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07 A Fornalha de Fogo Ardente

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A Fornalha de Fogo Ardente 1

A FORNALHA DE FOGO ARDENTE

I. TEXTO BÁSICO: Daniel 3

II. A IMAGEM DE OURO

A. O tamanho da imagem - v. 1.
A indicação de que o ouro era usado em grande quantidade nos
serviços prestados aos deuses babilônicos, nos é dada por Heródoto
numa inscrição de um templo da cidade de Babilônia:
"Há um segundo templo, no qual existe uma imagem assentada de
Zeus, toda de ouro. Diante da imagem adia-se uma grande mesa de ouro, e
o trono sobre o qual ela se assenta, e a base do trono, são também de ouro.
Os caldeus me contaram que todo o ouro pesava 800 talentos (mais do trinta
toneladas). Fora do templo encontram-se dois altares, um de ouro maciço. ...
No tempo de Ciro havia também neste templo a estátua de um homem, com
dezoito pés de altura, de ouro compacto. Eu mesmo não vi esta estátua,
mas estou relatando o que os caldeus me contaram a respeito." Heródoto,
Persian Wars, I. 138.

B. Localização da imagem - v. 1.

C. O objetivo de Nabucodonosor em fazer a estátua.


"O sonho da grande imagem, que abriu perante Nabucodonosor
acontecimentos que chegam ao fim do tempo, tinha-lhe sido dado para que
ele pudesse compreender a parte que lhe tocava desempenhar na história
do mundo, e a relação que seu reino teria com o reino do Céu. ... Durante
algum tempo Nabucodonosor sentiu-se influenciado pelo temor de Deus;
contudo o seu coração não ficou purificado da ambição mundana e do
desejo de exaltação. A prosperidade que acompanhou o seu reinado o
encheu de orgulho. Em dado tempo ele cessou de honrar a Deus, e retomou
seu culto idólatra com maior zelo e fanatismo.
A Fornalha de Fogo Ardente 2
As palavras: "Tu és a cabeça de ouro" (Dan. 2:38), tinham feito
profunda impressão no espírito do rei. Os sábios do seu reino, tirando
vantagem disto e do seu retorno à idolatria, propuseram-lhe que fizesse uma
imagem semelhante àquela vista em sonho, e a erguesse em lugar onde
todos pudessem contemplar a cabeça de ouro, que tinha sido interpretada
como representando o seu reino.
Lisonjeado com a aduladora sugestão, ele se determinou levá-la a
efeito, indo mesmo além. Em lugar de reproduzir a imagem como a tinha
visto, ele excederia o original. Sua imagem não seria desigual em valor da
cabeça aos pés, mas seria inteiramente de ouro, símbolo que representaria
Babilônia como um reino eterno, indestrutível, todo-poderoso, que haveria de
quebrar em pedaços todos os outros reinos, permanecendo para sempre." –
PR., pp. 503-504.

D. A presença dos chefes de Babilônia - vv. 2, 3.

III. A PROVA DA IMAGEM

A. Prostrar-se ou ser lançado na fornalha - vv. 5, 6.

B. Todos os povos prostrados - v. 7.


C. Três judeus acusados - vv. 8-12.

D. A ordem de Nabucodonosor aos judeus e o desafio a Deus


- vv. 13-15.

E. A resposta dos judeus - vv. 16-18


"O ato de se curvar ante a imagem fora compreendido por todos como
um ato de adoração. Tal homenagem eles só poderiam render a Deus. ...
Foram inúteis as ameaças do rei. Ele não logrou desviar os homens de sua
obediência ao Governador do Universo. A história de seus pais lhes ensinara
que a desobediência a Deus resulta em desonra, desastre e morte; e que o
temor do Senhor é o princípio da sabedoria, o fundamento de toda
verdadeira prosperidade." – PR., pp. 507-508.
A Fornalha de Fogo Ardente 3
IV. SALVOS DA FORNALHA DE FOGO ARDENTE
A. A ordem do irado rei - vv. 19, 20.
B. Lançados na fornalha - vv. 21-25.

C. O susto do rei - vv. 24, 25.


"Como sabia o rei pagão a que era semelhante o Filho de Deus? Os
cativos hebreus que ocupavam posição de confiança em Babilônia tinham
representado a verdade diante dele na vida e no caráter. Quando
perguntados pela razão de sua fé, tinham-na dado sem hesitação. Clara e
singelamente tinham apresentado os princípios da justiça, ensinando assim
aos que lhes estavam ao redor a respeito do Deus a quem adoravam. Eles
tinham falado de Cristo, o Redentor vindouro; e na aparência do quarto no
meio do fogo, o rei reconheceu o Filho de Deus." – PR., p. 509.
D. Os judeus saem da fornalha ilesos - vv. 26, 27.

V. A RÉPLICA DE NABUCODONOSOR

A. Louva o Deus dos judeus - v. 28.

B. Decreta a proibição da blasfêmia a Deus - v. 29.

"Era correto fazer o rei confissão pública, e procurar exaltar o Deus do


Céu sobre todos os outros deuses; mas procurar forçar seus súditos a igual
confissão de fé e mostrar semelhante reverência era exceder os seus
direitos como soberano temporal. Não tinha ele maior direito, civil ou moral,
de ameaçar os homens com a morte pela não adoração de Deus, do que
tinha para fazer o decreto votando às chamas todos os que recusassem
cultuar a imagem de ouro. Deus jamais compele o homem à obediência. A
todos deixa livres para que escolham a quem desejam servir." – PR., pp.
510-511.

C. A promoção dos judeus - v. 30.

VI. LIÇÕES PARA HOJE


A Fornalha de Fogo Ardente 4

A. Os poderes temporais são ordenados por Deus e os homens devem


prestar-lhes obediência – Rom. 13:1, 2; Jer. 25:5-8.
B. O homem tem deveres para com o homem, e também para com
Deus - Mat. 22:21.
C. A lealdade suprema do homem pertence a Deus – Êxo. 20:3-6;
Atos 4:19 , 20 5:29.
D. O povo de Deus será provado de modo especial nos últimos dias
1. Uma imagem será feita para exercer o poder da besta
- Apoc. 13:12-17.
2. A liberdade religiosa será restringida na América - 6 T., p. 18.
3. O sábado será o ponto especial de prova – 5 T., pp. 711, 712.
"A fim de assegurar popularidade e sua aprovação, os legisladores se
renderão aos reclamos de leis dominicais. Mas os que temem a Deus não
podem aceitar uma instituição que viole um preceito do Decálogo. Neste
campo se travará o último grande conflito na controvérsia entre a verdade e
o erro." – PR., p. 606.
4.Os membros serão provados individualmente - 5 T., p. 463.
5. No fim, um decreto de morte GC, p. 615, 622, 626, 631, 635; PR,
p. 512; PE, pp. 284,285.
6. Deus vai operar poderosamente em favor do Seu remanescente
fiel – 1 T., pp. 353, 354.
"Como nos dias de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, no período final
da história da Terra o Senhor operará poderosamente em favor dos que
ficarem firmes pelo direito. Aquele que andou com os hebreus valorosos na
fornalha ardente, estará com os Seus seguidores em qualquer lugar. Sua
constante presença confortará e sustentará. Em meio do tempo de angústia
- angústia como nunca houve desde que houve nação - Seus escolhidos
ficarão firmes. Satanás com todas as forças do mal não pode destruir o mais
fraco dos santos de Deus. Anjos magníficos em poder os protegerão, e em
favor deles Jeová Se revelará como "Deus dos deuses" (Dan. 2:47), capaz
de salvar perfeitamente os que nEle puseram a sua confiança." – PR., p.
513.
A Fornalha de Fogo Ardente 5
III. BIBLIOGRAFIA

Barnes, Albert, Notes on the Book of Daniel, pp, 170-199.


Boyle, W. R. A., The Inspiration of the Book of Daniel, pp. 69-80.
Haskell, Stephen N., The Story of Daniel the Prophet, pp. 43-56.
Montgomery, James A., A Critical and Exegetical Commentary on
the Book of Daniel, pp. 193-219.
Pusey, E. B., Daniel the Prophet, pp. 368-374.
Seiss, J. A., Voices from Babylon, pp. 96-115.
Smith, Uriah, Daniel and the Revelation, pp. 71-87.
White, Ellen G., Primeiros Escritos, pp. 282-284.
____________, Grande Conflito, O, pp. 603-635.
____________, Profetas e Reis, pp. 503-513.
____________, Testimonies to the Church, vol 5, pp. 711-718.
Wilson, Robert Dick, Studies in the Book of Daniel, pp. 296-318.
Young, E. J., The Prophecy of Daniel, pp. 83-96.

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