Aula 02
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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Estuda o desenvolvimento do ser humano desde o nascimento até a idade adulta;
Todos esses aspectos são importantes para nosso processo de aprendizagem, ou seja,
como devemos ensinar cada fase, quem é esse educando;
Ex.: A criança de 2 anos que usa um cabo de vassoura para puxar um brinquedo
que está em baixo de um móvel.
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Aspecto afetivo-emocional: é o modo particular de o indivíduo integrar as suas
experiências. A sexualidade faz parte desse aspecto.
Com cerca de 6 meses o bebê já é capaz de procurar os objetos escondidos. Com um ano de
idade a criança experimenta ativamente novos comportamentos. Tendo atirado um boneco que
tinha na mão, ao chão, a criança repete várias vezes e em várias posições esse mesmo
comportamento para verificar e feito obtido.
2º PERÍODO: PRÉ-OPERATÓRIO – 2 A 7 ANOS
Na idade adulta não surge nenhuma nova estrutura mental, e o indivíduo caminha
então para um aumento gradual do desenvolvimento cognitivo.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
SEGUNDO FREUD
O termo prazer psicossexual é usado por Freud num sentido muito amplo, que inclui as
sensações agradáveis resultantes da estimulação de diversas áreas do corpo e considera que a
energia psicossexual ou libido deriva de processos metabólicos.
Durante este período a boca é a principal fonte de prazer, tornando-se numa zona erógena, dado que não
se presta apenas à satisfação das necessidades alimentares do bebê, como também se constitui como fonte de
prazer sensual, pelo que nesta fase, seja ou não alimento, tudo o que a criança agarra é levado à boca.
O seio materno é então fonte de grande satisfação que lhe permite estabelecer uma relação afetiva de
proximidade com a mãe, cuja natureza marca o modo como futuramente se relacionará com o mundo.
No início deste estágio, a criança vive um estado de indiferenciação eu-mundo com o qual contata
fundamentalmente através da boca e é por isso que durante alguns meses se limita a mamar no seio
passivamente.
Posteriormente, ela própria procura agarrar qualquer objeto, chegando a mordê-lo, de acordo com
o desenvolvimento de uma oralidade mais agressiva, para a qual contribui o aparecimento de
dentição.
Deste modo, tanto reter, como expulsar fezes torna-se numa fonte de prazer,
constituindo a região anal como a zona erógena desta fase.
Isto porque é nesta fase que a criança descobre que o corpo dos meninos e das meninas são
diferentes, pelo que a criança obtém prazer ao tocar nos órgãos genitais.
Se os pais ensinam aos filhos que isso é vergonhoso, os meninos podem contrair o medo da
castração e as meninas a “inveja do pénis”.
realização dos seus desejos, embora procure parecer-se com ela, de forma a seduzir o pai,
A curiosidade sexual cede lugar à curiosidade intelectual que a entrada na escola ajuda
a desenvolver, também na medida em que afasta a criança do mundo familiar
carregado de afetividade e portanto a exploração, a descoberta, a procura e a
invenção ocupam a criança num sem- número de atividades de acordo com os seus
gostos ou metas a atingir.
Durante este período de acalmia sexual, a criança procura tornar-se numa espécie de
“criança-modelo” bem comportada e apreciada pelos pais, professores e amigos.
O APARELHO PSÍQUICO
CONSTITUÍDO PELAS 3
INSTÂNCIAS,- ID, EGO,
SUPEREGO:
Está completamente organizada nesta
fase, pelo que a estrutura da
personalidade se encontra praticamente
formada. No estágio seguinte, o
desenvolvimento psicossexual está
terminado
ESTÁGIO GENITAL:
Desencadeado depois da puberdade.
Este estágio torna-se assim uma repetição dos períodos precedentes, pelo que se
reativam os conflitos vividos na infância.
O complexo de Édipo é revivido pelo adolescente de uma forma muito especial, o
amor vivido no período fálico em relação ao progenitor do sexo oposto é agora
canalizado para uma atração heterossexual por pessoas alheias ao universo familiar.
Os jovens que atingem este estágio após terem resolvido os conflitos inerentes às
fases anteriores, estão preparados para o exercício de atos ligados à reprodução, bem
como para assumir as responsabilidades da idade adulta.
Não há fixação neste período, visto ser a última etapa desenvolvimento psicossexual.
REFERÊNCIAS:
Psicologias: Uma introdução ao Estudo da Psicologia
Capítulo 03 – Psicanálise (página, 50. A descoberta da Sexualidade Infantil)
Capítulo 08 – Psicologia do desenvolvimento (página, 116 – 131)
BOCK, A. M. B.: psicologias: Uma introdução ao Estudo da Psicologia, São Paulo, 14º
Edição, Saraiva, 2008.