aos fluxos de entrada iguais aos de saída,
tornando nulo o valor presente liquido desse investimento, que no caso é o projeto
do biodigestor, logo essa taxa de juros necessita ser maior que a taxa de mínima de
atratividade para que haja rentabilidade (PAMPLONA, 2006).
3.1.1.8 Tributação
3.1.1.9 Estoque
diferentes culturas, diminuindo o impacto que o resíduo avícola causa ao solo e aos
recursos hídricos quando não há um tratamento prévio (PALHARES, 2011).
Grande maioria dos aviários detém de Licença ambiental estadual para
realizar as atividades. Isso significa que os avicultores precisam manejar
corretamente o resíduo proveniente da produção dessas aves, o que dificilmente
acontece, contrariando o que o licenciamento ambiental propõe (PALHARES, 2011).
Onde:
Vbiogás : Volume de biogás produzido diariamente;
Q Dejeto : Quantidade de dejetos produzida por aves abatida, perdas;
Nanimais : número de animais;
Fconversão : fator de conversão da matéria orgânica em biogás (0,07 m³/kg).
preservação dos recursos hídricos, assim como evitar o acumulo de metais no solo
(FUKAYAMA, 2008).
Ainda faz-se necessário conhecer a concentração de minerais presentes na
cama, pois pode variar de aviário para aviário e influenciar no processo de digestão
anaeróbia para produção do biogás (PALHARES, 2011).
4. MATERIAL E MÉTODOS
Os aviários têm como objetivo produzir frango para corte, que são divididos
em lotes, com período de alojamento que dura entre 28 a 30 dias variando de
acordo com o kg/frango padrão estabelecido pela empresa contratante. São alojados
21.250 mil frangos por aviário em cada lote.
Essa mesma empresa fornece as aves, ração e suporte técnico para a
produção, durante todo o processo de alojamento se têm especificações diárias de
controle e monitoramente ideal para o desenvolvimento das aves, o que inclui
temperatura, umidade, qualidade do ar e o nível dos sistemas de fornecimento de
água e ração. Após esse período é feito o carregamento por uma segunda empresa,
terceirizada, que encaminha as aves à empresa integradora responsável pelo abate
e processamento.
Durante todo o período de alojamento, são produzidos resíduos,
principalmente, a cama de aviário. A cama de aviário é o revestimento que se têm
sobre o solo ao longo da extensão para melhorar a ambiência e o conforto dos
animais. Inicialmente é composta apenas por maravalha e no decorrer do período de
crescimento dos animais, tem se a adição de mais maravalha, além de excretas dos
animais, umidade, penas e ração.
No aviário em questão, o avicultor utiliza maravalha como cama inicial,
lascas de madeira, com granulometria maior quando comparada a serragem. A
29
maravalha é produzida por máquinas a partir de restos de madeira que não podem
ser aproveitadas para outros fins. Esse material é comprado pelo avicultor de uma
empresa terceirizada.
Após o avicultor fazer a limpeza e higienização do aviário, é encerrado um
ciclo, chamado de lote e iniciado um novo, de forma que todo o aviário seja
preenchido por uma camada nova de maravalha e ao longo do início dos lotes
subsequentes são recolocadas pequenas camadas de maravalha, visto que durante
o período de alojamento esse resíduo volta a se compactar, pois as aves excretam,
perdem penas.
Segundo relato do proprietário do aviário objeto de estudo, inicialmente a
cama do aviário de frango tem uma espessura de aproximadamente 7 cm apenas de
maravalha e ao final do oitavo lote, correspondente ao período de um ano, a cama
está com uma espessura de 50 cm de resíduo orgânico.
Essa variação da espessura da cama se dá devido aos dejetos e penas das
aves durante o período em que ficam alojadas, totalizando uma média 110 toneladas
por aviário, de resíduo gerado ao longo de um ano, posteriormente vendido para
agricultores como fertilizante orgânico para lavouras.
Segundo o proprietário do aviário, não vem sendo feita a limpeza completa
dos aviários desde início do ano de 2016, período maior que um ano e meio (11
lotes), em função de que a empresa integradora está dando prioridade à produção.
4.2 Biodigestor
QC
Mt = (2)
NL
Onde:
Mt: Massa de cama de frango por lote (kg/lote);
QC: Quantidade total de cama em um ano (kg);
NL: Número de lotes em um ano.
Logo, para saber o quanto de cama é produzido por dia, através da equação
(3), divide-se a massa do resíduo produzido por lote, pelo número de dias no lote.
Mt
Md = (3)
L
Onde:
Md: Massa de resíduo produzido por dia (kg. d−1 );
Mt: Massa resíduo produzido por lote (kg/lote);
L: Número de dias no lote.
m
ρc = (4)
Vc
m
Vc = (4)
ρc
Onde:
ρc: Densidade da cama (kg/m³);
m: massa da cama (kg);
Vc : Volume de cama (m³).
M m = Ma − M d (5)
Ma = Mm − Md
Onde:
Mm : Massa da mistura (kg);
Ma : Massa de água (kg);
Md : Massa do resíduo (kg).
Ma = Va (6)
Onde:
Ma : Massa de água (kg);
Va : Volume de água (L) ou (m³).
Vm = Vc + Va (7)
Vm = Q d (7)
Onde:
Vm : Volume de água na mistura (m³);
Vc : Volume de cama (m³);
Va : Volume de água (m³);
Q d: Vazão diária de substrato (m³/d).
33
Isso significa que a mistura tem 94% de umidade. Considerando que o teor de
sólidos voláteis é de 4,569% para cama “in natura” (COSTA, 2012), através da
equação (8) podemos calcular o teor de sólidos voláteis presente na mistura.
Onde:
SV𝐝 : Sólidos Voláteis diário da mistura (kg.SV/d);
Mm : Massa da mistura de cama + água (kg);
SV(%)c : Porcentagem de Sólidos Voláteis na cama de aviário natural.
SVd
[SV]m = (9)
Vm
Onde:
[SV]m : Concentração de sólidos voláteis na amostra (kg.SV/m³);
SVd : Sólidos volateis diário da mistura (kg.SV/d);
Vm : Volume de água na mistura (m³);
Q∗[SV]m
COV = (10)
VBLC
Onde:
VBLC : Volume do biodigestor (m³);
Q: Vazão de substrato (m3 . d−1 );
SV: Concentração de sólidos voláteis no substrato (kgSV. m−3 ).
COV: Carga orgânica volumétrica em kgSV.m−3 . d−1 .
34
VBLC
TRH = (11)
Q
Onde:
TRH: Tempo de retenção hidráulica (d);
𝑉𝐵𝐿𝐶 : Volume do biodigestor (m³);
Q: Vazão do substrato (m³/d).
Onde:
Vf : Volume final (m³);
VBLC : Volume do Biodigestor (m³).
Vf ′ ≅ Vf ∗ 2 (13)
Onde:
Vf ′: Volume final (m³);
Onde:
Vbiogás : Volume de biogás produzido diariamente;
Q Dejeto : Quantidade de dejetos produzida por aves abatida, perdas;
Nanimais : número de animais;
Fconversão : fator de conversão da matéria orgânica em biogás (0,07 m³/kg).
Lado 1:
A
B
Lado 2:
h
V= [ ((2 ∗ A + a) ∗ B) + (2 ∗ (2 ∗ a + A) ∗ b) (14)
6
AL = (A ∗ B ∗ 1,1) (15)
At = ((A + a + B + b) ∗ Hs ) + (a ∗ b)
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
220.000,00
Mt =
8
Mt = 27.500 kg/lote
Onde:
Mt: Massa de cama de frango por lote (kg/lote);
QC: Quantidade total de cama em um ano (kg);
NL: Número de lotes em um ano.
Mt
Md = (3)
L
27.500,00
Md =
28
kg
Md = 982,14
dia
Onde:
Md: Massa de resíduo produzido por dia (kg. d−1 );
Mt: Massa resíduo produzido por lote (kg/lote);
L: Número de dias no lote.
38
m
ρc = (4)
Vc
m
Vc = ρc
982,14kg
Vc =
kg
287,07 3
m
Vc = 3,42 m³
Onde:
ρc: Densidade da cama (kg/m³);
m: massa da cama (kg);
Vc : Volume de cama (m³).
A umidade da cama “in natura” é de 33% (COSTA, 2012) e o ideal é ter 94%
de umidade na mistura de cama + água, para ter uma mistura mais homogênea e
facilitar a degradação. Através de um calculo de proporções é possível corrigir a
umidade e determinar o quanto de água é necessário adicionar na cama, como
descrito a seguir, onde se tem 982,14 kg de resíduo com 32,68% de umidade, para
se ter 94% de umidade, temos:
X = 2.797,61 kg
Mm = M a − Md (5)
Ma = M m − Md
Ma = 2.797,61 kg − 982,14 kg
Ma = 1.815,47 kg de água
Onde:
Mm : Massa da mistura (kg);
Ma : Massa de água (kg);
Md : Massa do resíduo (kg).
Ma = Va (6)
Va = 1.815,47 L ou 1,815 m³
Onde:
Ma : Massa de água (kg);
Va : Volume de água (L).
Vm = Vc + Va (7)
Vm = 3.42 m3 + 1,815 m3
Vm = 5,235 m3 = Q d = 5,235 m³/d
Onde:
Vm : Volume de água na mistura (m³);
Vc : Volume de cama (m³);
Va : Volume de água (m³);
Q d: Vazão diária de substrato (m³/d).
40
Isso significa que a mistura cama de frango + água tem 5,235 m³ de volume
corrigido para 94% de umidade. Considerando que o teor de sólidos voláteis é de
4,569% para cama “in natura” (COSTA, 2012), a equação (8) apresenta o cálculo da
massa de sólidos voláteis produzidos por dia.
Onde:
SV𝐝 : Sólidos Voláteis diário da mistura (kg.SV/d);
Mm : Massa da mistura de cama + água (kg);
SV(%)c : Porcentagem de Sólidos Voláteis na cama de aviário natural.
SVd
[SV]m = (9)
Vm
127,83 kg. SV
[SV]m =
5,235 m³
SV
[SV]m = 24,41 kg.
m3
Onde:
[SV]m : Concentração de sólidos voláteis na amostra (kg.SV/m³);
SVd : Sólidos volateis diário da mistura (kg.SV/d);
Vm : Volume de água na mistura (m³);
Q∗[SV]m
COV = (10)
VBLC
m3
5,235 d ∗ 24,41 kg. SV/m³
VBLC =
SV
0,5 kg. 3 . d
m
VBLC = 255,65 m³
Onde:
VBLC : Volume do biodigestor (m³);
Q: Vazão de substrato (m3 . d−1 );
SV: Concentração de sólidos voláteis no substrato (kgSV. m−3 ).
COV: Carga orgânica volumétrica em kgSV.m−3 . d−1 .
VBLC
TRH = (11)
Q
255,66m³
TRH =
m3
5,235 d
TRH = 48,84 d ≅ 49 d
Onde:
TRH: Tempo de retenção hidráulica (d);
𝑉𝐵𝐿𝐶 : Volume do biodigestor (m³);
Q: Vazão do substrato (m³/d).
Logo, sabe-se que a propriedade tem dois aviários, portanto, o volume final
do biodigestor passa a ser o dobro, descrito a seguir na equação (13), resultando em
quanto de volume o biodigestor vai ser alimentado diariamente.
Vf ≅ 282 m³ * 2 (13)
Vf ≅ 564 m³
Onde:
Vf : Volume final (m³);
h
V= [ ((2 ∗ A + a) ∗ B) + (2 ∗ (2 ∗ a + A) ∗ b) (14)
6
B = 4 ∗ A → V = 564 m³
Onde:
VBLC : 564 m³;
h: 3,0 m;
A: 8,77 m;
a: 2,77 m;
B: 35,08 m;
b: 29,08 m;
Hs : 4,24 m.
43
AL = (cobertura)
AL = (A ∗ B ∗ 1,1) (15)
AL = (8,77 ∗ 35,08 ∗ 1,1)
AL = 338,417 m²
Onde:
Vbiogás : Volume de biogás produzido diariamente;
Q Dejeto : Quantidade de dejetos produzida por aves abatida, perdas;
Nanimais : número de animais;
Fconversão : fator de conversão da matéria orgânica em biogás (0,07 m³/kg).
Por fim, na tabela 3 estão às informações dos resíduos que são produzidos
na propriedade de acordo com as características do aviário, e na tabela 4 segue os
dados dos cálculos do dimensionamento do biodigestor.
Vazão (m³/dia) Tempo de Volume (m³) Área de Lona Área total (m²)
retenção para 2 de Cobertura
hidráulico (d) aviários (m²)
3,42 49 564 338,17 401,52
45
5.2.3.3 Faturamento
Tabela 11 – Faturamento.
quantidade de trabalho realizado, isso inclui o custo com materiais, com a lenha que
utilizada nos dois aviários e a maravalha, representados na tabela 12.
O custo fixo se refere aos gastos que se tem todo mês, independente da
atividade avícola, um exemplo, é o custo com energia elétrica, que mesmo não
tendo aves alojadas, o gasto está sendo gerado, assim como as despesas com
veículos, seguro, depreciação, manutenção e despesas de viagem, como mostra a
tabela 14.
O custo com energia elétrica varia bastante durante os meses do ano, tendo
um aumento no inverno. Para o cálculo da análise financeira foi feita uma soma de
52
kwh R$
Energia elétrica necessária por mês 5.947,63 2.687,14
Energia elétrica gerada por mês 5.409,6 2.444,06
Preço do Kwh 1 0,4518
Total 243.08
Logo, sabe-se que o avicultor tem uma receita de R$ 2.444,06 reais mensais
de energia elétrica, precisa-se ainda adquirir um total de R$ 2.916,96 ao ano para os
dois aviários.
Simulação do Financiamento
Projeto 1 Projeto 2
R$ 63.347,75
Valor a Financiar R$ 53.097,76
Carência 12 meses 12 Meses
Prazo 48 Meses 48 Meses
Juros 5,5% ao mês 5,5% ao mês
IOF (1,5%) R$ 950,22 R$ 796,47
Tabela 16 - DRE.
5.2.3.8 Indicadores
A análise dos indicadores, como mostra a seguir nas tabelas 17, 18, 19 e 20,
é a análise do ponto de equilíbrio, ou seja, o total de receitas que o aviário possui
igual ao total das despesas que se tem ao longo do período de alojamento, como
resultado o lucro final, igual a zero.
A tabela 17 aponta o capital de giro necessário e o investimento a ser feito,
referente à situação atual, ao projeto 1 e 2. Já a tabela 18 apresenta-se o resumo
financeiro também da situação atual e dos projetos, com os custos fixos e variáveis,
o faturamento mensal e o investimento, ou seja, a variação entre a situação atual e o
projeto 2 é baixa, mesmo com o acrescimento do pagamento mensal do
financiamento.
Em relação ao ponto de equilíbrio (tabela 19), apresenta-se o quanto é
necessário vender para que as receitas se igualem as despesas e os custos, para
ambos os casos, situação atual e dos projetos, logo, nota-se que o projeto 1 possui
o maior valor de venda, ou seja, da mesma forma, a situação atual e o projeto 2,
estão mais próximos.
Por fim, os indicadores de desempenho (tabela 20), apresentam-se em um
resumo da porcentagem das tabelas anteriores, ou seja, diante do valor do
investimento e as taxas do financiamento, o projeto 1 torna-se inviável, com a menor
rentabilidade e maior grau de endividamento (11,89%), por outro lado, o projeto 2
apresenta-se com uma lucratividade alta, um endividamento de 10,06%, o que
significa que ainda assim, terá uma lucratividade final de 22,54%, maior que a
situação atual.
Recursos Necessários
Atual Projeto 1 Projeto 2
Investimento R$ 1.633.000,00 R$ 1.726.347,76 R$ 1.716.097,76
Capital de Giro R$ 32.711,48 R$ 38.533,67 R$ 32.711,48
Total R$ 1.695.711,48 R$ 1.764.881,43 R$ 1.748.809,24
Financiamento - R$ 63.347,75 R$ 53.097,76
Capital Próprio R$ 1.695.711,48 R$ 1.701.533,68 R$ 1.695.711,48
56
Resumo Financeiro
Atual Projeto 1 Projeto 2
Faturamento - -
R$ 27.259,57 R$ 27.259,57 R$27.259,57 -
Custos
variáveis R$ 6.367,74 23,36% R$ 5.668,66 20,80% R$ 6.367,74 23,36%
Custos fixos
R$ 16.749,18 61,44% R$ 17.277,08 63,68% R$ 14.747,60 54,10%
Investimentos -
0,00% R$ 4.372,08 16,04% R$ 3.664,65 13,44%
Resultado
R$ 4.142,65 15,20% R$ -58,25 -0,21% R$ 2,479,58 9,10%
valor da produção das aves pela mesma empresa, o qual se destina R$ 2.503,58
reais, divididos para dois funcionários de uma mesma família, como mostra a seguir
a tabela 21. Portanto, os funcionários recebem salário e como ajuda de custo
recebem moradia, luz e água gratuita.
5.2.3.10 Tributos
IMPOSTOS SIMPLES
INSS (2,1%) R$ 608,85
SENAR (0,2%) R$ 145,60
Total geral da tributação R$ 754,45
Previsão de Inadimplência
1,5%
Tabela 24 - TIR
TIR
Projeto 1 Projeto 2
Investimento R$ (63.347,75) Investimento R$ (53.097,76)
Ano 1 R$ 4.372,08 Ano 1 R$ 29.328,72
Ano 2 R$ 4.372,08 Ano 2 R$ 29.328,72
Ano 3 R$ 4.372,08 Ano 3 R$ 29.328,72
Ano 4 R$ 4.372,08 Ano 4 R$ 29.328,72
Ano 5 R$ 4.372,08 Ano 5 R$ 29.328,72
TIR % - TIR % 0,47
5.2.3.13 Sazonalidade
Lucratividade
Atual 2,16%
Projeto 1 -1,69%
Projeto 2 9,71%
60
Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12
Start up 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Sazonalidade 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1. Receita
Total 10.903,83 13.629,79 16.355,74 19.081,70 21.807,66 24.533,61 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57
2. Custos
Variáveis
Totais 2.547,10 3.183,87 3.820,65 4.457,42 5.094,19 5.730,97 6.367,74 6.367,74 6.367,74 6.367,74 6.367,74 6.367,74
3. Margem de
Contribuição
8.356,73 10.445,91 12.535,10 14.624,28 16.713,46 18.802,64 20.891,83 20.891,83 20.891,83 20.891,83 20.891,83 20.891,83
4. Custos
Fixos 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18 16.749,18
5. Resultado
Operacional -8.392,45 -6.303,26 -4.214,08 -2.124,90 -35,72 2.053,47 4.142,65 4.142,65 4.142,65 4.142,65 4.142,65 4.142,65
6.
Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8. Resultado
Líquido
Financeiro -8.392,45 -6.303,26 -4.214,08 -2.124,90 -35,72 2.053,47 4.142,65 4.142,65 4.142,65 4.142,65 4.142,65 4.142,65
Acumulo no - - - - - - -
Ano -8.392,45 14.695,71 18.909,79 21.034,69 21.070,41 19.016,95 14.874,30 10.731,65 -6.589,00 -2.446,35 1.696,30 5.838,95
61
Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12
Start up 40,00% 40,00% 40,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Sazonalidade 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1. Receita
Total 10.903,83 10.903,83 10.903,83 19.081,70 21.807,66 24.533,61 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57
2. Custos
Variáveis
Totais 2.267,47 2.267,47 2.267,47 3.968,06 4.534,93 5.101,80 5.668,66 5.668,66 5.668,66 5.668,66 5.668,66 5.668,66
3. Margem de
Contribuição
8.636,36 8.636,36 8.636,36 15.113,63 17.272,73 19.431,82 21.590,91 21.590,91 21.590,91 21.590,91 21.590,91 21.590,91
4. Custos
Fixos 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08 17.277,08
5. Resultado
Operacional -8.640,71 -8.640,71 -8.640,71 -2.163,44 -4,35 2.154,74 4.313,83 4.313,83 4.313,83 4.313,83 4.313,83 4.313,83
6.
Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.372,08
8. Resultado
Líquido
Financeiro -8.640,71 -8.640,71 -8.640,71 -2.163,44 -4,35 2.154,74 4.313,83 4.313,83 4.313,83 4.313,83 4.313,83 -58,25
Acumulo no - - - - - - - -
Ano -8.640,71 17.281,43 25.922,14 28.085,58 28.089,93 25.935,19 21.621,36 17.307,53 12.993,70 -8.679,87 -4.366,04 -4.424,29
62
Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12
Start up 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Sazonalidade 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
27.259,5
1. Receita Total
10.903,83 13.629,79 16.355,74 19.081,70 21.807,66 24.533,61 7 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57 27.259,57
2. Custos
Variáveis Totais 2.547,10 3.183,87 3.820,65 4.457,42 5.094,19 5.730,97 6.367,74 6.367,74 6.367,74 6.367,74 6.367,74 6.367,74
3. Margem de
Contribuição 20.891,8
8.356,73 10.445,91 12.535,10 14.624,28 16.713,46 18.802,64 3 20.891,83 20.891,83 20.891,83 20.891,83 20.891,83
14.747,6
4. Custos Fixos
14.747,60 14.747,60 14.747,60 14.747,60 14.747,60 14.747,60 0 14.747,60 14.747,60 14.747,60 14.747,60 14.747,60
5. Resultado
Operacional -6.390,87 -4.301,69 -2.212,50 -123,32 1.965,86 4.055,04 6.144,23 6.144,23 6.144,23 6.144,23 6.144,23 6.144,23
6. Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.664,65
8. Resultado
Líquido
Financeiro -6.390,87 -4.301,69 -2.212,50 -123,32 1.965,86 4.055,04 6.144,23 6.144,23 6.144,23 6.144,23 6.144,23 2.479,58
- -
Acumulo no Ano
-6.390,87 10.692,55 -12.905,06 -13.028,38 11.062,52 -7.007,47 -863,25 5.280,98 11.425,21 17.569,44 23.713,66 26.193,24
63
6. CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS
LEITE, W. et. al. Análise comparativa dos efeitos da carga orgânica e do tempo de
detenção hidráulica na digestão anaeróbia mesofílica de lodo adensado de estação
de tratamento de esgoto. Engenharia Sanitária e Ambiental | v.20 n.4 | out/dez 2015
| 581-588. Anais Eletrônicos. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1413-
415220150004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 25 abr. 2017.
https://books.google.com.br/books?id=B031Rayt6tcC&printsec=frontcover&hl=pt-
BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 12
mai. 2017.
ANEXOS