Resumo Chep
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AULA 01
INFLAMAÇÃO
Primeira célula no processo inflamatório – neutrófilos
Vaso dilatação à aumento de fluxo sanguíneo (calor, rubor, edema, dor, perda de função)
• Recrutamento de células inflamatórias – vem pela corrente sanguínea para poder atuar no local
o Diapedese
Processo inflamatório crônico nem sempre acomete o órgão homogeneamente
Aguda
• Neutrófilo
• Necrose
Células inflamatórias
• Leucócitos
o Granulócitos (polimorfonucleares)
§ Neutrófilo – causa destruição tecidual
§ Basófilo
§ Eosinófilo
o Agranulócitos (mononucleares)
§ Linfócitos
§ Monócitos – macrófago depois, na corrente sanguínea
Componentes
Leucócitos, aminas vasoativas, proteínas do sistema complemento, proteína do sistema de coagulação
Comunicam-se atravésde: citocinas, PAF, NO, prostaglandinas, leucotrienos...
Estímulos
• Infecção
o Bactérias e vírus à aguda
o Chagas, TB (infecção granulomatosas), fungos (comprometimento sistêmico) à crônica
• Estímulo ambiental
o Pneumoconiose
• Aterosclerose (processo inflamatório!!!)
• Doenças autoimunes
Alterações teciduais
• Aguda
o Destruição do tecido – necrose (depende da extensão do processo inflamatório)
o Se a inflamação se resolve – a necrose precisa ser resolvida pelos macrófagos que fagocitam o tecido morto
o Se não consegue se resolver como inflamação aguda, se ela cronifica
• Crônica
o Muda as células
o Consequências à fibrose à cicatrização à perda de função (meio do corpo resolver o processo inflamatório crônico
o Neoangiogênese à pode simular um tumor, de tão proliferado
INFLAMAÇÃO AGUDA
LÂMINA DE APÊNDICE
MALT (tecido linfoide associado às mucosas à proteção)
• Infiltrado inflamatório, na camada muscular. Neutrófilo (núcleo lobulado, 3 a 5 lóbulos)
• Destruição tecidual secundária (não é objetivo principal da inflamação, devido a falta de especificidade do neutrófilo com o agente
agressor)
• Identificar as células inflamatórias
• Corte do apêndice – transversal e a porção distal é horizontal. Faz isso pois, normalmente, o fecalito fica mais no fundo e, se houver
tumor carcinoide, ou adenocarcinoma, é possível delimitar as margens. Pode fazer quadro de apendicite aguda
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
LÂMINA DE EPITELIO DA VESÍCULA BILIAR
Coleocistise
• Litíase biliar – não tem tanto plasmócito.
• Lâmina própria, na maioria dos campos, livres de células inflamatórias à inflamação crônica aumenta muito a quantidade de células
inflamatórias (linfócitos e macrófagos)
• Fibrose à tecido conjuntivo frouxo é substituído por tecido conjuntivo denso (padrão cicatricial)
• Hipertrofia das fibras musculares
AULA 02
CAUSA DE DOR ABDOMINAL AGUDA – MAIS COMUNS
UROLITÍASE
Cálculos no trato urinário (concreções). Pequenos.
• Sais de cálcio (não somente)
• Ácido úrico (hiperuricemia, pode fazer formação de cálculo com ou sem gota)
• Coraliforme - preenche toda a pelve renal à vinculado a certos tipos de bactéria que podem favorecer o depósito de cristais e outros
elementos à “silêncio renal”
Sintomas
• Sintomatologia maior é quando o cálculo tenta sair pelo ureter – dor muito forte
• Existe a possibilidade de dissolver o cálculo, medicações
• Presença de cálculo pode levar à infecções secundárias
Consequências à Hidronefrose
• Dilatação da pelve renal
• Dilatação crônica do parênquima, vias urinárias e atrofia
• Infecções secundárias
CISTOS OVARIANOS
Cistos funcionais
• Mensalmente, o ovário trabalha com formação de cistos
• Vários cistos primários são estimulados a se desenvolver (camada granulosa)
• São estimulados, e um deles se torna o folículo dominante, os outros regridem, e o folículo dominante vira o folículo de Graaf, pode
chegar a 2cm.
• Célula germinativa, após a ovulação, é captada pela tuba.
• O resto da célula, tende a colabar, com cicatrização superficial. Depois disso, produz progesterona.
• O corpo lúteo, com o tempo e sem gravidez, ele deixa de ser funcional e depois se torna corpo albicans.
GRAVIDEZ ECTÓPICA
Gestação fora da cavidade uterina.
Local mais comum: tuba uterina
• Fecundação é ideal que ocorra no terço distal da tuba. O corpo lúteo que esta se formando, o ideal é que ele produza progesterona,
para que de tempo do endométrio e do útero se preparar para a nidação, na cavidade uterina.
• Local melhor para nidação: fundo uterino – endométrio espesso, vasos mais calibrosos
• A mucosa da tuba é formada por pregueamentos (própria para o rolamento do concepto na cavidade uterina), com cílios
• Alteração na tuba (pode ser microscópica), pode fazer com que o concepto chegue a blastocisto e nide na própria tuba.
o Normalmente nas primeiras semanas, a parede tente a romper (tentativa de encontrar vasos para nutrição)
LÂMINA DE APENDICITE
AULA 03
DOR ABDOMINAL CRÔNICA
ORGÂNICA
ENDOMETRIOSE
Estroma endometrial e células do endométrio
• Células endometriais fazem o ciclo do mesmo jeito
• Homem pode ter endometriose à origem embrionária
• Sistema imune não consegue impedir a implantação dos focos
• Durante a menstruação, o endométrio sai do útero via retrógrada.
• Disseminação hematogênicas e/ou linfática – explica em órgãos mais distantes
o Focos mais antigos – ficam brancos e fibrosados.
o Focos mais novos – avermelhados
Diagnóstico
• Exame de imagem – visualização do cisto
• Biopsia da lesão endometriótica – laparoscopia (visualiza e trata os focos)
LAMINA DE ENDOMETRIOSE – em locais não específicos (tecido fibro conjuntivo com focos de endometriose)
LAMINA DE ENDOMETRIOSE (foco intestinal)
FUNCIONAL
• Não tem uma origem
• Doenças difíceis de serem tratadas, mas são ‘inofensivas’
• Exames normais – diagnóstico clínico e de exclusão
Exames
Endoscopia digestiva alta
o Avaliação da mucosa do esôfago, do estomago e do duodeno (porção inicial)
• Indicações: avaliação de sangramento em TGI superior/ anemia ferropriva crônica – úlceras, varizes, neoplasias, rastreio de neoplasias,
dor abdominal/vômito/ disfagia crônica, remoção de corpos estranhos
• Cuidados periprocedimentos
o Depende do operador e do preparo prévio
o Duração 10 a 20 min
o Com ou sem sedação
o Complicações mais raras que na colonoscopia – pode ter perfuração, dor
Parede estomacal normal: epitélio escamoso, sem ulceração, sem acumulo de células inflamatórias, espessura normal, sem células neoplasicas
Colonoscopia
AULA 04
HEMATOMA SUBDURAL / EPIDURAL / NEOPLASIAS DO SNC
Hematoma = trauma vascular com hemorragia
• Absorção do hematoma em cavidades é mais complexo
• No SNC à hematomas se formam em espaços virtuais que se tornam reais, fazem compressão de parênquima cerebral e pode chegar
a níveis graves de herniação e compressão de tronco cerebral
Crescimento expansivo, empurrando outras células; não há variabilidade de células, como nos malignos, por isso, crescem de forma uniforme,
com vetores de crescimento em todas as direções
Histologicamente
• Todas as meninges são formadas por células de colágeno à tecido conjuntivo fibroso à em maior ou menor grau
• Algum grau de pleoforfismo, atipias
• Classificação de subtipos à como as células se dispões (arranjos)
• Totalmente ressecados à curados
GLIOMAS à origem na glia
• Neoplasias de astrocitárias, oligodendroglial e ependimária
• Astrocitomas correspondem a ¾ de todos os gliomas
• Graduados de I a IV pela OMS
• Tendência a ser infiltrativo
• “Malignos”
• Geralmente quando a lesão é multifocal à sugestivo de metástase
Astrocitomas difusos
• Correspondem a 10 a 20% das neoplasias primárias
• São sempre considerados malignos pelo padrão infiltrativo
• Diferença na densidade celular, pleomorfismo nuclear à pode ser confundido com uma gliose à cicatrização do SNC
• Paciente chega com alguma sintomatologia à primeira abordagem: diagnóstico e terapêutica
o Não há margem cirúrgica à vários segmentos separados da neoplasia
o Grande grau de recidivas
• Anaplásico à II e III
o Vasos sanguíneos proliferados
o Células pleormofisadas, atipia celular
o No grau III não pode ver: necrose
o Se tiver necrose – passa a ser gliobastomas (grau IV)
• Savary Mueller
Avalia:
• Extensão: uma prega só
• Tamanho da erosão
• Epitélio do esôfago é estratificado colunar, não queratinizado, não tem células caliciformes
o Sinais esofágicos de metaplasia (Barret): hiperemiado, manchas cor de salmão à direciona para o diagnóstico para a clínica
do paciente; epitélio colunar intestinal, com célula caliciforme, mancha em salmão, bem delimitadas
Endoscopicamente:
• Normal: rósea homogênea, sem nenhuma alteração
• Esofagite de refluxo: hiperemia (difusas e mal delimitadas), tamanho da erosão (demarcação do epitélio);
o Histologicamente - aumento do número de camada de células (no meio delas, tem células inflamatórias – avalia o infiltrado
à esofagite inflamatória é misto – linfócitos, eosinófilos e neutrófilos – processo agudo e crônico)
o Biópsia: transição do epitélio esofágico escamoso para o colunar com células caliciformes (JEC)
§ Laudo da biópsia: se tiver displasia (pré-neoplásica), se for de alto ou baixo grau, define o tratamento do paciente
§ Glândula normal: núcleos na base das células, parecidos, não tem hipercromasia, não tem alteração da forma, não
tem figuras de mitose, tem células caliciformes
§ Displasia de baixo grau: núcleos maiores, mais hipercromáticos, na base da célula, não tem figuras de mitose,
ainda tem mucina (citoplasma) na célula
§ Displasia de alto grau: não há células caliciformes, não tem mucina, núcleos em vários lugares nas células, tem
mitose, núcleo diferentes uns dos outros
• Para confirmar: opinião de mais de um profissional, quando tem displasia
• Esofagite eosinofílicas: esofagite relacionada com um processo alérgico (além da esofagite tem dermatites, asma); estímulo alérgico
de alimentos, sintoma principal é a disfagia, anéis em traqueia (traqueinização do esôfago)
AULA 06
CONJUNTIVA/ CERATITE/ UVEÍTE/
Conjuntivite
• Inflamação das conjuntivas
• Causas: tóxicas, mecânicas
o Causas importantes de olho vermelho
o Acompanhada de neutrófilos pode ter sequelas – abcessos
o Infamação aguda – aumento da vascularização local, edema, borramento da visão
• Secreção purulenta
Tratamento
• Depende do patógeno
Ceratite
• Afecção da córnea por patógenos
• Secundária à traumas
Uveíte
• Iriodociclite
• Afeta: córnea, câmara anterior e íris
• Necessidade de pesquisa sistêmica
• Pode estar associada a outras afecções – autoimunes (artrite reumatoide), sacroileite,
• Uretrite por clamídia
• Sintomas:
o Dor, vemelhidão bem mais evidente que na conjuntivite
Rinite
• Afecção dos seios nasais
• Causas: infecciosas, alérgicas
• Mucosa da cavidade nasal hiperemiada, edemaciada (obstrução do fluxo aéreo e das secreções)
• Infiltrado de neutrófilos
• Pode ser isolada ou acompanhada de afeções inflamatórias nos seios paranasais – frontal, etmoide, maxilar e esfenoide
o Diminui peso e parte frontal do crânio
o Aumenta a ressonância da voz
o Protege estruturas intra-orbitais, e intracranianas, absorvendo o impacto (traumas)
o Contribui para secreção de muco
o Umidifica e aquece o ar inalado
o Equilibra a pressão na cavidade nasal durante as variações barométricas (espirros e mudanças bruscas de altitude)
Sinusite
• Inflamação da mucosa dos seios para nasais
• Causas: infecciosas e alérgicas
• Formas:
o Sinusite aguda –
§ Unilateral
§ Dor, dor a palpação
§ Sensação de obstrução
§ Predominância de neutrófilos que permeiam o epitélio
o Sinusite crônica – alteram mais a anatomia e a mucosa dos seios
§ Quadro de repetição
§ Mucosa espessada por edema, proliferação de vasos, células inflamatórias (linfócitos, plasmócitos e macrófagos),
depósito de colágeno
§ Inflamação crônica – com o tempo, alguns linfócitos passam a produzir citocinas que recrutam fibroblastos
• Se não consegue combater, a ideia é isolar o patógeno
Pólipo nasal
• Crescimento anormal do epitélio
• Eosinófilos