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Explorando a Geologia: um relato de experiência do Projeto de

Educação Popular em Ciências em uma escola pública em São


Gonçalo, RJ, Brasil.

Gabrielle de Castro do Nascimento1, Davi Laurentino da Silva2,, Lucas Santos Daniel 3,


Francisco José Figueiredo Coelho4.
1
Licencianda em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro na Faculdade de Formação de Professores
2
Licenciando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro na Faculdade de Formação de Professores
3
Licenciando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro na Faculdade de Formação de Professores
4
SEEDUC RJ/ Fiocruz

Palavras-Chave: Ensino de Ciências, Geologia, Relato de experiência.

sua prática é transformadora, na medida em que


Introdução e objetivos provoca rupturas e pode ser identificada como uma
práxis revolucionária, como “prática da liberdade”
Aproximar a ciência da educação básica é um (SOUZA, 2010, p.126).
grande desafio há décadas, visto que as pesquisas
que ocorrem no âmbito científico nem sempre Autores como Cabral (2002) e Souza (2010) nos
chegam à sociedade de forma democrática. Sob favorecem uma compreensão mais pedagógica das
esse entendimento, Cabral (2002) opina que a ações extensionistas, na medida em que
extensão universitária deve estar comprometida corroboram para uma maior articulação entre teoria
com as questões presentes na sociedade, e prática. Nas palavras de Cabral (2002, p. 08), a
tornando-se um campo que contribui ativamente na “teoria e prática são elos indissolúveis na produção
formação do saber. Partindo de tal pressuposto, de conhecimento que podem ser efetivadas pelos
compreende-se que estabelecer uma conexão entre alunos fortalecendo a formação universitária e ao
a universidade - sobretudo os saberes científicos - é mesmo tempo, busca trazer respostas a problemas
vital, uma vez que tal aproximação favorece a sociais existentes na sociedade”.
divulgação da ciência e o desenvolvimento do senso
crítico da juventude. De forma semelhante Souza Na mesma ótica de Cabral (2002) e Souza (2010),
(2010) compreende um papel emancipatório desta autores como Silva, Penha e Gonçalves (2017)
aproximação entre o saber científico e escolar, na reiteram que os projetos de ensino, pesquisa e
medida que: extensão podem, dentro do possível, estabelecer
relações com a comunidade onde está inserida,
“[...] a Extensão pode também assumir o papel de levando reflexões e elementos para compreender o
instrumento de emancipação, de desenvolvimento espaço social da escola.
das capacidades humanas. Isso acontece quando

II WEAQ 2024
CCMN- UFRJ
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Em outras palavras, encontramos nos autores pensar uma Educação Popular tangível a partir das
supracitados elementos para considerar também a realidades de uma escola pública.
aproximação do público acadêmico e dos
estudantes da graduação e pós-graduação - no Neste artigo, descrevemos como funcionou a oficina
âmbito dialético - para vivenciarem múltiplas Conhecendo a Terra, ação integrante do
experiências não apenas de ordem técnica como PEPCiências, com estudantes do 6º e 7º anos de
também pessoais, revelando a ciência como um escolaridade do Colégio Estadual Professora
caminho acessível para todos. Antonieta Palmeira, São Gonçalo, RJ. Neste
O aporte introdutório desta seção justifica um dos cenário, avaliamos o potencial pedagógico e as
pilares do Projeto extensionista de Educação limitações da ação pedagógica.
Popular em Ciências (PEPCiências), que ocorre Dessa maneira, esta prática, de maneira geral,
desde 2018 em escolas públicas do Estado do Rio objetivou criar inter-relações entre a academia e a
de Janeiro. Nesse âmbito cabe ressaltar sua educação básica, contribuindo para que haja uma
pertinência pedagógica, uma vez que: popularização da ciência. Além disso, mais
especificamente, o intuito da atividade também foi
“[...] o projeto aporta novas possibilidades de pensar disseminar os conteúdos geológicos de maneira
o ensino-aprendizagem em ciências, informalizando mais prática, de modo contribuir para que os alunos
os saberes científicos dentro do espaço formal da tivessem contato com as teorias vistas em seus
escola, proporcionando momentos mais livros didáticos.
agregadores, que congrega pessoas, saberes e
experiências entre pessoas próximas ou distantes
remotamente [...] (SILVA, COELHO E SILVA, 2023, Metodologia
p. 213)
Partindo dos pressupostos do PEPCiências, a
Segundo Silva, Coelho e Silva (2023), considerando oficina Conhecendo a Terra teve como propósito
as dificuldades de instauração de espaços de articular saberes de ordem geológica, química,
câmbio cultural via Educação popular nas escolas, o biológica e social e explorar o que os estudantes
PEPCiências estimula os estudantes a participar e conheciam sobre o assunto. Foi uma forma de
interagir, a falar o que pensam, como pensam e o aproximar os saberes geológicos, especificamente
que sabem sobre temas científicos. acerca da formação interna e externa do planeta
Terra e de outros produtos relacionados com a
Nessa condição, além de situar os estudantes nos geologia terrestre.
debates contemporâneos de distintos campos
científicos, se torna uma ação legítima de inclusão A oficina foi mediada pelos primeiros autores deste
pedagógica, uma vez que conduz o cientista artigo, acadêmicos do curso de geografia da
(graduado ou em formação) para que conheça e Faculdade de Formação de Professores da UERJ
explore mais os espaços formais de ensino. (SILVA, UERJ - FFP (Universidade do Estado do Rio de
COELHO E SILVA, 2023, p. 213) Janeiro - Faculdade de Formação de Professores)
no dia 15 de maio de 2024.
Trabalhos como os de Cunha e Krasilchik (2000)
enfatizam a necessidade dessa aproximação O objetivo primordial desta oficina foi:
pedagógica entre os saberes científicos e os ● Fortalecer o conhecimento acerca da
cotidianos. Para os autores, ainda se perpetua uma formação e composição geológica da Terra,
ausência de conexão entre a Universidades e as juntamente com seus elementos
escolas, sobretudo as públicas. Nessa lógica, constituintes
emerge uma falta de interação entre teoria e prática ● Buscar relacionar os conteúdos abordados
em muitas ações educativas, provocações em sala de aula com a prática, de modo
assumidas por Silva, Coelho e Silva (2023) para contribuir para a formação científica do
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corpo estudantil participante, mas não de especialmente pela aproximação do temário, de
forma unilateral, mas integrada com os acordo com a organização prevista pela BNCC. A
saberes cotidianos dos jovens (SILVA, disciplina de Ciências na natureza é uma das
COELHO E SILVA, 2023). responsáveis - no ensino fundamental - pelo trato do
tema na escola, convém lembrar.
Nesse viés, partindo das concepções de Ab`Saber
(1991), considerando a necessidade de discussão No caminho descrito, notamos conexões dos
escolar sobre um saber mais holístico sobre a Terra assuntos geológicos, combinando saberes
e o planeta, seus impactos humanos nos ambientes geológicos e socioambientais com seus saberes
terrestres e o papel de cada indivíduo nesses prévios, uma das premissas do PEPCiências.
espaços, seja na natureza modificada ou nas áreas
influenciadas por fatores socioeconômicos. A partir disso, foi levado como proposta o ensino
sobre Geologia dentro do contexto da faixa etária
Assumindo tal ótica, a oficina foi planejada em dos participantes da oficina, pois acredita-se que o
cinco etapas: ensino de Geologia com os devidos aportes teóricos
● Inicialmente, foram apresentados os e práticos podem conduzir os discentes a
objetivos e o tema a serem abordados no compreenderem os conceitos da matéria, mas
âmbito da geologia (fig. 1) ; sabendo fazer a relação com os aspectos empíricos
● Em seguida abordou-se a questão “o que é do seu dia a dia.
geologia”, visando compreender seu
conceito e campo de estudo; Figura 1 - Cartazes feitos para a oficina
● No terceiro momento, foram exploradas as “conhecendo a terra”.
camadas internas da Terra e o sistema de
tectônica de placas, bem como sua
influência sobre o Planeta;
● No quarto momento, enfatizou-se a
definição de rochas, sua formação,
variedades e como podem ser
transformadas ao longo do tempo,
retornando ao seu estado inicial; além de
uma exposição de amostras de rochas;
● Por fim, como forma de avaliação dos
alunos, foram elaboradas 17 perguntas
relacionadas ao conteúdo abordado durante Fonte: autores
toda a oficina.
Assim, os alunos do 6º e 7º ano do Ensino
Para fins de organização, os estudantes foram Fundamental II tiveram contato com 3 estudantes de
divididos em dois grupos para um desafio, no qual a graduação do curso de Licenciatura em Geografia
equipe vencedora era recompensada com doces e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
principalmente com o conhecimento, oferecendo (UERJ). Convém salientar que a ida dos
caráter lúdico e aproximador com os temas acadêmicos à escola já se coloca como um primeiro
levantados na oficina (SILVA, COELHO e SILVA, caminho pedagógico, aproximando o pesquisador
2023; SOUZA, 2010) (nesse caso o graduando) não apenas da realidade
da escola pública, como dos saberes que tais jovens
Resultados e Discussão possuem. Essa aproximação não assegura, mas se
converte como caminho possível para a
Como justificado, a ação foi direcionada manutenção de uma real Educação Popular em
especificamente aos alunos do 6º e 7º, Ciências, inferências predominantes nos discursos

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de Cunha e Krasilchik (2000) e nos pressupostos de saídas de campo ainda em graduação. Certamente,
Souza (2010) e Silva, Coelho e Silva (2023). essa ideia foi fundamental para a compreensão do
conteúdo por parte dos discentes, justamente por
Considerando os referenciais introdutórios deste conta do contato empírico deles com o objeto
artigo, enxergamos tal conexão como positiva no estudado, não ficando limitado somente ao livro
âmbito do ensino-aprendizagem em ciências. Quer didático, já que:
dizer, uma formação bidirecional onde tanto os
cientistas quanto os estudantes aprendem “Ao pensar na Geografia Escolar e na importância
colaborativamente (SILVA, COELHO e SILVA, dessa temática dentro dos conteúdos, temos que
2023). levar em consideração a Educação Geográfica,
sendo uma das possibilidades de se pensar um
No que consiste na exposição das rochas e ensino voltado ao estímulo de ações que mobilizem
elementos sedimentares apresentados nas oficinas, o aluno na construção do conhecimento. Isso quer
convém considerar os pressupostos de Campos e dizer que, pensar o ensino possibilita criar
Reinaldo: condições para que o aluno compreenda os
fenômenos geográficos que ocorrem à sua volta.”
“A realização de atividades práticas constitui um (SACRAMENTO; FALCONI, 2011, p. 2).
importante meio de aprendizagem no componente
curricular de Geografia, permitindo uma maior
aproximação entre teoria e prática, e dessa forma,
tornando as aulas mais dinâmicas, atrativas e Figura 3 - introdução a atividade ao ar livre
conferindo maior significação no processo de
construção do conhecimento Geográfico.”
(CAMPOS; DE OLIVEIRA MARINHO; REINALDO;
2019, p.169)

Figura 2 - Preparação dos discentes para a Oficina

Fonte: autores.

Figura 4 - Mesas contendo a exposição das rochas.

Fonte: autores

Dessa maneira, os discentes foram conduzidos ao


local da aula ao ar livre e foi dada uma introdução
do conteúdo a todas as turmas (Fig. 3). Logo após,
a classe foi dividida em 2 grandes grupos que foram
direcionados a 2 mesas que continham uma
pequena exposição de rochas (Figura 4), que foram
coletadas pelos acadêmicos de Geografia em suas
4
permuta de saberes (SILVA, COELHO E SILVA
2023) configurando uma prática de liberdade, como
proposto por Souza (2010).

Por fim, ao final da oficina, novamente os 2 grupos


eram unidos e a partir disso foi realizado um quiz de
perguntas e respostas (Fig. 5). Cada grupo elegia
representantes que respondiam as perguntas por
todo o grupo. A cada resposta correta, todo o grupo
recebia um simbólico prêmio. Obviamente o prêmio
foi um estimulador para o momento de trocas, não
Fonte : autores sendo nossa intenção traçar a funcionalidade do
estímulo à recompensa neste artigo.
Além disso, ao longo da oficina foram abordados
temas como: O que é Geologia; o que são e quais O que notamos sobre os potenciais para o
são as camadas da Terra; quais são os movimentos ensino-aprendizagem foi a observação pontual do
tectônicos que constituem a dinâmica geológica banner com o título do evento (fig.1). Já no
terrestre; o que são as rochas, quais são seus tipos momento da montagem essa visualidade chamou a
e como são formadas. atenção dos estudantes, que começaram a
especular que algo novo ocorreria na escola. Em
O que observamos na interação dos estudantes foi muitas ocasiões, saiam da sala de aula para ver a
que muitos já traziam saberes prévios sobre o montagem. Essa visualidade chamou a atenção das
assunto, especialmente no quiz. Convém sinalizar turmas do 6 e 7 anos, de forma suave e atrativa.
que tais conceitos não são oriundos apenas da Eventos que permitam a saída dos estudantes de
educação formal na escola nas aulas de geografia e seus espaços comuns de ensino mobilizam
Ciências naturais, mas de distintos caminhos. Com dimensões cognitivas importantes favoráveis ao
frequência os alunos declaram assistir Discovery câmbio de saberes, como proposto por Silva,
channel e canais que tratam de assuntos da Terra e Coelho e Silva (2021) e aproximam os estudantes
ambientais, o que revela potencialidade destas de outros conteúdos e vivências cotidianas que
ações de Educação Popular em Ciências serem envolvem o assunto da geologia.
caminhos promissores de diálogo entre saberes
obtidos em fontes diversas. Ainda no campo das visualidades, percebeu-se a
importância que os alunos deram à ação realizada
Nessa ótica, conforme relatado pelos alunos, a na escola, visto que além dessa interação, muitos
oficina serviu como uma espécie de revisão dos se interessaram por tirar fotografias e até levar
conteúdos que já haviam sido explanados pela algumas amostras de rochas para suas residências
professora de Ciências naturais nas turmas de 6° (Fig. 5 e 6). O interesse em compartilhar o evento e
ano, o que contribuiu para reflexões acerca dos mostrar para seus pais, revelou conforto de estar
conceitos aprendidos nas aulas. presente e participar de ações distintas das
realizadas dentro da sala de aula, ainda que a
O relatado acima também foi percebido nas falas professora de Ciências naturais tenha levado um
dos estudantes do 7° ano, que também acusaram acervo de rochas nas aulas formais. Isso, em certa
lembrar das aulas e dos saberes oriundos de dimensão, revela como a escola e outras práticas
distintas mídias. Essas considerações validam a educativas podem realizar eventos simples e
proposta da Educação Popular e congregam promovendo o convite de outros profissionais das
saberes cotidianos em debate com os saberes ciências nos espaços formais de ensino, percepções
técnicos produzidos pela Universidade, trazendo já sinalizadas no trabalho de Silva, Coelho e Silva
mais liberdade e conforto para o processo de (2023).

5
Figura 5 - Amostra do acervo de rochas e minerais. poderia ser a realização da oficina em apenas uma
sala, com números menores de estudantes, o que
ainda assim não seria uma garantia, mas um
caminho.

Considerando os pontos levantados pode-se abrir


como discussão acerca das práticas pedagógicas
usadas durante uma aula para cativar a atenção dos
alunos, dentre elas, a importância de realocar os
alunos para um ambiente diferente ao da sala de
aula, principalmente quando se tratam de aulas de
Geografia ou Ciências da natureza, em que o
contato empírico com o espaço geográfico é
Fonte: autores. fundamental para a aprendizagem da parte teórica
do conteúdo desta disciplina.
Figura 6 - Alunos observando o acervo de rochas e
minerais. Considerações finais
Este relato pontua considerações pertinentes para o
melhoramento da prática docente, sobretudo acerca
do estímulo de caminhos visuais e interativos que
possibilitem a troca de saberes de várias ordens,
partindo do cenário geológico. Nesse ponto de vista,
partindo dos pressupostos da Educação popular em
Ciências e da viabilidade e potencialidade das
ações extensionistas em Educação científica, levar
o cientista para o espaço formal de ensino produz
caminhos de aprendizagem bidirecionais tanto para
os convidados quanto para os estudantes. Assim,
sob essa análise, reforçamos a ideia de Silva (2016)
que diz que a pesquisa e extensão agrega de
maneira pertinente sobre as realidades sociais, visto
que esta pode atuar identificando e solucionando
problemas presentes no espaço físico e social.

Fonte: autores
Agradecimentos
Convém também sinalizar desafios da oficina, tais Agradecemos ao Colégio Estadual Professora
como parcela dos estudantes ficaram dispersos Antonieta Palmeira (CEPAP) e à Faculdade de
durante a atividade, já que estes transitaram pelo Formação de Professores (FFP), da Universidade
pátio durante a atividade ou fizeram o uso indevido do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
do smartphone naquele período. Além disso, estes
mesmos alunos não participaram do momento Referências
interativo do quiz e tampouco procuraram interagir AB' SABER, A.N. (Re)conceituando Educação
com seus colegas de turma e os ministradores da Ambiental. São Paulo: CNPq/MAST, 1991.
oficina. Entendemos, nesse caminho, que a saída
da sala de aula de um espaço fechado para um
espaço aberto também influenciou nesse resultado.
Uma possibilidade para tentar mitigar esta dispersão
6
CABRAL, A. M. F. Relatório de atividades do
Sof/Etajj Cível. Laboratório de Serviço Social.
Belém: UNAMA, 2002.

CAMPOS, J.O; DE OLIVEIRA MARINHO, J;


REINALDO, L. R. L. R. Experimentos como recursos
didáticos para educação em solos no ensino de
geografia. Revista Ensino de Geografia (Recife)
V, v. 2, n. 1, p. 167-186, 2019.

CUNHA, A. M. O; KRASILCHILK, M. A formação


continuada de professores de ciências: percepções
a partir de uma experiência, trabalho apresentado
na 29ª REUNIÃO ANUAL ANPEd [seção Formação
de Professores], Caxambu, 2000.

SACRAMENTO, A. C. R.; FALCONI, S. Educação


Geográfica e Ensino de Solos: uma experiência em
sala de aula. Revista Geográfica de América
Central, Número Especial, EGAL, p. 1-15, 2011.
Disponível em:
https://core.ac.uk/download/pdf/48869437.pdf.

SILVA, E. S.; COELHO, F. J. F.; SILVA, M. L.


PEPCIÊNCIAS: uma proposta de
ensino-aprendizagem baseada na permuta de
saberes via educação popular. In: MEIRELLES, R.;
COELHO, F. (ORGs.). Ensino-aprendizagem em
biociências e saúde: teoria e prática na
pesquisa. Curitiba: Editora CRV, 2023. p. 205-216.

SOUZA, ANA L. L. A História da Extensão


Universitária. Campinas: Ed. Alínea, 2010.

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