Casta de Malditos - SAPIENTIAM AUTEM NON VINCIT MALITIA
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Casta de malditos
Olavo de Carvalho
Há mais de dois séculos a casta dos intelectuais ativistas espalha terror e sofrimento por toda parte, sempre
sob a desculpa de conduzir a humanidade a um reino de justiça igualitária. Não há genocídio, não há
violência, não há brutalidade que não tenha por trás a criatividade incansável desses tagarelas iluminados,
cujo maior talento é o de jogar os demais grupos humanos uns contra os outros enquanto mantêm oculta sua
própria existência de agentes históricos principais, dirigentes máximos do processo e mandantes últimos de
todos os crimes.
O intelectual ativista distingue-se do filósofo, do erudito, do cientista, do escritor, embora possa atuar sob a
camuflagem de um ou vários desses papéis sociais, confundindo a platéia. A diferença é que, enquanto estes
se esforçam para tentar compreender e expressar a realidade, ele só se ocupa de condená-la e de tentar
transformá-la em outra coisa. O homem de estudos tem diante de si um mundo que já lhe parece complicado
demais para a sua pobre cabecinha. O intelectual ativista tem na cabeça inchada um projeto de mundo, o
plano integral de uma nova humanidade, que ele acha infinitamente superior a tudo quanto já existiu ou
existe neste universo desmasiado estreito para a sua grandiosa imaginação.
Como não se pode interferir numa coisa sem jamais pensar nela, o intelectual ativista às vezes estuda algo da
realidade, com o objetivo de alcançar prestígio num domínio especializado para depois poder falar com uma
tremenda autoridade científica sobre assuntos dos quais ele sabe pouco ou nada e dos quais na verdade não
quer saber coisa nenhuma. Voltaire ganhou fama como expositor da física de Newton, que ele havia estudado
com certa atenção, para depois posar de guru em todas as áreas da atividade humana nas quais sua erudição
era sofrível ou nula. Karl Marx estudou razoavelmente Epicuro e Demócrito para depois entrar na história
como reformador da filosofia de Hegel, da qual ele tinha conhecimentos muito limitados e uma compreensão
barbaramente deficiente. Richard Dawkins estudou genética e saiu dando palpites sobre religiões que ele
desconhece no todo e nos detalhes. Noam Chomski dedicou alguns anos aos estudos lingüísticos para depois
poder orientar a humanidade em questões de economia, guerra, política, direito e relações internacionais,
onde seus conhecimentos se limitam àquilo que qualquer um pode ler diariamente na mídia popular
esquerdista.
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A quota de atividade intelectual séria a que esses indivíduos se entregam durante a primeira parte da vida não
reflete seus interesses verdadeiros. É apenas uma fase temporária de conquista de credenciais que depois
serão usadas e abusadas fora da sua jurisdição. É por isso que eles se chamam intelectuais ativistas e não
intelectuais tout court . O objetivo de suas existências é o ativismo. A vida intelectual é somente um meio e
pretexto. Eles não querem compreender a realidade. Querem modificá-la, e não apenas em algum detalhe que
esteja ao seu alcance. Querem modificá-la no todo, de alto a baixo, corrigindo a natureza e Deus, que tiveram
o desplante de fazer as coisas como elas são sem consultar antes a sabedoria de Voltaire, Karl Marx e Richard
Dawkins.
Vejam o caso deste último. O fato de que todas as civilizações conhecidas tivessem alguma religião pode ser
facilmente explicado pela razão de que as religiões são universalmente necessárias para dar abertura a uma
dimensão da realidade que não poderia ser conhecida sem elas. Richard Dawkins prefere atribuir a existência
das religiões a um efeito residual da evolução das espécies, que não logrou produzir ao longo dos tempos
nenhuma criatura tão inteligente quanto Richard Dawkins e por isso deixou a humanidade à mercê de
crendices e superstições bárbaras.
Com o risco de afastar-me perigosamente do assunto principal deste artigo, não resisto a observar que a
simples redução da questão religiosa a uma matéria de “crença” ou “descrença” já é uma simplificação
intelectualista que jamais poderia ter-se produzido antes que um assunto tão complicado e exigente fosse
entregue ao arbítrio de palpiteiros ativistas que não têm a mínima condição de compreendê-lo.
Desde logo, a noção de “fé” só existe nas religiões do grupo abraâmico – judaísmo, cristianismo e islamismo.
Não se fala disso no budismo, no hinduísmo, no xintoísmo ou nas religiões cosmológicas do Egito, da
Babilônia, da Pérsia, etc. Um elemento tão limitado no tempo e no espaço não pode, com alguma
razoabilidade científica, ser apontado como o traço universal definidor das religiões em geral. Mesmo dentro
do estrito domínio cristão, a fé não significa “crença”, muito menos crença irracional, mas apenas confiança
numa presença divina cujas provas iniciais tendem a ser esquecidas na agitação e dispersão de uma vida
ilusória. A fé não é “crença”, é antes a fidelidade a uma recordação espiritual evanescente. O sujeito que não
sabe nem isso deveria ser autorizado a participar do debate religioso, na melhor das hipóteses, só como
ouvinte atento e mudo.
Em segundo lugar, o religioso não se distingue do materialista só na superfície intelectual das suas “crenças”,
mas na profundidade da sua vida interior, na sua percepção da realidade. O materialista identifica-se com o
seu corpo porque não tem capacidade de abstração suficiente para conceber sua pessoa como unidade
espiritual, como “tipo” cuja estrutura essencial antecedia como possibilidade sua existência temporal e
continuará inalterada como tal depois da morte. “ Tel qu’en lui-même enfin l’éternité le change ”, dizia
Mallarmé ante o túmulo de Edgar Allan Poe: a eternidade o transforma enfim naquilo que ele sempre foi.
Esse nível de percepção de si é inacessível ao indivíduo sensorialista, hipnotizado pelo fluxo das impressões
corporais. Para ele, o discurso espiritual não diz, nada, é vazio, porque trata de realidades que transcendem a
sua esfera de experiência. Ele só pode compreender esse discurso como seqüência de afirmativas sobre o
universo físico, as quais, não podendo ser testadas pelos meios da ciência de laboratório, só podem ser objeto
de “crença” ou “descrença”. Por trás da afetação de superioridade olímpica de um Dawkins ou de um Daniel
Dennett existe a consciência humilhante e dolorida de uma deficiência psíquica, de um handicap espiritual
deprimente. É por isso que seu “materialismo” não é só uma teoria, é uma atitude integral, carregada de ódio
às religiões e de uma vontade radical de eliminá-las da face da Terra. O sentimento de inferioridade e
exclusão que corrói as almas desses indivíduos é ainda mais intolerável do que aquele que poderia resultar de
qualquer discriminação meramente social ou cultural: o homem privado de acesso à dimensão divina da
existência sente-se em vida um condenado do inferno, sua alma é permanentemente acossada por uma inveja
espiritual insanável e sem descanso. Ele é, literalmente, um pobre diabo.
Não espanta que tantos materialistas – explícitos ou disfarçados – venham engrossar as fileiras dos
intelectuais ativistas e explorar o ressentimento dos excluídos sociais. Incitando estes últimos ao ódio e à
revolta contra uma condição social específica que pode ser acidental e passageira, eles buscam alívio para seu
próprio sentimento de exclusão, muito mais permanente, geral e insanável.
Também não é de estranhar que muitas vezes os intelectuais ativistas gostem de ostentar o título de
“malditos”, dando a este termo a acepção de meros excluídos da sociedade. Essa acepção é falsa, porque em
geral eles não são excluídos sociais de maneira alguma, são os queridinhos do sistema, paparicados e bem
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remunerados. Esse uso do termo é pura camuflagem irônica: eles sabem que são malditos num sentido muito
mais real e profundo. São malditos espiritualmente, excluídos da experiência do divino no mundo.
É claro que muitos crentes das religiões são, nesse sentido, tão materialistas quanto Dawkins ou Dennett:
estão privados da vivência espiritual e só podem assimilar o conteúdo da religião como “crença”, na
esperança de alcançar algum dia, ao menos na hora da morte, uma percepção mais consistente da realidade
divina. Só que nessa esperança existe mais sabedoria do que num desespero travestido de orgulhoso
desprezo. O puro “crente”, que tem apenas “crença” e ainda não a verdadeira “fé”, está no caminho da vida
espiritual. Mas aquele que pensa que toda fé é crença, esse é o mais ignorante de todos os ignorantes, que
discursa com ares de certeza tanto mais infalível quanto menos concebe a realidade de que fala.
Mas, voltando aos intelectuais ativistas, dois acontecimentos recentes ilustram da maneira mais enfática o
espírito que anima essas criaturas.
O primeiro, naturalmente, é a pressa indecente com que o prof. Roberto Mangabeira Unger aceitou um cargo
no governo que ele vinha insistentemente rotulando – aliás com razão — de “o mais corrupto da nossa
história”. Acrescentando à obscenidade o cinismo, o ex-professor de Harvard prontificou-se a retirar suas
críticas, atribuindo-as à ingenuidade de ter acreditado na mídia antipetista, sem nem mesmo lhe ocorrer que
alguém pudesse desejar saber por que o arrependimento de tê-las publicado só lhe veio depois do convite
para o ministério, nem um minuto antes.
O objetivo do intelectual ativista é sempre e invariavelmente o poder. Sua atividade intelectual é apenas um
instrumento ou um derivativo provisório, sem qualquer significado em si mesmo. Não li toda a obra do prof.
Unger, mas a parte que li não continha uma só página de análise da realidade: só a expressão obsessivamente
insistente de projetos, de utopias, de deveres que as pessoas deveriam cumprir se elas tivessem a felicidade
de ser o prof. Unger e se o mundo não fosse injusto ao ponto de ter feito desse profeta iluminado um simples
professor universitário e não uma reencarnação de Júlio César ou Gengis-Khan. O prof. Unger sempre
discursa na clave do “dever ser”, com profundo desinteresse pelo “ser”. Ante a oportunidade de exercer ainda
que uma migalha insignificante de poder no governo podre de um país falido, situado na extrema periferia do
mundo, ele não se fez de rogado como Jonas ante o chamamento divino. Mais que depressa, atirou ao lixo a
camuflagem de estudioso e mostrou o que é: um oportunista afoito, ávido de meios para “transformar o
mundo” à sua imagem e semelhança.
Mas, já que ele se arrependeu de suas próprias palavras, deu-me também a oportunidade de me arrepender
das minhas: qualquer coisa que eu tenha dito ou escrito em louvor do prof. Unger fica nula e sem efeito a
partir da sua nomeação. Os atos públicos de um filósofo são interpretações – às vezes radicais – que ele dá à
sua própria filosofia. Sócrates, enfrentando a morte com um sorriso, deu o melhor esclarecimento possível
sobre como se deveria interpretar sua teoria da vida eterna. Integrando o establishment que antes ele fingia
desprezar, o prof. Unger mostrou o que é sua filosofia: mero discurso de autopropaganda, trocável por
qualquer outro que sirva ao mesmo objetivo.
O outro acontecimento foi o discurso bombástico da professora de Literatura Inglesa, Nikki Giovanni, na
noite de vigília da Virginia Tech em homenagem às vítimas de Cho Seung-hui. “Nós somos a Virginia Tech!
Nós não seremos derrotados”, exclamava ela, adornando com uma retórica de triunfalismo retroativo o
vexame da inermidade de milhares ante um agressor solitário e sendo instantaneamente celebrada pela mídia
como uma espécie de antípoda do assassino sul-coreano, a encarnação da vida invencível da coletividade em
contraste com a morte de uns quantos indivíduos.
Nenhum outro orador seria melhor para essa farsa. Nikki Giovanni foi quem, nas suas aulas, deu sentido e
orientação prática à loucura de Cho Seng-hui, infundindo-lhe o ódio assassino aos protestantes, aos judeus e
aos brancos em geral. As duas peças de teatro, deformidades literárias medonhas nas quais o criminoso em
preparação anuncia ao mundo as intenções que lhe passavam pela alma, são um traslado quase literal de
poemas da sua professora, onde é explícito e enfático o apelo à matança dos “honkies” – o equivalente
branco do pejorativo “nigger”. Num deles, “ The True Import of Present Dialog, Black vs. White ” (“O
verdadeiro alcance do presente diálogo, negro versus branco”), ela não deixa por menos: “ We ain’t got to
prove we can die. We got to prove we can kill ” (“Não temos de provar que somos capazes de morrer. Temos
de provar que somos capazes de matar.”) E, num convite direto: “ Do you know how to draw blood? Can you
poison? Can you stab-a-Jew? Can you kill huh? ” (“Você sabe como arrancar sangue? Sabe envenenar? Sabe
esfaquear um judeu? Você sabe matar, hein?”). Mais adiante, ela sugere ao negro urinar numa cabeça loira e
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em seguida arrancá-la. Num outro poema, dedicado ao espirito das revoluções, ela propõe um kit especial
para crianças, com gasolina e instruções sobre como montar um coquetel Molotov. Seus ensaios estão
repletos de estereótipos racistas destinados a fomentar o ódio aos brancos. Mas talvez a melhor expressão da
mentalidade que ela transmite a seus alunos seja a tatuagem que ela traz no braço, “Thug life”, (“vida de
bandido”), em homenagem a Tupac Shakur, um delinqüente raper assassinado num tiroteio por outros rapers
em 1997.
A história de Nikki Giovanni, que jamais aparecerá na mídia brasileira, pode ser lida no artigo de Steve
Sailer, “Virginia Tech’s Professor of Hate” (“A professora de ódio na Virginia Tech”, publicado na revista de
David Horowitz, Front Page Magazine. Mas quem melhor a resumiu foi um dos leitores que enviaram
comentários ao blog de Sailer: “ Quantas vezes Cho Seng-hui ouviu na Virginia Tech as palavras ‘privilégio
branco’? ” Não dá para contar, mas, só no website da escola essa expressão aparece 33 vezes.
Enfie todo esse ódio na mente de um maluco e ele só não sairá matando gente se estiver dopado. E a própria
Nikki Giovanni sempre soube que Cho não era bom da cabeça. Mas que importa? Os intelectuais ativistas,
por definição, são sempre inocentes das conseqüências de seus atos e palavras. Se o prof. Unger disse tais ou
quais coisas contra o governo, a culpa é da mídia que o enganou, pobrezinho. Se Cho Seng-hui levou à
prática o ódio anti-branco que uma professora lhe inoculou, a culpa é dos próprios brancos, do sistema, do
capitalismo, do mundo mau – de todos, menos dela.
Essa crença do intelectual ativista na sua própria inocência e na culpa radical dos outros é uma herança direta
das heresias do fim da Idade Média, cuja continuidade nas ideologias revolucionárias modernas é hoje uma
realidade histórica bem provada.
Às vezes não é só convicção de inocência. É um sentimento de ser vítima no instante mesmo em que se
comete o crime. É uma inversão total da relação de atacante e atacado. Se querem um exemplo, vejam o
projeto de lei PLC 122/2006, que quer punir como crime toda crítica ao homossexualismo. A desculpa é
proteger uma comunidade discriminada, mas que comunidade é mais discriminada do que os cristãos, que
morrem aos milhares toda semana, nos países islâmicos e comunistas, e que nas democracias ocidentais são
cada vez mais privados do direito de expor sua fé em público? É contra eles que essa lei iníqua se volta
diretamente, numa ameaça tenebrosa aos seus direitos mais elementares – uma perseguição aberta e cínica
incomparavelmente mais temível do que qualquer risco que os homossexuais possam ter sofrido neste país ou
em qualquer outro. O que esse projeto consagra como lei é a inversão de nomes entre o perseguidor e o
perseguido, entre o opressor e o oprimido, fazendo o primeiro de coitadinho e o segundo de criminoso.
Se a história da origem das ideologias modernas fosse contada ao público, este reconheceria imediatamente,
nessa lei, nas declarações do prof. Unger ou no discurso da profa. Nikki Giovanni, a mesma velha pretensão
demencial dos cátaros e dos albigenses à pureza intocável, coroada pelo direito de condenar o universo.
Como ninguém conhece isso, a ordem dos tempos também fica invertida, as velhas reivindicações de
heresiarcas assassinos aparecem como o cume do progresso e das luzes, a objeção racional às suas pretensões
se torna “fanatismo” e “fundamentalismo opressor”.
***
(1) “A Traição dos Intelectuais”, de Julien Benda, trad. Paulo Neves, São Paulo, Editora Peixoto Neto, 2007.
É tradução de “ La Trahison des Clercs”, um clássico de 1927 em que o filósofo judeu, um dos homens mais
lúcidos que a França já produziu, denuncia a abdicação geral dos deveres da inteligência por parte de
intelectuais ávidos de poder. O editor Peixoto Neto foi meu aluno. Não o vejo há muitos anos, mas não é
errado um professor ter orgulho de seus ex-alunos quando estão fazendo um belo trabalho.
(2) “Le Socialisme des Intellectuels”, de Jan Waclav Makhaïski, trad. e ed. Alexandre Skirda, Les Éditions de
Paris, 2001. Makhaïski, autor polonês que escrevia em russo, foi militante esquerdista e conheceu bem os
meios revolucionários russos e internacionais no fim do século XIX. Das suas observações e experiências,
tirou as seguintes conclusões: (1) a classe revolucionária efetiva não eram os proletários, mas os intelectuais;
(2) eles não eliminariam o capitalismo, mas o modificariam até que ele começasse a trabalhar mais em
proveito deles do que dos capitalistas. Batata. Não deu outra.
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