Módulo 1 A Ciência Dos Alimentos
Módulo 1 A Ciência Dos Alimentos
Módulo 1 A Ciência Dos Alimentos
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
2 bromatologia ............................................................................................... 4
7 macronutrientes ........................................................................................ 19
8 micronutrientes ......................................................................................... 21
8.1 Biodisponibilidade............................................................................... 22
8.3 Taninos............................................................................................... 23
8.6 Fitatos................................................................................................. 25
1
10.5 Pirâmide alimentar infantil ............................................................... 32
2
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
3
2 BROMATOLOGIA
Fonte: cienciahoje.org
4
da qualidade dos alimentos, da segurança alimentar, além de fornecer informações
de relevância nutricional sobre os alimentos disponibilizados aos indivíduos.
A bromatologia é um campo de estudo classificado como multidisciplinar, isto
é, que envolve conhecimentos e habilidades provenientes de outros campos de
estudo, como por exemplo, química, bioquímica, botânica, zoologia e biologia
molecular. Dessa forma, aqueles que se aventurarem no seu estudo devem estar
adequadamente munidos de conhecimento básico destas ciências para que obtenham
sucesso nesta tarefa (BOLZAN, 2013).
A determinação de alguns componentes individuais em alimentos torna-se
importante por diversos motivos. A seguir será exemplificado algumas situações:
1- Açúcares (em geral): Indivíduos portadores de diabetes devem restringir o
consumo de açúcares.
2- Lipídios (em geral): Alguns grupos específicos da população (por exemplo,
aqueles com elevada colesterolemia) devem restringir a ingestão de gorduras.
Taxa de colesterol no sangue
3- Metais pesados: Presentes como contaminantes nos alimentos, por serem
extremamente tóxicos, devem ser evitados.
4- Lactose: Pessoas que sofrem de intolerância à lactose devem evitar a ingestão
de alimentos que a contenham.
5- Fenilalanina: Pessoas que sofrem da doença genética denominada
fenilcetonúria devem restringir seu consumo durante os primeiros anos de vida
(a critério médico).
6- Lisina: É considerado um aminoácido essencial, que pode sofrer alterações
químicas, por reações de escurecimento, tornando-se nutricionalmente
indisponível.
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3 CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
Fonte: pixabay.com
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do âmbito doméstico para as fábricas. Esse processo, que levou a grandes
concentrações populacionais, trouxe também muitos problemas de saúde devido às
péssimas condições de higiene e à baixa qualidade dos alimentos, bem como de sua
adulteração e falsificação. Essa nova situação exigiu das autoridades um enorme
esforço para reverter esse quadro, que incluiu a criação de instituições de controle e
de pesquisa e infraestrutura laboratorial.
Atualmente, a situação é muito melhor, especialmente nos países
desenvolvidos, mas a segurança e a qualidade dos alimentos continua sendo um tema
central da ciência dos alimentos.
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A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos
ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade
suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais,
tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a
diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente
sustentáveis (Lei Nº 11.346, de 15/09/2006, Art. 3º, apud SILVA 2012, p. 14).
Fonte: setorsaude.com.br
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cem quilocalorias ou 100kcal. Ou seja, a quilocaloria não é constituinte dos alimentos,
é a medida de sua energia potencial (COZZOLINO, 2005).
Os principais grupos fornecedores de calorias são os macronutrientes:
carboidratos, proteínas e lipídios. Os carboidratos e as proteínas, quando totalmente
metabolizados no organismo, geram 4kcal de energia por grama, enquanto as
gorduras, 9kcal.
Em contrapartida, os micronutrientes (vitaminas e minerais) não geram energia,
ocorrem em pequenas quantidades nos alimentos, mas são de extrema importância
para o organismo pois têm funções específicas e vitais nas células e nos tecidos do
corpo humano.
A água, igualmente essencial à vida, embora também não seja fornecedora de
calorias, é o componente fundamental do nosso organismo, ocupando dois terços
dele.
O álcool, por outro lado, é uma substância que, ao ser metabolizada, gera
energia alimentar (1g de álcool = 7kcal), porém não é considerado nutriente por não
contribuir para o crescimento, a manutenção ou o reparo do organismo.
A energia total disponível a partir de um alimento é medida com uma bomba
calorimétrica. Este recurso consiste em um recipiente fechado no qual uma amostra
de alimento pesada, inflamada com uma faísca elétrica, é queimada em uma
atmosfera oxigenada. O recipiente é imerso em um volume conhecido de água, e a
elevação na temperatura da água após inflamar o alimento é utilizada para calcular a
energia de calor gerada (COZZOLINO, 2005).
9
Fonte: Mahan, 2013.
5 CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS
Fonte: bbc.com
10
Os alimentos são considerados veículos para agentes infecciosos e tóxicos e
podem ser contaminados durante toda a etapa da cadeia alimentar por qualquer
matéria estranha.
Entende-se por perigos as contaminações ou agentes de natureza física,
química ou microbiológica que podem tornar um alimento não seguro para o consumo.
Os perigos físicos são aqueles provocados por materiais que podem causar algum
tipo de ferimento ao consumidor do alimento, são exemplos: pregos, pedaços de
plástico, fragmentos de ossos, pedaços de vidros, pedras, fragmentos de utensílios
utilizados na preparação do alimento e fragmentos das embalagens dos alimentos,
entre outros.
Perigos químicos são basicamente aqueles advindos da adição de substâncias
tóxicas, utilizadas na higienização e sanitização de equipamentos e utensílios usados,
da utilização de diluições em desacordo àquelas recomendadas pelo fabricante do
produto e pela incorporação de aditivos, metais pesados, antibióticos e praguicidas às
matérias-primas (VASCONCELOS, 2016).
Como perigos microbiológicos pode-se citar vírus, bactérias, fungos,
protozoários e helmintos que venham a contaminar os alimentos em sua origem ou
durante seu processamento. Vale salientar, que os perigos microbiológicos são as
principais causas de contaminação dos alimentos e que os manipuladores de
alimentos constituem a principal causa do problema.
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Essa faixa de temperatura é considerada como zona de risco, ou seja, é a faixa
de temperatura em que os microrganismos podem se multiplicar e deteriorar os
alimentos. Fora dela, ou seja, abaixo de 5°C ou acima de 65°C, temos as zonas de
segurança, onde poucos microrganismos desenvolvem. É por isso que os alimentos
perecíveis (aqueles que oferecem risco de deterioração rápida) são mantidos
refrigerados ou congelados.
“Infelizmente, na zona de risco está a temperatura do nosso corpo e a dos
ambientes de manipulação dos alimentos, o que favorece muito o desenvolvimento
dos microrganismos”, acrescenta Denise. “Quanto mais tempo um alimento
permanecer na zona de risco, maior será a proliferação dos microrganismos no
mesmo. Por isso, o binômio tempo e temperatura vem sendo muito pesquisado para
controlar, eliminar ou diminuir o número de microrganismos durante o processamento,
a manipulação e distribuição dos alimentos” (VASCONCELOS, 2016).
No Brasil, a maior parte das doenças transmitidas por alimentos são causadas
por bactérias (principalmente por Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus). No
entanto, há também surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) causados
por vírus (rotavírus e norovírus) e, em menor proporção, por substâncias químicas
(VASCONCELOS, 2016).
Nesse contexto, pode-se destacar aqui os principais causadores das doenças
transmitidas por alimentos:
A contaminação por Salmonella pode acontecer ao se consumir água ou alimentos contaminados, como
Salmonella;verduras, ovos, frutas, leite não pasteurizado e carne.
Escherichia coli; A transmissão ocorre através da agua ou alimentos contaminados, contato com fezes de
pessoas contaminadas, fácil transmissão entre crianças, escola ou em creches.
Staphylococcus aureus; Essa bactéria é encontrada normalmente no corpo, pele, boca e nariz, pode também entrar no corpo por
meio de ferimentos e provocar os sinais ou sintomas de infecção, principalmente quando atinge a
corrente sanguínea e se proliferar.
Coliformes; Existem 2 tipos de coliformes, fecais e totais, os totais depende do ambiente e da bactéria não originam esporos e fermentam a lactose, produzindo
ácido e gás à 35/37°C. Os fecais são termo tolerantes pois suportam uma temperatura superior a 40º, convivem em simbiose com humanos, bois,
gatos, porcos entre outros animais de sangue quente.
Bacillus cereus; Ocausar
bacilo Cereus é um germe que se multiplica em alimentos, muitas vezes causando intoxicação alimentar. Ele produz toxinas que podem
sérios danos às células humanas. Alimentos não consumidos imediatamente após cozinhar podem promover o surgimento de bactérias
Rotavírus; Pode ser contraído por água ou alimentos contaminados, além de ser uma contaminação oral-fecal. Em crianças o ideal é hidratar bastante e sempre
trocar e limpar bem o bebê. A transmissão ocorre entre o 3º a 4º após o primeiro sintoma.
Norovírus. Acontaminados
transmissão por norovírus é facal-oral, a pessoa torna-se infectada após tomar água ou consumir alimentos
por esse vírus. É muito comum o surto dessa doença em ambientes fechados como navios, escolas e
hospitais. A infecção pelo vírus leva sintomas mais graves em crianças e idosos que podem evoluir com a desidratação.
Os principais sintomas manifestados por quem adquire uma DTA são a dor de
estômago, náusea, vômitos, diarreia e febre. Na maioria dos casos, a duração da
sintomatologia pode ter variações de poucas horas até mais de cinco dias, isso vai
depender do estado de saúde do indivíduo, do tipo de microrganismo ou toxina
ingerida ou suas quantidades presentes no alimento. De acordo com o agente
etiológico envolvido, o quadro clínico pode ser mais grave e prolongado, apresentando
desidratação grave, diarreia sanguinolenta, insuficiência renal aguda e insuficiência
respiratória (VASCONCELOS, 2016).
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5.3 Prevenção das doenças transmitidas por alimentos
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A carne chegou ao balcão térmico na temperatura adequada, porém, ao longo
da distribuição, sua temperatura não foi mantida. Ela decaiu até os 54,9°C, o que
implica possível proliferação de microrganismos, pois, segundo a ANVISA (2004), a
carne também deve ser mantida acima dos 60°C para manter a segurança do alimento
(VASCONCELOS, 2016).
Observa-se que a temperatura é um fator de risco para a proliferação de micro-
organismos. A má conservação dos produtos, como, por exemplo, a carne, que por si
só já é um fácil meio de proliferação, juntamente com as condições de temperatura e
o tempo de exposição, torna-se uma forma fácil para uma intoxicação alimentar
(SANSANA; BORTOLOZO, 2008). No entanto, segundo Guerreiro (2006), alimentos
quentes podem ficar na distribuição por no máximo três horas abaixo de 60°C graus,
o que defende o resultado encontrado da média da temperatura e tempo da carne
exposta.
A qualidade é aquilo que satisfaz o cliente e o controle da qualidade é a
manutenção dos produtos e serviços dentro dos níveis de tolerância aceitáveis para o
consumidor ou comprador. Desse modo, para avaliar a qualidade de um produto
alimentar, deve ser mensurado o grau em que o produto satisfaz os requisitos
específicos, sendo esses níveis de tolerância e requisitos expressos por meio de
normas, padrões e especificações (COSBY, 1990).
Fonte: cambe.pr.gov.br
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Dentro da conservação dos alimentos, a estocagem se faz relevante, visto que,
é uma etapa que visa armazenar e controlar a entrada e a saída dos alimentos em
estoque. Existem diferentes meios de conservação, sendo que uns permitem destruir
quase a totalidade dos microrganismos, enquanto outros impedem ou retardam o seu
crescimento e proliferação. Como meios de conservação tem-se: conservação pelo
frio, conservação pelo calor, aditivos alimentares, atmosfera modificada, desidratação
e secagem, filtração (SILVA, 2013). Nesse processo, os principais fatores que devem
ser observados são:
1) Manter a área de estocagem em condições ambientais e higiênico-sanitárias
apropriadas, obedecendo às normas técnicas estabelecidas, a fim de garantir a
qualidade dos gêneros alimentícios para o consumo;
2) Utilizar métodos apropriados de estocagem;
3) Identificar os produtos destinados à devolução ao fornecedor, colocando-os
em local apropriado para que não comprometam a qualidade dos demais.
4) Evitar a presença de equipamentos que possam alterar a temperatura da
área de estocagem (geladeiras, congeladores, aquecedores, tubulações de água, de
vapor);
5) Armazenar os produtos alimentícios separadamente dos produtos de
limpeza, de higienização e dos descartáveis;
6) Não armazenar ou utilizar sobras preparadas ou servidas;
7) Controlar diariamente a entrada e a saída de gêneros (estoque), fazendo o
registro em impressos adequados.
A escolha do método mais apropriado de estocagem vai depender de fatores
tais como: Natureza do alimento (líquido, sólido ou pastoso); período de tempo a
conservar; custo do processo; agentes de deterioração envolvidos, entre outros
(SILVA, 2013).
Nem todos os alimentos sofrem deterioração e se tornam impróprios para
consumo com a mesma facilidade:
Alimentos não perecíveis ou estáveis: não sofrem deterioração, por longos
períodos de tempo, se forem manuseados e armazenados corretamente
(exemplos: açúcar, farinha e feijão seco).
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Alimentos pouco perecíveis: conservam-se em boas condições, durante um
período longo de tempo, se corretamente manuseados e armazenados
(exemplos: batatas e algumas variedades de maçãs).
Alimentos perecíveis: deterioram-se rapidamente se não forem sujeitos a
métodos de conservação adequada. (Exemplos: carne, pescados, aves, ovos,
leite e seus derivados e a maior parte das frutas e vegetais).
A tabela a seguir, proposta por Azevedo et al (2002), traz as condições ideais
de armazenamento de diversos alimentos.
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Pães e biscoitos Local seco e ventilado, em prateleiras
afastadas da parede.
Doces e produtos de confeitaria Em local seco ao abrigo da luz ou sob
refrigeração de acordo com especificação do
fabricante.
Sorvetes; óleos e gorduras Em câmara frigorífica ou freezer;
Em local seco ao abrigo da luz ou sob
refrigeração de acordo com especificação do
fabricante.
7 MACRONUTRIENTES
Fonte: bbc.com
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ingestão diária recomendada de carboidratos é de aproximadamente 50% a 60% do
valor calórico total da dieta. Eles são encontrados nos amidos e açúcares e, com
exceção da lactose presente no leite, do mel e do glicogênio do tecido animal, são de
origem vegetal (DE JESUS BENEVIDES, 2011).
Torna-se relevante destacar aqui que, em geral, doces e açúcares não
possuem fibras, vitaminas e minerais e, além disso, mesmo que em pequenas
quantidades, contém muitas calorias, na maioria das vezes vazias, podendo contribuir
de forma significativa com o ganho ponderal.
As proteínas são indispensáveis ao corpo humano, pois, além de contribuírem
como fonte calórica, são fornecedoras dos aminoácidos, que servem de material
construtor e renovador, ou seja, são responsáveis pelo crescimento e pela
manutenção do organismo. Os principais alimentos fonte de proteínas são as carnes
de todos os tipos, os ovos, o leite e seus derivados, enquanto as leguminosas (feijão,
ervilha, lentilha, fava, grão de bico) são as melhores fontes de proteína vegetal. Outras
fontes vegetais incluem as castanhas e nozes. As fontes de proteína de origem animal
são de alto valor biológico, ou seja, apresentam melhor pool (composição) de
aminoácidos em relação às fontes proteicas vegetais. Para melhorar esse pool de
aminoácidos dos alimentos de origem vegetal é essencial ter uma alimentação variada
e combinar os alimentos numa mesma refeição, como é o caso do arroz com feijão
(complementação da proteína de um cereal com a proteína de uma leguminosa).
Em geral, a indicação de ingestão diária de proteína é de 15% a 20% do valor
calórico total ou 0,8g a 1g/kg de peso/dia. Para pacientes que apresentam alguma
condição patológica específica, a quantidade proteica a ser ingerida deve receber
orientação nutricional individualizada.
As gorduras também fornecem energia e são importantes condutores de
vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e possuem ácidos graxos essenciais. A
recomendação de ingestão diária de gorduras é de 25% a 30% do valor calórico total,
preferencialmente proveniente de alimentos vegetais e/ou de seus respectivos óleos,
lembrando que, por serem ricos em calorias, devem ser consumidos com cautela. A
Associação Americana de Diabetes recomenda que os lipídios sejam estabelecidos
de acordo com as metas do tratamento, distribuindo-se os 30% em até 10% de ácidos
graxos saturados, 10% de monoinsaturados e 10% de poliinsaturados (DE JESUS
BENEVIDES, 2011).
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A ingestão de gorduras trans não deve ser incentivada e tal gordura não possui
um valor diário de ingestão recomendado.
8 MICRONUTRIENTES
Fonte: noticias.bol.uol.com.br
8.1 Biodisponibilidade
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8.2 Fatores antinutricionais
8.3 Taninos
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8.4 Nitratos e nitritos
8.5 Oxalatos
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cálcio são classificados em solúveis ou insolúveis e seu grau de toxicidade varia de
acordo com o tipo e a quantidade desses cristais.
8.6 Fitatos
25
grãos é deixá-los de remolho em água antes do cozimento. Durante a fermentação,
há ativação da enzima fitase, que pode reduzir em até 85% o teor de fitato no alimento.
Fonte: saude.ig.com.br
26
Nesse sentido, as informações contidas em uma tabela de composição de alimentos
constituem pilares básicos para a educação nutricional, o controle da qualidade dos
alimentos e a avaliação da ingestão de nutrientes de indivíduos ou populações. Por
meio desse material, autoridades de saúde pública podem estabelecer metas
nutricionais e guias alimentares que levem a uma dieta mais equilibrada e adequada.
Ao mesmo tempo em que fornecem subsídios aos epidemiologistas que
estudam a relação entre a dieta e os riscos de morbidades ou a profissionais para a
prática clínica, os dados contidos nas tabelas de composição alimentar são capazes
de orientar a produção agrícola e as indústrias de alimentos no desenvolvimento de
novos produtos e apoiar políticas de proteção ao meio ambiente e de biodiversidade.
São necessárias também para a rotulagem nutricional, a fim de auxiliar consumidores
na escolha dos alimentos. Somado a isso, em um mercado altamente globalizado e
competitivo, dados sobre a composição de alimentos servem para promover a
comercialização nacional e internacional de alimentos (FRANCO, 2009).
Fonte: educamaisbrasil.com.br
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As pirâmides alimentares são guias, isto é, instrumentos de orientação e
informação à população que visam promover saúde e hábitos alimentares mais
saudáveis. Os guias devem ser representados por grupos de alimentos, e são
baseados na variedade de informações incluindo a relação existente entre os
alimentos e a saúde dos indivíduos. Com um guia alimentar apropriado à população
os objetivos propostos podem ser alcançados.
Existem algumas variações de pirâmide alimentar, que buscam corresponder
aos hábitos, necessidades e cultura do local em que foi criado. Existem, também,
algumas pirâmides resultado de pesquisas e estudos, focados no que deve ser o
melhor para o consumo da população.
Apesar de existirem diversos tipos de pirâmides alimentares, a premissa de
ambas é a mesma: alcançar uma boa alimentação, de forma equilibrada e saudável.
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10.2 Pirâmide Norte-americana
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deve ser mais ingerido na alimentação diariamente, do mais relevante (base), para o
que deve ser consumido em menor quantidade ou até mesmo evitado (topo).
O que é novo na pirâmide funcional, que até pouco tempo não havia sido
incluída nos outros modelos, é a prática regular de exercícios físicos, posto na base.
No primeiro andar dos alimentos, esta pirâmide se divide em duas partes. Na
primeira, o espaço pertence aos cereais integrais, que apresentam boas quantidades
de fibras, no qual são responsáveis por proporcionar maior saciedade, diminuem a
absorção do colesterol dietético e glicose, e ajudam a regularizar o funcionamento
intestinal. Na outra metade estão presentes os óleos vegetais, como o óleo de
girassol, milho, azeite de oliva e canola. Eles são responsáveis por elevar o HDL, o
colesterol que faz bem para a nossa saúde. Também são fontes de gorduras
insaturadas, que ajudam a reduzir o LDL, o colesterol ruim.
O centro da pirâmide funcional é ocupado pelos legumes, frutas e verduras.
Tais alimentos são fundamentais para a saúde por serem fontes de vitaminas,
minerais e fibras.
As oleaginosas como as castanhas, nozes e amêndoas, fazem parte do andar
de cima, junto com as leguminosas, como feijões, lentilha, ervilha e grão de bico. Estes
grupos são importantes por serem fontes de fibras, vitaminas e minerais. Além disso,
as leguminosas são proteínas vegetais importantíssimas, agindo como antioxidantes
na prevenção de doenças cardiovasculares, e na prevenção e tratamento da anemia,
por conter boas quantidades de ferro.
Em seguida, peixes, frango e ovos ocupam o degrau dos alimentos fontes de
proteína animal. Logo acima, estão o leite e seus derivados e os suplementos de
cálcio. No topo da pirâmide, estão a carne vermelha, manteiga, arroz branco, pão
branco, batata, macarrão e doces.
Totalizando, são sete andares dentro da pirâmide funcional, contabilizando a
sua base que diz respeito aos exercícios físicos. Esse modelo também considera o
consumo de bebida alcoólica, como o vinho tinto.
O vinho tinto possui propriedades capazes de reduzir o risco de doenças
cardiovasculares, no entanto, seu consumo deve ser moderado. A pirâmide também
comporta o uso de suplementos vitamínicos, vistos como importantes para
complementar algumas necessidades nutricionais (REDAÇÃO MINUTO SAUDÁVEL,
2020).
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10.4 Dieta do Mediterrâneo
A dieta mediterrânea foi criada no ano 1986, por Ancel Keys, um estudioso
fisiologista norte-americano. O conceito deste tipo de guia alimentar surgiu quando
Keys demonstrou que havia uma relação direta entre o consumo de gorduras e a
ocorrência de doenças cardíacas.
De acordo com o estudioso, quanto maior o consumo de gorduras na
alimentação, maior era a incidência de tais patologias, mas com uma consideração
importante. Ele observou que os tipos de gorduras consumidas pelos povos de países
como Espanha, Itália, Grécia, Croácia, Chipre, Marrocos e Portugal - pertencentes a
bacia do mediterrâneo - apresentavam um número menor de casos de doenças
cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. Isso,
porque o tipo de gordura consumida naquela região é a insaturada (mono e
polinsaturada). Foi a partir desse acontecimento que o conceito de dieta mediterrânea
ou dieta do mediterrâneo surgiu (REDAÇÃO MINUTO SAUDÁVEL, 2020).
Na dieta mediterrânea, a pirâmide alimentar está dividida basicamente em 8
andares, sendo a base constituída pela recomendação de exercícios físicos, descanso
e convívio social. Logo no andar acima, este guia insere o consumo de água e chás
no dia a dia.
O que seria o primeiro andar dos alimentos, na dieta mediterrânea, inclui uma
variedade muito maior de alimentos, não os dividindo em grupos tão específicos como
o que ocorre normalmente em outras pirâmides. Nesta, as frutas, vegetais, legumes,
massas, cereais, azeite e pão dividem o mesmo espaço.
A pirâmide também recomenda que as pessoas prefiram os alimentos integrais.
Esses alimentos, de acordo com a proposta do guia, devem estar presentes a cada
refeição principal.
No grupo dos alimentos que devem ser consumidos diariamente, que ocupam
na pirâmide o espaço acima dos alimentos que devem ser ingeridos durante a refeição
principal, estão o leite e seus derivados, azeitonas, nozes e sementes.
Para uma alimentação mais saudável, o ideal é preferir as opções mais de
laticínios com menor teor de gordura, consumindo no máximo duas vezes ao dia. E,
para azeitonas, nozes e sementes, o recomendado é que seu consumo seja até duas
porções.
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A dieta mediterrânea, por último, coloca na pirâmide os alimentos que devem
ser consumidos semanalmente, que se dividem em três andares.
Carnes brancas, leguminosas e ovos dividem uma sessão da pirâmide,
variando apenas no número de porções diárias.
A dieta mediterrânea coloca as carnes vermelhas, carnes processadas e
batatas quase no topo, mas estes perdem para os doces e guloseimas em geral, que
representam os alimentos que mais devem ser evitados (REDAÇÃO MINUTO
SAUDÁVEL, 2020).
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Por serem ricas fontes de vitaminas, fibras, sais minerais e outros nutrientes,
esses alimentos ajudam a criança a fortalecer seu sistema imunológico, melhoram o
funcionamento do intestino, entre muitos outros benefícios à saúde.
Muitas patologias estão relacionadas a carência desses alimentos, por isso a
pirâmide alimentar incentiva de tal maneira seu consumo pelas crianças.
As proteínas de origem animal, como carnes, ovos, o leite e seus derivados
fazem parte dos alimentos construtores. São considerados de acordo com esse guia,
os mais importantes dentro da alimentação do ciclo de vida infantil. Além de contribuir
para o desenvolvimento muscular e ósseo, as proteínas contribuem para uma melhor
cicatrização, ajudam no crescimento e formação das estruturas do organismo e dos
hormônios.
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A pirâmide alimentar também recomenda a redução de tempo nos intervalos
entre as refeições, sendo o recomendado a ingestão de alimentos de três em três
horas, além da inclusão de atividade física de, no mínimo, trinta minutos diariamente.
Fonte: gazetadopovo.com.br
34
favorável ao consumo de alimentos ultraprocessados não dando oportunidade à
substituição deles por alimentos frescos ou minimamente processados.
11.1 In natura
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Castanhas, nozes, amendoim e outras oleaginosas sem sal ou açúcar; cravo,
canela, especiarias em geral e ervas frescas ou secas;
Carnes de boi, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou
congelados; leite pasteurizado, ultrapasteurizado (longa vida) ou em pó, iogurte
(sem adição de açúcar);
Ovos;
Chá, café e água potável.
11.2 Processados
36
11.3 Ultraprocessados
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Devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados - como biscoitos
recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e macarrão instantâneo -
são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e
apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos
in natura ou minimamente processados. As formas de produção, distribuição,
comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida
social e o meio ambiente (GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO
BRASILEIRA, 2014).
12 ALIMENTOS ORGÂNICOS
Fonte: uol.com.br
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Trata-se do alimento produzido em sistemas que não fazem uso de agrotóxicos
(inseticidas, herbicidas, fungicidas, nematicidas) e outros insumos artificiais tóxicos
(adubos químicos altamente solúveis), organismos geneticamente modificados
(OGM) - transgênicos ou radiações ionizantes. Esses elementos são excluídos do
processo de produção, transformação, armazenamento e transporte e privilegiam a
preservação da saúde do homem, dos animais e do meio ambiente, com respeito ao
trabalho humano. Em 23 de dezembro de 2003 foi sancionada a Lei n. 10.831, que
estabelece as normas de produção, embalagem, distribuição e rotulagem para os
produtos orgânicos tanto de origem animal quanto vegetal (DE AZEVEDO, 2018).
É considerado um produto da agricultura orgânica, seja in natura ou
processado, todo aquele obtido através dos princípios e normas específicas da
produção agropecuária ou industrial orgânica. Para um alimento processado ser
considerado orgânico e receber o selo de qualidade, é preciso que contenha pelo
menos 95% de ingredientes oriundos da agricultura orgânica.
O mercado de alimentos orgânicos é, sem dúvidas, um dos que mais cresce
em âmbito mundial, em torno de 10% a 20% ao ano, comparando-se ao crescimento
da indústria da informática. A maioria dos governos Europeus já divulgou a finalidade
de converter entre 10% e 20% da área agrícola para a produção orgânica. O Brasil é
um dos países onde mais cresce a produção orgânica, entre 20% e 40% ao ano
aproximadamente.
A elevação do mercado de produtos naturais e orgânicos segue uma tendência
mundial de aumento da demanda por produtos e serviços que proporcionam saúde e
bem-estar. Soma-se a esse fator a crescente dúvida de alguns setores da sociedade
em relação à indústria moderna, que trouxe consigo uma série de facilidades à vida
cotidiana, mas também aumentou de forma significativa a manipulação de químicos
persistentes no meio ambiente, com graves consequências negativas para a saúde
humana e para os ecossistemas naturais como um todo.
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Uma das principais premissas da agricultura orgânica é a busca do equilíbrio
nas técnicas de produção para chegar o mais próximo possível do que acontece na
natureza. As práticas utilizadas nas propriedades orgânicas apontam para o convívio
harmonioso com a natureza, tendo em conta os seguintes princípios (DE AZEVEDO,
2018):
1. Respeito ao ciclo das estações do ano e às características da região;
2. Solo tratado como um organismo vivo;
3. Proteção e diversificação da fauna e da flora brasileira;
4. Colheita de vegetais na época de maturação, sem processos de indução
artificial;
5. Rotação e consorciação de culturas;
6. Uso de adubos orgânicos e reciclagem de materiais na propriedade;
7. Tratamentos naturais contra pragas e doenças dos vegetais;
8. Plantas invasoras manejadas sem herbicidas;
9. Acesso dos animais a pastagens, em piquetes abertos;
10. Alimentação orgânica e uso de práticas terapêuticas para os animais.
Diante da impossibilidade de aquisição de produtos orgânicos, algumas
orientações podem contribuir para reduzir os resíduos de agrotóxicos dos alimentos
convencionais, como por exemplo: Dê preferência à compra de frutas e verduras da
época. Fora da estação adequada é quase certo que uma fruta, verdura ou legume
tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos. É por isso que, quando não se
encontrar tomate, cebola ou outros produtos na feira orgânica, provavelmente seja
porque não está na época deles. Escolha outro produto que os substitua
nutricionalmente. Como ainda são poucas as frutas produzidas organicamente,
procure sempre descascar as frutas, em especial os pêssegos, peras e maçãs. Alguns
resíduos de agrotóxicos ficam depositados nas cascas; lave bem as frutas e verduras
em água corrente e coloque-as numa solução de água com um pouco de vinagre (4
colheres para 1 litro). Esse procedimento pode reduzir uma pequena parte dos
resíduos de agrotóxicos de contato.
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13 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
Fonte: g1.globo.com
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consideradas como um significativo fator de apoio para o agronegócio e para o
ambiente, pelo controle da aplicação de agrotóxico. Uma segunda e uma terceira
geração dos transgênicos trazem outros tipos de benefícios. Os de segunda geração
estão conexos com o aumento na qualidade nutricional das plantas, e os de terceira
geração utilizariam as plantas como fábricas de vacinas e de outras substâncias
específicas, como vitaminas e proteínas. Até o momento, porém, tem prevalecido o
desenvolvimento de transgênicos que possibilitam a inserção de características
passíveis de conferir resistência ou tolerância a insetos, agrotóxicos, principalmente,
herbicidas e vírus (TREVISAN, 2018).
Os alimentos transgênicos chegaram ao Brasil clandestinamente no fim da
década dos anos 1990. Desde então o país tem ampliado sua produção desse tipo de
alimento, ficando atrás apenas dos Estados Unidos com relação à área total plantada
de transgênicos, com 30 milhões de hectares. Dentre os alimentos transgênicos mais
produzidos no Brasil estão à soja e o milho.
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os mesmos, cenário esse, diferente de quando foram inseridos no Brasil.
Naquela época, muitas críticas foram levantadas, principalmente, em torno
da soja geneticamente modificada. As rejeições se resumiam a: uma vez
plantada, jamais poderia se cultivar outro cereal de característica
convencional, ou que produtos deste tipo, poderiam vir a desencadear
inúmeras doenças no futuro (CARVALHO & BIEGER, 2016, apud TREVISAN
et al 2018).
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13.1 Rotulagem e transgênicos
Fonte: abrasco.org.br
44
13.2 Biossegurança dos alimentos geneticamente modificados
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14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLARO, Rafael Moreira et al. Preço dos alimentos no Brasil: prefira preparações
culinárias a alimentos ultraprocessados. Cadernos de Saúde Pública, v. 32, p.
e00104715, 2016.
46
DE LIMA NETO, João Batista et al. Transgenia alimentar: uma abordagem
científica e segurança alimentar. Mostra Científica em Biomedicina, v. 3, n. 1, 2018.
SILVA, Ana Paula Ferreira da; SOUSA, Anete Araújo de. Alimentos orgânicos da
agricultura familiar no Programa Nacional de alimentação Escolar do Estado de
Santa Catarina, Brasil. Rev. nutr, p. 701-714, 2013.
48
STOLARSKI, Márcia Cristina; DORIGO, Andréa Bruginski; DA CUNHA, Fernanda
Brzezinski; DE OLIVEIRA, Stela. Boas práticas de manipulação de alimentos. -
Curitiba: SEED–PR., 2015. – 1v.
WIER, M. et al. The character of demand in mature organic food markets: Great
Britain and Denmark compared. Food Policy, v. 33, n. 5, p. 406-421, 2008.
15 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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