Artigo Profa Yara Macena Ibra - Geografia Na Edução Básica.

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Sumário
Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios
ou citações não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado
duas vezes por conter plágio pagarei uma taxa no valor de R$ 250,00 para
terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa,
conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos
cursos de pós-graduação latu senso, com exceção à Engenharia de Segurança
do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda
Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).

O Ensino de Geografia na Educação Básica


RESUMO: Um dos maiores desafios na atualidade no ensino de Geografia na
educação básica são os recursos oferecidos aos alunos que estejam alinhados
as orientações curriculares, visando práticas didático-pedagógico que atende
as necessidades dos educandos. O ensino da Geografia ao longo dos tempos
foi influenciado por mudanças no contexto histórico sendo algo essencial para
enriquecer o trabalho do docente, podendo enriquecer as experiências
trocadas dentro do ambiente escolar a fim de dialogar com os alunos a
importância da Geografia e seu desdobramento, em estudar a relação homem-
natureza. O educador deve buscar alternativas eficazes para que as suas aulas
possam continuar a atingir seus objetivos. Um olhar voltado para a qualidade
do ensino deve estar compatível com os reflexos de uma sociedade que está
em constante movimento. Importante estar atentos para as transformações
sociais que reflete aos educadores que buscam a melhoria dentro dos
processos educacionais. A aprendizagem constitui-se em uma tarefa
permanente, que se enriquece através da aquisição de novas habilidades,
realizada dentro do ambiente escolar. Por isso, ao trabalhar a Geografia em
sala de aula, utilizamos conhecimentos prévios acerca do aluno e vamos
incorporando a eles novos conhecimentos que dinamize situações e
experiências que permita ao aluno estabelecer relações com seu contexto
cultural. A aprendizagem da Geografia deve ser considerada pelo professor e
incorporada às suas estratégias de ensino, com a finalidade de melhorar o
ensino aprendizado de cada educando.

Palavras-chave: Aprendizagem; Sociedade; Dialogar, Mudanças.

ABSTRACT: One of the biggest challenges today in teaching Geography in


basic education is the resources offered to students that are aligned with
curricular guidelines, aiming at didactic-pedagogical practices that meet the
needs of students. The teaching of Geography over time has been influenced
by changes in the historical context, being something essential to enrich the
work of the teacher, being able to enrich the experiences exchanged within the
school environment to dialogue with the students about the importance of
Geography and its unfolding, in study man-nature relationship. The educator
must seek effective alternatives so that their classes can continue to achieve
their goals. A look focused on the quality of teaching must be compatible with
the reflections of a society that is in constant movement. It is important to be
aware of the social transformations that reflect on educators who seek
improvement within educational processes. Learning constitutes a permanent
task, which is enriched through the acquisition of new skills, conducted within
the school environment. Therefore, when working with Geography in the
classroom, we use prior knowledge about the student and incorporate new
knowledge into it that streamlines situations and experiences that allow the
student to establish relationships with their cultural context. The learning of
Geography must be considered by the teacher and incorporated into their
teaching strategies, with the aim of improving the teaching and learning of each
student.

Keywords: Learning; Society; Dialogue, Changes.


Introdução
O ensino de geografia é desafiador frente as dificuldades estruturais e
por vezes do desinteresse dos discentes, todavia é fundamental que os
professores possuam criatividade, pois ela será a responsável pela
interdisciplinaridade entre o conhecimento geográfico e as demais ciências.

A Geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo


histórico na formação das sociedades humanas e o funcionamento da
natureza por meio da leitura do lugar, do território, a partir de sua
paisagem. Na busca dessa abordagem relacional, trabalha com
diferentes noções espaciais e temporais, bem como com os
fenômenos sociais, culturais e naturais característicos de cada
paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de
sua constituição, para identificar e relacionar aquilo que na paisagem
representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a
sociedade e a natureza em sua interação Nesse sentido, a análise da
paisagem deve focar as dinâmicas de suas transformações e não
simplesmente a descrição e o estudo de um mundo aparentemente
estático. Isso requer a compreensão da dinâmica entre os processos
sociais, físicos e biológicos inseridos em contextos particulares ou
gerais. A preocupação básica é abranger os modos de produzir, 27 de
existir e de perceber os diferentes lugares e territórios como os
fenômenos que constituem essas paisagens e interagem com a vida
que os anima. Para tanto é preciso observar, buscar explicações para
aquilo que, em determinado momento, permaneceu ou foi
transformado, isto é, os elementos do passado e do presente que
neles convivem. (PCN, 1998, p. 26).

A Geografia é uma ciência que estuda as relações espaciais e o homem


nos seus aspectos naturais, sociais, econômicos, políticos, culturais e
religiosos, todavia nas últimas décadas o ensino de geografia brasileiro tornou-
se muito dependente do livro didático, e da lógica quantitativa presente nos
gráficos e tabelas.
Em outras palavras a construção do conhecimento geográfico limitou-se,
no sentido pedagógico, a uma docência que ensina a ler e interpretar os
elementos quantitativos em detrimento de uma abordagem de conteúdo crítico
do meio.

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) podem ser


utilizadas para suprir a escassez de materiais de estudo do espaço
geográfico, que é um problema recorrente nas escolas públicas.
Entretanto, seu papel no ensino e na aprendizagem vai além e tende
a ser mais significativo que a mera inserção das TIC nas escolas,
como recurso didático. No horizonte da utilização das TIC na
educação básica está a produção de uma nova forma de ensinar
geografia. A depender do empenho dos professores, pode-se gerar
objetos educacionais de um novo tipo, que facilitem a aprendizagem.
Com as TIC também se pode forjar uma nova maneira de aprender a
ciência geográfica, de aprender a pensar os “problemas” da Natureza
e da Sociedade, enfim, como pensar o espaço geográfico, que é
síntese da relação entre ambas. Dominar as ferramentas tecnológicas
representadas pelas TIC é um diferencial estratégico para se
empregado pelas Secretarias de Educação se melhorar os índices de
aproveitamento escolar (STURMI, 2011, p.10).

O objetivo geral deste artigo é trabalhar o uso do filme como recurso


geográfico no ensino, e no diálogo entre docente e discentes no tangente a
articulação de perspectivas críticas. A escolha do método justifica-se pelo fácil
acesso da produção e pela possibilidade de tratar de temáticas que saem do
cotidiano dos alunos.
O Terminal de Steven Spielberg é uma produção audiovisual de 2004 e
retrata a trajetória de um homem da Europa oriental, no qual se descobre
impedido de ingressar nos Estados Unidos por causa de um acontecimento
político em seu fictício país de origem.
Diante do exposto têm-se como objetivos específicos aglutinar as pautas
de migração, identidade, política e cultura, pois são objetos relevantes no
ensino de geografia para além dos dados frios da estatística.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A Geografia na sala de aula

A Geografia é o estudo do espaço geográfico, é o local onde vivemos na


superfície terrestre. Assim, o campo de estudo da Geografia é o espaço da
sociedade humana, em que os homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo,
produzem modificações que o constroem.

Cabe ao professor ensinar os seus alunos a realizar uma leitura


crítica de produções de conteúdos históricos, distinguindo contextos,
funções, estilos, argumentos, pontos de vista, intencionalidades.
Assim, além de as crianças terem a oportunidade de obter e organizar
informações primárias (construção, utensílios, depoimentos orais,
fotografias), podem aprender a obter informações, de modo crítico,
em fontes secundários (textos enciclopédicos, de historiadores,
didáticos, documentários históricos), consideradas, também, como
obras que necessitam ser localizadas em contextos históricos e
analisadas. (PCNs, 1997, p. 81).
É importante que o docente, tenha em mente, que o mundo passa por
renovações tecnológicas e científica, sendo o condutor para as transformações
dentro da sociedade. Essa realidade deve ser levada para dentro da sala de
aula, a fim de, contribuir para o conhecimento do educando e para a
transformação da sociedade como um todo.

Para a elaboração efetiva do conhecimento, deve-se possibilitar o


confronto entre o sujeito e o objeto, onde o educando possa penetrar
no objeto, apreendê-lo em suas relações internas e externas, captar-
lhe a essência. Tratar-se de um segundo nível de interação, onde o
sujeito deve construir, pela sua ação, o conhecimento através da
elaboração de relações cada vez mais totalizantes. Conhecer é
estabelecer relações; quanto mais abrangentes e complexas forem as
relações, melhor o sujeito conhecerá. O educador deve elaborar com
o educando na decifração, na construção da representação mental do
sujeito do objeto em estudo. (Vasconcellos, 2000, p. 46).

Os desafios dentro do ambiente escolar nas aulas de Geografia, são inúmeros,


por isso, se manter bem-informado sobre novas metodologias e alternativas
para o sucesso escolar é fundamental para que o docente tenha alcançado o
educando e consiga fazer a diferença dentro do ambiente escolar para cada
indivíduo.

FIGURA-MOTIVANDO O APRENDIZADO DE GEOGRAFIA


Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/326381165_CHARGE_MOTIVANDO_A_APRENDIZA
GEMNO_ENSINO_DA_GEOGRAFIA. Acesso em 07 jan. 2023.

Manter sempre atualizado com diferentes cursos, fará sentido para


transformar seu desempenho e reconhecimento profissional. Propor novas
estratégias de ensino e acompanhar novas formas de aprendizagem fazem
toda a diferença no aprendizado de todos, onde o ambiente escolar se
mantenha preocupado com o ensino de qualidade para seus educandos dentro
do ambiente escolar e que faça sentido ao longo da vida de cada educando.

As bases da motivação tradicional tendem a cair, à medida que a


escola já não é mais a única fonte de conhecimento, nem é
reconhecida como fator de ascensão social como antes; além disso, a
prática passiva, de transmissão, faz com que a escola não se torne
interessante, não envolvendo o aluno. Da mesma forma, colocar a
mobilização para o aprendizado de algo no fato de ser “pré-requisito”,
de “cair no vestibular”, é ficar num nível elementar de necessidade.
De fato, correspondem a uma necessidade, mas que não é intrínseca
ao processo de ensino-aprendizagem. Numa visão ingênua, acredita-
se que a motivação do aluno vem da “novidade” (computador, vídeo,
laboratório, jeito diferente de dar aula, local diferente etc.). No
entanto, podemos observar alunos entediados assistindo filmes no
vídeo, dispersivos no computador, no laboratório (fazendo experiência
como quem deve seguir de forma mecânica um roteiro de passos).
(Vasconcellos, 2000, p. 54).

A Geografia é o estudo do espaço geográfico, é o local onde vivemos na


superfície terrestre. Assim, o campo de estudo da Geografia é o espaço da
sociedade humana, em que os homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo,
produzem modificações que o constroem.
O PCNs (1997) de Geografia salienta alguns procedimentos que o docente
deve executar em suas aulas:
- Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza
em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades
em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar;
- Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir
referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas
questões socioambientais locais;
- Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações;
- Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e contradições;
- Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de
informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o
espaço geográfico e as diferentes paisagens;
- Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos;
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a biodiversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de
fortalecimento da democracia.
A metodologia de ensino não pode depender do livro didático para a realização
da tarefa, visto que apesar de funcionar bem durante certo espaço de tempo,
por fim o livro acabará tornando-se exaustivo e entediante. É preciso que o
docente transcenda as expectativas dos alunos e utilize do livro como fonte de
inspiração, no qual os discentes poderão obter respostas diretas, porém o
conteúdo das aulas não pode ser fundamentado no livro.
Assim como não posso ser professor sem me achar capacitado para
ensinar certo e bem os conteúdos de minha disciplina não posso,
outro lado, reduzir minha prática docente ao puro ensino daqueles
conteúdos. Esse é um momento apenas de minha atividade
pedagógica. Tão importante quanto ele, o ensino dos conteúdos, é o
meu testemunho ético ao ensiná-los. É a decência com que o faço. É
a preparação científica revelada sem arrogância, pelo contrário, com
humildade. É o respeito jamais negado ao educando, a seu saber de
“experiência feito” que busco superar com ele. Tão importante quanto
o ensino dos conteúdos é a minha coerência na classe. A coerência
entre o que digo, o que escrevo e o que faço. (Freire, 1996, p. 103).

É importante que o docente, tenha consciência da importância de estudar


Geografia e os temas transversais a fim de ajudar na construção do
conhecimento do educando.
Antunes (2004) nos diz sobre a importância dos temas transversais nas aulas
de Geografia pois auxilia os educandos sobre:
- A compreensão e vivência de cidadania como participação social e política,
assim como experiência dinâmica de direitos e deveres políticos, civis e sociais
construtores de atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças;
- Um posicionamento crítico, consciente e responsável diante dos diferentes
problemas sociais, utilizando a argumentação e o diálogo como forma de
mediar conflitos e tomar decisões coletivas, conquistando a compreensão de
que a felicidade social deve se antecipar a ambições pessoais;
- Um conhecimento “experimental” do Brasil em suas dimensões materiais,
culturais e sociais, e atividades que façam desses conhecimentos um processo
de construção de noções de identidade nacional e sentimento de pertença ao
país;
- Um meio para conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, comparando-o com o de outros povos e nações e fazendo emergir
um sentimento de repúdio contra qualquer tipo de discriminação baseada em
diferenças culturais, sociais, religiosas, sexuais, étnicas ou de valores
individuais e sociais;
- Um caminho para que o aluno possa perceber-se como parte integrante,
dependente e transformadora do ambiente e, dessa forma, seu defensor.
É importante que em suas aulas de Geografia o docente ensine seus
educandos a observar e descrever cenas históricas.

O próprio aluno que anota necessita aprender que, se o faz usando


canetas de cores diferentes, incluindo diagramas no texto, inserindo
desenhos e mapas no que ouviu, estimulará de forma mais aguda sua
memória de longa duração, reter conceitos e teorias com maior
facilidade. Constitui lamentável desperdício, em muitas salas de aula,
a presença de murais vazios ou que contenham informações
descontextualizadas do que se aprende. É importante que os alunos
sejam convidados a produzir esse mural, agregando informações,
textos, poesias, paródias, manchetes, slogans e outras formas de
dinamizar o aprendizado. (Antunes, 2001, p 121).

A abordagem metodológica utilizada pelo docente irá depender da


receptividade da turma, sobretudo, em respeito às dinâmicas da vida dos
alunos, e da capacidade do professor em lidar com recursos e linguagens
diferenciadas para lecionar a disciplina, pois atualmente é preciso que o
docente auxilie o discente a contextualizar as nuances dos fenômenos
geográficos, e estimular a busca de soluções para as diversas problemáticas
apresentadas.
Não podemos esquecer que os alunos de hoje se desenvolvem em
um ambiente empobrecido de textos, mas extremamente animado por
informações visuais. A aula, para ser cativante, precisa incorporar
esses acervos, e trechos de uma exposição podem se alternar com
outros de gravações, exibições de cenas, diagramas em
transparências, trechos de filmes, de história em quadrinhos. A
exposição apresentada no cinema e na televisão não oferece recurso
pedagógico que possibilite para a imagem, voltar, exibir outra vez,
abrindo campo para discussões. O professor não precisa se preocupar
em possuir em estoque de informações a transmitir, mas, sim, em
dispor de questões a propor, problemas a sugerir, desafios a lançar.
Alguns filmes parados antes das cenas finais permitem hipóteses e
suposições e aguçam a criatividade. (Antunes, 2001, p. 126).

O docente deve administrar sua formação, assim enriquece suas aulas com
atividades mais prazerosas e cativantes.
As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem pontos importantes para o
pedagogo.

Para atender às orientações contidas neste Parecer, o professor da


Educação Básica deverá estar apto para gerir as atividades didático-
pedagógicas de sua competência se os cursos de formação inicial e
continuada de docentes levarem em conta que, no exercício da
docência, a ação do professor é permeada por dimensões não apenas
técnicas, mas também políticas, éticas e estéticas, pois terão de
desenvolver habilidades propedêuticas, com fundamento na ética da
inovação, e de manejar conteúdos e metodologias que ampliem a
visão política para a politicidade das técnicas e tecnologias, no âmbito
de sua atuação cotidiana. (DCNs, 2013, p. 59).

O docente deve atentar-se durante suas aulas a fim de trazer metodologias


inovadoras para seus educandos. Para Antunes (2012), se libertar da rotina,
adquirindo a ousadia e a coragem de buscar novos caminhos, empolgar-se e
com espírito crítico e bom senso, aprender coisas novas, transformando-as em
ação. Sendo importante o docente, estimular o ensino aprendizado do
educando, rompendo com antigas tradições de “decoreba”, mas envolver os
educandos com informações necessárias para seu cotidiano e que faça sentido
no meio em que está inserido.

É importante que o docente, tenha como foco em suas metas, formar


cidadãos com saberes dinâmicos dentro do processo de ensino. Sendo ele, o
agente de transformação da realidade de cada criança, isso implica
diretamente na capacidade do docente em transmitir conhecimento.
Independentemente da perspectiva geográfica, a maneira mais
comum de se ensinar Geografia tem sido pelo discurso do professor
ou pelo livro didático. Este discurso sempre parte de alguma noção ou
conceito chave e versa sore algum fenômeno social, cultural ou
natural que é descrito e explicado, de forma descontextualizada do
lugar ou do espaço no qual se encontra inserido. Após a exposição,
ou trabalho de leitura, o professor avalia, pelos exercícios de
memorização, se os alunos aprenderam o conteúdo. Abordagens
atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que permitam
apresentar aos alunos os diferentes aspectos de um mesmo
fenômeno em diferentes momentos da escolaridade, de modo que os
alunos possam construir compreensões novas e mais complexas a
seu respeito. (PCNs, 1997, p. 115).

O professor deve despertar o gosto de aprender Geografia, motivando


seus alunos observarem e fazer registro sobre os arredores da escola onde
estudam. Sobre esse conceito os autores Fantin, Tauschek, Neves (2013)
entendem que o professor necessita de um trabalho de campo e para isso
atenta para alguns pontos a serem trabalhados em sala de aula.

- Como são as casas (material, tamanho, estética)?


- Há prédios em que a função não seja residencial?
- Que funções são exercidas nesses prédios (comércio, serviço,
industrial)?
- Qual a natureza dessas funções (o que se vende que serviço se presta
o que fabrica)?
- As pessoas que trabalham nesses lugares moram nos arredores ou
vêm de longe? Existem árvores e rios?
- Qual o nome deste rio? entre outras.

Observar e descrever uma imagem da Floresta Amazônica ou da


cidade de São Paulo são atividades simples e possíveis de serem
realizadas sem muito esforço. Porém, analisar as relações que esses
lugares estabelecem entre si e, através delas, compreender uma
parte da dinâmica espacial do Brasil não é tão simples. Para isso faz-
se necessário uma pesquisa mais profunda, que vai além da simples
observação e descrição da paisagem. Por exemplo: você sabia que
boa parte dos recursos naturais que movem a indústria paulista vem
da região amazônica? Ou, ainda, que a mão de obra que trabalha
nessa indústria é, em grande parte, nordestina? Por isso dizemos que
trabalhar com imagens (fotografia, slides, cartões-postais etc.) é uma
atividade interessante, mas que requer planejamento cuidadoso,
objetivos claros e, sobretudo, muita pesquisa para investigar o que a
imagem/ paisagem não é capaz de revelar por si mesma (Faustin,
Tauschek, Neves, 2013, p. 144).

O docente visa uma aprendizagem que corresponde aos problemas


enfrentados pela comunidade, através de discussões o papel do ensino de
Geografia traz aprendizagem significativa que vai além de um simples explicar,
mas ele considera as informações a partir de uma perspectiva da sociedade
como um todo.
Para Luckesi (1994) “A transferência da aprendizagem se dá a partir do
momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa
e adquire uma visão mais clara e unificadora”.
O educador deve organizar um plano de aula com conteúdos e habilidades da
BNCC, a serem trabalhadas como recurso para o desenvolvimento das suas
aulas.
Para Antunes (2012, p. 40) “Uma verdadeira situação de aprendizagem
somente ocorre quando escrita em um dispositivo possível e em uma
sequência didática prevista através de uma progressão”.

Conceber e administrar situações-problema ajustadas ao nível e às


possibilidades dos alunos. Toda aula representa apenas um segmento
de uma perspectiva a longo prazo. Não pode “fechar-se sobre ela
própria” sem decisões estratégicas que visem uma progressão ótima
para as aprendizagens de cada aluno. Essa representação envolve
duas atitudes por parte do professor: a) adequar seu vocabulário ao
universo vocabular do aluno- jamais ao contrário- e somente transmitir
conteúdos que possam efetivamente ser incorporados pela estrutura
cognitiva dos alunos; e b) encarar esses conteúdos como singelos
degraus de um todo mais amplo que abriga o objetivo específico da
disciplina para a série na qual está sendo administrada (Antunes,
2012, p. 43).

De maneira complementar, desenvolver situações lúdicas associadas aos


conteúdos, de forma experimental propicia situações de aprendizagem que
permite articulá-las ao conteúdo trabalhado em sala de aula.

2.2 Percepções sobre a formação do docente de Geografia


O docente precisa assumir a postura de um educador que exerce a função
dentro do ambiente escolar, como um bom profissional da educação. Repensar
sua prática pedagógica é algo essencial e necessário como agente do
processo educacional. Dominar o conteúdo que é transmitido ao educando, se
torna algo essencial que não pode faltar em um bom educador.
A ação do docente de Geografia na atuação ensino aprendizado é
indiscutível, porém, é importante estar atento a sua formação contínua, a fim de
promover uma educação de qualidade.

Uma tarefa importante que se coloca para o professor, portanto, é


extrair do conteúdo a ser dado suas perguntas básicas, geradoras,
resgatar as situações-problema que deram origem ao conceito:
“Quais os problemas que estavam colocados?”, “Quais as perguntas
que estão por detrás destes conteúdos?”. Isto deve fazer parte do
plano de aula, uma vez que, se forem adequadamente captadas,
estas perguntas poderão provocar e desencadear, de forma
significativa e participativa, o processo de construção do
conhecimento em sala de aula. Paralelamente, deve-se rever o
esquema das “lições de casa”: ao invés de serem repetições
mecânicas, podem se tornar um instrumento de investigação, de
preparação para as aulas. Assim, por exemplo, o professor pode
solicitar a leitura prévia de um texto e o levantamento das perguntas
sobre ele, o destaque das ideias principais, etc. (Vasconcellos, 2000,
p. 87).

Manter sempre atualizado com diferentes cursos, fará sentido para


transformar seu desempenho dentro da sala de aula. Propor novas
estratégias de ensino e acompanhar novas formas de aprendizagem fazem
toda a diferença no aprendizado de todos, manter-se preocupado com o
ensino de qualidade para seus educandos dentro do ambiente escolar e
que faça sentido ao longo da vida de cada cidadão.

Freire nos diz (2008, p. 64) Quanto mais me torno rigoroso na minha
prática de conhecer tanto mais, porque crítico, respeito devo guardar pelo
saber ingênuo a ser superado pelo saber produzido através do exercício da
curiosidade epistemológica.

O mesmo autor continua (2008, p. 77) Meu papel no mundo não é só o de


quem constata o que ocorre, mas também o de quem intervém como sujeito
de ocorrência.
O docente deve procurar recursos para atrair seus educandos, muitas das
vezes em seu curso de graduação o docente não encontra esses recursos,
é preciso pesquisar e trazer novidades para a sala de aula.

Ensine os alunos o que é uma paródia. A paródia é a imitação de um


texto literário, de uma personagem ou de um tema com propósitos
irônicos. Muitas vezes, substituem-se as palavras da letra de uma
composição musical. Se dispuser de uma, mostre-lhes e ensine os as
construírem-na. Solicite, depois, que busquem entre suas
preferências musicais algumas músicas de sucesso e estimule-os a
substituir a letra original por elementos da história ou fenômenos
geográficos que necessitem conhecer. No início, as paródias podem
ser simples e alguns versos se apresentarem muito pobres de
sentido, ainda que corretos. Aos poucos, faça com que percebam que
essas novas letras musicais podem trazer protestos, críticas,
análises, sínteses, sugestões e outras habilidades que enriqueçam o
texto e dimensionem com maior vigor sua potencialidade educativa.
Entre o material escolar arquivado para uso de outras turmas, fitas
produzidas pelos alunos jamais podem ser esquecidas. (Antunes,
2001, p. 130).

Freire (2008, p. 85) ressalta, o bom clima pedagógico-democrático é o que o


educando vai aprendendo à custa de sua prática mesma que sua curiosidade
como sua liberdade deve estar sujeita a limites, mas em permanente exercício.
No que diz respeito ao ensino da Geografia, é importante o professor criar
oportunidades e estratégias voltadas para o objetivo dos PCNs, como também
trabalhar com seus educandos subseções didático-pedagógico.

Para um professor tudo quanto ensina faz sentido e as estratégias que utiliza
são sempre as melhores; mas será que os alunos pensam da mesma forma?
Não seria interessante ouvi-los? Colher opiniões, eventualmente buscar
sugestões? Negociar, no bom sentido da palavra, as relações interpessoais
que em todas as aulas se insinuam? Não seria por acaso uma proposta
interessante constituir com alguns quatro ou cinco alunos da classe, de
diferentes tendências e características, uma espécie de conselho consultivo
com reuniões quinzenais ou mensais para se trocar ideias, colher
impressões, justificar procedimentos, sugerir condutas recíprocas? A
construção do sentido das aulas e dos temas trabalhados pode perfeitamente
inscrever-se como um diálogo singular e regular com alunos reunidos em
pequenos grupos. O conselho de classe, inventado por Freinet, não necessita
obrigatoriamente se entre professores, pode ser entre os alunos e seu
professor que, fora da sala de aula, sentados juntos, juntos combinam os
passos que serão implantados. A atividade que não apresenta nenhum
componente escolhido pelo aluno tem pouquíssimas chances de
efetivamente envolvê-lo. (Antunes, 2012, p. 58).

A preocupação em desenvolver o pensamento espacial e geográfico,


buscar promover não somente o contato com conteúdos factuais, mas também
com a análise geográfica, ou seja, envolver os educandos nos conteúdos
conceituais e procedimentais.
Fantin, Tauscheck, Neves (2013, p. 123) entendem que:

“É prerrequisito para este trabalho a exploração do esquema corporal


das crianças-com atividades como o desenho do contorno do corpo
do aluno, fazendo os alunos identificarem a sua direita, a sua
esquerda e, posteriormente, a direita e a esquerda de outros
colegas”.

A interdisciplinaridade é um dos desafios da educação na atualidade, pois


consiste em circular entre diferentes campos do conhecimento, assim
questionando e estimulando estratégias mais dinâmicas e interativas entre
educador e educando.
Ao tratarmos do processo de ensino aprendizado dos educandos, é
sempre oportuno que o docente de Geografia estimule pesquisas e visitas a
espaços extraescolares que favoreçam o ensino e a aprendizagem de maneira
a complementar o desenvolvimento de seus educandos.

A Geografia, ao pretender o estudo dos lugares, suas paisagens e


território, tem buscado um trabalho interdisciplinar, lançado mão de
outras fontes de informações. Mesmo na escola, a relação da
geografia com a Literatura, por exemplo, tem sido redescoberta,
proporcionando um trabalho que provoca interesse e curiosidade sore
a leitura do espaço da paisagem. É possível aprender Geografia
desde os primeiros ciclos do ensino fundamental pela leitura de
autores brasileiros consagrados- Jorge Amado, Érico Veríssimo,
Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, entre outros, cujas obras
retratam diferentes paisagens do Brasil, em seus aspectos sociais,
culturais e naturais. Também as produções musicais, a fotografia e até
mesmo o cinema são fontes que podem ser utilizadas por professores
e alunos para obter informações, comparar, perguntar e inspirar-se
para interpretar as paisagens e construir conhecimentos sobre o
espaço geográfico. (PCNs, 1997, p. 117).

O docente deve procurar administrar sua formação continuada, para


enriquecer suas aulas, também procurar outras medidas como Antunes (2012,
p. 48) “Fazer permanente balanço de competências e tomar decisões de
progressão”.
Antunes (2004) diz que o professor deve dirigir situações de aprendizagem,
e elege sugestões, Selecionar com acuidade e critério os conteúdos de
geografia e história a serem ensinados, elegendo-os de acordo com os
objetivos da aprendizagem; Trabalhar baseado nos saberes conquistados pela
experiência dos alunos; Abandonar um outro hábito, o de ignorar os saberes
que os alunos trazem, e despejar sobre eles os conteúdos da série ou do ciclo;
Trabalhar baseado nos erros e nos obstáculos da aprendizagem, o erro do
aluno é talvez, a maior riqueza diagnóstica de seu caminho pela aprendizagem
e o professor deve buscá-lo não para punir ou sancionar, mas para dele fazer o
caminho do acerto; Cabe ao professor de geografia e de história administrar a
progressão das aprendizagens.

Embora se queira avançar, pois, no âmbito das discussões


acadêmicas, muitas coisas estão resolvidas, a prática da sala de aula
é ainda hoje assim, extremamente fragmentada em itens sem sentido,
isolados e, no conjunto, sem o encadeamento que permite dar
significado à Geografia escolar. Em parte, essa fragmentação dos
conteúdos é resultado direto da uma formação acadêmica na qual se
tem docentes e discentes fechados em seus mundos geográficos,
pois a especialização dos conhecimentos já é incentivada desde o
início do curso de graduação (NETO, 2010, p.162).

Com o intuito refletir sobre a prática docente, o professor de Geografia


necessita de ideias norteadoras com conteúdo que poderão enriquecer as
práticas do seu ensino dentro da sala de aula e contribuir para a formação dos
discentes.
FIGURA 02-GEOGRAFIA E MEIO AMBIENTE
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/535998793148190573/. Acesso em
07 de jan. 2023

É importante salientar sobre a avaliação no ensino de Geografia,


exercitar a aprendizagem do aluno através da avaliação, levando a investigar e
refletir sobre sua prática docente associado aos conteúdos temáticos
desenvolvidos em sala de aula, sobre as várias perspectivas para solucionar
problemas relevantes para a aprendizagem dos alunos.

Na sala de aula, diversas situações denotam a pouca importância que


a Geografia tem como componente curricular. Esses momentos são
caracterizados pela dispersão, pelas conversas paralelas no interior
da sala de aula, pela apatia total de alguns alunos, que acabam
adormecendo sobre as carteiras sem constrangimento, outros ainda
realizam atividades desvinculadas do que está sendo proposto, como
leituras de textos de outras disciplinas. Frente a essa realidade, como
pode haver uma construção coletiva da aula se o estudante não
percebe significado na aula de Geografia? A única relação tensa
observada ocorreu entre o professor P4 e uma de suas turmas, que,
já saturada das mesmas aulas, ou seja, da leitura do livro didático,
estabeleceu um caos generalizado na sala, ao ponto de o professor
não conseguir dialogar. Então, diante do descontrole total, na maior
parte do tempo, o professor deixou a bagunça fluir, fez de conta que
esteve tudo normal e continuou a leitura “coletiva”, que foi
interrompida quando alguns estudantes correram de um lado para o
outro na sala de aula, quando começam os xingamentos rotineiros
(NETO, 2010, p.162).
Algumas concepções avaliativas são divididas em somativa e formativa. A
avaliação somativa é caracterizada por ser realizada geralmente ao final de um
programa, com o único objetivo de definir uma nota ou estabelecer um
conceito, ou seja, dizer se os estudantes aprenderam ou não e ordená-los ou
classificá-los.

Aplicativos desenvolvidos especialmente para a pesquisa geográfica


ou que simplesmente tomam temas da geografia para promover o
lazer e o entretenimento, fazem parte de um vasto conjunto de
possibilidades no campo da experimentação didática. A formação de
professores de geografia para o uso das TIC está apenas no início de
um processo que vai da busca e atualização de conteúdos, trocas e
adaptações de materiais à produção de mídias diversas que confiram
qualidade e modernidade ao seu trabalho. O ensino de geografia
sempre enfrentou algumas dificuldades no que se refere ao estudo do
espaço geográfico, seja pela carência de dados estatísticos confiáveis
e atualizados, seja pelas dificuldades em termos de produtos
cartográficos (cartas, mapas, globos) e de sensoriamento remoto
(fotografias aéreas, imagens orbitais). Parte dessas dificuldades pode
ser minimizada com o auxílio das TIC. Para algumas atividades de
ensino elas são indispensáveis, por exemplo, em exercícios de
localização de focos de queimadas na Amazônia, consulta de dados
meteorológicos em tempo real ou o monitoramento do processo de
urbanização brasileira. A inovação no ensino de geografia é uma
questão de tempo, mas precisa de um direcionamento, uma simples
diretriz ou base em que se apoiem as mudanças provocadas pela
inserção das tecnologias (STURMER, 2011, p.7).

A avaliação formativa é caracterizada por ser contínua e cumulativa integrada


ao dia a dia, podendo ser diagnóstica quando utilizada por período inicial de um
projeto ou função educativa.
Os objetivos da avaliação formativa normalmente estão relacionados na
função de conhecer melhor o aluno, constatar o que está sendo aprendido,
adequando o processo de ensino e julgamento globalmente um processo de
ensino-aprendizagem.

Afirma Cervi:
A avaliação diagnóstica é aquela avaliação inicial que ocorre antes da
definição da formulação do plano de intervenção organizacional e que
identifica as necessidades a satisfazer, assim como os obstáculos
que podem pretensamente impedir que o trabalho pedagógico se
realize e as necessidades sejam satisfeitas dentro escola. (CERVI,
2008, p. 103).
Muitos veem a avaliação formativa como uma oposição á avaliação
tradicional, mas, na verdade, as duas não são opostas, mas servem para
diferentes fins.
Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre ações ou
sobre objetos específicos, portanto, não pode ser confundida com o momento
exclusivo de atribuição de notas ou com momentos em que estamos
analisando ou julgando o mérito do trabalho que os alunos desenvolveram,
pois, a avaliação recai sobre inúmeros objetos, não só sobre o rendimento
escolar.

Ao final do segundo ciclo, os alunos devem ter avaliadas suas


conquistas numa perspectiva de continuidade aos seus estudos. A
avaliação deve ser planejada, assim, relativamente aos
conhecimentos que serão descontextualizados e utilizados em
estudos posteriores. (PCNs, 1997, p. 150).

Atividades em dupla ou grupos são oportunidades para o docente


observar em que medida o educando é capaz de trabalhar cooperativamente, o
docente poderá avaliar o aluno, criando estratégias que favoreçam o
desenvolvimento da autonomia para progredir em seu ensino aprendizado nas
aulas de Geografia. É um desafio atualmente, atuar nas escolas, por esse
motivo, o docente deve buscar melhorias em suas aulas, através de atitudes
que valorizem a qualidade de cada indivíduo. É importante que o educador,
fique atento à arte de ensinar, pois exige profissionais competentes que serve
como alicerce para a construção do cidadão ético e mais humano.
REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história. Inteligências


múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia a dia. Editora
Papirus. Campinas S/P, 2001.

FANTIN, Maria Eneida; TAUSCCHEK, Neusa Maria; NEVES, Diogo Labiak.


Metodologia do ensino de Geografia. Intersaberes. Curitiba. 2013.

NETO, Francisco Otávio Landim; BARBOSA, Maria Edivani Silva. O ensino de


geografia na educação básica: uma análise da relação entre a formação do
docente e sua atuação na geografia escolar. Geosaberes: Revista de
Estudos Geoeducacionais, v. 1, n. 2, p. 160-179, 2010.

PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para


ensinar e aprender geografia. São Paulo: Cortez, 2007.

JANTSCH, Ari Paulo. BIANCHETTI, Lucídio. Interdisciplinaridade. Para além


da filosofia do sujeito. 3ª edição. Editora Vozes. Petrópolis, Rio de Janeiro,
1995.

PCN. Parâmetros Curriculares Nacionais. (5ª a 8ª série): Geografia.


Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1998.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de


aula. Cadernos pedagógicos do Libertad-2. 11ª edição. São Paulo, 2000.

ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história. Inteligências


múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia a dia. Editora
Papirus. Campinas S/P, 2001.
ANTUNES, Celso. Como desenvolver as competências em sala de aula.
10ª edição. Editora Vozes. Petrópolis RJ., 2012.

STÜRMER, Arthur Breno. As tic’s nas escolas e os desafios no ensino de


geografia na educação básica. GEOSABERES: Revista de Estudos
Geoeducacionais, v. 2, n. 4, p. 3-12, 2011.

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