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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do POP.USUR.003 - Página 1/5
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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Título do Emissão: 27/10/2023 Próxima revisão:
HEPARINIZAÇÃO DO CATETER DE HEMODIÁLISE
Documento Versão: 2 27/10/2025

1. CONCEITO: Preenchimento do espaço morto de cada lúmen com heparina para evitar a coagulação
sanguínea nos cateteres e manter a permeabilidade da via diminuindo os riscos ao paciente.
1.1. Responsável pela prescrição 1.2 Responsáveis pela execução
Médico nefrologista Equipe de enfermagem
1.3 Finalidades 1.4 Indicações
 Reduzir o risco de coagulação do CDL (cateter  Pacientes com CDL para hemodiálise
duplo lúmen).
1.5 Contraindicações/Restrições
 Garantir a segurança no tratamento dialítico
 Não se aplica
com um fluxo satisfatório de sangue pelo CDL.
 Padronizar a assistência de enfermagem.
 Delinear medidas de segurança ao paciente
relacionadas ao procedimento de heparinização
do CDL.

2. MATERIAIS
 2 Agulhas 25x8
 Seringa de 20ml com soro fisiológico
 Seringa de 5ml
 2 tampas de cateter estéreis
 1 frasco de heparina
 1 ampola de gentamicina 80 mg

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS JUSTIFICATIVAS


1. Minimizar a ocorrência de desvios na
1. Reunir o material necessário;
execução de procedimentos;
2. Lavar as mãos; 2. Garantir índices de segurança e
qualidade;
3. Aspirar a heparina em uma seringa de 5 ml, de
acordo com o priming da indicação do fabricante do
CDL para pacientes internados em tratamento
3. Evitar infundir volume não
dialítico; para pacientes renais crônicos ambulatoriais
condizente com o lúmen do cateter, para
em hemodiálise usar solução de heparina e
não heparinizar o paciente.
gentamicina, preparada conforme Protocolo “Prevenção
de Eventos Adversos Relacionados ao Acesso Vascular de
Pacientes em Hemodiálise”.
4. Aspirar 20ml de solução fisiológica; 4.
5. Calçar as luvas; 5.
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6. Devolver o sangue conforme rotina; 6.


7. Clampar segmentos do cateter; 7.
8. Pinçar as linhas arterial e venosa; 8.
9. Desconectar as linhas arterial e venosa e proteger 9.
as vias do cateter;
10. Realizar “Scrub the hub”(desinfecção por 15 segundos 10.
com antisséptico alcoólico);
11. Adaptar a seringa de 20ml com solução fisiológica 11.
em uma das extremidades e injetar 10ml de soro,
em seguida repetir o mesmo procedimento com a
outra extremidade;
12. Injetar heparina, conforme o volume do priming 12. Evitar infundir volume não condizente
indicado pelo fabricante do CDL em cada com o lúmen do cateter, para não
extremidade do cateter; heparinizar o paciente e garantir a
qualidade na assistência;
13. Clampar os ramos arterial e venoso antes a 13. Evitar o refluxo de sangue e entrada de
retirada da seringa; ar;
14. Colocar as tampas esterilizadas nas saídas do 14. Evitar infecção de corrente sanguínea;
cateter;
15. Após proteger as vias venosa e arterial com gaze e 15.
envelopar com esparadrapo, conforme rotina
estabelecida;
16. Descartar o material utilizado; 16.
17. No caso de somente troca de heparina do CDL, 17.
após a troca do curativo da inserção, aspirar a
heparina do mesmo e desprezar;
18. Lavar os dois lúmens com solução fisiológica 0,9%; 18.
19. Infundir o volume de heparina, de acordo com a 19.
indicação do fabricante em cada um dos lumens do
CDL;
20. Fechar as pontas do CDL, conforme Procedimento 20.
Operacional Padrão “Curativo do Cateter Duplo
Lúmen de Hemodiálise”;
21. Identificar os fatores contribuintes ao erro ou ao 21.
evento adverso.

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4. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM/OBSERVAÇÕES
4.1 Riscos associados
 Volume de solução de heparina maior que o necessário;
 Anticoagulação sistêmica do paciente;
 Risco de sangramento.
4.2 Medidas de segurança
 Após as sessões de hemodiálise nos pacientes renais crônicos dialíticos ambulatoriais, fechar
o CDL com SELO (solução de 80 mg de gentamicina +8 ml de heparina). Aspirar 1,5 ml da
solução e 2,5 ml de heparina, totalizando 4 ml para preenchimento do volume do lúmen,
conforme indicação do fabricante;
 Respeitar rigorosamente o volume de heparina infundido no espaço morto de cada lúmen, de
acordo com as especificações do fabricante;
 Realizar técnica asséptica;
 Ao trocar a solução de heparina do CDL, nunca empurrar a heparina para o paciente. Caso a
heparina não volte com a seringa, comunicar o médico e o enfermeiro de plantão.

5. ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Cateter de longa permanência (permicath). Observar que cada lúmen tem um volume diferente .

Figura 2: Cateter de longa permanência (O lúmen volume para heparinização é maior que o volume do cateter de curta
permanência.)

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Figura 3: Cateter duplo lúmen para hemodiálise de curta permanência. O volume para heparinização é menor que o de
longa permanência.

6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gestão de riscos e investigação de eventos adversos
relacionados à assistência à saúde. Ministério da Saúde: Brasília, 2017.

MANUAL DE DIÁLISE – 5ª edição, 2016. Editores – Daugirdas, John T.; Blake, Peter G.; Ing, Todd
S.Editora – Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.

STACCIARINI, T.S.G.; CUNHA, M.H.R. Procedimentos Operacionais Padrão em Enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2014. 442p.

EBSERH. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Unidade de Sistema


Urinário. Procedimento Operacional Padrão “Curativo do Cateter Duplo Lúmen de Hemodiálise”.
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/procedimentos-e-rotinas-operacionais-
padrao/pops/POP.USUR.002CurativodoCateterDuploLmendeHemodiliseverso2.pdf Acesso em: 27/10/2023.

EBSERH. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Comissão de Protocolos


Assistenciais Multiprofissionais. Protocolo “Prevenção de Eventos Adversos Relacionados ao Acesso Vascular
de Pacientes em Hemodiálise”.
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/protocolos-
assistenciais/PRT.CPAM.015PrevenodeEventosAdversosRelacionadosaoAcessoVasculardePacientesemHemod
ilise.pdf Acesso em 27/10/2023.

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7. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO
2 22/6/2023 Atualização do Procedimento Operacional Padrão (POP)

Elaboração Data: 5/7/2021


Giselma Pereira Luz Silva Capuci, enfermeira nefrologista da Unidade de Terapia Renal (UTR) da Unidade de
Captação e Transplante;
Maria José de Fátima dos Santos, enfermeira nefrologista, responsável técnica (RT) da UTR
Validação da equipe
Vânia de Souza Vasconcelos, enfermeira nefrologista, UTR; Lívia Helena Morais Pereira, enfermeira
nefrologista e Doutora em Ciências da Saúde/UTR; Andrea Silva Dutra Tirones, enfermeira da URT e Mestre
em Atenção à Saúde; Miriam Kelly de Oliveira Amancio, enfermeira nefrologista da UTR; Juliana de Souza
Alencar, enfermeira nefrologista da UTR; Haerton Alves Soares, enfermeiro da UTR, e Lígia Bombig Teles
Franco, enfermeira nefrologista da UTR
Validação
Rosana Huppes Engel, enfermeira do Serviço de Educação em Enfermagem; Vilmar Paiva Marques, chefe da
Unidade de Captação e Transplante; Mara Danielle Felipe P. Rodrigues, chefe da Divisão de Enfermagem;
Luciana Paiva Romualdo, chefe da Unidade de Gestão de Riscos Assistenciais
Registro, análise e revisão
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento
Aprovação
Ivonete Helena Rocha, chefe da Divisão de Gestão do Cuidado (DGC)

Revisão e atualização – versão 2 Data: 27/10/2023


Giselma Pereira Luz Silva Capuci, enfermeira nefrologista da UTR
Validação interna
Maria José de Fátima dos Santos, enfermeira nefrologista, RT da UTR
Validação
Fabiana Bichuette Custódio, chefe da Unidade de Sistema Urinário (USUR)
Mara Danielle Felipe P. Rodrigues, chefe da Divisão de Enfermagem, em 29/6/2023
Ivone Aparecida Vieira da Silva, chefe do Setor de Cuidados Especializados
Raquel Bessa Ribeiro Rosalino, chefe da Unidade de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente e
representante da Unidade de Vigilância em Saúde
Registro, análise e revisão
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento, Gestão de Riscos e Controles Internos
Aprovação
Ivonete Helena Rocha, chefe da DGC

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