Embraer EMB 110 C95 Bandeirante Manual de Manutenção0001
Embraer EMB 110 C95 Bandeirante Manual de Manutenção0001
Embraer EMB 110 C95 Bandeirante Manual de Manutenção0001
••
MANUAL DE MANUTENC;AO
A YliO 1M GlRAL
AVIAO
C-95
EMB·ll0 'BANDEIRANTE'
Figura 7-1.
Figura 8-1. Diagrama esquematico do sistema de ar condicionado 8-3
Figura 8·2. Diagrama esquematico do sistema de oxigenio . . . . . . . . . . . . . . . .. 8·4
SE(:AO I-
INFORMA(:OES GERAIS DO AViAO
1. VENEZIANA DE ALiJAMENTO DO AR
CONDICIONADO
2. COMPARTIMENTO HIDRAuLiCO ERE·
SERVATORIO
3. LUZ DO TREM DE POUSO
4. ANTENA DO ADF2
5. LUZ ANTICOLISAO
6. ANTENA DO ADFl
7. PORTA DE EMERG~NCIA
8. ANTENA VHF2
9. PORTA DE SAfDA DA SEPARA<;:AO
INERCIAL
10. ANTENA "MARKER BEACON"
11. ANTENA VHFl
12. BAR
13. BAGAGEIRO
14. ANTENA H F
15. ANTENA VOR/LOC
16. LUZ ANTICOLISAO
17. BUJAO DE ABASTECIMENTO DE COM·
BUSTIVEL
6.700,8
6.431,8
6.162,8
5.894,8
5.626,8
..J
5.378,8
5.278,8
5.035,8
4.768,8
- 4.501,8
4.234,8
•.... 3.967,8
3.713,8
3.559,8
3.205,8
2.952,8
2.699,8
2.446,8
..J
2.193,8
365
222,5
~II 59,9
I I 278,5
365
945,8
682,8
430,8
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
2.057,1
2.380
1.780,6 ~
2.180
1.504 ~ ~
1.227.4 ~ 1.840
950,8 ~ ,,~ 1.590
652,1 ~ 1.340
39,1 840
NO
Nr--
COr--
MM
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
Analise de sistemas
,
ANALISE DE SISTEMAS
NO ACESSO PARA:
1 Antena do radar
3 Compartimento eletr6nico
10 Guinhol do aileron
17 Sombas de combust(vel
18 Tanque de combust(vel
20 Descarga do sanitllrio
NO ACESSO PARA:
44 Tubula"oes de combustfvel
45 Atuador do flape
causas possiveis, procedimentos de isolac;ao e medidas mal interpretados ou mesmo algumas caracteristicas do
corretivas for am relacionados nos Manuais de Manu- sistema ou de seus componentes podem nao ter recebido
tenc;ao dos respectivos sistemas. A medida que a as devidas considerac;oes, conforme especificadas no
experiencia far aumentando num determinado tipo de passo 2. 0 procedimento recomendado deve ser seguido
aviao, possiveis problemas adicionais, suas causas estritamente, uma vez que e facil a amissae de aspectos
provaveis, procedimentos de isolac;ao e medidas correti- importantes, ate mesmo num sistema de relativa
vas serao inc1uidos na lista. Com 0 tempo a lista de simplicidade.
pesquisa de panes cresceni consideravelmente e tor- Segue abaixo urn procedimento resumido de quatro
nar-se-a de grande ajuda ao pessoal de manutenc;ao. passos para pesquisa de panes:
Entretanto, e evidente que as pesquisas de panes nao
a. Determine todos os dados possiveis, pertinentes ao
poderao . ~ limitar a simples verificac;ao de uma lista,
problema.
uma vez que 0 numero total de problemas possiveis e
suas provaveis causas, po de ser praticamente ilimitado. b. Reestude os sistemas.
Independente de sua extensao, uma lista pode catalogar c. Relacione as possibilidades.
apenas as dificuldades mais comuns. Alem destas, muitas
d. Fac;a inspec;oes e testes que provem ou nao cada
outras falhas poderao ser encontradas. Em conseqi.iencia,
possibilidade.
a pesquisa eficiente de panes exigira uma continua e
dedicada atenc;ao. o emprego escrupuloso do metodo acima descrito para
A fim de auxiliar 0 pessoal de manutenc;ao no exame pesquisa de panes pode economizar tempo, esforc;o e
material.
inicial, e fornecido 0 seguinte procedimento como
metodo 16gico e sistematico para a isolac;ao da causa de
uma falha.
1. Agrupe todos os dados relativos ao problema. Alem Nota
disso, inc1ua tambem informac;oes relativas as falhas,
com sintomas similares, que porventura tenham side Qualquer problema de natureza eletrica po de
encontradas no passado. causar a abertura de urn disjuntor ou a queima
de urn fusivel. Ambas as condic;oes indicam
2. Reestude 0 sistema ou os sistemas em questao. A curto-circuito ou sobrecarga no circuito afe-
familiarizac;ao completa com 0 sistema sera sempre 0 tado. Investigue e isole a causa do problema,
fator mais importante na pesquisa eficaz de panes.
antes de restaurar 0 suprimento eIetrico ao
Quando examinar urn sistema, defeitos e/ou causas
circuito aberto.
provaveis podem geralmente ser enquadrados nas
seguintes categorias:
Quando houver defeito num circuito eletrico, examine 0
• Estrutural • Pneumatica diagrama esquematico e a lista de pesquisa de panes do
• EIetrica sistema em questao, a fim de confinar 0 problema a uma
• Mecanica
area especifica do sistema.
• Hidraulica • Eletranica
Quando a area da pane fOr localizada, verifique 0
o sistema ou componente do sistema afetado pode se funcionamento de to do 0 equipamento alimentado pelo
enquadrar em tres, quatro ou mais destas categorias. circuito afetado. Se 0 equipamento estiver funcionando
satisfatoriamente, deve ser verificada a fiac;ao eIetrica
3. Todas as possibilidades devem ser relacionadas na quanta a contactos a massa ou fios rompidos. A fia·;ao
ordem de probabilidade. Nao negligencie possibilidades elMrica devera ser verificada somente atraves dos
remotas; anote-as antes que sejam esquecidas. Estas conectores existentes.
possibilidades podem aparecer no fim da lista; nao
obstante, enquanto elas permanecerem como uma causa
provavel, nao deverao ser desprezadas.
4. Fac;a inspec;oes e testes que provem ou nao cad a
possibilidade. Pode ser mais pnitico conduzir as
inspec;oes e testes em ordem diferente da lista,
dependendo da complexidade em comparac;ao com 0 Em nenhuma circunstancia a isola~o devera ser
efeito pratico dos mesmos. perfurada em pontos intermedianos para
Se 0 procedimento acima tiver sido seguido e a causa do verifica~o de continuidade do condutor.
problema permanecer desconhecida, alguns dados Mesmo rupturas minusculas na isola~o podem
pertinentes no passo 1 podem ter sido desprezados ou resultar em mau funcionamento do sistema.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
INSPECAO DO
FIL TRO DE
COMBUSTIVEL
RECEPTAcULO DE
ENERGIA EXTERNA
DRENO DO
TANQUE DE
COMBUSTIVEL
TAMPA DE REABASTE·
CIMENTO DO TAN QUE
DE COMBUSTIVEL
TAMPA DE REABASTE·
CIMENTO DO RESER-
VATCRIO DE FLUIDO
HIDRAuLiCO 2
VALVULA DE RECAR·
GA DE OXIG~NIO
•
TOMADA DE
PRESSAO ESTATICA
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
Anfllise de sistemas
Conectores e cabos condutores a serem verificados 12. Continue testando as demais porc;oes do condutor
poderao ser identificados, consultando 0 diagrama de ate alcanc;ar 0 lado da barra de alimentac;ao do disjuntor
fiac;ao do sistema afetado. Todos os diagram as de fiac;ao ou fusivel. Se a condic;ao de ligac;ao a massa aparentar ser
eletrica estao contidos na Sec;ao III do Manual na barra de alimentac;ao, prossiga conforme instruc;oes
O.T. IC95-2-11 "Diagramas de Fiac;ao EIetrica". no paragrafo seguinte.
••
••
••
•
OISTRIB. OXIGENIO
--•
OIN~E>IXO·81~.lSla
--
DISTRIB. OXIGENIO
OIN~9IXO ·81~.lSla
--
DISTRIB. OXIG~NIO
-
AS PALAVRAS QUE APARECEM NAS FAIXAS
COLORIDAS ILUSTRADAS NESTA FIGURA
sAo DADAS SOMENTE COMO EXEMPLO. AS
PALAVRASPODEMVARIAR DE ACORDO COM
A PARTE DOSISTEMAASER IDENTIFICADO.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
CONECTORES
COAXIAL
CONDUTQR
EXTERNONAO
-o{]h- ~
CONECTADO JAQUE DE PI NO
ALTO FALANTE CQAXIAL
OU DE TESTE
CONDUTOR EXTERNQ
CQNECTADO
CONDUTORES
AQUECEDOR
-SUl...fLs-
AQUECEDOR
--lll~
VARIAS C£LULAS
ct=
TR£S FIOS TRANCADOS
E BLiNDADOS
BLiNDAGEM
=t-t-t--tr
~ CRUZAMENTOS
E JUNCOES
r-- ~---------------i
, ,
:..- J
CAIXA
a
EM BARRAS
DE TERMINAlS
---+()--
EM ANEL
COLETOR
•
PERMANENTE
o
NAO PERMANENTE
FIO NAO
CONECTADO COM
ISOLDADAI IPARAFUSADAI TERMINAL ISOLADO
DISJUNTORES
DISPOSITIVO TERMICO
CAPACITORES
r
ABERTO FECHADO
~
INTERRUPTOR ACIONADO
CONECTORES POR TEMPERATURA
~ ~~ ~
JAQUE DE FONE JAQUE DE RECEPTAcULO
12 CONDUTORESI MICROFONE DE FONTE
13 CONDUTORESI EXTERNA
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
bL..J
~ FONEE
MICROFONE
-- INDICADOR MAGNETICO
~
~-~ DOIS POLOS
INDUTORES y- DUAS POSICCES
~ COM CONTACTOS
D.....-- AUXILIARES
.~
VARIAvEL
RESISTORES
COM DERIVACAo
INTERRUPTORES ~~~
POTENCIOMETRO
....L
----<:u..o-- ----4 "'-----
FECHAOO ABERTO RETIFICADOR
DE BOTAo DE BOTAo
~ ~ ~
~ 0-----
4--
UM POLO. DUAS UM POLO, TR~S POSICOES,
POSICOES COM UM :O~~gb~~AS
DUAS MOMENTANEAS
UMA MOMENTANEA E CENTRO DESL
-----O---L.--
~
: .,.--- 0---
------0-,-
~ '0---
:0--
~ ~ 0--
o 0
--l..-
~ --0 0---
o 0 LlGA E DESLIGA
SELETOR ROTATIVO DE BOTAo
DESLIGA ANTES
DE LlGAR
INFORMAc;OES GERAIS
DO AVIAo
Analise de sistemas
1-24. TESTE DE FIAc;Ao EL~TRICA QUANTO A. condutor sejam posicionados de tal modo a completar 0
CONTINUIDADE circuito. Ligue os interruptores e opere os reles por meio
de fonte externa conectada a bobina do rele. Quando os
terminais do rele nao forem acessiveis, conecte uma
Nota fonte extern a a porc,:aoacessivel do condutor eletrico do
Nao introduza sondas de olunimetro ou de reIe e verifique se 0 rele fecha 0 circuito.
outros aparelhos de teste na se9ao femea dos 15. Se a condic,:ao de circuito aberto persistir, inspecione
cone ctores. Tais sondas sao normalmente e, se necessario, repare a sec,:aodo condutor em teste.
maiores do que os pinos nos conectores machos
16. Se 0 condutor estiver em boa condic,:ao, mas a
e podem, portanto, danificar os soquetes de
continuidade nao fOr obtida, efetue urn teste de
mola do conector femea. Quando fOr requerido
continuidade atraves dos contactos dos interruptores e
o uso de urn olunimetro ou equipamento de
reles existentes na porc,:ao afetada do condutor, a fim de
teste semelhante, conecte as sondas a pinos
determinar onde se encontra a falha.
removidos de urn conector macho fora de USQ.
Insira somente os pinos nos soquetes.
14. Observe a leitura do olunimetro. 0 ponteiro nao 7. Selecione urn dos condutores em paralelo para teste
de continuidade.
devera indicar leitura acima de 1 ohm. Se nao fOr obtida
continuidade, assegure-se de que todos os interruptores, 8. Conecte urn cabo do olunimetro a extremidade solta
disjuntores ou reles existentes na porc,:ao defeituosa do do condutor em paralelo.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
11111i-
...........
:::::::::::.:.:.:.::::::::::::
,::I!iiiliiiiiiii;ll,iiiiiiiiiil
........ :.:.:
IN FORMACOES GERAIS
DO AVIAO
FOGO NO COMPARTIMENTO
DO TREM DE POUSO
D LAVE COMPLETAMENTE
TADAS COM AGUA.
TODAS AS AREAS AFE-
,......------ATENCAo -------,
J:ESTRITAMENTE PROIBIDO 0 EMPRE·
GO DE AGUA OU COMPOSTOS QUIM(·
COS QUE, NA DECOMPOSICAo, sAG
PROPENSOS A PRODUZIR VAPOR .
.~
... ~
" . ::. :~:~:.
9. Conecte 0 outro cabo do ohm(metro a primeira 11. Consulte 0 diagrama de fiayao e observe os fios que
interrupyao acessfvel do condutor. devam ter continuidade quando 0 reIe estiver energizado.
10. Observe a leitura do ohm(metro. 0 ponteiro nao 12. Energize 0 rele e verifique a continuidade de cada
devera indicar resistencia acima de 1 ohm. Se nao for urn destes fios, ligando os terminais do ohmimetro as
obtida a continuidade, assegure-se de que todos os extremidades dos mesmos. 0 reIe devera ser energizado
interruptores, disjuntores ou reles existentes na poryao ligando-se uma fonte externa aos terminais de sua
do condutor em teste, sejam posicionados de modo a bobina.
completarem 0 circuito.
8. Verifique a continuidade de cad a urn dos fios, A fim de eliminar problemas dessa natureza, investigue,
conectando os terminais do ohmimetro as extremidades pelo relat6rio do piloto, qual 0 circuito duvidoso. Em
dos mesmos. seguida, consulte 0 Manual O.T. lC95-2-l1 "Diagramas
de Fiayao Eletrica", quanto a localizayao das barras de
9. Se nao fOr obtida a continuidade, 0 defeito estara terminais e cone ctore s eletricos compreendidos no
entre os contactos em teste. Substitua 0 rele. sistema em questao. Ligue a massa uma extremidade do
10. Se a continuidade for obtida atraves dos contactos sistema a ser verificado e a extremidade oposta a urn
normalmente fechados, repita 0 teste atraves dos ohmimetro. Com 0 ohmimetro ajustado na escala
contactos que ficam fechados quando 0 rele esta sensivel e a assistencia de uma pessoa para observar a
energizado. leitura do indicador, aperte todos os conectores e
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
•
./'
//,>-/'
./
/
(rX>\
A ':X-.=-"j
A
). ...,.
A
QUADRANTE
IV
• A dimensiio linear de E deve ser me·
dida e expressa na mesma unidade
para aplicat;:iio da f6rmula.
/~ /
o
',\ '.
"~ "". A
'\~>>-,yVQUADRANTE III
Y',~K?>l'·'{,.i
)"
\>......
..>
C6digo
FATORDECORRECAOPARA
Ti = TORQUE DE INSTALACAO ORIENTACAO RADIAL DA
Tc = TORQUE DE INSTALACAO CORRIGIDO EXTENSAO
L = COMPRIMENTO EFETIVO DA CHAVE DE TORQUE
E = COMPRIMENTO EFETIVO DA EXTENSAO
ANGULO A * C (FATOR DE
(GRAUS) CORRECAO
C = FATOR DE CORRECAO
0 1.000
5 0.996
10 0.985
FORMULA APLICACAO 0.966
15
20 0.940
L APLICAvEL QUANDO A EXTENSAO 25 0.906
Tc = Ti
L + (E X C) RADIAL ESTA NO QUADRANTE I OU 30 0.866
II COMO ILUSTRADO. 35 0.819
L APLICAvEL QUANDO A EXTENSAO 40 0.766
Tc = Ti 45 0.707
L-(EXC) RADIAL ESTA NO QUADRANTE III
OU IV COMO ILUSTRADO. 50 0.643
55 0.574
60 0.500
65 0.423
70 0.342
T = 265 Ib.pol 75 0.259
1
T = ? 80 0.174
L
C
6.30 85 0.087
E 2.70 90 0.000
C = 0.50
Tc = 265 X 0.824
T = 265[ 6.30] T = 218.360 Ib.pol
c 7.65
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
CERTO
B
/
EXEMPLO:
SENDO DADOS:
A = 12"
ACHAR R
~=.I. 12+6=30
A R 12 R
DON DE : R = 12 x 30 = 360 = 20 Ib pe
12 + 6 18 .
Se 0 torquimetro indica em Ib.pe, entao T deve, tambem, ser em Ib.pe, assim oomo R. A
e B devem, tambem, ser da mesma unidade de medida.
INFORMA<;:OES GERAIS
DO AVIAo
PI NO ROSCADO
OU PARAFUSO
VALORES NORMAlS
* VALORES SUBSTITUTIVOS
** VALORES NORMAlS ~** VALORES SUBSTITUTIVOS
**
Ib.pol kg mm Ib~1 kg.mm Ib.pol kg.mm Ib.pol kg.mm
1/4 - 28 60 - 65 690 - 750 30 ·65 345 - 750 20 - 25 230 - 290 20 - 32 230 - 370
5/16 - 24 110 - 125 1270 - 1440 55 - 125 630 1440 40 -50 460 - 575 40 -60 460 - 690
3/8 - 24 185 - 205 2130 - 2360 90 - 205 1040 - 2360 70 - 80 800 - 920 70 - 100 800 - 1150
7/16 - 20 300 - 330 3460 - 3800 150 - 330 1730 - 3800 110 - 125 1270 - 1440 110 - 165 1270 - 1900
1/2 - 20 465 - 510 5360 - 5870 230 - 510 2650 5870 175 - 190 2000 - 2190 175 - 255 2000 - 2940
9/16 - 18 675 - 735 7780 - 8470 340 - 735 3920 - 8470 255 - 275 2940 - 3170 255 - 370 2840 - 4260
5/8 - 18 925 - 1000 10650 - 11520 460 - 1000 5300 - 11520 345 - 375 3980 - 4320 345 - 500 3980 - 5760
3/4 - 16 1560 - 1700 17970 - 19580 780 - 1700 8980 - 19580 585 - 635 6740 - 7300 585 - 850 6740 - 9800
7/8 - 14 2500 - 2700 28800 - 31100 1200 - 2700 13800 - 31 100 935 - 1000 10800 - 11500 935 - 1350 10800 - 15500
1 - 12 3800 - 4100 43750 - 47200 1900 - 4100 21900 - 47200 1400 - 1500 16100 - 17300 1400 - 2000 16100 - 23000
1 - 1/8- 12 5400 - 5800 62200 - 66800 2700 - 5800 31100 - 66800 2000 - 2200 23000 - 25300 2000 - 2900 23000 - 33400
1 - 1/4- 12 7400 - 8100 85250 -93300 3700 - 8100 42600 - 93300 2800 - 3000 32300 - 34600 2800 - 4000 32300 - 4610C
* Cobre as porcas AN-310, H-14, HW-14, H-23, H-33, HW-42, F-1968, NF-1968, K-1000, F-5400, F-5000,
F-5001, F-2000, F-6000, K-2100, K-2100, K-2000, NAS-509 e MS-35650.
** Cobre as porcas AN-315 e AN-320. Quando saDusadas porcas-castelos e nao se consegue 0 alinhamento dos
furos para contrapino usando os valores de torque normal, use os valores substitutivos ou substitua as
porcas.
*** Cobre·as porcas AN-316, AN-320, NAS-509 e MS-35650.
**** Cobre as porcas H-14, HW-14, HW-42, H-33, F-1968, NF-1968, K-1000, F-5400, F-5000, F-5001, F-2000,
F-6000, K-2100, K-1100, K-2000 e MS-51971.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
Manuten~ao
conexoes do quadra de terminais. Qualquer movimento Verifique 0 assentamento dos pinos-femeas, inserindo
no ponteiro do ohm£metro durante 0 aperto indica urn pino macho (tirado de urn conector fora de usa) nos
conexao frouxa ou interrompida do item que e pinos-femeas. Devera haver uma indicayao definitiva de
verificado. Repare-o con forme necessario. retenyao do pine macho pelo femea, a medida que for
Se 0 procedimento acima nao revelar a falha, verifique inserindo e removido. Se os pinos estiverem frouxos,
todos os conectores-femeas compreendidos no sistema. substitua 0 conector ou, se possivel, os pinos individuais.
MANUTENCAO
I ACEITAVEL I
FRENAGEM COM
CONTRAPINO I NAO ACEITAvEL I
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
f????djIi
D !; r ;~ <=
~ t) n :J:=:D IZ=
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
Manuten.;:ao
6. Aperte a porca com a mao ate que 0 flange e a luva a. Extremidade dividida, dobrada ao longo da linha
estejam firmemente assentados. Nunca use chave de boca central do parafuso.
antes que a porca esteja completamente apertada a mao. b. Extremidade dividida, dobrada normal a linha central
do parafuso.
o primeiro metodo devera ser usado sempre que
As precauyoes acima indicadas nao se aplicarn
passivel, salvo se puder resultar em ferimentos fisicos ou
integralmente as tubulayoes do sistema de danos a indumentaria. Este metodo nao devera ser usado
oxigenio. Para os cuidados a serem tornados
para pinos de cabeya chata.
durante a instalayao destas tubulayoes, con suite
o Manual 0.T.IC95-2-6 "Sistemas de Combus-
tivel, Ar Condicionado e Oxigenio".
1-39. Decapagem de Fios de Numeros 22 a 10
Fios de numeros 22 a 10 deverao ser decapados com a
1-35. Porcas Auto-freno
ferramenta apropriada (veja a figura 1-12). A fim de
assegurar·se de que 0 fio nao seja danificado durante a
As porcas auto-freno poderao ser reutilizadas con tan to remoyao da isolayao, observe as seguintes precauyoes:
que, quando frouxas, nao possam ser removidas com ple-
1. Use 0 terminal a ser instalado no fio como referencia
tamente com a mao.
e me9a cuidadosamente a por9ao do fio a ser decapada.
1-36. Frenagem com Arame (figura I-II) 2. Selecione 0 furo da ferramenta de acordo com 0
numero do fio.
o arame de freno deveni ser usado apenas uma vez.
Quando for necessario remover 0 arame nao se deve 3. Durante a rem09ao da isola9ao, 0 fio devera estar em
reutiliza-Io. esquadria com as Himinas da ferramenta.
o comprimento do arame de freno devera ser mantido
ao minimo e 0 mais reto possive!. ormalmente deve-se
usar 0 metodo de frenagem dupla. 0 metodo de A ajustagem da ferramenta sera necessaria se ela
frenagem simples podera ser usado nos seguintes casos: nao remover completamente a isola9ao do fio
em parafusos pequenos com padrao de espayarnento ou causar riscos ao mesmo.
cerrado, em componentes eletricos, em areas de dificil
acesso e sempre que 0 metodo de frenagem simples for 1-40. Decapagem de Fios de Numero 8 ou Menor
mais prcitico. Quando 0 metodo de frenagem dupla fOr
empregado em partes largamente espayadas, nao mais de Fios numero 8 ou menores deverao ser decapados da
seguinte maneira:
tres itens deverao ser frenados de cada vez. Quando for
necessaria a frenagem de peyas com pequeno intervalo, 0 1. Usando uma faca, remova a iSClla9ao externa no
comprimento do arame nao devera exceder 60 em; comprimento desejado.
inclua 0 maior numero de peyas possivel na frenagem. 2. Fa9a urn segundo corte paralelo ao primeiro, que
Instale 0 arame de modo que ele fique tenso no caso de permita a rem09ao da isola9ao interna.
afrouxamento das peyas. A extremidade do ararne devera
ter de tres a seis voltas, dobradas para tras ou para baixo 3. Remova a isola9ao do fio.
da peya frenada, na direyao de aperto, a fim de evitar
projeyoes perigosas. 0 ararne podera tambem passar por Nota
cima da peya, con tanto que se evite a interferencia com
Tome cuidado para nao danificar 0 fio quando
outros componentes e 0 possivel rompimento do
cortar a isola9ao interna.
mesmo.
3. Empurre 0 cabo condutor no colar do terminal ate tempo assegure-se de que 0 interruptor "SE-
que a isolayao contacte 0 encosto interno (veje a LETOR BAT" do aviao esteja na posiyao
figura 1-12). "DESL".
4. Verifique se 0 cabo esta rente com a extremidade do
colar e fora do olho do terminal. A fonte eletrica utilizada para verificayoes e manutenyao
no solo devera ter uma potencia normal entre 24 - 28
5. Aperte a ferramenta de prensagem. Volts, 100 Amperes. Se for necessario dar partida no
motor, a fonte externa devera ter uma potencia de 28 V,
'-42. Agrupamento de Condutores Eh~tricos com Brat;a- 8ooA.
deiras Plasticas
Faya agrupamentos com brayadeiras plasticas da seguinte
maneira: Se as verificayoes a serem efetuadas exigirem 0
1. Passe a brayadeira plastica em volta do feixe de uso de corrente alternada, conecte uma fonte
condutores. de energia DC ao aviao e trans forme a corrente
eletrica por intermedio dos inversores do aviao.
2. Insira a extremidade livre da brayadeira no orificio
provido na extremidade oposta.
3. Puxe a brayadeira em volta da cablagem ate ficar
justa.
4. Trave a brayadeira e corte os excessos com a ferra-
menta apropriada (veja a figura 1-12).
OPERA~6ES DE SERVI(:O
O.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servi~os e Manuten- a.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servi~os e Manuten-
~ao da Celula". ~ao da Celula".
Para informa~5es relativas aos tipos de combustivel,
con suite a ultima revisao do Boletim de Informa~ao
Embraer NO 110-12-0 I.
As opera~5es de servi~o para 0 trem de pouso
compreendem 0 abastecimento (6Ieo) e en chimento
(nitrogenio) dos amortecedores e 0 enchimento dos
No intradorso de cad a asa, na regiao pr6xima a raiz da
pneus.
asa, localizam-se 0 bujao de esvaziamento nipido e a
vaIvula-dreno do tanque. Durante as opera~5es de 2-11. ABASTECIMENTO E ENCHIMENTO DOS
esvaziamento dos tanques, devem ser tornados os AMORTECEDO RES
mesmos cuidados que durante 0 reabastecimento.
Fazem parte do procedimento de pre-v60 a drenagem eo o abastecimento e 0 enchimento dos amortecedores e
recolhimento de amostras de combustivel, que servirao efetuado injetando-se fluido hidraulico e nitrogenio atra-
para a elimina~ao de agua e analise de contamina~ao por ve~ dos buj5es e vaIvulas existentes nos amortecedores.
microorganismos. Para maiores informa~5es, con suIte a Se~ao III da
publica~ao O.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servi~os e
Manuten~ao da Celula".
2-8. REABASTECIMENTO DE OLEO DO
MOTOR
Os pneus do trem de pouso principal e do trem de nariz
o 6leo do sistema de lubrifica~ao do motor e contido em
devem ser enchidos com press5es diferentes de acordo
urn tanque que e parte integral da estrutura do motor.
com os diferentes pesos de opera~ao.
o abastecimento de 6leo e manual, atraves do gargalo do A pressao correta de enchimento dos pneus e indicada na
tanque de 6leo.
Se~ao III da publica~ao O.T. lC95-2-2 "Manuseio no
Para informa~5es sobre 0 tipo de 6leo, consulte a ultima
Solo, Servi~os e Manuten~ao da Celula".
revisao do Boletim de Informa~ao Embraer
NO 110-12-01.
Para informa~5es sobre periodos e procedimento de
troca de 6leo, drenagem e verifica~ao de nivel, con suite a
Se~ao III do Manual O.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo,
Servi~os e Manuten~ao da Celula".
As opera~5es de servi~o relativas a este sistema abrangem
o abastecimento do reservat6rio de fluido hidniulico e 0
enchimento dos acumuladores hidraulicos.
Espec. BB-N-411, Type I, Class I, Grade B, atraves dil 2-16. DRENAGEM DO SISTEMA PITOT·ES-
valvula apropriada existente na parte superior de' cada- TATICO
acumulador.
Para as press6es corretas de enchimento dos acumulado- ' a sistema Pitot-estatico e provido de valvulas-dreno em
res con suIte a Seyao III da publicayao O.T. IC95-2-2 diversos pontos, para drenar a igua de condensayao
"Manuseio no Solo, Serviyos e Manutenyao da Celula". oriunda da umidade atmosferica.
LUBRIFICAcAO
SE(:AO III
DESCRI(:AO
gagens.
Localizam-se, ainda, nesta sec;ao as ferragens de fixacyiio
A estrutura da fuselagem e do tipo semi-monocoque de do estabilizador horizontal e da deriva, bem como portas
sec;ao quadrangular com cantos arredondados, cons- de acesso ao compartimento do reservat6rio de fluido
truida basicamente em liga de aluminio. hidraulico e compartimento da unidade de ar condicio-
E essencialmente constituida de cavern as de sec;ao D, nado.
fabricadas em liga de aluminio 2024-T3, entalhadas para
acomodar perfis reforc;adores longitudinais extrudados
em liga de aluminio 2024-T3511. 0 revestimento e feito
com chapas de Clad 2024-T3, excecyao feita aos paineis
A asa e de construc;iio tipo cantilever, bi-Iongarina,
de dupla curvatura, que siio feitos com chapas de Clad
inteiramente metalica com revestimento trabalhante.
2024-T42.
Cada asa compoe-se de caixao central, que incorpora a
A fuselagem e dividida em quatro sec;oes basicas,
nacele do motor, de bordo de ataque, de bordo de fuga
permanentemente unidas: sec;ao dianteira, sec;iio central,
e de ponta de asa desmontavel.
sec;ao da porta e sec;ao do cone de cauda.
Os flapes e os ailerons siio articulados a longarina traseira
Para informacyoes detalhadas a respeito da fuselagem
da asa.
con suIte a publicaC;iio O.T. lC95-2-2 "Manuseio no Solo,
No caixao central localizam-se os tanques integrais de
Servic;os e Manutenc;ao da Celula".
combustivel.
A asa e fixada a fuselagem pOI meio de quatro pinos de
ac;o, de facll desmontagem; dois pinos na longarina
A sec;iio dianteira da fuselagem situa-se entre as estacyoes dianteira e dois na longarina traseira.
43 e 3.770. Esta secyao incorpora 0 radome, 0 trem de As nervuras da raiz e as nervuras de fixacyao do trem de
pouso de nariz, 0 compartimento eletronico e a cabine pouso siio usinadas em pIacas de liga de aluminio
de pilotagem. Duas port as articuladas (uma de cada lado laminado 2024-T351 por serem as mais altamente
da fuselagem) diio acesso ao compartimento eletronico. solicitadas.
Para informacyoes detalhadas a respeito da asa consulte a
publicacyao O.T. lC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servic;os e
Manutenc;ao da Celula".
A sec;iio central, situada entre as estac;oes 3.770 e
7.683,7, incorpora a estrutura de ligacyao das asas na
fuselagem e constitui parte da cabine de passageiros.
No lado direito desta sec;ao, esta localizada a saida de o caixao central, que e a pecyabasica da asa, constitui-se
emergencia. de uma longarina dianteira (a 28% da corda) e de uma
longarina traseira (a 66% da corda), interligadas por meio
de nervuras convenientemente espac;adas.
Paineis de revestimento (no intradorso e no extradorso)
A sec;iio da porta, situada entre as estac;oes 7.683,7 e
construidos de chapas de aluminio Clad 2024·T3,
10.004, complementa a cabine de passageiros e inclui
completam 0 caixao central.
ainda 0 toilette e parte do porta-bagagens. No lado
As longarinas siio de construc;iio composta tendo as
esquerdo da secyaoesta a porta principal.
almas feitas de chapa Clad 2024-T3, ao passo que as
mesas sao usinadas em liga de aluminio laminado
2024-T351.
A secyiio do cone de cauda, situada entre as estacyoes As ferragens de fixac;iio sao usinadas em acyo
10.004 e 13.784, inclui a parte traseira do porta-ba- 4340 HT 150.
ESTRUTURA
Descril;iio
SE(:AO IV
DESCRI(:AO
~
..~~~.:::V TURBINA DO
COMPRESSOR
CAMARA
ENTRADA
DE
DE AR
SE<;:AO DE
ACESSC R IOS
DUCTO DE
ESCAPAMENTO
GRUPO TURBOPROPULSOR
Descricao
uma vareta para medi9ao de nivel e urn bUjao para dreno permitindo que as molas de embandeiramento e os
na parte inferior. contrapesos, nas raizes das pas, levem-nas para a posi9ao
Para a descri9ao completa do sistema de lubrifica9ao, BANDElRA.
veja 0 Manual O.T. IC95-2-3 "Grupo Turbopropulsor". o sistema de sincroniza9ao da helice consta de uma caixa
de controle na cabine de comando, urn atuador eletrico
no motor direito, acoplado a alavanca de comando do
governador da helice e sensores de rota9ao nos
As helices instaladas nos motores do C-95 sao helices
govern adores de cada motor. 0 sistema mantem
Hartzell modelo HC-B3TN-3C/TlOI178H-8R, tripas, de
sincronizada a rota9ao da helice do motor direito com a
rota9ao constante, passo reversivel e embandeiniveis,
do motor esquerdo, dentro de uma faixa de ± 50 RPM.
especialmente desenhadas para instala9ao nos motores
PT6. A helice e controlada pelo 6leo do motor, atraves
dos governadores. Pressao de 6leo diminui 0 passo
(aumenta a RPM), incluindo a opera9ao em reverso,
enquanto contrapesos nas raizes das pas e molas de
o sistema de comando dos motores do C-95 compreende
uma caixa de manetes com 3 manetes por motor: helice,
embandeiramento aumentam 0 passo (diminuem a
combustivel e potencia, que estao ligadas, respectiva-
RPM), inclusive ate a posi9ao bandeira.
mente, aos seguintes pontos no motor: alavanca de
A posi9ao de passo minimo e determinada por urn
comando do governador da helice, alavanca de comando
batente hidraulico acionado mecanicamente, chamado
da unidade de controle de partida e alavanca de
de batente primlirio de passo minirno. Este batente pode
comando do conjunto de carnes.
ser reposicionado atraves da manete de potencia para
Os movimentos das manetes sao transmitidos a esses
permitir a opera9ao da helice em reverso. Urn segundo
terminais por meio de cabos e roldanas na fuselagem e
sistema, chamado de batente secundlirio de passo
no trecho das asas entre a fuselagem e as naceles dos
minirno, impede que 0 passo da helice diminua abaixo
motores. Nestas, sao utilizados os guinh6is e sistemas
do passo minimo na eventualidade de falha do batente
Teleflex.
primario.
Na caixa de manetes, para cada manete de potencia e
Quando ou por falha do batente primario ou por
acionados por elas, existem 3 microcontactores: 0 micro
comando do piloto 0 passo da helice diminui para urn
do sistema de sinaliza9ao da faixa Beta (que e aberto
valor inferior a 20 do passo minimo de v60, acende-se no
quando a manete e levada para a faixa de taxi), 0 micro
painel de instrumentos a luz de Beta indicadora dessa
do sistema de sinaliza9ao de seguran9a do abaixamento
situa9ao.
do trem de pouso (que e aberto com a manete em
Dois governadores controlam a rota9ao da helice. 0
posi9ao correspondente a Ng acima de 60%) e 0 micro
governador de helice, atuado pela manete de helice e
do sistema de embandeiramento automatico (que e
instalado na parte superior da caixa de redu9ao, controla
fechado com a manete em posi9ao correspondente a Ng
a helice atraves de toda sua faixa de opera9ao. Se ocorrer
acima de 90%).
uma falha neste governador, urn 20 governador, 0 de
As manetes de potencia e de helice sao dotadas de travas
sobrevelocidade, impede que a rota9ao da helice exceda
de fric9ao para evitar que vibra90es ou movimentos
104% Nh (2288 RPM). Uma valvula solen6ide, instalada
inadvertidos venham a alterar 0 regime selecionado.
neste governador e acionada pelo botao de teste do
govemador de sobrevelocidade no painel de instru-
mentos, permite que se verifique 0 funcionamento deste
governador a rota90es mais baixas - 70% Nh A instrumenta9ao do G.T.P. esta distribuida pelos
(1540 RPM). paineis principal e superior.
Como sistemas auxiliares da helice, alem do sistema de No painel principal estao localizados os indicadores de
batente secundario de passo minima, estao instalados TIT, torque, rota9ao da helice, rota9ao do compressor,
urn sistema de embandeiramento auto matico e urn temperatura de 6leo, pressao de 6leo (duplo), indicador
sistema de sincroniza9ao de helice. de temperatura de entrada de ar externo (T2) e lampadas
o sistema de embandeiramento automatico prove meios indicativas de fogo no motor e Beta.
de drenar rapidamente 0 6leo do servomecanismo da No painel superior estao os interruptores de igni9ao,
helice para a caixa de redu9ao do motor, atraves de uma partida, separa9ao inercial e os boWes de teste dos
valvula solen6ide no governador de sobrevelocidade, governadores de sobrevelocidade e Beta.
SISTEMA HIDRAuLiCO E
TREM DE POUSO
Descri~ao
SE~AO V
DESCRI~AO
LEGENDA
_ PRESSAO
.................
All M ENT A C;:AO
ACUMULADOR DE
ABAIXAMENTO DO TREM FREIO NORMAL
......
.-.. -..... RECOLHIMENTO DO TREM ACUMULADOR
DO FREIO DE ACUMULADOR
_ FREIO NORMAL EMERGE:NCIA DE GERAC;:AO
EMERGE:NCIA
-.) RETORNO
L1GAC;:AO ELJ:TRICA
L1GAC;:AO MECANICA
VALVULA
DE ALiVIO
'-NO
TJ:RMICO
VALVULA DE
ALiVIO TJ:RMICO
(-'NOI ELETROV ALVULA
~DE DIREC;:AO
••• ~DA RODA
REDUTdR DE
FREIO NORMAL
REDUTOR DE
FREIO DE
EMERGE:NCIA
DISTRIBUIDOR
DE DIREC;:AO
ACUMULADOR DE
EIXO CORRETO
SISTEMA HIDRAuLICO E
TREM DE POUSO
BOMBA~
HIDRAU.~ :.....~
TRANSMISSOR 7
DE PRESsAO .
--
V LVULA DE
SOBREPRESSAO
0Vv •••
REDUTOR ~ VALVULA DE
DE PRESSAO
C~:JJ DESCARGA
Q'"
BOMBA
ELI:TRICA
~VALVULADE
(~ DESCARGA
~ ••• \)\\\)~/
~
~~1
l
~.------.
\....-(j I BOMBA
MANUAL
TRAVA
EMBAIXO
VALVULA
DE CORTE
:.
::
BOMBA
HIDRAuLiCA -GI ).;;.
,.
~
"
C::;, :.~
SISTEMA HIDRAuLiCO E
TREM DE POUSO
Descricrao
Dois transmissores de pressao indicam aos pilotos a dente do atuador. Urn mecanismo de cremalheira faz a
pressao retida em cada acumulador. Duas valvulas de roda girar de urn determinado angulo ate que 0
alivio termico, reguladas para urn maximo de 3450 psi, mecanismo de "follow-up" neutralize os comandos. Urn
protegem 0 sistema das dilatas;oes provocadas por acumulador de eixo correto traz a roda a posis;ao
temperaturas excessivas, quando do estacionamento da centrada toda vez que ela estiver fora de centro, nao
aeronave ao sol. estando acionado 0 volante de dires;ao.
Este sistema e ativado toda vez que, estando 0 trem de Os pneus do trem principal SaD do tipo sem camara. Os
nariz travado em baixo, 0 piloto calca urn microinter- tres cubos das rodas SaD de liga de magnesio, formados
ruptor acoplado ao volante de dires;ao, situado a por duas metades unidas por parafusos. Os pneus usados
esquerda do lO piloto. Isto energiza a eletrovalvula de SaD:
dires;ao e libera os 3000 psi do sistema de Alimentas;ao e
Geras;ao. Urn determinado giro do volante ira enviar 0 Trem principal: Kleber-Colombes 670 x 210 - 12/1
fluido hidraulico, atraves do distribuidor de dires;ao, sem camara
mecanicamente ligado ao volante, para 0 lado correspon-
COMANDOS DE vOO
Descri~o
SECAO VI
A
COMANDOS DE VOO
DESCRICAO
,
, ./
..... "CAV 10
NERV21/ /
'CAV 8
NERV 24/
COMAN DOS DE vOO
Descri~o
Os flapes tern seus brayos de articulaylio com suportes o sistema e dotado de batentes limitadores de curso,
presos as longarinas traseiras das asas. junto ao volante e junto aos ailerons.
o acionamento do flape e feito por meio de urn A partir do volante, 0 movimento e transmitido por
interruptor no painel inferior; este interruptor aciona 0 cabos, que passam por roldanas, sob 0 piso, na
motor eIetrico, que por sua vez, acionani os dois fuselagem, ate 0 gUinhol central, entre as cavern as 15
atuadores, urn para cada flape. Urn indicador de posiylio, e 16.
situado pr6ximo ao interruptor, no painel principal, o circuito de cabos de comando dos ailerons e
fornece a posiylio instantanea dos flapes. duplicado, na fuselagem, entre os manches e 0 guinho1
Os comandos de v60 podem, tambem, ser operados central. A partir do guinhol central, os circuit os para os
automaticamente pelo piloto auto mati co que atua as ailerons slio independentes. Os ailerons slio 100%
superficies de comando por meio de servo-motores balanceados estaticamente.
eletricos. Veja 0 paragrafo 6-11 "Piloto Automatico".
Para informayoes detalhadas sobre os comandos de v60,
consulte 0 Manual O.T. 1C95-2-5 "Comandos de V60".
COMPENSAOOR AUTOMATICO
ACOPLAOO AO FLAPE
SOSE <-:==
OESCE •••
CAV16
~ESTICAOORES
CAV 11
CAV10
CAVa
CAV7
COMANDOS DE vOO
Descri~o
...•••.
.......
CAV 11
BATENTE--'
...•.
...•.
\
\
\
'" COMAN DO DO
--- -- ---
" COMPENSADOR
~DOPROFUNDOR
~ CONECTOR DE L1NHA
/---",
/ '\
I
( COMPENSADOR
\ 1 ~ ~-AUTOMATICO-COMANDAVEL
\ CONSOLE /
"'---- /
ATUAOOR '~
COMANDOS DE vOO
Descric;io
6-5. SISTEMA DE COMPENSACAO DO AILE- o compensador e articulado por meio de uma dobradiya
RON continua a longarina traseira do profundor esquerdo.
Assim sendo, este compensador esta diretamente ligado a
o sistema de compensayao do aileron compreende urn atuayao do sistema de comando dos flapes e possui
compensador (no aileron esquerdo), urn atuador movimento completamente independente do movimento
mecinico, urn sistema de transrnissao por cabo (Teleflex) dos profundores.
e urn comando do compensador, situ ado logo abaixo das
manetes, no pedestal central.
o comando do compensador e urn volante que po de 6-9. SISTEMA DE COMPENSACAO DO LEME
girar sobre uma escala graduada e, atraves de uma caixa DE DIRECAO
de transmissao, fornece movimento ao cabo (Teleflex)
que ira movimentar 0 atuador, atraves de outra caixa de Este sistema compoe-se de urn compensador, urn atuador
transmissao; :t escala graduada fornece a posiyao relativa mecanico, urn sistema de transmissao por meio de cabo
entre 0 compensador e 0 aileron. (Teleflex) e uma haste.
o atuador e fixado, at raves de urn suporte, a longarina Este compensador funciona automaticamente e em
traseira da asa e seu movimento e transmitido ao senti do contrano, quando do movimento do Ierne de
compensador, atraves de uma haste. direyao, mas pode, tambem, ser comandado pelo piloto
o compensador e articulado por meio de uma dobradiya, atraves do volante, situado logo abaixo das manetes, no
fixada a longarina traseira do aileron. pedestal central.
o atuador mecanico e preso a urn suporte, que por sua
vez e fixado a longarina traseira da deriva e seu
6-6. SISTEMAS DE COMPENSACAO DO PRO- movimento e transmitido ao Ierne de direyao por meio
FUNDOR E DOS FLAPES de uma haste.
o compensador e articulado por meio de uma dobradiya
o sistema de compensayao do profundor compoe-se de fixada a longarina traseira do Ierne.
urn compensador comandavel, localizado no profundor
esquerdo e seu sistema de acionamento, enquanto que 0
sistema de compensayao dos flapes compoe-se de urn
compensador automatico, localizado no profundor di-
reito e seu sistema de acionamento, diretamente co-
mandado pelo movimento dos flapes.
o sistema de comando dos flapes comp6e-se de urn
motor eletrico de 26 V DC, situado sob 0 piso, entre as
cavern as 18 e 19 da fuselagem, uma caixa de trans-
missao acoplada ao motor, urn cabo para transmissao do
movimento de rotayao e dois atuadores situ ados urn em
Este- sistema e acionado poT' meio do volante de
cada asa.
comando do compensador, situado logo abaixo das
Estes atuadores sao fixados, juntamente com os suportes
manetes, no pedestal central. Este volante gira sobre uma
centrais dos flapes, as longarinas traseiras das duas asas.
escala graduada, onde se Ie a posiyao relativa entre 0
o sistema e coman dado por urn interruptor no paine 1
compensador e 0 profundor. 0 movimento do volante e
inferior. Este interruptor provocani movimento con-
transmitido ao compensador atraves de uma caixa de
tinuo nos atuadores, enquanto estiver sendo pressio-
transmissao, de urn cabo (Teleflex), de uma segunda
nado, cessando este movimento quando terminar a
caixa de transmissao e de urn atuador mecinico; do
pressao sobre 0 interruptor. Alem disso, ao ser atingido 0
atuador, 0 movimento e transmitido ao compensador
fim do curso, em ambos os sentidos (00 e 450), 0
por meio de urn segundo cabo (Teleflex).
sistema desligar-se-a automaticamente.
o compensador e articulado a longarina traseira do
profundor por meio de uma dobradiya continua.
o sistema de compensayao do profundor pode, ainda, ser 6-11. PILOTO
operado por meio do piloto automatico, quando este
CAo GERAL
estiver ligado.
L----.•.,
I 0
COMANDOS DE vOO
Descric;ao
~
!;-;~;;~-~~l ~
IL VOR/LOC ...J
i SELETOR DE INDICADOR DE
CURSO REVERSO CURVA E DERRAPAGEM CONTROLADOR
r----------, DE ALTITUDE
I RECEPTOR I
: GLIDE
i SLOPE ...JI
L
r-----------,
I I
IINDICADORI INTERRUPTOR BOTCES DE
SE;M
IL DE CURSO ...JI PRINCIPAL DESCONEXAO
DO PROFUNDOR
~
SERVO
SERVO DO DO COMPENSADOR
AILERON DO PROFUNDOR
Ele disp5e de urn comando de curva (TURN e L-R), urn manual do aviao, desacoplando 0 Piloto Automatico.
comando de arfagem (DN-UP), urn comando de Urn interruptor geral, instalado no pedestal, controla a
compensa<;:ao de rolamento (ROLL TRIM), indicadores alimenta<;:aogeral do sistema.
de alimenta<;:ao (l'WR-OFF) e de comando de profundor
(ELEVATOR) e seis bot5es seletores de modo: ENG
(acoplamento), HDG (proa), CAPTURE (captura),
TRACK (rastreio), GS (glide slope) e ALT (altitude). Tres servo-motores identicos estao ligados aos comandos
o seletor de curso reverso esta instalado no painel de voo do aileron, do Ierne e do profundor. Eles SaD acoplados
do piloto. Disp5e de urn botao para sele<;:ao de normalmente por embreagens magntHicas e, em caso de
aproxima<;:ao LOC normal (NORM) ou reversa (REV). emergencia, podem ser sobrepujados for<;:ando-se uma
Na posi<;:aoREV uma luz com a inscri<;:aoREV acende-se embreagem mecanica ajustada individualmente.
acima do botao. Urn servo-motor esta ligado ao comando do compen-
Em cada volante de comando esta instalado, do lado sador do profundor. Ele e energizado pela corrente de
externo, urn interruptor de desacoplamento rapido. Eles controle da embreagem do servo do profundor e atua no
permitem ao piloto retomar rapidamente 0 comando sentido de aliviar 0 servo principal.
SISTEMA DE COMBUSTIVEL
Descri~ao
SE(:AO VII
SISTEMA DE CO MBUSTIVEL
1. BUJAO DE REABASTECIMENTO
12. AMPLIFICADOR
13. FLUXOMETRO
A operac;:ao do sistema de combustivel da aeronave e
controlada atraves dos seguintes elementos, que 14. TOTALIZADOR
constituem 0 "paine! de combustive!" do painel de
15. AMPLIFICADOR
instrumen tos:
a. Indicadores de fluxo 16. INDICADOR DE QUANTI DADE
'HI:I'h'hi-
SISTEMA DE COMBUSTIVEL
Descri~ao
-
SECAO VIII
DESCRICAO
8-1. DESCRICAO GERAL DO SISTEMA DE importante. Nesta condi~ao e feito urn "by-pass" do
AR CONDICIONADO (figura 8-1) venturi, quando entao e extraido 0 ar disponivel nos
motores, dentro das limita~6es impostas por seu
o sistema de ar condicionado, do tipo ciclo a ar, Fabricante.
promove a refrigera~ao e 0 aquecimento da cabine, Em caso de falha da valvula reguladora de pressao, as
utilizando ar extraido dos motores. valvulas de corte sao comandadas para fechar por urn
o sistema constitui-se basicamente de: contactor manometrico que atua em 37 psi.
circuito de extra~ao de ar, composto de duas valvulas
de corte, valvula reguladora de pressao, venturi
limitador de fluxo e valvula "by-pass" do venturi para
pre-condicionamento no solo.
unidade de refrigera~ao, constituida de trocador de o ar e admitido na unidade de refrigera~ao pelo trocador
calor duplo, turborrefrigerador com tres discos que primario, onde e parcialmente resfriado. 0 compressor,
giram no mesmo eixo (compressor, turbina de acionado pela turbina de expansao, eleva os niveis de
expansao e ventilador), separador d 'agua, aspirador pressao e temperatura do ar, que, entao, se dirige ao
d'agua, valvula de controle de temperatura e trocador secundcirio. Ai 0 ar e novamente resfriado e, em
interruptor de sobretemperatura. seguida, injetado na turbina de expansao, onde ha uma
troca de energia termica por energia mecanica, que e
- sistema de distribui~ao do ar condicionado. aproveitada para acionamento do compressor e do
Como unidades complementares, 0 sistema possui ainda ventilador. Esse ultimo promove 0 fluxo de ar ambiente
urn interruptor de sobrepressao localizado no circuito de pelos trocadores, sendo responsavel pela eficiencia da
extra~ao de ar, sensores de temperatura do ducto e da troca de calor. 0 ar frio a saida da turbina dirige-se ao
cabine, seletor de temperatura e controlador eletronico. separador d'agua, onde uma grande parte da umidade e
removida. A umidade coletada no separador e
pulverizada a entrada dos trocadores, de maneira a
aumentar a eficiencia global do processo.
Dependendo do posicionamento do seletor de tempe-
o circuito de extra~ao de ar origina-se na tomada de ratura, 0 ar quente do circuito de extra~ao pode
pressao de cada motor (compressor delivery bleed). contomar os trocadores e a turbina e misturar-se ao ar
Logo ap6s estas tomadas situam-se duas valvulas de corte frio, conseguindo-se dessa maneira urn controle ade-
(uma em cada pare de de fogo) comandadas eletrica- quado de temperatura. A borboleta da valvula de
mente. controle de temperatura e posicionada pelo controlador
o funcionamento do sistema de extra~ao baseia-se nos eletronico, que, por sua vez, recebe sinais do seletor de
principios de perda de carga minima e regulagem de temperatura e do sensor de temperatura da cabine. Essa
pressao e vazlio. valvula tambem promove 0 degelo do separador d'agua,
A valvula reguladora de pressao limita a pressao de em fun~ao de urn sinal do sensor de temperatura do
entrada da unidade de refrigera~ao em 35 psi, enquanto ducto.
que 0 venturi tern por finalidade limitar 0 fluxo de ar A saida do compressor ha urn interruptor de
extraido dos motores e portanto reduzir ao minimo a sobretemperatura, cuja finalidade e proteger a unidade
perda de potencia. de refrigera~ao contra temperaturas excessivamente
Para a opera~ao no solo, onde 0 regime de altas, decorrentes de urn baixo rendimento na troca de
pre-condicionamento requer urn fluxo de ar propor- calor, provocado por deficiencia do ventilador ou
cional ao tempo de resfriamento e estando a aeronave obstru~ao de sua entrada de ar. Quando atuado,
estacionada, esta perda de potencia nao e tao comanda 0 fechamento das valvulas de corte.
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
E OXIGENIO
Descri~o
• BARRA
--- I
DE EMERGtNCIA
VentilaftlO
•
_
_
AR QUENTE
ARFRIO
"":"""; AR MISTURADO
...................
AR DE IMPACTO
L1GA<;:AO ELI:TRICA
o SAI-DA INDIVIDUAL
CONTRO-
LADOR
ELETRONICO
Da valvula
de corte
hidraulica
Valvula
reguladora Interruptor
de pressao de pressao
Valvola de Transmissor
deriva~ao de temperatura,
'---"=.:.:.:.:.=----
Sensor de
temperatura
da cabine
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
E OXIGENIO
Descrit;:ao
uZ~~~~~~-----------------
-
I CONTACTOR
I MANOM~TRICO
I
I
I
VALVULA I
REGULADORA
I VALVULA
o DE CORTE
MAN6METRO
TOMADA DE
OXIG~NIO
VALVULA DE
ENCHIMENTO
fechada. Quando aberta, entra em funcionamento 0 nas linhas, s6 liberando 0 fluxo quando 0 conector e
estagio redutor de pressao, que mantem a pressao de introduzido.
saida em aproximadamente 80 psi; a pressao assim A indicayao positiva de que 0 oxigenio esta realmente
reduzida vai a urn segundo estagio de reduyao que e a alimentando a mascara e dada pelo desaparecimento
valvula reguladora com compensayao de altitude, onde a parcial de urn pequeno elemento vermelho no indicador
pressao e mantida numa faixa de 16 a 60 psi de fluxo, localizado no tubo plastico de cada mascara.
(dependendo da altitude) por uma capsula aner6ide As mascaras dos tripulantes diferem das dos passageiros
dentro da valvula. Desta maneira, e criada nas linhas de par serem equipadas com microfone, que e conectado ao
distribuiyao uma pressao de referencia que depende sistema de comunicayao da aeronave.
unicamente da altitude. Urn contactor manometrico instalado na linha de alta
as conectores, na extremidade dos tub os plasticos das pressao atua em cerca de 200 psi, quando se acende uma
mascaras, possuem urn oriffcio calibrado que permite a luz no paine I integrado, alertando a tripulayao para a
passagem de urn fluxo de oxigenio determinado pell! baixa pressao do cilindro.
diferenya entre as pressoes no interior das linhas de Comandada a valvula de corte para a posiyao fechada,
distribuiyao e na cabine; assim 0 fluxo de oxigenio cessa imediatamente a alimentayao das linhas de
fornecido a cada ocupante da aeronave e proporcional a distribuiyao, cuja pressao residual e descarregada.
pressao nas linhas de distribuiyao e, conseqiientemente, A recarga da garrafa e feita do exterior do aviao par uma
proporcional a altitude. valvula apropriada, havendo ainda urn manometro de
As tomadas de oxigenio nao utilizadas retem a pressao alta pressao no painel de abastecimento.
SISTEMA EL~TRICO
Descrit;ao
SECAO IX
SISTEMA ELETRICO
DESCRICAO
UNIDADE DE
CONTROLE
DO GERADOR
NO 2
,
I
r~ REL~ DE PROTECAO
DELINHA ~
o REL~ DE PARTIDA
REVERSA
ESQ} DET. FOGO
DIR.
ESQ}TEMP. OLEO
DIR.
PORTA
BATERIA
ESQ} IGNICAO HF
ESQ'} VALVULAS CONTACTOR
DIR. CORTE DIR. vOO RADAR
BOMBA RECALQUE MARKER
HIDRA ESQ}
IGNICAO
COMAN DO} TREM DIR. VHF NO , VHF NO 2
INDIC. POS. POUSO VOR/LOC TOCA-FITA
ESQ} BETA
ESQ'} DIR. HORIZ. COPIL. AVISO PASS.
DIR.
BOMBA AUX.
ESQ} VALVo RET.
, PIL. }NDIC. AVISO ESTOL
SINALIZ. DIR. FCU COPIL. CURVA BOSSOLA GIROMAG
DISJUNTOR
TREM POUSO GIRO DIREC. CABINE}
GERAL
ESQ}
DIR.
AQUEC. PX. , TRANSPONDER EXT.
TEMP. AR
ESQ'} ATUADOR
TORQUE ESQ} NIVEL ESQ} INTERFONE
DIR. DIR. COMB. DIR. CAB. PILOT.
ESQ}
CONVERSOR
DIR.
PI L. }AQUEC.
HORIZ. PILOTO COPIL PITOT
COMANDOAC TAxI - FAROL
PI LOTO AUTOM.
ESQ} FAROIS ATER-
DIR. RAGEM
NACELE TREMj
I
LUZES
LONGAR.
PAINEL DE DISJUNTORES PAINEL DE
ESQ}
GERACAO AC
ESQUERDO DISJU TORES DIR.
DIREITO TOILET
vALVULAS1AR
CONTROLE] CONDIC.
PAINI:IS
SAN. BAG
J LUZES
SISTEMA ELETRICO
Descri.;:ao
BARRA PRINCIPAL 28 V DC
~·l l~
_--.REL~ ~ [ffj)...-~ELE: _
~ J I ._
1=====1
_I_
RELE: SENSOR
l
RELE:SENSOR
115 V AC
~
• ~ :ELE: DE DISTRIBUICAO
J
ii_I
C$
RELE:SENSOR
26 V AC
As luzes do sanitario e do bagageiro estao instaladas nos Alarmes: GERAL (pisca quando ocone qualquer dos
respectivos compartimentos, onde estao instalados outros alarmes e pressionado rearma a si mesmo), FOGO
tambem os seus interruptores. (dois, esquerdo e direito) e PORTA (destravada).
o aviso de estol dispee de urn detector instalado no
bordo de ataque da asa esquerda e de urn alarme
9-8. SISTEMA DE LUZES DE ALARME E sonoro-luminoso instal ado no painel principal.
ADVERTI:NCIA Os avisos aos passageiros sao comandados individual-
mente no paine 1 superior e sao: USE CINTOS e NA.O
o sistema de alarmes compreende 0 sistema integrado de FUME. Estes avisos estao instalados no teto da parte
alarmes, 0 aviso de estol e os avisos aos passageiros. dianteira da cabine de passageiros.
o sistema integrado de alarmes compee-se de urn Painel
Multiplo e de 4 alarmes individuais.
o painel Multiplo esta instalado no painel principal e
tern 14 sinalizayoes: COMBUSTiVEL (baixa pressao,
esquerdo e direito), 6LEO (baixa pressao, esquerdo e
direito), HIDRAuLICA (baixa pressao), TREM (veja a o aviao dispoe de urn limpador de para-brisa para cada
Seyao V, "Sistema Hidraulico"), GERADOR 1 e 2 piloto.
(gerador fora da barra), CONVERSOR 1 e 2 (conversor Os con troles estao instalados no paine 1 superior e sao:
ligado e sem saida) 26 VOLTS AC (conversor ligado e 26 interruptores LIGA·DESL·ESTAC (a ultima posiyao
V AC inadequado), DISJUNTOR (disjuntor desarmado), estaciona a palheta junto a moldura do para·brisa) e
OXIGeNIO (baixa pressao) e FLD HIDRA (baixo nivel). LENTO-RAPIDO.
Os seis primeiros sao vermelhos e os ultimos sao Opcionalmente 0 aviao pode ser equipado com urn
amarelos. Alern das indicayoes no paine 1, a unidade sanitario que dispee de urn sistema de limpeza acionado
adona os alarmes individuais instal ados no Paine 1 de por urn motor eletrico, cujo controle fica sobre 0 vaso.
INSTRUMENTOS
Descri~o
SE(:AO x
DESCRI(:AO
10. VELOCfMETRO
11. INDICADOR DE ATITUDE
12. AL TfMETRO
13. RMI
14. INDICADOR VOR/ILS
15. INDICADOR T2
16. GIRO DIRECIONAL
17. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM
18. INDICADOR DE RAZAo DE SUBIDA
INSTRUMENTOS
Descric;:ao
helice. a mostrador incorpora uma pequena escala bulbo sensor, instalado na area da tela da camara de
Vernier, cujo ponteiro permite uma leitura precisa. entrada de ar do motor.
e
PRINC.
motor) recebem, atraves de uma unidade computadora, pressao (urn para cada bomba) esquerdo e direito. Os
os sinais enviados pelos transmissores que estao indicadores recebem informa90es dos transmissores de
instalados nas linhas de alimenta9ao de cad a motor. pressao. As escalas dos indicadores sac graduadas em psi
Os indicadores sao calibrados em libras por hora (0 a (de 0 a 5000).
5(0).
1G-30. INDICADOR DE PRESSAO HIDRAuLlCA
1G-26. TOTALIZADOR DE COMBUSTIVEL CON- (FREIOS)
SUMIDO
Este instrumento, localizado no painel inferior, reune,
o totalizador, que e urn componente do sistema de numa s6 carca9a, os dois indicadores de pressao do
medi9ao do fluxo de combustivel, indica, em libras, a sistema de freios (NORMAL e EMERG). Os indicadores
quantidade total de combustivel consumido. Esta recebem informa9ao dos transmissores de pressao,
indica9ao aparece numa janela com quatro digitos. 0 situados nas linhas de saida dos acumuladores de freio.
totalizador recebe, atraves da unidade computadora (a o instrumento e calibrado em psi (de 0 a 5000) e recebe
mesma usada pelos fluxometros), os sinais enviados pelos corrente da barra de 26 V AC/400 Hz.
transmissores que estao instalados nas linhas de
alimenta9ao de cada motor.
Este indicador, localizado no lado direito do paine 1
1G-27. INDICADOR DE PRESSAO DE COMBUS-
inferior, informa aos pHotos a pressao da garrafa de
TIVEL (DUPLO)
oxigenio. E calibrado em psi e sua escala vai de 0 a 2000.
Este instrumento reune numa s6 carca9a dois indicadores
(urn para cada motor). Os indicadores recebem
informa9ao dos transmissores de pressao, instalados na
Este instrumento, localizado no lado direito do painel
linha de alimenta9ao de cad a motor ap6s a valvula de
inferior, indica a temperatura da cabine em °c. Recebe
corte.
informa9ao do transmissor, situ ado junto do sensor de
o instrumento possui dois ponteiros: L (esquerdo) e temperatura da cabine instalado na calha de exaustao do
R (direito), que indicam, em psi, a pressao de
sistema de ar condicionado.
combustivel na entrada do motor.
luzes verdes apagadas estao em cima, em movimento ou o relogio e provido de urn ponteiro de segundos e de urn
embaixo, porem destravadas. ponteiro totalizador de minutos percorridos, que pode
ser reajustado pelo movimento do botao superior. 0
botao inferior e usado para dar corda e acertar 0 relogio.
SECAO XI
SISTEMAS DE RADIOCOMUNICACAO E NA VEGACAO
DESCRICAO
11-1. DESCRICAO GERAL (figuras 11-1 painel de controle, localizado na parte central do painel
e 11-2) de instrumentos e uma caixa de sintonia, localizada
imediatamente abaixo da antena. A antena e constituida
A aeronave C-95 "Bandeirante" possui os seguintes de urn fio que se estende desde a superficie superior da
sistemas de comunicayao e de navegayao: fuselagem, na altura da cabine, ate 0 topo do Ierne de
1. Sistema de VHF 1 direyao.
2. Sistema de VHF2
3. Sistema de HF
4. Sistema de Interfone
o sistema VOR/ILS inclui urn receptor de VOR/LOC
5. Sistema de VOR/WC Collins 51 R-7A, urn receptor de "Glide Slope" (G.S.)
6. Sistema de G.S. (Glide Slope) Collins 51 V-5 e urn receptor de "Marker Beacon" Collins
7. Sistema de "Marker Beacon" 51 Z-6, todos localizados no compartimento e1etronico.
Os receptores de VOR/LOC e G.S. sao comandados pelo
8. Sistemas de ADF 1 e ADF2 paine I de controle 313N-3D, localizado "no painel de
9. Radar Meteorol6gico instrumentos.
A seleyao da radial para 0 VOR e feita atraves do
10. DME (opcional)
Indicador de Curso Collins 331A-3G, localizado no
11. ATC (Transponder) (opcional) painel de instrumentos.
As informayoes de VOR/LOC e G.S. sao apresentadas no
Indicador de Curso Collins 331A-3G para 0 piloto e no
Indicador de Desvio AAR 5120·G para 0 co-piloto.
~c::
8
-
ill
";'"
:-"
t::)
!
0
~
z
Qj'
~
2
CQ
ill
i8
:3
III
~
tIJ
()
g
SISTEMASDE RADIOCOMUNICACAo
E NAVEGACAO
Descri(:io
instrumentos. As informa~oes sao apresentadas por dois tempo (necessario) para chegar a uma determinada
ponteiros de dois RMI's, no painel de instrumentos, urn esta~ao. E composto de uma antena na superficie
a esquerda, para 0 piloto e outro a direita, para 0 inferior da fuselagem (veja a figura 11-2), de urn
co-piloto. interrogador, localizado no compartimento eletr6nico e
As antenas "loop" e "sense" para os dois ADF, ficam de urn indicador, localizado no painel de instrumentos.
localizadas na superffcie inferior do aviao. A antena
"loop" fica no interior da antena "sense" (veja a
figura 11-2).