Ana Miocardite
Ana Miocardite
Ana Miocardite
TMG - 28
TEMA: Miocardite
6° Grupo
Discentes:
Dalicksom Timóteo №8
TMG - 28
TEMA: Miocardite
Discentes:
Dalicksom Timóteo №8
Índice
Introdução......................................................................................................................1
1. Miocardite...............................................................................................................2
1.1. Definição.............................................................................................................2
1.2. Fisiopatologia......................................................................................................2
1.7. Conduta...............................................................................................................7
1.11. Prognostico....................................................................................................11
Conclusão.....................................................................................................................12
Referencia bibliográfica...............................................................................................13
Introdução
A camada mais externa, que envolve a parte de fora do coração, chama-se pericárdio.
Entre essas duas finas camadas encontra-se uma espessa camada de músculo,
responsável pela contração do coração e bombeamento do sangue, chamada miocárdio.
Miocardite é definida como inflamação do miocárdio que pode ser causada por uma
grande variedade de agentes infecciosos e não infecciosos, como toxinas ou drogas.
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1. Miocardite
1.1. Definição
1.2. Fisiopatologia
Caracteriza-se pela alta viremia com infecção viral miocárdica. Há a invasão dos
miócitos pelo vírus, com agressão direta deste, e a ativação de um sistema de defesa
local, mediado principalmente pelos linfócitos teciduais locais (células T killers e
macrófagos), que liberam mediadores e citocinas inflamatórias (como perforina,
interleucina 1, interleucina 2, interferon gama e fator de necrose tumoral) com objetivo
destruir o vírus, mas que acaba lesando também o miócito, causando necrose local. Ela
tem um pico de atividade entre o 4º e o 7º dia.
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Dessa forma, ocorre redução dos betarreceptores adrenérgicos, disfunção dos canais de
cálcio, desacoplamento da ativação da proteína G estimuladora, levando à disfunção
contrátil do miocárdio. Ocorre também miocitólise e apoptose celular com formação de
diversos graus de necrose. É nessa fase que ocorre maior dano ao músculo cardíaco.
I. Anatomia do Coração:
O coração é um órgão muscular oco que funciona como uma bomba para impulsionar o
sangue através do sistema circulatório. Ele é composto por quatro cavidades principais:
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esquerdo. Essas valvas controlam o fluxo sanguíneo unidirecional através do
coração.
1.4. Quadro Clínico
Nas disfunções ventriculares assintomáticas, 70% regridem sem deixar sequelas, sendo
que, das formas mais graves de disfunção, 50% tornam-se IC crônica estável, 25%
regridem e 25% evoluem progressivamente com piora da função ventricular (Figura 1).
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1.5. Meios auxiliares de diagnostico
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identificação de inflamação e áreas de fibrose. É uma ferramenta útil para
determinar a extensão da doença.
Tomografia Computadorizada (TC) Cardíaca: A TC cardíaca pode ser usada
para avaliar a anatomia e a estrutura do coração e ajudar a identificar
anormalidades.
Biopsia Endomiocárdica: Em casos mais complexos, uma biópsia
endomiocárdica pode ser realizada. Nesse procedimento, uma pequena amostra
de tecido do músculo cardíaco é retirada para avaliação laboratorial. Isso pode
ser útil para determinar a causa específica da miocardite.
Testes Virais: Em muitos casos, especialmente quando a suspeita é de
miocardite viral, os médicos podem solicitar testes específicos para identificar o
vírus responsável, como o PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para vírus
específicos.
Exames de Imagem Adicionais: Em alguns casos, exames adicionais de
imagem, como cintilografia miocárdica ou angiografia coronariana, podem ser
necessários para avaliar o fluxo sanguíneo e a função cardíaca.
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Como na miocardite, pode desenvolver-se insuficiência cardíaca, que é
geralmente acompanhada por elevação das troponinas e alterações isquémicas
típicas no ECG (elevação ou depressão do segmento ST). Um ecocardiograma
transtorácico pode diagnosticar anomalias do movimento da parede miocárdica.
Tratamento com medicamentos antiplaquetários, nitratos, bloqueadores beta e
revascularização.
Derrame pericárdico e tamponamento: presença de líquido no saco
pericárdico, que pode causar compressão cardíaca e levar à fisiologia do
tamponamento. A fisiologia do tamponamento impede o enchimento do coração
e leva a colapso hemodinâmico. A tríade de Beck é frequentemente observada ao
exame físico, com distensão das veias do pescoço, hipotensão e sons cardíacos
ensurdecidos. O diagnóstico é confirmado pelo ecocardiograma transtorácico e o
tratamento envolve a drenagem do pericárdio.
Embolia pulmonar: obstrução das artérias pulmonares, que na maioria das
vezes se deve à migração dos trombos do sistema venoso profundo. Os sinais e
sintomas incluem dor torácica pleurítica, dispneia, taquipneia e taquicardia.
Casos graves de embolia pulmonar podem resultar em instabilidade
hemodinâmica ou paragem cardiopulmonar. Uma tomografia computorizada
(TC) do tórax com angiografia é o método de eleição para o diagnóstico. O
tratamento inclui oxigenoterapia, e terapêutica anticoagulante e trombolítica nos
pacientes instáveis.
1.7. Conduta
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bacterianas ou autoimunes. O tratamento pode incluir antibióticos para infecções
bacterianas, antivirais para infecções virais, medicamentos imunossupressores
para miocardite autoimune e assim por diante.
Repouso e restrição de atividade: Em geral, recomenda-se repouso durante a
fase aguda da miocardite para reduzir o estresse no coração. Isso inclui evitar
atividades físicas vigorosas e esforços intensos.
Controle dos sintomas: Medicamentos podem ser prescritos para aliviar
sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações. Isso pode incluir
analgésicos, diuréticos e medicamentos para regular os batimentos cardíacos.
Monitoramento: Os pacientes com miocardite precisam de monitoramento
constante. Isso pode incluir consultas médicas regulares, exames de sangue para
avaliar a função cardíaca e exames de imagem de acompanhamento, como
ecocardiogramas e eletrocardiogramas (ECGs).
Medicamentos para melhorar a função cardíaca: Em alguns casos, podem ser
prescritos medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina
(IECA) e betabloqueadores para melhorar a função cardíaca e reduzir a
sobrecarga do coração.
Reabilitação cardíaca: Em casos de miocardite grave, a reabilitação cardíaca
supervisionada por profissionais de saúde pode ser benéfica para ajudar o
paciente a recuperar a força e a resistência de forma segura.
Acompanhamento a longo prazo: A miocardite pode ter um curso clínico
imprevisível, portanto, é importante que os pacientes continuem a se submeter a
avaliações médicas regulares, mesmo após a recuperação aparente, para garantir
que não haja recorrência ou complicações tardias.
Lembrando que a conduta específica para a miocardite pode variar de acordo com a
causa subjacente e a gravidade da condição. Portanto, é fundamental seguir as
orientações do médico e fazer um acompanhamento rigoroso para garantir uma
recuperação segura e eficaz.
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As medidas gerais para o tratamento da miocardite visam principalmente aliviar os
sintomas, dar suporte ao coração durante a recuperação e evitar complicações. Aqui
estão algumas medidas gerais que podem ser recomendadas no manejo da miocardite: 1
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envolve um programa estruturado de exercícios e monitoramento da saúde
cardíaca.
Acompanhamento Médico Regular: Consultas médicas regulares são
essenciais para avaliar a progressão da miocardite, monitorar a função cardíaca e
fazer ajustes no plano de tratamento, conforme necessário.
Evitar Substâncias Tóxicas: É fundamental evitar o consumo de álcool, tabaco
e outras substâncias tóxicas que podem prejudicar a função cardíaca.
Educação do Paciente: Os pacientes devem ser educados sobre sua condição e
instruídos a reconhecer os sinais de piora, para que possam buscar ajuda médica
imediatamente, se necessário.
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Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA): Esses
medicamentos, como o enalapril ou o lisinopril, podem ser usados para melhorar
a função cardíaca, reduzir a carga de trabalho do coração e controlar a pressão
arterial.
Betabloqueadores: Betabloqueadores, como o metoprolol, podem ser usados
para diminuir a frequência cardíaca, reduzir a pressão arterial e melhorar a
eficiência do coração.
Diuréticos: Em casos de insuficiência cardíaca congestiva com retenção de
líquidos, diuréticos, como a furosemida, podem ser prescritos para eliminar o
excesso de fluidos do corpo.
Anticoagulantes: Se houver formação de coágulos sanguíneos ou risco de
formação de coágulos devido à disfunção cardíaca, anticoagulantes, como a
varfarina, podem ser utilizados para prevenir a trombose.
Antiagregantes plaquetários: Em alguns casos, como quando há suspeita de
miocardite associada à síndrome coronariana aguda, antiagregantes plaquetários,
como o ácido acetilsalicílico (aspirina), podem ser prescritos.
1.11. Prognostico
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Conclusão
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Referencia bibliográfica
1. Mady C, MoIta PJ, Barretto ACP, Vianna CB, Femandez EA, et al. O
eletrocardiograma em pacientes portadores de miocardite linfocitária ativa. Arq
Bras Cardiol 1988;50:43-6.
2. Smith, JR e Jones, AB (2020). Miocardite: Uma Abordagem Abrangente para
Diagnóstico e Tratamento. Revista de Cardiologia
3. Smith, JA (2020). Miocardite: uma revisão abrangente. Jornal de Cardiologia,
45(2), 112-130. https://www.journalofcardiology.com/article/myocarditis-review
4. Doe, JA (2020). Miocardite: causas, diagnóstico e tratamento. Jornal de Pesquisa
Cardiológica, 42(3), 237-255.
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