Noçoes de Direito Administrativo e Constitucional
Noçoes de Direito Administrativo e Constitucional
Noçoes de Direito Administrativo e Constitucional
O gestor público deve estar atento a alguns fundamentos que norteiam o bom
desempenho de sua atividade no setor público. Os cinco princípios básicos da
Administração Pública estão presentes no artigo 37 da Constituição Federal de
1988 e condicionam o padrão que as organizações administrativas devem
seguir. São eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
1. Legalidade
Significa que a Administração Pública está sujeita aos princípios legais, ou seja,
as leis ou normas administrativas contidas na Constituição. À Administração
Pública só é permitido fazer aquilo que a lei autoriza.
Quando a administração pública se afasta ou desvia da legalidade, ela é exposta
à responsabilidade civil e criminal, conforme o caso. Desta forma, a lei acaba
distribuindo responsabilidades aos gestores.
Trazendo essa lógica para o cotidiano, um administrador público em um
processo de licitação, por exemplo, deverá proceder de maneira já estabelecida
e em hipótese nenhuma de forma diferente. Para finalizar esse princípio, nas
palavras de Hely Lopes Meireles: “Na Administração Pública não há liberdade
nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo
que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei
autoriza.”
2. Impessoalidade
Em sua essência, diz respeito à necessidade de o Estado agir de modo imparcial
perante terceiros, não podendo beneficiar nem causar danos a pessoas
específicas, mas sempre buscando chegar à comunidade ou um grupo amplo de
cidadãos. Além disso, vincula-se ao entendimento de que os atos dos
funcionários públicos são sempre imputados ao órgão para o qual oficiam, de
forma que o ato de um agente é na verdade o ato de um órgão.
3. Moralidade
Esse princípio evita que a Administração Pública se distancie da moral e obriga
que a atividade administrativa seja pautada não só pela lei, mas também pela
boa-fé, lealdade e probidade. Trata de obedecer não somente a lei jurídica, mas
também a lei ética da própria instituição, ou seja, o administrador público precisa
seguir padrões éticos.
4. Publicidade
Diz respeito à divulgação oficial do ato para conhecimento público. O princípio
da publicidade é requisito da eficácia e da moralidade. Sendo assim, todo ato
administrativo deverá ser publicado, com exceção dos que possuem sigilo nos
casos de segurança nacional, investigações policiais ou de interesse superior da
Administração, conforme previstos na lei.
Dados pessoais de servidores, por exemplo, constituem tipo de informação que
não pode ser divulgada.
5. Eficiência
Este princípio exige que a atividade administrativa seja exercida de maneira
eficiente, com rendimento funcional. A eficiência exige resultados positivos para
o serviço público e um atendimento satisfatório, em tempo razoável.
PODERES ADMINISTRATIVOS
Em geral, fica claro que é uso do poder discricionário quando a lei prevê
essa liberdade. Muitas vezes ela faz isso usando expressões como:
“poderá”, “a juízo da autoridade competente”, “até determinado valor”.
São limitações:
Decreto autônomo
Dar ordens;
Editar atos normativos com o objetivo de ordenar a atuação dos
subordinados;
Delegar competências;
Avocar atribuições;
Aplicar sanções.
Poder de polícia
Atributos
Discricionariedade
Autoexecutoriedade
ATOS ADMINISTRATIVOS
Características dos
atos administrativos
Diferentemente dos contratos administrativos, os atos administrativos
são unilaterais e dependem apenas da vontade da administração
pública ou dos particulares que estejam exercendo prerrogativas
públicas. Além disso, eles têm o condão de gerar efeitos jurídicos,
independentemente de qualquer interpelação. Mas estão sujeitos ao
controle do Poder Judiciário. Eles também possuem como finalidade o
interesse público e se sujeitam ao regime jurídico de direito público.
Competência
Finalidade
Forma
Motivo
Objeto/conteúdo
Espécies do abuso
de poder
No elemento forma, há o vício quando não é atendida a forma prevista
em lei ou o procedimento necessário para o cumprimento do ato.
Considerações iniciais
Princípios Licitatórios
Princípios do “LIMPE”
SERVIÇOS PUBLICOS:
Serviço público é toda atividade administrativa ou de prestação direta e indireta
de serviços à população, exercida por um órgão ou entidade da administração
pública ou pela iniciativa privada. Isso, mesmo! Serviços públicos não são
prestados exclusivamente pela administração pública.
SERVIDORES PUBLICOS:
REGIME ESPECIAL: O Regime Especial visa disciplinar uma categoria
específica de servidores, qual seja: os servidores temporários. A Constituição
Federal remeteu para a lei a disposição dos casos de contratação desses
servidores.
Os pressupostos do Regime Especial são:
- Temporariedade da função;
Regime Estatutário
Estatuto é o conjunto de regras que regulam a relação jurídica funcional entre o
servidor público estatutário e o Estado. São servidores públicos estatutários
tanto os servidores efetivos (aqueles aprovados em concursos públicos), quanto
os servidores comissionados ou de provimento em comissão (esses cargos
detêm natureza de ocupação provisória, caracterizados pela confiança
depositada pelos administradores em seus ocupantes, podendo seus titulares,
por conseguinte, ser afastados ad nutum, a qualquer momento, por
conveniência da autoridade nomeante. Não há que se falar em estabilidade em
cargo comissionado).
As regras básicas desse regime devem estar contidas em lei que possui duas
características:
Emprego público é aquele ocupado por empregado público que pode atuar em
entidade privada ou pública da Administração indireta; Função é um conjunto de
atribuições destinadas aos agentes públicos, abrangendo à função temporária e
a função de confiança.
Órgãos Públicos
Teorias
As teorias sobre os órgãos públicos têm o intuito de explicar ou justificar a
atribuição ao Estado, os atos das pessoas naturais que agem em nome dele, uma vez que
o Estado ou qualquer pessoa jurídica possui vontade própria.
Assim, embora o ato tenha sido efetivamente executado por uma pessoa física (o
agente público), a legitimidade de tal ato e, principalmente, a responsabilidade pelas
conseqüências decorrentes dele são do Estado, o qual responde pela atuação de seus
agentes.
Resumindo: essas teorias versam sobre a natureza jurídica entre o Estado e os
agentes por meio dos quais atua.
Teoria do Mandato
Por esta teoria, que toma por base um instituto típico do direito privado, a relação
entre o Estado e seus agentes públicos teria por base o contrato de mandato. O instrumento
deste contrato é a procuração.
Mandato, para o direito privado, é o contrato o qual uma pessoa, o mandante,
outorga poderes a outra, o mandatário, para que este execute atos em nome do mandante
e sob responsabilidade deste.
A principal crítica a esta teoria decorre da impossibilidade de uma pessoa jurídica
– o Estado – ter vontade própria e, portanto, outorgar poder através do mandato.
Outro ponto diz respeito à responsabilização do Estado, caso o mandatário
exorbitasse os poderes outorgados a ele. O Estado não responderia a terceiros quando o
mandatário agisse com excesso de poder, ou seja, além das atribuições a ele conferidas.
Teoria da Representação
Por esta teoria, o agente público seria equiparado aos representantes das pessoas
incapazes (incapacidade civil), ou seja, um tutor ou curador do Estado.
É inconcebível que o próprio incapaz outorgue validamente a sua representação.
Além disso, outras críticas: - equiparar a pessoa jurídica ao incapaz; implicar a idéia de
que Estado confere representantes a si mesmo; a responsabilização do representante e do
Estado em caso de excesso de poder.
Teoria do Órgão
É a teoria amplamente adotada pela doutrina e jurisprudência.
Por esta teoria, presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio
dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo
que, quando os agentes que atuam nestes órgãos manifestam suas vontades, considera-se
que estas foram manifestadas pelo próprio Estado.
A atuação da pessoa jurídica deve ser imputada ao Estado, não ao agente.
Essa teoria justifica a validade dos atos do funcionário de fato, pois considera
que o ato por ele praticado é ato do órgão, imputável à Administração. Funcionário de
fato é aquele cuja investidura foi irregular, mas cuja situação tem aparência de legalidade.
Em nome do princípio da aparência, boa-fé, da segurança jurídica e da presunção de
legalidade dos atos, reputam-se válidos os atos por ele praticados, desde que não eivados
de outros vícios.
Não é qualquer ato que será imputado ao Estado. É necessário que o ato revista-
se, ao menos, de aparência de ato jurídico legítimo e seja praticado por alguém que se
deva presumir ser um agente público. O cidadão comum de boa-fé não tem como verificar
se o agente público está atuando ou não dentro de sua esfera de competência.
•Compostos
•Vários centros de competência,como resultado
da desconcentração administrativa
•Colegiados (pluripessoais)
•Vários agentes atuam e decidem após votação
•Ex.: Senado, Câmara
•Autônomos
•Situam-se na cúpula da administração
•Subordinados aos órgãos independentes
•Ampla autonomia
•Órgãos diretivos
•Ex.: Ministérios e Secretarias, AGU (Advocacia-Geral
da União) e as Procuradorias dos Estados e
Municípios.
•Superiores
•Direção, Controle e Chefia
•Sujeitos ao controle hierárquico de uma chefia mais
alta.
•Sem autonomia
•Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos,
Divisões, etc.
•Subalternos
•Mera execução
•Subordinados a vários níveis hierárquicos
•Reduzido poder decisório
Exemplo
a. Entes federados;
b. Território federado;
c. Empresa incorporada ao patrimônio público;
d. Entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra com mais de 50% do patrimônio ou receita anual.
Por outro lado, estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos
de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que
receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de
órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da
receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial
à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres
públicos.
1. Enriquecimento Ilícito;
2. Prejuízo ao Erário;
3. Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou
Tributário;
4. Atentar Contra os Princípios da Administração Pública;
Vamos ver agora os principais exemplos sobre cada um dos atos acima.
1. Enriquecimento Ilícito
2. Prejuízo ao Erário
Finalizando
1. Enriquecimento Ilícito;
2. Prejuízo ao Erário;
3. Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou
Tributário;
4. Atentar Contra os Princípios da Administração Pública;
TÍTULO I
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário.
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
I - independência nacional;
IV - não-intervenção;
VI - defesa da paz;
ART 5 GRANDE VER VIDEO AULA COM PRINCIPAIS QUESTOES QUE CAEM
EM PROVA
CAPÍTULO II
Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma
renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência
de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a
legislação fiscal e orçamentária (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de
2021) (Vide Lei nº 14.601, de 2023)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho; (Vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento
e vinte dias;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de
idade em creches e pré-escolas;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos
de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006)
XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de:
a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato;
b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural;
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após
a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de
2000)
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado
o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical;
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura
a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após
o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
I - natos:
II - naturalizados:
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo
nos casos previstos nesta Constituição.
V - da carreira diplomática;
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva
ao interesse nacional;
CAPÍTULO IV
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
I - a nacionalidade brasileira;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze
dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo
o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará
nos casos de:
Art. 16 A lei que alterar o processo eleitoral só entrará em vigor um ano após sua
promulgação .
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
CAPÍTULO IV
DOS MUNICÍPIOS
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do
respectivo Estado e os seguintes preceitos:
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de
até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil)
habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)
VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada
legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os
critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites
máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o
montante de cinco por cento da receita do Município; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 1, de 1992)
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato e na circunscrição do Município; (Renumerado do inciso VI, pela Emenda
Constitucional nº 1, de 1992)
I - oito por cento para Municípios com população de até cem mil habitantes; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil)
habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de
2009) (Produção de efeito)
II - sete por cento para Municípios com população entre cem mil e um e trezentos mil
habitantes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e 300.000
(trezentos mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,
de 2009)
III - seis por cento para Municípios com população entre trezentos mil e um e quinhentos
mil habitantes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e
um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)
IV - cinco por cento para Municípios com população acima de quinhentos mil
habitantes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população entre
500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes; (Redação dada
pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)
V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões e
um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; (Incluído pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)
VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima
de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes. (Incluído pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)
§ 1 o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha
de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)
I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)
II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)
III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas,
sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em
lei;
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal,
na forma da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de
Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios,
onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve
anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da
Câmara Municipal.
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público; (Vide Emenda constitucional nº
106, de 2020)
X - a revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices entre
servidores públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data;
XI - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração
dos servidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos
poderes, os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros
do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus
correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores
percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito; (Vide Lei nº 8.448, de 1992)
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos
da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou
idêntico fundamento;
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XV - os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a remuneração observará
o que dispõem os arts. 37, XI e XII, 150, II, 153, III e § 2º, I; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 18, 1998)
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
XIX - somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública , sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação pública;
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso
XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados
e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 47, de 2005)
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de
cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido
em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua
a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração
do cargo de origem. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
SEÇÃO II
§ 2º Aplica-se a esses servidores o disposto no art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI,
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX.
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a
formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos
um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios
ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII,
IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a
relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer
caso, o disposto no art. 37, XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos
terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de
servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e
17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e
Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei
complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 103, de 2019)
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de
agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso
IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art.
144. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades
sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à
saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou
ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 6.º As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão custeadas com
recursos provenientes da União e das contribuições dos servidores, na forma da
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
15/12/98)
§ 7º - Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao
valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor
em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será
igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201,
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do
óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) (Vide ADIN 3133)
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o
falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite,
caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003) (Vide ADIN 3133)
§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda
formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos
de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos
servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da
função. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de
outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante
resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na
forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração,
e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência
social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência
Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa
do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos
ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de
previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
§ 15 - Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais
para a instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo
efetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de
iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no
que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza
pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na
modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003)
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade
fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para
os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo
regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
III - fiscalização pela União e controle externo e social; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art.
249 e para vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e
ativos de qualquer natureza; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Art. 41. São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em
virtude de concurso público.
§ 1º - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla
defesa.
§ 2º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado,
e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
§ 3º - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade remunerada, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado,
e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)