Gabriela Weber

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 19

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO


CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Gabriela Weber

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS NA PREVENÇÃO DE


QUEDAS EM IDOSOS: REVISÃO SISTEMÁTICA

São Leopoldo/RS, 2022


Gabriela Weber

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS NA PREVENÇÃO DE


QUEDAS EM IDOSOS: REVISÃO SISTEMÁTICA

Artigo apresentado como requisito parcial para


obtenção do título de Bacharel em Educação
Física, pelo curso de Bacharelado em
Educação Física da Universidade do Vale do
Rio dos Sinos (UNISINOS).

Orientadora: Profa. Ms. Débora Rios Garcia

São Leopoldo/RS, 2022.


1

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS NA PREVENÇÃO DE


QUEDAS EM IDOSOS: REVISÃO SISTEMÁTICA

Gabriela Weber1

RESUMO

Com o avançar da idade, muitos são os fatores que constituem um desafio para que
idosos vivam de forma independente e com autonomia e, dentre eles, destacam-se
as quedas. Elas são consideradas uma das síndromes geriátricas mais
incapacitantes e preocupantes, pois um único evento pode ter repercussões no
âmbito social, econômico e de saúde. Este trabalho tem como objetivo identificar e
analisar o efeito do exercício físico na prevenção de quedas em idosos. Para a
realização deste estudo, foram efetuadas buscas na base de dados Scielo e Lilacs,
utilizando critérios de inclusão e exclusão, e por fim foram analisados artigos
originais de revistas científicas brasileiras conceituadas. Os idosos praticantes de
atividades físicas apresentaram resultados melhores em relação a ocorrência de
quedas se comparados aos não praticantes. Em conclusão, parece que estudos que
associaram componentes de força e/ou equilíbrio, mostraram-se mais efetivos em
reduzir e prevenir as quedas em idosos vivendo na comunidade.

Palavras-chave: Atividade física; Quedas; Idosos.

1 INTRODUÇÃO

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2017), a


população de idosos no Brasil saltou 18%, de 25,4 milhões em 2012, para mais de
30,2 milhões de pessoas em 2017. As mulheres são maioria expressiva nesse
grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3
milhões (44% do grupo). O aumento da população idosa representa um desafio para
toda a sociedade, especialmente para os profissionais da área da saúde, no sentido
de promover ações que contribuam com a melhoria da qualidade de vida desses
indivíduos.
Com o avançar da idade, muitos são os fatores que constituem um desafio
para que idosos vivam de forma independente e com autonomia e, dentre eles,
destacam-se as quedas. Elas são consideradas uma das síndromes geriátricas mais
incapacitantes e preocupantes, pois um único evento pode ter repercussões no
âmbito social, econômico e de saúde.

1Graduanda do curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade do Vale do Rio do Sinos


(UNISINOS). E-mail: gabyweber01@hotmail.com
2

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG, 2008) a


queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição
inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias
multifatoriais que compromete a estabilidade. A queda pode trazer várias
consequências para o idoso como lesões, fraturas, incapacidades funcionais, perda
da independência, institucionalização e até, mesmo, a morte. Os fatores de risco que
envolve quedas podem ser classificados como intrínsecos e extrínsecos. Fatores
intrínsecos estão associados à alterações fisiológicas do idoso, como: fraqueza
muscular, alteração da marcha, limitação funcional, instabilidade postural, entre
outros. Já os fatores extrínsecos relacionam-se ao ambiente no qual o idoso está
inserido, inclui perigos domésticos e do ambiente público: piso molhado, tapetes, má
iluminação (IAMPSE, 2014).
Para ajudar a prevenir quedas e melhorar a saúde, a Organização Mundial da
Saúde (OMS, 2020) recomenda que idosos devam adicionar atividades físicas que
enfatizem o equilíbrio e a coordenação, bem como o fortalecimento muscular.
Diante de todas as informações citadas acima, o objetivo deste estudo é
identificar e analisar o efeito do exercício físico na prevenção de quedas em idosos.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 ATIVIDADE FÍSICA

A OMS (2020) define atividade física como sendo qualquer movimento


corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia –
incluindo atividades físicas praticadas durante o trabalho, jogos, execução de tarefas
domésticas, viagens e atividades de lazer.
Conforme Guiselini (2006), a atividade física é caracterizada por qualquer tipo
de movimento corporal, causado por uma contração muscular. Caspersen (1985) diz
que Atividade Física consiste em todo tipo de movimentação corporal com gasto
energético, incluindo os exercícios físicos, esportes, atividades domésticas, dentre
outros.
Para Pitanga (2010) a atividade física pode ser representada por diversos
domínios, dentre eles: atividades físicas nos momentos de lazer, de deslocamento,
domésticas e atividades físicas no trabalho. Ainda, Matsudo (2001) afirma que as
3

atividades físicas são importantes para que se atinja o padrão desejado em certos
aspectos da qualidade de vida e autonomia funcional de idosos.
Considerando os conceitos sobre atividade física, há uma divisão possível de
ser realizada que define a atividade física em não estruturada e estruturada. Não
estruturadas são as atividades de rotina, como caminhar, andar de bicicleta, lavar e
passar roupa, fazer compras, entre outras. Enquanto a atividade física estruturada
seria todo exercício físico planejado, ou seja, um programa planejado de atividades
físicas (GUISELINI, 2006).
Ainda, segundo a OMS (2020) a atividade física regular é fundamental para
prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para
reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar
a memória e exercitar a saúde do cérebro. As novas diretrizes da OMS (2020)
recomendam que pessoas idosas (com 65 anos ou mais) são aconselhadas a
adicionar atividades que foquem no equilíbrio e coordenação, bem como no
fortalecimento muscular para ajudar a prevenir quedas e melhorar a saúde.

2.2 EXERCÍCIO FÍSICO

Exercício físico é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que


tem como principal objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes
da aptidão física (CASPERSEN et al.,1985).
Segundo a OMS (2020), o exercício físico é uma subcategoria da atividade
física e é planejada, estruturada, repetitiva e tem como objetivo melhorar ou manter
um ou mais componentes do condicionamento físico. Ou seja, todo exercício é uma
atividade física, mas nem toda atividade física é um exercício.
Os exercícios físicos melhoram consideravelmente a condição física do
indivíduo, os números de efeitos positivos para a saúde são grandes, no entanto é
fundamental programar a quantidade, frequência, intensidade dos exercícios que o
indivíduo realiza (PIERON, 2004). Ainda, a prática do exercício físico diminui em
grande escala a probabilidade de patologias, proporcionando melhor eficácia ao
metabolismo, melhora das funções cognitivas e do funcionamento orgânico em
geral, resultando em aptidão física e qualidade de vida (MACEDO et al., 2003).
O exercício físico, e mais precisamente programas de treinamento resistido
para pessoas idosas, é altamente recomendado para a prevenção de doenças
4

crônicas, a partir dos efeitos positivos sobre funcionalidade, morfologia corporal,


metabolismo e, consequentemente, aumento da autonomia, independência e
longevidade, com maior qualidade de vida (CREF, 2018).

2.3 QUEDAS EM IDOSOS

Segundo Lamb (2005) queda é definida como “um evento inesperado no qual
a pessoa vai ao chão ou a um nível inferior”. Para a SBGG (2008) a queda é o
deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, com
incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias
multifatoriais que compromete a estabilidade.
O avanço da idade traz uma diminuição da visão e da audição, perda de força
muscular e alterações nos movimentos, na postura e no equilíbrio, além da
dificuldade de adaptação a ambientes escuros após sair do claro. Tudo isso vai
acontecendo aos poucos, muitas vezes sem sequer ser notado pelos familiares ou
pelo próprio idoso. A fraqueza muscular, especialmente nas pernas, é um dos mais
importantes fatores de risco de queda. A prática regular de atividade física pode
reduzir ou retardar essas perdas (IAMPSE, 2014).
A maioria das quedas apresentada pelas pessoas idosas resulta de uma
interação complexa entre os fatores de risco, com comprometimento dos sistemas
envolvidos na manutenção do equilíbrio. A queda pode trazer várias consequências,
como lesões, fraturas, incapacidades funcionais, diminuição da autonomia e da
independência, institucionalização e até mesmo a morte. Embora caracterizem grave
problema de saúde pública, quedas em pessoas idosas podem ser prevenidas,
representando grandes possibilidades para os profissionais de saúde e também para
pesquisadores no sentido de elaborar e implementar intervenções na prevenção das
mesmas.
Segundo Chini et al. (2019) a queda envolve fatores de risco que podem ser
classificados em intrínsecos e extrínsecos. Esses podem ser classificados em quatro
dimensões: biológicos, socioeconômicos, comportamentais e ambientais. Os
biológicos abarcam características dos indivíduos que são pertinentes ao corpo
humano e algumas delas não são modificáveis, como por exemplo, sexo, idade e
etnia. Também estão associados às alterações fisiológicas e às condições próprias
das pessoas idosas, tais como fraqueza muscular, alteração da marcha,
5

instabilidade postural, alterações cognitivas, limitação funcional, déficit visual,


doenças crônicas e depressão. Fatores de risco comportamentais incluem o uso de
diversos medicamentos, uso de álcool, comportamento sedentário, medo de cair,
uso de calçados inadequados e, uso de dispositivos auxiliares de marcha. Os fatores
de risco socioeconômicos integram fatores como baixa renda, baixo nível de
escolaridade, condições inadequadas de moradia, interação social prejudicada e
acesso limitado à saúde. E, os fatores ambientais incluem perigos domésticos e do
ambiente público como superfícies escorregadias, tapetes, iluminação deficiente,
ausência de barras de apoio nos banheiros e corredores, via pública com
irregularidades e mal conservada.
Além disso, idosos são mais propensos a sofrerem quedas. De acordo com o
artigo de Abdala et al. (2017) estima-se que cerca de 30% dos idosos caem ao
menos uma vez ao ano. A queda é o mais sério e frequente acidente doméstico que
ocorre com idosos e a principal causa de morte acidental em pessoas acima de 65
anos e responsável por 70% das mortes acidentais em pessoas acima de 75 anos.
As quedas podem levar a diminuição da capacidade do idoso em realizar as
atividades instrumentais da vida diária, diminuindo a sua independência, autonomia
e qualidade de vida, além da morbidade, mortalidade, hospitalização, gastos com
serviços sociais e de saúde, e o desenvolvimento do medo de cair.

2.4 CONTRIBUIÇÕES DA PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADE FÍSICA NA


PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

A prática regular de atividade física proporciona ao idoso a possibilidade de


se levar uma vida sem limitações funcionais que comprometem sua alegria e
vontade de viver, seu bem-estar, a atividade física é capaz de prolongar a vida em
vários anos em melhores condições de saúde. Grande parte das evidências
epidemiológicas sustenta um efeito positivo de um estilo de vida ativo e o
envolvimento do idoso em programas de atividade física como forma de prevenir e
minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento.
Segundo Point Géis (2003), o corpo necessita ser lubrificado e estar em
movimento constante. Sustenta que a atividade física para o idoso está centrada em
quatro fatores motivadores: a prevenção, manutenção, reabilitação e recreação. O
6

autor afirma que a atividade física não é um anulamento do envelhecimento, mas


sim a prevenção de possíveis problemas que ocorrem nessa fase.
De acordo com Mazo (2004), a alimentação e a prática de atividade física
regular são aliadas essenciais para se ter um envelhecimento saudável e bem-
sucedido e que se o indivíduo realizar atividade física desde a sua infância, vai ter
um estilo de vida ativo e saudável, sendo que na velhice vai ter essas influências
visando uma melhor qualidade de vida e autonomia funcional.
Point Géis (2003) diz ser necessário que o idoso busque atividades
gratificantes que ocupem pelo menos parte do seu dia. Além de fazer como que ele
se sinta útil, ativo, a atividade física serve também de ponto de referência social, um
meio de integração com um número maior de pessoas, além dos benefícios físicos
que elas podem proporcionar.
Um estilo de vida ativo traz benefícios inquestionáveis à saúde com reflexo
positivo na preservação da autonomia e independência destes idosos uma vez que
contribui para o aumento do tônus muscular, para ganho de massa óssea,
diminuição dos níveis de pressão arterial, glicose e colesterol, normalização do peso
corporal e diminuição do stress, benefícios para todo o sistema cardiovascular, além
de aumentar a flexibilidade e o equilíbrio, importantes na prevenção de acidentes tão
comuns nesta faixa etária (JACOB FILHO, 2006).
Pessoas idosas (com 65 anos ou mais) são aconselhadas a adicionar
atividades que foquem no equilíbrio e coordenação, bem como no fortalecimento
muscular para ajudar a prevenir quedas e melhorar a saúde (OMS, 2020). Prevenir
quedas na pessoa idosa é estimular que a mesma permaneça vivendo com
independência e autonomia por mais tempo e, desta forma, tenha melhor qualidade
de vida (IAMPSE, 2014).
Em um dos estudos para essa revisão, de Abdala et al. (2017) foi concluído
que idosas praticantes de exercícios físicos demonstraram menores declínios nos
parâmetros espaço-temporais (velocidade, cadência, comprimento do passo e
tempo em duplo suporte) da marcha em comparação com idosas sedentárias. Ainda,
idosas ativas relataram menor prevalência de quedas e de medo de cair. Portanto, a
prática de exercícios físicos realizados de forma sistemática em programas de
educação física para idosos parece ser uma estratégia interessante para minimizar
os efeitos do processo de envelhecimento na marcha, no risco de quedas e no medo
de cair em mulheres idosas.
7

Em outro achado, Santos et al. (2013) enfatizam que a prática de exercícios


físicos ao longo da vida, que almejem a preservação da massa óssea, devem ser
incentivadas. Ressalta-se ainda que a avaliação constante da massa mineral óssea
em idosos com o avançar da idade carece de ser feita constantemente, pois essa
seria uma forma de trabalhar na prevenção das quedas, fator esse que tem alta
prevalência em idosos.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a realização deste estudo, inicialmente a busca dos artigos foi realizada
na base de dados Scielo. Para isso, foram selecionados artigos de abrangência
nacional com descritores na língua portuguesa. As buscas foram realizadas em
meados de agosto e início de setembro de 2021. As palavras- chaves escolhidas
foram: “atividade física” e “quedas”. Posteriormente foram incluídas na seleção de
busca a base de dados Lilacs, durante o mês de setembro.
Como critérios de inclusão foram priorizados artigos entre 2011 e 2021 (os
anos de 2020 e 2021 não constavam na base de dados Scielo para efetuar o filtro)
artigos originais, coleções brasileiras, estudos contendo idosos com 60 anos ou
mais, sem distinção de sexo e etnia, não institucionalizados, independentes, idosos
que não estivessem ativos pelo menos três meses, estudos destinados a avaliar a
modificação do número de quedas durante a intervenção, exercícios realizados em
grupo com um programa estruturado, praticantes ou não praticantes de atividade
física. Como critérios de exclusão foram descartados artigos de revisão, idade
inferior a 60 anos de idade, estudos realizados com grupos em condições especiais
de saúde, estudos que avaliaram apenas as modificações do medo em relação às
quedas, cartas aos editores, protocolos de estudo, comentários, dissertações, teses,
programas de intervenção com incentivo aos indivíduos realizarem exercícios em
casa, programas de intervenção associado à medicação. Dentre os artigos de 2011
a 2019 foram encontrados um total de 26 artigos, utilizando os critérios de inclusão e
exclusão, foi feita a triagem, leitura dos títulos e resumos para a seleção dos artigos,
nos quais, destes, seis foram descartados por não apresentarem algum dos critérios
estipulados para a revisão. Assim, 20 artigos originais publicados em revistas
científicas brasileiras conceituadas, no período mencionado acima foram
selecionados para o presente estudo.
8

No Periódico Lilacs foram encontrados 186 artigos com os descritores


“atividade física” e “quedas”, ao filtrar o período de 2011 a 2021, e o idioma em
português, estudos de prevalência, foram encontrados 30 artigos, dos quais 9 foram
descartados por não apresentarem os itens de inclusão adequados e 5 artigos
encontrados foram os mesmos já selecionados pela base Scielo, assim 16 artigos
originais, que apresentam os critérios de inclusão e exclusão foram escolhidos.
Para a análise dos dados foram selecionados 5 artigos da base de dados
Scielo e 5 do Periódico Lilacs, totalizando 10 artigos que constam no quadro de
sistematização.

4 RESULTADOS

De acordo com o quadro de sistematização abaixo, os idosos praticantes de


atividades físicas apresentaram resultados melhores em relação a ocorrência de
quedas se comparados aos não praticantes. Nos testes Timed Up and Go (TUG)
houve menor tempo de deslocamento nos idosos praticantes de atividade física,
consequentemente melhor mobilidade funcional se comparado aos sedentários.
Ainda, idosos fisicamente ativos demonstraram menor risco e menor prevalência de
quedas.

Quadro 1: Quadro de sistematização


(continua)
Tipo de
Autor (ano) Amostra estudo e Procedimento Resultados Conclusão
tempo

ABDALA et al. N=35 Estudo Caminharam Maior incidência Idosas ativas:


(2017) entre 60 e exploratório. sobre um e medo de Menores
75 anos. tapete (4,88 m) quedas nas declínios nos
Sexo Seis meses. com sensores mulheres parâmetros
feminino. de pressão. sedentárias. espaço-
temporais da
Responderam marcha em
ao questionário comparação
de Baecke, e com idosas
questionário de sedentárias.
quedas. -relataram
menor
prevalência de
quedas e de
medo de cair.
9

(continuação)

ALLENDORF N=114 > Estudo Questionário O grupo GTR Idosos


et al. (2016) 60 anos transversal. estruturado apresentou praticantes do
Sexo fechado, teste média menor no TR
feminino= Quatro de sentar e tempo de apresentaram
73 meses. levantar, teste deslocamento no desempenho
Sexo de TUG test em melhor no
masculino dinamometria relação ao GFA. TUG, o que
= 41 de força de está
preensão diretamente
manual, Escore relacionado
de Lawton, com a
Escala de Katz prevenção de
e TUG. quedas e
fraturas.

ANTERO- N=81 > Estudo Questionário Menor Idosos que


JACQUEMIN 65 anos transversal. perfil de desempenho sofreram
et al. (2012) Sexo atividade muscular quedas nos
feminino= Seis meses. humana. especificamente últimos seis
42 para a meses revelam
Sexo Dinamômetro articulação do menores
masculino isocinético. joelho de idosos valores de pico
= 39 caidores. de torque,
trabalho
proporcional ao
peso corporal e
potência média
em alta
velocidade
angular
(180°/s) para o
joelho quando
comparados
com idosos que
não caíram.

FERNANDES N=8 > 60 Estudo Avaliação da Diminuição no O programa de


et al. (2012) anos transversal. marcha, pelo tempo de exercícios
Sexo método de realização do físicos
feminino= Seis meses. marcação de teste TUG. direcionados
5 passarelas, e para a
Sexo equilíbrio, por prevenção de
masculino meio do TUGT. quedas
=3 melhorou o
desempenho
funcional de
idosos e alterou
positivamente
as variáveis da
marcha.

FERRIOLI et N=100 > Estudo TC6 Não houve O equilíbrio


al. (2011) 60 anos longitudional. Escala de diferença na postural,
Sexo Equilíbrio de pontuação da avaliado pela
feminino= Três anos. Berg (EEB); EEB e no EEB, não se
50 autorrelato número de alterou nos
Sexo IPAQ. quedas dos idosos
10

(continuação)
masculino idosos avaliados. independentes
= 50 e ativos no
período de três
anos. Nesse
mesmo
momento,
observou-se
uma redução
da distância
percorrida,
avaliada pelo
TC6.

FREITAS et al. N=77 > Estudo IPAQ. Foi No teste TUG A prática
(2013) 60 anos transversal e utilizada a verificou-se uma habitual de
Sexo descritivo. plataforma de tendência à boa atividade física
feminino. força para mobilidade mais elevada
Seis meses. avaliação funcional com o representa
estabilográfica, aumento da melhora na
Teste de Apoio prática habitual estabilidade
Unipodal (TAU) de atividade corporal
— equilíbrio física. quantificada
estático, e o pela
TUG, equilíbrio estilometria.
dinâmico.

GONÇALVES N= 156 > Estudo de Classificados Diferença Aptidão física


et al. (2016) 60 anos corte. em dois significativa em indicou
Sexo grupos: algumas das melhores
feminino= Nove meses. caidores (n=25) relações dos resultados,
138 e não caidores fatores tempo e destacando-se
Sexo (n=131). grupo. a capacidade
masculino Aplicou-se a força. Houve
= 18 bateria de diminuição da
avaliação de prevalência de
Rikli e Jones. quedas no
grupo caidores.

OLIVEIRA et N= 80 > Estudo Questionário Funcionalidade e Observa-se


al. (2021) 60 anos transversal. WHODAS 2.0, - a força muscular que, na
Sexo FES-I explicam 40% da população de
feminino= Seis meses. teste de variância nas idosos em
51 levantar e pontuações do questão, as
Sexo sentar na medo de quedas, medidas de
masculino cadeira, de autocuidado e funcionalidade
= 29 flexão de AVD e a força
antebraço, apresentaram muscular estão
além de associação associadas ao
caminhada de significante. risco de queda
2,44m e voltar e ao medo de
a sentar. cair.

SILVA et al. N= 50 > Estudo QuickScreen Diferenças Idosas com


(2011) 65 anos transversal “test”, tempo significativas níveis de
11

(conclusão)
Sexo observacional para realização entre os grupos atividade física
feminino. exploratório. do teste TUG, GI x GM, GI x moderadament
medo de cair e GA, sendo e ativa
Seis meses. autopercepção encontrada apresentam
de saúde. Foi diferença menor risco de
utilizado ainda, significativa entre quedas,
o questionário os grupos GM x comparado a
Perfil de GA apenas para idosas
Atividade o TUG. sedentárias.
Humana.

SILVA, et al. N= 51 > Estudo TUG, teste Os participantes Idosos


(2018) 60 anos transversal senta-levanta do GCam praticantes
Sexo observacional. FES-I obtiveram regulares de
feminino= questionário resultados caminhada
33 Seis meses. FANTASTICO melhores do que possuem
Sexo e qualidade de os indivíduos do melhor
masculino vida (SF-36). GSed tanto nos resultado em
= 18 testes clínicos relação à
como no estilo mobilidade
de vida. funcional,
habilidade de
levantar e
sentar, menos
medo de cair,
melhor estilo de
vida e alguns
domínios da
qualidade de
vida.

Fonte: Elaborado pela autora (2022).

5 DISCUSSÃO

O estudo analisou e identificou os efeitos da prática de exercícios físicos na


prevenção de quedas em idosos, e demonstrou melhores resultados em idosos
fisicamente ativos, onde a ocorrência de quedas era menor se comparados à idosos
que não estavam ativos a pelo menos três meses.
Nos artigos analisados de Allendorf et al. (2016) e Fernandes et al. (2012),
apresentaram resultados semelhantes no teste TUG, que avalia o equilíbrio, o risco
de quedas e a mobilidade funcional de idosos. O teste possui fácil aplicação e
quantifica o tempo que o sujeito gasta para se levantar de uma cadeira padronizada,
caminhar 3m em linha reta e retornar à cadeira, sentando-se novamente. Os
resultados do TUG permitem classificar os idosos em: independentes e com baixo
risco de quedas (tempo de teste menor que 10s), semi-independentes e com médio
risco de quedas (entre 10,1 e 20s), e pouco independentes e com alto risco de
12

quedas (maior que 20s). No estudo de Allendorf et al. (2016) idosos praticantes de
treinamento resistido apresentaram um melhor desempenho no tempo de realização
do TUG, o que está diretamente relacionado com a prevenção de quedas. O
aumento no comprimento do passo e na velocidade da marcha verificados no estudo
de Fernandes et al. (2012), onde os idosos durante a intervenção realizaram
exercícios multisensoriais (30 minutos): marcha, força, equilíbrio e propriocepção –
os exercícios foram realizados na forma de circuito aponta para uma melhoria do
equilíbrio do idoso, visto que após o programa de exercícios físicos observou-se
além de um aumento no comprimento do passo, uma tendência de aumento na
velocidade, o que caracteriza mais estabilidade durante a locomoção.
No presente estudo, Abdala et al. (2017), Freitas et al. (2013) e Silva et al.
(2011) tiveram em suas amostras somente idosos do sexo feminino. Os resultados
mostraram que idosas fisicamente ativas obtiveram melhores resultados e menor
risco de quedas se comparadas com idosas sedentárias.
Também foi evidenciado no atual estudo que, as medidas de funcionalidade e
a força muscular estão associadas ao risco de quedas, conforme estudo de Oliveira
(2021) que avaliou 80 idosos de ambos os sexos, com 60 anos ou mais,
frequentadores de Academia para a Terceira idade para investigar se o nível de
funcionalidade e a força muscular estão associados ao risco de queda e ao medo de
cair em idosos, no qual concluiu que quanto maior a força muscular, menor o risco
de queda dos idosos. Antero-Jacquemin et al. (2012) compararam a função
muscular isocinética de membros inferiores de idosos que não apresentaram quedas
(G1) e que apresentaram quedas (G2) nos últimos seis meses, e demonstrou menor
desempenho muscular especificamente para a articulação do joelho de G2. Ainda,
Gonçalves et al. (2017) analisaram a aptidão física de idosos caidores e não
caidores antes e após a participação em programa de exercício multicomponente,
onde verificou a redução de quedas. Aplicou-se a bateria de avaliação de Rikli e
Jones. Foi possível concluir que a aptidão física de idosos caidores e não caidores
indica melhores resultados com a participação em exercícios físicos, destacando-se
a capacidade força.
Ainda, Ferrioli et al. (2017) avaliaram a variação da capacidade aeróbica e do
equilíbrio postural em idosos independentes por um período de três anos. A
capacidade aeróbica dos voluntários foi avaliada por meio do Teste de Caminhada
de 6 minutos (TC6); o equilíbrio postural, por meio da Escala de Equilíbrio de Berg
13

(EEB); o número de quedas foi registrado por autorrelato e o nível de atividade


física, pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão longa). As
avaliações realizadas em 2008 foram comparadas às realizadas em 2005. Estudo
demonstrou que o equilíbrio postural, avaliado pela EEB, não se alterou nos idosos
independentes e ativos no período de três anos. Nesse mesmo momento, observou-
se uma redução da distância percorrida, avaliada pelo TC6.
Silva et al. (2018) compararam o medo de cair, a mobilidade funcional,
habilidade de levantar e sentar, estilo e qualidade de vida em indivíduos idosos
sedentários e praticantes de caminhada. Os resultados mostraram que indivíduos
que praticam caminhada regularmente apresentam melhor mobilidade funcional,
habilidade de levantar e sentar, menos medo de cair, melhor estilo de vida e
possuem também melhor qualidade de vida em alguns domínios.
Nas dez pesquisas analisadas, a prática da atividade física aparece como
fator que está diretamente associado à prevenção de quedas, o que vai de encontro
a presente revisão sistemática. O artigo de Antero-Jacquemin et al. (2012) se
diferencia dos demais estudos por focar nos membros inferiores, de joelho, tornozelo
e quadril de idosos caidores e não caidores.
Diante disso, os resultados obtidos nos estudos corroboram com a literatura
sobre a importância da prática de atividades físicas na prevenção de quedas em
idosos.

6 CONCLUSÃO

Os resultados sugerem que o exercício físico realizado numa frequência de


duas vezes semanais, com duração média de 90 minutos numa intensidade
moderada a vigorosa, incluindo a musculação, hidroginástica, e circuitos funcionais
tem uma grande influência na prevenção de quedas em idosos. Praticantes de
caminhada, com frequência de duas vezes semanais e duração de uma hora
obtiveram resultados significativos no equilíbrio dinâmico, na velocidade da marcha
e na diminuição de quedas.
Idosos com níveis adequados de prática habitual de atividade física possuem
uma boa estabilidade corporal, com consequente menor risco de quedas. Entende-
se a importância da prática de atividade física como um elemento fundamental na
prevenção da ocorrência de quedas em idosos, contribuindo para a preservação da
14

autonomia e capacidade funcional e consequentemente um envelhecimento


saudável.
Em resumo, parece que estudos que associaram componentes de força e/ou
equilíbrio, além de outras formas de intervenção, que tenham sido realizados, no
mínimo, duas vezes por semana e que tenham acompanhado os indivíduos, em
média, de 3 a 6 meses após a intervenção, mostraram-se mais efetivos em reduzir e
prevenir as quedas em idosos vivendo na comunidade. Sugere-se que sejam
desenvolvidos novos estudos visando a importância da prática de atividades físicas
na prevenção de quedas em idosos.
15

REFERÊNCIAS

ABDALA, R. P.; JUNIOR, C. R. B.; GOMES, M. M. Padrão de marcha, prevalência


de quedas e medo de cair em idosas ativas e sedentárias. Revista Brasileira de
Medicina do Esporte, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 26-30, jan/fev. 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbme/a/nFx5jGcWqBzZBFq4nTJcZwC/abstract/?lang=pt
Acesso em: 23 ago. 2021.

ALLENDORF, D. B.; SCHOPF, P. P.; GONÇALVES, B. C.; CLOSS, V. E.;


GOTTLIEB, M. G. V. Idosos praticantes de treinamento resistido apresentam melhor
mobilidade do que idosos fisicamente ativos não praticantes. Revista Brasileira
Ciência e Movimento, Taguatinga, v. 24, n. 1, p. 134-144, jan/mar. 2016. Disponível
em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-859734
Acesso em: 23 ago. 2021.

ANTERO-JACQUEMIN, J. S.; SANTOS, P.; GARCIA, P. A.; DIAS, R. C.; DIAS, J. M.


D. Comparação da função muscular isocinética dos membros inferiores entre idosos
caidores e não caidores. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 39-44,
mar. 2012. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/fp/a/g8qCks78XQH69PHxR4YvVNv/abstract/?lang=pt
Acesso em: 6 set. 2021.

CASPERSEN, C. J; POWELL, K.E, CHRISTERSON, G.M. Physical activity,


exercise and a physical fitness: Definitions and ditinctions for health- related
research public health reporte. V. 100, n.2, p. 126-131, 1985.

CHINI, L.T; PEREIRA, D.S; NUNES, A.A. Validação da Ferramenta de Rastreio de


Risco de quedas (FRRISque) em pessoas idosas que vivem na comunidade.
Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 2845-2858, ago.
2019. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/8MM9xTbBhbZXLTZxprvwYPr/abstract/?lang=pt
Acesso em: 6 set. 2021.

CREF4. Conselho Regional de Educação Física da 4a Região. Envelhecimento e


exercício. Coleção Exercício físico e saúde, v. 4. São Paulo: CREF4/SP, 2018.

FERNANDES, A. M. B. L.; FERREIRA, J. J. A.; STOLT, L. R. O.G.; BRITO, G. E. G.;


CLEMENTINO, A. C. C. R.; SOUZA, N. M. Efeitos da prática de exercício físico
sobre o desempenho da marcha e da mobilidade funcional em idosos. Revista
Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 25, n. 4, p. 821-830, out/dez. 2012.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/fm/a/PvRrfphxQZ4jczbFXqtZWTr/?lang=pt
Acesso em: 19 ago. 2021.

FERRIOLLI, E; LIMA, G.A; VILAÇA, K. H.C; LIMA, N. K. C; MORIGUTI, J.C. Estudo


longitudinal do equilíbrio postural e da capacidade aeróbica de idosos
independentes. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos- SP, v. 15, n. 4, p.
272-277, jul/ago. 2011. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbfis/a/H4Zq5Fsr8VXHYxMXCTQGFtG/?format=pdf&lang=pt
Acesso em: 25 ago. 2021.
16

FREITAS, E. R. F. S.; ROGÉRIO, F. R. P. G.; YAMACITA, C. M.; VARESCHI, M. L.:,


SILVA, R. A. Prática habitual de atividade física afeta o equilíbrio de idosas? Revista
Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 26, n. 4, p.813-821, set/dez. 2013.
Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-699900
Acesso em: 8 set. 2021.

GONÇALVES, A.K; GRIEBLER, E.M; POSSAMAI, V.D; COSTA R.R; MARTINS VF.
Idosos caidores e não caidores: programa de exercício multicomponente e
prevalência de quedas. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v.
16, n. 2, p. 187-193, jun. 2017. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-875767
Acesso em: 6 set. 2021.

GUISELINI, Mauro. Aptidão física, saúde e bem estar: fundamentos teóricos e


exercícios práticos. São Paulo: Phorte, 2006.

IAMPSE-INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO


ESTADUAL. Manual de prevenção de quedas. São Paulo: Comunicação
Corporativa, jul. 2014.

IBGE-INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Número de


idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017. Agência de
Notícias. 2017. Disponível em: https://www.agencia de noticias.
IBGE.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-
idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017
Acesso em: 22 set. 2021.

JACOB FILHO, W. Atividade física e envelhecimento saudável. Faculdade de


Medicina, Universidade de São Paulo. Revista Brasileira de Educação Física e
Esporte, São Paulo, v.20, p. 73-77, set. 2006.

LAMB S.E; JORSTAD-STEIN EC, HAUER K, BECKER C. Development of a


common outcome data set for fall injury prevention trials: the prevention of falls
network Europe consensus. Journal of the American Geriatrics Society, v. 53, n.
9, p. 1618-1622, 2005.

MACEDO, C. F. S. G. et al. Benefícios do exercício físico para a qualidade de vida.


Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. 19-27,
2003.

MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento e atividade física. Londrina: Midiograf, 2001.

MAZO, G. Z.; LOPES, M. A.; BENEDETTI, T. B. Atividade física e o idoso:


Concepção gerontológica. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2004.

OLIVEIRA, D.V; PIVETTA, N. R. S; YAMASHITA, F. C; NASCIMENTO, M. A;


SANTOS, N. Q; NASCIMENTO JÚNIOR, J. R. A; et al. Funcionalidade e força
muscular estão associadas ao risco e medo de quedas em idosos? Revista
Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v. 34, n. 1, p. 1-9, fev. 2021.
Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1152217
17

Acesso em: 6 set. 2021.

OMS- ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diretrizes da OMS para atividade


física e comportamento sedentário: num piscar de olhos. 2020. Disponível em:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/337001/9789240014886por.pdf
Acesso em: 28 ago. 2021.

PIERON, Maurice. Estilo de vida, prática de atividades físicas e esportivas,


qualidade de vida. Fitness e Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 10-
17, 2004.

PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, exercício


físico e saúde. 3ª ed. São Paulo: Phorte, 2010.

POINT GEIS, P. Atividade física e saúde na terceira idade: teoria e prática. Trad.
Magda Schwartzhaupt Chaves. Porto Alegre: Artmed, 5. ed., 2003.

SANTOS, V. R dos; CHRISTOFARO, D. G. D.; GOMES, I. C.; CODOGNO, J. S.;


SANTOS, L. L dos.; FREITAS JÚNIOR, I. F. Associação entre massa óssea e
capacidade funcional de idosos com 80 anos ou mais. Revista Brasileira de
Ortopedia, v. 48, n. 6, p. 512-518, nov/dez. 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbort/a/ZvvCsVnpsh7zjcF5Dh73sHn/abstract/?lang=pt
Acesso em: 23 ago. 2021.

SBGG- SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Quedas


em idosos: prevenção. Outubro, 2008.

SILVA, C; OLIVEIRA, N.C; ALFIERI, F.M. Mobilidade funcional, força, medo de cair,
estilo e qualidade de vida em idosos praticantes de caminhada. Revista Acta
Fisiátrica, São Paulo, v.25, n. 1, p. 22-26, mar. 2018. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-998483.
Acesso em: 6 set. 2021.

SILVA, E. C.; DUARTE, N. B.; ARANTES, P. M. M. Estudo da relação entre o nível


de atividade física e o risco de quedas em idosas. Revista Fisioterapia e Pesquisa,
São Paulo, v.18, n. 1, p. 23-30, mar. 2011. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/fp/a/T7t4CSXV9QczXFynyVmmMRq/?lang=pt
Acesso em: 19 ago. 2021.

Você também pode gostar