TREINAMENTO DE FORCA PARA OS IDOSOS - Artigo Elma - Finalizado
TREINAMENTO DE FORCA PARA OS IDOSOS - Artigo Elma - Finalizado
TREINAMENTO DE FORCA PARA OS IDOSOS - Artigo Elma - Finalizado
ABSTRACT
Aging is a process characterized by decreased physiological functions and all
physical abilities. Power and muscle strength are important components in the
process of preserving functional capacity and independence to perform activities of
daily living in the elderly, as aging process seems to reduce strength and muscle
power. The present academic work brings the theme and vision and reflection about
the benefits of strength training for the elderly, addressing both the characteristics
about these elderly people and explaining about the topics: aging, bodybuilding,
strength training, functional anatomy and finally reporting on the benefits of strength
training to improve the quality of life of the elderly. The objective of the present study
is to present the benefits and advantages of strength training for the elderly in order
to improve the quality of life.
RESUMO
O envelhecimento é um processo caracterizado pela diminuição das funções
fisiológicas e de todas as capacidades físicas. A potência e a força muscular são
componentes importante no processo de preservação da capacidade funcional e
independência para realizar as atividades da vida diária em idosos, já que processo
de envelhecimento parece reduzir a força e a potência muscular. O presente
trabalho acadêmico traz a temática e a visão e reflexão sobre os benefícios do
treinamento de força para idosos, abordando tanto as características sobre estes
idosos, como explicando acerca dos tópicos: envelhecimento, musculação,
treinamento de força, anatomia funcional e por fim relatando sobre os benefícios do
treinamento de força para melhorar a qualidade de vida do idoso. O objetivo do
presente estudo é apresentar os benefícios e vantagens do treinamento de força
para idosos visando uma melhora na qualidade de vida.
1
Professor graduado em Educação Física – UNOPAR e cursando Pós-Graduação em Fisiologia do
Exercício.
2
Professora graduada em Educação Física – UNOPAR e cursando Pós-Graduação em Fisiologia do
Exercício.
1
3 Professor Graduado em Educação Física – UEPA e cursando Pós-Graduação em Fisiologia do
Exercício.
INTRODUÇÃO
2
garante a sobrevivência e evolução da própria espécie. A terceira fase, o
envelhecimento é caracterizado pelo declínio da capacidade funcional.
Segundo afirma, DIAS et al, 2006 apud ESTORCK et al, 2010:
Para realização deste trabalho foi utilizado uma pesquisa bibliográfica através
de livros, artigos, sites e revistas que buscam a importância da pratica de exercícios
físicos para os idosos.
1. ENVELHECIMENTO
3
Essa classificação serve como referencial para observar o processo de
envelhecimento cronológico e principalmente o envelhecimento biológico.
O envelhecimento pode ser a soma de todas as alterações biológicas,
psicológicas e sociais que, chegando a uma idade adulta, ultrapassar a idade do
desempenho máximo, levando a uma diminuição gradual das capacidades de
adaptação e de desempenho psicofísico do indivíduo.
Corroborando com Fontes et al (2010) o envelhecimento da população traz
várias consequências ao ser humano como, a diminuição das funções cardíacas e
pulmonares, aumento da gordura corporal, diminuição da massa e da força muscular
dentre outras (ZAWADSKI, VAGETTI, 2007).
A figura 1 apresenta a mudanças cardiorrespiratórias associada ao processo
de envelhecimento.
2. MUSCULAÇÃO
3. TREINAMENTO DE FORÇA
5
Autores Series Repetições Intensidade Público
50 a 80 % Idosas
Ávila (2005) 2 8 a 13
1RM (67,53±3,92 anos)
7
- Autonomia de pensamentos – o que permite ao indivíduo julgar qualquer
situação.
A capacidade funcional é dimensionada em termos de habilidade e
independência para realizar determinadas atividades, sendo esta um dos grandes
componentes da saúde do idoso. (GUIMARÃES et al. 2004).
Para avaliar a capacidade funcional do idoso, os profissionais utilizam
ferramentas que auxiliam na identificação de possíveis perdas funcionais.
A autonomia pode ser definida em apenas um aspecto, um ângulo ou uma
perspectiva, a partir de um conceito holístico. Portanto, a autonomia está associada
ao declínio da habilidade para desempenhar as atividades da vida diária (ADV) e
com a gradual redução das funções musculares, podendo ser, conforme POSNER et
al (1995).
8
7. IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA
9
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
É o princípio que estabelece que cada pessoa é individualizada ou, que não
existem duas pessoas iguais. Fisicamente isso significa dizer que o mesmo
exercício, na mesma intensidade, na mesma duração, e na frequência semanal,
proporcionará diferentes efeitos.
Nesse sentido é possível extrair de um protocolo de treinamento já descrito ou
realizado apenas a ideia geral do procedimento é adequar às especialidades de
cada indivíduo.
PRINCÍPIOS DA SOBRECARGA
Estabelece que para adquirir uma boa aptidão física, o organismo precisa ser
submetido a esforços cada vez maiores. Isto é, para ganho de força, os músculos
precisam ser cada vez mais sobrecarregados.
O aumento da sobrecarga pode ser obtido através de diversos fatores como
por exemplo: frequência; volume e intensidade.
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE
É o princípio que determina que cada atividade física tenha suas próprias
características, suas próprias adaptações de acordo com o objetivo é seus estímulos
os quais o organismo é submetido.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
É o princípio que rege que a atividade física deve ser realizada continuamente
sem Interrupções, pois a interrupção de qualquer tipo de atividade leva o organismo
ao retorno da situação inicial.
PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE
10
9. VARIÁVEIS ESTRUTURAIS
12
De acordo com Skelton (1994), a perda da potência muscular ocorre de
maneira mais rápida que a perda de força muscular, portanto é de crucial
importância prescrever um treinamento de potência muscular para indivíduos idosos.
Conforme MATSUDO e MATSUDO (1993) e MARQUES (1996),
envelhecimento é marcado por um decréscimo das capacidades motoras, redução
da força, flexibilidade, velocidade e dos níveis de VO2 máximo, dificultando a
realização das atividades diárias e a manutenção de um estilo de vida saudável.
Ocorrem alterações fisiológicas durante o envelhecimento que podem diminuir a
capacidade funcional, comprometendo a saúde e qualidade de vida do idoso.
Essas alterações acontecem ao nível de sistema cardiovascular, no sistema
respiratório, no sistema nervoso central e periférico, onde a reação se torna mais
lente e a velocidade de condução nervosa declina e no sistema músculo-esquelético
pelo declínio da potência muscular, não só pelo avanço da idade, mas pela falta de
uso e diminuição da taxa metabólica basal.
Na grande maioria das vezes a perda ou diminuição das capacidades
funcionais está ligada a falta de estímulos, e não ao processo de envelhecimento.
No Brasil o treinamento de força é pouco usado pela população idosa, muita
gente acha que levantar peso vai levar a uma musculatura muito forte, ter uma
aparência de musculoso, mas não é bem assim que funciona, pois, o treinamento de
força pode ajudar muito um idoso trazendo muitos benefícios para melhorar as suas
necessidades no dia a dia fazendo com que ele execute suas atividades diárias com
muito mais vigor e saúde.
O treinamento de força pode trazer diversos benefícios para os idosos, no
próximo tópico será abordado vários exemplos de como esse treinamento pode
incluir uma melhora significativa na vida de um indivíduo idoso.
13
CONCLUSÃO
14
REFERENCIAS
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e Science in Sports e Exerc.; p. 687-701.
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15/01/2019 Às 20:53>
https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-ef/manipulacao-das-variaveis-do-
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<Acessado em 17/01/2019 as 19:45>
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/conhecendo-
os-principios-do-treinamento/65461 <Acessado em 24/01/2019 as 21:00>
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MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. Prescrição e benefícios da atividade física na
terceira idade. Revista Horizonte, São Paulo, n. 54, p. 221-228, 1993.
SKELTON DA, GREIG CA, DAVIES JM, YOUNG A. Strength, power and related
functional ability of healthy people aged 65–89 years. Age Aging 1994; 23:3717.
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TUBINO, Manoel José Gomes. Metodologia científica do treinamento desportivo.
3ª edição. São Paulo: Ibrasa, 1984.
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