Linguas Bantu
Linguas Bantu
Linguas Bantu
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
organizacionais
Estrutura Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA Rigor e coerência 2.0
Bibliográfica 6ª edição em das
s citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5
Objectivo geral.............................................................................................................................5
Objectivos específicos..................................................................................................................5
Metodologia usada.......................................................................................................................5
EMAKHUWA.................................................................................................................................6
ECHUWABU..................................................................................................................................7
Emakhwa..................................................................................................................................8
Echwabo...................................................................................................................................8
Modificação de consoantes..........................................................................................................8
Emakhwa..................................................................................................................................8
Echwabo...................................................................................................................................9
CONCLUSÃO...............................................................................................................................11
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................12
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa fala de análise Comparativa das Consoantes Oclusivas e
Fricativas em Emakhwa vs Echwabo à luz do Relatório do III Seminário de Padronização da
Ortografia de Línguas Moçambicanas, no Emakhwa o som representado pelo grafema f ocorre
muitas vezes e m v ar i ação livre com ph, como em: ofola ~ ophola ‘formar bicha’. Os grafemas
dh, z, x e c representam os fones [ð], [z], [ʃ] e [c], respectivamente, que em determinados
contextos constituem uma variação regional (i.e., alofones) do fone [s] representado
grafemicamente como s na variante de referência, ao passo que no Echuwabu a oclusiva
retroflexa aspirada [ʈh], a nasal vela
r [ƞ] e a lateral retroflexa [+], que no alfabeto do Echwabu são representados respectivamente
por tth, ng’ e lr são de rara ocorrência.
Quanto a aspiração Emakhwa será marcada com h, através de h ao passo que as consoantes
surdas no Echuwabu podem sofrer aspiração. Evidências disponíveis indicam que este traço
modifica particularmente as consoantes oclusivas velar não vozeada [k], Alveolar não vozeada
[t] e pôs-alveolar não vozeada [ʈ]. Portanto na escrita, a aspiração será marcada com h
imediatamente a seguir à consoante em questão.
Objectivo geral
Conhecer a articulação das consoantes oclusivas e fricativas nas seguintes línguas:
Emakhwa e Echuwabu.
Objectivos específicos
Descrever consoantes especiais e/ou marginais da língua Emakhwa e Echuwabu;
Comparar as consoantes Oclusivas e Fricativas em Emakhwa e Echwabo;
Identificar grafemas no alfabeto de Emakhwa e Echuwabu.
Metodologia usada
O presente trabalho pesquisa e de caracter qualitativo recorreu-se ao Relatório do III Seminário
de Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas, artigos, manuais entre outros que
falam do tema a ser pesquisado para elaboracao.
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EMAKHUWA
A língua Emakhuwa é falada nas seguintes províncias:
Nampula
Variantes:
a) Emakhuwa, falada na cidade-capital e seus arredores, nomeadamente, Mecubúri, Muecate,
Meconta, parte de Murrupula, Mogovolas, par te de Ribáwe e Lalawa;
b) Enahara, falada nos distritos de Mossuril, Ilha de Moçambique, Nacala-Por to, Nacala-a-
Velha e par te de Memba;
c) Esaaka, falada nos distritos de Eráti, Nacarôa e par te de Memba;
d) Esankaci, falada em algumas zonas do distrito de Angoche;
e) Emarevoni, falada em par tes dos distritos de Moma e Mogincual;
f ) Elomwe, falada nos distritos de Malema, parcialmente nos distri-
tos de par te de Ribáwè, Murrupula e Moma.
Cabo-Delgado
Variantes:
a) Emeetto falada nos distritos de Montepuez, Balama, Namuno, Pemba, Ancuabe, Quissanga,
par te dos distritos de Meluco, Macomia e Mocimboa da Praia;
b) Esaaka nos distritos de Chiúre e Mecúfi.
Niassa
Variantes
a) Exirima, falada nos distritos Metarica e Cuamba;
b) Emakhuwa falada nos distritos de Mecanhelas, Cuamba, Maúa, Nipepe, Metarica e par te do
distrito de Mandimba;
c) Emeetto falada nos dsitritos de Marupa e Maúa.
Zambézia
Variantes
a) Emakhuwa falado em Pebane;
b) Elomwe falado em Gurue, Gilé, Alto Molócue e Ile;
c) Emarevoni falado numa parte de Pebane.
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De acordo com INE (2010), o Emakhuwa é falado por cerca de 5.307.378 pessoas de cinco anos
de idade ou mais em Moçambique.
ECHUWABU
Localização e número de falantes
A língua Echuwabu é falada nas seguintes províncias: Zambézia: Dis- tritos de Maganja da
Costa, Quelimane, Namacurra, Mocuba, Mopeia, Morrumbala, Lugela, Inhassunge, Mugogoda e
Milange; Sofala: Beira.
Segundo os dados do Censo populacional de 2007, o Echuwabu é falado por cerca de 989.579
pessoas de cinco anos de idade ou mais (INE, 2010).
Variante de referência
O Echuwabu tem três variantes, a saber:
a) Echuwabu, falado num raio de cerca de 45 km na faixa que vai da cidade de Quelimane à
localidade de Mugogoda;
b) Ekarungu, falado na Ilha de Inhassunge com características bem distintas à medida que se
vai penetrando para o interior;
c) Marendje, falado nos distritos de Milange, Mocuba, Morrumbala e Lugela.
Para efeitos de padronização da escrita, a variante de referência nesta proposta continua a ser o
Echuwahu falado na cidade de Quelimane e nas localidades de Maquival, Zalala, Madal e
Mugogoda, uma vez que se reconhece a existência de mútua inteligibilidade entre as diversas
variantes da língua.
Oclusiva p T tt c k
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Fricativa F V (dh) S (Z) x h
As Consoantes do Echwabo.
Modo/lugar Labial Lábio- Interdent Alveola Refro- palatal Lab. Vela glo
r te
Dental al r fl velar
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Oclusiva P b T d Tt dd C j K g
Fricativa F v dh S z h
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Modificação de consoantes
Emakhwa
Aspiração
A aspiração será marcada com h, através de h.
otheka ‘bebida’
ephula ‘nariz
Echwabo
Aspiração
Consoantes surdas no Echuwabu podem sofrer aspiração. Evidências disponíveis indicam que
este traço modifica par ticularmente as consoantes oclusivas velar não vozeada [k], Alveolar não
vozeada [t] e pôs-alveolar não vozeada [ʈ].
Na escrita, a aspiração será marcada com h imediatamente a seguir à consoante em questão.
thadduwa ‘louco’
mukatthe ‘biscoito ou bolo’
okhoda ‘atrás’
okhooda ‘negar
Nesta língua, o símbolo h assume a aspiração quando precedido pelas consoantes mencionadas
no parágrafo anterior, pois também é usado para, quando ocorre imediatamente a seguir ad,
representar o som fricativo interdental vozeado [ð].
modha ‘um ou uma’
Em todos os outros contextos ortográficos h assume o valor de uma consoante glotal vozeada.
ahiya ‘roubaram’
haje ‘ciúme’
Grafemas do alfabeto de Emakhuwa’
Grafem Nome Descrição e ilustração
a
C Ce Oclusiva palatal não vozeada. Ex: ocaca ‘zangar-se’
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Tt tte clusiva pós-alveolar não vozeada. Ex: otteka ‘abrir (guarda-chuva)
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CONCLUSÃO
É através do presente trabalho que pude perceber que no Emakhuwa os grafemas dh, z, x e c
representam os fones [ð], [z], [ʃ] e [c], respectivamente, que em determinados contextos
constituem uma variação regional (i.e., alofones) do fone [s] representado grafemicamente como
s na variante de referência. Assim, teremos, por exemplo: s: osiva ‘agradável’ na variante de
referência ( Wamphula); c: ociva ‘agradável’em Esaaka; z: oziva ‘agradãvel’ em Enahara; dh:
odhiva ‘agradável’ Esankac porem no Echuwabu Echwabo a oclusiva retroflexa aspirada [ʈh] ,
a n a s alvelar [ƞ] e a lateral retroflexa [+], que no alfabeto do Echuwabu são representados
respectivamente por tth, ng’ e lr são de rara ocorrência. Exemplo: mukatthe ‘bolo ou biscoito’
ong’ong’a ‘ressonar’olrowa ‘imergir’.
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BIBLIOGRAFIA
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NELIMO. 1988. Relatório do I Semináirio de Padronização das Línguas Moçambicanas.
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INDE-UEM/NELIMO.
KINDELL, Glória Elaine, 1981. Guia de análise fonológica. Brasí lia: SIL.
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Trento.
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