Embraer EMB 110 C95 Bandeirante Manual de Manutenção0001

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MANUAL T~CNICO

••
MANUAL DE MANUTENC;AO

A YliO 1M GlRAL

AVIAO

C-95
EMB·ll0 'BANDEIRANTE'

.MPR.IIA .RA.IL.I"A all A.RONAuTICA •• A.


sAo Josl! DOS CAMPOS

---------~ .M.RA.R ----------


11-8. DME 11-3
11-9. Transponder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-3
11-10. Sistema de interfone 11-3

L1STA DAS ILUSTRACOES

Figura 1-1. Disposiyao interna (folha 1 de 2) 1-2


Figura 1-1. Disposiyao intern a (folha 2 de 2) 1-3
Figura 1-2. Tres vistas ,....................... 1-5
Figura 1-3. Diagrama das estayoes· Fuselagem (folha 1 de 3) .. . . . . . . . . . . . . . . .. 1-6
Figura 1-3. Diagrama das estayoes . Asa (folha 2 de 3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1-7
Figura 1-3. Diagrama das estayoes· Empenagem (folha 3 de 3) .. . . . . . . . . . . . . . .. 1-8
Figura 1-4. Provisoes de acesso (folha 1 de 2) ... '. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1-11
Figura 1-4. Provisoes de acesso (folha 2 de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1-13
Figura 1·5. Marcayoes do aviao 1-15
Figura 1-6. Identific~ao de tubulayoes 1·17
Figura 1·7. Simbolos e16tricos (folha 1 de 2) 1·18
Figura 1-7. Simbolose16tricos(folha2de2) 1·19
Figura 1-8. Areas de perigo 1·21
Figura 1-9. Extinyao de fogo no solo (folha 1 de 2) 1-22
Figura 1-9. Extinyao de fogo no solo (folha 2 de 2) 1·23
Figura 1-10. Uso de chaves de torque (folha 1 de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1·25
Figura 1-10. Uso de chaves de torque (folha 2 de 2) J • • • • • • • • •• 1-26
Figura 1-11. Metodos tfpicos de frenagem (folha 1 de 2) 1-29
Figura 1-11. Metodos tipicos de frenagem (folha 2 de 2) 1-30
Figura 1-12. Ferramentas de manutenyao para fiayao eletrica . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1-32
Figura 1-13. Receptaculo de energiaextema ., 1-33

Figura 3-1. Estrutura (folha 1 de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3-2


Figura 3-1. Estrutura (folha 2 de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3-3

Figura 5-1. Diagrama esquematico do sistema hidraulico (folha 1 de 2)


Figura 5-1. Diagrama esquematico do sistema hidraulico (folha 2 de 2)

Figura 6-1. Sistema de coman do dos ailerons .....,..................... 6-1


Figura 6-2. Sistema de coman do dos profundores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6-2
Figura 6-3. Sistema de comando do Ierne de direyao 6-3
Figura 6-4. Sistema de comando dos compensadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6-4
Figura 6-5. Sistema de comando dos flapes 6-6
Figura 6-6. Diagrama de bloco do piloto automatico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6-7

Figura 7-1.
Figura 8-1. Diagrama esquematico do sistema de ar condicionado 8-3
Figura 8·2. Diagrama esquematico do sistema de oxigenio . . . . . . . . . . . . . . . .. 8·4

Figura 9·1. Sistema de gera9ao de energia e1etrica DC . . . . .. 9·2


Figura 9·2. Distribui9ao de energia e1etrica 9·3
Figura 9·3. Sistema de gera9ao de energia e1etrica AC 9-4

Figura 10·1. Paine 1de instrumentos . . . . . . . . . . . . . . . 10·2


Figura 10·2. Instrumentos de voo e navega9ao 10·3
Figura 10-3. Instrumentos do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10·5
Figura 10-4. Instrumentos do sistema de combustive1 . . . . . . . . . . . . . . . . 10-6

Figura 11-1. Diagrama de b1oco . 11·2


Figura 11·2. Localiza9ao das antenas . 11-3
INFORMACOES GERAIS
DO AVIP.O
Descri~o

SE(:AO I-
INFORMA(:OES GERAIS DO AViAO

A cabine dos passageiros possui janelas duplas de


"plexiglass" e uma porta de emergencia no lado direito.
o C-95 EMB-110 "Bandeirante" e urn aVlao de A empenagem e composta de dois pianos, 0 vertical e 0
transporte, monoplano, de asa baixa, de construyao horizontal. 0 plano vertical consiste de deriva e Ierne de
inteiramente metilica e de trem de pouso tricic10 direyao e 0 plano horizontal, de estabilizador e
escamoteavel. profundor. Tanto a deriva como 0 estabilizador sao
o grupo de propulsao e constituido por dois motores, totalmente metalicos de estrutura semi-monocoque,
turbo-helice PT6A-27 da United Aircraft of Canada bi-longarina e de construyao cantilever.
Limited, que acionam helices tripas HC-B3TN-3C/T o Ierne de direyao e do tipo convencional, mono-lon-
10178H-8R da Hartzell Propeller Co. garina, articulado a deriva e provido de urn compensador
Sua tripulayao e composta de 2 pilotos e possui comandavel.
•.;omodayoes para 12 passageiros. o pro fund or e do tipo convencional, mono-longarina,
A asa, de construyao cantilever, consiste de dois pianos articulado ao estabilizador e provido de dois compensa-
principais de facil remoyao e de urn plano central que e dores. 0 compensador esquerdo e comandavel, enquanto
parte integrante da fuselagem. que 0 direito e automatico e comandado diretamente
Os ailerons, de estrutura semi-monocoque, sao balancea- pelo movimento dos flapes.
dos estaticamente por meio de massas de balanceamento o trem de pouso de nariz e escamoteavel e recolhe para
fixadas ao bordo de ataque. 0 aileron esquerdo e frente na seyao dianteira da fuselagem. 0 trem de pouso
equipado com urn compensador automatico/coman- principal, tambem escamoteavel, recolhe para frente nos
davel. compartimentos das naceles dos motores.
Os flapes, do tipo de fenda dupla, mono-Iongarina o trem de nariz permite comando direcional da aeronave
permitem baixas velocidades de aterragem. no solo.
A fuselagem e de estrutura semi-monocoque, de seyao o sistema de amortecimento do trem de pouso e
quadrangular com cantos arredondados, provida de constituido por amortecedores 61eo-pneumaticos. As
isolamento termo-acustico e vedayao entre chapas. E rodas do trem principal sao equipadas com freios a disco.
subdividida em quatro seyoes: dianteira, central, da porta Na perna de forya do trem de nariz esta instalado 0 faro I
e do cone de cauda. de taxi.
A seyao dianteira abrange 0 compartimento eletr6nico, 0 A potencia maxima continua nominal dos motores e de
alojamento do trem de nariz e a cabine dos pilotos. 680 SHP e as helices sao de rotayao constante,
A seyao central compreende a cabine dos passageiros, reversiveis e embandeiraveis. 0 sistema de lubrificayao
parte do compartimento de bagagens e in corpora a do motor tern capacidade total de 11,5 litros, sendo que
estrutura de fixayao das asas. a capacidade utilizavel do reservat6rio e de 5,7 litros.
A seyao da porta compreende 0 toilette, parte do o sistema de combustivel consiste basicamente de duas
compartimento de bagagens e a porta principal. linhas de pressao independentes, uma para cada motor,
A seyao do cone de cauda compreende os compartimen- que pod em ser interligadas por meio de uma valvula de
tos para instalayao do reservat6rio hidniulico, da unidade alimentayao cruzada.
de ar condicionado e do cilindro de oxigenio, bem como Os tanques sao de construyao integral, localizados urn
possui ferragens para fixayao da deriva e do estabilizador em cada asa e tern uma capacidade total de 1720 litros.
horizontal. o sistema hidraulico consiste de urn sistema de
A cabine dos pilotos e independente da cabine dos alimentayao e gerayao suprido por duas bombas de alta
passageiros; dispae de dois assentos lado a lado. pressao, uma em cada motor, que fornecem 3000 psi
A cabine dos passageiros e provida de 12 assentos, para acionamento dos circuitos do trem de pouso, dos
dispostos em duas fileiras e flXados ao assoalho por meio freios e de direyao.
de trilhos. o sistema de alimentayao e gerayao e composto de dois
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO

1. VENEZIANA DE ALiJAMENTO DO AR
CONDICIONADO
2. COMPARTIMENTO HIDRAuLiCO ERE·
SERVATORIO
3. LUZ DO TREM DE POUSO
4. ANTENA DO ADF2
5. LUZ ANTICOLISAO
6. ANTENA DO ADFl
7. PORTA DE EMERG~NCIA
8. ANTENA VHF2
9. PORTA DE SAfDA DA SEPARA<;:AO
INERCIAL
10. ANTENA "MARKER BEACON"
11. ANTENA VHFl
12. BAR
13. BAGAGEIRO
14. ANTENA H F
15. ANTENA VOR/LOC
16. LUZ ANTICOLISAO
17. BUJAO DE ABASTECIMENTO DE COM·
BUSTIVEL

18. FAROL DE ATERRAGEM


19. BAGAGEIRO
20. COMPARTIMENTO ELETRONICO
21. ANTENA "GLI DE SLOPE"
22. ANTENA DO RADAR
23. PITOT
24. FAROL DE TAxI
25. TOM ADA PARA FONTE DE ENERGIA
EXTERNA
26. VOLANTE DE DI RE<;:AO DA RODA DO
NARIZ
27. ARMARIO ELI:TRICO
28. LUZ DE INSPE<;:AO DA NACELE E BOR·
DO DE ATAQUE
29. SEPARADOR INERCIAL
3Q FAROLDEATERRAGEM
31. BUJAO DE ABASTECIMENTO DE COM·
BUSTIVEL
32. LUZ DE NAVEGA<;:AO
~ 33. TOILETTE
~34. CILINDRO DE OXIG~NIO
... 35. UNIDADE DE REFRIGERA<;:AO DO AR
CONDICIONADO
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
Descri~o

circuitos, principal e de emergencia. Ao longo da cabine estao instaladas as vaIvulas


o circuito principal fornece a pressao necessaria para 0 individuais de suprimento onde sao conectadas as
funcionamento do trem de pouso, dos freios e do mascaras. As mascaras, em numero de 14 (sendo 2
coman do de dire~ao, ao passo que 0 circuito de especiais, equipadas com microfone, para os tripulantes),
emergencia, constituido apenas por uma bomba manual estao alojadas em urn compartimento pr6prio junto ao
e uma linha independente, fornece a pressao necessaria bar.
ao abaixamento do trem de pouso em emergencia. A
capacidade do sistema completo e de 13 litros de fluido
hidraulico, sendo 10 litros no reservat6rio localizado na
cauda.
Dois acumuladores hidraulicos, urn com capacidade para
1 litro e 0 Dutro para 0,5 litro, garantem que 0 circuito
Envergadura . 15,3 m (50,3 pes)
de freios possa ser atuado, mesmo com 0 sistema
despressurizado, em opera~ao normal ou de emergencia. Comprimento .. . 14,2 m (46,7 pes)
o sistema e provido de tomadas externas que permitem a Altura . 4,73m (15,5 pes )
sua opera~ao, mesmo com os motores parados, para
efeitos de teste e manuten~ao. 1-4. ASA
o sistema eletrico do aviao e composto de dois circuitos,
Area total
urn de corrente continua de 28 Volts e urn de corrente
alternada de 115 e 26 Volts, 400 Hz. Corda media
Durante a opera~ao normal 0 aviao e suprido de energia aerodirulmica .
eIetrica por dois arranques-geradores de 28 V e Enflechamento a
200 Amperes, acionados pelos motores. Os arranques-ge- 25% da corda .
radores carregam uma bate ria de 24 V, 34 Ampe-
- Diedro a 28% da
res/hora.
o aviao e provido de uma tomada para fonte de energia corda . . . . . . . . . . . .
eletrica externa, para uso durante partida, testes e Alongamento .
servi~os de manuten~ao. 0 circuito de corrente alternada Incidencia .
e alimentado por dois conversores estaticos de 115 V AC
e 26 V AC, 400 Hz.
o sistema de ar condicionado utiliza ar sangrado dos
compressores de ambos os motores e, por intermedio de Envergadura . 2,69 m (8,82 pes )
urn turborrefrigerador do tipo "three-whell", promove a Area . 2,18 m2 (23,5 pes2)
refrigeralYao e 0 aquecimento da cabine. Urn sistema
eletronico de controle garante uma temperatura
confortavel ao longo da cabine, atuado automatica e
diretamente em uma valvula de mistura localizada na
- Comprimento ..... 13,7 m (45,1 pes)
propria unidade de condicionamento. 0 sistema permite
ainda 0 pre-condicionamento rapido no solo e a Largura maxima . . . . 1,72 m ( 5,64 pes)
ventilalYao da cabine em voo, em caso de falha da Cabine:
unidade de refrigeralYao.
Altura 1,60 m . .. ( 5,24 pes )
o sistema de oxigenio e do tipo fluxo continuo e possui
urn cilindro instal ado no cone de cauda com capacidade Largura 1,60 m . .. ( 5,24 pes )
para 3,3 m3 a 1850 psi. 0 fluxo de oxigenio fornecido a - Porta:
cada passageiro e dosado por uma valvula que 0 aumenta
Altura 1,35 m . .. ( 4,43 pes )
progressivamente em funlYao da altitude. A valvula de
abastecimento, que permite a recarga externa do Largura . 0,85 m ... ( 2,78 pes)
cilindro, possui urn orificio calibrado que limita a Volume do comparti-
velocidade da operalYao impedindo aquecimento exces- men to de bagagem ..
sivo; no proprio painel de reabastecimento esta instalado
urn manometro para controle do abastecimento.
Estao situados na cabine 0 punho de comando do
cilindro e urn manometro que indica a pressao de - Envergadura . 7,54 m ... ( 24,7 pes)
suprimento. - Area total . . . . . 9,83 m2. .. (105,7 pes2)
INFORMAcOes GERAIS
DO AVIAO
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
INFORMA~OES GERAIS
DO AVIAO

6.700,8
6.431,8
6.162,8
5.894,8
5.626,8
..J
5.378,8
5.278,8
5.035,8

4.768,8

- 4.501,8
4.234,8
•.... 3.967,8
3.713,8
3.559,8
3.205,8
2.952,8
2.699,8
2.446,8
..J
2.193,8
365
222,5
~II 59,9
I I 278,5
365
945,8
682,8
430,8
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo

2.057,1
2.380
1.780,6 ~
2.180
1.504 ~ ~
1.227.4 ~ 1.840
950,8 ~ ,,~ 1.590
652,1 ~ 1.340

353,4 -" ~ 1.090

39,1 840

NO
Nr--
COr--
MM
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
Analise de sistemas

- Corda media - Peso maximo na


aerodinamica . .. . . . aterragem .. . . . . . . . .. 4850 kg ... (10670 Ib)
- Incidencia . . . . . . .. nula
- Diedro nulo
- Area do profundor .. 4,40 m2 ... (47,3 pes2) Os dados de desempenho seguintes sao fornecidos apenas
a titulo de inform~ao. Os valores reais sao encontrados
1-8. EMPENAGEM VERTICAL no Manual de Veo (O.T. 1C95-1).

- Area (incluindo - Distancia de


barbatana decolagem . . . . . 380 m... (1250 pes )
dorsal - 0,65 m2) . . 3,75 m2. .. ( 40,4 pes2) - Distancia de
- Corda media aterragem . . . . . 400 m... (1310 pes )
aerodinamica .. . . . . 1,60 m ... ( 5,24 pes ) - Velocidades:
- Area do Ierne Cruzeiro
dedire9ao........ 1,68m2 ... ( 18,1 pes2) maximo .... 438 km/h.. ( 236 kt
Razao de
subida ..... 9,8 m/s (1930 pes/min)
- Envergadura . 3,96 m ... ( 12,99 pes ) Alcance 2070 km ( 1118 m.n. )
- Area .. . . 5,04 m2. .. (54,2 pes2) Teto de
servi90 . . . . .
1-10. TREM DE POUSO

- Bitola . . . . . . . . . . . 4,94 m . .. ( 16,2 pes)

U acesso para a manuten9ao e inspe9ao e facilitado por


- Pneu, sem camara varias portas e janelas providas no aviao (veja a fl-
de ar, tipo . Kleber - Colombes gura 1-4).
6.70 x 210-12 (10 PR)
670 mm

1-12. TREM DE POUSO DE NARIZ


- Pneu, tipo . . . . . . . . Good Year 6.50 x 8 (4 PR)

- Vazio equipado . 3380 kg ( 74361b)


- Carga uti! . 1170 kg ( 25741b)
A figura 1-7 define os simbolOS empregados nos
- Peso bruto na diagramas de fla9ao eletrica, existentes nos diversos
decolagem . volumes que formam 0 Manual de Manuten91lo.

,
ANALISE DE SISTEMAS

conserv~ao normal ou por reparos.


A manuten9ao deficiente e, muitas vezes, 0 resultado de
Manunten9ao e 0 conjunto de opera90es necessanas para pesquisa incorreta de panes.
manter 0 aviao em condi90es seguras de veo, para 0 Com 0 fim de assistir 0 pessoal de manuten9ao em
desempenho de suas missoes, seja por meio de pesquisa de panes, muitos dos problemas provaveis, suas
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO

NO ACESSO PARA:

1 Antena do radar

2 Alojamento do trem de pouso de nariz

3 Compartimento eletr6nico

4 Haste de ligac;;aodos pedais do Ierne de direc;;ao

5 Tanque de combust (vel

6 Tanque de combust (vel

7 Solen6ide do faro I de aterragem

8 Suspiro do tanque de combust (vel

9 Tanque de combust (vel

10 Guinhol do aileron

11 Suspiro do tanque de combust (vel

12 Suspiro do tanque de combust(vel

13 Suspiro do tanque de co mbust (vel

14 Suporte da haste de comando do aileron

15 Conexao de reabastecimento de oxigenio

16 Cabos de comando do motor

17 Sombas de combust(vel

18 Tanque de combust(vel

19 Alojamento do trem de pouso principal

20 Descarga do sanitllrio

21 Fixac;;ao do tube de torc;;ao do profundor

22 Fixac;ao do tube de torc;ao do profundor

23 Fixac;ao do tube de torc;ao do profundor

24 Parafusos de fixac;;ao do suporte central do profundor

25 Ferragem da dobradic;a central do profundor

26 Ferragem da dobradic;a central do profundor

27 Suspiro do tanque de combust(vel

28 Suspiro do tanque de co mbust (vel e comando do compensador do aileron

29 Roldanas do sistema de comando do aileron

30 Sistema de ar condicionado, oxigenio, unidade do piloto automlltico e guinh6is do profundor


INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo

NO ACESSO PARA:

31 Parafusos de fixa~o das ferragens do estabilizador

32 Parafusos de fixa"ao dos suportes do Ierne de dire~o

33 Parafusos de fixa~o dos suportes do leme de dire~o

34 Parafusos de fixa"ao das ferragens de articula~o do Ierne de dire"ao

35 Parafusos de fixa~o das ferragens de articula~o do leme de dire"ao

36 Parafusos de fixa~o das ferragens de articula~o do Ierne de dire~o

37 Parafusos de fixa"ao das ferragens de articula"ao do Ierne de dire~o

38 Parafusos de fixa"ao do estabilizador a fuselagem

39 Parafusos de liga"ao aos guinh6is do profundor

40 Parafusos de fixa~o das ferragens do estabilizador

41 Parafusos de fixa"ao das ferragens do estabilizador

42 Parafusos de fixa"ao das ferragens do estabilizador

43 Bocal de reabastecimento e vareta de n(vel de 61eo

44 Tubula"oes de combustfvel

45 Atuador do flape

46 Reabastecimento do tanque de combust(vel

47 Reservat6rio de fluido hidnlulico


INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
Analise de sistemas

causas possiveis, procedimentos de isolac;ao e medidas mal interpretados ou mesmo algumas caracteristicas do
corretivas for am relacionados nos Manuais de Manu- sistema ou de seus componentes podem nao ter recebido
tenc;ao dos respectivos sistemas. A medida que a as devidas considerac;oes, conforme especificadas no
experiencia far aumentando num determinado tipo de passo 2. 0 procedimento recomendado deve ser seguido
aviao, possiveis problemas adicionais, suas causas estritamente, uma vez que e facil a amissae de aspectos
provaveis, procedimentos de isolac;ao e medidas correti- importantes, ate mesmo num sistema de relativa
vas serao inc1uidos na lista. Com 0 tempo a lista de simplicidade.
pesquisa de panes cresceni consideravelmente e tor- Segue abaixo urn procedimento resumido de quatro
nar-se-a de grande ajuda ao pessoal de manutenc;ao. passos para pesquisa de panes:
Entretanto, e evidente que as pesquisas de panes nao
a. Determine todos os dados possiveis, pertinentes ao
poderao . ~ limitar a simples verificac;ao de uma lista,
problema.
uma vez que 0 numero total de problemas possiveis e
suas provaveis causas, po de ser praticamente ilimitado. b. Reestude os sistemas.
Independente de sua extensao, uma lista pode catalogar c. Relacione as possibilidades.
apenas as dificuldades mais comuns. Alem destas, muitas
d. Fac;a inspec;oes e testes que provem ou nao cada
outras falhas poderao ser encontradas. Em conseqi.iencia,
possibilidade.
a pesquisa eficiente de panes exigira uma continua e
dedicada atenc;ao. o emprego escrupuloso do metodo acima descrito para
A fim de auxiliar 0 pessoal de manutenc;ao no exame pesquisa de panes pode economizar tempo, esforc;o e
material.
inicial, e fornecido 0 seguinte procedimento como
metodo 16gico e sistematico para a isolac;ao da causa de
uma falha.
1. Agrupe todos os dados relativos ao problema. Alem Nota
disso, inc1ua tambem informac;oes relativas as falhas,
com sintomas similares, que porventura tenham side Qualquer problema de natureza eletrica po de
encontradas no passado. causar a abertura de urn disjuntor ou a queima
de urn fusivel. Ambas as condic;oes indicam
2. Reestude 0 sistema ou os sistemas em questao. A curto-circuito ou sobrecarga no circuito afe-
familiarizac;ao completa com 0 sistema sera sempre 0 tado. Investigue e isole a causa do problema,
fator mais importante na pesquisa eficaz de panes.
antes de restaurar 0 suprimento eIetrico ao
Quando examinar urn sistema, defeitos e/ou causas
circuito aberto.
provaveis podem geralmente ser enquadrados nas
seguintes categorias:
Quando houver defeito num circuito eletrico, examine 0
• Estrutural • Pneumatica diagrama esquematico e a lista de pesquisa de panes do
• EIetrica sistema em questao, a fim de confinar 0 problema a uma
• Mecanica
area especifica do sistema.
• Hidraulica • Eletranica
Quando a area da pane fOr localizada, verifique 0
o sistema ou componente do sistema afetado pode se funcionamento de to do 0 equipamento alimentado pelo
enquadrar em tres, quatro ou mais destas categorias. circuito afetado. Se 0 equipamento estiver funcionando
satisfatoriamente, deve ser verificada a fiac;ao eIetrica
3. Todas as possibilidades devem ser relacionadas na quanta a contactos a massa ou fios rompidos. A fia·;ao
ordem de probabilidade. Nao negligencie possibilidades elMrica devera ser verificada somente atraves dos
remotas; anote-as antes que sejam esquecidas. Estas conectores existentes.
possibilidades podem aparecer no fim da lista; nao
obstante, enquanto elas permanecerem como uma causa
provavel, nao deverao ser desprezadas.
4. Fac;a inspec;oes e testes que provem ou nao cad a
possibilidade. Pode ser mais pnitico conduzir as
inspec;oes e testes em ordem diferente da lista,
dependendo da complexidade em comparac;ao com 0 Em nenhuma circunstancia a isola~o devera ser
efeito pratico dos mesmos. perfurada em pontos intermedianos para
Se 0 procedimento acima tiver sido seguido e a causa do verifica~o de continuidade do condutor.
problema permanecer desconhecida, alguns dados Mesmo rupturas minusculas na isola~o podem
pertinentes no passo 1 podem ter sido desprezados ou resultar em mau funcionamento do sistema.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO

ACESSO AO TAMPA DE REABASTE-


EQUIPAMENTO CIMENTO DO TANQUE
ELETRCNICO DE CLEO DO MOTOR

ACESSO AOS ACOPLA·


MENTOS PARA TESTE
NO SOLO DO SISTEMA
HIDRAuLiCO

INSPECAO DO
FIL TRO DE
COMBUSTIVEL

RECEPTAcULO DE
ENERGIA EXTERNA

DRENO DO
TANQUE DE
COMBUSTIVEL
TAMPA DE REABASTE·
CIMENTO DO TAN QUE
DE COMBUSTIVEL

TAMPA DE REABASTE·
CIMENTO DO RESER-
VATCRIO DE FLUIDO
HIDRAuLiCO 2

VALVULA DE RECAR·
GA DE OXIG~NIO


TOMADA DE
PRESSAO ESTATICA
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
Anfllise de sistemas

Conectores e cabos condutores a serem verificados 12. Continue testando as demais porc;oes do condutor
poderao ser identificados, consultando 0 diagrama de ate alcanc;ar 0 lado da barra de alimentac;ao do disjuntor
fiac;ao do sistema afetado. Todos os diagram as de fiac;ao ou fusivel. Se a condic;ao de ligac;ao a massa aparentar ser
eletrica estao contidos na Sec;ao III do Manual na barra de alimentac;ao, prossiga conforme instruc;oes
O.T. IC95-2-11 "Diagramas de Fiac;ao EIetrica". no paragrafo seguinte.

'-22. TESTE DE FIACAo ELt:TRICA QUANTO A


CONT ACTOS A MASSA '-23. TESTE DA BARRA DE ALiMENTACAO QUAN-
TO A CONT ACTO A MASSA

Nao introduza sondas de ohmimetros ou de


outros aparelhos de teste na sec;ao femea de Uma barra de alimentac;ao nao devera ser
conectores. Tais sondas sac normalmente verificada quanta a uma condic;ao de contacto a
maiores do que os pinos dos conectores machos massa, enquanto todos os disjuntores e fusiveis
e podem, portanto, danificar os soquetes de associados nao forem desligados.
mola do conector femea. Quando fOr requerido
o uso de urn ohmimetro ou equipamento de
teste semelhante, conecte as sondas a pinos
removidos de urn conector macho fora de uso.
Insira somente os pinos nos soquetes.
Antes de iniciar 0 teste, desligue 0 conector da
1. Providencie urn ohmimetro e verifique-o quanta a bateria. Isole-o e proteja-o para evitar que entre
operac;ao satisfat6ria. em contacto com a estrutura do aviiio.

2. Examine 0 diagrama esquematico referente ao


sistema a ser testado. 2. Servindo-se de urn ohmimetro, verifique 0 circuito
3. Identifique os condutores, consultando os dados entre a barra e a estrutura do aviao utilizada como terra
contidos no Manual O.T.IC95-2-11 "Diagramas de comum. Fac;a conexao de terra com superficie limpa e
Fiac;ao Eletrica". nao isolada.

4. Desligue a fonte externa do aviiio, se ligada. a


3. Se uma condic;iio de ligac;iio massa for indicada,
inspecione visualmente a barra a fim de localizar a falha.
5. Coloque todos os interruptores nas posiC;oes "DESL"
Repare-a con forme necessario.
e "NORMAL".
6. Desligue 0 disjuntor ou remova 0 fusivel que cone eta
4. Se 0 ponto de ligaC;iio amass a niio puder ser
10calizado , repita a verificac;ao em cada sec;ao da barra
o suprimento de energia eletrica ao sistema em teste. nas interrupc;oes existentes do condutor. (Consulte 0
7. Desligue a fiac;ao a ser testada do equipamento tido Manual O.T.IC95-2-11 "Diagramas de Fiac;iio Ele-
como defeituoso, durante a verificac;ao operacional. trica") .
8. Identifique, na fiac;ao, 0 condutor ligado a fonte de 5. Desligue a sec;ao da barra que estiver mais afastada do
energia eletrica. ponto de teste original.
9. Conecte 0 ohmimetro entre 0 condutor eIetrico e a 6. Observe a leitura do ohmimetro. Se a condic;ao de
massa. Use a estrutura do aviao como massa, ligac;ao a massa desaparecer, estara na sec;ao desligada no
assegurando-se de que a superficie escolhida seja limpa e pas so 5.
nao isolada. Se uma condic;ao de ligac;ao a massa for 7. Se a condic;ao de ligac;ao a massa persistir, continue
indicada, esta estara entre 0 conector removido do desligando e testando as sec;oes restantes ate localizar a
equipamento e a proxima interrupc;ao de condutor porc;ao defeituosa.
(contactos de rele abertos, interruptor, conector, etc).
8. Repare a porc;ao defeituosa da barra.
10. Localize 0 ponto de ligac;ao a massa atraves de
9. Conecte novamente todas as sec;oes da barra
inspec;ao visual da porc;ao afetada e repare-o conforme
desligadas durante 0 teste.
necessario.
II. Se uma condic;ao de ligac;ao a massa nao for indicada 10. Religue 0 conector da bateria.
durante 0 teste descrito no passo 9, repita 0 teste na II. Efetue uma verificac;ao operacional dos circuitos
porc;ao seguinte do condutor. ligados a barra.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo

••
••
••

OISTRIB. OXIGENIO
--•
OIN~E>IXO·81~.lSla

--
DISTRIB. OXIGENIO

OIN~9IXO ·81~.lSla
--
DISTRIB. OXIG~NIO

-
AS PALAVRAS QUE APARECEM NAS FAIXAS
COLORIDAS ILUSTRADAS NESTA FIGURA
sAo DADAS SOMENTE COMO EXEMPLO. AS
PALAVRASPODEMVARIAR DE ACORDO COM
A PARTE DOSISTEMAASER IDENTIFICADO.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo

CONECTORES

F£MEA ~~ MACHO FIXO~MOVEL


~ERAL
JAQUES --<(-- PINOS

COAXIAL
CONDUTQR
EXTERNONAO
-o{]h- ~
CONECTADO JAQUE DE PI NO
ALTO FALANTE CQAXIAL
OU DE TESTE
CONDUTOR EXTERNQ
CQNECTADO

CONDUTORES
AQUECEDOR

-SUl...fLs-
AQUECEDOR

--lll~
VARIAS C£LULAS
ct=
TR£S FIOS TRANCADOS
E BLiNDADOS

BLiNDAGEM
=t-t-t--tr
~ CRUZAMENTOS

E JUNCOES

r-- ~---------------i
, ,
:..- J

CAIXA

a
EM BARRAS
DE TERMINAlS
---+()--
EM ANEL
COLETOR


PERMANENTE
o
NAO PERMANENTE
FIO NAO
CONECTADO COM
ISOLDADAI IPARAFUSADAI TERMINAL ISOLADO

DISJUNTORES

DISPOSITIVO TERMICO
CAPACITORES

r
ABERTO FECHADO

~
INTERRUPTOR ACIONADO
CONECTORES POR TEMPERATURA

~ ~~ ~
JAQUE DE FONE JAQUE DE RECEPTAcULO
12 CONDUTORESI MICROFONE DE FONTE
13 CONDUTORESI EXTERNA
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO

bL..J
~ FONEE
MICROFONE

-- INDICADOR MAGNETICO

~
~-~ DOIS POLOS
INDUTORES y- DUAS POSICCES
~ COM CONTACTOS
D.....-- AUXILIARES

.~

VARIAvEL

RESISTORES
COM DERIVACAo

INTERRUPTORES ~~~
POTENCIOMETRO
....L
----<:u..o-- ----4 "'-----
FECHAOO ABERTO RETIFICADOR
DE BOTAo DE BOTAo

~ ~ ~
~ 0-----
4--
UM POLO. DUAS UM POLO, TR~S POSICOES,
POSICOES COM UM :O~~gb~~AS
DUAS MOMENTANEAS
UMA MOMENTANEA E CENTRO DESL
-----O---L.--

UM POLO, UMA POSI·


CAo MOMENTANEA
0---
--D-- SiMBOLOS GERAIS
0---
UM POLO, TR~S POSI·
COES CENTRO DESL

~
: .,.--- 0---
------0-,-
~ '0---
:0--
~ ~ 0--

~ POLO DUPLO, TR~S


QUATRO POLOS, POSICOES CENTRO DESL
DUAS POSICOES

o 0
--l..-
~ --0 0---
o 0 LlGA E DESLIGA
SELETOR ROTATIVO DE BOTAo
DESLIGA ANTES
DE LlGAR
INFORMAc;OES GERAIS
DO AVIAo
Analise de sistemas

1-24. TESTE DE FIAc;Ao EL~TRICA QUANTO A. condutor sejam posicionados de tal modo a completar 0
CONTINUIDADE circuito. Ligue os interruptores e opere os reles por meio
de fonte externa conectada a bobina do rele. Quando os
terminais do rele nao forem acessiveis, conecte uma
Nota fonte extern a a porc,:aoacessivel do condutor eletrico do
Nao introduza sondas de olunimetro ou de reIe e verifique se 0 rele fecha 0 circuito.
outros aparelhos de teste na se9ao femea dos 15. Se a condic,:ao de circuito aberto persistir, inspecione
cone ctores. Tais sondas sao normalmente e, se necessario, repare a sec,:aodo condutor em teste.
maiores do que os pinos nos conectores machos
16. Se 0 condutor estiver em boa condic,:ao, mas a
e podem, portanto, danificar os soquetes de
continuidade nao fOr obtida, efetue urn teste de
mola do conector femea. Quando fOr requerido
continuidade atraves dos contactos dos interruptores e
o uso de urn olunimetro ou equipamento de
reles existentes na porc,:ao afetada do condutor, a fim de
teste semelhante, conecte as sondas a pinos
determinar onde se encontra a falha.
removidos de urn conector macho fora de USQ.
Insira somente os pinos nos soquetes.

1. Providencie urn olunimetro e verifique-o quanta a


opera9ao satisfat6ria. Quando os testes de continuidade inc1uirem
uma sec,:ao de urn condutor que con tern
2. Examine 0 diagrama esquematico referente ao
unidades com resistencia interna, a continuida-
sistema a ser testado.
de sera satisfat6ria quando a leitura do oluni-
3. Identifique os condutores, consultando os dados con- metro for igual a resistencia total intern a das
tidos no Manual O.T. lC95-2-11 "Diagramas de Fia9ao unidades mais a resistencia do condutor.
EIetrica".
4. Desligue a fonte externa do aviao, se ligada. 17. Repita os passos 13, 14, 15 e 16 para as sec,:oes
restantes do condutor eIetrico.
5. Coloque todos os interruptores na posic,:ao"DESL" e
"NORMAL". 18. Quando os reparos tiverem side efetuados, reco-
necte a fiac,:aoeletrica ao equipamento.
6. Desligue a fiac,:ao eletrica do equipamento que
indicou operac,:ao defeituosa. . 19. Efetue uma verificac,:aooperacional do sistema.
7. Identifique 0 conector de retorno a terra na fiac,:ao
1-25. TESTE DE CONTINUIDADE DE CONDUTORES
desligada do equipamento defeituoso.
EM PARALELO
8. Conecte os terminais do olunimetro ao con ector de
retorno a terra e a estrutura. Assegure-se de que a 1. Providencie urn olunimetro e verifique-o quanta a
conexao seja feita com superficie limpa e nao isolada. operac,:ao satisfat6ria.
2. Examine 0 diagrama esquematico que abrange 0
9. Observe a leitura do olunimetro. 0 ponteiro nao
devera indicar resistencia acima de 1 olun. sistema que con tern os condutores em paralelo a serem
testados.
10. Se nao fOr obtida continuidade con forme descrito
3. Identifique os condutores em paralelo, consultando
no passo 9, inspecione visualmente 0 conector de
os dados contidos no Manual 0.1. lC95-2-11 "Diagra-
retorno a terra quanta a conexao rompida, corroida ou
mas de Fiac,:aoEletrica".
ruptura no condutor. Repare-o conforme necessario.
4. Desligue a fonte extern a do aviao, se ligada.
11. Identifique, na fiac,:ao, 0 condutor eletrico ligado ao
equipamento defeituoso. 5. Coloque todos os interruptores nas posic,:oes"DESL"
e "NORMAL".
12. Ligue urn cabo isolado do ohmimetro ao condutor
eh~trico. 6. Desconecte os condutores em paralelo em ambas as
extremidades. Arranje as extretnidades dos condutores
13. Estenda 0 comprimento do outro cabo do oluni-
para que as mesmas nao entrem em contacto entre si ou
metro para a1canc,:ara pr6xima interrupc,:ao do condutor.
(Se necessario, adicione fio ao cabo do olunimetro). com a estrutura do aviao.

14. Observe a leitura do olunimetro. 0 ponteiro nao 7. Selecione urn dos condutores em paralelo para teste
de continuidade.
devera indicar leitura acima de 1 ohm. Se nao fOr obtida
continuidade, assegure-se de que todos os interruptores, 8. Conecte urn cabo do olunimetro a extremidade solta
disjuntores ou reles existentes na porc,:ao defeituosa do do condutor em paralelo.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo

11111i-
...........
:::::::::::.:.:.:.::::::::::::

,::I!iiiliiiiiiii;ll,iiiiiiiiiil
........ :.:.:
IN FORMACOES GERAIS
DO AVIAO

FOGO NO COMPARTIMENTO
DO TREM DE POUSO

APas 0 FOGO TER SIDO DOMINADO, REMOVA 0


AGENTE EXTINTOR DA SEGUINTE MANEIRA:

D LAVE COMPLETAMENTE
TADAS COM AGUA.
TODAS AS AREAS AFE-

iii A FIM DEEVITAR CORROSAO, LAVE AS AREAS


U AFETADAS COM UMA SOLUC;:AO DE ACIDO cRa-
MICO A 5% E ENXAGUE COM AGUA L1MPA.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo

,......------ATENCAo -------,
J:ESTRITAMENTE PROIBIDO 0 EMPRE·
GO DE AGUA OU COMPOSTOS QUIM(·
COS QUE, NA DECOMPOSICAo, sAG
PROPENSOS A PRODUZIR VAPOR .

.~
... ~
" . ::. :~:~:.

ASSEGURE-SE DO AFASTAMENTO DE TODO PES-


SOAL NAo ENVOLVIDO COM A EXTINCAo DE FOGO
a
IliiI
EXTINGA 0 FOGO COM JATO DE BROMOCLORO-
METANO, OU APLIQUE 0 AGENTE COM JATOS
DO AVIAo, EM SEGUIDA PROCEDA DA SEGUINTE INTERMITENTES BREVES, L1MITANDO A QUAN-
MANEIRA: TIDADE AO M(NIMO.
SE ARODA AFETADA ESTIVER COM 0 PNEU VAZIO,
QUALQUER AGENTE EXTINTOR PODE SER USADO
COM SEGURANCA.
11:1 APOS DOMINAR 0 FOGO, ESFRIE 0 FREIO PUL·
I:iI VERIZANDO COM BROMOCLOROMETANO. APLI·
SE 0 PNEU ESTIVER CHEIO, PROCEDA DA SEGUINTE QUE JATOS SUCESSIVOS POR 3 A 5 SEGUNDOS
MANEIRA: EM INTERVALOS DE 15 A 30 SEGUNDOS A FIM
DE CAUSAR A DISSIPACAo DE CONCENTRA-
COES DE VAPOR.

O APROXIME-SE DA RODA SOMENTE PELO LADO


DIANTEI RO OU TRASEI RO. n
~
QUANDO 0 FREIO ESTIVER FRIO, DEIXE A RO-
DA ESFRIAR A TEMPERATURA AMBIENTE. AR
COMPRIMIDO PODE SER USADO PARA ACELE·
RAR 0 RESFRIAMENTO. APOS ESFRIAR 0 FRE·
ATENCAO 10, AGUARDE PELO MENOS 15 MINUTOS ANTES
EVITE APROXIMAR-SE LATERALMEN· DE MOVER 0 AVIAo.
TE DA RODA PARA NAo SE EXPOR A
PERIGO EM CASO DE EXPLosAo
PNEU.
DO
iii TROQUE 0 CONJUNTO DE RODA E FREIO.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
Analise de sistemas

9. Conecte 0 outro cabo do ohm(metro a primeira 11. Consulte 0 diagrama de fiayao e observe os fios que
interrupyao acessfvel do condutor. devam ter continuidade quando 0 reIe estiver energizado.
10. Observe a leitura do ohm(metro. 0 ponteiro nao 12. Energize 0 rele e verifique a continuidade de cada
devera indicar resistencia acima de 1 ohm. Se nao for urn destes fios, ligando os terminais do ohmimetro as
obtida a continuidade, assegure-se de que todos os extremidades dos mesmos. 0 reIe devera ser energizado
interruptores, disjuntores ou reles existentes na poryao ligando-se uma fonte externa aos terminais de sua
do condutor em teste, sejam posicionados de modo a bobina.
completarem 0 circuito.

Se 0 rele nao funcionar quando a fonte extern a


Quando os testes de continuidade inc1uirem
for ligada a bobina do rele, verifique a voltagem
uma seyao de urn condutor que con tern
da fonte externa, servindo-se de urn voltfmetro
unidades com resistencia intern a, a con tinui-
adequado. Se a voltagem fOr correta, substitua
dade sera satisfat6ria quando a leitura do
o reM.
ohm(metro fOr igual a resistencia total intern a
das unidades mais a resistencia do condutor.
13. Se nao fOr obtida a continuidade, 0 defeito estara
11. Repita os passos 8, 9 e 10 para as seyoes restantes entre os pontos de contacto em teste. Substitua 0 reM.
do condutor em paralelo. 14. Desligue os terminais do ohmimetro.
12. Repita os passos 8, 9, 10 e 11 em todos os 15. Desligue a fonte extern a dos terminais da bobina do
condutores em paralelo. rele.
13. Reconecte os terminais dos condutores em paralelo. 16. Efetue uma verificayao operacional do sistema que
14. Efetue uma verificayao operacional do sistema con tern 0 rele.
contendo os condutores em paralelo.
1-27. DEFEITOS EM vOo QUE NAO SE APRESEN-
TAM DURANTE VERIFICACOES NO SOLO
1-26. TESTE DE CONTACTOS DE REL~ QUANTO A
CONTINUIDADE Quando urn piloto relatar que urn sistema ou componen-
1. Providencie urn ohm(metro e verifique-o quanto a te nao funciona satisfatoriamente em voo e 0 referido
sistema funcionar satisfatoriamente quando no solo, nao
operayao satisfat6ria.
suponha que as condiyoes defeituosas corrigiram-se
2. Examine 0 diagrama esquematico que con tern 0 reIe a automaticamente ou que 0 piloto tenha se equivocado.
ser testado. Vibrayoes em voo, manobras, etc, podem, muitas vezes,
3. Identifique 0 rele, consultando os dados contidos no causar anomalias diffceis de serem determinadas ap6s a
Manual O.T. 1C95-2-11 "Diagramas de Fiayao Eletrica". aterragem do aviao. Sistemas eletricos e seus componen-
tes sao as causas prirnarias de falhas dessa natureza.
4. Desligue a fonte externa do aviao, se ligada.
No sistema eletrico este tipo de falha e normalmente
5. Coloque todos os interruptores na posiyao "DESL" e causado por:
"NORMAL".
a. Pinos-femeas frouxos em conectores eletricos.
6. Identifique os fios ligados aos contactos do rele.
b. Conexoes, soldadas entre fios e pinos-conectores,
7. Con suite 0 diagrama da fiayao e observe os fios que quebradas.
devam ter continuidade quando 0 rele estiver desener-
gizado. c. Conexoes frouxas em barras de terminais.

8. Verifique a continuidade de cad a urn dos fios, A fim de eliminar problemas dessa natureza, investigue,
conectando os terminais do ohmimetro as extremidades pelo relat6rio do piloto, qual 0 circuito duvidoso. Em
dos mesmos. seguida, consulte 0 Manual O.T. lC95-2-l1 "Diagramas
de Fiayao Eletrica", quanto a localizayao das barras de
9. Se nao fOr obtida a continuidade, 0 defeito estara terminais e cone ctore s eletricos compreendidos no
entre os contactos em teste. Substitua 0 rele. sistema em questao. Ligue a massa uma extremidade do
10. Se a continuidade for obtida atraves dos contactos sistema a ser verificado e a extremidade oposta a urn
normalmente fechados, repita 0 teste atraves dos ohmimetro. Com 0 ohmimetro ajustado na escala
contactos que ficam fechados quando 0 rele esta sensivel e a assistencia de uma pessoa para observar a
energizado. leitura do indicador, aperte todos os conectores e
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO

• Durante 0 uso de uma extensiio ra-


dial de chave de torque que altera a
distancia do encaixe da chave de tor·
que ao eixo de rotat;:iio, aplique a
seguinte f6rmula para obter a leitura
de torque corrigida.


./'
//,>-/'

./
/
(rX>\
A ':X-.=-"j
A
). ...,.

A
QUADRANTE
IV
• A dimensiio linear de E deve ser me·
dida e expressa na mesma unidade
para aplicat;:iio da f6rmula.

/~ /
o

',\ '.
"~ "". A

'\~>>-,yVQUADRANTE III

Y',~K?>l'·'{,.i
)"
\>......
..>

C6digo
FATORDECORRECAOPARA
Ti = TORQUE DE INSTALACAO ORIENTACAO RADIAL DA
Tc = TORQUE DE INSTALACAO CORRIGIDO EXTENSAO
L = COMPRIMENTO EFETIVO DA CHAVE DE TORQUE
E = COMPRIMENTO EFETIVO DA EXTENSAO
ANGULO A * C (FATOR DE
(GRAUS) CORRECAO
C = FATOR DE CORRECAO
0 1.000
5 0.996
10 0.985
FORMULA APLICACAO 0.966
15
20 0.940
L APLICAvEL QUANDO A EXTENSAO 25 0.906
Tc = Ti
L + (E X C) RADIAL ESTA NO QUADRANTE I OU 30 0.866
II COMO ILUSTRADO. 35 0.819
L APLICAvEL QUANDO A EXTENSAO 40 0.766
Tc = Ti 45 0.707
L-(EXC) RADIAL ESTA NO QUADRANTE III
OU IV COMO ILUSTRADO. 50 0.643
55 0.574
60 0.500
65 0.423
70 0.342
T = 265 Ib.pol 75 0.259
1
T = ? 80 0.174
L
C
6.30 85 0.087
E 2.70 90 0.000
C = 0.50

* ANGULO ENTRE A L1NHA DE CENTRO DA


CHAVE DE TORQUE E UMA L1NHA QUE
PASSA ATRAVJ:S DO EIXO DE ROTACAO
6.30 E DO EIXO DE ENCAIXE DA CHAVE DE
6.30 + (2.70 X 0.50) TORQUE MEDIDO NO PLANO DE ROTA·
CAO PARA 0 MAIS PROXIMO MOL TIPLO
DE CINCO GRAUS.
PASSO 2 PASSO 3

Tc = 265 X 0.824
T = 265[ 6.30] T = 218.360 Ib.pol
c 7.65
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo

CERTO

B
/

SE UM ADAPTADOR ou EXTENSAO FOR ACOPLADO AO ENCAIXE DO TORQUfMETRO, AUMENTANDO 0


SEU COMPRIMENTO, AS LEITURAS NO MOSTRADOR NAO FORNECERAO 0 TORQUE REAL. A FORMULA
ABAIXO AUXILIA NO CALCULO DO QUE DEVERA SER LIDO NO MOSTRADOR.

COMPRIMENTO DO TORQUIMETRO + COMPRIMENTO DO ADAPTADOR _ TORQUE APLICADO


COMPRIMENTO DO TORQUIMETRO - LEITURA DO MOSTRADOR

A= DISTANCIA DO ENCAIXE DO TORQUfMETRO AO CENTRO DA MAO DO OPERADOR NO PUNHO DO


TORQU(METRO
B= COMPRIMENTO DA EXTENSAo PARALELO AO PUNHO. MECA-D DO PARAFUSO AO ENCAIXE DO
TORQUfMETRO E USE SOMENTE A DISTANCIA PARALELA AO TORQUfMETRO
T= TORQUE DESEJADO (TORQUE REAL APLICADO AO PARAFUSO OU PORCA)
R= LEITURA DO MOSTRADOR DO TORQUIMETRO

EXEMPLO:

SENDO DADOS:
A = 12"

ACHAR R

~=.I. 12+6=30
A R 12 R
DON DE : R = 12 x 30 = 360 = 20 Ib pe
12 + 6 18 .

Se 0 torquimetro indica em Ib.pe, entao T deve, tambem, ser em Ib.pe, assim oomo R. A
e B devem, tambem, ser da mesma unidade de medida.
INFORMA<;:OES GERAIS
DO AVIAo

NOMENCLATURA kg.m Ib.pol

Pino c6nico dianteiro de ligac;ao asa/fuselagem 17,30 1500

Pino c6nico traseiro de ligac;ao asa/fuselagem 8,65 750

TAMANHO DO PORCAS DE TRACAo PORCAS DE CISALHAMENTO

PI NO ROSCADO
OU PARAFUSO
VALORES NORMAlS
* VALORES SUBSTITUTIVOS
** VALORES NORMAlS ~** VALORES SUBSTITUTIVOS
**
Ib.pol kg mm Ib~1 kg.mm Ib.pol kg.mm Ib.pol kg.mm

S~RIE DE ROSCAS FINAS - UNF

NO 10 - 32 25 - 30 310 - 345 12 30 13B - 345 10 - 12 115 - 140 10 - 15 115 - 170

1/4 - 28 60 - 65 690 - 750 30 ·65 345 - 750 20 - 25 230 - 290 20 - 32 230 - 370

5/16 - 24 110 - 125 1270 - 1440 55 - 125 630 1440 40 -50 460 - 575 40 -60 460 - 690

3/8 - 24 185 - 205 2130 - 2360 90 - 205 1040 - 2360 70 - 80 800 - 920 70 - 100 800 - 1150

7/16 - 20 300 - 330 3460 - 3800 150 - 330 1730 - 3800 110 - 125 1270 - 1440 110 - 165 1270 - 1900

1/2 - 20 465 - 510 5360 - 5870 230 - 510 2650 5870 175 - 190 2000 - 2190 175 - 255 2000 - 2940

9/16 - 18 675 - 735 7780 - 8470 340 - 735 3920 - 8470 255 - 275 2940 - 3170 255 - 370 2840 - 4260

5/8 - 18 925 - 1000 10650 - 11520 460 - 1000 5300 - 11520 345 - 375 3980 - 4320 345 - 500 3980 - 5760

3/4 - 16 1560 - 1700 17970 - 19580 780 - 1700 8980 - 19580 585 - 635 6740 - 7300 585 - 850 6740 - 9800

7/8 - 14 2500 - 2700 28800 - 31100 1200 - 2700 13800 - 31 100 935 - 1000 10800 - 11500 935 - 1350 10800 - 15500

1 - 12 3800 - 4100 43750 - 47200 1900 - 4100 21900 - 47200 1400 - 1500 16100 - 17300 1400 - 2000 16100 - 23000

1 - 1/8- 12 5400 - 5800 62200 - 66800 2700 - 5800 31100 - 66800 2000 - 2200 23000 - 25300 2000 - 2900 23000 - 33400

1 - 1/4- 12 7400 - 8100 85250 -93300 3700 - 8100 42600 - 93300 2800 - 3000 32300 - 34600 2800 - 4000 32300 - 4610C

StRIE DE ROSCAS GRDSSAS - UNC ****


NO 8 - 32 12 - 15 140 - 175 -7-9 80- 100

NO 10 - 24 20 - 25 230 - 290 12 - 15 140 - 175

1/4 - 20 40 50 460 - 575 25 -30 290 - 350

5/16 - 18 80 -90 920- 1000 48 - 55 550 - 635

3/8 - 16 160 - 185 1850 2'00 95 - 110 1100 - 1250

7/16- 14 235 255 2700 2900 140 '55 1600 1780

1/2 13 400 480 4600 - 5500 240 290 2760 3340

9/16 - 12 500 - 700 5750 8000 300 - 420 3460 - 4850

5/8 - 11 700 - 900 8000 '0350 420 540 4850 6200

3/4 - 10 1150 1600 13250 - 18400 700 - 960 8050 11000

1-8 3700 - 5000 42600 57600 2200 - 3000 25000 34500

1 - 1/8 - 8 5500 - 6500 63400 75000 3300 - 4000 38000 - 46000

1 1/4 8 6500 - 8000 75000 92000 4000 - 5000 46000 - 57500

* Cobre as porcas AN-310, H-14, HW-14, H-23, H-33, HW-42, F-1968, NF-1968, K-1000, F-5400, F-5000,
F-5001, F-2000, F-6000, K-2100, K-2100, K-2000, NAS-509 e MS-35650.
** Cobre as porcas AN-315 e AN-320. Quando saDusadas porcas-castelos e nao se consegue 0 alinhamento dos
furos para contrapino usando os valores de torque normal, use os valores substitutivos ou substitua as
porcas.
*** Cobre·as porcas AN-316, AN-320, NAS-509 e MS-35650.
**** Cobre as porcas H-14, HW-14, HW-42, H-33, F-1968, NF-1968, K-1000, F-5400, F-5000, F-5001, F-2000,
F-6000, K-2100, K-1100, K-2000 e MS-51971.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
Manuten~ao

conexoes do quadra de terminais. Qualquer movimento Verifique 0 assentamento dos pinos-femeas, inserindo
no ponteiro do ohm£metro durante 0 aperto indica urn pino macho (tirado de urn conector fora de usa) nos
conexao frouxa ou interrompida do item que e pinos-femeas. Devera haver uma indicayao definitiva de
verificado. Repare-o con forme necessario. retenyao do pine macho pelo femea, a medida que for
Se 0 procedimento acima nao revelar a falha, verifique inserindo e removido. Se os pinos estiverem frouxos,
todos os conectores-femeas compreendidos no sistema. substitua 0 conector ou, se possivel, os pinos individuais.

MANUTENCAO

com pasta antigripamento e usados em conjunto com


porcas do mesmo material. Use valores de torque tipo
Consulte a figura 1-8 para conhecimento das areas que cisalhamento quando apertar estes parafusos.
deverao ser mantidas livres quando 0 motor estiver em
operayao 1-32. Uso de Chaves de Torque (figura 1-10)
Para apertar urn prendedor roscado, urn conector de
tubulayao ou urn conector de mangueira com torque
correto, use uma chave de torque apropriada. Use
extens5es e/ou juntas universais somente quando neces-
sario. Quando usar uma chave de torque com rel6gio,
aperte gradativamente ate que 0 torque desejado seja
atingido. Quando a chave de torque fOr do tipo
1-30. PROCEDIMENTOS GERAIS DE MANU- pre-ajustavel, ajuste-a ao valor desejado e aplique 0
TENCAo torque ate ouvir 0 "clique" indicando que 0 limite foi
atingido. Se 0 emprego de extens5es fOr necessario, a
A fim de evitar repetiyoes freqiientes nas instruyoes chave de torque deve ser ajustada para compensar 0
individuais, todos os procedimentos gerais de manuten- aumento ou decrescimo no valor do torque. Para estas
yao foram agrupados nos paragrafos que seguem. Muito computayoes use a f6rmula da figura 1-10.
embora possam parecer 6bvios, tais procedimentos
deverao ser seguidos rigorosamente ou a eficiencia do
aviao podera ser prejudicada.
Observe as seguintes precauyoes durante a instalayao de
tubulayoes:
Consulte as tabelas 1-1 e 1-2. I. Se tubulayoes novas forem instaladas, assegure-se de
A tabela 1-2 devera ser usada como orientayao no aperto que levem 0 numero de identificayao e as faixas de cOr
de parafusos e porcas, sempre que os valores especfficos (figura 1-6). Antes da instalayao limpe 0 interior de
de torque nao forem chamados na tabela 1-1. tubulayoes novas com ar comprirnido.
Quando for necessario 0 uso das tabelas de torque, 2. Proteja as extremidades das tubulayoes com tampas
deverao ser observadas as seguintes precauyoes: apropriadas tao logo sejam desmontadas. Mantenha-as
1. Nunca se deve usar 61eo lubrificante ou graxa em assim ate que sejam reinstaladas no sistema pertinente.
roscas. A lubrificayao altera os valores de torque e Nunca use panos ou rolhas de borracha para este fim.
resulta em torques excessivos. 3. Antes da montagem inspecione os flanges das
2. As porcas-castelos devem ser torqueadas ao limite tubulayoes quanta a rachaduras, rebarbas e distoryao.
m£nimo e, em seguida, apertadas ate 0 alinhamento de 4. Aplique lubrificante aprapriado nas extremidades
uma fenda com 0 fura do parafuso. Nao solte a porca roscadas de conexoes. Evite a introduyao de lubrificante
para alinhar 0 fmo. no interior das tubulayoes.
3. Quando for necessario apertar a cabeya do parafuso 5. Quando uma tubulayao estiver montada na posiyao, 0
em lugar de aplicar torque na porca, use os valores mais flange devera estar em perfeito assentamento com a
altos da tabela. Se necessario, podera ser usado 0 torque conexao. Nunca force 0 assentamento do flange na
maximo permitido. conexao pelo aperto da porca, uma vez que danos
4. Parafusas de ayo inoxidavel deverao ser lubrificados podem ser facilmente causados ao flange da tubulayao.
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO

A FRENAGEM COM ARAME ~ MOSTRA·


DA AQUI PARA ROSCA DIREITA, PARA
ROSCA ESQUERDA 0 ARAME DEVE SER
DIRIGIDO EM DIRE<;:AO OPOSTA.

MfNIMO TRI:S VOL TAS


MAxIMO SEIS VOL TAS

PROJE<;:AO MENOR QUE


SEM
MEIO DIAMETRO
PROJE<;:AO

I ACEITAVEL I

PROJE<;:Ao MAIOR QUE


MEIO DIAMETRO

FRENAGEM COM
CONTRAPINO I NAO ACEITAvEL I
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO

f????djIi
D !; r ;~ <=

~ t) n :J:=:D IZ=
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
Manuten.;:ao

6. Aperte a porca com a mao ate que 0 flange e a luva a. Extremidade dividida, dobrada ao longo da linha
estejam firmemente assentados. Nunca use chave de boca central do parafuso.
antes que a porca esteja completamente apertada a mao. b. Extremidade dividida, dobrada normal a linha central
do parafuso.
o primeiro metodo devera ser usado sempre que
As precauyoes acima indicadas nao se aplicarn
passivel, salvo se puder resultar em ferimentos fisicos ou
integralmente as tubulayoes do sistema de danos a indumentaria. Este metodo nao devera ser usado
oxigenio. Para os cuidados a serem tornados
para pinos de cabeya chata.
durante a instalayao destas tubulayoes, con suite
o Manual 0.T.IC95-2-6 "Sistemas de Combus-
tivel, Ar Condicionado e Oxigenio".
1-39. Decapagem de Fios de Numeros 22 a 10
Fios de numeros 22 a 10 deverao ser decapados com a
1-35. Porcas Auto-freno
ferramenta apropriada (veja a figura 1-12). A fim de
assegurar·se de que 0 fio nao seja danificado durante a
As porcas auto-freno poderao ser reutilizadas con tan to remoyao da isolayao, observe as seguintes precauyoes:
que, quando frouxas, nao possam ser removidas com ple-
1. Use 0 terminal a ser instalado no fio como referencia
tamente com a mao.
e me9a cuidadosamente a por9ao do fio a ser decapada.
1-36. Frenagem com Arame (figura I-II) 2. Selecione 0 furo da ferramenta de acordo com 0
numero do fio.
o arame de freno deveni ser usado apenas uma vez.
Quando for necessario remover 0 arame nao se deve 3. Durante a rem09ao da isola9ao, 0 fio devera estar em
reutiliza-Io. esquadria com as Himinas da ferramenta.
o comprimento do arame de freno devera ser mantido
ao minimo e 0 mais reto possive!. ormalmente deve-se
usar 0 metodo de frenagem dupla. 0 metodo de A ajustagem da ferramenta sera necessaria se ela
frenagem simples podera ser usado nos seguintes casos: nao remover completamente a isola9ao do fio
em parafusos pequenos com padrao de espayarnento ou causar riscos ao mesmo.
cerrado, em componentes eletricos, em areas de dificil
acesso e sempre que 0 metodo de frenagem simples for 1-40. Decapagem de Fios de Numero 8 ou Menor
mais prcitico. Quando 0 metodo de frenagem dupla fOr
empregado em partes largamente espayadas, nao mais de Fios numero 8 ou menores deverao ser decapados da
seguinte maneira:
tres itens deverao ser frenados de cada vez. Quando for
necessaria a frenagem de peyas com pequeno intervalo, 0 1. Usando uma faca, remova a iSClla9ao externa no
comprimento do arame nao devera exceder 60 em; comprimento desejado.
inclua 0 maior numero de peyas possivel na frenagem. 2. Fa9a urn segundo corte paralelo ao primeiro, que
Instale 0 arame de modo que ele fique tenso no caso de permita a rem09ao da isola9ao interna.
afrouxamento das peyas. A extremidade do ararne devera
ter de tres a seis voltas, dobradas para tras ou para baixo 3. Remova a isola9ao do fio.
da peya frenada, na direyao de aperto, a fim de evitar
projeyoes perigosas. 0 ararne podera tambem passar por Nota
cima da peya, con tanto que se evite a interferencia com
Tome cuidado para nao danificar 0 fio quando
outros componentes e 0 possivel rompimento do
cortar a isola9ao interna.
mesmo.

1-41. Instal~ao de Terminais de Fio


Terminais em conformidade com a especifica9ao
MS20659 e Burndy serie BAA sao usados em todo 0
Quando frenar porcas-castelos, a linha central do furo do sistema eletrico. Para a instalayao de terminais em cabos
parafuso devera estar abaixo do topa da porca. condutores observe 0 seguinte procedimento:
Os contrapinos deverao ser usados apenas uma vez. A
remoyao de urn contrapino implica na sua rejeiyao. 1. Remova a isola9ao do cabo condutor, conforme
Os contrapinos poderao ser instalados con forme os instruyoes no paragrafo anterior.
seguintes metodos: 2. Insira 0 terminal na ferramenta (veja a figura 1·12).
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAo
INFORMACOES GERAIS
DO AVIAO
Manutent;ao

3. Empurre 0 cabo condutor no colar do terminal ate tempo assegure-se de que 0 interruptor "SE-
que a isolayao contacte 0 encosto interno (veje a LETOR BAT" do aviao esteja na posiyao
figura 1-12). "DESL".
4. Verifique se 0 cabo esta rente com a extremidade do
colar e fora do olho do terminal. A fonte eletrica utilizada para verificayoes e manutenyao
no solo devera ter uma potencia normal entre 24 - 28
5. Aperte a ferramenta de prensagem. Volts, 100 Amperes. Se for necessario dar partida no
motor, a fonte externa devera ter uma potencia de 28 V,
'-42. Agrupamento de Condutores Eh~tricos com Brat;a- 8ooA.
deiras Plasticas
Faya agrupamentos com brayadeiras plasticas da seguinte
maneira: Se as verificayoes a serem efetuadas exigirem 0
1. Passe a brayadeira plastica em volta do feixe de uso de corrente alternada, conecte uma fonte
condutores. de energia DC ao aviao e trans forme a corrente
eletrica por intermedio dos inversores do aviao.
2. Insira a extremidade livre da brayadeira no orificio
provido na extremidade oposta.
3. Puxe a brayadeira em volta da cablagem ate ficar
justa.
4. Trave a brayadeira e corte os excessos com a ferra-
menta apropriada (veja a figura 1-12).

Ap6s a soldagem de urn ou mais fios, as conexoes


soldadas devem ser protegidas com espaguete plastico.

1-44. L1GACAO DA FONTE EXTERNA DE


ENERGIA DC

Fontes externas de energia DC deverao ser conectadas ao


aviao atraves da tomada localizada no lado esquerdo do
nariz da fuselagem (consulte a figura 1-13).
A tomada de fonte externa e usada na execuyao de testes
no solo e partida dos motores.

Antes de ligar a fonte extema certifique-se de


que a chave de controle respectiva esteja na
posiyao "DESL" (circuito aberto). Ao mesmo
MANUSEIO NO SOLO,
SERVICOS E LUBRIFICACAO
Manuseio no solo
Opera~oes de servi~o

MANUSEIO NO SOLO,SERVI(:OS E LUBRIFICA<;AO

Para a suspensao de uma s6 perna sera necessario 0 usa


de adaptadores para macaco.
o manuseio do aviao no solo compreende opera~oes de No caso de suspensao do aviao para remo~ao de motor
reboque, de suspensao por macacos, de i~amento com sera necessario colocar urn apoio sob a cauda.
estropos, de estacionamento e de amarra~ao. Para informa~oes detalhadas sobre a suspensao por
Os procedimentos previstos para a execu~ao das macacos consulte a Se~ao 11 da publica~ao
manobras corretas no solo podem variar de acordo com O.T. lC95·2·2 "Manuseio no Solo, Sendyos e Manuten·
as condi~oes existentes. Nos panigrafos seguintes, sao ~ao da Celula".
dad as algumas informa~oes gerais a respeito das
principais opera~oes do aviao no solo.
Para informa~oes mais detalhadas, consulte a publica~ao
O.T. lC95·2·2 "Manuseio no Solo, Servi~os e Manuten·
~ao da Celula". Nao ha provisoes para i~amento do aviao completo por
meio de estropo. No entanto, estropos especialmente
projetados para 0 C·95 permitem 0 i~amento da
fuselagem sem as asas e ,0 i~amento individual das asas e
empenagens.
As opera~oes de reboque do aviao podem ser feitas
manualmente ou por meio de trator. Para cada uma
destas opera~oes existem garfos apropriados.
Durante as opera~oes de reboque e imperativo que uma
pessoa permane~a na cabine para acionar os freios em
caso de necessidade.
o estacionamento do aviao deve ser efetuado de acordo
com as normas vigentes no lugar on de 0 aviao deve
estacionar.
Durante estacionamento de longa dura~ao e necessario
instalar os cal~os das roda~, travar os comandos de voo,
instalar as tampas de prote~ao das entradas de ar e dos
A suspensao do aviao por macacos pode ser efetuada de
tubos de escapamento, as capas de Pitot e os bloqueios
duas formas:
das helices.
suspensao do aviao completo com tres macacos. Para os detalhes de estacionamento e amarra~ao consulte
suspensao de uma s6 perna de for~a do trem de pouso a Se~ao 11 da publica~ao O.T. IC95·2·2 "Manuseio no
para substitui~ao de roda. S910, Servi~os e Manuten~ao da Celula".

OPERA~6ES DE SERVI(:O

2-6. REABASTECIMENTO 845 litros sao utilizaveis.


TfvEL o abastecimento e feito independentemente em cada
asa, apenas por gravidade, atraves dos bocais adequados.
Os tanques de combustive I integrais, em cada asa, Durante as opera~oes de reabastecimento, devem ser
armazenam 860 litros de combustivel, dos quais tornados os cuidados men cion ados no Manual
MANUSEIO NO SOLO,
SERVICOS E LUBRI FICACAO
Opera~oes de servi~o

O.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servi~os e Manuten- a.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servi~os e Manuten-
~ao da Celula". ~ao da Celula".
Para informa~5es relativas aos tipos de combustivel,
con suite a ultima revisao do Boletim de Informa~ao
Embraer NO 110-12-0 I.
As opera~5es de servi~o para 0 trem de pouso
compreendem 0 abastecimento (6Ieo) e en chimento
(nitrogenio) dos amortecedores e 0 enchimento dos
No intradorso de cad a asa, na regiao pr6xima a raiz da
pneus.
asa, localizam-se 0 bujao de esvaziamento nipido e a
vaIvula-dreno do tanque. Durante as opera~5es de 2-11. ABASTECIMENTO E ENCHIMENTO DOS
esvaziamento dos tanques, devem ser tornados os AMORTECEDO RES
mesmos cuidados que durante 0 reabastecimento.
Fazem parte do procedimento de pre-v60 a drenagem eo o abastecimento e 0 enchimento dos amortecedores e
recolhimento de amostras de combustivel, que servirao efetuado injetando-se fluido hidraulico e nitrogenio atra-
para a elimina~ao de agua e analise de contamina~ao por ve~ dos buj5es e vaIvulas existentes nos amortecedores.
microorganismos. Para maiores informa~5es, con suIte a Se~ao III da
publica~ao O.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servi~os e
Manuten~ao da Celula".
2-8. REABASTECIMENTO DE OLEO DO
MOTOR
Os pneus do trem de pouso principal e do trem de nariz
o 6leo do sistema de lubrifica~ao do motor e contido em
devem ser enchidos com press5es diferentes de acordo
urn tanque que e parte integral da estrutura do motor.
com os diferentes pesos de opera~ao.
o abastecimento de 6leo e manual, atraves do gargalo do A pressao correta de enchimento dos pneus e indicada na
tanque de 6leo.
Se~ao III da publica~ao O.T. lC95-2-2 "Manuseio no
Para informa~5es sobre 0 tipo de 6leo, consulte a ultima
Solo, Servi~os e Manuten~ao da Celula".
revisao do Boletim de Informa~ao Embraer
NO 110-12-01.
Para informa~5es sobre periodos e procedimento de
troca de 6leo, drenagem e verifica~ao de nivel, con suite a
Se~ao III do Manual O.T. IC95-2-2 "Manuseio no Solo,
Servi~os e Manuten~ao da Celula".
As opera~5es de servi~o relativas a este sistema abrangem
o abastecimento do reservat6rio de fluido hidniulico e 0
enchimento dos acumuladores hidraulicos.

2-14. ABASTECIMENTO DO RESERVATORIO DE


o cilindro de oxigenio pode ser recarregado atraves da FLUIDO HIDRAuLiCO
conexao situada no cone de cauda. Esta conexao e
acessivel por uma janela de abertura rapida instalada na
o abastecimento do reservat6rio de fluido, que se
localiza no cone de cauda, e feito enchendo-se 0
porta de acesso ao cilindro de oxigenio.
reservat6rio ate os niveis indicados em dois visores.
A descarga do sistema de oxigenio e feita removendo-se
Para informa~5es sobre 0 fluido hidraulico, capacidade
o cilindro de oxigenio do seu alojamento e descarre-
do sistema e condi~5es necessarias ao abastecimento do
gando-o em local adequado.
sistema, consulte a Se~ao III da publica~ao
Para a lavagem do sistema e necessario remover 0
O.T. lC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servi~os e Manuten-
cilindro que deve ser enviado a se~ao competente para
~ao da Celula".
descontamina~ao. Uma vez removido 0 cilindro faz-se
circular at raves do sistema urn fluxo de nitrogenio seco
2-15. ENCHIMENTO
seguido de urn fluxo de oxigenio.
HIDRAuLiCOS
Para informa~5es detalhadas sobre servi~os do sistema de
oxigenio con suite a Se~ao III da publica~ao
MANUSEIO NO SOLO,
SERVIl;OS E LUBRI FICAl;AO
Lubrifical;ao

Espec. BB-N-411, Type I, Class I, Grade B, atraves dil 2-16. DRENAGEM DO SISTEMA PITOT·ES-
valvula apropriada existente na parte superior de' cada- TATICO
acumulador.
Para as press6es corretas de enchimento dos acumulado- ' a sistema Pitot-estatico e provido de valvulas-dreno em
res con suIte a Seyao III da publicayao O.T. IC95-2-2 diversos pontos, para drenar a igua de condensayao
"Manuseio no Solo, Serviyos e Manutenyao da Celula". oriunda da umidade atmosferica.

LUBRIFICAcAO

pressao. com almotolia, com pincel ou com a mao,


Muitos componentes devem ser lubrificados durante a
as pontos de lubrificayao e os lubrificantes a serem montagem e a instalayao; os procedimentos aplicaveis
usados san mostrados na publicayao 0,T.IC95-2-2 estao indicados no Manual que se refere ao sistema onde
·'Manuseio no Solo, Serviyos e ManutenyaO da Celula". vai ser instalado 0 componente.
as lubrificantes san aplicados por meio de pistola a
ESTRUTURA
Descri~ao

SE(:AO III

DESCRI(:AO

gagens.
Localizam-se, ainda, nesta sec;ao as ferragens de fixacyiio
A estrutura da fuselagem e do tipo semi-monocoque de do estabilizador horizontal e da deriva, bem como portas
sec;ao quadrangular com cantos arredondados, cons- de acesso ao compartimento do reservat6rio de fluido
truida basicamente em liga de aluminio. hidraulico e compartimento da unidade de ar condicio-
E essencialmente constituida de cavern as de sec;ao D, nado.
fabricadas em liga de aluminio 2024-T3, entalhadas para
acomodar perfis reforc;adores longitudinais extrudados
em liga de aluminio 2024-T3511. 0 revestimento e feito
com chapas de Clad 2024-T3, excecyao feita aos paineis
A asa e de construc;iio tipo cantilever, bi-Iongarina,
de dupla curvatura, que siio feitos com chapas de Clad
inteiramente metalica com revestimento trabalhante.
2024-T42.
Cada asa compoe-se de caixao central, que incorpora a
A fuselagem e dividida em quatro sec;oes basicas,
nacele do motor, de bordo de ataque, de bordo de fuga
permanentemente unidas: sec;ao dianteira, sec;iio central,
e de ponta de asa desmontavel.
sec;ao da porta e sec;ao do cone de cauda.
Os flapes e os ailerons siio articulados a longarina traseira
Para informacyoes detalhadas a respeito da fuselagem
da asa.
con suIte a publicaC;iio O.T. lC95-2-2 "Manuseio no Solo,
No caixao central localizam-se os tanques integrais de
Servic;os e Manutenc;ao da Celula".
combustivel.
A asa e fixada a fuselagem pOI meio de quatro pinos de
ac;o, de facll desmontagem; dois pinos na longarina
A sec;iio dianteira da fuselagem situa-se entre as estacyoes dianteira e dois na longarina traseira.
43 e 3.770. Esta secyao incorpora 0 radome, 0 trem de As nervuras da raiz e as nervuras de fixacyao do trem de
pouso de nariz, 0 compartimento eletronico e a cabine pouso siio usinadas em pIacas de liga de aluminio
de pilotagem. Duas port as articuladas (uma de cada lado laminado 2024-T351 por serem as mais altamente
da fuselagem) diio acesso ao compartimento eletronico. solicitadas.
Para informacyoes detalhadas a respeito da asa consulte a
publicacyao O.T. lC95-2-2 "Manuseio no Solo, Servic;os e
Manutenc;ao da Celula".
A sec;iio central, situada entre as estac;oes 3.770 e
7.683,7, incorpora a estrutura de ligacyao das asas na
fuselagem e constitui parte da cabine de passageiros.
No lado direito desta sec;ao, esta localizada a saida de o caixao central, que e a pecyabasica da asa, constitui-se
emergencia. de uma longarina dianteira (a 28% da corda) e de uma
longarina traseira (a 66% da corda), interligadas por meio
de nervuras convenientemente espac;adas.
Paineis de revestimento (no intradorso e no extradorso)
A sec;iio da porta, situada entre as estac;oes 7.683,7 e
construidos de chapas de aluminio Clad 2024·T3,
10.004, complementa a cabine de passageiros e inclui
completam 0 caixao central.
ainda 0 toilette e parte do porta-bagagens. No lado
As longarinas siio de construc;iio composta tendo as
esquerdo da secyaoesta a porta principal.
almas feitas de chapa Clad 2024-T3, ao passo que as
mesas sao usinadas em liga de aluminio laminado
2024-T351.
A secyiio do cone de cauda, situada entre as estacyoes As ferragens de fixac;iio sao usinadas em acyo
10.004 e 13.784, inclui a parte traseira do porta-ba- 4340 HT 150.
ESTRUTURA
Descril;iio

o bordo de ataque, composto de tres se~oes parafusadas


ao caixao central, e semi-estrutural e sua estrutura e
constituida de nervuras, refor~adores e revestimento.
A primeira destas se~oes esta situada entre a fuselagem e A empenagem e composta de dois pIanos: 0 plano
a nacele do motor, a segunda entre a nacele e a vertical e 0 plano horizontal. 0 plano vertical compoe-se
nervura 18 e a terceira entre as nervuras 19 e 28.
de deriva e Ierne de dire~ao, enquanto que 0 plano
Entre as nervuras 18 e 19 esta situado 0 faro I de horizontal comp5e-se de estabilizador e profundor.
aterragem.

o estabilizador e cantilever, inteiramente metalico, com


o bordo de fuga, integralmente construido com 0 caixao revestimento trabalhante e sua estrutura e constituida de
central, comp5e-se de nervuras e de revestimento de duas longarinas, ligadas por refor~adores e pelo
chapa Clad 2024-T3, com calhas, do mesmo material, revestimento. 0 estabilizador e fixado a fuselagem em
injetadas com poliuretano. quatro pontos: dois na caverna 33 e dois na caverna 36.
o profundor, articulado ao estabilizador por meio de
tres dobradi~as, e inteiramente metalico, mono-Ionga-
A ponta de asa, desmontavel, e construida de fibra de rina, com revestimento refor~ado por perfis de chapa
vidro. Nela esta instalada a luz de navega~ao. dobrada. E estaticamente balanceado e dotado de dois
compensadores: 0 compensador esquerdo e comandavel,
ao passo que 0 compensador direito funciona automati-
camente em conjunto com os flapes
o aileron, de estrutura semi-monocoque e de constru~ao
inteiramente metalica, localiza-se entre as nervuras
17 e 28.
o aileron, estaticamente balanceado, e articulado a A deriva e totalmente metalica, tipo cantilever,
longarina traseira da asa. composta de duas longarinas principais e uma interme-
S9mente 0 aileron esquerdo e provido de compensador. diaria, nervuras e revestimento refor~ado por perfis
extrudados. A deriva e fixada a fuselagem nas
cavern as 29 e 33.
o Ierne de dire~ao e totalmente metalico, mono-Ionga-
o flape, do tipo de fenda dupla, e de constru~ao rina e articulado a deriva por meio de tres dobradi~as. 0
metalica, mono-Iongarina e estende-se da raiz da asa ate a Ierne de dire~ao e dotado de urn compensador
nervura 17. 0 flape e articulado por meio de ferragens a automatico/ comandavel.
GRUPO TURBOPROPULSOR
Descri<:ao

SE(:AO IV

DESCRI(:AO

coletor duplo. A combustao e iniciada por duas velas que


sobressaem no interior da camara.
A montagem do motor na estrutura da nacele e feita por As turbinas do compressor e de potencia estao
meio de urn ber'ro de tubos de a'r0, flxado em 4 pontos localizadas, aproximadamente, na regiao central do
na pare de de fogo da nacele. 0 motor e preso ao ber'ro motor, com seus eixos estendendo-se em sentidos
por meio de 3 amortecedores de borracha "LORD" opostos.
No motor estao instalados 2 aneis de fogo, urn em cada
lado da tela da entrada de ar do compressor. Em cada
anel estao instalados 2 detectores de fogo. Outros
detectores localizam-se: 2 na pare de de fogo da nacele
o sistema basico de combustive I do motor consiste de
urn aquecedor, uma bomba de engrenagens acionada
e 2 perto do escapamento do motor (urn na parte
pelo motor, uma unidade de controle de combustivel
superior proximo ao govemador da helice e outro na
(FCU) acoplada a bomba, uma unidade de controle de
parte inferior do motor, proximo as valvulas-dreno da
partida, urn coletor duplo e 14 bicos injetores. Existem
camara de combustao).
duas vaIvulas-dreno que asseguram a drenagem do
A capota removivel do motor e constituida de duas
combustive I residual na camara de combustao ap6s 0
partes (superior e inferior).
corte do motor. 0 controle de combustivel e feito pelas
A parte superior e presa por meio de fechos e pinos-guia
seguintes unidades: 0 FCU, a unidade de controle de
a capota inferior. Esta, por sua vez, e presa por fechos e
partida e 0 govemador de helice.
pinos-guia a estrutura da nacele.
A capota inferior contem os ductos de entrada de ar para
o FCU determina a quantidade adequada de combus-
tivel para 0 motor durante 0 regime de acelera'rao e
o motor, 0 ducto de ar do radiador e 0 sistema de
regime constante, enquanto a unidade de controle de
separa'rao inercial. 0 ducto de "by-pass" da separa'rao
partida opera apenas durante 0 cielo de partida,
inercial e 0 suporte do radiador sac partes da estrutura
dirigindo 0 combustivel sob pressao de saida do FCU
da nacele.
para urn ou ambos os coletores.
No perimetro da tela protetora da entrada de ar do
Para descri'rao detalhada do sistema de combustive1 do
compressor esta instalado urn tuba, em forma de
motor con suIte 0 Manual OT.1C95-2-3 "Grupo
ferradura, ligado a uma conexao, situada atras do ducto
Turbopropulsor" .
de exaustao do radiador de oleo do motor. Este tubo
constitui 0 equipamento fixo do sistema de lavagem
intema do compressor.
o sistema de lubrifica'rao prove 6leo lubrificante limpo
para os rolamentos, engrenagens de redu'rao, torqui-
metro, helice e todos os acionamentos dos acess6rios. 0
6leo lubrifica e resfria os rolamentos e conduz qualquer
A aeronave e equipada com dois motores turbo-helice material estranho para 0 filtro de 61eo principal, on de e
PRATT & WHITNEY modelo PT6A-27. eliminado da circula'rao. Oriffcios calibrados sac usados
o motor PT6A-27 tern duas turbinas independentes: a nos rolamentos principais para assegurar que urn fluxo
turbina do compressor, que aciona 0 conjunto do Otimo de oleo seja mantido em todas as condi'roes de
compressor e a turbin.a de potencia, que aciona a helice opera'rao. Uma bomba de 6leo principal no tanque de
atraves de urn conjunto de engrenagens redutoras. c'leo fomece 6leo para a se'rao de acess6rios e, atraves de
o compressor consiste de 3 estagios axiais e 1 estagio urn tubo de transferencia extemo, para a se'rao do
centrifugo, montados em uma unidade integral, que compressor e caixa de redu'rao.
fomece uma taxa de compressao de 7,0:1. o tanque de 6leo e parte integrante da carca'ra do
o combustivel e injetado na camara de combustao compressor e localiza-se na frente da caixa de acess6rios.
anular atraves de 14 bicos injetores alimentados por urn o tanque e provido de urn gargalo de abastecimento,
MOTOR PRATT & WHITNEY

~
..~~~.:::V TURBINA DO
COMPRESSOR
CAMARA
ENTRADA
DE
DE AR

SE<;:AO DE
ACESSC R IOS

DUCTO DE
ESCAPAMENTO
GRUPO TURBOPROPULSOR
Descricao

uma vareta para medi9ao de nivel e urn bUjao para dreno permitindo que as molas de embandeiramento e os
na parte inferior. contrapesos, nas raizes das pas, levem-nas para a posi9ao
Para a descri9ao completa do sistema de lubrifica9ao, BANDElRA.
veja 0 Manual O.T. IC95-2-3 "Grupo Turbopropulsor". o sistema de sincroniza9ao da helice consta de uma caixa
de controle na cabine de comando, urn atuador eletrico
no motor direito, acoplado a alavanca de comando do
governador da helice e sensores de rota9ao nos
As helices instaladas nos motores do C-95 sao helices
govern adores de cada motor. 0 sistema mantem
Hartzell modelo HC-B3TN-3C/TlOI178H-8R, tripas, de
sincronizada a rota9ao da helice do motor direito com a
rota9ao constante, passo reversivel e embandeiniveis,
do motor esquerdo, dentro de uma faixa de ± 50 RPM.
especialmente desenhadas para instala9ao nos motores
PT6. A helice e controlada pelo 6leo do motor, atraves
dos governadores. Pressao de 6leo diminui 0 passo
(aumenta a RPM), incluindo a opera9ao em reverso,
enquanto contrapesos nas raizes das pas e molas de
o sistema de comando dos motores do C-95 compreende
uma caixa de manetes com 3 manetes por motor: helice,
embandeiramento aumentam 0 passo (diminuem a
combustivel e potencia, que estao ligadas, respectiva-
RPM), inclusive ate a posi9ao bandeira.
mente, aos seguintes pontos no motor: alavanca de
A posi9ao de passo minimo e determinada por urn
comando do governador da helice, alavanca de comando
batente hidraulico acionado mecanicamente, chamado
da unidade de controle de partida e alavanca de
de batente primlirio de passo minirno. Este batente pode
comando do conjunto de carnes.
ser reposicionado atraves da manete de potencia para
Os movimentos das manetes sao transmitidos a esses
permitir a opera9ao da helice em reverso. Urn segundo
terminais por meio de cabos e roldanas na fuselagem e
sistema, chamado de batente secundlirio de passo
no trecho das asas entre a fuselagem e as naceles dos
minirno, impede que 0 passo da helice diminua abaixo
motores. Nestas, sao utilizados os guinh6is e sistemas
do passo minimo na eventualidade de falha do batente
Teleflex.
primario.
Na caixa de manetes, para cada manete de potencia e
Quando ou por falha do batente primario ou por
acionados por elas, existem 3 microcontactores: 0 micro
comando do piloto 0 passo da helice diminui para urn
do sistema de sinaliza9ao da faixa Beta (que e aberto
valor inferior a 20 do passo minimo de v60, acende-se no
quando a manete e levada para a faixa de taxi), 0 micro
painel de instrumentos a luz de Beta indicadora dessa
do sistema de sinaliza9ao de seguran9a do abaixamento
situa9ao.
do trem de pouso (que e aberto com a manete em
Dois governadores controlam a rota9ao da helice. 0
posi9ao correspondente a Ng acima de 60%) e 0 micro
governador de helice, atuado pela manete de helice e
do sistema de embandeiramento automatico (que e
instalado na parte superior da caixa de redu9ao, controla
fechado com a manete em posi9ao correspondente a Ng
a helice atraves de toda sua faixa de opera9ao. Se ocorrer
acima de 90%).
uma falha neste governador, urn 20 governador, 0 de
As manetes de potencia e de helice sao dotadas de travas
sobrevelocidade, impede que a rota9ao da helice exceda
de fric9ao para evitar que vibra90es ou movimentos
104% Nh (2288 RPM). Uma valvula solen6ide, instalada
inadvertidos venham a alterar 0 regime selecionado.
neste governador e acionada pelo botao de teste do
govemador de sobrevelocidade no painel de instru-
mentos, permite que se verifique 0 funcionamento deste
governador a rota90es mais baixas - 70% Nh A instrumenta9ao do G.T.P. esta distribuida pelos
(1540 RPM). paineis principal e superior.
Como sistemas auxiliares da helice, alem do sistema de No painel principal estao localizados os indicadores de
batente secundario de passo minima, estao instalados TIT, torque, rota9ao da helice, rota9ao do compressor,
urn sistema de embandeiramento auto matico e urn temperatura de 6leo, pressao de 6leo (duplo), indicador
sistema de sincroniza9ao de helice. de temperatura de entrada de ar externo (T2) e lampadas
o sistema de embandeiramento automatico prove meios indicativas de fogo no motor e Beta.
de drenar rapidamente 0 6leo do servomecanismo da No painel superior estao os interruptores de igni9ao,
helice para a caixa de redu9ao do motor, atraves de uma partida, separa9ao inercial e os boWes de teste dos
valvula solen6ide no governador de sobrevelocidade, governadores de sobrevelocidade e Beta.
SISTEMA HIDRAuLiCO E
TREM DE POUSO
Descri~ao

SE~AO V

SISTEMA HIDRAuLiCO E TREM DE POUSO

DESCRI~AO

tambem selecionar a operayao de abaixamento do trem


em emergencia.
o sistema hidniulico da aeronave e composto dos
seguintes sub-sistemas:
Alimentayao e gerayao
Trem de pouso o trem de pouso, do tipo triciclo, e completamente
escamoteavel, sendo suas portas mecanicamente aciona-
Freios
das pelo movimento do mesmo. 0 sistema opera com a
Direc,:ao pressao maxima de 1600 psi fomecida pelo redutor de
Os panigrafos seguintes dao uma informayao resumida pressao e e coman dado eletricamente pela atuayao das
sobre estes sistemas. Para maiores informac,:oes, consulte duas eletrovalvulas, que selecionam a operayao de
o Manual O.T. IC95-2-4 "Sistema Hidniulico e Trem de recolher ou abaixar 0 trem. Todas as pemas do trem sao
Pouso". travadas mecanicamente e destravadas hidraulicamente.
A figura 5-1 mostra 0 esquema basico do sistema Existem circuitos eletricos de indicac,:ao de posiyao e de
hidraulico e a discriminac,:ao dos componentes. alarme do trem. No circuito de coman do ha urn circuito
de seguranya, destinado a evitar a retrayao do trem com
os amortecedores principais comprimidos e/ou a roda de
5-2. SISTEMA DE ALiMENTAC;AO E GE- nariz descentrada.
RACAo Uma valvula de laminarizac,:ao, inserida na Iinha do trem
de nariz, suaviza os esforyos de travamento em baixo do
o sistema de alimentayao e gerayao e composto de urn mesmo.
circuito principal e urn de emergencia. 0 circuito Tres valvulas de prioridade isolam a linha de
principal fomece a pressao necessaria ao funcionamento abaixamento normal da Iinha de abaixamento em
dos demais sistemas. 0 circuito de emergencia fomece a emergencia.
pressao necessaria ao abaixamento em emergencia do
trem de pouso e e composto apenas de uma bomba
manual, alimentada por uma Iinha independente,
passando por urn filtro de alta pressao.
No circuito principal, a pressao hidraulica e mantida no o sistema dos freios subdivide-se no circuito de freagem
valor nominal de 3000 psi pelas pr6prias bombas, que normal e no de freagem de emergencia/estacionamento,
sao auto-regulaveis por recalque variavel. Uma valvula de cad a urn alimentado pela pressao hidraulica retida no
sobrepressao intervem, caso haja falha de regulagem das acumulador correspondente por meio de uma valvula
bombas, aliviando 0 sistema a pressao de 3290 psi. unidirecional. Desta maneira, 0 sistema de freios pode
Urn acumulador de 500 cm3 e inserido no sistema para operar, mesmo estando despressurizado 0 sistema de
atenuar as oscilayoes de pressao e auxiliar a demanda nos alimentayao e gerayao. 0 circuito de freagem normal e
picos de carga. Duas tomadas extemas permitem que se comandado hidraulicamente pelos cilindros mestres e
opere 0 sistema com os motores parados. A Iinha de atua separadamente sobre cada roda do trem principal.
pressao de cada bomba possui urn transmissor de o redutor de pressao correspondente Iibera uma pressao
pressao, destinado a indicar a pressao gerada e urn maxima de 1090 psi na Iinha dos freios. 0 circuito de
contactor manometrico, destin ado a acender uma luz de freagem de emergencia/estacionamento atua igualmente
alarme para 0 caso de a pressao baixar alem de sobre ambas as rodas e e comandado mecanicamente por
determinado limite. Urn par de valvulas de descarga urn punho localizado a esquerda do paine I inferior de
permite zerar a pressao do sistema para manutenyao e instrumentos.
SISTEMA HIDRAuLiCO E
TREM DE POUSO

LEGENDA
_ PRESSAO

.................
All M ENT A C;:AO
ACUMULADOR DE
ABAIXAMENTO DO TREM FREIO NORMAL
......
.-.. -..... RECOLHIMENTO DO TREM ACUMULADOR
DO FREIO DE ACUMULADOR
_ FREIO NORMAL EMERGE:NCIA DE GERAC;:AO

..".:,.".: DI REC;:AO DA RODA

EMERGE:NCIA

-.) RETORNO

L1GAC;:AO ELJ:TRICA

L1GAC;:AO MECANICA

I~I VALVULA UNIDIRECIONAL

VALVULA
DE ALiVIO

'-NO
TJ:RMICO
VALVULA DE
ALiVIO TJ:RMICO
(-'NOI ELETROV ALVULA
~DE DIREC;:AO
••• ~DA RODA

REDUTdR DE
FREIO NORMAL

REDUTOR DE
FREIO DE
EMERGE:NCIA

DISTRIBUIDOR
DE DIREC;:AO

ACUMULADOR DE
EIXO CORRETO
SISTEMA HIDRAuLICO E
TREM DE POUSO

BOMBA~
HIDRAU.~ :.....~

TRANSMISSOR 7
DE PRESsAO .

--
V LVULA DE
SOBREPRESSAO
0Vv •••

REDUTOR ~ VALVULA DE
DE PRESSAO
C~:JJ DESCARGA

Q'"

BOMBA
ELI:TRICA

~VALVULADE
(~ DESCARGA

~ ••• \)\\\)~/
~
~~1
l
~.------.
\....-(j I BOMBA
MANUAL
TRAVA
EMBAIXO

VALVULA
DE CORTE

:.
::

BOMBA
HIDRAuLiCA -GI ).;;.
,.

~
"
C::;, :.~
SISTEMA HIDRAuLiCO E
TREM DE POUSO
Descricrao

Dois transmissores de pressao indicam aos pilotos a dente do atuador. Urn mecanismo de cremalheira faz a
pressao retida em cada acumulador. Duas valvulas de roda girar de urn determinado angulo ate que 0
alivio termico, reguladas para urn maximo de 3450 psi, mecanismo de "follow-up" neutralize os comandos. Urn
protegem 0 sistema das dilatas;oes provocadas por acumulador de eixo correto traz a roda a posis;ao
temperaturas excessivas, quando do estacionamento da centrada toda vez que ela estiver fora de centro, nao
aeronave ao sol. estando acionado 0 volante de dires;ao.

Este sistema e ativado toda vez que, estando 0 trem de Os pneus do trem principal SaD do tipo sem camara. Os
nariz travado em baixo, 0 piloto calca urn microinter- tres cubos das rodas SaD de liga de magnesio, formados
ruptor acoplado ao volante de dires;ao, situado a por duas metades unidas por parafusos. Os pneus usados
esquerda do lO piloto. Isto energiza a eletrovalvula de SaD:
dires;ao e libera os 3000 psi do sistema de Alimentas;ao e
Geras;ao. Urn determinado giro do volante ira enviar 0 Trem principal: Kleber-Colombes 670 x 210 - 12/1
fluido hidraulico, atraves do distribuidor de dires;ao, sem camara
mecanicamente ligado ao volante, para 0 lado correspon-
COMANDOS DE vOO
Descri~o

SECAO VI
A

COMANDOS DE VOO

DESCRICAO

compensador auto matico / cornandavel.


Os dispositivos de cornando dos ailerons, dos profun-
o aVIaO possui superficies move is de cornando dores e do Ierne de dire<;:ao, saD duplicados, a firn de
convencionais, a saber: ailerons, profundores, Ierne de permitir a<;:ao do co-piloto e os rnovirnentos saD
dire<;:aoe flapes. transrnitidos atraves de cabos, guinh6is, hastes e
Os ailerons possuern articula<;:oes, cujos suportes saD roldanas.
fixados as longarinas traseiras das duas asas; 0 aileron Os ailerons, os profundores e 0 Ierne de dire<;:ao,podern
esquerdo e dotado de cornpensador autornaticofco- ser travados em suas respectivas posi<;:oes neutras,
rnandavel. quando 0 aviao esta no solo, por rneio de urn dispositivo
Os profundores possuern articula<;:oes, cujos suportes saD rnedinico cornposto de hastes que ligarn entre si os
fixados a longarina traseira do estabilizador; 0 profundor pedais,o rnanche e 0 volante.
esquerdo possui cornpensador cornandavel, ao passo que Os cornpensadores do aileron, do Ierne de dire<;:lioe do
o profundor direito possui urn cornpensador autornatico, profundor, saD acionados da cabine do piloto por rneio
diretarnente acoplado aos flapes (articula<;:ao do flape de volantes situ ados logo abaixo das rnanetes, no
esquerdo). pedestal central. Esses volantes girarn sobre escalas
o Ierne de dire<;:aopossui articula<;:oes, cujos suportes saD graduadas que indicarn a posi<;:ao relativa entre
fixados a longarina traseira da deriva e possui cornpensador e superficie.

,
, ./
..... "CAV 10
NERV21/ /
'CAV 8
NERV 24/
COMAN DOS DE vOO
Descri~o

Os flapes tern seus brayos de articulaylio com suportes o sistema e dotado de batentes limitadores de curso,
presos as longarinas traseiras das asas. junto ao volante e junto aos ailerons.
o acionamento do flape e feito por meio de urn A partir do volante, 0 movimento e transmitido por
interruptor no painel inferior; este interruptor aciona 0 cabos, que passam por roldanas, sob 0 piso, na
motor eIetrico, que por sua vez, acionani os dois fuselagem, ate 0 gUinhol central, entre as cavern as 15
atuadores, urn para cada flape. Urn indicador de posiylio, e 16.
situado pr6ximo ao interruptor, no painel principal, o circuito de cabos de comando dos ailerons e
fornece a posiylio instantanea dos flapes. duplicado, na fuselagem, entre os manches e 0 guinho1
Os comandos de v60 podem, tambem, ser operados central. A partir do guinhol central, os circuit os para os
automaticamente pelo piloto auto mati co que atua as ailerons slio independentes. Os ailerons slio 100%
superficies de comando por meio de servo-motores balanceados estaticamente.
eletricos. Veja 0 paragrafo 6-11 "Piloto Automatico".
Para informayoes detalhadas sobre os comandos de v60,
consulte 0 Manual O.T. 1C95-2-5 "Comandos de V60".

o sistema de comando dos profundores possui dois


manches interligados por meio dos guinh6is, situados sob
o piso da fuselagem, na caverna 10.
o comando dos ailerons possui dois volantes, inter- Os manches acionam mecanicamente os profundores, a
ligados por meio do circuito de cab os do comando do fim de permitir 0 controle longitudinal (arfagem) do
aileron na fuselagem. 0 movimento do volante aos avilio. A partir do manche, 0 movimento e transmitido
ailerons eIevado por cabos, guinh6is, roldanas e hastes. at raves de hastes, cabos e roldanas, situados sob o.piso,
Os volantes acionam, mecanicamente, os ailerons, de ate 0 guinhol duplo de comando do profundor, na
modo convencional, a fim de prover 0 controle lateral caverna 33. A ligaylio entre 0 guinhol duplo e 0
(rolamento) do avilio. profundor e feita por meio de hastes, com terminais

COMPENSAOOR AUTOMATICO
ACOPLAOO AO FLAPE

SOSE <-:==
OESCE •••

CAV16

~ESTICAOORES

CAV 11

CAV10
CAVa
CAV7
COMANDOS DE vOO
Descri~o

roscados. pares de pedais, interligados por rneio de urna haste


o sistema de cornando do profundor possui dois situada sob 0 piso, entre as cavernas 5 e 6.
circuitos independentes de cabos, havendo dois pontos Os pedais acionarn, rnecanicamente, 0 Ierne de dire9iio a
comuns: a interliga9ao dos guinh6is, na cavern a 10 e 0 firn de perrnitir 0 controle direcional (guinada) do aviao.
guinhol duplo de cornando do profundor, na cavema 33. A partir dos pedais, 0 rnovimento e transmitido atraves
Os profundores sao 100% balanceados estaticamente e de haste, cabos e roidanas, situados sob 0 piso, ate 0
suas articuIa90es tern suportes fixados na Iongarina guinhol de cornando do Ierne, fixado no eixo de tor9ao
traseira do estabilizador. do rnesrno.
o sistema e dot ado de batentes lirnitadores de curso o sistema de cornando do Ierne de dire9ao possui apenas
junto ao rnanche e junto aos profundores. urn circuito de cabos e 0 Ierne e 100% balanceado
estaticarnente.
As . articuIa90es do Ierne tern seus suportes fixados a
Iongarina traseira da deriva e 0 sistema apresenta
batentes lirnitadores de curso, junto aos pedais e junto
ao Ierne de dire9ao.

REGULAGEM DOS PEDAlS


~

...•••.
.......
CAV 11

BATENTE--'
...•.
...•.

"- " "-


HASTE DE CONEXAO "- CAV 6
DOS PEDAlS
/COMANDO DO
COMPENSADOR DO
I LEME DE 01 RECAO
:0
COMPENSADOR AUTOMATICO
COMANDADOPELOFLAPE
COMAN DO DO COMPENSADOR
AUTOMATICO-COMANDAvEL
I COMPENSADOR
DO AILERON

\
\
\
'" COMAN DO DO

--- -- ---
" COMPENSADOR
~DOPROFUNDOR

~ CONECTOR DE L1NHA

-=- DISCONECTOR INSTANTANEO


-=:I AJUSTADOR DE L1NHA

/---",
/ '\
I
( COMPENSADOR
\ 1 ~ ~-AUTOMATICO-COMANDAVEL
\ CONSOLE /
"'---- /
ATUAOOR '~
COMANDOS DE vOO
Descric;io

6-5. SISTEMA DE COMPENSACAO DO AILE- o compensador e articulado por meio de uma dobradiya
RON continua a longarina traseira do profundor esquerdo.
Assim sendo, este compensador esta diretamente ligado a
o sistema de compensayao do aileron compreende urn atuayao do sistema de comando dos flapes e possui
compensador (no aileron esquerdo), urn atuador movimento completamente independente do movimento
mecinico, urn sistema de transrnissao por cabo (Teleflex) dos profundores.
e urn comando do compensador, situ ado logo abaixo das
manetes, no pedestal central.
o comando do compensador e urn volante que po de 6-9. SISTEMA DE COMPENSACAO DO LEME
girar sobre uma escala graduada e, atraves de uma caixa DE DIRECAO
de transmissao, fornece movimento ao cabo (Teleflex)
que ira movimentar 0 atuador, atraves de outra caixa de Este sistema compoe-se de urn compensador, urn atuador
transmissao; :t escala graduada fornece a posiyao relativa mecanico, urn sistema de transmissao por meio de cabo
entre 0 compensador e 0 aileron. (Teleflex) e uma haste.
o atuador e fixado, at raves de urn suporte, a longarina Este compensador funciona automaticamente e em
traseira da asa e seu movimento e transmitido ao senti do contrano, quando do movimento do Ierne de
compensador, atraves de uma haste. direyao, mas pode, tambem, ser comandado pelo piloto
o compensador e articulado por meio de uma dobradiya, atraves do volante, situado logo abaixo das manetes, no
fixada a longarina traseira do aileron. pedestal central.
o atuador mecanico e preso a urn suporte, que por sua
vez e fixado a longarina traseira da deriva e seu
6-6. SISTEMAS DE COMPENSACAO DO PRO- movimento e transmitido ao Ierne de direyao por meio
FUNDOR E DOS FLAPES de uma haste.
o compensador e articulado por meio de uma dobradiya
o sistema de compensayao do profundor compoe-se de fixada a longarina traseira do Ierne.
urn compensador comandavel, localizado no profundor
esquerdo e seu sistema de acionamento, enquanto que 0
sistema de compensayao dos flapes compoe-se de urn
compensador automatico, localizado no profundor di-
reito e seu sistema de acionamento, diretamente co-
mandado pelo movimento dos flapes.
o sistema de comando dos flapes comp6e-se de urn
motor eletrico de 26 V DC, situado sob 0 piso, entre as
cavern as 18 e 19 da fuselagem, uma caixa de trans-
missao acoplada ao motor, urn cabo para transmissao do
movimento de rotayao e dois atuadores situ ados urn em
Este- sistema e acionado poT' meio do volante de
cada asa.
comando do compensador, situado logo abaixo das
Estes atuadores sao fixados, juntamente com os suportes
manetes, no pedestal central. Este volante gira sobre uma
centrais dos flapes, as longarinas traseiras das duas asas.
escala graduada, onde se Ie a posiyao relativa entre 0
o sistema e coman dado por urn interruptor no paine 1
compensador e 0 profundor. 0 movimento do volante e
inferior. Este interruptor provocani movimento con-
transmitido ao compensador atraves de uma caixa de
tinuo nos atuadores, enquanto estiver sendo pressio-
transmissao, de urn cabo (Teleflex), de uma segunda
nado, cessando este movimento quando terminar a
caixa de transmissao e de urn atuador mecinico; do
pressao sobre 0 interruptor. Alem disso, ao ser atingido 0
atuador, 0 movimento e transmitido ao compensador
fim do curso, em ambos os sentidos (00 e 450), 0
por meio de urn segundo cabo (Teleflex).
sistema desligar-se-a automaticamente.
o compensador e articulado a longarina traseira do
profundor por meio de uma dobradiya continua.
o sistema de compensayao do profundor pode, ainda, ser 6-11. PILOTO
operado por meio do piloto automatico, quando este
CAo GERAL
estiver ligado.

o Piloto Automatico e urn sistema automatico de


comando de voo que atua sobre as superficies de
Este sistema consiste de urn compensador que recebe, comando, por meio de servo-motores eIetricos, reagindo
por meio de urn conjunto de cabos (Teleflex), molas e a sinais gerados por seus instrument os girosc6picos e
guinh6is, 0 movimento proveniente do flape esquerdo. pelos sistemas de navegayao do aviao.
o
o
«'l.U
~..J
«w
ua:

L----.•.,
I 0
COMANDOS DE vOO
Descric;ao

SENSOR DE INDICADOR PAINEL DE CONTROLE


DERRAPAGEM DE ATITUDE DO PI LOTO-AUTOMATICO
E GLISSADA

~
!;-;~;;~-~~l ~
IL VOR/LOC ...J
i SELETOR DE INDICADOR DE
CURSO REVERSO CURVA E DERRAPAGEM CONTROLADOR
r----------, DE ALTITUDE
I RECEPTOR I
: GLIDE
i SLOPE ...JI
L

r-----------,
I I
IINDICADORI INTERRUPTOR BOTCES DE

SE;M
IL DE CURSO ...JI PRINCIPAL DESCONEXAO

DO PROFUNDOR

~
SERVO
SERVO DO DO COMPENSADOR
AILERON DO PROFUNDOR

o Piloto Automatico e capaz de: o computador fornece a alimentayao para todas as


unidades, processa todos os sinais e comanda os
manter uma atitude do avUio
servo-motores das superficies de comando.
manter uma altitude barometrica
capturar e manter uma proa magnetica
capturar e manter uma radial de VOR o indicador de atitude, instalado no painel de voo do
capturar e manter uma trajetoria de ILS, inclusive no piloto, fornece ao piloto uma indicayao visual da atitude
curso reverso do aviao e ao computador, sinais de atitude de arfagem e
rolamento.
efetuar curvas ou mudanyas de atitude de arfagem
manualmente
o indicador de curva, instalado no painel de voo do
piloto, fornece ao piloto indicayoes visuais de razao de
o sistema e composto de urn computador-amplificador, guinada e coordenayao de curva e ao computador, sinais
tres servos das superficies principais de comando, urn de razao de variayao de guinada.
servo do compensador do profundor, urn controlador de o sensor de derrapagem e glissada esta instalado no
altitude, urn painel de controle de voo, urn sensor de compartimento eletronico e fornece urn sinal de erro de
derrapagem e glissada, urn indicador de atitude, urn coordenayao de curva.
indicador de curva, urn seletor de curso reverso, dois o controlador de altitude esta instalado no cone de
interruptores de desacoplamento rapido e urn interrup- cauda do aviao. Ele toma a referencia de altitude do
tor geral. sistema estatico do piloto e, apos acoplado, fornece urn
sinal proporcional a diferenya de altitude em relayao a
selecionada.
o computador-amplificador esta instalado no com par-
timento eletronico do aviao. Estao montados nele 0
adaptador de potencia e 0 modulo de calibrayao.
COMAN DOS DE vOO
Descric;ao

Ele disp5e de urn comando de curva (TURN e L-R), urn manual do aviao, desacoplando 0 Piloto Automatico.
comando de arfagem (DN-UP), urn comando de Urn interruptor geral, instalado no pedestal, controla a
compensa<;:ao de rolamento (ROLL TRIM), indicadores alimenta<;:aogeral do sistema.
de alimenta<;:ao (l'WR-OFF) e de comando de profundor
(ELEVATOR) e seis bot5es seletores de modo: ENG
(acoplamento), HDG (proa), CAPTURE (captura),
TRACK (rastreio), GS (glide slope) e ALT (altitude). Tres servo-motores identicos estao ligados aos comandos
o seletor de curso reverso esta instalado no painel de voo do aileron, do Ierne e do profundor. Eles SaD acoplados
do piloto. Disp5e de urn botao para sele<;:ao de normalmente por embreagens magntHicas e, em caso de
aproxima<;:ao LOC normal (NORM) ou reversa (REV). emergencia, podem ser sobrepujados for<;:ando-se uma
Na posi<;:aoREV uma luz com a inscri<;:aoREV acende-se embreagem mecanica ajustada individualmente.
acima do botao. Urn servo-motor esta ligado ao comando do compen-
Em cada volante de comando esta instalado, do lado sador do profundor. Ele e energizado pela corrente de
externo, urn interruptor de desacoplamento rapido. Eles controle da embreagem do servo do profundor e atua no
permitem ao piloto retomar rapidamente 0 comando sentido de aliviar 0 servo principal.
SISTEMA DE COMBUSTIVEL
Descri~ao

SE(:AO VII

SISTEMA DE CO MBUSTIVEL

NACA no intradorso da asa e a uma entrada secundaria


de ar na ponta de asa.
o sistema de combustivel da aeronave C·95 "BANDEl·
RANTE" consiste basicamente dos seguintes itens: dois
tanques integrais em cada asa, urn sistema de suspiro dos
tanques, linhas de alimenta'rao dos motores, urn sistema
de indica'rao de fluxo, urn sistema de indica'rao de A linha de alimenta'rao de cada motor, quando a
quantidade de combustivel nos tanques, uma linha para alimenta'rao cruzada nao esta sendo utilizada, e
alimenta'rao cruzada e indicadores e interruptores para 0 independente uma da outra e e composta dos seguintes
controle do sistema. elementos:
A figura 7-1 apresenta urn diagrama esquematico do a. Duas bombas eletricas (principal e auxiliar), imersas
sistema de combustivel da aeronave. no tanque de glissada da asa correspondente.
b. Valvulas unidirecionais, uma a saida de cada bomba
de combustivel, que impedem 0 fluxo de combustive I
contra 0 bocal de descarga das bomb as, no caso de
Os dois tanques de cada asa sao integrais, constituidos alimenta'rao cruzada.
pelo caixao central da asa e distribuidos de cada lado da c. Uma valvula de alivio termico, regulada para 35 psi.
nacele do motor. Ambos sao abastecidos por urn unico Se a pressao na linha de alimenta'rao atingir este
bocal de reabastecimento. valor, a valvula abrir-se-a, dando retorno para 0
o tanque mais pr6ximo da fuselagem e provido de urn tanque.
tanque de glissada onde, instalados sobre uma mesma d. Urn filtro de combustivel, equipado com valvula
tampa, estao os seguintes componentes: duas bombas de "by-pass", que se abre quando 0 diferencial de
combustivel do tipo "canister", urn bujao de esvazia- pressoes entre a entrada e a saida do filtro for 2,0 psi.
mento nipido e uma valvula para dreno de agua, mantida
fechada por a'rao de mola. e. Urn transmissor de fluxo.
Cada asa e pro vida de 4 sensores de nivel, de f. Uma valvula de corte, de acionamento eletrico, na
capacitancia variavel, pertencentes ao sistema de pare de de fogo.
indica'rao de nivel. g. Urn contactor manometrico regulado para dar alarme
A capacidade de combustivel de cada asa e de 860 litros, de baixa pressao com 12 psi e urn transmissor de
(1475 lb - peso baseado no combustivel JET A·I a pressao. A tomada de pressao para estes elementos e
22°C), dos quais 27litros (46Ib) sao nao utilizaveis. feita na saida da valvula de corte.
o filtro e drenado atraves de uma valvula localizada na
nacele do motor, ao lado da carenagem dos drenos do
motor.
Os tanques do C-95, compreendidos entre as naceles dos
motores e as pontas das asas, sao providos de urn sistema
de suspiro que permite urn alivio rapido de excessivas
diferen'ras de pressao entre 0 interior e 0 exterior dos
tanques, bem como evita 0 transbordamento de o sistema de indica'rao de fluxo consiste dos seguintes
combustivel em qualquer atitude do aviao. elementos:
o sistema consiste de uma valvula b6ia, na pare de do a. Urn trljIlsmissor na linha de alimenta'rao do motor,
tanque, na parte mais elevada, ligada a uma entrada de ar entre 0 filtro e a valvula de corte.
SISTEMA DE COMBUSTI\tEL
Descric;:ao

b. Vma unidade computadora (amplific~dor), instalada


no armario eletrico, que recebe sinais dos transrnis-
sores e os clistribui para os:
c. Inclicadores de fluxo, urn para cada motor e
d. Totalizador de fluxo, que inclica a quantidade total
de combustivel consumido.
Os indicadores e 0 totalizador sao instalados no painel de
instrumentos do aviao.

o sistema consiste de sensores, de capacitancia variavel,


no interior dos tanques, uma unidade computadora
(amplificador) no armario eletrico, que recebe os sinais
dos sensores e os distribui para os indicadores de nivel
no paine!. Estes sao calibrados em libras e sua escala e
dividida de 50 em 50 libras.

1. BUJAO DE REABASTECIMENTO

A aeronave e provida de uma linha de alimentac;:ao 2. ENTRADA DE AR NACA


cruzada que interliga as saidas das bombas de
3. ENTRADA DE AR AL TERNADA
combustivel de cada asa. Essa linha atravessa a fuselagem
por dentro de uma tubulac;:ao de diametro maior, para 4. VALVULA-BOlA
maior seguranc;:a. A mesma linha e pro vida de uma
5. BOMBA DE REFORCO PRINCIPAL
vilvula de corte eletrica, identica a valvula de corte da
parede de fogo que, quando aberta, perrnite a 6. BOMBA DE REFORCO AUXILIAR
alimentac;:ao do tanque da asa direita e vice-versa.
7. BUJAO DE ESVAZIAMENTO
Nao ha retorno de combustivel para os tanques, devido
as valvulas unidirecionais a saida das bombas. 8. RELE
A linha de alimentac;:ao cruzada, tambem, e provida de
9. VALVULA DE ALI\tIO
uma vilvula para dreno de agua.
10. FILTRO

11. TRANSMISSOR DE FLUXO

12. AMPLIFICADOR

13. FLUXOMETRO
A operac;:ao do sistema de combustivel da aeronave e
controlada atraves dos seguintes elementos, que 14. TOTALIZADOR
constituem 0 "paine! de combustive!" do painel de
15. AMPLIFICADOR
instrumen tos:
a. Indicadores de fluxo 16. INDICADOR DE QUANTI DADE

b. Totalizador 17. VALVULA DE CORTE

c. Man6metro dup!o 18. CONTACTOR MANOMETRICO

d. Indicadores de quantidade de combustivel nos 19. TRANSMISSOR DE PRESSAO


tanques
20. LUZ DE ALARME
e. Interruptores das bombas principais e auxiliares
21. INDICADOR DE PRESSAO
f. Interruptor da valvula de alimentac;:ao cruzada
g. Indicadores magneticos do funcionamento das
20

'HI:I'h'hi-
SISTEMA DE COMBUSTIVEL
Descri~ao

bombas e da valvula de alimenta9ao cruzada (uma para cada motor).


No painel de alarme estao instalados os interruptores das Colocando·se 0 interruptor da bomba auxiliar de
valvulas de corte das linhas de alimenta9ao dos motores combustivel na posi9ao automatica (auto), esta entra em
e, no paine I integrado de alarmes, as duas lampadas opera9ao se a pressao na entrada do aquecedor de
superiores que sinalizam pressao baixa de combustivel combustivel do motor correspondente cair para 12 psi.
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
E OXIGENIO
Descri~o

-
SECAO VIII

SISTEMAS DE AR CONDICIONADO E DE OXIGENIO

DESCRICAO

8-1. DESCRICAO GERAL DO SISTEMA DE importante. Nesta condi~ao e feito urn "by-pass" do
AR CONDICIONADO (figura 8-1) venturi, quando entao e extraido 0 ar disponivel nos
motores, dentro das limita~6es impostas por seu
o sistema de ar condicionado, do tipo ciclo a ar, Fabricante.
promove a refrigera~ao e 0 aquecimento da cabine, Em caso de falha da valvula reguladora de pressao, as
utilizando ar extraido dos motores. valvulas de corte sao comandadas para fechar por urn
o sistema constitui-se basicamente de: contactor manometrico que atua em 37 psi.
circuito de extra~ao de ar, composto de duas valvulas
de corte, valvula reguladora de pressao, venturi
limitador de fluxo e valvula "by-pass" do venturi para
pre-condicionamento no solo.
unidade de refrigera~ao, constituida de trocador de o ar e admitido na unidade de refrigera~ao pelo trocador
calor duplo, turborrefrigerador com tres discos que primario, onde e parcialmente resfriado. 0 compressor,
giram no mesmo eixo (compressor, turbina de acionado pela turbina de expansao, eleva os niveis de
expansao e ventilador), separador d 'agua, aspirador pressao e temperatura do ar, que, entao, se dirige ao
d'agua, valvula de controle de temperatura e trocador secundcirio. Ai 0 ar e novamente resfriado e, em
interruptor de sobretemperatura. seguida, injetado na turbina de expansao, onde ha uma
troca de energia termica por energia mecanica, que e
- sistema de distribui~ao do ar condicionado. aproveitada para acionamento do compressor e do
Como unidades complementares, 0 sistema possui ainda ventilador. Esse ultimo promove 0 fluxo de ar ambiente
urn interruptor de sobrepressao localizado no circuito de pelos trocadores, sendo responsavel pela eficiencia da
extra~ao de ar, sensores de temperatura do ducto e da troca de calor. 0 ar frio a saida da turbina dirige-se ao
cabine, seletor de temperatura e controlador eletronico. separador d'agua, onde uma grande parte da umidade e
removida. A umidade coletada no separador e
pulverizada a entrada dos trocadores, de maneira a
aumentar a eficiencia global do processo.
Dependendo do posicionamento do seletor de tempe-
o circuito de extra~ao de ar origina-se na tomada de ratura, 0 ar quente do circuito de extra~ao pode
pressao de cada motor (compressor delivery bleed). contomar os trocadores e a turbina e misturar-se ao ar
Logo ap6s estas tomadas situam-se duas valvulas de corte frio, conseguindo-se dessa maneira urn controle ade-
(uma em cada pare de de fogo) comandadas eletrica- quado de temperatura. A borboleta da valvula de
mente. controle de temperatura e posicionada pelo controlador
o funcionamento do sistema de extra~ao baseia-se nos eletronico, que, por sua vez, recebe sinais do seletor de
principios de perda de carga minima e regulagem de temperatura e do sensor de temperatura da cabine. Essa
pressao e vazlio. valvula tambem promove 0 degelo do separador d'agua,
A valvula reguladora de pressao limita a pressao de em fun~ao de urn sinal do sensor de temperatura do
entrada da unidade de refrigera~ao em 35 psi, enquanto ducto.
que 0 venturi tern por finalidade limitar 0 fluxo de ar A saida do compressor ha urn interruptor de
extraido dos motores e portanto reduzir ao minimo a sobretemperatura, cuja finalidade e proteger a unidade
perda de potencia. de refrigera~ao contra temperaturas excessivamente
Para a opera~ao no solo, onde 0 regime de altas, decorrentes de urn baixo rendimento na troca de
pre-condicionamento requer urn fluxo de ar propor- calor, provocado por deficiencia do ventilador ou
cional ao tempo de resfriamento e estando a aeronave obstru~ao de sua entrada de ar. Quando atuado,
estacionada, esta perda de potencia nao e tao comanda 0 fechamento das valvulas de corte.
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
E OXIGENIO
Descri~o

8-4. SISTEMA DE DISTRIBUICAO E DE


DESEMBACAMENTO

o sistema de distribuic;:ao tern por finalidade levar 0 ar


condicionado a cabine.
Compreende tres sec;:6esdistintas:
distribuic;:ao de ar condicionado
distribuic;:ao de ar fresco (ar extemo)
exaustao
o sistema origina-se numa caixa coletora que recebe ar
da unidade de refrigerac;:ao e, eventualmente, de uma
entrada NACA localizada na barbatana dorsal. A func;:ao
primaria dessa entrada NACA e alimentar 0 cone de
cauda com 0 ar extemo necessario a aspirac;:ao do
ventilador e aos trocadores de calor.
Por meio do movimento conveniente de uma valvula esse
ar, ao inves de ser dirigido ao cone de cauda, e levado ate Microcontactor
do amortecedor
a caixa coletora. Da caixa coletora saem dois ductos de
distribuic;:ao, urn de cada lado da aeronave, que
Do motor ~o
alimentam os bocais de distribuic;:ao convenientemente esquerdo
localizados ao longo da cabine. •. =
o sistema de exaustao, que se inicia a altura da
cavema 26, conduz 0 ar viciado ao cone de cauda, de
Valvula
onde e descarregado para 0 exterior atraves do ventilador de corte
da unidade de refrigerac;:ao. Este sistema comporta 0
sensor de temperatura da cabine e urn pequeno
ventilador que promove 0 fluxo de ar uniforme pelo
sensor de temperatura, 0 que permite maior precisao de
controle.
o sistema de desembac;:amento e associado ao sistema de
distribuic;:ao do ar condicionado. Comp6e-se de urn
ventilador, que aspira ar do ducto de distribuic;:ao direito
e 0 impele para os difusores na base dos para-brisas. 0
coman do do ventilador e feito atraves de urn interruptor
de duas posic;:6es, a esquerda do painel de ar Ventilador do
desembac;amento
condicionado. do para-brisa

8-5. DESCRICAO GERAL DO SISTEMA DE


OXIGENIO (figura 8-2)

o sistema de oxigenio e de alta pressao (1850 psi), tipo


fluxo continuo e fornece oxigenio puro aos tripulantes e
passageiros. Constitui-se basicamente de urn cilindro de
3250 litros (115 pes3) e sua valvula de corte/redutora de
pressao, urn regulador de pressao com compensac;:ao de
altitude, provisao para abastecimento externo, mano-
metro de alta pressao, tubulac;:6es de distribuic;:ao,
tomadas de oxigenio individuais, mascaras, mecanismo
de atuac;:ao da valvula e manometro no painel principal.
o oxigenio armazenado no cilindro e retido pela valvula
de corte/redutora de pressao, que fica normalmente
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
E OXIG~NIO

• BARRA
--- I
DE EMERGtNCIA

VentilaftlO

_
_
AR QUENTE
ARFRIO

"":"""; AR MISTURADO
...................
AR DE IMPACTO

L1GA<;:AO ELI:TRICA

o SAI-DA INDIVIDUAL

CONTRO-
LADOR
ELETRONICO

Da valvula
de corte
hidraulica

Valvula
reguladora Interruptor
de pressao de pressao
Valvola de Transmissor
deriva~ao de temperatura,
'---"=.:.:.:.:.=----

Sensor de
temperatura
da cabine
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
E OXIGENIO
Descrit;:ao

uZ~~~~~~-----------------
-
I CONTACTOR
I MANOM~TRICO
I
I
I
VALVULA I
REGULADORA
I VALVULA
o DE CORTE
MAN6METRO

TOMADA DE
OXIG~NIO
VALVULA DE
ENCHIMENTO

fechada. Quando aberta, entra em funcionamento 0 nas linhas, s6 liberando 0 fluxo quando 0 conector e
estagio redutor de pressao, que mantem a pressao de introduzido.
saida em aproximadamente 80 psi; a pressao assim A indicayao positiva de que 0 oxigenio esta realmente
reduzida vai a urn segundo estagio de reduyao que e a alimentando a mascara e dada pelo desaparecimento
valvula reguladora com compensayao de altitude, onde a parcial de urn pequeno elemento vermelho no indicador
pressao e mantida numa faixa de 16 a 60 psi de fluxo, localizado no tubo plastico de cada mascara.
(dependendo da altitude) por uma capsula aner6ide As mascaras dos tripulantes diferem das dos passageiros
dentro da valvula. Desta maneira, e criada nas linhas de par serem equipadas com microfone, que e conectado ao
distribuiyao uma pressao de referencia que depende sistema de comunicayao da aeronave.
unicamente da altitude. Urn contactor manometrico instalado na linha de alta
as conectores, na extremidade dos tub os plasticos das pressao atua em cerca de 200 psi, quando se acende uma
mascaras, possuem urn oriffcio calibrado que permite a luz no paine I integrado, alertando a tripulayao para a
passagem de urn fluxo de oxigenio determinado pell! baixa pressao do cilindro.
diferenya entre as pressoes no interior das linhas de Comandada a valvula de corte para a posiyao fechada,
distribuiyao e na cabine; assim 0 fluxo de oxigenio cessa imediatamente a alimentayao das linhas de
fornecido a cada ocupante da aeronave e proporcional a distribuiyao, cuja pressao residual e descarregada.
pressao nas linhas de distribuiyao e, conseqiientemente, A recarga da garrafa e feita do exterior do aviao par uma
proporcional a altitude. valvula apropriada, havendo ainda urn manometro de
As tomadas de oxigenio nao utilizadas retem a pressao alta pressao no painel de abastecimento.
SISTEMA EL~TRICO
Descrit;ao

SECAO IX

SISTEMA ELETRICO

DESCRICAO

rele de corrente reversa, uma unidade de controle do


gerador (V.C.G.), dois reles de proteyao de linha e reIes
a aviao dispoe de urn sistema de corrente continua de auxiliares para cada motor.
28 Volts e de urn sistema de corrente altemada de 115 e a sistema de cada motor opera inicialmente como
26 Volts, 400 Hz. sistema de arranque (veja a Seyao IV, "Grupo Turbopro-
a sistema de iluminayao do aviao comp6e-se de luzes pulsor") e como sistema de gerayao quando 0 motor esta
intemas e extemas. girando, independentemente ou em conjunto com a
a sistema de luzes de alarme e advertencia compoe-se de bateria e 0 outro gerador.
urn Sistema Integrado de Alarmes, do aviso de estol e Cada gerador e capaz de fomecer continuamente 200 A
dos avisos aos passageiros. em 28 V DC e disp6e de proteyao de corrente reversa,
a sistema e1etrico inclui ainda os circuitos do limpador curto-circuito, circuito aberto, sobrevoltagem (ajustado
de para-brisas e do sanitario. em 32 V DC) e sobrecorrente (limitado em 250 A), com
Para informayoes detalhadas sobre 0 sistema eletrico, indicayao de gerador desarrnado no Painel Multiplo de
consulte a publicayao a.T.1C95-2-7, "Sistema EIe- Alarrnes.
Com ambos os geradores ligados a barra, as unidades de
trico" .
controle de gerayao fazem com que a distribuiyao de
carga seja balanceada.
9-2. SISTEMA DE CORRENTE CONTfNUA
9-5. DISTRIBUICAo DE CORRENTE CONTfNUA
(figura 9-1)
(figura 9-2)
Durante a operayao normal, 0 aviao e suprido de energia A barra principal situada no armano eletrico e
eletrica por dois geradores DC acionados pelos motores. alimentada normalmente pelos dois geradores e pela
Em caso de perda de urn gerador, 0 outro supre as bateria intema ou por uma fonte extema. Por sua vez, a
necessidades do aviao e se ambos os geradores estiverem barra principal alimenta diretamente as barras principais
inoperantes uma bateria fomece energia para 0 aviao. dos paineis de disjuntores. A barra de emergencia e
Vma fonte extema pode ser utilizada para alimentar 0 alimentada normalmente pela barra principal e, na
aviao no solo e, neste caso, os geradores e a bateria posiyao EMERG~NCIA, pela bateria, atraves de
intema sao impedidos de alimentar as barras. limitadores de corrente de 50 A. A barra da bate ria e
alimentada diretamente pela bateria atraves de urn
limitador de corrente de 50 A.
Vma fonte extema de 28 V DC ou uma bate ria intema
de 24 V, 34 Amperesjhora podem ser ligadas a barra
9-6. SISTEMA DE CORRENTE AL TERNADA
principal do aviao. Dois dlodos impedem que os
(figura 9-3)
contactores sejam energizados em caso de inversao de
polaridade. a contactor da bate ria e do tipo disjuntor
a sistema de corrente altemada consiste de dois
que se abre quando a corrente de carga da bateria
conversores estaticos de 115 V AC e 26 V AC, 400 Hz,
ultrapassa 500 A
reles de coman do e reles sensores de 115 V AC e 26 V
Quando a fonte extema e ligada, urn rele de proteyao
abre os circuitos dos reles de corrente reversa dos AC.
Durante a operayao normal 0 conversor NO 1 fomece
geradores
115 V AC e 26 V AC para as barras de distribuiyao.
9-4. SISTEMA DE GERACAO DE CORRENTE CON-
Se 0 conversor NO 2 estiver ligado, ele alimenta as barras,
caso 0 NO 1 esteja desligado ou defeituoso.
TINUA
As falhas dos conversores sao detectadas pelos reles
sensores e sinalizadas no Painel Multiplo de Alarmes.
. ARRANQUE-GERADOR NO 2
. ~
&0
I
I
..rO---;--
~ -
-
I
I

UNIDADE DE
CONTROLE
DO GERADOR
NO 2

REL~ DE FONTE EXTERNA


--IA~ ,
,
I

,
I

r~ REL~ DE PROTECAO
DELINHA ~
o REL~ DE PARTIDA

~ ARRA~-GERADOR NO 1 . REL~ DE CORRENTE .11-02>

REVERSA
ESQ} DET. FOGO
DIR.
ESQ}TEMP. OLEO
DIR.
PORTA

VOL TIM. BAT.


NO'}
NO 2 ADF

BATERIA
ESQ} IGNICAO HF
ESQ'} VALVULAS CONTACTOR
DIR. CORTE DIR. vOO RADAR
BOMBA RECALQUE MARKER
HIDRA ESQ}
IGNICAO
COMAN DO} TREM DIR. VHF NO , VHF NO 2
INDIC. POS. POUSO VOR/LOC TOCA-FITA
ESQ} BETA
ESQ'} DIR. HORIZ. COPIL. AVISO PASS.

DIR.
BOMBA AUX.
ESQ} VALVo RET.
, PIL. }NDIC. AVISO ESTOL
SINALIZ. DIR. FCU COPIL. CURVA BOSSOLA GIROMAG
DISJUNTOR
TREM POUSO GIRO DIREC. CABINE}
GERAL
ESQ}
DIR.
AQUEC. PX. , TRANSPONDER EXT.
TEMP. AR

PORTA ABERTA DME ESQ} LIMP.


ESQ} SEPAR.
DIR. INERCIAL PROJ. MAPA DIR. pARA-BRISA

SINCRO HI:L1CE 4 VENTILACAO


PRESSAO OLEO EMBAND. AUTOM.
, VOL TIM. BARRA
COMANDO}
INDIC. POS. FLAPE

ESQ'} ATUADOR
TORQUE ESQ} NIVEL ESQ} INTERFONE
DIR. DIR. COMB. DIR. CAB. PILOT.

FREIOS} FLUXO COMB. GERAL}


PRESSAO CAB. PASS.
BOMBAS ALiM. CRUZADA INDIV.
PRESSAO COMB. NAVG.
ESQ} BOMBA
DIR. PRINC. ANTICOLISAO
NO '} ADF
NO 2 COMANDQS.OC }PILOTO ESQ} _
GERACAO AC
RMI SERVOS AUTOM. DIR.

ESQ}
CONVERSOR
DIR.

PI L. }AQUEC.
HORIZ. PILOTO COPIL PITOT
COMANDOAC TAxI - FAROL
PI LOTO AUTOM.
ESQ} FAROIS ATER-
DIR. RAGEM

NACELE TREMj
I
LUZES
LONGAR.
PAINEL DE DISJUNTORES PAINEL DE
ESQ}
GERACAO AC
ESQUERDO DISJU TORES DIR.
DIREITO TOILET

vALVULAS1AR
CONTROLE] CONDIC.

PAINI:IS
SAN. BAG
J LUZES
SISTEMA ELETRICO
Descri.;:ao

BARRA PRINCIPAL 28 V DC

~·l l~
_--.REL~ ~ [ffj)...-~ELE: _

~ J I ._
1=====1
_I_
RELE: SENSOR

®J. L, ~ .[1] 115VAC

l
RELE:SENSOR
115 V AC
~
• ~ :ELE: DE DISTRIBUICAO
J
ii_I
C$
RELE:SENSOR
26 V AC

instalados no bordo de ataque das asas.


o faro I de taxi, de 250 Watts, esta montado no trem de
o sistema de iluminayao compreende as luzes externas e pouso auxiliar.
internas. As luzes externas sao: luzes de navegayao, de A iluminayao dos paineis e regulavel e compreende as
anticolisao, de inspeyao de nacele e trem e far6is de luzes dos paineis principal, superior, de alarmes e de
aterragem e taxi. disjuntores.
As luzes internas sao: iluminayao dos paimlis, da cabine A luz da cabine de pilotagem esta instalada no teto da
de pilotagem, da cabine de passageiros, projetores de cabine e fornece uma iluminayao gera!.
mapas, individual de passageiros, da porta de emergencia, A iluminayao da cabine de passageiros e feita por
da porta principal, do sanitario e do bagageiro. 36 liimpadas fluorescentes, alimentadas por 9 reatores.
Todos os interruptores das luzes internas e externas Dois dos reatores (e portanto 8 himpadas) sao
estao localizados no painel superior, com exceyao dos energizados na posiyao MEDIA do interruptor, ao passo
interruptores das luzes das portas e do sanitario. que na posiyao TOTAL sao energizados todos os
As luzes de navegayao sao tres e estao instaladas nas reatores.
pontas das asas e no cone de cauda. Os projetores de mapa, dotados de filtro vermelho e
As luzes anticolisao sao duas, do tipo rotativo e estao branco, estao ligados a barra de emergencia. Ha urn para
instal adas no topo da deriva e na parte inferior da cada piloto, com controle de intensidade na sua parte
fuselagem central. traseira.
As luzes de inspeyao da nacele estao instaladas uma em A luz da porta de emergencia, alimentada pela barra da
cada lateral da fuselagem e iluminam a nacele e 0 bordo bateria, acende-se quando se abre a porta de emergencia.
de ataque da asa. A luz da porta principal tern, junto a porta, urn
As luzes de inspeyao do trem de pouso sao duas e estao interruptor de tres posiyoes: DESL, LIG (alimentado
insta1adas no alojamento do trem de pouso. pela barra principal) e AUTO (alimentado pela barra da
Os far6is de aterragem, cada urn de 450 Watts, estao bateria quando a porta e aberta).
SISTEMA EL~TRICO
Descri~ao

As luzes do sanitario e do bagageiro estao instaladas nos Alarmes: GERAL (pisca quando ocone qualquer dos
respectivos compartimentos, onde estao instalados outros alarmes e pressionado rearma a si mesmo), FOGO
tambem os seus interruptores. (dois, esquerdo e direito) e PORTA (destravada).
o aviso de estol dispee de urn detector instalado no
bordo de ataque da asa esquerda e de urn alarme
9-8. SISTEMA DE LUZES DE ALARME E sonoro-luminoso instal ado no painel principal.
ADVERTI:NCIA Os avisos aos passageiros sao comandados individual-
mente no paine 1 superior e sao: USE CINTOS e NA.O
o sistema de alarmes compreende 0 sistema integrado de FUME. Estes avisos estao instalados no teto da parte
alarmes, 0 aviso de estol e os avisos aos passageiros. dianteira da cabine de passageiros.
o sistema integrado de alarmes compee-se de urn Painel
Multiplo e de 4 alarmes individuais.
o painel Multiplo esta instalado no painel principal e
tern 14 sinalizayoes: COMBUSTiVEL (baixa pressao,
esquerdo e direito), 6LEO (baixa pressao, esquerdo e
direito), HIDRAuLICA (baixa pressao), TREM (veja a o aviao dispoe de urn limpador de para-brisa para cada
Seyao V, "Sistema Hidraulico"), GERADOR 1 e 2 piloto.
(gerador fora da barra), CONVERSOR 1 e 2 (conversor Os con troles estao instalados no paine 1 superior e sao:
ligado e sem saida) 26 VOLTS AC (conversor ligado e 26 interruptores LIGA·DESL·ESTAC (a ultima posiyao
V AC inadequado), DISJUNTOR (disjuntor desarmado), estaciona a palheta junto a moldura do para·brisa) e
OXIGeNIO (baixa pressao) e FLD HIDRA (baixo nivel). LENTO-RAPIDO.
Os seis primeiros sao vermelhos e os ultimos sao Opcionalmente 0 aviao pode ser equipado com urn
amarelos. Alern das indicayoes no paine 1, a unidade sanitario que dispee de urn sistema de limpeza acionado
adona os alarmes individuais instal ados no Paine 1 de por urn motor eletrico, cujo controle fica sobre 0 vaso.
INSTRUMENTOS
Descri~o

SE(:AO x

DESCRI(:AO

10-3. INSTRUMENTOS DE vOO E NAVEGA-


CAO (figura 10·2)
AS intrumentos do C·95 "Bandeirante" sao instalados
nos paineis de instrumentos, principal e inferior, exces:ao Estes instrumentos estao instalados em dois subpaineis
feita a bUssola magnetica instalada num suporte sobre a (urn defronte a cada piloto).
moldura do painel central do para·brisa e aos Este grupo compreende os seguintes instrumentos:
voltamperimetros que estao instalados no paine I de Altimetro
controle eletrico, tambem chamado de painel superior.
as instrumentos sao divididos em dois grupo~: Indicador de razao de subida

a. Instrumentos de veo e navegas:ao. Velocimetro

b. Instrumentos da aeronave. Indicador de curva e derrapagem

a primeiro grupo inclui todos os instrumentos que dao Indicador de atitude


informas:ao a respeito do veo, da atitude e da trajetoria Indicador de curso
do aviao no espas:o. Indicador radio magnetico
a segundo grupo inclui todos os instrumentos que
Giro direcional
indicam como estao funcionando os sistemas do aviao,
em especial 0 grupo turbopropulsor e 0 sistema de Indicador VOR/ILS
suprimento de combustivel. Bussola magnetica

10-2. PAINEIS DE INSTRUMENTOS (figura


10·1) o aviao dispoe de dois altimetros, urn em cada
subpainel.
A altitude e indicada por dois ponteiros e urn arco
as paineis de instrumentos consistem de urn paine I
branco sobre uma escala graduada. 0 ponteiro mais
principal, rigidamente montado na estrutura do aviao, de
longo indica as centenas de pes e a cada volta indica
urn painel inferior, situado imediatamente abaixo do
1000 pes. 0 ponteiro mais curto indica milhares de pes e
painel principal e de urn painel superior.
a cada volta 10000 pes. 0 arco branco move·se
o painel principal compreende dois subpaineis a ele concentricamente para indicar incrementos de 10000 pes
articulados e montados em amortecedores e urn paine I
para cada divisao maior da escala. A pressao em
move!. Estes subpaineis (urn em frente de cada piloto)
milibares, que aparece numa janela do mostrador, pade
alojam os instrumentos de veo e navegas:ao, ao passo que
ser ajustada por meio do botao localizado na parte
o painel movel aloja os instrumentos do sistema de
inferior do instrumento. 0 altimetro e ligado a linha de
combustive!.
pressao estatica.
No painel inferior estao instalados os indicadores de
pressao do sistema hidniulico e do sistema de oxigenio, 0
indicador de temperatura da cabine e 0 indicador de
pasis:ao do flape. Os indicadores de razao de subida indicam a varias:ao da
o painel superior (paine I de con trole eletrico), situado velocidade de subida ou de descida do aviao, em pes par
acima e a frente da posis:ao dos pHotos, reune os minuto. Urn so ponteiro indica a razao de subida de 0 a
con troles eletricos, inclusive os voltamperimetros, dos 6000 pes por minuto, girando no sentido horario e
sistemas de suprimento eletrico. indica a razao de descida de 0 a 6000 pes por minuto,
1. ALARME DE ESTOL 16. LETREIRO DE ADVERT~NCIA
2. CHAVE "ACOPLAMENTO RApIDO" 17. INDICADOR MAGN~TICO
3. PAINEL DE v60 DO 1° PILOTO 18. INTERRUPTOR DA BOMBA DE RECALQUE
4. INTERRUPTOR E INDICADOR DA SINCRONIZA<;:AO 19. INDICADOR DE PRESSAO DOS FREIOS
DAS HI:L1CES 20. INDICADOR DE PRESSAO DAS BOMBAS HIDRAuLiCAS
5. PAINEL "MARKER BEACON" 21. INDICADOR DE POSI<;:AO DO TREM DE POUSO
6. INTERRUPTOR DO EMBANDEIRAMENTO AUTOMA. 22. INTERRUPTOR DE COMAN DO DO TREM DE POU5:0
TICO 23. PAINEL DOS MOTORES
7. LUZ "BETA" 24. INDICADOR DE POSI<;:AO DO FLAPE
8. PAINEL DE RADIO 25. INTERRUPTOR DE COMAN DO DO FLAPE
9. PAINEL DE ALARME 26. PAINEL DO AR CONDICIONADO
10. RADAR 27. PUXADOR DE REGULAGEM DOS PEDAlS
11. PAINEL MULTIPLO DE ALARME 28. INDICADOR DE PRESSAO DO OXIG~NIO
12. PAINEL DE COMBUSTIVEL 29. LUZ DE ALARME GERAL
13. PAINEL DO 2° PILOTO 30. INTERRUPTOR DA VALVULA DE CORTE
14. REOSTATO OAS LUZES DOS PAINI:IS 31. BOTAO DE TESTE DO ALARME DE FOGb
15. PUNHO DE COMAN DO DO FREIO DE ESTACIONA· 32. LUZES DE ALARME DE FOGO
MENTO E EMERG~NCIA 33. LUZ DE ALARME DA PORTA DE ENTRADA
PAINEL DOS INSTRUMENTOS
DE vOO 1° PI LOTO

1. INUICADOR DE CURVA E DERRJ\PAGEM


2. INDICADOR DE RAZAo DE SUBIDA
3. VELOcfMETRO
4. INDICADOR DE ATITUDE
5. REL<JGIO
6. AL TfMETRO
7. RMI
8. CHAVE NORMAL - REVERSO E LUZ
9. INDICADOR DE CURSO

PAINEL DOS INSTRUMENTOS


DE vOO - 2° PI LOTO

10. VELOCfMETRO
11. INDICADOR DE ATITUDE
12. AL TfMETRO
13. RMI
14. INDICADOR VOR/ILS
15. INDICADOR T2
16. GIRO DIRECIONAL
17. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM
18. INDICADOR DE RAZAo DE SUBIDA
INSTRUMENTOS
Descric;:ao

girando no sentido anti-horario. 0 instrumento esta 10-9. INDICADOR DE CURSO


ligado a linha de pressao estatica.
o indicador de curso, localizado no painel do 10 piloto,
permite a este "ver" c1aramente on de se en contra (por
meio de apresenta~ao de uma vista plana pictorial), em
rela<;:aoa uma estayao de VOR ou ILS, em funyao da
Os dois velocimetros (urn para cada piloto) SaDidenticos rota por ele selecionada. Alem de fornecer a proa
e utilizam para seu funcionamento 0 diferencial de magnetica e uma apresentayao pictorial das informa~5es
pressoes do sistema Pitot-estatico. de navegayao, ele fornece informa~5es para os RMI s t:
As indica~5es de velocidade SaGdadas por urn ponteiro sinais de erro de proa e rumo selecionados para 0 piloto
sobre uma escala circular graduada em nos. 0 automatico.
instrumento fornece tambem urn alarme visual, quando a Bandeiras de alarme (HDG e NA V) indicam quando 0
velocidade cai abaixo de 100 nos e 0 trem de pouso nao instrumento nao esta funcionando ou quando nao esta
esta embaixo e travado, por meio de uma bandeira com a recebendo sinais adequados.
inscri<;:aoU/C (Undercarriage), que aparece numa j311ela
do mostrador.

Os dois indicadores radio magneticos (urn para cada


piloto) recebem informa~oes do sistema PN·lOI e dos
Os dois indicadores de curva e derrapagem SaGidenticos
ADF's 1 e 2. 0 sistema PN-lOl transmite informayoes de
e utilizam, para seu funcionamento, corrente de
orienta~ao magnetica ao cartao de bussola (rotativo), ao
28 V DC da barra de emergencia. 0 instrumento, do tipo
passo que os ADF's transmitem informa~5es aos dois
convencional (bola e ponteiro), indica a razao de curva
ponteiros (urn de haste simples e outro de haste dupla).
padrao de 3600 em cada 2 minutos quando 0 ponteiro
esta sobre 0 indice lateral e razao de curva de 3600 em
cada 4 minutos quando 0 ponteiro se desloca numa
distancia igual a sua largura.
Urn letreiro "OFF" aparece numa janela do mostrador o giro direcional esta instalado somente no painel do
para indicar que 0 instrumento nao esta funcionando. 20 piloto. A finalidade do giro direcional e estabelecer
uma referencia fixa para que 0 piloto mantenha a
dire~ao de voo.
o instrumento consiste basicamente de urn girosc6pio,
Os dois indicadores de atitude (urn para cada piloto) SaD urn cartao de bussola e urn dispositivo de ajustagem.
basicamente identicos. No entanto, 0 indicador do Uma miniatura de aviao, no centro do instrumento, com
20 piloto nao incorpora a escala de valores de arfagem e uma linha de fe no seu prolongamento, serve como
a sua alimenta<;:ao e feita pela barra de emergencia de referencia para 0 rumo selecionado no limbo de bussola.
28 V DC, ao passo que 0 indicador do 10 piloto recebe o instrumento recebe energia da barra de emergencia de
energia da barra de 115 V AC. 28 VDC.
o indicador de atitude fornece uma representa<;:ao visual
da atitude de voo do aviao em rela~ao aos eixos de
10-12. INDICADOR VOR/ILS
arfagem e rolamento.
Uma linha de horizonte, simulada, solidaria com urn o indicador VOR/ILS, instalado somente no painel do
girosc6pio, em combina<;:ao com uma miniatura de aviao, 20 piloto, fornece a representa~ao das informa~oes do
no centro do instrumento, permite ao piloto obter "glide slope", de ILS e do VOR/localizador. Esta
indica~oes de atitude. indica~ao visual e dada por dois ponteiros, urn vertical e
Dois campos, urn azul e outro negro, representam, outro horizontal.
respectivamente,o ceu e a terra. o ponteiro vertical e atuado pelo feixe de radiofre·
Escalas graduadas, nos dois campos e na periferia do qiiencia do localizador ou VOR e 0 ponteiro horizontal
instrumento, fornecem as indica~oes dos angulos de pelo feixe do "glide slope".
arfagem e rolamento. Na parte inferior do instrumento, dois setores, urn azul e
Uma bandeira listrada aparece na parte superior dire ita outro amarelo, indicam as faixas esquerda e dire ita do
do instrumento, sempre que 0 mesmo nao estiver feixe do localizador.
recebendo energia. Duas bandeiras de alarme "OFF" aparecem no
o piloto pode ajustar verticalmente a miniatura por meio mostrador quando 0 equipamento de bordo ou de terra
de urn botao localizado na parte inferior do instrumento. esta inoperante.
INSTRUMENTOS
Descricao

A bussola magnetica, do tipo convencional de limbo


flutuante, esta instalada num suporte sobre a moldura do
paine I central do para-brisa. A iluminacrao da bUssola
magnetica e controlada pelo reostato LUZES PAINEIS e
recebe energia da barra principal de 28 V DC.

Este grupo subdivide-se em:


a. Instrumentos do motor.
b. Instrumentos do sistema de combustive!.
c. Instrumentos diversos.

10-15. INSTRUMENTOS DO MOTOR (figura


10-3)
Os instrumentos seguintes dao informacrao a respeito do
funcionamento do motor:
Torquimetros
Tacometros das helices
Tacometros dos compressores
Indicadores de temperatura interturbinas
Indicadores de temperatura de oleo
Indicador de pressao de oleo (duplo)
Indicador de temperatura da entrada de ar do motor
"Ti'
Estes instrumentos estao instalados no painel principal a
direita do subpainel de instrumentos de voo do
10 piloto.

Os indicadores "TORQUE" (urn para cada motor) dao


indicacrao em lb.ft do torque produzido pela turbina de
potencia. Cada indicador recebe sinais eletricos de urn
transmissor situado na caixa de reducrao do motor. Os
transmissores de torque sao alimentados por corrente de
1. INDICADOR "T2"
26 V ACj400 Hz.
2. INDICADOR TIT
3. INDICADOR DE TORQUE
4. TAC6METRO DO GERADOR DE GASES
5. TAC6METRO DA HELICE
6. INDICADOR DE TEMPERATURA DE OLEO
Os tacometros das helices (urn para cada motor) indicam 7. INDICADOR DUPLO DE PRESSAO DE OLEO
a rotacrao das helices em porcentagem da RPM maxima.
o tacometro da helice utiliza a corrente fornecida por
urn gerador tacometrico, instalado na caixa de reducrao
do motor e acionado pelo eixo da helice.
100% no instrumento corresponde a 2200 RPM da
INSTRUMENTOS
Descric;:ao

helice. a mostrador incorpora uma pequena escala bulbo sensor, instalado na area da tela da camara de
Vernier, cujo ponteiro permite uma leitura precisa. entrada de ar do motor.

10-18. TACOMETRO DO COMPRESSOR (Ng)


10-23. INSTRUMENTOS DO SISTEMA DE
as tacometros do compressor (urn para cad a motor) COMBUSTfvEL (figura 10-4)
indicam a rota~ao dos compressores em porcentagem da
RPM maxima. a tacometro do compressor utiliza a
as instrumentos deste sistema, localizados a esquerda do
corrente fornecida por urn gerador tacometrico, subpainel de instrumentos de v60 de 20 piloto, logo
instalado na se~ao de acess6rios e acionado pelo abaixo da tela do radar, sac os seguintes:
compressor atraves de uma redu~ao conveniente.
100% no instrumento corresponde a 37500 RPM do Indicadores de quantidade de combustivel
compressor. a mostrador incorpora uma pequena escala Indicadores de fluxo de combustivel
Vernier, cujo ponteiro permite uma leitura precisa. Iotalizador de combustivel consumido

10-19. INDICADORES DE TEMPERATURA INTER- Indicador de pressao de combustivel (duplo)


TURBINAS

as indicadores de temperatura interturbinas (ItS), (urn


para cada motor), dao indica~ao da temperatura do
motor. Eles recebem informa~5es dos termopares
colocados entre as duas turbinas (do compressor e de
potencia).
a instrumento e urn milivoltimetro que mede a voltagem
gerada pelos termopares e e graduado em °c (de 100 a
1200).

e
PRINC.

10-20. INDICADORES DE TEMPERATURA DE


OLEO

as indicadores de temperatura de 61eo (urn para cada


motor) recebem sinal de urn bulbo sensor que esta
instalado na se~ao de acess6rios de cada motor. Este
bulbo sente a temperatura do 61eo na saida da bomba de
6leo.
a instrumento e calibrado em °C (de 0 alSO) e recebe
energia da barra principal de 28 V DC.

10-21. INDICADOR DE PRESSAO DE OLEO (DU-


PLO)

Este instrumento reune numa s6 carca~a dois indicadores


independentes (urn para cada motor). as indicadores 10-24. INDICADORES DE QUANTI DADE DE COM-
recebem do transmissor, instalado na se~ao de acess6rios BUSTIVEL
de cada motor, a pressao tomada na saida da bomba de
as indicadores de quantidade de combustivel (urn para
6leo. a instrumento calibrado em psi (de 0 a 120) recebe
cada grupo de tanques) recebem, atraves de uma unidade
energia da barra de 26 V ACj400 Hz.
pontejamplificador, os sinais dos sensores instalados no
A indica~ao de pressao e dada numa s6 escala por dois
interior dos tanques. as indicadores dao a leitura da
ponteiros identificados com L (esquerdo) e R (direito).
quantidade de combustivel em libras. Sua escala e
dividida em intervalos de 50 libras.
10-22. INDICADOR DE TEMPERATURA DA EN-
TRADA DE AR DO MOTOR "T2"
10-25. INDICADORES DE FLUXO DE COMBUS-
Este indicador, instalado no subpainel de voo do 20
T1VEL
piloto, indica, em °C, a temperatura do ar de admissao
do motor direito. a indicador recebe informa~ao de urn
INSTRUMENTOS
Descri~o

motor) recebem, atraves de uma unidade computadora, pressao (urn para cada bomba) esquerdo e direito. Os
os sinais enviados pelos transmissores que estao indicadores recebem informa90es dos transmissores de
instalados nas linhas de alimenta9ao de cad a motor. pressao. As escalas dos indicadores sac graduadas em psi
Os indicadores sao calibrados em libras por hora (0 a (de 0 a 5000).
5(0).
1G-30. INDICADOR DE PRESSAO HIDRAuLlCA
1G-26. TOTALIZADOR DE COMBUSTIVEL CON- (FREIOS)
SUMIDO
Este instrumento, localizado no painel inferior, reune,
o totalizador, que e urn componente do sistema de numa s6 carca9a, os dois indicadores de pressao do
medi9ao do fluxo de combustivel, indica, em libras, a sistema de freios (NORMAL e EMERG). Os indicadores
quantidade total de combustivel consumido. Esta recebem informa9ao dos transmissores de pressao,
indica9ao aparece numa janela com quatro digitos. 0 situados nas linhas de saida dos acumuladores de freio.
totalizador recebe, atraves da unidade computadora (a o instrumento e calibrado em psi (de 0 a 5000) e recebe
mesma usada pelos fluxometros), os sinais enviados pelos corrente da barra de 26 V AC/400 Hz.
transmissores que estao instalados nas linhas de
alimenta9ao de cada motor.
Este indicador, localizado no lado direito do paine 1
1G-27. INDICADOR DE PRESSAO DE COMBUS-
inferior, informa aos pHotos a pressao da garrafa de
TIVEL (DUPLO)
oxigenio. E calibrado em psi e sua escala vai de 0 a 2000.
Este instrumento reune numa s6 carca9a dois indicadores
(urn para cada motor). Os indicadores recebem
informa9ao dos transmissores de pressao, instalados na
Este instrumento, localizado no lado direito do painel
linha de alimenta9ao de cad a motor ap6s a valvula de
inferior, indica a temperatura da cabine em °c. Recebe
corte.
informa9ao do transmissor, situ ado junto do sensor de
o instrumento possui dois ponteiros: L (esquerdo) e temperatura da cabine instalado na calha de exaustao do
R (direito), que indicam, em psi, a pressao de
sistema de ar condicionado.
combustivel na entrada do motor.

Este instrumento, localizado no lado direito do paine I


Alem dos instrumentos cobertos nos grupos precedentes, inferior, indica a posi9ao do flape em porcentagem da
existem outros instrumentos montados no avHio que nao deflexao maxima.
pod em ser combinados em grupos definidos, devido a As posi90es externas sac identificadas como UP e
heterogeneidade de suas fun90es. Por isso sao aqui DOWN.
especificados.
o instrumento recebe informa9ao do transmissor de
Sao eles: posi9ao, instalado junto do motor de atua9ao.
Indicador de pressao hidraulica (bombas)
Indicador de pressao hidraulica (freio) 10-34. INDICADOR DE POSICAO DO TREM DE
Indicador de pressao de oxigenio POUSO

Indicador de temperatura da cabine Este instrumento, localizado no lado direito do painel


Indicador de posi9ao do flape inferior, da indica9ao da posi9ao do trem de pouso, de
acordo com as informa90es recebidas dos microcontac-
Indicador de posi9ao do trem de pouso
tores do trem em cima e do trem embaixo.
Voltamperimetros (duplos) As inriica90es sac dadas por luzes. nas seguintes
Rel6gio condi90es:
Alarme de estol 1. Quatro luzes apagadas - trem travado em cima.
2. Ires luzes verdes acesas e luz vermelha apaga-
1G-29. INDICADOR DE PRESSAO HIDRAuLlCA da - trem travado em baixo.
(BOMBAS)
3. Luz vermelha acesa e uma ou duas verdes
Este instrumento, localizado no lado esquerdo do painel acesas - as pernas correspondentes as luzes verdes
inferior, reune, numa s6 carca9a, os dois indicadores de acesas estao embaixo e travadas e as correspondentes as
INSTRUMENTOS
Descri'Y3o

luzes verdes apagadas estao em cima, em movimento ou o relogio e provido de urn ponteiro de segundos e de urn
embaixo, porem destravadas. ponteiro totalizador de minutos percorridos, que pode
ser reajustado pelo movimento do botao superior. 0
botao inferior e usado para dar corda e acertar 0 relogio.

Estes instrumentos indicam a tensao e a corrente


fornecidas pelos geradores. Eles indicam, tam bern, a
tensao da bate ria e a tensao da barra principal, bastando
para isso calcar os botoes TENSAO BATERIA e
o sistema de alarme de estol e constituido de uma
unidade detectora, de urn alarme sonoro-Iuminoso e do
TENSAO BARRA PRINCIPAL, situ ados ao lado de cada
respectivo circuito eJetrico, alimentado pela barra
voltamperimetro. As escalas de cada voltamperimetro
principal de 28 V DC.
SaDidentificadas como AMPS e VOLTS.
A unidade detectora de estol esta instalada na se~ao
externa do bordo de ataque da asa esquerda e 0 alarme
sonoro-luminoso no lado esquerdo do painel principal.
o relogio esta instalado no subpainel dos instrumentos o alarme e energizado entre 4 e 8 nos acima da
de voo do 10 piloto. Possui corda para 8 dias. velocidade de estol.
SISTEMAS DE RADIOCOMUNICACAO
E NAVEGACAO
Descri~o

SECAO XI
SISTEMAS DE RADIOCOMUNICACAO E NA VEGACAO

DESCRICAO

11-1. DESCRICAO GERAL (figuras 11-1 painel de controle, localizado na parte central do painel
e 11-2) de instrumentos e uma caixa de sintonia, localizada
imediatamente abaixo da antena. A antena e constituida
A aeronave C-95 "Bandeirante" possui os seguintes de urn fio que se estende desde a superficie superior da
sistemas de comunicayao e de navegayao: fuselagem, na altura da cabine, ate 0 topo do Ierne de
1. Sistema de VHF 1 direyao.

2. Sistema de VHF2
3. Sistema de HF
4. Sistema de Interfone
o sistema VOR/ILS inclui urn receptor de VOR/LOC
5. Sistema de VOR/WC Collins 51 R-7A, urn receptor de "Glide Slope" (G.S.)
6. Sistema de G.S. (Glide Slope) Collins 51 V-5 e urn receptor de "Marker Beacon" Collins
7. Sistema de "Marker Beacon" 51 Z-6, todos localizados no compartimento e1etronico.
Os receptores de VOR/LOC e G.S. sao comandados pelo
8. Sistemas de ADF 1 e ADF2 paine I de controle 313N-3D, localizado "no painel de
9. Radar Meteorol6gico instrumentos.
A seleyao da radial para 0 VOR e feita atraves do
10. DME (opcional)
Indicador de Curso Collins 331A-3G, localizado no
11. ATC (Transponder) (opcional) painel de instrumentos.
As informayoes de VOR/LOC e G.S. sao apresentadas no
Indicador de Curso Collins 331A-3G para 0 piloto e no
Indicador de Desvio AAR 5120·G para 0 co-piloto.

o sistema de comunicayao VHF 1 e constituido por urn


transceptor Collins 618M-2B, localizado no comparti-
men to e1etronico, coman dado pe10 paine1 de controle
Collins 313N-3D, localizado na parte central do paine 1 As informayoes de "Marker Beacon" sao apresentadas
de instrumentos. em tres lampadas no painel principal.
A antena do VHF1 fica localizada na parte superior da As antenas de VOR/LOC ficam localizadas, uma de cada
fuse1agem (veja a figura 1'1-2). lado, na parte superior do Ierne de direyao (veja a
o sistema de comunicayao VHF2 e constituido por urn figura 11-2).
transceptor Whinner CY-04A-03C, cuja unidade comple- A antena de "Glide Slope" fica localizada abaixo da do
men tar fica localizada no compartimento eletronico e radar, dentro do radome.
uma unidade de comando, na parte central do painel A antena de "Marker Beacon" fica localizada na parte
principal. A antena do VHF2 fica localizada na parte inferior dianteira da fuselagem.
inferior da fuselagem (veja a figura 11-2).

Os sistemas independentes, ADF1 e ADF2, compreen-


o sistema de comunicayao HF (Sunair ASB-lOO) e dem dois receptores de ADF Bendix DFA·73A1,
constituido por urn transceptor e uma unidade de localizados no compartimento eletronico, comandados
potencia, localizados no compartimento eletronico, urn por dois paineis de controle localizados no painel de
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SISTEMASDE RADIOCOMUNICACAo
E NAVEGACAO
Descri(:io

1. ANTENA ADF2 "LOOP" E "SENSE"


2. ANTENA ADF1 "LOOP" E "SENSE"
3. ANTENA VHF2
4. ANTENA "MARKER BEACON"
5. ANTENA DO RADAR
6. ANTENA "GLIDE SLOPE"
7. ANTENA VHF1
8. ANTENA HF
9. ANTENA VOR/LOC

instrumentos. As informa~oes sao apresentadas por dois tempo (necessario) para chegar a uma determinada
ponteiros de dois RMI's, no painel de instrumentos, urn esta~ao. E composto de uma antena na superficie
a esquerda, para 0 piloto e outro a direita, para 0 inferior da fuselagem (veja a figura 11-2), de urn
co-piloto. interrogador, localizado no compartimento eletr6nico e
As antenas "loop" e "sense" para os dois ADF, ficam de urn indicador, localizado no painel de instrumentos.
localizadas na superffcie inferior do aviao. A antena
"loop" fica no interior da antena "sense" (veja a
figura 11-2).

o sistema ATC (Transponder) (opcional) e constituido


pelo transceptor Bendix TPR-61O, localizado no painel
principal e uma antena localizada na superficie inferior
o sistema Radar RCA AVQ-47 e composto pela antena da fuselagem (veja a figura 11-2). 0 ATC oferece 4096
no nariz do aviao, protegida pelo radome, pelo c6digos para envio de inform~oes de posi~o e altitude.
transceptor, localizado no compartimento eletronico e
pelo paine1 de controlejindicador, localizado no painel
de instrumentos.

o audio de todos os sistemas e enviado a duas unidades


de controle de audio Collins 387-4, localizadasno paine1
lateral direito e no painellateral esquerdo, de onde pode
o sistema DME RCA AVQ-75 (opcional) apresenta ser selecionado para fone ou alto-falante. Estas unidades
inform~Oes de distancia, velocidade em rela~ao a terra e proveem, tambem, a comunica~ao entre pilotos.

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