Livro Materiais de Construção Civil
Livro Materiais de Construção Civil
Livro Materiais de Construção Civil
CONSTRUÇÃO CIVIL
PROFa. ALINE NAIARA ZITO
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
“
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ação integrada de suas atividades educacionais, visando à
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emissão de conceitos.
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
PROFa. ALINE NAIARA ZITO
SUMÁRIO
AULA 01 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 05
AULA 02 AGREGADO 13
AULA 03 CIMENTO 23
AULA 10 PLÁSTICO 77
AULA 11 TINTA 82
AULA 12 VERNIZ 92
AULA 13 VIDRO 96
INTRODUÇÃO
AULA 1
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
período destacava-se pelo uso do Adobe, o uso desse tipo de material era favorável
devido ao clima do local que era quente e seco (NAVARRO, 2006).
Ainda no período de 1.100 a.C até 146 a.C na Grécia antiga, os materiais que
destacaram foi a argamassa de cal, denominada de cimento romano. Isso lhes
proporcionou um material mais resistente. Eles usaram tijolo ou pedra para construir
as camadas externas da parede e, em seguida, encheram a cavidade com grandes
quantidades de concreto.
No período da idade média, a maioria dos edifícios no norte da Europa foram
construídos de madeira até 1000 DC. No sul da Europa, o adobe permaneceu
predominante. O tijolo continuou a ser fabricado na Itália durante o período de 600-
1000 DC. Por volta do século XVIII, a fabricação de vidro, com o surgimento de vidro
laminado, foi o grande avanço da época, porém o ferro continuava sendo utilizado
nas estruturas de grandes construções (NAVARRO, 2006).
No século XIX, conhecido como período da revolução industrial, o aço era produzido
em massa a partir de meados do século, sendo utilizado em vigas, concreto armado.
Nesse período surgem os encanamentos, que facilitaram o acesso à água potável e
coleta de esgoto.
matou 242 pessoas, na “Boate Kiss” na cidade de Santa Maria, por asfixia pela fumaça
causada com show pirotécnico embaixo do teto coberto com espuma de poliuretano
sem aditivo retardador de chama. Por meio do conhecimento e estudo dos materiais
é possível comprovar a causa da tragédia, já que as faíscas da chuva de fogos de
artifício podem inflamar a espuma de poliuretano e causar asfixia.
Antes de dar início ao propriamente dito estudo dos materiais, deve-se compreender
algumas nomenclaturas, estruturas e tipos de ensaios realizados para identificar o
desempenho dos materiais.
• peso específico
equação 1
• = Massa Específica
• m= Massa
• V= Volume
Densidade absoluta
A densidade tem como finalidade identificar corpo específicao de cada material,
no qual pode ser identificada na seguinte equação:
densidade =
• d= densidade
• m= Massa
• V= Volume
A seguir são apresentadas algumas das NBR para caracterização dos materiais:
NBR 15382 (2017)- Tintas para construção civil - Determinação da massa específica
de tintas para edificações não industriais.
NM45 de 03/2006 Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de
vazios.
NBR9833 de 01/2008-Concreto fresco - Determinação da massa específica, do
rendimento e do teor de ar pelo método gravimétrico.
NM52 de 02/2009 Agregado miúdo - Determinação de massa específica e massa
específica aparente.
Em relação aos espaços vazios denomina-se por meio do espaço entre os grãos
de uma massa de agregado.
1.4.2.3 Absorção
1.4.2.4 Permeabilidade
1.4.2.5 Tenacidade
1.4.2.6 Dureza
1.4.2.7 Elasticidade
1.4.2.8. Resiliência
AULA 2
AGREGADO
2.1 Classificação
2.1.1 Origem
A disposição das peneiras, inicia-se com o fundo, seguido pela menor malha 150
µm sucessivamente até a abertura de 75 mm. Realizado a montagem do conjunto
de peneiras é realizado o processo de peneiramento, no qual pode ser realizado tanto
por processo manual como mecânico.
Vale ressaltar que o ensaio de distribuição granulométrica, não é possível identificar
com exatidão o tamanho do grão, visto que uma partícula é tridimensional (comprimento,
largura e espessura), porém quando é realizado, refere-se a uma das dimensões do
elemento para identificar o tamanho, ou seja, quando é realizado o peneiramento, o
agregado é caracterizado com o segundo menor tamanho da partícula. Para melhor
compreensão admitindo que a partícula, o ensaio de peneiramento será classificado
apenas pela largura do agregado conforme ilustra a Figura 4.
Diante do exposto, apesar dos métodos de granulometria, o tamanho dos grãos não
é preciso, visto que o material passante será classificado de acordo com o intervalo
da peneira passante e retida. A Figura 6 representa a granulometria de acordo com
o intervalo de peneiras.
Propriedade
Propriedade Normativas
NM 26 (2009) Agregados - Amostragem
Agregado miúdo - Determinação de mas-
NM 52 (2009)
sa específica e massa específica aparente
NBR 16972 (2021) Agregados - Determinação da massa uni-
tária e do índice de vazios
Onde:
ρap= Massa Unitária do agregado no estado solto (Kg/dm³)
mar = Massa do recipiente + amostra (kg)
Mr = Massa do recipiente (kg)
V = Volume do recipiente (dm³)
Para o estudo sobre massa específica dos agregados são utilizadas as normativas NM
52 - Agregado miúdo e NM 53 Agregado Graúdo. As normas classificam Massa específica
sendo a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, desconsiderando os
poros permeáveis.
Na determinação da massa específica, abrange dois métodos: picnômetro e balança
hidráulica, para os agregados miúdos e graúdos respectivamente. Vale ressaltar que
as britas apresentam vazios intergranulares entre as partículas, esses vazios nada
mais é que espaços entre os grãos, facilitando a saída de bolhas (ar), o que não ocorre
nos agregados miúdos. Necessitando assim ensaios com menor volume e auxílio,
muitas vezes o uso de equipamentos para realizar vácuo nas amostras para auxiliar
a saída das bolhas de ar.
Para realizar o ensaio, de acordo com a NM 52, apresenta algumas etapas, de
acordo com a Figura 7.
Msólidos / Vsólidos.
ANOTE ISSO
AULA 3
CIMENTO
1. Extração da matéria-prima;
2. Britagem;
3. Moedura e mistura;
4. Queima;
5. Moedura do clínquer;
6. Expedição.
Existem também outros tipos de cimento Portland. Os cimentos coloridos são feitos
triturando 5% a 10% de pigmentos adequados com cimento Portland branco ou cinza
comum. já o cimentos incorporadores de ar são feitos pela adição na moagem de uma
pequena quantidade, cerca de 0,05%, de um agente orgânico que causa a entrada de
bolhas de ar muito finas em um concreto. Isso aumenta a resistência do concreto
a danos por congelamento-degelo em climas frios. O agente de arrastamento de ar
pode, alternativamente, ser adicionado como um ingrediente separado à mistura ao
fazer o concreto.
3.3.1 Finura
3.3.3 resistências
quando o concreto fresco seca pela primeira vez. O sulfonato de cálcio e o mecanismo
de formação de cristais, juntamente com o inchamento das partículas com a absorção
de água, são os responsáveis pelo processo de expansão do cimento.
AULA 4
ADITIVOS E ADIÇÕES
Os aditivos podem ser definidos, segundo Bauer Falcão (2019), sendo qualquer
produto que não seja dispensável a mistura do concreto, e que quando adicionado
na mistura faz melhorar as suas características. A ABNT NBR 11768:2019, define
aditivos como “produtos que, adicionados em pequenas quantidades a concretos de
cimento Portland, modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor
adequá-las a determinadas condições”.
Os aditivos podem ser classificados de duas formas, baseado na ação que exerce
sobre o concreto no qual podem exercer ações puramente química, física ou físico-
química e baseado nos efeitos, mais usual do âmbito do canteiro de obra, facilitando
a escolha do emprego do aditivo.
De acordo com a norma ABNT NBR 11768:2019, os aditivos são classificados das
seguintes formas:
• aditivo redutor de água/plastificante (P);
• aditivo retardador de pega (R);
• aditivo de alta redução de água/superplastificante tipo I (SP);
• aditivo de alta redução de água/superplastificante tipo II (SP);
• aditivo incorporador de ar (IA);
• aditivo acelerador de pega (AP).
Como visto no capítulo, esse aditivo é utilizado para aumentar o tempo do concreto
no estado plástico, aumentando o tempo de pega. Na linha verde é representado
o concreto sem o aditivo já na linha vermelha com o aditivo. Percebe-se que o
tempo de fim de pega é inferior sem o aditivo. Outro ponto desse tipo de aditivo é a
redução da resistência nas primeiras idades, visto que ainda está em processo de
hidratação, porém o tempo de pega final, não sofre perdas na resistência.
4.4 Incorporadores de ar
ANOTE ISSO
4.5 aceleradores
Além dos aditivos classificados pela NBR 11768: 2019, o mercado da construção
trabalha com outros tipos de aditivos, conhecidos como aditivos especiais, utilizados
em casos específicos:
• Aditivos modificadores de viscosidade;
• Aditivos redutores de permeabilidade capilar;
• Aditivos retentores de água;
• Aditivos aceleradores para concreto projetado;
• Aditivo redutor de reação álcali-agregado;
• Aditivos controladores de hidratação;
• Aditivos expansores;
• Aditivos para argamassa.
ANOTE ISSO
AULA 5
DETERIORAÇÃO DO CONCRETO
5.1 Físicas
5.1.1. Abrasão
5.1.2 Erosão
Desta forma, o processo de erosão pode ser classificado sendo um dano mecânico
do concreto, frequentemente associado à corrosão. O concreto marinho é o exemplo
ideal de tais danos.
5.1.3 Cavitação
Na formação da bolha quando ela se rompe, forma uma pressão de impacto muito
grande naquele ponto. Porém essa manifestação pode ser evitada por meio de:
• Simulação em estágio de projeto
• Observação e modelos e protótipos de teste hidráulico
• Experimento de simulação numérica
• Regularidade do concreto
5.1.4 congelamento
5.2 Química
5.3 CARBONATAÇÃO
Neste processo, o pH da água dos poros é reduzido de ± 12,5 para ± 8,5 após a
carbonatação completa. Quando a frente de carbonatação atinge o aço de reforço,
o baixo pH faz com que o óxido gama-ferro, camada para se tornar instável e o
aço despassivado. Se houver oxigênio e umidade suficientes disponíveis, o aço
começará a corroer com a perda subsequente da capacidade de carga da estrutura.
A carbonatação se move como uma “frente” no concreto, conforme mostrado
na Figura 2. Esta frente não avança além de um determinado ponto até que todo
o Ca(OH)2 naquele ponto tenha sido convertido em CaCO3. Consequentemente,
a quantidade de Ca(OH)2 na estrutura de poros do concreto.
AULA 6
DOSAGEM DO CONCRETO
1:M
1 = Cimento
M = Mistura de Agregados miúdos e graúdos
O método de dosagem ABCP foi elaborado no ano de 1989 pela Associação Brasileira
de Cimento Portland (ABCP), em que foi uma reprodução do método americano ACI
(American Concrete Institute), adaptado às condições dos agregados brasileiros. Vale
ressaltar, que por ser um método antigo, os materiais já sofreram alterações no decorrer
dos anos, esse método se tornou em desuso.
Antes de dar início aos cálculos de dosagem, temos que compreender algumas
especificações do método ABCP, no qual o sistema de dosagem é utilizado para
concretos de consistência plástica ou fluida (trabalhabilidade de moldagem), utilizando
agregados estipulados de acordo com a ABNT NBR 7211 (2009), não se deve utilizar
agregados leves em sua composição.
O método parte dos seguintes pressupostos:
• a/c estipula a resistência à compressão
• fração máxima do agregado graúdo
• conhecimento prévio das condições de projeto (fck, Dmáx, consistência)
6.1.1 cálculo
• Agregados
Análise granulométrica (módulo de finura do agregado miúdo e dimensão
máxima do agregado graúdo);
Deve levar em consideração o projeto estrutural e dos limites definidos apresentados
na ABNT NBR 6118:2014.
Massa específica.
Massa unitária compactada.
• Concreto
Consistência desejada em estado fresco
exposição do concreto
resistência de dosagem do concreto
fc28 = fck + 1,65 x sd
Sd= Desvio Padrão
Sd =
O próximo passo, é definir a relação a/c. Para isso deve levar em consideração os
parâmetros expostos na ABNT NBR 6118 (2014) e ABNT NBR 12655 (2015). Para
localizar a relação a/c de acordo com o gráfico apresentado na figura 1, será necessário
identificar o valor da resistência de dosagem e com a resistência do cimento, realiza-
se a interpolação das linhas e assim mensurando o fator água/cimento.
Título 18-Gráficos para determinação da relação (fator) água/cimento em função das resistências do concreto e cimento aos 28 dias
Fonte: ABCP-SP/ET-67
sabe-se que:
• Cg = Consumo de agregado graúdo
• Vc = volume compactado por metro cúbico de concreto - Tabela X
• Mc = Massa unitária compactada do agregado graúdo - ABNT NBR
7810:1983(cancelada)
ANOTE ISSO
AULA 7
ESTADO FRESCO DO CONCRETO
7.1 Trabalhabilidade
A trabalhabilidade pode ser denominada pela sua facilidade com que o concreto
recém-preparado pode ser transportado e colocado para o trabalho e compactado
em uma massa densa. Ou seja, facilidade com que o concreto pode ser colocado,
compactado e acabado sem separação ou segregação dos materiais individuais.
ANOTE ISSO
Como visto, o concreto em estado fresco é composto por agregado, cimento, aditivo,
água e ar. Esses materiais, em quantidade equivocada, podem afetar a trabalhabilidade
do composto.
O teor de água influencia na trabalhabilidade de acordo com a granulometria e
forma do agregado, ou seja, quanto menor a granulometria, maior será a quantidade
de água. Em relação ao formato do agregado, os que apresentam geometria irregular e
textura rugosa, exige maior demanda de água comparado a um agregado arredondado.
Outros dois fatores que interferem na trabalhabilidade, devido à relação da água,
são a temperatura e o tempo. O aumento da temperatura leva a perda de abatimento,
além do tempo inicial e fim de pega do concreto alterado, reduzindo com o aumento
da temperatura.
7.1.1.2 Aditivos
7.2 Exsudação
7.3 Consistência
7.4 Ensaio
Concreto com
controle agregados
medido em volume
Consistência/ vibração manual ou
Tipo de obras/serviços
trabalhabilidade mecânico
Mínimo Máximo
(cm) (cm)
Fundações e muros não armados Firme 2,0 6,0
AULA 8
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO
O concreto é preparado pela mistura de cimento, água e agregados para formar uma
pasta trabalhável. É moldado ou colocado conforme desejado, consolidado e depois
deixado em período de cura (endurecer). O concreto (ou especificamente, o cimento
nele) precisa de umidade para hidratar e sofrer a cura do material.
Quando o concreto seca, ele cessa sua resistência. O concreto com baixa relação
a/c, pode apresentar características enxuta (seca), mas possivelmente não reagiu
totalmente. As propriedades de tal concreto seriam menores do que as de um concreto
úmido. A reação da água com o cimento no concreto é extremamente importante
para suas propriedades e as reações podem continuar por muitos anos. Esta reação
muito importante será discutida em detalhes nesta aula.
ANOTE ISSO
ANOTE ISSO
ANOTE ISSO
AULA 9
CONCRETO EM
ESTADO ENDURECIDO
9.1 Introdução
ANOTE ISSO
O concreto não é um único material sólido como o aço, que é forte tanto nas
tensões quanto na compressão. É fabricado pela mistura de materiais cimentantes,
água e agregados (e às vezes aditivos).
O concreto tem um coeficiente de dilatação térmica muito baixo. No entanto, se
nenhuma provisão foi feita para expansão, forças muito grandes podem ser criadas,
causando rachaduras em partes da estrutura que não são capazes de suportar a força
O concreto tem condutividade térmica moderada muito mais baixa do que os metais,
mas significativamente mais alta do que outros materiais de construção, como madeira,
e é um isolante pobre.
Uma camada de concreto é frequentemente usada para “proteção contrafogo’” de
estruturas de aço. No entanto, o termo à prova de fogo é inapropriado, pois incêndios
em altas temperaturas podem ser quentes o suficiente para induzir mudanças químicas
no concreto, o que pode causar danos estruturais consideráveis ao concreto.
AULA 10
PLÁSTICO
O Plástico é um nome geral dado a uma ampla gama de materiais sintéticos à base
de polímeros. A indústria da construção usa plástico para diferentes aplicações devido
à sua versatilidade, relação resistência / peso, durabilidade, resistência à corrosão e
assim por diante.
O plástico pode ser fabricado em formas como;
• tubos,
• cabos,
• coberturas,
• painéis,
• filmes,
• folhas
Pode ser formado ou expandido para criar materiais de baixa densidade; e ser
dissolvido em solventes ou disperso como emulsões.
10.2.2 Náilon
10.2.3 Fiberglass
Apesar da sua gama de uso, capacidade de reciclagem, o plástico pode ser danoso
à vida, isso é devido ao tempo de decomposição do material que pode chegar a
400 anos. Na reportagem a seguir apresenta novos estudos dos materiais, no qual
promete 100% da reciclagem do material plástico.
https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/mara-gama/2021/03/25/reciclagem-quimica-
promete-plastico-100-reciclavel.htm
AULA 11
TINTA
Título: 30 - Tintas
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/acrilico-apartamento-arquitetura-artes-e-oficios-5642113/
Todas as tintas não são adequadas para todas as condições. Para diferentes
condições, diferentes tipos de tintas podem ser úteis. Os diferentes tipos de tintas e
suas aplicações na construção são explicados na aula.
11.1 Introdução
Por definição a tinta é um material líquido que pode ser aplicado em superfícies para
colorir, proteger e fornecer extura. Eles geralmente secam em uma película fina após
a aplicação. As tintas vão além de um item categorizado como material decorativo,
ela tem a função de proteção da superfície aplicada.
11.1.2 Definição
• Pigmentos: são partículas finas de 0,1 e 5 µm, sua finalidade é constituir cor,
opacidade ou brilho. É um material colorido que é completamente ou quase
insolúvel em água. Pode ser um material orgânico ou inorgânico.
• Solvente: volátil, pode ser água ou compostos orgânicos como no caso de álcool,
acetona, xilol entre outros. Tem como finalidade dissolver a resina e conferir
viscosidade adequada para aplicação. Após o uso, o material evapora.
ANOTE ISSO
indicadFo para materiais não ferrosos é a aplicação de tinta para aumentar a vida
útil do material.
Quadro 3: Classificação
Fonte: Falcão (2019)
11.4.1 Escorrimento
11.4.2 Enrugamento
11.4.3 Desagregamento
11.4.4 Descascamento
11.4.5 Bolhas
11.4.6 Eflorescência
Depósitos brancos (sais solúveis) que aparecem no concreto, tijolo, bloco, estuque,
argamassa e outras superfícies de alvenaria quando expostos à umidade. Além de
criar uma aparência pouco atraente, os depósitos podem crescer e causar problemas
de adesão se não forem removidos adequadamente antes da repintura.
• Falha em preparar adequadamente a superfície removendo todos os depósitos
de sal anteriores.
• Excesso de umidade escapando através das paredes externas de alvenaria de
dentro.
• Pintura de superfícies de alvenaria antes de serem totalmente curadas.
11.4.7 Calcinação
11.4.8 Saponificação
metal, como zinco, magnésio, cobre, chumbo e estanho, que podem gerar condições
alcalinas devido à corrosão. Geralmente, a saponificação da tinta ocorre quando o
pH é superior a 10.
11.4.9 Mofo
Usando tintas de qualidade inferior, que não podem ser formuladas para resistência
ao mofo.
Pintar em áreas úmidas e escuras com pouco acesso à luz solar ou ao ar seco.
Não aplicar primer em uma superfície antes da pintura.
Pintar sobre um substrato ou revestimento do qual o bolor não tenha sido removido.
11.5 Conclusão
AULA 12
VERNIZ
12.2.1 Óleo
Existem muitos tipos diferentes de óleos secantes, incluindo óleo de linhaça, óleo
de tungue e óleo de noz. Eles contêm altos níveis de ácidos graxos poliinsaturados.
12.2.2 Resina
As resinas usadas em vernizes incluem âmbar, goma kauri, dammar, copal, breu
(resina de pinheiro), sandarac, bálsamo, elemi, aroeira e outros. A goma-laca também
é uma resina. Nos anos 1900, no Canadá, as resinas de árvores locais eram usadas
para o acabamento de pianos. Como resultado, esses pianos agora antigos são
considerados difíceis de repintura. No entanto, a goma-laca pode ser usada sobre as
resinas existentes, desde que haja tempo suficiente para que as camadas finas curem.
Assim, o acabamento original pode retornar ao seu brilho original, preservando a cor
e os estalos relacionados ao envelhecimento.
Com base nos diferentes solventes usados, os vernizes são classificados nas
seguintes categorias:
móveis. Sua formulação é à base de resina acrílica por isso da ductilidade do material.
Assim como os demais vernizes, possui a finalidade de dar brilho e proteger a peça,
sua gama de utilização pode ser tanto para portas, pisos, madeiras em área externa
além de peças artesanais.
Eles são feitos dissolvendo resinas duras, como âmbar ou copal em óleo. Eles têm
secagem lenta, mas são os mais duros e duráveis de
todos os vernizes. São adequados
para uso em superfícies expostas que requerem polimento ou limpeza frequente e
para trabalhos superiores.
Estes são feitos de resinas macias como a resina mástique, a resina comum é
dissolvida em óleo de terebintina.
• Estes vernizes são utilizados como solventes nos quais se dissolvem resignas
macias como Gun dammar, mástique e colofónia.
• Eles secam rapidamente, mas não são tão duráveis.
• São mais baratos do que vernizes de óleo.
Vernizes em que o álcool é usado como solvente conhecido como verniz polonês
francês. A goma laca é dissolvida e o produto é aplicado em camada fina. Este verniz
dá um acabamento transparente, mostrando assim os grãos da madeira. Estes, no
entanto, não resistem bem às intempéries e, como tal, são usados para polir madeira
não exposta às intempéries.
AULA 13
VIDRO
Nesta aula, você irá compreender sobre o vidro. Material utilizado na construção
civil, já que além de garantir proteção na residência, permite entrada de luz, troca de
calor, é um material reciclável e possui alta flexibilidade de uso e tipos. É um material
milenar, utilizando recursos naturais para a sua produção.
O vidro tem sido um material atraente para a humanidade desde que foi feito pela
primeira vez por volta de 500 AC. É um dos materiais mais versáteis e antigos da
construção civil. Desde seu início humilde como uma vidraça em casas luxuosas de
Pompéia até membros estruturais sofisticados em edifícios da nova era seu papel
na arquitetura evoluiu ao longo dos anos. A construção de vidro e aço tornou- se o
símbolo do desenvolvimento em muitos países, onde as pessoas tendem a ver esses
edifícios como símbolos de riqueza e luxo.
Misturas como areia, barrilha, dolomita, caco de vidro, afinantes, cobalto, coque de
petróleo, selênio etc., é onde tudo começa. Os links a seguir, retratam o processo de
fabricação do vidro.
https://www.youtube.com/watch?v=LX0Cr05amVc
https://www.youtube.com/watch?v=BsaHnZeM7oQ
ANOTE ISSO
O vidro pode ser fabricado com uma variedade de propriedades físicas para ser
usado em muitos requisitos diferentes formando vidro fosco, vidro lacado, vidro colorido,
vidro temperado, vidro laminado e muitos outros tipos. Esses tipos de vidro podem
ser usados em seus interiores, ou seja, portas, divisórias, escadas, telas de chuveiro
etc., e em seus exteriores, ou seja, janelas, fachadas etc.
Um dos mais conhecidos são os vidros float também é chamado de vidro de cal
sodada ou vidro transparente. Isso é produzido pelo recozimento do vidro fundido e é
transparente e plano. Está disponível em espessuras padrão de 2 mm a 20 mm. e tem
faixa de peso em 6-26 kg /m². Tem alto índice de transparência e pode causar reflexos.
É usado em fachadas de lojas, blocos de vidro, divisórias de guarda-corpos etc. Em
contrapartida existe o vidro temperado, apresenta distorções e baixa visibilidade, é
usado na fabricação de portas resistentes ao fogo, etc. Estão disponíveis na mesma
faixa de peso e espessura do vidro float.
O vidro laminado é produzido por painéis de vidro em sanduíche dentro de uma
camada protetora. É mais pesado do que o vidro normal e também pode causar
distorções ópticas. É resistente e protege da radiação UV (99%) e isola o som em 50%.
Usado em fachadas de vidro, aquários, pontes, escadas, lajes etc. Outra categoria,
que também apresenta um peso superior aos demais é o conjunto de unidades com
vidros duplos: são feitas fornecendo um espaço de ar entre duas vidraças para reduzir
a perda e o ganho de calor. O vidro normal pode causar imenso ganho de calor e até
30% de perda de calor da energia do ar condicionado. O vidro verde e energeticamente
eficiente pode reduzir esse impacto.
Outros tipos de vidro como a prova de estilhaço, vidro extra limpo, vidro cromático, lã
de vidro são utilizados como material na construção civil. Vale ressaltar que a lã de vidro
é um isolamento térmico que consiste em fibras de vidro flexíveis e entrelaçadas, o que
faz com que “embale” o ar e, consequentemente, dê origem a bons materiais isolantes.
A lã de vidro pode ser usada como enchimento ou isolante em edifícios, também para
isolamento acústico, além de ser utilizado em concreto com alta resistência.
A versatilidade do vidro continua aumentando à medida que os cientistas encontram
novas aplicações para este material maravilhoso. O vidro agora está sendo usado na
indústria de construção como material de isolamento, componente estrutural, material de
envidraçamento externo, material de revestimento; ele é usado para fazer fenestrações
de aparência delicada em fachadas, bem como em janelas convencionais. Com o
advento da tecnologia verde na construção, o vidro está em constante transformação.
A norma ABNT NBR NM 293:2004 define a terminologia de vidros planos e dos
componentes acessórios à sua aplicação.
O vidro é muito mais resistente à corrosão do que a maioria dos materiais, tanto
que é fácil considerá-lo à prova de corrosão. As janelas de vidro após vários anos
de exposição aos elementos permanecem claras e aparentemente não afetadas. As
garrafas de vidro contêm uma grande variedade de líquidos que dissolvem outros
materiais. No laboratório, as reações são realizadas em béqueres e frascos de vidro
sem danos aos béqueres ou contaminação das soluções reagentes.
Mas, apesar dessas indicações de que o vidro é indestrutível por ataque químico, sob
certas condições ele irá corroer e até mesmo se dissolver. Nestes casos, é importante
escolher o tipo certo de vidro, pois alguns são mais resistentes à corrosão do que
outros. Apenas alguns produtos químicos atacam agressivamente o vidro - ácido
fluorídrico, ácido fosfórico concentrado (quando quente ou quando contém fluoretos),
soluções alcalinas concentradas quentes e água superaquecida. O ácido fluorídrico é o
mais poderoso desse grupo; ataca qualquer tipo de vidro de silicato (PINHEIRO, 2020).
Existem duas etapas distintas no processo de corrosão, ocorrendo juntas ou
separadamente. O primeiro estágio é a corrosão aquosa, causada pela umidade. É
conhecido como troca iônica ou extração alcalina (lixiviação). Uma troca iônica ocorre
entre os íons de sódio do vidro e os íons de hidrogênio da solução de corrosão. Os
demais componentes do vidro não são alterados, mas a área de superfície efetiva
em contato com a solução é aumentada. Esse aumento na área de superfície leva à
extração ou lixiviação dos íons alcalinos do vidro, deixando uma camada rica em sílica
na superfície. Como sílica (SiO 2) a concentração no vidro diminui, a área de superfície
aumenta com a dissolução da superfície do vidro. O pH da solução em contato com o
vidro afetará muito o processo de corrosão. Um rápido aumento do pH causará uma
quebra rápida da superfície do vidro.
Existem dois tipos de corrosão aquosa, estática e dinâmica. A corrosão aquosa
estática é causada pela retenção de umidade na superfície do vidro. Na corrosão
aquosa dinâmica, a solução de corrosão é restabelecida devido ao escoamento da
condensação. Mesmo uma única gota de umidade em um vidro desprotegido pode
produzir danos suficientes para serem visíveis em uma boa iluminação.
O segundo estágio de corrosão é um processo de destruição das camadas superficiais
de vidro lixiviadas. O vidro é resistente à maioria dos ácidos, mas é altamente suscetível
ao ataque de materiais alcalinos, especialmente uma concentração de íons OH - dando
13.6 Conclusão
AULA 14
MATERIAL CERÂMICO
INTRODUÇÃO
História da cerâmica
Tijolos
Classificação da Cerâmica:
Produtos de argila:
Argilas com quantidade certa de água possuem alto grau de plasticidade. Essas
argilas podem ser moldadas em qualquer formato. Esses moldes, quando secos e
AULA 15
MADEIRA
Madeira é um dos materiais naturais de construção mais usados no mundo. Uma
série de propriedades valiosas, como baixa condutividade de calor, pequena densidade
aparente, resistência relativamente alta, facilidade de trabalho mecânico etc., torna a
madeira um material de construção famoso. A madeira pode ser usada da maneira
mais econômica, sem desperdiçar nenhum de seus derivados. Mesmo o pó de serra
obtido durante a serragem de madeira também pode ser usado para fazer placas de
fibra, papel etc.
15.1 Introdução
A madeira pode ser amplamente classificada como madeira macia e madeira dura.
A densidade é o principal determinante da resistência da madeira. As madeiras duras,
sendo mais densas que as macias, são mais fortes e duráveis.
A diferença entre madeira dura e fibra longa não se baseia apenas na densidade da
madeira. Isso ocorre porque várias madeiras duras são mais leves do que madeiras
macias. Geralmente, a distinção entre esses dois tipos de madeiras é baseada em
suas características botânicas.
A madeira macia vem das árvores coníferas. Essas árvores também são conhecidas
como árvores perenes, pois as folhas não caem até que as novas cresçam. A madeira
macia geralmente cresce em regiões de clima frio. As árvores coníferas crescem rápido;
portanto, eles são menos caros em comparação com a madeira dura. Eles são mais
sustentáveis porque
podem ser facilmente cultivados.
Por outro lado, a madeira dura vem de árvores decíduas que têm folhas largas,
produzem frutos ou nozes e geralmente ficam inativas no inverno. As madeiras duras
têm uma estrutura mais densa em comparação com as madeiras macias.
É uma madeira macia nodosa que tem uma cor marrom-avermelhada com linhas
claras. A textura da madeira é uniforme e altamente resistente à podridão e aos insetos.
É um dos famosos tipos de madeira usados para forrar gavetas, baús e caixas.
Caixas simples e armários de armazenamento também são construídos com essa
madeira.
A madeira tem limitações como qualquer material de construção, mas elas podem
ser atenuadas com vários métodos de proteção. O ideal é que a madeira seja usada
em produtos que aproveitem seus benefícios e onde suas limitações não sejam um
problema importante.
• Encolhimento e dilatação: a madeira é higroscópica, o que significa que absorve
a umidade do ar. Isso faz com que a madeira encolha e encha.
• Deterioração biótica: como a madeira é um material orgânico é alimento para
algumas plantas e animais. A deterioração biológica pode ocorrer a partir do
ataque de fungos, cupins, besouros, formigas etc.
• Deterioração abiótica: a deterioração não biológica da madeira pode ser causada
pelo sol, vento, água, produtos químicos e fogo. Usar madeira grossa como
elemento estrutural pode ajudar a mitigar a deterioração.
A madeira pode sofrer certa carga ou estresse antes de quebrar. A tensão é uma
força distribuída por unidade de área e ocorre quando uma força ou carga atua em
um membro sólido, como uma carga em uma coluna. A tensão é frequentemente
expressa em pascal (Pa ou N m -2 ). Quando a tensão é aplicada a um corpo rígido
como um bloco de madeira, ocorre a distorção da madeira. Uma grande tensão fará
com que a madeira quebre.
Baixas tensões farão com que a madeira seja distorcida (entortada ou encolhida) sem
realmente quebrar. A mudança no comprimento dividido pelo comprimento original é
chamada de tensão. A tensão é uma medida sem unidade. Como sabemos, a resistência
da madeira é diferente em cada direção (ou seja, tangencial ou radial). Outros fatores
15.4.1 Gravidade
15.4.2 umidade:
ANOTE ISSO
Você pode pensar nisso como uma casca de laranja. Quando está na laranja úmida,
é macia e maleável, mas depois que você tira a casca, fica dura e rígida.
15.4.3 Nós
AULA 16
METAIS
Os metais são materiais sólidos que geralmente são duros, brilhantes, maleáveis,
fusíveis, dúcteis e têm boa condutividade elétrica e térmica. Os metais são comumente
usados na de componentes estruturais, tubulações, materiais de revestimento e outros
componentes.
Todos os metais usados para obras de engenharia são classificados em:
• Metais ferrosos
• Metais não ferrosos: em que o ferro não é o constituinte principal (cobre, alumínio,
zinco e chumbo etc.)
A aula tem como objetivo identificar os tipos e usos dos metais na construção civil.
Conforme foi visto no início da aula, os materiais metálicos podem ser divididos
em ferrosos e não ferrosos. Mas qual a diferença?
Os materiais ferrosos contêm ferro e são conhecidos por sua resistência. Pense
em aço, aço inoxidável, aço carbono, ferro fundido. Os metais ferrosos são usados na
fabricação arquitetônica e industrial como arranha-céus, pontes, veículos e ferrovias.
Graças às suas propriedades magnéticas, os metais ferrosos também são usados
em eletrodomésticos e motores.
Os metais ferrosos também têm alto teor de carbono, o que geralmente os torna
suscetíveis à ferrugem. As exceções são o aço inoxidável, por causa do cromo, e o
ferro forjado, por causa de seu alto teor de ferro puro.
Exemplos de metais ferrosos são:
• Aço: ferro mais carbono; amplamente utilizado na construção e fabricação de
metal industrial.
• Aço carbono: teor de carbono ainda maior adicionado ao ferro; metal
excepcionalmente duro.
• Aço inoxidável: uma liga de aço feita com adição de cromo que protege contra
a ferrugem
• Outros aços de liga :metais leves como cromo, níquel, titânio adicionados para
fortalecer outros metais sem adicionar peso
• Ferro fundido: ferro, carbono, silício; metal pesado e duro que é resistente ao
desgaste.
Os materiais metais não ferrosos são usados desde a Idade do Cobre, por volta de
5.000 a.C. Como os metais não ferrosos não contêm ferro, eles geralmente são mais
resistentes à corrosão do que os metais ferrosos. Alguns exemplos de metais não
ferrosos são alumínio, ligas de alumínio e cobre que são frequentemente usados em
aplicações industriais, como calhas, telhados, tubos e elétrica. Metais não ferrosos
também incluem latão, ouro, níquel, prata, estanho, chumbo e zinco. Outras propriedades
comuns de metais não ferrosos são não magnéticos, maleáveis e leves. Isso os torna
ideais para uso em aeronaves e outras aplicações.
16.2.1 Alumínio
como para grandes projetos como estádios e pontes. Geralmente é um dos primeiros
metais a ser escolhido por designers e arquitetos por sua resistência, durabilidade e
capacidade de gerenciamento e também por causa de sua capacidade de ser moldado
em muitas formas diferentes.
Fachada em alumínio
16.2.2 Aço
O aço é o metal preferido para muitos construtores, arquitetos e outros que trabalham
na indústria da construção. É sinônimo de força e permanece no cerne de qualquer
trabalho de construção onde a necessidade de robustez e durabilidade é fundamental.
Isso pode ser tão variado em programas de construção, como arranha-céus a casas,
pontes e estádios.
No entanto, embora seja usado principalmente por sua resistência, o aço também
adiciona uma qualidade estética aos projetos de construção. Também é adaptável
e sua força inerente permite flexibilidade de design em outras partes do edifício
ou infraestrutura. Também reciclável traz benefícios ambientais por ser facilmente
reciclável.
O aço carbono é uma liga valorizada na indústria da construção por sua dureza e
resistência. É normalmente usado para fazer vigas para estruturas estruturais, placas
para construção de rodovias e tubos retangulares para bases de reboques de quadros
soldados e pontes. É também um material de escolha para fazer vergalhões e seções
estruturais ocas. Feito pela mistura de carbono e ferro, o aço carbono é classificado
em uma escala de “leve” a “muito alto”, dependendo de quanto carbono está presente
no metal.
O aço inoxidável está entre um dos materiais de construção mais antigos conhecidos.
Foi usado há séculos para construir estruturas que ainda existem hoje, graças às
propriedades resistentes à corrosão e manchas do metal. Algumas das estruturas
arquitetônicas mais famosas, como o Chrysler Building na cidade de Nova York,
dependem do aço inoxidável para sua resistência, durabilidade e confiabilidade.
O aço inoxidável é uma liga de vários metais diferentes, cujas quantidades podem
ser ajustadas para criar diferentes graus de aço inoxidável com propriedades diferentes.
O grau mais comum é o 301, que é dúctil e facilmente soldável. Pode ser encontrado
em coberturas, aplicações estruturais, corrimãos e balaustradas, revestimentos
arquitetônicos, bem como em componentes de drenagem.
16.2.3 Cobre
Tubos de cobre, que vêm em dois tipos principais, são frequentemente usados para
construir tubos em edifícios. Os tubos rígidos de cobre são ideais para tubos de água
quente e fria em edifícios. O metal dúctil e maleável de cobre é resistente à corrosão
da água e do solo e também é reciclável. Tubos de cobre também são facilmente
soldados, formando ligações duradouras. Todas essas propriedades tornam esse
metal ideal para tubos e canos.
16.3 Ensaios
A construção de bitola leve combina da mesma forma que uma estrutura com
moldura de madeira, substituindo os pinos de madeira por pinos de aço e os pregos
por parafusos auto-roscantes. Prometendo maior resistência ao fogo, mofo e cupins,
o aço leve definitivamente triunfa sobre a madeira. A permissão deve ser mais fácil de
obter para estruturas de aço de calibre leve do que para edifícios soldados em campo.
Por ser um material reciclado, a estrutura de aço leve também é considerada um
material de construção ecológico. No entanto, a estrutura de aço leve tem desvantagens,
como consumir mais tempo do que construir com madeira. Todo o enquadramento
é medido, cortado com uma serra de aço e conectado com milhares de parafusos
auto-perfurantes.
Conclusão
CONCLUSÃO
Conforme foi visto, no decorrer deste livro, o Brasil possui uma gama de materiais
de construção, porém cada tipo deve ser aplicado correspondendo ao estipulado pelo
fabricante, necessidade da obra, levando em consideração o custo e benefício, e ainda
sempre correspondendo às especificações do fabricante. Erros tanto na escolha como
na execução do material podem gerar custos elevados e não planejados na obra.
Desta forma, o estudo dos materiais diligentes ajuda a evitar futuros trabalhos de
reparação e reparos dispendiosos. Ao revelar prontamente as questões relacionadas
à qualidade da construção no início do projeto, permite que a equipe de design tome
decisões informadas para o restante do cronograma do projeto.
Fica claro, importante desta disciplina, no qual foi estudado os diversos materiais
de construção, visto que as residências são compostas por pedras, tijolos, madeira
e concreto, sendo esses os materiais mais comuns utilizados hoje no Brasil. Foi
visto que o concreto armado é uma construção composta de aço e concreto, ajudou
na construção de grandes estruturadores. O aço, o alumínio, o vidro, os plásticos,
os azulejos, o gesso, as tintas e os vernizes melhoraram a qualidade dos edifícios.
Versões aprimoradas de muitos materiais de construção continuam aparecendo no
mercado regularmente. Um engenheiro civil deve fazer uso de todos esses materiais
criteriosamente.
ELEMENTOS COMPLEMENTARES
LIVRO
LIVRO
Apesar do exposto anteriormente, não se deve concluir que produzir um bom concreto
é difícil. O “mau concreto”, com frequência um material de consistência inadequada,
com falhas quando endurecido e massa não homogênea, é produzido simplesmente
pela mistura de cimento, agregados e água. De modo surpreendente, os ingredientes de
um bom concreto são exatamente os mesmos, sendo somente o know-how, amparado
pelo entendimento, o responsável por essa diferença.
LIVRO
LIVRO
REFERÊNCIAS
https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/7207/1/Cimento_P.pdf
Luís, AA; Souza, LED. Materiais de Construção. São Paulo: Grupo A, 2017. 9788595020092.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595020092/.
Acesso em: 2021 .